l IFE:
nº 1.463 - 10 de novembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel diz que lei para agências criará subordinação O diretor-geral
Aneel, José Mário Abdo, criticou ontem, em audiência pública no Senado,
pontos do projeto de lei do Governo que trata da forma de funcionamento
das agências reguladoras e de seu relacionamento com os ministérios. A
crítica mais forte foi para o contrato de gestão. "Vamos ter que chamar
(o MME) de chefe. Haverá uma subordinação", disse Abdo. De acordo com
ele, a subordinação aconteceria porque a liberação de verbas para as agências
estaria condicionada ao cumprimento de metas contratuais. Abdo lembrou
que a legislação que criou a Aneel já prevê o contrato de gestão, mas
que ele nunca foi implementado. Em sua apresentação, ele sugeriu a eliminação
do contrato de gestão e o fim da subordinação das agências aos órgãos
de defesa da concorrência. (Jornal do Commercio - 10.11.2004) 2 Aneel critica contingenciamento de recursos O diretor-geral
Aneel, José Mário Abdo, criticou ontem o contingenciamento de recursos
da agência. Em 2001, foram contingenciados 0,38% do orçamento. Em 2002,
24%. Em 2003, o corte foi de 50,57% e, para o orçamento de 2004, chegou
a 56,56%. De acordo com o deputado federal Leonardo Picciani (PMDB-RJ),
relator do projeto na Câmara, o texto será votado assim que a pauta for
liberada. Segundo ele, isso deve acontecer na semana que vem ou na seguinte.
Abdo pediu também o fim da obrigação em dar apoio técnico ao MME. Apesar
das críticas, o diretor-geral da Aneel disse que o texto do projeto já
havia melhorado em relação à idéia original do Governo. (Jornal do Commercio
- 10.11.2004) 3 Abradee envia propostas para cálculo de energia assegurada O cálculo
de Energia Assegurada (AE) foi objeto de propostas e sugestões enviadas
pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica. O foco
de interesse da entidade é o impacto da revisão sobre a hidrelétrica de
Itaipu Binacional - que, segundo projeções, terá uma redução no seu certificado
de EA. O diretor Técnico e Regulatório da Abradee, Fernando Maia, explica
que no caso de uma redução da energia, o custo do MWh para as distribuidoras
tende a aumentar. "Nossa proposta é no sentido de promover uma graduação
nas tarifas dos consumidores finais, como forma de compensar essa elevação
de custo da energia para as distribuidoras", afirma Maia. A associação
pleiteia ainda que o pagamento pela cota de Itaipu seja incidido também
nas contas de luz dos consumidores livres - atualmente, apenas os clientes
cativos, atendidos pelas distribuidoras, arcam com o custo. A Associação
Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica, que pela sua natureza
é envolvida diretamente no assunto, optou por não se manifestar sobre
a proposta lançada pelo governo. (Canal Energia - 09.11.2004) 4
Congresso Internacional da CIER discute Integração Energética Regional
