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IFE: nº 1.461 - 08 de novembro de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Publicados edital e sistemática do leilão de energia existente
2 MAE vira CCEE nesta quarta-feira e abre o cronograma do leilão
3 CBIEE: Ainda há incógnitas sobre a capacidade de atração de recursos
4 CBIEE: Processo de participação das geradoras privadas no leilão deve ter transparência total
5 Audiência pública discute projeto de lei que altera legislação da distribuição de royalties
6 Quotas provisórias de energia do Proinfa são estabelecidas
7 Estudos de viabilidade técnica do complexo hidrelétrico do Rio Madeira devem estar prontos em dezembro
8 Brasil vai testar usina que gera energia a partir de ondas do mar
9 Brasil inaugura primeiro simulador solar

Empresas
1 Light: Reajuste homologado pela Aneel representa uma perda de receita da ordem de R$ 500 mi
2 Light vai recorrer junto à Aneel
3 Aneel: Dados fornecidos pela Light sobre sua base de remuneração em 2003 eram "inconclusivos"
4 Lucro da EDP Brasil totaliza R$ 31 mi
5 Empresas de geração da EDP Brasil registram lucro de R$ 5,7 mi entre janeiro e setembro
6 Celesc comprará pouca energia no megaleilão
7 Emissão de debêntures da Coelce é aprovada pela CVM
8 Coelce firma operação junto ao BNDES

9 Coelce pode cortar energia de município inadimplente

10 Concessionárias planejam reação contra ladrões e fraudadores em Curitiba

11 Cotações da Eletrobrás

12 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 IBGE: Baixa renda dos brasileiros influencia no consumo de energia

Grandes Consumidores
1 Belgo Mineira lucra R$ 400 mi

Economia Brasileira
1 Boas perspectivas para ingresso de recursos em 2005
2 Grupo do Rio aprova proposta de exclusão de gastos em infra-estrutura do superávit

3 Investimentos anunciados no primeiro semestre do ano somaram US$ 56,4 bi
4 Mercado mantém previsão de fechar ano com Selic em 17,5%
5 Mercado reduz projeção do IPCA de 2004 para 7,18%, aponta Focus
6 IPC-Fipe acelera no mês de outubro e sobe 0,62%
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Alta do petróleo eleva atração das fontes não-convencionais de energia nos EUA e na Europa
2 Europa investe em energia nuclear
3 Cepsa registra lucro líquido de 451 mi de euros nos primeiros nove meses de 2004
4 Estudo norte-americano afirma que usinas de vento podem mudar condições atmosféricas

Biblioteca Virtual do SEE
1 MAE- Mercado Atacadista de Energia Elétrica. "Leilão 001/2004 - Compra de energia elétrica proveniente de empreendimento de geração existente" MAE, Brasília, 03 de novembro de 2004
2 MAE- Mercado Atacadista de Energia Elétrica. "Leilão 001/2004 - Detalhamento da sistemática do leilão de compra de energia elétrica proveniente de empreendimentos existentes" MAE, Brasília, 03 de novembro de 2004

Regulação e Novo Modelo

1 Publicados edital e sistemática do leilão de energia existente

Foram publicados no Diário Oficial da União, o edital, a minuta dos contratos de compra e venda de energia e o detalhamento da sistemática para realização do leilão de energia existente, aprovados pela diretoria da Aneel. Os documentos dão todas as diretrizes do processo, que pode movimentar 55 mil MW médios. Leia o edital aqui. E também o detalhamento da sistemática, aqui. (Canal Energia - 05.11.2004)

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2 MAE vira CCEE nesta quarta-feira e abre o cronograma do leilão

A partir desta quarta-feira, dia 10 de novembro, o Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE) passa a ser a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e abre o cronograma do leilão de energia existente. Entre quarta e sexta-feira, as distribuidoras de energia elétrica que vão participar do megaleilão de energia existente devem encaminhar a documentação para serem pré-qualificadas a participarem do leilão no dia 7 de dezembro, onde devem ser comercializados 55 mil MW médios de energia elétrica para fornecimento no período de 2005 e 2007. A sistemática do funcionamento do megaleilão de energia existente foi publicada na sexta-feira no Diário Oficial e prevê que os preços de referência, iniciais (mínimos) e de reserva (máximos) sejam divulgados pelo sistema antes do início das rodadas do certame. (Gazeta Mercantil - 08.11.2004)

