l IFE:
nº 1.452 - 21 de outubro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Todas as empresas que entregaram documentação são qualificadas para Leilão de LTs A Aneel
divulgou ontem a lista final de empresas qualificadas para o próximo leilão
de 1.002 km de linhas de transmissão. O pregão está marcado para o dia
18 de novembro, na Bovespa. Todas as 17 empresas que entregaram documentação
foram qualificadas: 11 companhias brasileiras, cinco espanholas e uma
italiana. O processo de pré-qualificação foi executado pela Comissão Especial
de Licitação da Aneel e pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia
(CBLC), que aprovou a documentação apresentada pelas interessadas no último
dia 6. O leilão vai oferecer dois lotes com duas linhas de transmissão
e três subestações em cinco Estados: Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia
e Minas Gerais. Os empreendimentos têm prazo de dois anos para entrar
em operação. (Valor - 21.10.2004) 2 Tolmasquim confirma IPCA como índice para contratos de venda de energia O secretário-executivo
do MME, Maurício Tolmasquim, confirmou que o IPCA será mesmo o índice
contratual que vai corrigir os futuros contratos de compra e venda entre
distribuidores e geradores. Segundo ele, a posição pela adoção do IPCA
como novo indexador, em substituição ao IGP-M, foi fechada a pedido do
Ministério da Fazenda. O IPCA já começará a valer para os contratos resultantes
do leilão de energia existente, que ocorrerá em dezembro. Tolmasquim reiterou
que o prazo-limite trabalhado pelo governo é 15 de dezembro. A confirmação
do IPCA como indexador será repassada até o dia 25 de outubro, à Aneel,
que vai incluí-lo no edital. "A tendência é que a versão final do edital
seja lançada pela Aneel na primeira semana de novembro, já que o assunto
deve ser debatido pela diretoria na reunião do próximo dia 1°", estima
Tolmasquim. (Canal Energia - 20.10.2004) 3 CBIEE: escolha do IPCA pode provocar descasamento de receita para empresas que participarem de leilão O presidente
da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica, Cláudio Sales,
diz lamentar a escolha do IPCA como novo indexador dos contratos de compra
e venda de energia entre distribuidoras e geradoras. "O IGP-M é, sem dúvida,
o índice mais consagrado pela comunidade financeira, e o mais difundido
dentro do setor. Ele é utilizado nos contratos de transmissão, por exemplo",
cita Sales. O executivo argumenta que a variação dos dois índices no longo
prazo é praticamente a mesma e que a manutenção do IGP-M não traria impacto
para os contratos de longa duração. Sales afirma ainda que a escolha do
IPCA pode provocar um descasamento de receita para as empresas que participarão
do leilão, pois boa parte delas estão financiadas em IGP-M. "Esse risco
terá de ser precificado no custo final da energia", observa. (Canal Energia
- 20.10.2004) 4
MME quer criar cargos para dar suporte ao novo modelo do setor elétrico
5 Odebrecht: Energia e rodovias são prioridades de investimento A área de
energia e as rodovias do país foram apontadas pelo presidente do conselho
de administração do Grupo Odebrecht, Emílio Odebrecht, como segmentos
prioritários para investimentos no setor de infra-estrutura. "É algo preocupante",
avaliou, destacando que essas áreas poderiam vir a ser o gargalo para
o crescimento sustentado. Odebrecht destacou a importância da questão
da matriz energética do país. "É preciso solucionar a questão da matriz
energética nacional para que o Brasil não fique vulnerável às oscilações
dos preços do petróleo, que passam por um processo especulativo", declarou.
(Valor - 21.10.2004) 6 Ex-ministro do MME comenta Novo Modelo As novas
regras de energia não desagradaram ao ex-ministro de Minas e Energia,
Rodolpho Tourinho, mas existem quatro pontos que precisam ser modificados.
"Não é difícil mudá-los e deles depende o deslanchamento do setor", aponta
o atual senador. Tourinho não concorda com o diferencial de preço entre
a velha e a nova energia. "São somente 3,5 mil MW de energia velha e a
nova regra significa rompimento de contrato". Também não concorda com
a figura do "ouvidor" na Aneel. "Isto não existe em nenhum lugar do mundo".