A Aneel realizou alterações no edital do leilão de dois lotes de linhas de transmissão de energia a ser realizado no dia 18 de novembro. Entre as alterações está o novo valor da Receita Anual Permitida para os dois lotes ofertados (Colinas - Sobradinho, em 500 kV e Irapé - Araçuaí, em 230 kV). (Canal Energia - 09.11.2004) A Agência Goiana de Regulação lançou nesta terça-feira, 9 de novembro, a Cartilha dos Direitos e Deveres do Consumidor de Energia Elétrica. A agência pretende obter apoio de entidades como Ministério Público, delegacias e associações de Defesa do Consumidor para divulgar a cartilha. (Canal Energia - 09.11.2004) O Laboratório de Energia dos Ventos, da Universidade Federal Fluminense, receberá recursos da ordem de R$ 365 mil da Eletrobrás, para ampliação dos projetos da instituição que integram o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) desenvolvido pela Eletrobrás. (Elétrica - 09.11.2004) As atividades de supressão de vegetação foram paralisadas na área onde será formado o reservatório da hidrelétrica Barra Grande. Integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens tentaram paralisar os trabalhos de operários que executavam o desmatamento, resultando na morte de um trabalhador. (Canal Energia - 09.11.2004)
Empresas 1 CPFL diminui prejuízo e programa investimento A CPFL Energia
obteve prejuízo de R$ 5,9 milhões no terceiro trimestre, reduzindo as
perdas de R$ 63 milhões, registradas no mesmo período de 2003. Nos nove
primeiros meses deste ano, a empresa acumulou um lucro líquido de R$ 118,8
milhões, abaixo do prejuízo de R$ 389,9 milhões nos mesmos meses do ano
passado. O resultado obtido de julho a setembro foi afetado pela revisão
tarifária da subsidiária de distribuição CPFL Piratininga. A Aneel reduziu
o índice que havia sido autorizado em 2003 de 18,08% para 10,5%. Os efeitos
desse ajuste provocaram um impacto negativo de R$ 127 milhões sobre a
geração de caixa e de R$ 76 milhões sobre o lucro líquido. O resultado
operacional foi expressivamente maior de janeiro a setembro deste ano,
com uma variação de 81,4% com relação ao ano anterior. O lucro operacional
de janeiro a setembro foi de R$ 800,2 milhões, contra R$ 441,1 milhões
nos mesmos meses de 2003. O endividamento líquido foi de R$ 4,5 bilhões
no terceiro trimestre, a maior parte atrelada ao CDI (53%) e IGP (28%).
(Valor - 10.11.2004) 2 CPFL Geração registra lucro de R$ 14,16 milhões no terceiro trimestre de 2004 A CPFL Geração registrou lucro de R$ 14,16 milhões no terceiro trimestre do ano, contra lucro de R$ 22,6 milhões no mesmo período de 2003. O resultado operacional foi de R$ 14,25 milhões no terceiro trimestre, representando evolução em relação ao mesmo período de 2003, quando o valor foi negativo em R$ 25,39 milhões. De janeiro a setembro de 2004, o lucro ficou em R$ 52,31 milhões. Nos mesmo período de 2003, o prejuízo foi de R$ 2,75 milhões. Ainda nos primeiros nove meses de 2004, o resultado operacional chegou a R$ 59,51 milhões. Entre janeiro e setembro de 2003, o resultado foi negativo em R$ 50,58 milhões. (Canal Energia - 09.11.2004) 3 CPFL Brasil registra aumento de 60% do lucro entre janeiro e setembro O lucro
líquido da comercializadora CPFL Brasil entre janeiro e setembro teve
um crescimento de 69%, passando de R$ 45 milhões, em 2003, para R$ 76
milhões em 2004. O EBITDA aumentou em 80%, atingindo R$ 114 milhões em
nove meses. A boa atuação da comercializadora também refletiu no custo
da energia no período, que chegou a R$ 486 milhões, um aumento de 204%.
