l IFE:
nº 1.456 - 27 de outubro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 AIE: Brasil terá de melhorar ambiente regulatório para garantir investimentos A Agência
Internacional de Energia (AIE) alertou que o Brasil terá de melhorar seu
ambiente regulatório se pretende garantir os investimentos necessários
para a sustentabilidade do setor energético nas próximas décadas. Em seu
estudo "Perspectiva da Energia Mundial 2004", divulgado ontem, a agência
estima que o consumo energético no Brasil vai crescer em média 2,5% anualmente
até 2030. Para atender a essa demanda, o setor vai necessitar de investimentos
de cerca de US$ 450 bilhões no período. O economista-chefe da agência
e coordenador do estudo, Fatih Birol, observa que o governo não será capaz
de arcar com todo esse financiamento. "Por isso, um dos grandes desafios
do Brasil, que já obteve avanços importantes nessa área, será o de oferecer
um ambiente regulatório mais transparente e consistente que dê tranqüilidade
aos investidores", afirmou. (O Estado de São Paulo - 27.10.2004) 2 AIE: Preços de energia deverão se tornar cada vez mais orientados pelos mercados A Agência
Internacional de Energia (AIE) acredita que os preços de energia no Brasil
deverão se tornar cada vez mais orientados pelos mercados, com o avanço
das reformas. Por causa disso, os preços de todos os produtos energéticos
deverão convergir rumo às tendências dos preços internacionais ao longo
das próximas décadas. (O Estado de São Paulo - 27.10.2004) 3 Para analista, estatais terão prejuízo com possíveis erros nas previsões de demanda As geradoras
estatais vão assumir grande parte do risco do setor no novo modelo regulatório
instituído pelo MME. Pela análise do consultor Mário Veiga, reforçada
pelo professor Luiz Pinguelli Rosa, as geradoras existentes terão de arcar
com os prejuízos em caso de erro nas previsões de demanda. "Estamos seguindo
a tradição segundo a qual toda a possibilidade de lucro do investidor
privado desemboca em risco para as estatais", reclamou Pinguelli. Segundo
o novo modelo do setor elétrico, as distribuidoras devem prever o consumo
de energia que terão de suprir pelos próximos 5 anos, dados que vão balizar
os leilões anuais de energia. Se a estimativa for baixa, as empresas terão
de pagar multa pelo volume de energia além do estimado. Se o consumo for
menor, podem reduzir os volumes contratados, até o limite de 4% no período.
A previsão do consumo é difícil, disse Veiga, porque leva em conta o desempenho
da economia brasileira e mundial. (O Estado de São Paulo - 27.10.2004)
4
Tractebel: Leilão de energia será decisivo para futuros investimentos
no Brasil 5 Aneel se posiciona contra incidência de ICMS sobre tarifa social de baixa renda A Aneel
divulgou nota na segunda-feira, dia 25 de outubro, na qual se posiciona
contra a incidência do ICMS, determinada pelo Conselho Nacional de Política
Fazendária (Confaz) em outubro, sobre a tarifa social de baixa renda.
A agência foi consultada sobre a questão pela Confaz há mais de dois meses.
Na ocasião, a Aneel formulou nota técnica explicando que a incidência
de ICMS sobre a tarifa constitui bitributação e representa um encargo
socialmente injusto, pois prejudica o consumidor de baixa renda. (Canal
Energia - 26.10.2004) 6 Brasil é 26º em índice de desenvolvimento energético de emergentes O Brasil
perde para 25 países emergentes no índice de desenvolvimento energético,
realizado pela Agência Internacional de Energia (AIE). O país está no
26º lugar de um total de 75 países emergentes. Nos primeiros lugares estão
Barein, Kuwait e Antilhas Holandesas. O índice, que consta do Panorama
Energético Mundial 2004, tem como objetivo mostrar como esses países estão
"progredindo na transição para combustíveis modernos e o grau de maturidade
de seu uso de energia". No relatório, a AIE também prevê que a produção
de eletricidade no Brasil cresça 3,1% ao ano até 2030. A dependência do
país nas hidrelétricas, que respondiam por 83% da produção de energia
em 2002, deve cair para 65%, dando espaço para o gás natural. (O Globo
Online - 26.10.2004) Maurício Tolmasquim reafirmou que serão promovidas mudanças no primeiro leilão de energia existente. Em vez de funcionamento totalmente eletrônico, pela internet, como os realizados anteriormente. (Gazeta Mercantil - 27.10.2004)
Empresas 1 Furnas: Estudos de viabilidade de usinas de Santo Antonio e de Jirau estarão prontas até o fim de 2004 O presidente
de Furnas, José Pedro Rodrigues de Oliveira, informou que em um mês será
concluído o estudo de viabilidade da hidrelétrica de Santo Antônio, e
em dois meses, o da usina de Jirau. Ambas fazem parte do complexo hidrelétrico
que será construído no Rio Madeira (TO). Rodrigues ressaltou que o desenvolvimento
dos estudos está dentro dos prazos estabelecidos pelo governo. Os estudos
estão sendo feitos pela estatal, em parceria com a Norberto Odebrecht.