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3 CBIEE: Ainda há incógnitas sobre a capacidade de atração de recursos

O cenário do setor elétrico para 2005 e os anos seguintes começa a ser desenhado no próximo mês, quando o governo leiloará mais de 50 mil MW em energia que as elétricas ainda têm de sobra e não foram contratados por conta dos hábitos pós-racionamento. Esse será o primeiro teste prático sob a regulação do novo modelo, em discussão desde a transição de governo, no fim de 2002. O primeiro termômetro é o preço que a energia ofertada no leilão de dezembro terá. "O resultado terá influência na capacidade de investimento e só a partir dele poderemos começar a projetar investimentos para o setor em 2005; hoje ainda há incógnitas sobre a capacidade de atração de recursos", afirma o presidente da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica (CBIEE), Claudio Sales. Preços muito baixos poderão reduzir o caixa das geradoras privadas e estatais, o que poderia ter conseqüências ruins para o superávit primário do governo federal, e desestimular novos investimentos. Encontrar um preço justo de remuneração, para os dois lados, será fundamental. (Valor - 08.11.2004)

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4 CBIEE: Processo de participação das geradoras privadas no leilão deve ter transparência total

Outra preocupação é como se dará a participação das geradoras privadas no leilão e o processo de formação de preços. O nó do problema é que a privatização das elétricas parou na metade e 80% das geradoras estão nas mãos do Estado. "É preciso ter transparência total para que não haja dúvidas sobre o processo e que haja competição sadia e livre", alerta Sales. Ter a iniciativa privada é condição fundamental para assegurar o equilíbrio entre oferta e demanda. Estudo da Tendências Consultoria aponta que as necessidades anuais de expansão da área em distribuição, transmissão e geração estariam em R$ 20 bilhões, sendo que pouco mais da metade teria de vir do caixa das empresas privadas. "A única coisa certa é que os investimentos em 2003 e neste ano não estão chegando ao necessário, principalmente na área de geração", diz Sales. (Valor - 08.11.2004)

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5 Audiência pública discute projeto de lei que altera legislação da distribuição de royalties

Os ministros Dilma Rousseff e Antônio Palocci participam, na terça-feira, dia 9 de novembro, de audiência pública, promovida pela Comissão de Minas e Energia, para discutir o Projeto de Lei 1618/03, que altera a legislação da distribuição de royalties. A proposta prevê a criação de três fundos, sendo um deles com 20% dos recursos de royalties para serem repartidos entre os ministérios de Minas e Energia, da Ciência e Tecnologia, da Defesa, e do Meio Ambiente. O outro teria 40% para serem divididos entre estados e municípios afetados pelas atividades de escoamento da produção de petróleo ou gás natural. O terceiro fundo seria para atender os demais estados e municípios que não se enquadram na regra do fundo anterior. (Canal Energia - 05.11.2004)

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6 Quotas provisórias de energia do Proinfa são estabelecidas

As quotas provisórias de energia do Proinfa foram estabelecidas. O cálculo é resultado do rateio, entre as distribuidoras, da energia contratada de geradores de fontes alternativas até 8 de outubro, referente à primeira etapa do programa. O montante total de energia informado pela Eletrobrás, gestora do Proinfa, é de 9,78 milhões de MWh anuais, divididos proporcionalmente de acordo com o mercado de cada concessionária em 2003, e dos consumidores livres e autoprodutores. (Gazeta Mercantil - 08.11.2004)

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7 Estudos de viabilidade técnica do complexo hidrelétrico do Rio Madeira devem estar prontos em dezembro