Discorda do sinal locacional de transmissão e do contrato de gestão das
agências reguladoras. No restante, o desenho é bom. (O Estado de São Paulo
- 21.10.2004) 7 APMPE: alteração de data-limite dos contratos do Proinfa vai trazer dificuldades para cumprir cronogramas Para Ricardo Pigatto, presidente da Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica, caso a MP, que altera a data-limite da assinatura dos contratos entre Eletrobrás e as empresas classificadas na segunda chamada pública do Proinfa, seja aprovada no Congresso, os produtores poderão cumprir o cronograma, mas haverá uma certa dificuldade. Pelo programa, os empreendimentos devem começar operação comercial entre 1º de janeiro de 2006 e 31 de dezembro de 2006. Segundo Pigatto, a principal dificuldade seria o tempo que o BNDES levaria para liberar o financiamento para os empreendedores. Ele conta que o banco garantiu que tentará ao máximo liberar os recursos para que os produtores possam viabilizar os projetos dentro do prazo exigido. (Canal Energia - 20.10.2004) 8
Câmara dos Deputados vai analisar proposta de estudo técnico para usina
de Belo Monte 9 Governo do RS pede maior participação do estado no Proinfa O secretário
estadual de Energia, Minas e Comunicações do RS, Valdir Andres, solicitou
oficialmente à Eletrobrás uma participação maior do Rio Grande do Sul
no Proinfa. Em audiência com o diretor da Eletrobrás, Valter Cardeal,
Andres destacou os inúmeros bons projetos existentes para serem implantados
no Estado nas três fontes alternativas incentivadas pelo Proinfa - eólica,
biomassa e PcHs. "As melhores empresas do mundo na área de energias renováveis
querem investir no Estado", ressalta Andres. Conforme o secretário, Cardeal
ficou de examinar a reivindicação do Rio Grande do Sul. (Elétrica - 21.10.2004)
10
Governo do RS convida Eletrobrás e Eletrosul a participarem de estudo
de viabilização de usina de Garabi 11 Parque eólico de Guamaré terá obras iniciadas em 2005 Dirigentes do grupo mineiro New Energy Options estiveram nesta terça-feira, dia 19 de outubro, com a governadora do RN, Wilma de Faria, para anunciar a assinatura de contrato com a Eletrobrás, garantindo a construção do Parque Eólico de Alegria 2 no município de Guamaré. As obras devem começar em janeiro próximo, com a instalação de 64 torres, gerando um total de 64,5 MW de energia. Além do parque eólico, será construída uma rede de transmissão, entre Assu e Guamaré, com aproximadamente 80 km. O contrato já foi assinado e as obras devem ficar concluídas em dezembro de 2006. A construção do parque eólico, junto com a termelétrica, irá aumentar o potencial energético do Estado em 406,5 MW. (Elétrica - 21.10.2004) A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou o projeto de lei (1562/03) da deputada Vanessa Grazzioti (PCdoB-AM), que obriga as concessionárias de prestação de serviço, como distribuidoras de energia elétrica, a fornecerem cópias de contratos de prestação de serviço aos consumidores. (Canal Energia - 21.10.2004) A Aneel firmou parceria com o Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal para aperfeiçoamento profissional de contadores e técnicos de contabilidade da agência. O acordo prevê a participação dos profissionais em cursos, seminários, simpósios e congressos e implantação de ações, programas, projetos e atividades complementares de interesse comum. (Canal Energia - 20.10.2004)
Empresas 1 Celg encerra litígio com Cachoeira Dourada A Celg divulgou
ontem os termos do acordo firmado com a Centrais Elétricas Cachoeira Dourada
que permitiu o encerramento do litígio iniciado há mais de um ano. A negociação
incluiu, além do pagamento de valores questionados pela distribuidora,
um novo custo da energia elétrica, abaixo do que seria cobrado caso fosse
mantido o valor acertado em contrato, com as devidas correções. O valor
original era de R$ 61,45 por MWh. Aplicando as correções, atingiria os
R$ 85/MWh este ano. No acordo, porém, ficou estabelecido R$ 79,80/MWh.
