l IFE:
nº 1.458 - 29 de outubro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 MME negocia financiamento do BNDES para energia nova O MME está
negociando com o BNDES a estruturação de uma linha de financiamento para
os novos projetos de geração de energia. De acordo com o secretário-executivo
do ministério, Maurício Tolmasquim, a expectativa é que um acordo esteja
acertado antes do leilão de energia nova, que deve acontecer em março
do ano que vem. Ele explicou que um dos principais pontos de negociação
é a garantia necessária para a liberação dos recursos. Segundo o secretário,
há certa resistência em se considerar apenas os recebíveis, ou o contrato
a ser assinado após o leilão. "Eles querem que exista uma garantia corporativa
pelo menos para a construção", disse Tolmasquim. (Gazeta Mercantil - 29.10.2004)
2 Resolução da Convenção de Comercialização de Energia Elétrica A Aneel
publica hoje (29/10), no Diário Oficial da União, a resolução que institui
a Convenção de Comercialização de Energia Elétrica. O documento define
a estrutura, o funcionamento e as atribuições da Câmara de Comercialização
de Energia Elétrica (CCEE), instituição criada pela Lei 10.848/04 para
disciplinar a comercialização de energia entre concessionários, permissionários
e autorizados de serviços e instalações de energia elétrica, bem como
destes com seus consumidores, no Sistema Interligado Nacional (SIN). A
proposta de resolução esteve em audiência pública de 22 de setembro a
11 de outubro de 2004. Nesse período, a Aneel recebeu 236 contribuições
por escrito de agentes do mercado, de associações do setor elétrico e
do MAE, que será substituído pela CCEE. (Aneel - 28.10.2004) 3 Aneel é contrária à incidência de ICMS sobre a tarifa social A Aneel
é contra a incidência do ICMS sobre a tarifa social de baixa renda determinada
pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em outubro. Consultada
sobre o assunto por um dos secretários estaduais de Fazenda integrante
do Confaz, a Agência manifestou, há mais de dois meses, formalmente, por
escrito, o seu entendimento de que a incidência de ICMS sobre a tarifa
social de baixa renda constitui bitributação e representa um encargo socialmente
injusto, pois prejudica exatamente o consumidor de baixa renda beneficiado
pela tarifa social. A Aneel também oficializou esse entendimento aos Ministérios
da Fazenda e de Minas e Energia. (Aneel - 28.10.2004) 4
Abdib defende padronização de licenciamento ambiental 5 Ibama confirma que audiência pública de Estreito acontecerá em janeiro O coordenador-geral
de licenciamento do Ibama, Luiz Felipe Kunz, informou que o Instituto
emitirá parecer técnico sobre o estudo de impacto ambiental de Estreito
após audiência pública prevista para acontecer em janeiro do próximo ano.
No entanto, o órgão informou que ainda não há expectativa de prazo para
a conclusão do processo de licenciamento prévio da usina, cuja capacidade
instalada está prevista em 1.087 MW. O consórcio Estreito Energia (formado
pela Alcoa Alumínio, BHP Billiton Metais, Camargo Corrêa Energia, Companhia
Vale do Rio Doce e Tractebel) e o Ibama se reuniram para definir a realização
da audiência pública. Kunz ressaltou que a audiência será feita em função
da necessidade de o consórcio ter que refazer o estudo de impacto ambiental.