Segundo informação do boletim da Eletrobrás, os estudos de viabilidade técnica do complexo hidrelétrico do Rio Madeira devem ser concluídos até dezembro deste ano. Já os relatórios de impacto ambiental deverão ser entregues ao Ibama em março de 2005. Após a conclusão dos estudos, a instalação do complexo dependerá do andamento do cronograma estabelecido pelo governo, como a obtenção da licença ambiental prévia, que poderá ficar a cargo da Empresa de Pesquisa Energética, além da licitação para a escolha dos investidores responsáveis pelos empreendimentos. (Canal Energia - 05.11.2004)

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8 Brasil vai testar usina que gera energia a partir de ondas do mar

A energia gerada pelas ondas do mar pode se transformar em alternativa para abastecer os consumidores brasileiros. O laboratório de Tecnologia Submarina da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe), ligado à UFRJ, está buscando financiamento para instalar, em 2005, no Porto de Pecém (CE), o protótipo de uma usina de ondas do mar. Um modelo em escala reduzida do projeto, realizado em parceria com a Eletrobrás e com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), foi desenvolvido no Laboratório Oceânico da Coppe. "A implantação da primeira célula de 50 kilowatts, no Ceará, ainda depende de financiamento. Mas a idéia inicial é, aos poucos, criar uma usina com 500 KW de potência no Estado", conta Segen Estefen, professor do programa de Engenharia Oceânica da Coppe. (Valor Online - 05.11.2004)


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9 Brasil inaugura primeiro simulador solar

O Grupo de Estudos em Energia (Green) da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais tornou-se ontem o primeiro laboratório da América Latina e o sexto do mundo a possuir um simulador solar, equipamento de ponta, utilizado para o desenvolvimento de tecnologias alternativas de energia. Desenvolvido na Alemanha, o simulador custou US$ 456 mil e foi financiado pela Eletrobrás, que firmou um convênio com a universidade. Técnicos alemães estão em Belo Horizonte para a instalação do simulador, o que deverá durar cerca de 10 dias. A inauguração do equipamento está marcada para o dia 17 do próximo mês. (Elétrica - 05.11.2004)

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Empresas

1 Light: Reajuste homologado pela Aneel representa uma perda de receita da ordem de R$ 500 mi

O último reajuste das tarifas da Light, homologado pela Aneel quinta-feira, pode deflagar um contencioso de R$ 1 bilhão entre a empresa controlada pela Eletricité de France (EDF) e a agência reguladora. A Light publicou, na sexta-feira, um anúncio nos jornais onde afirma que o percentual homologado - de 13,51% segundo a Aneel e de 5% segundo a Light - representa uma perda de receita, em 2005, da ordem de R$ 500 milhões "além de impactos adicionais nos anos seguintes, fragilizando sobremaneira a saúde financeira da empresa". Para os consumidores residenciais o reajuste médio foi de 0,6% e para os comerciais e industriais de 12,46%. A Light pedia 17,51%. (Valor - 08.11.2004)

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2 Light vai recorrer junto à Aneel

A Light informa que vai recorrer junto à Aneel e admite até mesmo ir à Justiça se não conseguir mudar o índice. "Vamos fazer todas as avaliações possíveis. Evidentemente o nosso caminho não é de briga, mas de tentar mostrar às autoridades brasileiras que houve uma leitura incorreta do processo da Light e que a decisão (sobre o reajuste) foi inadequada e distante da realidade da área de concessão. Se isso não for suficiente buscaremos os meios jurídicos para garantir a legitimidade do contrato de concessão", afirmou uma fonte da distribuidora. Entre as questões não consideradas pela Aneel no cálculo da revisão tarifária da Light estão a violência no Rio e as despesas decorrentes de problemas como assaltos às instalações, roubo de veículos, de uniformes e as guerras do tráfico de drogas que sempre acabam em fuzilamento dos transformadores da empresa nos morros. Segundo a Light, as perdas oriundas da violência no Rio aumentaram 200% no primeiro semestre de 2004 em relação ao ano passado. Outro problema é a inadimplência - de R$ 340 milhões - que na empresa virtual da Aneel é de 0,5% e na Light chega a 7%. (Valor - 08.11.2004)