Segundo o superintendente de comercialização da Celg, José Carlos Zoccoli,
o acordo consolidou os ganhos obtidos pela distribuidora desde que foi
iniciado o embate judicial. Além do custo do MWh, o acordo definiu o pagamento
de valores não-pagos pela Celg pela energia fornecida no período entre
2003 até agora. (Gazeta Mercantil - 21.10.2004) Uma disputa judicial de quase 15 anos entre as Celpa e o sindicato estadual dos trabalhadores nas indústrias urbanas pode ser resolvida em mediação proposta pelo vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Ronaldo Leal. A briga envolve a execução a favor dos empregados de uma indenização que chega a cerca de R$ 600 milhões, referentes a perdas provocadas pelo Plano Bresser. A sessão para tentativa de acordo será realizada na próxima terça-feira. (Jornal do Brasil - 21.10.2004) 3 Cesp realiza oferta pública para venda de 250 GWh mo mercado de curto prazo A Cesp divulgou
nesta quarta-feira (20/10) o início de oferta pública para a venda de
250 GWh a curto prazo, para o mês de outubro. A energia será disponibilizada
nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. As propostas
de compra de energia deverão ser feitas no dia 28 de outubro. O edital
está no site: www.cesp.com.br. (Canal Energia - 20.10.2004) 4
Prefeitos se reúnem com dirigentes da Coelce 5 Celesc recebe multa de R$ 7,9 mi da Aneel A Aneel
multou a Celesc em R$ 7,9 milhões em função do apagão ocorrido em Florianópolis.
Relatório da Aneel definiu que a falta de energia foi por manutenção inadequada.
Foi a maior multa aplicada pela Aneel a uma distribuidora por problemas
no serviço. O valor representou 0,35% do faturamento de um ano da Celesc.
O processo no qual a Aneel multa e responsabiliza a Celesc pelo apagão
está na Procuradoria Federal da Aneel, em Brasília, em fase de defesa.
(Diário Catarinense - 21.10.2004) 6 Ministério Publico cobra R$ 10 mi da Celesc como danos morais causados por apagão O ressarcimento
dos danos morais e materiais causados durante o apagão Florianopolis,
em outubro do ano passado, é o objetivo de uma ação civil milionária dos
ministérios públicos Estadual e Federal de Florianópolis. A ação pede
à Justiça Federal que a Celesc seja condenada a investir R$ 10 milhões
somente por danos morais causados à população. Moradores da parte insular
da Capital seriam indenizados, de acordo com a ação. A Celesc deve ser
intimada hoje sobre a existência do processo, de acordo com a assessoria
de imprensa da Justiça Federal em Florianópolis. A estatal informou que
não foi notificada até a noite de ontem e por isso não se manifestou a
respeito. A ação civil foi protocolada por quatro promotores na 3ª Vara
Federal de Florianópolis, na sexta-feira, dia 15 de outubro, e ainda não
há decisão judicial quanto ao caso. (Diário Catarinense - 21.10.2004)
7 Copel acumula prejuízo de R$ 2,6 mi com furtos de fios e transformadores desde 2003 Segundo
dados da Copel, do início de 2003 até agora, a empresa teve um prejuízo
de R$ 2,6 milhões com roubo de fios de cobre, alumínio e transformadores
no Paraná. No Norte do Estado o prejuízo foi de R$ 270 mil, sendo que
R$ 100 mil só em 2004. O assunto é tão grave que no dia 9 de novembro,
a Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee),
em parceria com a Copel, vai realizar um seminário nacional em Curitiba
sobre furto e fraude de energia e roubo de condutores e equipamentos.