As vendas de energia cresceram 4,8%, passando de 25.387 GWh, em 2003,
para 26.557 GWh em 2004. (Canal Energia - 09.11.2004) 4
Piratininga registra lucro líquido de R$ 48,6 mi nos primeiros nove meses
de 2004 5 CPFL Energia anuncia investimentos A diretoria
da CPFL Energia anunciou investimentos de R$ 743 milhões em 2005 nas áreas
de distribuição e geração. A partir de 2006, porém, o volume de investimentos
previstos sofrerá uma redução a cada ano. Em 2006, segundo o cronograma
divulgado, o valor a ser investido será de R$ R$ 638 milhões. Em 2007,
serão aplicados R$ 509 milhões e, para 2008, o valor previsto é de R$
408 milhões. O dinheiro será destinado principalmente à construção das
hidrelétricas de Foz do Chapecó e Barra Grande, que estão em fase de licenciamento
ambiental. A usina de Monte Claro, já em construção, deverá operar em
dezembro. (Valor - 10.11.2004) 6 Oferta pública de ações da CPFL Energia totalizou R$ 820,9 mi A CPFL Energia
estreou na bolsa neste ano com uma oferta pública de ações concluída em
outubro, feita simultaneamente na Bovespa e na Bolsa de Nova York. A operação
totalizou R$ 820,9 milhões, dos quais R$ 684,7 foram integralizados ao
seu capital. (Valor - 10.11.2004) 7 Ampla registra lucro de R$ 18,7 mi no terceiro trimestre de 2004 A Ampla
(ex-Cerj) registrou lucro de R$ 18,677 milhões no terceiro trimestre do
ano. No mesmo período de 2003, o prejuízo foi de 78,71 milhões. O resultado
operacional no trimestre chegou a R$ 18,44 milhões - no mesmo período
do ano passado, o resultado foi negativo em R$ 77,43 milhões. A receita
líquida da empresa chegou a R$ 433,8 milhões no trimestre, contra valor
de R$ 359,56 milhões no mesmo período do ano passado. De janeiro a setembro
de 2004, o lucro acumulado chega a R$ 26,16 milhões, contra prejuízo de
R$ 84,59 no mesmo período de 2003. Já a receita líquida acumulada é de
R$ 1,33 bilhão. Em 2003 o valor foi de R$ 1,13 bilhão. (Canal Energia
- 09.11.2004) 8 RGE fecha terceiro trimestre com lucro de R$ 14,45 A RGE registrou, no terceiro trimestre do ano, lucro de R$ 14,45 milhões, contra prejuízo de R$ 16,11 milhões no mesmo período de 2003. O resultado operacional no trimestre chegou a R$ 28 milhões, contra resultado negativo de R$ 15,4 milhões no mesmo período do ano passado. A receita líquida da distribuidora no trimestre é de R$ 355,19 milhões, contra valor de R$ 312,46 milhões no mesmo período do ano passado. De janeiro a setembro de 2003, o lucro acumulado foi de R$ 24,21 milhões. O prejuízo, no mesmo período de 2004, foi de R$ 57,41 milhões. (Canal Energia - 09.11.2004) 9 VBC Energia registra prejuízo de R$ 59,2 mi entre janeiro e setembro de 2004 A VBC Energia fechou os nove primeiros meses de 2004 com um prejuízo líquido de R$ 59,2 milhões. No mesmo período de 2003, a companhia teve prejuízo de R$ 281 milhões (não-consolidado). Neste ano, o resultado operacional fechou em R$ 24,1 milhões. A empresa registrou R$ 306,1 milhões como despesa financeira líquida. Ainda entre janeiro e setembro, o resultado bruto alcançou R$ 577,3 milhões, enquanto a receita líquida chegou a R$ 2,473 bilhões. O patrimônio líquido foi de R$ 609 milhões. (Canal Energia - 09.11.2004) 10 Assembléia Legislativa do RJ vai à Justiça contra a Light A Comissão
de Defesa do Consumidor da Assembléia Legislativa do RJ (Alerj) entrou
na sexta-feira (05/10) com uma ação na 5 Vara Empresarial contra a Light,
pedindo que a concessionária pare de cobrar o consumo mínimo de 100 kWh
caso o cliente não tenha utilizado essa quantidade de energia. A Alerj
já tinha entrado com outra ação, em 21 de outubro, contra a Telemar, que
cobra um mínimo de cem pulsos, mesmo que estes não sejam usados. A Light
afirma que o faturamento de valores mínimos referentes ao custo de disponibilidade
do sistema cumpre o disposto no artigo 48 da resolução 456 da Aneel, que
estabelece a cobrança de 100 kWh em moeda corrente para unidades consumidoras
trifásicas, 50 kWh para unidades consumidoras bifásicas e 30 kWh para
unidades consumidoras monofásicas. A advogada argumenta na ação que não
se pode chamar de tarifa um valor mínimo obrigatório: "O que é de pagamento
obrigatório se chama taxa. E só é possível instituir um preço público
obrigatório através de lei. No caso das concessionárias, a cobrança é