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3 Aneel: Dados fornecidos pela Light sobre sua base de remuneração em 2003 eram "inconclusivos"

A Aneel explicou que, em 2003, os dados fornecidos pela Light sobre sua base de remuneração eram "inconclusivos" e por isso a agência entendeu que os valores não poderiam ser validados, decidindo então arbitrar uma quantia. Segundo a Light, esse valor foi de R$ 4,9 bilhões, equivalentes a 70% dos ativos totais da distribuidora. Ainda segundo a Light, este ano a Aneel refez os cálculos e conclui que a base de remuneração é de R$ 3,5 bilhões, abaixo dos R$ 4,9 bilhões usados para o reajuste de 2003. A conseqüência disso foi que a Light está "devendo" aos consumidores cerca de R$ 340 milhões, já que o reajuste médio de 4,15% em 2003 passa a ser maior do que o devido, aplicando-se a nova base de remuneração. Por esse novo cálculo, a Aneel teria que ter aplicado tarifa negativa de 3,64% em 2003. Como isso não ocorreu, o valor recebido a mais será descontado nos reajuste deste ano e de 2005. (Valor - 08.11.2004)

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4 Lucro da EDP Brasil totaliza R$ 31 mi

A EDP Brasil, do grupo Eletricidade de Portugal (EDP), apresentou lucro líquido de R$ 31,17 milhões no terceiro trimestre, contribuindo para um resultado acumulado de R$ 86,2 milhões, semelhante ao registrado no mesmo período do ano passado. O Ebitda alcançou os R$ 132,26 milhões, entre julho e setembro, totalizando R$ 544,57 milhões no acumulado do ano, valor 40,7% superior ao apresentado até setembro de 2003. A receita líquida do grupo aumentou 7% no terceiro trimestre frente igual período do ano passado, totalizando R$ 850,54 milhões. No acumulado de 2004, a EDP Brasil totalizou R$ 2,15 bilhões, 13% acima do registrado de janeiro a setembro de 2003. (Gazeta Mercantil - 08.11.2004)

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5 Empresas de geração da EDP Brasil registram lucro de R$ 5,7 mi entre janeiro e setembro

As empresas do grupo EDP Brasil que atuam na área de geração - EDP Lajeado e Fafen Energia - lucraram R$ 5,7 milhões nos nove primeiros meses do ano, contra um prejuízo de R$ 3,2 milhões no mesmo período de 2003. A melhora do resultado foi justificado pela eliminação dos custos financeiros do balanço da Fafen. A produção destas geradoras apresentou um incremento de 7,2%, atingindo 1.128 GWh em 2004. (Canal Energia - 05.11.2004)

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6 Celesc comprará pouca energia no megaleilão

O presidente da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider, informa que a estatal catarinense vai comprar pouca energia no megaleilão que a Aneel fará no dia 7 de dezembro. Ele explica que a necessidade de compra é pequena porque a Celesc já conta com vários contratos para os próximos anos, firmados em 2002. Segundo Schneider, que na sexta ainda não tinha os números exatos de necessidade de aquisição, a Celesc não precisa adquirir energia para o ano que vem, tem que comprar um pouco para 2006 e um pouco mais para 2007. A preocupação da estatal é que os contratos feitos em 2002 foram com preços elevados, de R$ 80 a R$ 100 por MW, num período que havia temor de escassez de energia, e no leilão, o preço estimado é de R$ 65 a R$ 70 por MW. (Diário Catarinense - 07.11.2004)

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7 Emissão de debêntures da Coelce é aprovada pela CVM

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou a primeira emissão pública de debêntures simples pela Coelce, no valor de R$ 88,5 milhões e com prazo de oito anos. A emissão faz parte de um programa de debêntures no valor total de R$ 150 milhões. Os recursos serão destinados ao refinanciamento de dívidas de curto prazo. O coordenador-líder da operação é o Banco Votorantim. (Canal Energia - 05.11.2004)

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8 Coelce firma operação junto ao BNDES