As duas usinas devem gerar, juntas, cerca de 7 mil MW e os investimentos
previstos são de US$ 4,5 bilhões. (Canal Energia - 26.10.2004) 2 Governo do RJ cobra investimentos no programa Luz para Todos da Light e Ampla O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de Janeiro, Wagner Victer, defendeu ontem a redução das tarifas de luz para os consumidores do Estado. Ele disse que notificou a Aneel e as empresas Ampla (ex-Cerj) e Light para que prestem contas de investimentos feitos para cumprir as metas do programa Luz para Todos, de universalização do fornecimento de energia elétrica. De acordo com o secretário ''não há evidências de que os prazos serão cumpridos'' e as distribuidoras devem ser punidas na revisão tarifária. "As empresas ainda têm tempo, já que o prazo é até o fim do ano. Mas não estamos vendo esforços, acreditamos que as distribuidoras não estão levando a sério o programa. É um problema que está se vendo no país inteiro, só que o Estado do Rio não pretende deixar passar em branco esse descaso." afirmou o secretário. Segundo Victer, o Rio estaria contribuindo voluntariamente para o programa do governo federal. (Jornal do Brasil - 27.10.2004) 3 Ampla confirma Marcelo Llévenes como presidente A Ampla
(ex-Cerj) ratificou o nome de Marcelo Llévenes para o cargo de presidente
da empresa. Segundo deliberação da reunião do Conselho de Administração,
o executivo tem mandato até 31 de maio de 2005. O executivo acumula ainda
o cargo de presidente da Endesa no Brasl, grupo que controla a Ampla.
(Canal Energia - 26.10.2004) 4
Coelba quer se aproximar do grande consumidor 5 Governo do Paraná vai encaminhar novo projeto de lei para evitar venda de ações da Copel O governo
do Paraná encaminhará novo projeto de lei proibindo a venda das ações
da Copel, segundo o chefe da Casa Civil estadual, Caíto Quintana. Recentemente,
o governo vetou o projeto de lei do deputado estadual Hermas Brandão sobre
a questão. Segundo Quintana, o veto ao PL que proíbe a venda das ações
da distribuidora foi feito em função da inconstitucionalidade da proposta.
"A definição sobre esta questão não cabe à Assembléia Legislativa. Por
isso, o veto do governo do estado", justifica Quintana. (Canal Energia
- 26.10.2004) 6 CEEE retoma investimentos no programa Reluz O presidente
da CEEE, Antonio Carlos Brites Jaques, ao assinar hoje, o termo aditivo
ao Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente (Reluz), retoma investimentos
que vêm sendo aplicados no segmento desde abril de 2002, com 12 prefeituras.
Entre as prefeituras de sua área de concessão estão Dom Pedrito, Bagé,
Lavras do Sul, Arroio dos Ratos, Butiá, São Jerônimo, Viamão, Alvorada,
Osório, Santo Antônio da Patrulha, Mostardas e Imbé. O Reluz, que havia
estagnado há alguns meses, devido à falta de recursos financeiros, volta
a repassar às prefeituras municipais citadas um montante que totaliza
R$ 8,6 milhões e que deverá ser concluído até 30 de abril de 2005. (Elétrica
- 27.10.2004) 7 IEE apresenta valorização de 2,12% No pregão
do dia 26-10-2004, o IBOVESPA fechou a 22.848,91 pontos, representando
uma alta de 1,09% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 893
milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,12%,
fechando a 6.448,71 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 62
milhões, representando 6,98% de todo o movimento do dia. As ações da Eletrobrás
tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,39 ON e R$ 42,49
PNB, alta de 2,46 % e 2,63%, respectivamente, em relação ao fechamento
do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 9,8 milhões
as ON e R$ 22,5 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem
o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 36% do volume monetário.
