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IFE: nº 1.455 - 26 de outubro de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Fim do pagamento de parte do seguro-apagão trará conta mais barata em 2005
2 Dilma conhece proposta do Paraná para licenciamento ambiental
3 Novo modelo do setor energético brasileiro é discutido no Rio
4 Leilão de energia tem início mesmo com "inabilitadas"
5 Chineses podem participar de investimentos na usina de Belo Monte
6 Curtas

Empresas
1 Perda de grandes clientes afeta desempenho da Copel
2 João Carlos Cascaes: Copel deve criar uma comercializadora de energia
3 Projeto de venda das ações da Copel deve ser de autoria do Executivo
4 Bandeirantes registrou lucro líquido de R$ 62,265 mi
5 Enersul registra lucro de R$ 52,6 mi no terceiro trimestre de 2004
6 Escelsa melhora seu resultado trimestral
7 Celesc pretende aumentar confiabilidade do sistema elétrico
8 Celesc vai viabilizar duas obras para ampliar a confiabilidade do sistema elétrico

9 Aneel define cota de RGR para a Bandeirante

10 IEE opera com alta de 0,89%

11 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Financial Times prevê apagão
2 Eletrobrás descarta possibilidade de apagões até 2007
3 Dilma: reportagem do FT sobre risco de apagão é "óbvia e fantástica"

4
Consumo de energia dentro do Paraná cresce 1,8% no período de janeiro a setembro
5
Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 37% acima da curva de aversão ao risco
6
Nível de armazenamento do submercado Sul está em 76,8%
7
Submercado Nordeste registra volume 48,1% acima da curva de aversão ao risco
8
Nível de armazenamento do submercado Norte chega a 40,4%

Gás e Termelétricas
1 MME pode adotar formato alternativo em leilão de geração para viabilizar comercialização de energia termelétrica
2 Abraget defende utilização de leilão por capacidade
3 Abraget prepara estudo sobre riscos cambiais em projetos de termelétricas
4 Aneel aceita proposta da Petrobras para contornar situação de térmicas do Nordeste
5 Governo do RS e Sulgás inauguram gasoduto
6 Andrés: consumo de gás no RS deve aumentar 30% nos próximos dois anos
7 RS financia instalação de gás natural em postos

Grandes Consumidores
1 Grupo Votorantim retoma discussões sobre a construção da Hidrelétrica de Tijuco Alto

Economia Brasileira
1 BC venderá títulos pós-fixados em duas rodadas
2 Exportações chegam a US$ 76,9 bi no ano

3 Juros cai e crédito sobe no BB
4 Lessa rebate críticas à sua administração
5 Alimentos pressionam e IPC-S sobe 0,17%
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Lucro líquido da EDP foi de 350,6 mi de euros no período janeiro/setembro de 2004
2 Reajuste da Bandeirante afeta resultados da EDP

Regulação e Novo Modelo

1 Fim do pagamento de parte do seguro-apagão trará conta mais barata em 2005

A conta de luz dos consumidores terá pequena redução a partir de dezembro. O recuo será válido para os clientes das regiões Nordeste, Sul e Sudeste por conta do fim do pagamento de parte do seguro-apagão, tarifa referente à contratação de energia de termelétricas durante o racionamento de 2001. De acordo com o secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, dos 1.827 MW contratados na ocasião, 917 serão quitados em dezembro. "O fim da cobrança permitirá queda de 20% a 25% no valor cobrado do seguro apagão" estima Tolmasquim. O secretário ressalta, no entanto, que a redução tarifária terá de passar pelo crivo da Aneel. Os MW restantes serão pagos no fim do ano que vem. (Jornal do Brasil - 26.10.2004)

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2 Dilma conhece proposta do Paraná para licenciamento ambiental

A ministra Dilma Rousseff conheceu a proposta do Paraná que melhora e acelera o licenciamento ambiental para a construção de usinas hidrelétricas. Ela esteve com o governador Roberto Requião na sexta-feira (22). "Estamos fazendo um zoneamento energético no Paraná que avalia as condições ambientais para a construção de usinas. Assim, quando pretenderem construir uma usina nova no estado já se vai saber, pelo plano diretor e pelo zoneamento ecológico das bacias, onde se pode ou não construir", explicou Requião. A ministra considerou a proposta como uma solução para o licenciamento, a ser adotada inclusive por outros estados. "É uma proposta interessante que deve ser incluída na série de discussões a respeito do licenciamento das usinas hidroelétricas", avaliou. (Elétrica - 25.10.2004)

