l IFE:
nº 1.462 - 09 de novembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 BNDES realizou desembolsos de R$ 4,07 bi para o setor elétrico entre janeiro e outubro de 2004 O BNDES
desembolsou R$ 4,073 bilhões para o setor elétrico nos dez primeiros meses
do ano. O valor corresponde a 14% do montante total de R$ 29,856 bilhões
liberado este ano. Em relação ao mesmo período de 2003, o desembolso subiu
81%. O segmento de infra-estrutura contou com R$ 11,13 bilhões nos dez
primeiros meses de 2004, correspondendo a 37% do montante total. Segundo
o BNDES, a tendência de crescimento nas liberações vem se acentuando,
devendo alcançar maior ritmo nos dois meses finais do ano. O banco atribui
o crescimento, entre outros fatores, ao apoio ao setor de infra-estrutura,
agropecuária e indústria, com crescimento de 94%, 56% e 26%, respectivamente.
As cartas-consulta tiveram crescimento de 144% nos primeiros dez meses
do ano, chegando a R$ 84,1 bilhões em pedidos de financiamento. O volume
de enquadramentos e aprovações apresentaram crescimento de 95% e 3% até
outubro, totalizando respectivamente R$ 58,3 bilhões, e R$ 26,3 bilhões.
(Canal Energia - 08.11.2004) 2 Diretor-Geral da Aneel prestará contas da agência no Congresso Nacional O diretor-geral
da Aneel, José Mário Miranda Abdo, participa esta semana de audiências
públicas no Senado e na Câmara para apresentar as realizações da Aneel
durante seus sete anos de existência. "A autonomia das agências tem de
ser contrabalançada por formas adequadas de controle parlamentar. O Congresso
Nacional é o espaço democrático próprio para que a sociedade, por meio
de seus representantes, exerça esse controle sobre as agências reguladoras",
diz Abdo. No Senado, a prestação de contas será realizada nesta terça-feira,
dia 09 de novembro. Na Câmara, a audiência será realizada no dia 11 de
novembro. (Canal Energia - 08.11.2004) 3 MAE registra adimplência de 99,35% em liquidação das operações de setembro O MAE liquidou
na semana passada a comercialização de energia efetuada em setembro, com
um montante total contabilizado de R$ 71,98 milhões. Participaram das
operações 129 agentes, sendo 76 devedores e 53 credores. Os devedores
depositaram R$ 71,52 milhões em recursos, o que corresponde a uma adimplência
de 99,35%. Em 2004, os valores liquidados pelo MAE já alcançam R$ 910,8
milhões. A adimplência registrada no período é de 99,95%. A liquidação
da comercialização de energia efetuada em setembro foi, possivelmente,
a última operação realizada pelo MAE antes da aprovação do novo estatuto,
que instituirá, em seu lugar, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.
(Canal Energia - 08.11.2004) 4
Justiça suspende liminar que impedia construção de reservatório da hidrelétrica
de Barra Grande 5 Estudo para a definição do sistema de transmissão do rio Madeira levará dois anos Os estudos
para a definição do sistema de transmissão que permitirá o escoamento
da energia a ser produzida pelas usinas do rio Madeira levarão entre um
e dois anos para serem concluídos, disse ontem o diretor de Operações
de Furnas, Fábio Resende. As linhas de transmissão deverão ter mais de
3 mil quilômetros de extensão, segundo o executivo. Segundo informações
da Eletrobrás, o complexo hidrelétrico do rio Madeira, constituído pelas
usinas Jirau e Santo Antônio, proporcionará cerca de 7 mil MW de capacidade
instalada ao sistema elétrico brasileiro. Os estudos de viabilidade técnica
das usinas, cujo custo de construção está estimado em US$ 4,5 bilhões,
deverão estar concluídos até dezembro próximo. A expectativa da Eletrobrás
é a de que os estudos de impacto ambiental do empreendimento sejam entregues
em março do próximo ano. (Jornal do Commercio - 09.11.2004) 6 FINEP investirá em projetos de substituição competitiva de importações em energia Os setores
de energia, petróleo e gás do Brasil importam hoje diversos equipamentos,
produtos e serviços. Para substituir essas importações de forma competitiva,
a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) irá investir R$ 9,7 milhões