O Ibama havia considerado o primeiro estudo incompleto. Segundo o coordenador,
o objetivo da audiência é apresentar as mudanças feitas no estudo para
as comunidades afetadas pela obra. (Canal Energia - 28.10.2004) 6 Estreito: Consórcio refuta nota do Ibama que aponta alterações significativas em estudos O Consócio
Estreito Energia (formado pela Alcoa Alumínio, BHP Billiton Metais, Camargo
Corrêa Energia, Companhia Vale do Rio Doce e Tractebel) refutou a afirmação
de nota técnica do Ibama de que existam "alterações significativas" no
relatório de impacto ambiental da hidrelétrica. Na nota, o consórcio informa
que usou, inicialmente, na elaboração dos estudos ambientais uma aerofotogrametria
com restituição na escala de 1:250.000 para definir a área do reservatório,
e a área da calha do Rio Tocantins. Depois, explica a nota, foi feita
uma nova aerofotogrametria com restituição na escala de 1:10.000, na área
rural, e 1:2.000, na área urbana. Segundo o consórcio, a nova imagem foi
enviada para a análise do Ibama, e disponibilizada para o governo, o Ministério
Público Federal e a Agência Nacional de Águas. A menor definição, explica
a nota, constatou que "o reservatório e a calha do rio eram menores as
que tinham sido previstas". (Canal Energia - 28.10.2004) 7 Baesa suspende obras de construção de usina de Barra Grande O corte de 1,4 mil hectares de mata, onde será formado o lago que dará início às obras da Usina Hidrelétrica de Barra Grande, foi suspenso ontem pela empresa Energética Barra Grande S/A (Baesa). A autorização do desmatamento na área já havia sido suspensa pelo juiz da 3ª Vara Federal de Florianópolis, Osni Cardoso Filho. A ordem atende ao pedido de liminar da Rede de Organizações Não-Governamentais da Mata Atlântica e da Federação das Entidades Ecológicas de Santa Catarina, que ajuizaram ação contra o Ibama e a Baesa. O diretor de responsabilidade social da construtora da barragem, José Raul Fabbri, ressalta que, embora ainda não tenha sido intimada a Baesa decidiu parar as atividades fora do canteiro principal de obras. (Diário Catarinense - 29.10.2004) 8
Curtas A Aneel vai apresentar em audiência pública, no próximo dia 25 de novembro, proposta de resolução que estabelece critérios, prazos, procedimentos e condições gerais para o enquadramento das cooperativas de eletrificação rural como permissionárias ou autorizadas do serviço de distribuição de energia elétrica. (Aneel - 28.10.2004) A Aneel declarou de utilidade pública, em favor da Coelba, faixas de terra na Bahia necessárias à passagem da linha de transmissão Centro Industrial do Cerrado - Mundo Verde. (Aneel - 28.10.2004)
Empresas 1 Cesp prepara emissão de ações e criação de fundos de recebíveis para resolver crise financeira A Cesp está
tomando medidas na tentativa de aliviar sua crise financeira. A dívida
total da Cesp é de US$ 3,4 bilhões. Quase 60% estão em moeda forte e o
governo paulista quer baixá-lo para 50%. A empresa vai realizar uma nova
emissão de ações, está criando um fundo de recebíveis, e conta com a liberação
de recursos do BNDES dentro do programa de capitalização das distribuidoras.
A venda de ações na Bovespa deverá ocorrer no primeiro trimestre de 2005.
Ainda não há uma definição com relação ao volume que será levado a mercado.
Sabe-se que a oferta não poderá superar os 9% das ações ordinárias, o
limite para que o Tesouro de São Paulo mantenha o controle. Ao mesmo tempo,
a empresa está implantando um fundo de recebíveis lastreado na receita
de seus grandes consumidores industriais. A expectativa é arrecadar até
R$ 500 milhões. O governo de São Paulo está acelerando as conversações
com o BNDES para incluir a Cesp no programa de apoio às empresas de energia
elétrica do banco. A Cesp e o BNDES ainda não chegaram a um acordo em