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3 Novo modelo do setor energético brasileiro é discutido no Rio

O secretário-executivo do MME, Mauricio Tolmasquin, e o secretário de Política de Informática e Tecnologia, do Ministério da Ciência e Tecnologia, Francelino Grando, participam, pela manhã, no Hotel Glória, no Rio, da cerimônia de abertura do 10º Congresso Brasileiro de Energia. Em debate, o novo modelo do setor elétrico brasileiro, o uso do gás natural e de fontes alternativas de energia e a universalização do acesso à energia, entre outros temas. O evento, promovido pela UFRJ, prossegue até quinta-feira (28). Hoje, às 11h, o professor da Universidade de Grenoble (França), Jean-Marie Martin, uma das maiores autoridades européias em energia, faz a palestra "Dentro de um Planejamento Energético Globalizado, os Estados ainda têm um Papel a Cumprir?". (Paraná Online - 26.10.2004)

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4 Leilão de energia tem início mesmo com "inabilitadas"

A mudança na lei promovida pelo governo na semana passada, que determina uma tensão maior para que empresas consumidoras de energia troquem de fornecedor, não impediu que cinco indústrias sem a tensão exigida iniciassem ontem o processo de mudança. Nove geradoras elétricas se pré-qualificaram para o processo e ontem deram início às ofertas de venda. O leilão transcorreu dentro da normalidade e as geradoras fizeram suas propostas até tarde da noite, apesar das empresas (tanto compradoras como vendedoras) terem colocado seus departamentos jurídicos em estado de alerta. Nesta primeira etapa foram feitas apenas ofertas e nenhum negócio foi efetivamente fechado. (Valor - 26.10.2004)

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5 Chineses podem participar de investimentos na usina de Belo Monte

Segundo o diretor de Projetos Especiais da Eletrobras, Aloísio Vasconcelos, uma missão de empresários chineses que visitará o Brasil em novembro vai discutir com o governo brasileiro uma possível participação no projeto de Belo Monte (5,5 mil MW). Segundo Vasconcelos, o empresariado chinês já demonstrou interesse em participar do empreendimento, durante recente visita realizada pelo governo brasileiro e pela diretoria da Eletrobrás à China. "Tanto Belo Monte quanto Madeira são projetos bastante atrativos para investimentos", comentou. (Canal Energia - 25.10.2004)

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6 Curtas

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural realiza, nesta quarta-feira (27), reunião ordinária para examinar 14 proposições. Entre elas, o Projeto de Lei 251/03, do Senado Federal, que concede à agricultura irrigada e às glebas dos programas de reforma agrária o direito ao fornecimento de energia elétrica a custo reduzido. (Elétrica - 25.10.2004)

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Empresas

1 Perda de grandes clientes afeta desempenho da Copel

A perda de grandes clientes, registrada no período de janeiro a setembro deste ano, pode afetar o desempenho e a competitividade da Copel. No período janeiro a setembro, a Copel perdeu 8,4% dos consumidores livres fora de sua área de concessão. Para o ex-presidente da empresa e consultor na área de energia João Carlos Cascaes, a empresa está engessada por causa do novo modelo elétrico criado pelo governo federal. Para Cascaes essa situação é ruim para a Copel que perde bons clientes que pagam em dia e restringe o forneciento de energia para consumidores mais frágeis. (Folha de Londrina - 26.10.2004)

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2 João Carlos Cascaes: Copel deve criar uma comercializadora de energia

O ex-presidente da Copel e consultor na área de energia, João Carlos Cascaes, sugeriu que a empresa volte a criar uma comercializadora de energia como tinha antes, representada pela Tradener, para ter mais agilidade na negociação com as grandes empresas. De acordo com o consultor, as Cemig criou sua comercializadora para driblar o engessamento do sistema elétrico e está conseguindo aumentar a geração de energia para grandes clientes. O consultor reconheceu que o contrato anterior, com a Tradener, tinha vícios e provocou prejuízos à estatal. Mas lembrou que o governo do Estado do Paraná deveria abrir uma licitação e criar sua comercializadora para flexibilizar a relação com os grandes consumidores. ''Se nada for feito, cada vez mais a Copel vai perder grandes clientes para suas concorrentes'', avisou. Segundo Cascaes, a Tractebel, uma grande concorrente da Copel está agindo de forma agressiva no Paraná na conquista dos clientes da estatal paranaense. (Folha de Londrina - 26.10.2004)