instituída por resoluções, o que está errado". (O Globo - 10.11.2004)
11 Light terá que devolver aumento ilegal Depois de quase 20 anos, as indústrias vão conseguir receber de volta um aumento de tarifa cobrado ilegalmente em fevereiro de 1986, quando foi decretado o Plano Cruzado. A Sociedade de Defesa do Consumidor entrou com uma ação civil pública em 2000 contra a Light para que a concessionária devolva o que foi cobrado a mais. O processo, que já transitou em julgado e não tem mais recurso, irá agora para a Vara Empresarial para execução. Sérgio Guedes, primeiro-secretário da Sociedade de Defesa do Consumidor, afirma que várias ações individuais deste tipo já foram ganhas. "A Light recorreu a todas as instâncias, tentando procrastinar o máximo o resultado desta ação porque em 20 anos a ação prescreveria. O processo já foi ao Superior Tribunal de Justiça, que o remeteu ao Tribunal de Justiça", diz Guedes. (O Globo - 10.11.2004) 12 Itaipu implanta pregões eletrônicos binacionais para reduzir de custos Dólar alto
é sinônimo de bons resultados para Itaipu, que tem faturamento em moeda
americana e custos pagos em real ou guarani. O ano de 2004, por exemplo,
foi fechado quando um dólar valia mais de três reais. Como hoje ele vale
menos, medidas de redução de custos tornam-se ainda mais importantes.
O desafio de gastar menos tem sido encarado pela diretora financeira de
Itaipu, Gleisi Hoffmann, que está implantando um sistema para a realização
de pregões eletrônicos binacionais. A novidade será testada no dia 17.
As ofertas poderão ser feitas em real e guarani, que serão automaticamente
convertidas para o dólar. O software foi desenvolvido em parceria com
o Banco do Brasil. "É um sistema inédito no mundo", diz. (Valor - 10.11.2004)
A EMAE enviou
à BOVESPA o seguinte Fato Relevante: em atendimento às disposições da
Instrução CVM 358, de 3/1/2002, a Empresa Metropolitana de Águas e Energia
S.A. - Emae informou que seu Conselho de Administração, reunido em 8/11/2004,
aprovou a celebração de instrumento de reconhecimento e consolidação de
dívida do Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE no montante
de R$ 92.388.845,39, que serão pagos em 120 parcelas mensais, atualizadas
pelo IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo, divulgado pelo IBGE
e juros de 6% ao ano. (Jornal do Commercio - 10.11.2004) No pregão
do dia 09-11-2004, o IBOVESPA fechou a 23.215,87 pontos, representando
alta de 0,02% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 978,6 milhões.
As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,10%, fechando
a 6.376,10 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 52,4 milhões,
representando 5,35% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás
tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 42,69 ON e R$ 41,00
PNB, baixa de 0,37% e alta de 0,49%, respectivamente, em relação ao fechamento
do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 7,9 milhões
as ON e R$ 14,5 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem
o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 28% do volume monetário.
Na abertura do pregão do dia 10-11-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 43,00 as ações ON, alta de 0,73% em relação ao dia anterior e R$
41,30 as ações PNB, alta de 0,73% em relação ao dia anterior. (Economática
e Investshop - 10.11.2004) Cerca de
500 integrantes do MST invadiram na manhã de ontem a subestação da Chesf
em Delmiro Gouveia (AL). Os sem-terra reivindicam mais agilidade no processo
de assentamentos da região. (Folha de São Paulo - 09.11.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Abraget: Risco de faltar energia novamente é de 5% Atualmente,
o risco de faltar energia novamente é de 5%. Em um estudo a ser apresentado
pela Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget) no Encontro
Nacional dos Agentes do Setor Elétrico, entre os dias 16 e 18 de novembro,
no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, mostra que o índice poderia
cair drasticamente para 0,3%. A queda seria possível com o aumento da
participação da energia térmica na matriz elétrica, dos atuais 15% para
algo entre 23% e 33%. A conseqüente elevação na tarifa seria mínima diante
dos possíveis custos de um novo racionamento: 2,5% na conta do consumidor.
