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IFE: nº 1.450 - 19 de outubro de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Tolmasquim: Ministério da Fazenda participará de escolha do índice para reajuste de contratos de energia
2 CBIEE defende utilização do IGP-M como índice para reajuste de contratos
3 Edital do leilão deve sair na semana que vem, estima MME
4 Tolmasquim: EPE será responsável por divulgar o balanço do consumo de energia do país
5 Tolmasquim: EPE vai contratar estudos sobre empreendimentos a serem implantados
6 Integrante da Comissão Federal Regulatória de Energia dos EUA dá palestra em SP
7 Preço do MWh volta a ficar em R$ 18,59 em todo país
8 Empresas alemãs demonstram interesse em projetos de energia renovável no Brasil
9 Curtas

Empresas
1 Inadimplência com distribuidoras cai no primeiro semestre do ano
2 Light espera que reajuste tarifário acompanhe variação do IGP-M
3 Light espera receber recursos do programa de auxilio as distribuidoras nos próximos 45 dias
4 Light deve investir R$ 350 mi em 2005
5 Copel anuncia lançamento de debêntures

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nível dos reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 62,9%
2 Reservatórios do submercado Sul apresentam 68,3% de capacidade
3 Submercado Nordeste está com 68,5% de volume armazenado em seus reservatórios

4
Índice de armazenamento dos reservatórios do Norte está em 43,7%

Gás e Termelétricas
1 Abegás critica proposta para criação de mercado secundário de gás
2 Redução de tarifas pode levar CEG e CEG Rio a reduzirem seus investimentos
3 Victer: Decisão sobre reajuste das tarifas de gás será tomada de forma equilibrada e respeitando premissas
4 Victer: RJ é o Estado que mais tem avançado em gás natural no Brasil
5 Eldorado investirá R$ 33,6 mi em termelétrica
6 Tolmasquim: Decisão do MME quanto a construção de Angra 3 deve sair no inicio de 2005

Grandes Consumidores
1 IBS estima crescimento de 19% nas vendas de aço no Brasil em 2004
2 Victer: RJ negocia instalação de siderúrgica
3 Gerdau critica volume de impostos que terá de pagar antes de produzir em SP

Economia Brasileira
1 Audiência pública no CAE retoma discussão do projeto das PPPs
2 Brasil faz esforço para concluir o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Européia

3 Mercosul e andinos fecham acordo comercial
4 Receita de ICMS deverá ser recorde neste ano
5 Pesquisa mostra IPCA estável
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 China Power vai investir em ativos para duplicar geração
2 Shell prepara fornecimento de gás russo aos EUA

Regulação e Novo Modelo

1 Tolmasquim: Ministério da Fazenda participará de escolha do índice para reajuste de contratos de energia

O MME enviará esta semana para a Aneel a sugestão do índice para o reajuste dos contratos de energia entre geradoras e distribuidoras. O secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, disse que se depender do MME, o índice será o IPCA e não o IGP-M, mas a Fazenda vai participar da decisão. Tolmasquim ressaltou que o IPCA é o índice menos "vulnerável a mudanças cambiais". Segundo ele, as análises feitas sobre o total de financiamentos externos concedidos em dólar mostraram que nas hidrelétricas o financiamento é "majoritariamente nacional". (Valor - 19.10.2004)

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2 CBIEE defende utilização do IGP-M como índice para reajuste de contratos

Representando os investidores, Cláudio Sales, da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica (CBIEE), defendeu o IGP-M. "É índice que grava a maior parte dos financiamentos das empresas, que precisam ter um casamento entre receitas e despesas", disse Sales. (Valor - 19.10.2004)

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3 Edital do leilão deve sair na semana que vem, estima MME

A Aneel deverá publicar na próxima semana o edital do leilão de energia existente que vai ocorrer em dezembro deste ano, além do modelo final dos contratos que serão firmados entre distribuidores e geradores. A informação foi passada nesta segunda-feira, dia 18 de outubro, pelo secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim. Segundo ele, a versão dos contratos trará o índice de correção a ser aplicado nos PPAs. (Canal Energia - 18.10.2004)

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4 Tolmasquim: EPE será responsável por divulgar o balanço do consumo de energia do país

O secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, que vai presidir a Empresa de Pesquisa Energética, afirmou que a estatal será a responsável por divulgar o balanço do consumo de energia do país, que era de responsabilidade da Eletrobrás. A mudança, segundo ele, decorre do fato de que empresas controladas pela holding - como Furnas, Eletronorte e Chesf - participarão diretamente do leilão de energia existente, o que impede a Eletrobrás de trabalhar com dados de mercado de outras empresas. (Canal Energia - 18.10.2004)

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5 Tolmasquim: EPE vai contratar estudos sobre empreendimentos a serem implantados

Mauricio Tolmasquim disse que a Empresa de Planejamento Energético (EPE) vai contratar estudos sobre empreendimentos a serem implantados. "A EPE vai pagar pelo serviço prestado. O risco será nosso, e não das empresas, que faziam os estudos e esperavam o retorno à medida que os projetos saiam do papel", contou. (Jornal do Commercio - 19.10.2004)

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6 Integrante da Comissão Federal Regulatória de Energia dos EUA dá palestra em SP

Com um sistema de transmissão deficitário, que acabou por ocasionar um apagão, em agosto de 2003, causador de um prejuízo de entre US$ 4 bilhões e US$ 10 bilhões, os Estados Unidos enfrentam o desafio de estabelecer novas diretrizes a respeito do segmento. Dois anos atrás, em 2001, a crise energética ocorrida na Califórnia, devido a uma geração inferior à demanda, fez com que o país norte-americano revisse as regras de mercado no estado. Com essas, e outras, experiências obtidas em regulação, a professora Suedeen Kelly, integrante da Comissão Federal Regulatória de Energia dos Estados Unidos, veio para o Brasil "dividir sucessos e os fracassos que tivemos, de forma que essas informações possam ajudar os brasileiros a tomar as decisões que devem ser tomadas na mudança de regulação que está sendo feita", disse. Hoje ela participa em São Paulo de um evento com agentes do setor para apresentar o modelo de regulação norte-americano. (Gazeta Mercantil - 19.10.2004)

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7 Preço do MWh volta a ficar em R$ 18,59 em todo país

O preço da energia elétrica no MAE volta a ficar em R$ 18,59 para todas as cargas e regiões do país. Nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, houve queda de 4,6% para a carga pesada e 3,8% para as cargas média e leve. Os valores são válidos para a semana que vai do dia 16 a 22 de outubro. (Canal Energia - 18.10.2004)

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8 Empresas alemãs demonstram interesse em projetos de energia renovável no Brasil

Segundo a gerente de projetos da Agência Alemã de Energias Renováveis (Dena), Julia Krohn, dez empresas alemãs estão interessadas no mercado brasileiro de energia renovável, principalmente no segmento de energia eólica, entre elas há pelos menos sete grandes empresas, como a Nordex, fornecedora de equipamentos e projetos em geração eólica de energia. Segundo Julia, representantes destas empresas estarão no Brasil até depois de amanhã para encontros com empresas nacionais, principalmente as que têm projetos aprovados no Proinfa. Segundo Julia, no momento, o interesse das empresas é investir no mercado brasileiro por conta do Proinfa, mas, no futuro, os negócios com créditos de carbono também representam interesse de investidores alemães. (Gazeta Mercantil - 19.10.2004)


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9 Curtas

O deputado Pastor Reinaldo (PTB-RS) elaborou projeto de lei (4195/04) que pretende limitar o atendimento automatizado de concessionárias de serviço público, como distribuidoras de energia elétrica, água e concessionárias de telefonia. (Canal Energia - 18.10.2004)

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Empresas

1 Inadimplência com distribuidoras cai no primeiro semestre do ano

O nível de inadimplência caiu em todas as categorias de consumo nos últimos 18 meses, segundo levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica. O nível de inadimplência era de 7,65% (31 de dezembro de 2002), 7,55% (30 de junho de 2003), 6,9% (31 de dezembro 2003) e 6,78% (30 de junho de 2004). O setor público registra índice de 20,11%, enquanto o patamar do setor privado fica em 5,53%, de acordo com dados de junho deste ano. O levantamento, que aponta o percentual de contas vencidas, considera dados de 16 distribuidoras: AES Sul, Bandeirante, Caiuá, Celesc, Celpa, Celpe, Cemat, Cemig, Cerj, Coelba, Copel, Cosern, CPFL Paulista, CPFL Piratininga, Eletropaulo e RGE. (Canal Energia - 18.10.2004)