Na abertura do pregão do dia 27-10-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 45,89 as ações ON, alta de 1,1% em relação ao dia anterior e R$ 42,50
as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Economática e Investishop
- 27.10.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Tolmasquim rebate críticas do Financial Times O secretário-executivo
do ministério do MME, Maurício Tolmasquim, disse nesta terça-feira que
a matéria publicada recentemente no jornal britânico 'Financial Times'
sobre falta de oferta de energia no país a partir de 2008 não tem fundamento
e reafirmou que a situação de abastecimento do país está sob controle
a médio e longo prazos. "A reportagem é totalmente infundada. Ela utilizou
um estudo em que faltavam 4 mil MW de oferta de usinas hidrelétricas e
térmicas e mais 1,7 mil MW de fontes alternativas (que deverão entrar
em operação até 2008). Portanto, ao desconsiderar essa quantidade enorme
de falta de energia, apontou-se um problema de risco de déficit a partir
de 2008. Mas o risco desaparece ao se rodar o modelo com essas usinas
que vão entrar em operação" afirmou Tolmasquim. (O Globo Online - 26.10.2004)
2 Tolmasquim: ONS foi conservador ao realizar a previsão O secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, informou ontem que solicitará ao ONS a inclusão na previsão de risco de mercado para 2008 de usinas que ainda não entraram em funcionamento por pendências jurídicas, financeiras ou ambientais, embora já estejam praticamente prontas. Há duas semanas, relatório elaborado pelo ONS previa que, em cenário de alto consumo, o número de usinas existentes seria insuficiente e haveria risco de falta de energia em quatro anos. Segundo Tolmasquim, o ONS teria sido conservador ao realizar a previsão, deixando de contabilizar usinas que, num curto prazo, poderão gerar energia elétrica. A Resolução 109, de 2002, elaborada pelo Comitê Gestor da Crise Energética (GCE), que criou mecanismos de cálculo de custos do setor e normas para inclusão das geradoras na previsão de mercado. "Teremos que nos reunir com o GCE para avaliar de que forma poderemos fazer essa inclusão", afirmou Tolmasquim. (Gazeta Mercantil - 27.10.2004) 3 Governo inicia discussões para mudanças nas diretrizes para cálculo de curva de oferta de energia O Comitê
de Monitoramento do Setor Elétrico começou a discutir a alteração que
será feita nas diretrizes para cálculo de curva de oferta qüinqüenal de
energia elétrica. A reunião, presidida pela ministra Dilma Rousseff, contou
com a participação de representantes da Aneel, do ONS e da Petrobras.
O foco da mudança será os critérios adotados para inclusão de empreendimentos
nos estudos feitos pelo ONS. Atualmente, o ONS utiliza como base as determinações
da resolução 109 da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, emitida
em janeiro de 2002. Por ela, o ONS pode considerar nos estudos do Programa
Mensal de Operação (PMO) apenas as usinas termo e hidrelétricas consideradas
sem qualquer restrição pelos relatórios mensais de acompanhamento divulgados
pela Aneel. Considerados excessivamente rigorosos pelo atual governo,
os critérios foram elaborados ainda durante o racionamento de energia
de 2001/2002, mas ainda perduram. (Canal Energia - 26.10.2004) 4 Estudo da Coppe mostra risco de falta de energia a partir de 2006 Os riscos
de o consumo de energia no Brasil ser maior do que a oferta entre 2006
e 2008 foram levantados ontem pelo ex-presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli
Rosa, que preside o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas e também o
X Congresso Brasileiro de Energia, promovido pelo Instituto de Pós-Graduação
e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da UFRJ. Ao comentar os resultados da
segunda revisão quadrimestral do Planejamento Anual da Operação Energética
para 2004-2008, do ONS, Pinguelli apresentou um estudo feito por alunos
da Coppe coordenados por ele e por Ricardo Gorini mostrando riscos de
ocorrer um gargalo na oferta de energia, já desde o fim de 2006 e até
2008, caso se concretizem as previsões de crescimento econômico. (Elétrica
- 27.10.2004) 5 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 37,2% acima da curva de aversão ao risco Os reservatórios
do Sudeste/Centro-Oeste operam com capacidade de 62,5%. O índice fica
37,2% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação ao dia
24 de outubro, houve queda de 0,05% no nível dos reservatórios. As hidrelétricas
de Itumbiara e Furnas apresentam 71,8% de volume armazenado, respectivamente.