A Coelce firmou operação junto ao BNDES, através de consórcio de oito bancos nacionais e estrangeiros, liderados pelo Unibanco. O negócio soma R$ 145 milhões, e objetiva apoiar o programa de investimentos do biênio 2003-2004. Já foram liberados R$ 112,7 milhões entre maio e outubro deste ano. A próxima liberação, no total de R$ 31,8 milhões, será efetuada no mês de dezembro deste ano. A concessionária contraiu também financiamento com o banco europeu BEI. A operação permitiu a liberação de empréstimo no montante de R$ 143 milhões, destinados ao projeto de ampliação e modernização da rede de eletricidade do estado do Ceará. (Canal Energia - 05.11.2004)

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9 Coelce pode cortar energia de município inadimplente

A Coelce poderá suspender o fornecimento de energia elétrica do município de Reriutaba, caso a conta de energia de R$ 432,5 mil não seja paga. A decisão é do presidente do STJ, ministro Edson Vidigal, que manteve o impedimento de corte, no entanto, para os serviços essenciais de saúde, educação, segurança e iluminação pública. "A Coelce, na qualidade de concessionária, não produz, apenas compra e repassa energia aos consumidores", observou o presidente ao suspender a liminar. "Sendo assim, em que pese prestar serviço público, tem direito ao recebimento da contraprestação pecuniária, para que possa manter adequadamente os serviços concedidos", acrescentou. (Elétrica - 05.11.2004)

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10 Concessionárias planejam reação contra ladrões e fraudadores em Curitiba

Concessionárias de serviços de energia elétrica e de telecomunicações estarão reunidas em Curitiba nesta terça-feira para debater formas de combate ao roubo de materiais e equipamentos instalados nas vias públicas como condutores, transformadores e componentes de estruturas metálicas de sustentação, cuja incidência tem crescido em escala alarmante. No caso da energia elétrica, também vão ser abordadas as ligações clandestinas e as fraudes contra os mecanismos de medição do consumo, como desvios na fiação e a manipulação criminosa de medidores. O objetivo do evento é divulgar as ações desenvolvidas isoladamente pelas empresas e, a partir daí, tentar estabelecer uma estratégia conjunta de reação aos bandidos. (Paraná Online - 06.11.2004)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 05-11-2004, o IBOVESPA fechou a 23.541,63 pontos, representando baixa de 1,42% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,1 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 2,57%, fechando a 6.444,05 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 85,4 milhões, representando 7,73% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,70 ON e R$ 42,00 PNB, baixa de 3,06% e 3,45%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 8 milhões as ON e R$ 26,3 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 31% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 08-11-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,00 as ações ON, alta de 0,67% em relação ao pregão anterior e R$ 42,11as ações PNB, alta de 0,26% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 08.11.2004)

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12 Curtas

A CPFL Energia anunciou, no dia 5 de novembro, que encerrou a distribuição primária e secundária de ações ordinárias. A operação negociou R$ 820,9 milhões, ou cerca de 47 milhões de ações, representando 10,56% do capital social da companhia. (Canal Energia - 05.11.2004)

A Aneel definiu os indicadores de duração e de freqüência das interrupções no fornecimento de energia elétrica para 19 distribuidoras de energia. As empresas passarão pela revisão tarifária periódica este ano. A lista de distribuidoras é a seguinte: CLFM, EEB, CPEE, CLFSC, CNEE, EEVP, CSPE, CJE, Caiuá, Escelsa, Chesp, DMEPC, CFLCL, ELFSM, CFLO, EFLUL, COCEL, EFLJC e Forcel. (Canal Energia - 05.11.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 IBGE: Baixa renda dos brasileiros influencia no consumo de energia