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2 Light espera que reajuste tarifário acompanhe variação do IGP-M

O presidente da Light, Jean Pierre Bell, defendeu que o aumento das tarifas da empresa - que serão reajustadas no dia 6 de novembro - acompanhe a variação total do IGP-M, como prevê o contrato de concessão da concessionária. Caso isso ocorra, o aumento deverá ficar em torno de 12%, considerando que o índice de inflação acumulado de outubro de 2003 até setembro deste ano foi de 11,9%. A decisão será tomada pela Aneel. O executivo afirmou que no ano passado, enquanto a inflação medida pelo IGP-M foi de aproximadamente 9% no período que antecedeu o reajuste, a Light foi autorizada a aplicar um reajuste tarifário de 4%. Segundo Bell, as negociações com a Aneel sobre o reajuste deste ano começaram há duas semanas e deverão se estender até o fim de outubro. (O Globo - 19.10.2004)

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3 Light espera receber recursos do programa de auxilio as distribuidoras nos próximos 45 dias

A Light espera receber em 45 dias empréstimo de US$ 230 milhões do BNDES, dentro do programa de apoio às distribuidoras de energia. Para terem acesso aos recursos, as empresas têm de reestruturar seus débitos, com participação dos controladores e seus credores. A Light reestruturou a dívida de US$ 1,5 bilhão. (O Globo - 19.10.2004)

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4 Light deve investir R$ 350 mi em 2005

O presidente da Light, Jean Pierre Bell, estimou que os investimentos da distribuidora em 2005 cheguem a R$ 350 milhões. O valor é pouco superior aos investimentos deste ano, que foram de aproximadamente R$ 315 milhões. Segundo Bel, o aumento será decorrente dos recursos que a distribuidora receberá do BNDES no programa de capitalização. Entre as áreas que serão contempladas no plano de investimentos do próximo ano, estão as de qualidade do serviço, de operação e atendimento ao cliente. O executivo também informou que o nível de inadimplência na área de concessão da empresa está atualmente em torno de 24%, sendo que os consumidores comerciais respondem por grande parte desse volume. Segundo ele, esse percentual se estabilizou ao longo de 2004. (Canal Energia - 18.10.2004)

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5 Copel anuncia lançamento de debêntures

A Copel anunciou ontem que está preparando o lançamento de debêntures no valor de R$ 360 milhões. Segundo o presidente da estatal, Paulo Pimentel, os recursos serão usados para garantia de compromissos internacionais da empresa em 2005. O lançamento está sendo preparado pelo Banco do Brasil (BB) e um grupo de bancos privados e deve ser concluído até o fim do ano. A empresa ainda não pediu registro na CVM. (Valor - 19.10.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nível dos reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 62,9%

O índice de armazenamento dos reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 62,9%. O índice fica 35,8% acima da curva de aversão ao risco. Em relação do dia 16 de outubro, houve leve aumento na capacidade do submercado. As hidrelétricas Marimbondo e Miranda apresentam volume armazenado de 47,2% e 61,3%, respectivamente. (Canal Energia - 18.10.2004)

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2 Reservatórios do submercado Sul apresentam 68,3% de capacidade

O submercado Sul está com 68,3% de volume armazenado em seus reservatórios. O índice do submercado aumentou 1,6% em relação ao dia 16 de outubro. A hidrelétrica de Machadinho apresenta 99,6% de capacidade. (Canal Energia - 18.10.2004)

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3 Submercado Nordeste está com 68,5% de volume armazenado em seus reservatórios

O nível dos reservatórios do submercado Nordeste está em 68,5%. O índice fica 49,7% acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 16 de outubro, houve queda de 0,15% no volume armazenado. A hidrelétrica Sobradinho apresenta capacidade de 66,6%. (Canal Energia - 18.10.2004)

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4 Índice de armazenamento dos reservatórios do Norte está em 43,7%

Os reservatórios do submercado Norte apresentam 43,7% de capacidade. Em relação ao dia 16 de outubro, houve queda de 0,42% no volume armazenado. O nível dos reservatórios da hidrelétrica de Tucuruí está em 43,38%. (Canal Energia - 18.10.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Abegás critica proposta para criação de mercado secundário de gás

O presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras de Gás (Abegás), Romero de Oliveira e Silva, se disse preocupado com a proposta da ministra Dilma Rousseff de criar um mercado secundário para o gás natural: "Causa arrepios em nossa comunidade falar do uso do gás natural para socorrer o setor elétrico ou na criação de um operador nacional de GN por decreto, quando ainda está distante a integração dos agentes da cadeia". O presidente da Abegás explicou que uma das preocupações é com a possibilidade de o mercado de gás natural ser "contaminado" pelas idéias do setor elétrico. Silva também vê entraves para atração de consumidores industriais caso eles sejam obrigados a ter um combustível alternativo. (Valor - 19.10.2004)

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2 Redução de tarifas pode levar CEG e CEG Rio a reduzirem seus investimentos

A CEG e a CEG Rio podem reduzir o volume de investimentos de R$ 1,121 bilhão projetado para até 2007, caso seja aprovada redução de tarifas proposta em estudo da Fundação Euclides da Cunha, da Universidade Federal Fluminense (UFF), feito a pedido da Agência Reguladora de Serviços Públicos (Asep). O estudo sugere redução de 37,53% das margens de comercialização em todas as faixas de preço da CEG e de 29,77% nas margens da CEG Rio. Com isso, as tarifas seriam reduzidas entre 5% a 30%, de acordo com a classe e a faixa de consumo. Já a CEG e a CEG Rio defendem manutenção das tarifas em todos os mercados, exceto no de GNV, em que haveria aumento de 5,6% da tarifa limite, com impacto 2% para o consumidor. De acordo com gerente de Relações Externas da CEG, Olavo Rufino, os valores dos investimentos estão sendo subestimados pelo estudo encomendado pela Asep, enquanto as receitas foram superestimadas. Nos dias 4 e 5 de novembro serão realizadas as audiências públicas da CEG e da CEG Rio, quando será apresentado o relatório e o resultado da consulta pública, disponíveis no site da Asep (www.asep.rj.gov.br). (Jornal do Commercio - 19.10.2004)

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3 Victer: Decisão sobre reajuste das tarifas de gás será tomada de forma equilibrada e respeitando premissas

O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, afirmou que a decisão sobre o reajuste das tarifas de gás será tomada de forma equilibrada entre Governo do Estado, a Asep, a concessionária e os consumidores. O secretário destacou, no entanto, que existem três premissas determinadas pela governadora Rosinha Garotinho que não serão alteradas. A primeira é que não haverá aumento de preço do gás para consumidores residenciais, a segunda é de que os investimentos para levar o gás natural para o interior do Estado serão privilegiados e que haverá redução de tarifas em algumas faixas de consumo, como para os ceramistas. (Jornal do Commercio - 19.10.2004)

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4 Victer: RJ é o Estado que mais tem avançado em gás natural no Brasil

O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, ressaltou que o Rio de Janeiro é o Estado que mais tem avançado em gás natural no Brasil - representa 18% da matriz energética do Estado, contra 6% do País - e que é fundamental dar continuidade a este trabalho. "O gás virou realidade que dá certo no Rio de Janeiro. Temos de continuar. Em 1999, apenas o Rio tinha gás natural e hoje são 26 municípios. Em 2006, se espera alcançar 35 municípios. Os próximos serão Niterói, São Gonçalo, Itaguaí, Paracambi e Guapimirim. E nós queremos levar também para Teresópolis, Nova Friburgo, Angra e Itatiaia, que têm perfil de possibilidade de demanda", afirmou Victer. (Jornal do Commercio - 19.10.2004)

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5 Eldorado investirá R$ 33,6 mi em termelétrica

A Energética Eldorado vai investir R$ 33,6 milhões na construção de uma termelétrica de 28 MW no município de Rio Brilhante, Mato Grosso do Sul. A empresa foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica a se estabelecer como produtora independente de energia. A potência da usina é capaz de atender a uma população estimada em 250,4 mil habitantes. A térmica deve entrar em operaçção comercial até novembro de 2006. (Canal Energia - 18.10.2004)

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6 Tolmasquim: Decisão do MME quanto a construção de Angra 3 deve sair no inicio de 2005

Em relação à Usina Nuclear de Angra 3, Mauricio Tolmasquim afirmou que a expectativa é que a decisão do MME sobre a continuidade do projeto saia até o princípio do ano que vem. "Há um estudo sendo feito pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que norteará a decisão. Há diversas dimensões, como a questão econômica, ambiental e estratégica", disse Tolmasquim. (Jornal do Commercio - 19.10.2004)