O objetivo é promover a troca de experiência entre os agentes do setor
e estabelecer ações articuladas para, ao menos, reduzir as dimensões do
problema. Segundo o diretor de Distribuição da Copel, Rubens Ghilardi,
o objetivo principal é promover a troca de experiência entre os agentes
do setor e estabelecer ações articuladas para reduzir as dimensões do
problema. (Folha de Londrina e Elétrica - 21.10.2004) 8 AES Tietê apresenta projetos de modernização de usinas em evento da Abrage A AES Tietê apresentará projetos de modernização de duas usinas, Bariri e Euclides da Cunha, no 3° Encontro Técnico do Grupo de Manutenção (GTMN). O diretor de Relações Institucionais e Regulatório da empresa, Demóstenes Barbosa da Silva, apresentará o projeto de modernização do sistema supervisório de operação da unidade geradora um da hidrelétrica de Bariri, destacando as vantagens com a troca de equipamentos do sistema supervisório. Em relação à modernização e automação da usina Euclides da Cunha, o diretor tratará da reforma e automação realizada em 2002. Serão evidenciadas as principais mudanças com a modernização, focando em benefícios, ganhos, custos e telas do sistema digital de supervisão e controle. (Canal Energia - 20.10.2004) 9 Comerc divulga na próxima semana edital de leilão para oferta de 100 MW A Comerc deve divulgar entre os dias 27 e 28 de outubro o edital do novo leilão de energia que a empresa realizará em novembro. Segundo o sócio-diretor da Comerc, Marcelo Parodi, a estimativa é que o negócio comercialize cerca de 100 MW de energia. O leilão deve ocorrer entre os dias 15 e 20 de novembro. (Canal Energia - 20.10.2004) 10 Comerc anuncia alterações em leilão A Comerc
anunciou mudanças no edital do leilão que ocorrerá nos dias 25 e 28 de
outubro. Quatro empresas aderiram à licitação, o que elevou o número de
compradores para 20. O montante de energia demandado também aumentou.
A entrada de Cadbury Adams (produtos alimentícios), Maringá Cimento e
Ferro-Liga, Tetra Pak e Sadia estendeu a demanda de 195 MW médios para
278 MW médios. O sócio-diretor da Comerc, Marcelo Parodi, ressaltou que
a adoção do IPCA como índice de reajuste dos novos contratos permitiu
outra mudança no leilão. As geradoras de energia poderão fazer as ofertas
considerando o reajuste pelo IPCA, e com isso poderão fazer duas ofertas:
uma com o IGP-M e outra - opcional - com o IPCA. Parodi acredita que o
IPCA abre nova alternativa de negociação para os compradores, com preços
diferenciados para cada índice (Canal Energia - 20.10.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo em agosto cresceu 8,7% no estado de São Paulo O consumo
de energia elétrica no estado de São Paulo em agosto teve um crescimento
de 8,7% em relação ao mesmo período do ano passado e a classe industrial
- maior consumidora - atingiu neste mês um volume acumulado desde janeiro
de 29.448 GWh, recordesde 1998, segundo levantamento mensal feito pela
Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do estado de São
Paulo. Na comparação por classes de consumo no mês de agosto, o comércio
também superou a série histórica desde 1998 com um consumo acumulado no
ano de 11.228 GWh. Os consumidores residenciais registraram um volume
acumulado de 16.483 GWh e superaram o volume nos anos de 2002 e 2003,
mas ficaram abaixo dos 18.266 GWh acumulados até agosto de 2000, antes
do racionamento (2001/2002), dos 16.665 GWh de 2001, dos 17.905 GWh de