A baixa renda dos brasileiros influencia no consumo de energia, revela a pesquisa divulgada pelo IBGE. O consumo de energia per capita no Brasil passou de 36,3 gigajoule (GJ) em 1992 para 42,6 GJ em 2002. "Há um subconsumo de energia no Brasil", disse o técnico responsável pela análise das informações econômicas da pesquisa, Flávio Bolliger. A tendência, segundo ele, é de crescimento do consumo, mas para que isso ocorra é preciso novos investimentos no setor. A estabilização do consumo de energia per capita no país desde 1998 - oscilando em torno de 42 GJ - é resultado do baixo crescimento da oferta interna de energia, que mantinha um crescimento médio de 2% ao ano desde 1997, mas que entre 1997 a 2000 apresentou aumento de 0,65%. (Jornal de Santa Catarina - 05.11.2004)

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Grandes Consumidores

1 Belgo Mineira lucra R$ 400 mi

A Companhia Siderúrgica Belgo Mineira, fabricante de aços longos do grupo Arcelor, registrou lucro líquido de R$ 406,7 milhões no terceiro trimestre de 2004. A receita líquida no período chegou a R$ 2,11 bilhões e a geração de caixa pelo conceito lajida a R$ 901,8 milhões. Os resultados incorporam a contribuição da Acindar, siderúrgica argentina da qual a Belgo detém 72% do capital. De acordo com informações da empresa, os resultados positivos são consequência do aumento dos preços do aço e do aquecimento da demanda nos mercados domésticos do Brasil e da Argentina. A Acindar vem operando à plena carga e com margem satisfatória, informa o material distribuído ao mercado pela Belgo. (Valor - 08.11.2004)

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Economia Brasileira

1 Boas perspectivas para ingresso de recursos em 2005

O desempenho fraco e irregular da entrada de investimentos estrangeiros diretos no País deve se reverter até o fim do ano e em 2005, apontam analistas. Alguns são mais otimistas, apostando em um volume de US$ 17 bilhões para o próximo ano, enquanto outros, mais cautelosos, esperam cerca de US$ 13 bilhões. Todos são unânimes em afirmar, no entanto, que o ingresso de recursos estrangeiros poderia ser melhor com um cenário mais promissor da economia mundial e com regras mais claras e que dessem mais segurança para quem investe no Brasil. De janeiro a setembro, o último dado disponível, o saldo de IED líquido era de US$ 12,381 bilhões, contra US$ 6,467 bilhões em igual período de 2003. Em todo o ano passado, o ingresso totalizou US$ 10,144 bilhões, ante US$ 16,59 bilhões em 2002. (Jornal do Commercio - 08.11.2004)

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2 Grupo do Rio aprova proposta de exclusão de gastos em infra-estrutura do superávit

Os onze presidentes latino-americanos reunidos na capital fluminense desde quinta-feira para a XVIII Cúpula Presidencial do Grupo do Rio decidiram encampar a proposta brasileira de excluir os investimentos públicos em infra-estrutura do cálculo do superávit primário. A Declaração do Rio de Janeiro, domumento final do encontro dos chefes de Estado, traz um parágrafo no qual os presidentes solicitam "ao Fundo Monetário Internacional dar um tratamento mais flexível à contabilização do investimento público com o fim de ter mais espaço fiscal para o gasto social, projetos e programas de combate à fome". Em contrapartida, as nações latino-americanas se comprometem a definir e cumprir metas sociais de curto e médio prazo, garantindo austeridade e transparência nos gastos. A convite do presidente da Colômbia, os chefes de estado se reúnem antes do fim de 2004 para discutir o tema e convidam, no documento, o FMI a participar deste encontro. (O Globo Online - 08.11.2004)

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3 Investimentos anunciados no primeiro semestre do ano somaram US$ 56,4 bi

O total dos investimentos anunciados no primeiro semestre do ano somou US$ 56,4 bilhões. A cifra consta de um levantamento feito pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que apurou também que São Paulo, Rio e Minas Gerais concentram a preferência dos empresários com US$ 9,7 bilhões, US$ 6,8 bilhões e US$ 5,5 bilhões, respectivamente. As grandes empresas são responsáveis por projetos que somam US$ 47 bilhões, e as pequenas e médias movimentarão US$ 9 bilhões. Por setor, a maior participação é da indústria da transformação (US$ 32 bilhões) com 57% do total. Os projetos de maior porte foram anunciados pela Petrobras (US$ 5 bilhões no Rio US$ 1,1 bilhão em São Paulo, entre outros), Companhia Vale do Rio Doce( US$ 1,8 bilhão em Minas, US$ 1,5 bilhão no Pará e US$ 700 milhões em Manaus, entre outros), Bahia Sul Celulose (US$ 1,2 bilhão) e Embraer (US$ 2 bilhões em São Paulo). (Gazeta Mercantil - 08.11.2004)