relação as cifras do financiamento. (Elétrica - 28.10.2004) 2 STJ mantém decisão contra a Light O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Edson Vidigal, manteve ontem a decisão da Justiça Federal do Rio que isentou a Companhia Siderúrgica Nacional e a Valesul Alumínio do pagamento de parte das tarifas de transmissão da energia que recebem da Light. Segundo a Light, as duas companhias deixam de pagar R$ 7 milhões por mês, o que significaria uma perda de 30% da receita da tarifa de uso do sistema de distribuição. Esse custo, disse a empresa, acabaria sendo transferido para os outros consumidores, inclusive residenciais. Os técnicos da Light estimam que seja necessário um aumento extra de 3,5%. A Light informou que está avaliando a decisão do STJ. A Aneel esclareceu que a distribuidora não poderá repassar a conta até que a Justiça julgue o mérito da ação. O reajuste anual das tarifas da Light será no dia 7 de novembro. (O Globo - 29.10.2004) 3 Cemig tem lucro de R$ 378,02 mi no terceiro trimestre O lucro
da Cemig no terceiro trimestre do ano foi de R$ 378,02 milhões, contra
valor de R$ 277,7 milhões no mesmo período do ano passado. De janeiro
a setembro de 2004, o lucro acumulado é de R$ 934,84 milhões. No mesmo
período do ano passado, o montante era de R$ 813,16 milhões. O resultado
operacional é de R$ 459,92 milhões no terceiro trimestre deste ano, contra
valor de R$ 449,79 milhões no mesmo período do ano passado. No acumulado
dos nove primeiros meses do ano, o montante chegou R$ 1,09 bilhão. De
janeiro a setembro de 2003, o resultado foi de R$ 1,3 bilhão. A receita
bruta da distribuidora no trimestre chegou a R$ 1,58 bilhão, contra 1,42
bilhão no mesmo período de 2003. De janeiro a setembro de 2004, a receita
acumulada é de R$ 4,75 bilhões. Em 2003, durante este período, o montante
foi de R$ 3,84 bilhões. (Canal Energia - 29.10.2004) 4
Aneel confirma redução do percentual de reajuste das tarifas da Cemig
5 Aneel promove audiência pública para discutir qualidade de serviços prestados pela Cemig Pela primeira
vez, os consumidores mineiros puderam expor suas queixas contra a Cemig.
Mais de 400 pessoas participaram, ontem, em Belo Horizonte, de uma audiência
pública promovida pela Aneel para discutir a qualidade dos serviços prestados
pela concessionária mineira. "A audiência é um grande avanço da Aneel
nesse grande campo, que é a transparência. Ouvindo os consumidores, a
agência vai poder fiscalizar melhor", diz Álvaro Mesquita, superintendente
de relações institucionais da Aneel. As reclamações apresentadas se referiam,
em sua maioria, a cobranças indevidas na fatura, corte de fornecimento
de energia e atendimento ao cliente. A fiscalização da Cemig será feita
pela Aneel na segunda quinzena de janeiro, a partir dos tópicos apresentados
na audiência pública e outros recolhidos pelo serviço de atendimento ao
cliente. (Elétrica - 28.10.2004) 6 Aneel revisa índice de reposição tarifária de 2003 da CPFL Piratininga A Aneel,
por meio da resolução 245, de 18 de outubro de 2004, reviu o índice de
reposicionamento tarifário provisório da CPFL Piratininga. Segundo comunicado
publicado nesta quinta-feira, dia 28 de outubro, pela concessionária,
o reajuste cai de 18,08% para 10,51%. O motivo da mudança, explica a distribuidora,
foi a alteração na base de remuneração aplicada anteriormente pela agência.
A CPFL diz que o percentual é provisório até que a Aneel valide o laudo
de avaliação da base de remuneração entregue pela empresa por avaliador
independente. Além disso, a administração da concessionária decidiu que
reconhecerá os efeitos da resolução da Aneel já no resultado do terceiro
trimestre do ano. Nesta semana, as tarifas da CPFL Piratininga foram reajustadas,
em média, em 14% para o período de 23 de outubro de 2004 a 22 de outubro
de 2005. (Canal Energia - 28.10.2004) 7 Luz para Todos libera R$ 23 mi para a Celpe A Celpe
recebeu repasse de R$ 23 milhões do Programa Luz para Todos. A verba corresponde
à segunda parcela de um total de R$ 315 milhões previstos para a implantação
do programa de universalização na área de concessão da distribuidora.
A previsão é que com esta cota a sejam beneficiadas 18 mil propriedades.
Até 2008, serão feitas 80 mil novas ligações na área da Celpe. Na primeira
fase, deverão ser instalados nove mil quilômetros de rede, 120 mil postes
e 11 mil transformadores. A primeira parcela liberada para a Celpe foi
de R$ 11 milhões, permitindo a eletrificação de 1,4 mil unidades consumidoras.