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3 Projeto de venda das ações da Copel deve ser de autoria do Executivo

O chefe da Casa Civil, Caíto Quintana, afirmou que o projeto de lei que proíbe a venda das ações da Copel, de autoria do deputado estadual e presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão, foi vetado pelo Governo simplesmente pelo fato de a proposição deste assunto pelo Legislativo ser inconstitucional. "A apresentação deste projeto não cabe ao Legislativo", esclareceu. Quintana disse ainda que, no entanto, ao vetar o projeto, o deputado estadual Hermas Brandão foi comunicado e lhe foi explicado que "o objetivo era válido e que o Governo, simultaneamente, estaria encaminhando projeto semelhante". De acordo com o chefe da Casa Civil, a prudência recomendaria que a Assembléia Legislativa aprovasse o projeto do Governo. "Estamos apenas corrigindo um vício de inconstitucionalidade. Não é demérito algum ao autor da idéia. Foi apenas para não persistir na inconstitucionalidade", afirmou Caíto Quintana. (Elétrica - 26.10.2004)

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4 Bandeirantes registrou lucro líquido de R$ 62,265 mi

A Bandeirante Energia informou que registrou lucro líquido de R$ 62,265 milhões até setembro, com alta de 303,90% sobre igual período de 2003. A receita líquida somou R$ 1,321 bilhão (+8,43%). O lucro bruto subiu 51,87%, para R$ 274,396 milhões. As despesas operacionais da companhia aumentaram 10,71%, para R$ 171,946 milhões. A despesa financeira líquida recuou 28,36%, para R$ 46,020 milhões. O lucro operacional foi de R$ 102,450 milhões em nove meses, com alta de 303,90%. O patrimônio líquido da empresa é de R$ 754,917 milhões. (Gazeta Mercantil - 26.10.2004)

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5 Enersul registra lucro de R$ 52,6 mi no terceiro trimestre de 2004

A Enersul registrou no terceiro semestre deste ano lucro líquido de R$ 52,6 milhões, mais de dez vezes acima do verificado no mesmo período do exercício anterior. No acumulado do ano, o resultado saiu de um prejuízo de R$ 5,7 milhões apresentado de janeiro a setembro de 2003, para um lucro de R$ 71,1 milhões. A receita líquida ficou em R$ 180,1 milhões, contribuindo para que o total acumulado atingisse os R$ 512,9 milhões, valor 28% superior ao verificado no mesmo período do exercício anterior. (Gazeta Mercantil - 26.10.2004)

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6 Escelsa melhora seu resultado trimestral

A Escelsa melhorou seu resultado trimestral em relação ao verificado em setembro do ano passado. Passou de um prejuízo de R$ 15,9 milhões para um lucro de R$ 81 milhões. Com isso, conseguiu reverter o resultado negativo de R$ 45,5 milhões do acumulado até junho, para um lucro de R$ 47,5 milhões. O valor representa uma queda de 71,6% frente os R$ 167,3 milhões registrados nos nove pri-meiros meses de 2003. A receita do terceiro trimestre foi de R$ 232,2 milhões, R$ 4 milhões acima do verificado no mesmo período de 2003. No acumulado, a receita atingiu os R$ 728,5 milhões, um aumento de 8,6% sobre o verificado até setembro de 2003. (Gazeta Mercantil - 26.10.2004)

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7 Celesc pretende aumentar confiabilidade do sistema elétrico

A diretoria da Celesc concedeu entrevista coletiva na segunda-feira (25), para apresentar à imprensa o relatório de ações da Empresa visando à melhoria do fornecimento de energia à Ilha de Santa Catarina um ano após o blecaute (ocorrido em 29 de outubro de 2003). O diretor técnico, Eduardo Carvalho Sitonio, explicou que as providências tomadas logo em seguida ao acidente ocorrido nos circuitos de alta e média tensão instalados sob a Ponte Colombo Salles, em outubro do ano passado, "tornam praticamente impossível a ocorrência de novo sinistro aos mesmos moldes". As medidas tomadas à época consistiram na transferência das linhas de distribuição para a Ponte Pedro Ivo Campos e na manutenção das linhas de transmissão na Colombo Salles. A empresa também elaborou um Plano B, com a montagem de uma linha de transmissão de 138 mil Volts, na lateral da Ponte Pedro Ivo Campos, que se encontra atualmente desernegizada mas passível de ser religada a qualquer momento em caso de necessidade.