1999 e dos 17.226 GWh de 1998. (Gazeta Mercantil - 21.10.2004) 2 Classe industrial puxa crescimento do consumo de energia em SP A retomada da economia tem garantido a evolução do consumo de energia elétrica no estado de São Paulo, principalmente na classe industrial, que atingiu em agosto o maior índice de participação (45,5%) entre todas as classes consumidoras. O volume de energia elétrica consumido pela indústria paulista em agosto ficou 11,9% acima do registrado no mesmo mês do ano passado. No acumulado entre janeiro e agosto deste ano, o consumo da indústria paulista aumentou 8,2% em relação ao mesmo período do ano passado e entre agosto de 2003 e agosto de 2004 o crescimento foi de 8% na comparação com os doze meses findos em agosto de 2003. (Gazeta Mercantil - 21.10.2004) 3 Classe residencial de SP teve um aumento de 4,6% no consumo A classe
residencial de SP, que responde por 25,5% do mercado paulista de energia
elétrica, teve um aumento de 4,6% no consumo registrado no mês de agosto
em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado desde janeiro, o
aumento foi de 4,1% em relação ao mesmo período de 2003. No período de
doze terminados em agosto deste ano o crescimento no consumo foi de 3,2%
em relação aos doze meses findos em agosto do ano passado. O comércio,
terceiro maior usuário de energia elétrica no estado de São Paulo - 17,3%
de participação - teve um crescimento 4,2% no volume consumido em agosto
deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. No consumo acumulado
até agosto, o aumento foi de 3,8% em comparação com os oito primeiros
meses de 2003. (Gazeta Mercantil - 21.10.2004) 4 Média mensal de consumo paulista apresenta recuperação A média
mensal de consumo per capita em São Paulo apresentou recuperação nos segmentos
comercial e residencial e manteve a trajetória de alta que a indústria
tem registrado na série desde 1998, quando o volume mensal era de 22,1
MWh, até agosto de 2004, com índice de 28,1 MWh. Nas residências paulistas,
o consumo per capita em agosto foi de 176,7 kWh, volume maior que o registrado
no mesmo mês de 2003 (173 kWh) e 2002 (169,7 kWh), mas abaixo do registrado
em 2001 (182,4 kWh), 2002 (224,5 kWh), 1999 (226,9 kWh) e 1998 (228,7
kWh). A classe comercial registrou em agosto um consumo médio mensal per
capita de 1,34 MWh, abaixo apenas do volume registrado em agosto de 2000
(1,45 MWh). (Gazeta Mercantil - 21.10.2004) 5 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 36,1% acima da curva de aversão ao risco O índice
de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste está em 62,8%. O índice fica
36,1% acima da curva de aversão 2003/2004. Em relação ao dia 18 de outubro,
houve queda de 0,05%. As hidrelétricas Nova Ponte e Furnas apresentam
73,4% e 85,3% de volume armazenado, respectivamente. (Canal Energia -
20.10.2004) 6 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 71% O nível
dos reservatórios do submercado Sul está em 71%, com um aumento de 1,4%
em relação ao volume registrado no dia 18 de outubro. A hidrelétrica G.
B. Munhoz apresenta 77,1% de capacidade. (Canal Energia - 20.10.2004)
7 Submercado Nordeste registra volume 49,3% acima da curva de aversão ao risco Os reservatórios
do subsistem Nordeste apresentam 67,90% de capacidade armazenada. O índice
fica 49,3% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação ao
dia 18 de outubro, houve queda de 0,3% no volume do submercado. A hidrelétrica
de Sobradinho opera com capacidade de 66%. (Canal Energia - 20.10.2004)
8 Nível de armazenamento do submercado Norte registra 42,7% de sua capacidade O subsistema
Norte apresenta 42,7% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação
ao dia 18 de outubro, houve queda de 0,5% no índice do submercado. A hidrelétrica
de Tucuruí está com 42,1% de capacidade. (Canal Energia - 20.10.2004)
9 Chesf realiza investigação ao para descobrir causas de blecaute no Ceará A Chesf
está investigando as causas do blecaute em 18 cidades causado por curto-circuito
que ocorreu no dia 19 de outubro, na subestação Sobral II, em Sobral (CE).