(Canal Energia - 26.10.2004) 6 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 80,7% O subsistema
Sul apresenta 80,7% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação
ao dia 24 de outubro, houve um aumento de 3,8% no índice. A hidrelétrica
de Machadinho opera com 100% de capacidade. (Canal Energia - 26.10.2004)
7 Submercado Nordeste registra volume 47,9% acima da curva de aversão ao risco O nível
dos reservatórios do subsistema Nordeste está em 65,6%. O índice fica
47,9% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação ao dia
25 de outubro, houve queda de 0,4% no volume armazenado. A hidrelétrica
de Sobradinho apresenta 63,5% de capacidade. (Canal Energia - 26.10.2004)
8 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 40% O índice
de armazenamento dos reservatórios do subsistema Norte está em 40%, com
queda de 0,4% em relação ao volume registrado no dia 24 de outubro. A
capacidade da hidrelétrica de Tucuruí está em 38,1%. (Canal Energia -
26.10.2004)
Gás e Termoelétricas 1 AIE: Dependência do Brasil das importações de gás vai crescer até 2010 Segundo estudo da Agência Internacional de Energia (AIE), a dependência do Brasil das importações de gás vai crescer muito até 2010. Mas, ainda segundo a agência, assim que o Brasil começar a explorar as suas vastas reservas, essa tendência será revertida, e em 2030 o País será exportador da commodity. (O Estado de São Paulo - 27.10.2004) 2 Presidente da Copel está otimista em solucionar impasse envolvendo a Termelétrica de Araucária O presidente
da Copel, Paulo Pimentel, disse nesta terça-feira (26) que está otimista
quanto a um acordo com a El Paso para encontrar uma solução negociada
ao impasse envolvendo a Usina Termelétrica de Araucária (UEG). O cenário
favorável ganhou contornos mais nítidos após uma conversa recente entre
o governador Roberto Requião e a ministra Dilma Roussef, que se mostrou
bastante sensível aos argumentos apresentados por Requião. Pimentel revelou
haver conversado recentemente com dirigentes da empresa americana que
controla o empreendimento, com 60% das ações, e manifestou ter esperanças
de resolver definitivamente a questão em prazo relativamente curto, "até
o final do primeiro trimestre de 2005, talvez", arriscou. (Elétrica -
27.10.2004) 3 Estudo para retomada de Angra III seria concluído até o fim do ano O secretário-executivo
do MME, Maurício Tolmasquim, disse que o ministério não estuda no momento
a construção de novas usinas nucleares além da conclusão de Angra III.
Segundo ele, até o fim do ano deve ser concluído o estudo sobre a retomada
das obras de Angra III que será levado ao Conselho Nacional de Política
Energética para que este tome a decisão final sobre o assunto. O secretário
de Política de Informática e Tecnologia do ministério de Ciência e Tecnologia,
Francelino Lamy de Miranda Grando, disse que o ministério defende o debate
sobre a construção de usinas nucleares, mas ressalvou que não há nenhuma
decisão concreta sobre a construção de novas unidades e sequer previsão
de recursos para isso no orçamento. Segundo ele, a construção de Angra
II é um caso diferente pois já existem equipamentos comprados. (O Globo
Online - 26.10.2004)
Grandes Consumidores 1 CST registra lucro de R$ 358 mi no 3º trimestre A Companhia
Siderúrgica de Tubarão registrou lucro líquido de R$ 358 milhões no terceiro
trimestre de 2004, o dobro do mesmo período de 2003. No acumulado do ano,
a empresa contabiliza lucro líquido recorde de R$ 1,1 bilhão. O resultado
foi influenciado pelo bom preço do aço no mercado internacional, pelo
aumento da produtividade, que minimizou a pressão dos custos, e pelo controle
de despesas, diz a companhia por meio de relatório. A geração operacional
de caixa do período medida pelo Ebitda alcançou R$ 651 milhões, 68% a
mais do que no mesmo período do ano passado. A empresa diz que "continua
altamente comprometida com a implantação de todas etapas da expansão",
que elevam a capacidade de produção em 50% já a partir de meados de 2006.