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8 Celesc vai viabilizar duas obras para ampliar a confiabilidade do sistema elétrico

O diretor técnico da Celesc, Eduardo Carvalho Sitonio, anunciou que a empresa está empenhada em viabilizar duas importantes obras para ampliar a confiabilidade do sistema elétrico de SC a médio prazo. O primeiro empreendimento será a Subestação Morro da Cruz, no centro da cidade, que estabelecerá um anel na tensão de 138 mil Volts. A obra deverá estar concluída até 2006 e ampliará em 100% a capacidade de atendimento da região central da cidade. Até 2007, ainda está prevista a construção da Subestação Ilha, no bairro do Campeche, sul da Ilha, na tensão de 230 mil Volts, com circuito proveniente da futura Subestação Biguaçu, com percurso total de 57 quilômetros, incluindo um trecho submarino de quatro quilômetros - parte do empreendimento será custeada pela rede básica do sistema elétrico. (Elétrica - 26.10.2004)

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9 Aneel define cota de RGR para a Bandeirante, CPGFL Piratininga e CEEE

A Aneel definiu a cota da Reserva Global de Reversão referente ao período de outubro de 2004 a setembro de 2005 para três distribuidoras: Bandeirante Energia, CPFL Piratininga e CEEE. O montante totaliza R$ 49,82 milhões e será pago em doze parcelas iguais e sucessivas, recolhidas a partir de 15 de novembro de 2004. A Bandeirante pagará R$ 16,04 milhões. O valor estabelecido para a CPFL Piratininga é de R$ 11,34 milhões. A cota anual da CEEE foi determinada em R$ 22,42 milhões. Foi definido também o valor da diferença da RGR referente ao exercício de 2002. O montante também será equacionado em doze parcelas mensais iguais e sucessivas a partir de 15 de novembro de 2004. A Bandeirante pagará R$ 1,43 milhão. O valor a ser pago pela CPFL Piratininga é de R$ 1,02 milhão. Já a CEEE receberá R$ 1,16 milhão. (Canal Energia - 25.10.2004)

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10 IEE opera com alta de 0,89%

O Índice de Energia Elétrica operou em alta na manhã desta terça-feira, dia 26 de outubro, na Bolsa de Valores de São Paulo, com variação de 0,89%, aos 6,370 pontos. Entre as maiores altas estão as ações da Celesc PNB (2,10%), Cemig PN (2,08%) e AES Elpa ON (1,90%). Os papéis da AES Tietê PN (-1,66%), Eletrobras ON (-0,33%) e Copel PNB (-0,09%) são as maiores baixas do setor até agora. O Ibovespa opera com alta de 0,45%, aos 22.703 pontos. (Canal Energia - 26.10.2004)

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11 Curtas

A comercializadora Enecel, sediada em Belo Horizonte, faz hoje um leilão para compra de energia elétrica por um período de 16 anos com início de fornecimento previsto para julho de 2007 e custo total estimado em US$ 500 milhões. (Gazeta Mercantil - 26.10.2004)

A cerimônia em homenagem aos 50 anos de existência da Copel será realizada nesta terça-feira, no auditório da sede da estatal. Atualmente, a Companhia é reconhecida internacionalmente como a terceira empresa no mundo mais respeitada em sua área de atuação. (Paraná Online - 26.10.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Financial Times prevê apagão