As equipes da Chesf ainda estão percorrendo a linha de transmissão Cauipe-Sobral,
de 230 kV. Segundo o ONS, 72 MW de carga deixaram de entrar no sistema
através da linha. Outra linha, a Sobral II/CCP - voltada para a indústria
- também foi desligada, deixando de receber 11 MW. (Canal Energia - 20.10.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Parceiro para gasoduto opõe Dilma a Dutra A ministra Dilma Rousseff, e o presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, estão debatendo para escolher o financiador estrangeiro de um gasoduto no Nordeste, se China ou Japão. Dilma prefere a China. Dutra, o Japão. Essa disputa foi levada ontem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chamou Dilma e Dutra para uma reunião da coordenação de governo. A reunião de coordenação de governo, que acontece quase toda semana, reúne os principais ministros do presidente e define as diretrizes de governo. Quando há divergências, como no caso, ministros de outras áreas são convocados para o encontro. Lula ainda não bateu o martelo. Apesar de ter um pouco mais de simpatia pela China, por avaliar que seria mais estratégica no momento uma parceria com aquele país, o presidente disse que fechará com quem oferecer as melhores condições. (Folha de São Paulo - 21.10.2004) 2 Petrobras poupa com uso racional de óleo diesel A Petrobras
economizou US$ 79 milhões com a importação de óleo diesel, de janeiro
a agosto, graças à adesão de empresas de ônibus e de transportadoras de
cargas ao Programa Nacional de Racionalização do Uso dos Derivados do
Petróleo e Gás Natural (Conpet). De acordo com o gerente de Tecnologia
e Marketing do Conpet, Frederico Varejão Marinho, a economia obtida até
agosto, de 386 milhões de litros, supera em 9,8% o volume poupado durante
todo o ano passado. "Temos obtido um avanço significativo na redução do
consumo de diesel com medidas simples e eficazes e a tendência é de ampliação
dessa economia", afirma Marinho. (Jornal do Commercio - 21.10.2004) 3 Mercado de gás canalizado cresce em SP O mercado
de gás canalizado no estado de São Paulo teve um crescimento de 15,6%
entre janeiro e agosto deste ano em relação ao mesmo período do ano passado,
com um volume de 2,6 bilhões de m³. (Gazeta Mercantil - 21.10.2004) 4 Governo Federal planeja construção de quatro novas usinas nucleares O governo
federal planeja ampliar o Programa Nuclear Brasileiro e pretende construir
quatro usinas nucleares, cada uma capaz de gerar 300 MW de energia elétrica.
Os dois primeiros reatores deverão começar a funcionar em 2010 e os outros
dois em 2016. O custo total dos reatores, que serão totalmente construídos
no país, com tecnologia nacional, está estimado em US$ 2,8 bilhões. Essas
usinas poderão ser instaladas em Manaus e na Região Nordeste. (Elétrica
- 21.10.2004) 5 Governo prepara revisão de Programa Nuclear Brasileiro O governo está elaborando a revisão do Programa Nuclear, que deverá ficar pronta até dezembro. A idéia é que, após a construção da usina nuclear de Angra 3, os reatores sejam instalados. A energia nuclear, que corresponde atualmente a 4,5% da matriz energética do país, em 2010 passará a ser de 5,7% do total. Também serão previstos no Programa Nuclear Brasileiro a construção de pequenos reatores, com capacidade de 40 MW a 60 MW. Fazem parte do grupo que está elaborando a revisão do programa representantes da Comissão Nacional de Energia Nuclear; da Termonuclear/Eletrobrás; da Marinha; da Nuclep; e das Indústrias Nucleares do Brasil, de Resende (RJ). (Elétrica - 21.10.2004)
Grandes Consumidores 1 Usina da CVRD e da Alcan alcança o nível de geração previsto no projeto A Companhia
Vale do Rio Doce (CVRD) e a Alcan, sócias na Hidrelétrica de Candonga,
em Minas Gerais, comunicaram ontem que a usina atingiu o nível de energia
assegurada, previsto no contrato de concessão da Aneel, com o início da
operação comercial da segunda turbina. A primeira turbina já estava em
funcionamento há cerca de um mês. A potência instalada de cada uma das
turbinas é de 46,6 MW. A hidrelétrica terá ainda uma terceira turbina,