em 25 projetos selecionados por meio de Chamada Pública. Do total de recursos,
R$ 5,9 milhões são provenientes do Fundo Setorial de Petróleo e Gás Natural
(CT-Petro) e R$ 3,8 milhões do Fundo Setorial de Energia (CT-Energ). "A
Petrobras, representando o setor de petróleo e gás, e a Eletrobrás, representando
o elétrico, indicaram os itens que atualmente são adquiridos no exterior
e que poderiam ser produzidos no País. A Chamada Pública foi elaborada
a partir dessa lista", explica Rogério Medeiros, secretário técnico de
petróleo e gás da FINEP. "Outro objetivo a ser alcançado pelos projetos
é a capacitação de fornecedores nacionais", acrescenta. (Elétrica - 08.11.2004)
7 Assembléia Legislativa do RJ vota veto ao projeto de lei que regulamenta a compra da energia A Alerj vota nesta quarta-feira (10/11) o veto total da governadora Rosinha ao projeto de lei que regulamenta a compra da energia elétrica que é distribuída à população fluminense pelas empresas concessionárias desse serviço público. De autoria do presidente da Casa, deputado Jorge Picciani (PMDB), o texto determina que a totalidade do produto comercializado pelas empresas seja adquirida em processo licitatório anual. Vence quem oferecer o menor preço. O objetivo da lei é evitar operações entre as concessionárias que resultem em reajustes de tarifas abusivos para a população. (Elétrica - 09.11.2004) 8
Curtas O projeto de lei do deputado federal Celso Russomanno (PP-SP), que garante aos empregados do setor elétrico um seguro obrigatório contra acidentes pessoais, está em tramitação na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. (Canal Energia - 09.11.2004)
Empresas 1 Furnas confirma participação em leilão de energia do dia 7 de dezembro O diretor
de Produção e Comercialização de Energia Elétrica de Furnas, Fábio Machado
Resende, disse nesta segunda-feira que a geradora participará "com certeza"
do leilão de energia marcado para o dia 7 de dezembro. As geradoras interessadas
devem entregar os documentos de pré-qualificação entre quarta e sexta-feira
para participarem do leilão, que deve movimentar um total de 55 mil MW
de energia existente. "[Furnas] tem que participar. Eu acredito que todas
as geradoras vão participar", afirmou. O executivo também diz que os leilões
de energia ocorridos nos últimos meses não resultaram em ganhos de receita
significativos. "Nós vamos participar e tentar vender o máximo de energia
possível", disse ele. (Elétrica - 08.11.2004) 2 Cesp, Furnas, Tractebel e Eletronorte são os primeiros vencedores do leilão da Comerc Cesp, Furnas, Tractebel e Eletronorte são os primeiros vencedores do leilão de energia no mercado livre feito pela Comerc. Na operação, Cecrisa, Coteminas, Danone, Dixie Toga, Eliane, Grupo Orsa, Hospital Sírio Libanês, Karibê, Kenko, Kimberly-Clarck, Klabin, Norfil, Paramount, Santista, Serra Grande, Tigre, Sadia, Maringá Ferroligas, Cadbury Adams e Tetra Pak se propuseram a comprar 292 MW de energia. (Folha de São Paulo - 09.11.2004) 3 Receita da Cataguazes-Leopoldina atinge R$1.182 milhões em 9 meses A receita
operacional bruta consolidada da Cataguazes-Leopoldina atingiu R$1.182
milhões nos primeiros nove meses de 2004, significando um aumento de 28%
em relação à do mesmo período de 2003. As vendas consolidadas totalizaram
4.875 GWh, o que representa um avanço de 7,3%. Entretanto, considerando
somente o mercado próprio, as vendas totais mostraram uma redução de 2,3%
(2,8% na área da controladora CFLCL) no mesmo período, devido a perdas
de consumidores livres, dos quais estão sendo cobrados os encargos de
uso do sistema de distribuição, o que ameniza substancialmente as perdas
financeiras decorrentes da redução das vendas de energia. Vale ressaltar
que considerando no balanço energético da CFLCL a energia demandada no
mercado próprio pelos referidos consumidores livres, o consumo consolidado
de energia elétrica nas áreas de concessão das empresas do Sistema Cataguazes-Leopoldina