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4 Mercado mantém previsão de fechar ano com Selic em 17,5%

Os analistas financeiros mantêm a projeção de novo aumento de 0,50 ponto percentual no juro básico da economia pelo Copom na reunião de novembro. A mediana das expectativas dos analistas para a Selic deste mês continua em 17,25%, de acordo com a pesquisa Focus, realizada semanalmente pelo BC com instituições financeiras. Também permanece a previsão de aumento de 0,25 ponto para dezembro (se for confirmada essa alta de 0,5 ponto em novembro), de forma a encerrar o ano com a Selic em 17,50% ao ano. A previsão de Selic média de 2004, porém, subiu de 16,30% para 16,36%. Para 2005, a expectativa do mercado é de encerrar o ano com juro básico em 15,5%, e Selic média de 16,60% ao ano. (Valor Online - 08.11.2004)

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5 Mercado reduz projeção do IPCA de 2004 para 7,18%, aponta Focus

Depois de seguidas alterações para cima, o mercado financeiro reduziu ligeiramente a projeção média para o índice oficial de inflação de 2004. No mais recente relatório de mercado, feito pelo Banco Central na semana passada, a mediana das expectativas para o IPCA deste ano foi de 7,18%, pouco abaixo dos 7,20% da projeção da semana retrasada. Para 2005, porém, o mercado manteve a expectativa do IPCA em 5,90%. De acordo com o levantamento semanal feito pelo Banco Central junto a instituições financeiras, a previsão para o IGP-M de 2004 subiu de 12,24% para 12,29%. Para o IGP-DI, manteve-se em 12,17%. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas subiu de 6,29% para 6,37%. Para o mês de outubro, a mediana das expectativas do IPCA manteve-se em 0,45% e a do IGP-DI baixou de 0,53% para 0,50%. (Valor Online - 08.11.2004)

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6 IPC-Fipe acelera no mês de outubro e sobe 0,62%

O IPC-Fipe subiu 0,62% no mês passado, uma aceleração ante a alta de 0,21% apurada no mês de setembro. Na terceira quadrissemana de outubro, o índice apresentou alta de 0,53%. O IPC mede a variação dos preços no município de São Paulo entre famílias com renda de até 20 salários mínimos. Entre os sete grupos pesquisados pela Fipe/USP, seis indicaram preços acima dos registrados em setembro. O grupo transportes, que passou de uma alta de 0,44% para 1,32% em outubro, liderou o avanço. O único grupo que registrou preços abaixo da variação do mês de setembro foi educação, que foi de um aumento de 0,09% para alta de 0,02% em outubro. (Gazeta Mercantil - 08.11.2004)

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7 Dólar ontem e hoje

O mercado financeiro brasileiro iniciou a semana em ritmo lento, com negócios reduzidos e números negativos. Com a presença tímida de exportadores, o dólar fechou a manhã em alta de 0,35%, cotado por R$ 2,828 na compra e R$ 2,830 na venda. Na sexta, o dólar comercial fechou em ligeira alta, de 0,03%, comprado R$ 2,818 a e vendido a R$ 2,82, acumulando queda de 1,36% na semana. (O Globo Online e Valor Online - 08.11.2004)