que deverá entrar em funcionamento em novembro, atingindo uma potência
instalada total de 140 MW. O consórcio formado entre Vale e Alcan investiu
R$ 170 milhões na Hidrelétrica de Candonga, que fica no Rio Doce, em Minas
Gerais. Vale e Alcan dividirão a energia produzida. (Valor - 21.10.2004)
2 Copel reúne grandes consumidores em seminário Aproximadamente
100 grandes consumidores de energia elétrica das regiões Oeste e Sudoeste
do Estado do Paraná confirmaram participação no 3º Seminário Copel Esclarece,
que será realizado hoje, em Cascavel. O objetivo do evento é manter atualizados
os principais clientes comerciais e industriais da Copel sobre as tendências
do mercado e oferecer informações técnicas e econômicas sobre o fornecimento
de energia elétrica. Encontros similares vão ser realizados em Londrina
no dia 27 deste mês, em Maringá no dia 28, em Ponta Grossa no dia 10 de
novembro e em Curitiba no dia 11 de novembro. (Folha de Londrina - 21.10.2004)
Economia Brasileira 1 Mantega contesta proposta de Levy sobre projeto de PPP O ministro do Planejamento, Guido Mantega, rechaçou ontem a proposta apresentada na terça-feira pelo secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, ao relator do projeto que institui a PPP, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), para que todos os empreendimentos feitos por meio de PPP sejam antes submetidos à apreciação do Senado. "Esta posição não é do Ministério da Fazenda nem do Governo", afirmou. Para o ministro, só faria sentido que os projetos de PPP passassem antes pelo crivo do Senado se eles implicassem elevação do nível de endividamento da União, dos Estados e dos municípios. "Neste caso, terão que passar mesmo pelo Senado", observou. "Mas este não é o caso da totalidade dos projetos de PPP que serão feitos pela União, que serão apenas despesas de caráter continuado e não implicarão em novas dívidas", explicou. Mantega disse que conversou ontem com o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, sobre a proposta apresentada por Levy ao relator da PPP. "O ministro Palocci tem o mesmo entendimento que eu tenho", sentenciou. (Jornal do Commercio - 21.10.2004) 2 Mantega culpa governo FHC pelo baixo nível de investimento em 2003 O ministro Guido Mantega atribuiu ao Governo Fernando Henrique Cardoso a responsabilidade pelo mais baixo nível de investimento público desde 84 verificado no primeiro ano de mandato do presidente Lu z Inácio Lula da Silva, segundo dados do Tesouro Nacional. "O ano de 2003 foi o fundo do poço, daqui para a frente vamos melhorar, mas nunca mais voltaremos aos níveis de antigamente. A crise fiscal que nos foi deixada pelo Governo anterior vem inibindo a capacidade de investimento", comentou Mantega sobre o estudo divulgado na véspera. De acordo com a série histórica de gastos públicos atualizados pelo Tesouro Nacional, somente em 1984, último ano do regime militar, o investimento do Governo federal ficou abaixo dos R$ 6,9 bilhões registrados em 2003. (Jornal do Commercio - 21.10.2004) 3
Copom eleva a Selic, em 0,5 ponto porcentual 4 IPC-Fipe sobe 0,38% em São Paulo; atacado segura IGP-M O IPC medido
pela Fipe/USP acelerou 0,38% na segunda quadrissemana do mês de outubro,
frente a uma variação positiva de 0,27% na semana anterior. No mesmo período
do mês de setembro, o índice registrava alta de 0,56%. O IPC mede a variação
dos preços no município de São Paulo de famílias com renda de até 20 salários
mínimos. Entre os sete grupos monitorados pelo IPC-Fipe, seis indicaram
preços acima dos registrados na semana passada. Liderando o avanço da
inflação com a chegada das coleções de verão, o grupo vestuário acelerou
0,93% diante da alta de 0,64% na semana anterior. (Gazeta Mercantil -
21.10.2004) 5 Índice do IGP-M perde fôlego O IGP-M
registrou uma variação de 0,12% na segunda prévia de outubro, segundo
informou ontem a Fundação Getúlio Vargas. Na segunda prévia do mês passado,
o índice pesquisado pela FGV ficou em 0,61%. Entre os componentes do IGP-M,
o IPA, subiu 0,06%, após alta de 0,77% na segunda medição do mês passado.