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Grandes Consumidores

1 IBS estima crescimento de 19% nas vendas de aço no Brasil em 2004

No Brasil, o mercado de aços longos está em alta. De acordo com projeções do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), as vendas do produto vão crescer 19% neste ano, para 7,1 milhões de toneladas e mais 7% em 2005, alcançando 7,6 milhões. O consumo interno total deve passar de 7,35 milhões para 7,9 milhões de toneladas. De 2003 a 2005, as exportações também devem crescer cerca de 10% - de 3,8 milhões para 4,2 milhões de toneladas. (Valor - 19.10.2004)

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2 Victer: RJ negocia instalação de siderúrgica

O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de Janeiro, Wagner Victer, afirmou que vem negociando com grupos siderúrgicos nacionais a construção de uma fábrica no Estado, provavelmente na região do Vale do Paraíba. Victer informou que as obras poderão começar em seis meses e o valor estimado do investimento seria entre R$ 500 milhões e R$ 2 bilhões. O secretário informou que um grupo composto por integrantes de várias secretarias de estado vem acompanhando as negociações, que compreendem, ainda, concessão de benefícios fiscais, como conversão de ICMS pago em linha de crédito. "A grande disponibilidade de gás natural industrial e o preço do produto no Estado, que é 30% mais barato do que em outras regiões, também influenciarão a decisão das empresas", diz Victer. (Jornal do Brasil - 19.10.2004)

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3 Gerdau critica volume de impostos que terá de pagar antes de produzir em SP

O empresário Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do grupo Gerdau, demonstrou ontem contrariedade com o volume de impostos que a companhia terá de pagar antes mesmo de começar a produzir na usina que está construindo em Araçariguama, no interior de São Paulo. A nova siderúrgica vai demandar um investimento de R$ 750 milhões, sendo R$ 225 milhões destinados para o pagamento de impostos, quase um terço do valor necessário para executar o projeto. "Antes de produzir, teremos de pagar R$ 225 milhões de impostos de construção, importação e compra de equipamentos. O Brasil é o único lugar do mundo onde se paga (impostos) antes de produzir. Isso deveria ser mais debatido", afirmou Gerdau, ressaltando que esses recursos poderiam ser utilizados em produção, gerando um número maior de empregos. (Gazeta Mercantil - 19.10.2004)

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Economia Brasileira

1 Audiência pública no CAE retoma discussão do projeto das PPPs

O Governo pretende retomar hoje a discussão do projeto que institui as Parcerias Público-Privadas (PPPs) com uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O chefe da Assessoria Econômica do Ministério do Planejamento, Demian Fiocca, dará o primeiro depoimento sobre a proposta do Governo e responderá a questionamentos dos senadores. Depois, será a vez de um representante da iniciativa privada. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Safady Simão, fará uma exposição. O empreendimento ainda terá de ser votado na comissão na forma a ser determinada pelo relator do texto, senador Ney Suassuna (PMDB-PB). (Jornal do Commercio - 19.10.2004)

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2 Brasil faz esforço para concluir o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Européia

Seguindo a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de fazer todos os esforços para concluir o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Européia, representantes de todos os ministérios envolvidos na negociação decidiram, ontem em Brasília, formas de melhorar as propostas a serem levadas aos europeus, na reunião entre autoridades dos dois blocos, amanhã, em Lisboa. A intenção da reunião em Brasília, segundo um integrante do governo brasileiro, foi dar trunfos para o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, e seus colegas de Argentina, Uruguai e Paraguai, na reunião com o comissário de Comércio da União Européia, Pascal Lamy, caso se constate interesse dos europeus em avançar nas negociações ainda neste mês. (Valor - 19.10.2004)

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3 Mercosul e andinos fecham acordo comercial

O Mercosul fechou ontem seu acordo de livre comércio com a Comunidade Andina de Nações (CAN). "Creio que estamos dando um passo da maior importância para fazer da América do Sul uma área de livre comércio", disse o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, durante a 13.ª Reunião do Conselho de Ministros da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), em Montevidéu. "Isso será a base para constituição de uma Comunidade Sul-Americana de Nações, que tem de se desenvolver também institucionalmente." Amorim ressaltou que o fato de o Mercosul avançar na integração sul-americana não se contrapõe ao objetivo de buscar a integração latino-americana e caribenha. A CAN é formada pela Bolívia (com quem o Mercosul já tinha acordo), Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Os primeiros acertos para o acordo Mercosul-CAN ocorreram na última reunião de cúpula do Mercosul, em dezembro. Só agora, porém, o acordo foi protocolado, o que significa que passará a valer na prática. (Estado de São Paulo - 19.10.2004)