O jornal britânico informou, na edição de ontem, que o Brasil está próximo de um novo apagão, como o que atingiu o país em 2001. A matéria alerta que a ''decrépita infra-estrutura brasileira pode entrar em colapso, como em 2001'', se não acompanhar o crescimento previsto para 2004. ''O setor elétrico precisa de investimentos de R$ 20 bilhões (US$ 7 bilhões) ao ano durante os próximos dez anos para acompanhar a demanda'', pondera o FT, citando pesquisa da consultoria Tendências. ''O governo, no entanto, tem apenas um terço deste valor''. Junto a investidores estrangeiros, segundo o FT, ''dificilmente'' será possível angariar o restante, já que muitos deles ''se arrependem de terem investido pesadamente no Brasil no final dos anos 90''. Além do elétrico, o setor de transporte também precisa de investimentos. (Jornal do Brasil - 26.10.2004)

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2 Eletrobrás descarta possibilidade de apagões até 2007

O diretor de Projetos Especiais da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, descartou a possibilidade de apagões até 2007. Segundo ele, os investimentos que vêm sendo feitos no setor garantem um abastecimento de energia elétrica no país nos próximos três anos, mesmo que a economia brasileira cresça 4% ao ano, acima das previsões do próprio governo. Durante palestra na abertura do seminário "O Novo Modelo do Setor Elétrico - Oportunidades de Investimentos e Desafios", o executivo da Eletrobrás disse que o modelo de energia defendido pelo governo se baseia na garantia do abastecimento, no equilíbrio tarifário e na inserção social e que o objetivo é levar a energia para toda a população. Segundo ele, atualmente 12 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à energia elétrica. (O Globo Online - 26.10.2004)

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3 Dilma: reportagem do FT sobre risco de apagão é "óbvia e fantástica"

A ministra Dilma Rousseff classificou como "óbvia e fantástica" a reportagem publicada pelo jornal britânico Financial Times sobre os riscos de apagão no País e garantiu que, mantido o ritmo atual de crescimento econômico, a possibilidade de racionamento é zero. "Mas é óbvio que em qualquer país do mundo, que tenha taxas sifnificativas de crescimento e ninguém faz nada, não vai ter energia suficiente. O que está acontecendo no Brasil é o contrário", garantiu ela. A ministra afirmou que, de 35 hidrelétricas que estavam paralisadas, mais da metade já iniciou o processo de investimento. Além disso, completou Dilma, temos o Proinfa, que deverá injetar 3.300 MW no sistema elétrico. Isso sem contar a sobra de eletricidade no País, ainda decorrente do racionamento ocorrido em 2001. (O Estado de São Paulo - 26.10.2004)

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4 Consumo de energia dentro do Paraná cresce 1,8% no período de janeiro a setembro

A Copel informou, através de um comunicado ao mercado, que o consumo geral de energia dentro do Paraná cresceu 1,8% no período de janeiro a setembro em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a Copel, o comércio registrou crescimento de 3,6% no consumo de energia graças à modernização do setor e instalação de novos empreendimentos. Já o aumento do consumo na área rural foi atribuido ao aumento das exportações de produtos agropecuários e agroindustriais. O consumo da classe industrial sofreu retração de 1,0% devido à saída de grandes consumidores do mercado cativo da empresa. Não fosse a perda dos grandes clientes da classe industrial, o crescimento no consumo de energia seria de 5,7% maior, reconheceu a empresa. (Folha de Londrina - 26.10.2004)

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5 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 37% acima da curva de aversão ao risco

Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresentam 62,6% de capacidade. O índice fica 37% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação ao dia 23 de outubro, houve queda de 0,04% no nível dos reservatórios. O volume armazenado das hidrelétricas de Nova Ponte e Emborcação está em 73,1% e 72,1%, respectivamente. (Canal Energia - 25.10.2004)

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6 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 76,8%

O nível dos reservatórios do Sul está em 76,8%. Em relação ao dia 23 de outubro, houve aumento de 1,9% no volume armazenado. A capacidade da hidrelétrica S. Santiago está em 75,9%. (Canal Energia - 25.10.2004)

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7 Submercado Nordeste registra volume 48,1% acima da curva de aversão ao risco

O índice de armazenamento do Nordeste está em 66,1%. O nível dos reservatórios fica 48,1% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação ao dia 23 de outubro, houve queda de 0,3% no volume armazenado. A capacidade da hidrelétrica de Sobradinho está em 0,3%. (Canal Energia - 25.10.2004)

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8 Nível de armazenamento do submercado Norte chega a 40,4%