passa a refletir um aumento de 4,5% em nove meses de 2004 vis-à-vis a
demanda registrada no mesmo período de 2003. (NUCA-IE-UFRJ - 09.11.2004)
4
PCH do Sistema Cataguazes-Leopoldina está em fase de conclusão 5 Brascan avalia de forma negativa o índice de reajuste da Light O banco
Brascan avaliou de forma negativa o índice de reajuste da Light autorizado
pela Aneel. A estimativa do banco era para um reajuste de 17%, quando
o autorizado foi de 13,51%. A diferença foi atribuída à base de remuneração
da concessionária que foi modificada pela Aneel. De acordo com as projeções
da instituição, a diferença de 3,49% entre o índice de reajuste estimado
e o autorizado pela Aneel trouxe uma redução em 2,33% na previsão do EBITDA
de 2004 e em 2,71% para o de 2005. Quanto ao lucro líquido, a diferença
impacta numa redução de 10,2% em relação ao valor inicialmente projetado
pelo banco para 2004 e de 6,37% para o estimado em 2005. (Canal Energia
- 08.11.2004) 6 Triunfo confirma venda de participação na Elejor para a Copel A Triunfo
Participações e Investimentos confirmou, através de fato relevante, a
venda da totalidade da sua participação acionária (30%) detida nas Centrais
Elétricas do Rio Jordão (Elejor) para a Copel. A operação comercial foi
aprovada pela Assembléia Legislativa do Paraná e pelo Conselho Administrativo
de Defesa Econômica neste segundo semestre. A Copel passa a deter 70%
do controle da Elejor. (Canal Energia - 08.11.2004) 7 CEEE e Eletrosul vão construir subestação no RS A Eletrosul
e CEEE investirão R$ 190 milhões na construção de uma nova subestação
de energia na cidade de Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul. Do montante
total serão R$ 150 milhões da Eletrosul e R$ 40 milhões da CEEE. A licença
ambiental para a construção deve ser liberada até dezembro. A previsão
é que as obras comecem em janeiro de 2005. A Eletrosul acredita que a
subestação estará pronta para a operação até o fim de 2006. (Canal Energia
- 09.11.2004) 8 Celtins informa operação de subestação Palmas IV A Celtins informou que está em operação desde setembro a subestação Palmas IV. O investimento foi de cerca de R$ 3,2 milhões. A nova unidade permitirá encurtar a distância para atender os consumidores, reduzindo a resistência dos cabos e evitando perdas de energia. A estimativa é de uma economia de 198,8 MWh. A companhia informou que em caso de desligamento de Palmas II, Palmas IV pode atender a outras regiões da cidade. (Canal Energia - 09.11.2004) No pregão do dia 08-11-2004, o IBOVESPA fechou a 23.211,89 pontos, representando baixa de 1,40% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 910,7 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,15%, fechando a 6.370,03 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 75,4 milhões, representando 8,29% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 42,85 ON e R$ 40,80 PNB, baixa de 4,14% e 2,86%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 4,9 milhões as ON e R$ 21,2 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 28% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 09-11-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 43,50 as ações ON, alta de 1,52% em relação ao dia anterior e R$ 41,29 as ações PNB, alta de 1,20% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 09.11.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS atualiza curvas de aversão ao risco de subsistemas As curvas
de aversão ao risco de racionamento para os subsistemas Nordeste, Norte,
Sudeste/Centro-Oeste e Sul foram atualizadas pelo ONS. Os novos valores
são válidos para o período de outubro deste ano até setembro de 2006 e
foram autorizados pela Aneel. Nas notas técnicas elaboradas pelo ONS,
ficam mantidos os níveis mínimos de 10% para as regiões Sudeste/Centro-Oeste
e Nordeste, 15% para a região Sul e 20% para a região Norte (Tucuruí),
vigentes no biênio anterior. Os critérios utilizados na elaboração das