(Canal Energia - 28.10.2004) 8 Comerc e CPFL Brasil comemoram resultados de leilões de compra Comerc e CPFL Brasil, duas das principais empresas de comercialização de energia do país, fecharam com sucesso leilões de compra de energia nesta quinta-feira, dia 28 de outubro. Apesar de destacarem deságios significativos nas ofertas de venda das empresas geradores, os resultados ficarão mantidos em sigilo, em razão de cláusula de confidencialidade dos contratos. A percepção dos executores, entretanto, foi a de que o apetite de negócios pelo mercado livre é crescente. "O sucesso do nosso leilão é um reflexo do potencial de negociação atrelado ao mercado de livre contratação. Tivemos uma adesão total, com preços excelentes frente ao mercado. Nosso objetivo foi atendido", resume Paulo Cézar Tavares, vice-presidente de Gestão de Energia da holding CPFL Energia. A Comerc, por sua vez, conseguiu intermediar propostas para a demanda de 292 MW médios de 20 consumidores livres. (Canal Energia - 28.10.2004) No pregão do dia 28-10-2004, o IBOVESPA fechou a 22.928,50 pontos, representando baixa de 1,05% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 848,9 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,48%, fechando a 6.454,31 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 49,9 milhões, representando 5,88% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,69 ON e R$ 42,55 PNB, baixa de 0,91% e 0,82%, respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 3,7 milhões as ON e R$ 16,5 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 33% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 29-10-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,69 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 42,55 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Economática e Investishop - 29.10.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Horário de verão começa na terça-feira Na terça-feira,
dia 02 de novembro, os relógios deverão ser adiantados em uma hora em
todos os Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e no Distrito
Federal. Com o início do horário de verão, o governo pretende reduzir
a demanda por energia no horário de maior consumo e evitar risco de blecautes.
Na sua versão 2004/2005, o horário de verão será nove dias menor do que
em 2003/2004. Normalmente, a medida começa no meio de outubro, mas foi
adiada para depois do segundo turno das eleições. O horário de verão dura
110 dias e vai até 20 de fevereiro. (Folha de São Paulo - 28.10.2004)
2 MME: Horário de verão vai reduzir em 5% demanda do horário de pico nas regiões Centro-Oeste e Sudeste As estimativas do MME indicam que, nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, haverá redução de 5% na demanda no horário de maior consumo com a adoção do horário de verão. Isso equivale a 1.780 MW. Na região Sul a expectativa é que haja redução da demanda de 5,5%, ou 540 MW. Na edição passada do horário de verão, a medida resultou na redução de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e 6% na região Sul. (Folha de Londrina - 29.10.2004) 3 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 62,5% Os reservatórios
do Sudeste/Centro-Oeste apresentam 62,5% de capacidade, mantendo o nível
registrado no dia 26 de outubro. O índice fica 37,6% acima da curva de
aversão ao risco 2003/2004. As hidrelétricas Miranda e Ilha Solteira operam
com 73,2% e 58,3% de volume armazenado, respectivamente. (Canal Energia
- 28.10.2004) 4 Reservatórios do submercado Sul apresentam 84,9% de capacidade O índice
de armazenamento do submercado Sul está em 84,9%, com um aumento de 1,6%
em relação ao dia 26 de outubro. A hidrelétrica G. B. Munhoz opera com
capacidade de 95,8%.(Canal Energia - 28.10.2004) 5 Índice de armazenamento do submercado Nordeste está em 65,1% O submercado
Nordeste apresenta 65,1% de volume armazenado em seus reservatórios. O