O submercado Norte apresenta 40,4% de volume armazenado em seus reservatórios, com queda de 0,4% em relação ao dia 23 de outubro. A hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 38,7%. (Canal Energia - 25.10.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 MME pode adotar formato alternativo em leilão de geração para viabilizar comercialização de energia termelétrica

Segundo Maurício Tolmasquim, o MME poderá optar por um formato alternativo para o segundo leilão de geração previsto para 2005, no intuito de viabilizar a comercialização de energia termelétrica. A possibilidade passa pela adoção de um leilão por disponibilidade, onde o custo com a aquisição do gás natural deixa de ser arcado pelo empreendedor e torna-se sistêmico - alocado ao longo da cadeia, inclusive na ponta do consumidor. Segundo ele, o modelo de leilão de geração por capacidade está previsto no decreto 5.163, mas a confirmação se será ou não adotado ainda será decidida pelo governo. A idéia inicial é incorporar a licitação por disponibilidade no leilão de energia que será realizado no final do ano que vem para atendimento do mercado de 2008, cujo foco será para as usinas térmicas. (Canal Energia - 25.10.2004)

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2 Abraget defende utilização de leilão por capacidade

O presidente da Associação Brasileira das Geradoras Termelétricas, Xisto Vieira Filho, defendeu nesta segunda-feira, dia 25 de outubro, a utilização do leilão por capacidade como forma de contornar problemas envolvendo a financiabilidade para usinas térmicas. Vieira Filho afirmou que o fato de muitos componentes ligados à geração termelétrica estarem atrelados ao dólar acaba comprometendo órgãos de financiamento. "No leilão de oferta por capacidade, você tira fora o problema do (custo do) gás natural, diferentemente do leilão de energia, que incorpora o gás natural na composição tarifária direta", destacou o dirigente. O executivo ressaltou que o leilão por capacidade deixa de absorver tanto o custo com o combustível térmico quanto o risco hidrológico. (Canal Energia - 25.10.2004)

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3 Abraget prepara estudo sobre riscos cambiais em projetos de termelétricas

O presidente da Associação Brasileira das Geradoras Termelétricas, Xisto Vieira Filho, informou que a entidade e a Tendências Consultoria estão preparando um estudo para apontar formas para minimizar o risco cambial nos investimentos em termeletricidade a partir da adoção dos diversos índices de preços existentes. Serão analisados, entre outros, o IGP-M e o IPCA. O trabalho estará pronto em no máximo três semanas, e será encaminhado ao MME. (Canal Energia - 25.10.2004)

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4 Aneel aceita proposta da Petrobras para contornar situação de térmicas do Nordeste

O secretário-executivo do MME, Maurício Tolmaquim, informou que a proposta apresentada pela Petrobras para contornar a situação das térmicas da região Nordeste, que não podem ser despachadas em função da falta de gás, foi aceita pela Aneel. O acordo, que prevê a utilização das térmicas do Sudeste e a transferência para o Nordeste através da malha de transmissão, será ratificado nas próximas semanas entre a Aneel, a Petrobras, o MME e os produtores independentes. A medida, além de acarretar diretamente numa maior economia da água nos reservatórios das usinas da Chesf, vai possibilitar a liquidação pendente das usinas não-despachadas no MAE. "É uma solução transitória, no máximo até os gasodutos que levarão o gás para o Nordeste ficarem prontos, e garantirem lastro físico para essas usinas", frisou Tolmasquim. (Canal Energia - 25.10.2004)

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5 Governo do RS e Sulgás inauguram gasoduto

O governo do Rio Grande do Sul e a Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) inauguraram, no dia 22 de outubro, o gasoduto serrano, com 170 km de extensão. As obras tiveram investimentos da ordem de R$ 62,5 milhões e beneficiarão os municípios de Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Farroupilha, Carlos Barbosa e Garibaldi. O gasoduto possibilitará acesso ao gás natural a 23 indústrias da região, além de quatro postos de GNV. (Canal Energia - 25.10.2004)

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6 Andrés: consumo de gás no RS deve aumentar 30% nos próximos dois anos

De acordo com o secretário de Energia, Minas e Comunicações do RS, Valdir Andres, praticamente todo o gás que chega ao estado está sendo consumido, restando apenas uma pequena reserva. Por determinação do governador, o estado está buscando outras alternativas de suprimento. A previsão é que, em dois anos, o consumo de gás no estado aumente cerca de 30%, passando para 100 mil metros cúbicos por dia. (Canal Energia - 25.10.2004)