No entanto, como as condições hidrológicas estão boas, a análise sobre
o assunto está em segundo plano. (Elétrica - 09.11.2004) 2 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 38,2% acima da curva de aversão ao risco O subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresenta 61,17% de capacidade em seus reservatórios. O índice fica 38,2% acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 07 de novembro, houve queda de 0,06% no volume armazenado. O nível dos reservatórios das hidrelétricas Emborcação e Nova Ponte está em 69,24% e 73,2%, respectivamente. (Canal Energia - 09.11.2004) 3 Nível de armazenamento do submercado Sul chega a 87,8% O subsistema
Sul apresenta 87,8% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação
ao dia 07 de novembro, houve um leve aumento no índice de armazenamento
da região, de 0,01%. A hidrelétrica S. Santiago opera com capacidade de
100,1%. (Canal Energia - 09.11.2004) 4 Submercado Nordeste registra volume 45,2% acima da curva de aversão ao risco O índice
de armazenamento do submercado Nordeste está 61,7%. O volume fica 45,2%
acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação ao dia 07 de
novembro, houve queda de 0,3% no nível dos reservatórios. A hidrelétrica
de Sobradinho opera com 58,1% de capacidade. (Canal Energia - 09.11.2004)
5 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 34,3% O nível
dos reservatórios do subsistema Norte está em 34,3%, com queda de 0,3%
em relação ao dia 07 de novembro. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta
29,4% de volume armazenado. (Canal Energia - 09.11.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Gasoduto causa atrito diplomático às vésperas da visita de presidente chinês Às vésperas da chegada do presidente chinês, Hu Jintao, uma divisão interna no governo brasileiro provocou atrito diplomático entre os dois países e fez a China indicar que pode complicar a negociação de uma série de acordos bilaterais. O constrangimento envolve a definição de uma parceria com a Petrobras para viabilizar a construção do gasoduto Sudeste-Nordeste, investimento estimado em aproximadamente US$ 1 bilhão. O presidente da empresa, José Eduardo Dutra, acredita que os japoneses têm mais "expertise" no assunto e podem resultar numa parceria melhor. Dilma tem preferência pelos chineses. Negociadores garantem que a indefinição não atrapalhará o sucesso da visita, mas acendeu o sinal amarelo. Hoje à tarde, uma reunião entre representantes da estatal chinesa de petróleo Sinopec e a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, tentará contornar o mal-estar. (Valor - 10.11.2004) 2 Consumo de gás canalizado tem maior nível A Associação
Brasileira das Empresas de Gás Canalizado (Abegás) reportou um consumo
diário recorde em setembro. Segundo a associação, a média de consumo atingiu
40 milhões de metros cúbicos no mês, um acréscimo de 3,8% sobre agosto
e de 33% sobre setembro do ano passado. As vendas no ano atingiram 10
bilhões de metros cúbicos. (Folha de São Paulo - 10.11.2004)
Grandes Consumidores 1 Grandes consumidores já contabilizam ganhos com competição no SEE Os grandes
consumidores de energia já observam as vantagens da recente onda de competição
no setor. A disputa das elétricas por clientes forçou para baixo os preços
do insumo e trouxe maior flexibilidade nos contratos, agora feitos sob
medida para cada consumidor. A Braskem, por exemplo, já tornou suas duas
unidades no Rio Grande do Sul livres, ou seja, mudou de fornecedor de
energia. E conseguiu, nesta negociação, preços mais atrativos e um contrato
feito "sob medida" para as suas necessidades. Antes, a Braskem na região
era abastecida pela AES Sul e agora, pela Tractebel. O grupo Votorantim
é outro que desde o ano passado experimenta as vantagens da disputa das
elétricas pelos clientes de grande porte. O gerente de energia do grupo,
José Renato Izar, disse que pelo menos 20 das 50 unidades da Votorantim
espalhadas por todo país já optaram por mudança de fornecedor em busca
de melhores preços e serviços. (Valor - 10.11.2004) 2 CSN registra aumento de 242% no lucro líquido do 3º trimestre A CSN encerrou
o terceiro trimestre de 2004 com lucro líquido consolidado de R$ 694 milhões,
242% mais do que no mesmo período do ano passado. Nos nove primeiros meses
de 2004, o lucro líquido quase dobrou na comparação com janeiro a setembro
de 2003, ficando em R$ 1,45 bilhão, um crescimento de R$ 735 milhões.