curvas também foram mantidos. (Canal Energia - 08.11.2004) 2 Manaus descarta crise no fornecimento em janeiro O diretor-executivo da Manaus Energia, distribuidora que fornece energia elétrica para o sistema isolado que abastece a capital do Amazonas e região, Willamy Moreira Frota, afirmou que a empresa está estudando todas as possibilidades para garantir o abastecimento após o dia 15 de janeiro, quando vence o contrato com a geradora térmica El Paso Amazonas, responsável pelo fornecimento de 230 MW médios. A Manaus Energia iniciou em março deste ano uma licitação para contratar 525 MW médios por 20 anos com valor estimado em R$ 10 bilhões, mas o processo foi suspenso na Justiça por conta de denúncias de danos ao meio ambiente. Segundo Frota, a decisão da estratégia para garantir o fornecimento de energia depois do vencimento do contrato com a El Paso será tomada em conjunto pela distribuidora, a estatal Eletronorte, que controla a Manaus Energia, e a Eletrobrás. "Estamos estudando todas as possibilidades e o fornecimento de energia será assegurado", afirma o diretor-executivo. (Gazeta Mercantil - 09.11.2004) 3 Subestação de Panambi (RS) vai ser reforçada para garantir fornecimento de energia durante o verão A subestação
da Hidroelétrica Panambi (RS) receberá um reforço de carga para garantir
o abastecimento de energia durante o verão 2004/2005. O apoio virá da
CEEE, que vai deslocar um transformador de 25 MVA para o município, duplicando
a carga atual da subestação, que hoje é de 12,5 MWA. O equipamento será
utilizado somente em casos de emergência. Como solução definitiva para
o problema, a CEEE irá ampliar a subestação de Panambi. As obras começarão
assim que a licitação for concluída. A previsão de término da ampliação
é de oito a nove meses. (Canal Energia - 08.11.2004) 4 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 34,6% Os reservatórios
do subsistema Norte apresentam 34,6% de volume armazenado. Em relação
ao dia 06 de novembro, houve queda de 0,3% no índice de armazenamento.
A capacidade da hidrelétrica de Tucuruí está em 29,8%. (Canal Energia
- 08.11.2004) 5 Nível de armazenamento do submercado Sul chega a 87,8% O índice
de armazenamento do Sul está em 87,8%, com aumento de 0,5% em relação
ao dia 06 de novembro. A hidrelétrica de Machadinho opera com 98% de capacidade.
(Canal Energia - 08.11.2004) 6 Submercado Nordeste registra volume 45,5% acima da curva de aversão ao risco O nível
dos reservatórios do subsistema Nordeste está em 62%. O índice fica 45,5%
acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 06 de novembro,
houve queda de 0,2% no volume armazenado. A capacidade da hidrelétrica
de Sobradinho está em 58,5%. (Canal Energia - 08.11.2004) 7 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 38,1% acima da curva de aversão ao risco Os reservatórios
do subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresentam 61,2% de capacidade. O índice
fica 38,1% acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 06 de
novembro, houve aumento de 0,1% no nível dos reservatórios. As hidrelétricas
de Itumbiara e S. Simão apresentam 68,1% e 73,7% de volume armazenado,
respectivamente. (Canal Energia - 08.11.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Implantação do biodiesel começa a ser definida ainda este mês O governo vai lançar ainda este mês toda a base legal para que o Brasil produza biodiesel dentro do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, informou ontem a consultora do Programa de Biodiesel do Ministério de Desenvolvimento Agrário, Edna Carmélio. Para ela, 2005 vai ser de fato o ano de implantação do biodiesel. Na avaliação da consultora, a ação do governo coincide com um bom momento para a sociedade que pede biodiesel, tanto do ponto de vista da agricultura familiar, na área de produção, quanto dos ambientalistas. Edna Carmélio afirmou que com o novo combustível o Brasil tem todo o potencial para marcar novamente a sua história, como marcou com o álcool. (Gazeta Mercantil - 09.11.2004)
Grandes Consumidores 1 Goodyear realiza leilão para compra de 24 MW Mais um