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7 RS financia instalação de gás natural em postos

Postos de combustíveis da Região Metropolitana de Porto Alegre interessados em instalar equipamentos de Gás Natural Veicular (GNV) contam, desde ontem, com o apoio do governo do RS. "O Estado passa a oferecer financiamento, através da Caixa RS, aos postos que quiserem ampliar seus negócios por meio do oferecimento de GNV", anunciou o secretário de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres. Também há a possibilidade de financiamento para a conversão ao GNV de frotas de veículos. A negociação deve ser encaminhada com a Caixa RS através de sindicatos ou órgãos representativos. O kit de conversão custa R$ 3,5 mil. Os prazos de pagamento e os juros dos financiamentos serão definidos esta semana. (Zero Hora - 26.10.2004)

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Grandes Consumidores

1 Grupo Votorantim retoma discussões sobre a construção da Hidrelétrica de Tijuco Alto

O Grupo Votorantim retomou no fim de semana as discussões sobre o projeto de construção da Hidrelétrica de Tijuco Alto, no Rio Ribeira de Iguape, com ambientalistas e membros da comunidade. As reuniões públicas foram realizadas nos municípios de Ribeira, em São Paulo, e Adrianópolis, no Paraná. O rio nasce em território paranaense e deságua no litoral sul paulista, depois de cortar o Vale do Ribeira. É o único grande rio paulista ainda sem barragens. O projeto apresentado é diferente do original que teve o processo de licenciamento indeferido pelos órgãos ambientais. A empresa optou pela instalação das turbinas na própria barragem, que ficará em Adrianópolis. O projeto de 1994 previa a construção de um túnel sob a barragem, levando a água até as turbinas dez quilômetros rio abaixo, em Ribeira. A alteração foi feita para reduzir o impacto ambiental que o desvio de fluxo causaria na vazão do Ribeira. (O Estado de São Paulo - 26.10.2004)

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Economia Brasileira

1 BC venderá títulos pós-fixados em duas rodadas

Das 12h às 13h de hoje, o BC fará um leilão de até 1 milhão de Letras Financeiras do Tesouro (LFT), títulos com rentabilidade pós-fixada. Mais tarde, caso todas as LFT deste leilão sejam absorvidas pelo mercado, será ofertada uma segunda leva dos títulos, somente para quem efetuou negócio no primeiro leilão. O limite máximo da oferta é de 1 milhão de títulos, os quais terão três vencimentos distintos: 16 de novembro de 2005 (385 dias), 14 de junho de 2006 (595 dias) e 21 de março de 2007 (875 dias). Os papéis em questão terão liquidação financeira em 27 de outubro. Valerão as propostas cuja cotações forem iguais ou superiores à cotação mínima aceita. Mais tarde, das 15h às 15h, o BC realizará uma segunda volta do leilão de LFT, no qual ofertará papéis com os mesmos prazos de vencimento. (Valor Online - 26.10.2004)

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2 Exportações chegam a US$ 76,9 bi no ano

As exportações brasileiras totalizam US$ 76,933 bilhões no ano e o superávit comercial soma até agora US$ 27,476 bilhões. Os dois valores já são maiores do que os de todo o ano de 2003. Nos últimos meses, porém, as importações têm crescido numa velocidade igual ou superior à das exportações, reflexo da retomada do crescimento - em 2003, a economia encolheu 0,2%, enquanto neste ano espera-se uma expansão de 4,5%. Segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior de janeiro até o dia 24, as importações chegaram a US$ 49,457 bilhões, US$ 1,167 bilhão a mais do que os US$ 48,290 bilhões de todo o ano passado. Em outubro as exportações acumulam US$ 6,655 bilhões e as importações, US$ 4,3 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,355 bilhões. (Jornal do Commercio - 26.10.2004)

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3 Juros cai e crédito sobe no BB