índice fica 47,6% acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia
26 de outubro, houve queda de 0,2% na capacidade do subsistema. O nível
dos reservatórios da hidrelétrica de Sobradinho está em 62,9%. (Canal
Energia - 28.10.2004) 6 Submercado Norte apresenta 39% de volume armazenado O nível
dos reservatórios do submercado Norte está em 39%. O índice fica 0,4%
abaixo do volume registrado no dia 26 de outubro. A capacidade da hidrelétrica
de Tucuruí está em 36,9%. As informações são do Operador Nacional do Sistema
Elétrico e referem-se ao dia 27 de outubro. (Canal Energia - 28.10.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Greve no Ibama atrasará projetos de gasodutos A greve dos funcionários do Ibama, encerrada na quarta-feira, retardará os planos da Petrobras de massificar o uso de gás natural no País. A estatal esperava que o Ibama liberasse ainda este ano as licenças ambientais para os projetos de gasodutos. O programa, com mais de 2 mil quilômetros de malhas e cerca de US$ 3 bilhões em investimentos, iniciaria operação em 2006. O coordenador-geral de licenciamento ambiental do Ibama, Luiz Felipe Kunz Júnior, garantiu ontem, porém, que o prazo é impossível de ser cumprido. Segundo ele, apenas um trecho, de no máximo 200 quilômetros, ligando Carmópolis (Sergipe), a Pilar (Alagoas), pode ser liberado até dezembro. (Jornal do Commercio - 29.10.2004) 2 Governo do MS e autoridades bolivianas assinam parceria para construção da TermoPantanal Em solenidade
marcada hoje, na Prefeitura de Santa Cruz de la Sierra, o governador do
Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, e autoridades bolivianas assinam um contrato
entre a MS Gás (Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul) e a CRE (Cooperativa
Regional de Eletrificação) da Bolívia, consolidando e definindo os termos
da parceria para a construção da TermoPantanal, que está sendo construída
em Corumbá e funcionará à base de gás natural boliviano. A usina terá
capacidade para gerar, inicialmente, 70 MW de energia, podendo chegar
a até 180 MW no prazo de dois anos. (Elétrica - 28.10.2004) 3 White Martins amplia a unidade de Barra Mansa Para acompanhar
a forte expansão do mercado de gás natural veicular no país, a White Martins
anunciou esta semana, durante evento do setor em Buenos Aires, a ampliação
de sua unidade de produção em Barra Mansa, Sul do Estado do Rio de Janeiro.
A ampliação, que consumirá R$ 15 milhões, permitirá que a fábrica aumente
a produção atual de 150 mil cilindros/ano para 200 mil cilindros/ano até
o final de 2004. De acordo com o gerente de Desenvolvimento de Gás Natural
da White Martins, Marcos Dornelles, a ampliação permitirá o aumento de
produção não só do atual cilindro comercializado, mas também do início
da fabricação de um novo modelo do produto, que será lançado pela empresa.
"Trata-se de um cilindro feito cm material diferenciado, 25% mais leve
que o antigo", adianta o executivo. (Gazeta Mercantil - 29.10.2004) 4 Eletronuclear enviará EIA/Rima de Angra III para Ibama até dezembro O superintendente
de Licenciamento de Meio Ambiente da Eletronuclear, Yukio Ogawa, informou
nesta quinta-feira, dia 28 de outubro, que a estatal enviará até dezembro
os estudos de impacto ambiental da usina de Angra III ao Instituto Brasileiro
de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis. O executivo disse que
a empresa tem prejuízo anual de R$ 10 milhões e R$ 15 milhões com a falta
de EIA/Rima de Angra II. Ogawa explicou que as obras para construção da
usina começaram antes da lei que determinou a exigência dos estudos ambientais
pelo Ibama. O valor refere-se ao termo de ajustamento de conduta assinado
pela Eletronuclear, Ibama, Ministério Público, Agência Nacional de Energia
Elétrica, Comissão Nacional de Energia Nuclear e Prefeitura de Angra dos
Reis. Ogawa participou do X Congresso Brasileiro de Energia, promovido
pela Coppe/UFRJ, no Hotel Glória (RJ). O evento termina nesta quinta-feira.