grande cliente industrial corre para realizar um leilão reverso para a
compra energia elétrica antes do megaleilão. A Goodyear quer contratar
uma geradora para fornecer 24 MW médios a partir de agosto de 2005. O
edital com o processo está sendo divulgado hoje pela Comerc, comercializadora
responsável pelo processo. A geradora que vencer o certame poderá fornecer
energia por até oito anos, dependendo do preço ofertado para entre 2009
e 2012. O preço de referência sugerido no edital é de R$ 38 por MWh para
2005 e atinge os R$ 68 por MWh em 2012, em contratos que poderão ser reajustados
pelo IGP-M, índice normalmente utilizado em contratos de energia, ou pelo
IPCA, que foi definido pelo governo como novo índice a ser utilizado nos
contratos entre geradoras e distribuidoras que serão realizados a partir
do megaleilão. A primeira fase do processo, quando serão recebidas as
propostas das empresas pré-qualificadas para participar do certame, será
no próximo dia 22. A segunda etapa, que consiste no leilão propriamente
dito, deve ocorrer no dia 26. A divulgação será feita no dia 3 de dezembro
e a assinatura do contrato está prevista para 10 de dezembro. (Gazeta
Mercantil - 09.11.2004)
Economia Brasileira 1 Economia pode crescer até 5%, diz Furlan O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, afirmou que a economia tem condições para crescer até 5% este ano. Ele lembrou que a demanda está superior à registrada em 2002, quando o País evoluiu pouco mais de 2%. O ministro disse que as exportações estão impulsionando o crescimento. A expectativa é de que as vendas para o exterior somem este ano US$ 94 bilhões. Furlan disse ainda, durante o V Congresso Brasileiro de Governança Corporativa, que o ritmo de crescimento do País não será tão vigoroso em 2005 como está sendo agora. O ministro afirmou a empresários que o País tem condições de atrair investimentos da ordem de US$ 15 bilhões a US$ 20 bilhões por ano. "Sem grandes esforços", afirmou. (Jornal do Commercio - 09.11.2004) 2 Palocci reforça câmbio livre O ministro da Fazenda Antônio Palocci esteve reunido ontem em São Paulo com importantes líderes empresariais do varejo, construção civil, indústria e telefonia. Em pauta: taxa de juros, câmbio, inflação, carga tributária, preço do petróleo e informalidade da economia brasileira. Sérgio Haberfeld, presidente da Câmara Americana de Comércio de São Paulo (Amcham -SP), disse que o ministro - que deixou a reunião sem falar com jornalistas - afirmou que o câmbio é livre, ao ser questionado sobre a conveniência de desvalorização do real para que as exportações não sejam prejudicadas. Palocci lembrou que o dólar já se desvalorizou em relação a outras moedas e, com isso, o real vai junto. A idéia é de que não há nada que faça o dólar valorizar ou desvalorizar, só o mercado. (Valor Online - 09.11.2004) 3
Desembolsos do BNDES crescem 45% no acumulado do ano 4 Balança tem superávit de US$ 683 milhões na primeira semana de novembro A balança
comercial registrou superávit de US$ 683 milhões na primeira semana de
novembro, entre os dias 1º e 7, com exportações de US$ 1,587 bilhão e
importações de US$ 904 milhões. As exportações cresceram 32,7% em relação
ao mesmo período de 2003, enquanto as importações cresceram 6%. Com isso,
a balança acumula no ano superávit de US$ 28,804 bilhões, com exportações
de US$ 80,708 bilhões e importações de US$ 51,904 bilhões. O mercado elevou
o prognóstico para o saldo da balança comercial deste ano, pela quinta
semana seguida. A mediana das expectativas, segundo pesquisa do Banco
Central com cerca de cem instituições financeiras, subiu de US$ 32, 95
bilhões, há uma semana, para US$ 33 bilhões. (O Globo Online - 09.11.2004)
A política
fiscal do governo e as prioridades em termos de reformas foram temas da
reunião entre o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, e os técnicos do
FMI, que estão no Brasil para a penúltima revisão do acordo de US$ 14
bilhões, firmado em dezembro de 2003. A informação foi dada ontem pelo
chefe da missão, Charles Collyns, após encontro com Palocci. Para Collyns,