O Banco do Brasil deverá registrar crescimento de 20% na carteira de crédito até o fim do ano, de R$ 83,1 bilhões para R$ 100 bilhões, previu ontem o vice-presidente de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores do banco, Luiz Eduardo Franco de Abreu. Em relação a 2003, a expansão será de 30%. Segundo ele, a elevação de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, para 16,75%, terá impacto pequeno nas operações de crédito do banco e não deverá afetar o spread, que está em queda. "O spread é influenciado não só pela taxa básica de juros, mas pela mudança de regulamento, pela concorrência e pelo risco. A competição tem sido muito dura nesse mercado. Por isso, preferimos reduzir os spreads e ganhar no volume de operações" destacou Abreu. (Jornal do Commercio - 26.10.2004)

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4 Lessa rebate críticas à sua administração

Em discurso emocionado, o presidente do BDNES, Carlos Lessa, criticou três ex-presidentes do banco sem citar seus nomes (Pérsio Arida, Edmar Bacha e André Lara Resende), economistas e segmentos do governo que acusaram o BNDES de ineficiente e burocrático. "Querem desmantelar o BNDES e sua atuação como banco de desenvolvimento" disse Lessa em resposta a um artigo de Arida no qual o economista defendia a transferência de gestão dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para os bancos comerciais. Hoje, os recursos do FAT compõem o orçamento do BNDES. Lessa lembrou que o banco saiu de um orçamento realizado de R$ 33 bilhões em 2003, com mil funcionários, para um volume de R$ 48 bilhões em 2004, que vai ser cumprido, com o mesmo número de funcionários. ''Onde está a ineficiência?'', questiona. (Jornal do Brasil - 26.10.2004)

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5 Alimentos pressionam e IPC-S sobe 0,17%

O IPC-S, calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia FGV com base nos preços coletados entre os dias 16 de setembro a 15 de outubro, subiu 0,17%, uma aceleração de 0,05 ponto percentual (p.p.) na comparação com os coletados entre 16 de agosto a 15 de setembro de 2004. A alta foi puxada pelos grupos alimentação e transportes, que juntos acrescentaram 0,08 p.p. ao IPC-S. O aumento só não foi maior graças às reduções nas taxas de variação de habitação e vestuário. (Gazeta Mercantil - 26.10.2004)

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6 Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio promove pequenos ajustes que levam o dólar à vista a operar em leve baixa neste final de manhã. Às 11h56m, a moeda americana recuava 0,34%, cotada por R$ 2,872 na compra e R$ 2,874 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,48%, cotado a R$ 2,8820 para compra e R$ 2,8840 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 26.10.2004)

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Internacional

1 Lucro líquido da EDP foi de 350,6 mi de euros no período janeiro/setembro de 2004

O lucro líquido da EDP foi de 350,6 milhões de euros no período janeiro/setembro deste ano, com crescimento de 36,1% em relação ao mesmo período de 2003. A companhia informou que sua participação no mercado cresceu 5,1% em Portugal, 4,2% na Espanha e 5,3% no Brasil, sempre na comparação entre os primeiros nove meses deste ano e o mesmo período de 2003. O balanço da EDP inclui uma despesa extraordinária de 16,1 milhões de euros relacionada à redução retroativa de tarifas de suas subsidiárias no Brasil (Bandeirante e Escelsa) e por custos de 22,4 milhões de euros relativos a demissões e aposentadorias antecipadas. A empresa informou ainda que seu investimento somou 706,9 milhões de euros no período janeiro/setembro deste ano, com um crescimento de 33,6% em relação ao mesmo período de 2003. (Gazeta Mercantil - 26.10.2004)

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2 Reajuste da Bandeirante afeta resultados da EDP

A EDP-Electricidade de Portugal SA, informou que seu lucro referente a 2004 deverá ser reduzido em 18 milhões de euros (US$ 23 milhões) por que a autoridade reguladora do setor de eletricidade do Brasil (Aneel) diminuiu o percentual do aumento tarifário a ser adotado por sua filial brasileira, a Empresa Bandeirante Energia SA. Em outubro de 2003, a Aneel aprovou um aumento de 18% para a Bandeirante em 2004, disse a empresa, sediada em Lisboa, em uma nota à Comissão de Valores Mobili rios. Recentemente, esse aumento foi reduzido para 10,5%. A decisão a respeito da redução do reajuste é provisória, disse a EDP. A Aneel aprovou um reajuste médio de 16% para o período que vai de outubro de 2004 a outubro de 2005, disse a EDP. (Gazeta Mercantil - 26.10.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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