(O Globo Online - 26.10.2004) 2 CST quer até US$ 300 mi do BNDES para projeto de expansão A Companhia
Siderúrgica de Tubarão deve obter um empréstimo de até US$ 300 milhões
do BNDES. o próximo mês, a companhia deve finalizar a contratação de fornecedores
locais para a construção do seu terceiro alto-forno na sede da siderúrgica,
no município de Serra (ES). O objetivo é elevar a atual capacidade instalada
da empresa de 5 milhões para 7,5 milhões de toneladas de aço por ano,
em um investimento da ordem de US$ 1 bilhão. O diretor de relações com
investidores da CST, Leonardo Horta, disse nesta terça-feira que o BNDES
só deve aprovar o pedido de empréstimo da companhia após identificar todos
os fornecedores, que precisam estar em situação regular para receber recursos
do banco. (Folha Online - 26.10.2004) 3 Ganhos da Copesul crescem 189,7% entre janeiro e setembro Beneficiada
pelo cenário internacional de forte demanda com reflexo na elevação de
preços, a Copesul registrou, entre janeiro e setembro, um lucro líquido
ajustado antes das destinações de R$ 430,8 milhões, resultado 189,7% superior
ao mesmo período do ano passado. O faturamento bruto no acumulado dos
três trimestres chegou a R$ 4,99 bilhões, um crescimento de 19,39% sobre
os nove primeiros meses de 2003, enquanto a receita líquida verificada
foi de R$ 3,769 milhões, um avanço de 15,59% em comparação ao mesmo período
do ano anterior. O Ebitda atingiu R$ 811,2 milhões ante os R$ 397,8 milhões
entre janeiro e setembro de 2003. Com isso, a margem Ebitda evoluiu de
12,2% para 21,5%. Aproveitando o bom momento da indústria petroquímica,
a Copesul também conseguiu reduzir o endividamento líquido de R$ 1 bilhão
em setembro do ano passado para R$ 100 milhões. (Gazeta Mercantil - 27.10.2004)
Economia Brasileira 1 Skaf tenta obter consenso para as PPPs O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse que iniciou conversas com representantes do Governo federal, setores empresariais - principalmente, ligados à construção civil - e senadores para que o Projeto de Parcerias Público-Privadas seja consensual. Skaf aposta que seja possível votar a proposta ainda este ano, no Senado, apesar de toda a disputa política que envolve o assunto. "Não me meto na questão política. Estou, sim, usando o peso da Fiesp e da CNI em busca de um texto técnico que agrade tanto a empresários quanto ao Governo" afirmou o presidente da federação. Skaf reuniu-se ontem de manhã com o chefe da Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Institucionais da Presidência da República, Aldo Rebelo, e à tarde, se encontraria ainda com técnicos dos Ministérios da Planejamento, Orçamento e Gestão e da Fazenda para também tratar do assunto PPP. (Jornal do Commercio - 27.10.2004) 2 Meirelles afirma que é preciso ter serenidade O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse ontem que é preciso olhar para os resultados de longo prazo e não ceder ao "desejo legítimo" de resultados imediatos. Para Meirelles, uma das qualificações para se trabalhar no BC é "manter a serenidade em meio a uma tempestade de críticas passionais" que, segundo ele, de "tempos em tempos se abate sobre a instituição". E que isso é uma característica de instituições públicas. Meirelles não quis fazer comentários sobre as críticas da economista Maria da Conceição Tavares, que anteontem classificou de "débeis mentais" e "ignorantes" os membros da diretoria do BC. Ele disse não ter tido conhecimento sobre essas declarações. Para o presidente do BC, a cobrança é absolutamente natural e o debate, legítimo e saudável. O presidente do BC também reforçou que o BC irá seguir a meta de inflação - de 5,5% para este ano e de 4,5% para o próximo ano, com margem de tolerância de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo. (Jornal do Commercio - 27.10.2004) 3
Delfim defende nova meta 4 Lessa critica a política de juros altos Um dia depois
de reclamar de economistas e segmentos do governo que acusam o BNDES de
ineficiência, o presidente da instituição, Carlos Lessa, redirecionou
suas críticas para a política de juros do País. Durante a abertura do
Seminário sobre Arranjos Produtivos Locais, que termina hoje, Lessa classificou