"os planos para o ano que vem são muito ambiciosos". A missão permanece
em Brasília até amanhã. Caso a revisão seja aprovada, o governo brasileiro
poderá sacar US$ 1,3 bilhão. Mas até agora o governo não sacou o montante
liberado a cada revisão, feita de três em três meses. (Gazeta Mercantil
- 09.11.2004) 6 IGP-DI fica em 0,53% em outubro O IGP-DI registrou alta de 0,53% em outubro, segundo dados divulgados há pouco pela FGV. A variação representa um acréscimo de 0,05 ponto percentual sobre a inflação de 0,48% apurada em setembro. A mediana das expectativas dos analistas financeiros consultados pela pesquisa Focus do BC na semana passada apontava alta de 0,50% para o IGP-DI de outubro. Em outubro, o Índice de Preços por Atacado (IPA), com peso de 60% na taxa total, apontou alta de 0,61%, contra inflação de 0,65% em setembro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), responsável por 30% do cálculo, saiu de uma alta de 0,01% em setembro para 0,10% em outubro. Já o Índice Nacional de Custos da Construção Civil (INCC), que representa 10% do total do IGP-DI, teve elevação de 1,19% em outubro ante uma alta de 0,58% no mês anterior (Valor Online - 09.11.2004) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 China pode investir US$ 20 bi em energia, turismo e telecomunicações na Argentina O presidente
da Argentina, Néstor Kirchner, espera anunciar até a próxima semana um
acordo de cerca de US$ 20 bilhões com a China. Seria, se confirmado, o
maior aporte de recursos em sua gestão e o maior pacote de investimentos
para os argentinos desde que o país decretou a moratória de sua dívida,
em 2001. A concretização dos investimentos deve ser feita durante a visita
do presidente da China, Hu Jintao, à Argentina, a partir do dia 16 deste
mês. Antes, o dirigente asiático estará no Brasil. O capital chinês seria
destinado aos setores energético (principalmente a exploração petrolífera),
de turismo e de telecomunicações, além de recursos para obras de infra-estrutura
(melhorias em rodovias, ferrovias, portos). (Folha Online - 08.11.2004)
2 Consumo de energia dispara e China quer diversificar fontes Toda a estratégia
de modernização da China se baseia no acesso a fontes abundantes de energia.
Suas indústrias básicas - aço, alumínio e químicos - devoram eletricidade
e carvão. A crescente classe média consome cada vez mais óleo para aquecimento
e gasolina. Em novembro de 2004, o Conselho de Estado emitiu as linhas
gerais de uma nova política energética até 2020. Os objetivos são garantir
mais abastecimento externo, reduzir a dependência de carvão, elevar o
uso de gás natural, construir usinas nos rios do centro do país, modernizar
e expandir a rede de eletricidade e incentivar a energia solar e eólica.
O plano também inclui uma grande reorganização do setor de energia nuclear.
A meta é ter 40 reatores até 2020, contra os atuais 9. (Valor - 09.11.2004)
3 Unión Fenosa admite negociar participação na Cepsa A espanhola Unión Fenosa admite vender a participação de 5% que tem na Cepsa, caso receba uma oferta de aquisição aos preços atuais. O presidente da administração da Unión Fenosa, Antonio Basagoiti, afirmou que "agora, ao preço atual, venderia" a participação que tem na Cepsa. Basagoiti disse que as condições eram as melhores para negociar com o Santander Central Hispano e a companhia petrolífera francesa Total de modo a resolver a disputa pelo controle da petrolífera espanhola. Santander e a Total eram parceiros na Cepsa até ao ano passado, quando o banco espanhol aumentou a sua participação de 20 para 32%, medida que a Total acusou ser uma violação do pacto de acionistas. (Diário Econômico - 05.11.2004)
Biblioteca Virtual do SEE 1 COMPANHIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES - LEOPOLDINA. "Boletim de relações com investidores" Rio de Janeiro, Cataguases, 31 de outubro de 2004 Para ler
o boletim na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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