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Internacional

1 Alta do petróleo eleva atração das fontes não-convencionais de energia nos EUA e na Europa

Os combustíveis não-fósseis estão finalmente obtendo o impulso de que precisam para se tornar uma solução de longo prazo viável para a dependência do mundo em relação ao petróleo. A disparada dos preços do petróleo bruto não afastará a Europa ou os Estados Unidos de sua dependência do petróleo importado no futuro próximo. Mas vão ajudar a redirecionar capital para outras fontes de energia para a próxima geração."Os altos preços do petróleo elevam a atração das fontes não-convencionais de energia", disse o Credit Suisse First Boston (CSFB) em recente nota aos investidores. "Entre elas estão o petróleo pesado, a tecnologia gasto liquido (GLT) e o gás natural liquefeito (GNL), além de fontes alternativas de energia como células a combustível, energia solar e energia eólica". Em Londres houve uma corrida de Ofertas Públicas Iniciais (OPIs)emitidas por empresas que desenvolvem energias alternativas. (Jornal do Commercio - 08.11.2004)

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2 Europa investe em energia nuclear

A Electricité de France (EDF) informou que vai construir um novo tipo de reator nuclear em Flamanville, França. Segundo Pierre Gadonneix, o presidente do conselho administrativo da EDF, a central vai "contribuir para assegurar a independência energética da Europa nas próximas décadas". Na Finlândia já começaram as obras de construção de uma nova central nuclear de geração de energia elétrica, que será a primeira concluída na Europa desde o acidente de Chernobyl, em 1986. A central deverá começar a operar em 2009. A Grã-Bretanha está pensando se deve ou não construir uma nova geração de centrais nucleares para substituir usinas operantes já há três décadas que se aproximam do fim de sua vida útil. A energia nuclear responde por 32% da produção de energia elétrica da União européia. Esse percentual tende a crescer ao longo dos próximos anos. (Jornal do Commercio - 08.11.2004)

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3 Cepsa registra lucro líquido de 451 mi de euros nos primeiros nove meses de 2004

A companhia energética espanhola Cepsa comunicou ter registrado nos três primeiros trimestres deste ano um resultado líquido de 451 milhões de euros, contra os 515 milhões de euros verificados no período homólogo de 2003. Segundo um comunicado emitido pela Cepsa, no período de tempo em análise o seu EBITDA caiu 7% para 904 milhões de euros. A segunda maior energética espanhola, detida em 45% pela francesa Total, atribui esta quebra a valorização demasiada do euro, o qual prejudicou as vendas no estrangeiro, já que o petróleo é negociado em dólares. Estes resultados acontecem apesar do forte benefício que a empresa espanhola teve com a subida dos preços do crude. (Diário Econômico - 05.11.2004)

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4 Estudo norte-americano afirma que usinas de vento podem mudar condições atmosféricas

As turbinas que geram energia a partir da força dos ventos têm sido aclamadas como um caminho ambientalmente correto para reduzir a dependência do mundo por combustíveis fósseis. No primeiro estudo a tratar da questão, cientistas modelaram o impacto de uma hipotética usina eólica de grande escala. A conclusão foi de que milhares de turbinas concentradas numa única área afetam o clima naquele local. O impacto, diz Somnath Baidya Roy, da Universidade de Duke (EUA), principal autor do estudo, não vem exatamente das lâminas do rotor que faz o ar girar, mas da mistura atmosférica produzida pela turbulência gerada pelas hélices. A turbulência puxa para o nível do solo as massas de ar superiores. Isso provoca o aquecimento e o ressecamento das condições na superfície. Segundo Roy, além de mudar as condições atmosféricas, as usinas de vento poderiam causar uma devastação florestal em larga escala. (Zero Hora - 08.11.2004)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MAE- Mercado Atacadista de Energia Elétrica. "Leilão 001/2004 - Compra de energia elétrica proveniente de empreendimento de geração existente" MAE, Brasília, 03 de novembro de 2004

Para ler o edital do leilão de compra de energia na íntegra, clique aqui.

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2 MAE- Mercado Atacadista de Energia Elétrica. "Leilão 001/2004 - Detalhamento da sistemática do leilão de compra de energia elétrica proveniente de empreendimentos existentes" MAE, Brasília, 03 de novembro de 2004

Para ler o detalhamento da sistemática do leilão de compra de energia na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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