a Selic de "escandalosa". "Eu pessoalmente acho os níveis da Selic muito
altos. Mas, se eu estivesse sentado em uma cadeira do Comitê Monetário
Nacional, também estaria preocupado com a volta da inflação. O problema
é que precisamos entender que o melhor remédio para inflação é ampliar
a produção." Lessa disse, ainda, que as altas taxas levam as grandes empresas
a querer se tornar multinacionais, citando o caso da AmBev. (Gazeta Mercantil
- 27.10.2004) 5 Empresas no limite da capacidade O número
de empresas que avaliam não ter capacidade para atender a demanda futura
aumentou com relação ao ano passado, segundo pesquisa divulgada ontem
pela CNI. Ao mesmo tempo, a maioria dos empresários citou as incertezas
com relação à evolução da demanda, que estão relacionadas à política de
juros do BC, como o principal fator de inibição para novos investimentos."As
oscilações nos juros são percebidas como fato gerador de incertezas em
relação à demanda", afirmou o presidente da CNI, deputado Armando Monteiro
Neto (PTB-PE), após apresentar a pesquisa para ministros, durante reunião
do CNDI (Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial). "Se a tendência
de alta nos juros se confirmar, pode comprometer os investimentos", disse
o presidente da CNI. (Folha Online - 27.10.2004) 6 Indústria de autopeças atinge limite de produção O presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Paulo Butori, disse que o nível médio de ociosidade da indústria de autopeças no País está em 15% - em meados de 2003, o percentual era de 35%. O nível médio de ociosidade considerado aceitável pela indústria é 20%. Esse percentual leva em conta a necessidade de parada das máquinas para manutenção. (Jornal do Commercio - 27.10.2004) 7
IPC da Fipe registra inflação de 0,53% na 3ª prévia de outubro O mercado
de câmbio trabalha em clima tranqüilo neste final de manhã e mantém o
dólar em leve baixa. Às 12h05m, a moeda americana recuava 0,17%, sendo
negociada por R$ 2,859 na compra e R$ 2,861 na venda. Ontem, o dólar comercial
terminou com desvalorização de 0,62%, comprado a R$ 2,864 e vendido a
R$ 2,866. (O Globo Online e Valor Online - 27.10.2004)
Internacional 1 Lucro da Endesa na América Latina cresceu 137,5% até setembro A Endesa,
a maior companhia elétrica espanhola, obteve lucro líquido de 114 milhões
de euros (US$ 144,78 milhões) em seu negócio na América Latina nos nove
primeiros meses do ano, 137,5% a mais que em igual período de 2003, informou
a empresa nesta quarta-feira. O lucro total da companhia cresceu 1,1%,
para 1,157 bilhão de euros (US$ 1,469 bilhão). O lucro de exploração da
Endesa na América Latina chegou a 864 milhões de euros (US$ 1,097 bilhão),
com alta de 9,2% (20,2% se for medido em dólares). Por países, no Brasil,
a atividade de geração duplicou seu lucro de exploração, para 50 milhões
de euros (US$ 63,5 milhões), enquanto o setor de distribuição se reduziu
8,7%, para 95 milhões de euros (US$ 120,65 milhões). (Jornal do Brasil
- 27.10.2004) 2 Demanda de energia crescerá 60% até 2030 A demanda
mundial de energia crescerá 60% até 2030, puxada pelo petróleo e o combustível
responderá por 85% do aumento da procura mundial. Dois terços dessa demanda
serão consumidos por países em desenvolvimento, liderados pela China,
e no qual se inclui o Brasil. A análise é da Agência Internacional de
Energia (AIE). O índice tem como objetivo mostrar a evolução dos países
em termos de desenvolvimento na geração de energia com combustíveis modernos.
''Decidimos introduzir esse índice aqui para encorajar a análise sobre
o papel da energia como um fator de contribuição ao desenvolvimento e
não apenas como uma simples conseqüência'', informou a AIE. (Jornal do
Brasil - 27.10.2004)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CAFÉ, Sônia Lebre; NASSIF, André; SOUZA, Priscila Zeirak de; SANTOS, Bruno Galvão dos. "Notas preliminares sobre o desenvolvimento competitivo da indústria de bens de capital brasileira no período recente." BNDES, Rio de Janeiro, Setembro de 2004 Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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