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4 Receita de ICMS deverá ser recorde neste ano

A receita do ICMS, recolhido pelos Governos estaduais, deve estabelecer recorde neste ano e ultrapassar 8% do PIB. Este é o melhor resultado desde que o imposto foi reformado, na Constituinte de 1988, e mostra uma importante reação dos Fiscos estaduais às perdas de arrecadação registradas na década de 90, por causa tanto da guerra fiscal quanto da desoneração das exportações. Em média, a receita de ICMS já cresceu 14% até agosto de 2004, o que representa aumento real (acima do Índice Geral de Preços de Mercado, o IGP-M) de 6,6% em relação a igual período do ano passado - superior, portanto, ao avanço da economia. Por enquanto, de acordo com os dados do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o Governo capixaba é o que obtém o melhor desempenho - crescimento real de 17%. O Governo paulista, sexto no ranking nacional, acumula ganho de 5,7%. Projetando esses resultados até dezembro e considerando um crescimento do PIB de 4% em 2004, os Estados podem fechar este ano com receita de ICMS equivalente a 8,11% do PIB. (Jornal do Commercio - 19.10.2004)

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5 Pesquisa mostra IPCA estável

Os dados divulgados ontem da pesquisa semanal de mercado do Banco Central (BC) com cerca de cem analistas econômicos mostram estabilidade da expectativa inflacionária para 2005, período que realmente interessa para as decisões da política de juros. Pelo número mais recente, o IPCA esperado ficou em 5,81%, mesmo percentual da semana anterior. A inflação esperada para 2004 é agora de 7,16%, com recuo em relação aos 7,37% verificados na reunião anterior do Conselho de Política Monetária. A melhora se deve ao fato de a inflação de setembro ter se saído mais baixo do que o previsto pelo mercado. (Valor - 19.10.2004)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista encerrou a manhã em alta de 0,52%, cotado a R$ 2,872 na compra e R$ 2,874 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,07% frente ao real, cotado a R$ 2,8570 para compra e R$ 2,8590 para venda. (O Globo On Line e Valor Online - 19.10.2004)

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Internacional

1 China Power vai investir em ativos para duplicar geração

A China Power International Development Ltd., uma divisão da quinta maior fornecedora de energia elétrica do país, deverá comprar ativos de sua mantenedora em meados de 2005 a fim de duplicar sua capacidade de abastecimento de energia elétrica, disse Li Xiaolin, sua principal executiva. A empresa poderá adquirir duas das seis centrais de geração que administra em nome da mantenedora assim que sua reestruturação estiver finalizada, dentro de cerca de seis meses, disse Li. A subsidiária também poderá exercer a opção de compra de 25 por cento do capital da Shanghai Electric Power Co., uma empresa negociada na bolsa chinesa. Os três ativos elevarão sua capacidade de geração para 6.112 MW. (Gazeta Mercantil - 19.10.2004)

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2 Shell prepara fornecimento de gás russo aos EUA

A Royal Dutch/Shell assinou um contrato para fornecimento de 37 milhões de toneladas de gás natural liquefeito (GNL) ao México e à Costa Oeste dos EUA, no que, afirma a empresa, será o evento inaugural de exportação de gás russo para a América do Norte. O gás, que será fornecido durante um período de 20 anos, virá do enorme campo Sakalina, da Shell, no extremo Leste da Rússia. Como parte do acordo, a Shell está comprando 50% da capacidade produtiva de uma indústria mexicana produtora de GNL, que será usada para converter o líquido de volta em gás para distribuição no México e na Califórnia. O fornecimento de GNL, no qual a Shell é líder mundial, está sendo entusiasticamente divulgado como uma possível solução para a escassez de energia nos EUA, em um período de esgotamento da oferta interna. Mas há algum ceticismo em relação à demanda na Costa Oeste dos EUA, especialmente se as companhias começarem a explorar reservas de gás profundas as Montanhas Rochosas. (Valor - 15.10.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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