Em todo o ano passado, o lucro líquido tinha ficado em R$ 1,03 bilhão,
R$ 420 milhões menos do que o registrado neste ano em apenas três trimestres.
O Ebitda (lucro bruto menos despesas de vendas, gerais e administrativas,
mais depreciação e exaustão) registrado no período foi de R$ 3,4 bilhões,
uma alta de R$ 1,1 bilhão, em relação aos primeiros nove meses de 2003.
O Ebitda registrado de janeiro a setembro de 2004 ultrapassa em R$ 372
milhões o registrado em todo o ano de 2003. No acumulado do ano, a margem
de Ebitda (em relação à receita líquida) é de 47%, um ponto percentual
maior que o registrado no mesmo período de 2003. (O Globo Online - 10.11.2004)
3 Usiminas fechará o capital da Cosipa A Usiminas
fechará o capital da Cosipa, sua controlada, pagando R$ 1,20 por ação
ordinária ou preferencial no mercado. O valor da OPA (oferta pública de
aquisição de ações) será atualizado pela Taxa Referencial (TR) mais juros
de 6% ao ano, a partir de ontem até a liqüidação da oferta. A operação
pode reforçar as apostas em fusão do grupo Usiminas com a Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN), operação sonhada pelo BNDES no plano de criar grande grupo
siderúrgico de capital majoritariamente nacional. A movimentação ocorre
em contexto no qual a atividade do aço encontra-se cada vez mais concentrada
após a criação da maior siderúrgica do mundo, no mês passado, pelo bilionário
indiano Lakshmi Mittal. (Jornal do Commercio - 10.11.2004)
Economia Brasileira 1 Governo aceita piso para setor privado na PPP O Ministério da Fazenda manifestou apoio à proposta de fixar um limite mínimo de 30% de capital próprio para a iniciativa privada investir nas Parcerias Público-Privadas. A definição de um limite era um dos principais pontos de atrito entre governo e senadores na tramitação do projeto que institui as parcerias. Com o avanço nas negociações, a expectativa é que o relatório das PPPs seja votado na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) na próxima terça-feira. O projeto seria submetido à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) em seguida, ficando pendente a votação no plenário do Senado. (Folha Online - 10.11.2004) 2 US$ 100 bi em exportações para 2005 A combinação de fatores que nos últimos dois anos ampliou as exportações brasileiras em 55% tende a não se repetir em 2005. Apesar de persistirem incertezas quanto ao cenário para o próximo ano, a tendência de desaceleração está implícita na meta de US$ 100 bilhões de exportações anunciada ontem pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. Considerada a meta de US$ 94 bilhões que deverá ser alcançada neste ano, o montante estipulado para o próximo ano representa um acréscimo de apenas 6,5%, percentual bem inferior ao crescimento de 30% que as exportações exibiram neste ano até outubro. O ministro tentará fortalecer a ação dos estados no esforço de maior inserção do país no comércio externo. Furlan citou as áreas de biotecnologia, automação bancária, tecnologia ligada a aviões, equipamentos hospitalares, material de transporte e de bens de capital como áreas de excelência a serem exploradas. (Gazeta Mercantil 10.11.2004) 3
Recordes no emprego e na renda 4 Produção industrial fica estável ante agosto, diz IBGE A produção
industrial brasileira em setembro ficou estável perante o patamar apresentado
em agosto, em termos dessazonalizados. O resultado interrompe a seqüência
de seis meses seguidos de elevação. Relativamente a igual mês de 2003,
porém, houve aumento de 7,6% na produção industrial. O indicador acumulado
nos nove primeiros meses mostra crescimento de 9% perante o patamar do
mesmo intervalo de 2003. Os dados foram divulgados há pouco pelo IBGE.