(Canal Energia - 28.10.2004) O Copom reduziu sua previsão de reajuste do gás de botijão neste ano de 6,2% para 4,9%. No entanto, o comitê manteve em 8,5% a previsão de aumento para os preços administrados (tarifas de serviços públicos e combustíveis, entre outros) em 2004 e em 6,9% para o próximo ano. (Folha de São Paulo - 29.10.2004)
Grandes Consumidores 1 Votorantim planeja investir US$ 200 mi em Barra Mansa O grupo
Votorantim acaba de aprovar um programa de investimento de US$ 200 milhões
para dobrar seu tamanho em 2007. A Siderúrgica Barra Mansa, criada em
1937, ficará apta a produzir 1 milhão de toneladas por ano. A Barra Mansa,
localizada na cidade do mesmo nome, no Rio, faz aços longos - vergalhões,
perfis, cantoneiras, fio-máquina e telas e treliças - usados na construção
civil e indústria. Neste ano, tem produção prevista de 450 mil toneladas
de material acabado, obtido a partir da reciclagem de sucata de ferro
e aço. A expansão de demanda do mercado brasileiro prevista para os próximos
anos mostra uma oportunidade de ampliação da Barra Mansa, explica João
Bosco Silva, diretor superintendente da Votorantim Metais. A VM é uma
holding que abriga os negócios de zinco, níquel e aço e projeta faturar
neste ano R$ 3 bilhões. (Valor - 29.10.2004) Economia Brasileira 1 O melhor trimestre em 6 anos O ritmo de crescimento da atividade industrial atingiu no terceiro trimestre o nível mais alto dos últimos seis anos, mas os empresários estão cautelosos quanto à manutenção dessa expansão nos próximos meses. É o que revela a pesquisa Sondagem Industrial realizada pela CNI e divulgada ontem. Com base nas respostas de 1.224 grandes, médios e pequenos empresários do setor, ouvidos entre o final de setembro e o início de outubro, a CNI defende estímulos aos investimentos, como a interrupção da seqüência de elevação dos juros adotada pelo Banco Central. "A pesquisa mostra que há otimismo do empresariado, mas sem uma expansão explosiva da economia" resumiu o coordenador da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. (Jornal do Commercio - 29.10.2004) 2 Oferta de empregos também em alta Segundo a CNI, a oferta de empregos na indústria no terceiro trimestre deste ano é a maior registrada pela Sondagem Industrial. Conforme o estudo trimestral, o indicador de evolução do número de empregados foi de 55,6 pontos, o maior desde 1998, quando a pesquisa começou a ser feita. Os setores que mais abriram postos de trabalho de julho a setembro deste ano foram o de materiais elétricos e o de materiais de transporte, ambos com 59,1 pontos. Nas grandes empresas, o indicador atingiu 59,4 pontos, dez pontos acima do registrado em igual período de 2003. "Mais de 40% das grandes empresas responderam que houve aumento no número de empregados, maior percentual de toda a série histórica da Sondagem Industrial", afirma o economista Flávio Castelo Branco. (Jornal do Commercio - 29.10.2004) 3
Meta fiscal é atingida em 9 meses 4 BC indica que taxa de juros poderá ter altas mais fortes A inflação
deste ano ficará abaixo do que se esperava, possivelmente dentro das metas
fixadas pelo governo. A economia já dá sinais de desaceleração, mas esse
desaquecimento ainda não é suficiente para garantir a estabilidade dos
preços. Assim, os juros devem continuar subindo, talvez num ritmo mais
acelerado do que se observa desde o mês passado. Esse é o cenário traçado
pela ata da última reunião do Copom. O documento divulgado ontem diz que,
se não houver surpresas, o processo "terá prosseguimento na magnitude
e no ritmo originalmente previstos" -ou seja, os juros continuarão subindo
gradualmente. (Folha Online - 29.10.2004) 5 Para analistas, juros vão a 17,25% Após divulgação
da ata do Copom economistas e analistas passaram a prever que a taxa básica
de juros subirá, no mínimo, 0,50 ponto percentual na reunião do BC de
novembro. Muitas instituições financeiras reviram ou estão revisando suas