O IPC registrou deflação de 0,04% nesta apuração, após aumento de 0,14%
no mesmo período de setembro. O INCC (Índice Nacional do Custo da Construção),
registrou alta de 0,91% na segunda prévia de outubro, ante 0,71%. A segunda
prévia do IGP-M foi calculada com base em preços coletados entre os dias
21 de setembro e 10 de outubro. Os pesos dos componentes IPA, IPC e INCC
no índice correspondem a 60%, 30% e 10%, respectivamente. (Gazeta Mercantil
- 21.10.2004) O mercado de câmbio é vendedor nesta quinta-feira e mantém o dólar à vista em baixa moderada. Um dia depois da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), os investidores promovem ajustes em clima de tranqüilidade. Às 12h02m, a moeda americana era negociada por R$ 2,852 na compra e R$ 2,854 na venda, com baixa de 0,62%. Ontem, o dólar comercial terminou com recuo de 0,24%, negociado a R$ 2,87 para a compra e R$ 2,872 para a venda. (O Globo On Line e Valor Online - 21.10.2004)
Internacional 1 Plano de hidrelétrica na China recebe criticas de ambientalistas Ambientalistas
da China lançaram nesta semana uma campanha contra planos de construção
de uma hidrelétrica na Província de Yunnan, no norte do país. De acordo
com a mídia chinesa, a região já está sendo preparada para que o rio Jinsha
seja desviado para a capital da Província, Kunming, em um plano proposto
para diminuir a falta de água nos centros urbanos regionais. Como o governo
federal ainda não aprovou o projeto, os ambientalistas esperam conter
a proposta antes de ser sancionada. A obra exigiria a relocação de 100
mil pessoas. Políticos de diversas Províncias usam a falta de suprimento
de água para pedir novos sistemas hidrelétricos ao governo federal. Críticos
afirmam que as propostas não resolvem o problema em longo prazo e são
feitas, em parte, para enriquecer políticos locais e empresas estatais.
(Elétrica - 20.10.2004) 2 Alemanha entra na etapa final da construção da maior turbina eólica do mundo A empresa
alemã REpower entrou na etapa final de produção da maior turbina de vento
já produzida no mundo, com uma torre de 120 metros de altitude e 5 MW
de potência. O trabalho vem sendo desenvolvido desde abril deste ano,
e a empreitada elétrica é o que falta para que a turbina passe a fornecer
energia à rede local de Brunsbuttel, onde está localizada, até o final
do ano. Ela tem a capacidade de gerar 17 GW de energia por ano. A construção
da torre foi desenvolvida junto as empresas LM Glasfibre, Offshore Wind
Tecnologie e com o Centro de Fontes de Energias Renováveis do país. Os
recursos vieram do programa da Comissão Energética, Ambiental e de Desenvolvimento
Sustentável Européia e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, através
do estado alemão de Schleswig-Holstein. (Elétrica - 20.10.2004) 3 Teto solar com geração de 403 KW de energia é concluído nos EUA Um grande teto solar com geração de 403 KW de energia foi concluído para o Centro de Processamento e distribuição do Oeste de Sacramento, do Serviço Postal (USPS) dos EUA. A Chevron Energy Solutions, uma subsidiária da ChevronTexaco, desenvolveu o projeto energético. O sistema elétrico solar de 403 Kw, foi desenhado e construído pela Powerlight Corporation. De acordo com a Powerlight, os melhoramentos energéticos irão reduzir as compras energéticas anuais das centrais em mais de US$ 615 mil e baixar o seu consumo de energia em mais de 33%. Eles também irão diminuir os usos de gás natural. Essas reduções evitam a emissão de cerca de 3.900 toneladas de dióxido de carbono anualmente. O custo total do projeto foi financiado inteiramente por fundos energéticos e incentivos de utilização de programas de retorno de investimentos, não requerendo contribuições do orçamento da USPS. A parte solar do projeto está encaminhada e vai receber $1.6 milhões do programa de incentivo de auto-geração PG&E. (Elétrica - 20.10.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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