Nos 12 meses encerrados em setembro, a indústria acumula crescimento de
produção de 7,2%. (Valor Online - 10.11.2004) 5 Custo da cesta básica caiu em outubro em 15 de 16 capitais Os preços
dos produtos básicos voltaram a cair em outubro em 15 das 16 capitais
pesquisadas pelo Dieese. A única cidade que registrou aumento nos preços
da cesta básica foi Belo Horizonte. A alta foi de 1,63% e o valor ficou
em R$ 168,76. As maiores reduções de preços foram constatadas em Fortaleza
(-6,1%), Recife (-5,87%) e Salvador (-5,35%). No Rio de Janeiro, a queda
foi de 2,51% e o preço médio da cesta caiu para R$ 167,21. Este ano, os
produtos básicos encareceram 7,14% no Rio. Em São Paulo, que continua
a ter o segundo preço mais alto do país da cesta básica, a queda foi de
apenas 0,69% e o valor foi de R$ 169,23. No ano, o aumento dos preços
em São Paulo é de 8,98%. A cesta básica mais cara do Brasil continua a
ser a de Porto Alegre, que custou R$ 179,82 em outubro, apesar da queda
de 1,4% no mês. (O Globo Online - 11.10.2004) 6 IGP-M acelera para 0,33% na primeira prévia de novembro O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou inflação de 0,33% na primeira prévia de novembro. O indicador atinge alta de 11,05% no acumulado deste ano e de 11,73% em 12 meses. Em outubro, a primeira apuração do índice calculado pela FGV havia indicado alta de 0,05%. Na primeira parcial de outubro, o Índice de Preços ao Atacado (IPA), que representa 60% do índice geral, mostrou inflação de 0,31%. Na mesma medição em outubro, o IPA havia subido 0,04%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do indicador, atingiu alta de 0,15% na primeira prévia de novembro, contra deflação de 0,06% na primeira parcial de outubro. O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), representativo de 10% do IGP-M, ficou positivo em 0,93% (ante 0,43% da primeira medição de outubro). (Valor Online - 10.11.2004) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 EDP e Hidrocantábrico vão poupar 30 mi de euros por ano com integração Segundo
cálculos da Boston Consulting, a EDP e a Hidrocantábrico deverão poupar
30 milhões de euros ao ano com a sinergia das duas empresas, fruto de
políticas conjuntas de compras e serviços financeiros. Esta redução de
custos será efetiva nos primeiros exercícios após a integração e começará
a ser visível já em 2005, segundo as mesmas estimativas da consultora.
As principais poupanças vão derivar das compras conjuntas para novas centrais
de ciclo combinado, aerogeradores de parques de energia eólica, materiais
para adaptação de instalações já existentes, maior capacidade de compra
de matérias-primas - combustíveis, sobretudo - e à significativa redução
das despesas financeiras. A sinergia das duas empresas será efetivada
depois de fechada a operação através da qual a EDP passa a controlar 95,7%
do capital social da espanhola elétrica do Cantábrico e que deverá ser
consumada antes do final do ano. (Diário Econômico -10.11.2004)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica. "Comunicado relevante nº3 - Edital do Leilão nº002/2004 ANEEL" Brasília, ANEEL, 04 de novembro de 2004 Para ler
o comunicado na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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