projeções para Selic no fim de 2004. Um ponto parece ser consenso: os
juros encerrarão o ano acima de 17%. A taxa básica da economia foi elevada
de 16,25% para 16,75% na semana passada. "A ata deixou claro que a elevação
de 0,50 ponto percentual na Selic na semana passada não foi exceção, algo
pontual. Uma coisa está clara: os juros continuarão subindo e provavelmente
num ritmo mais forte do que o mercado esperava havia pouco tempo", afirma
Rodrigo Boulos, economista do banco Santos. As taxas de todos os contratos
DI fecharam em alta. (Folha Online - 29.10.2004) 6 Vendas do comércio cresceram 4,15% em setembro em SP O faturamento do comércio na Região Metropolitana de São Paulo voltou a crescer em setembro, com alta de 4,15% sobre setembro de 2003. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o crescimento é de 6,74%, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). Os melhores desempenhos de setembro foram verificados nas lojas de eletrodomésticos, cujas vendas aumentaram 18,32% em relação a igual mês de 2003; nas de vestuário e calçados, com alta de 25,5%; e nas concessionárias de veículos, com aumento de 11,36%. Nas redes de material de construção o faturamento cresceu 3,85% e nas lojas de departamento, 1,78%. (Globo Online - 29.10.2004) 7
Preço da cesta básica caiu 0,65% em SP O dólar
à vista opera em leve baixa neste fim de manhã, com poucas oscilações.
Às 12h12m, a moeda americana era negociada por R$ 2,855 na compra e R$
2,857 na venda, com baixa de 0,34%. Ontem, o dólar comercial fechou com
alta de 0,17%, comprado a R$ 2,865 e vendido a R$ 2,867. (O Globo Online
e Valor Online - 29.10.2004)
Internacional 1 AES amplia ganho no trimestre e revisa projeções A AES Corp.
verificou lucro líquido de US$ 140 milhões no terceiro trimestre, ou US$
0,21 por ação, ante os US$ 76 milhões de um ano antes. As receitas subiram
em 9%, para US$ 2,423 bilhões. "Esperamos que este impulso continue no
resto de 2004", ressaltou o diretor executivo da companhia de energia,
Paul Hanrahan. Para este calendário, a AES aguarda um lucro por ação ajustado
de US$ 0,68, acima do US$ 0,64 previsto inicialmente. A receita deve aumentar
em 11% e não mais 7%, como revelou nota da empresa distribuída em sua
página eletrônica. (Valor - 29.10.2004) 2 Endesa registra lucro de 1,1 bi de euros entre janeiro e setembro de 2004 O lucro
da Endesa subiu 1,1% nos primeiros nove meses do ano para 1,157 bilhão
de euros, devido à quebra dos resultados extraordinários, anunciou a empresa.
A Endesa obteve um resultado extraordinário de 540 milhões de euros entre
janeiro e setembro de 2003, face aos 219 milhões obtidos no mesmo período
deste ano. Do mesmo modo, o impacto dos extraordinários no lucro foi de
470 milhões no exercício do ano passado e de 157 milhões este ano. O resultado
bruto de exploração (EBITDA) aumentou 10,6% para 3,8 milhões de euros
e a receita subiu 7,3% para 12,8 milhões de euros. O negócio elétrico
na Espanha e em Portugal registrou um lucro de 808 milhões de euros, inferior
296 milhões de euros em comparação ao mesmo período do ano passado. O
negócio em Portugal contribuiu com 14 milhões de euros para o lucro. (Diário
Econômico - 27.10.2004) 3 Enagas registra aumento de 8,2% de seu lucro nos primeiros nove meses de 2004 A armazenadora e transportadora espanhola de gás, a Enagas, apresentou um crescimento de 8,2% entre janeiro e setembro deste ano, quando comparado com o período homólogo de 2003. A Enagas teve um lucro líquido de 120,2 milhões de euros. O EBITDA foi de 313,8 milhões de euros, comparados com os 293,5 milhões de euros do ano anterior. A Enagas informou que o lucro líquido foi impulsionado por receitas extraordinárias de 0,7 milhões de euros oriundos de uma reversão de uma provisão especial. O lucro operacional subiu 6,7% para os 207,4 milhões de euros. (Diário Econômico - 28.10.2004)
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