l IFE:
nº 1.448 - 15 de outubro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Estudo aponta 150 PCHs desativadas no sudeste Um estudo
elaborado por especialistas em energia da Universidade Federal de Itajubá
mapeou 150 PCHs que estão abandonadas em fazendas da região Sudeste e
podem ser reativadas com investimentos baixos em relação aos recursos
necessários para construir novas usinas. Pelo menos 50 dessas hidrelétricas
já tiveram seu potencial energético avaliado, despertaram o interesse
de investidores e devem entrar novamente em operação até o fim de 2005.
Juntas, as primeiras 50 PCHs gerarão cerca de 70 MW quando forem recuperadas.
Elas estão localizadas em propriedades rurais, principalmente de Minas
Gerais e São Paulo. A maioria foi abandonada nos anos 60, com o boom das
grandes hidrelétricas bancadas pelo governo. Os proprietários foram sondados
e aprovaram a reativação. (Valor - 15.10.2004) 2 Investidores entraram em contato com os donos das PCHs e começaram a negociar a reativação Por intermédio
do Centro Nacional de Referência em Pequenos Aproveitamentos Hidroenergéticos
(CERPCH), os investidores entraram em contato com os donos das propriedades
e começaram a negociar a reativação. Sem desembolsar nenhum centavo, os
proprietários receberão entre 5% e 10% da renda obtida com a venda da
energia. O centro facilita a intermediação com potenciais clientes. A
estimativa de José Henrique Gabetta, agente de negócios do CERPCH, é que
hoje esses consumidores pagam entre R$ 180 e R$ 240 por kW/hora. As PCHs
recuperadas poderão oferecer energia por um preço pelo menos 25% inferior.
Como o investimento é baixo, o especialista garante que a taxa de rentabilidade
ficará acima dos 18% verificados em média para as PCHs em operação.A idéia
é que, depois de as usinas terem sido recuperadas e a energia gerada a
partir delas ter sido contratada, o CERPCH fique com um pequeno percentual
sobre o valor negociado. (Valor - 15.10.2004) 3 Leilões vão movimentar 405 MW no ambiente de livre contratação Três leilões
de compra de energia serão realizados, neste mês de outubro, pela GCS
Energia, Comerc e Enecel Energia e movimentará o ambiente de livre contratação.
As licitações somam 405 MW no total. Segundo as empresas, os leilões reversos
têm atraído cada vez mais empresas para a modalidade. "Se o governo quis
abrir o mercado, foi uma medida acertada", destacou o sócio-diretor da
Comerc, Marcelo Parodi, estimando que os clientes devem economizar entre
15% e 30% com a contratação de energia via mercado livre. Paulo César
Fernandes da Cunha, diretor-presidente da GCS Energia, constata que há
uma intensa migração de consumidores, após o novo modelo deixar de exigir
tensão mínima de 69 Kv. (Canal Energia - 14.10.2004)
Empresas 1 Light renegocia dívida de US$ 660 mi Depois de
18 meses de negociações, a Light conseguiu renegociar a dívida de US$
660 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) com 17 bancos privados, entre brasileiros
e estrangeiros. Segundo o diretor Institucional e de Relações com Investidores
da Light, Paulo Roberto Ribeiro Pinto, 20% do valor total serão pagos
à vista e o restante, em quatro anos, com prazo de carência de 18 meses.
Tudo vai depender, no entanto, de recursos do BNDES. "O processo levou
todo esse tempo porque nossa meta era buscar a adesão de 100% dos bancos.
Com a negociação fechada, nossa meta é receber R$ 740 milhões do BNDES,
dentro do programa de apoio às distribuidoras de energia elétrica. A partir
daí, uma parte do dinheiro será usada para pagar 20% da dívida e outra,
para pagamento de juros", disse Pinto. A empresa já confirmou sua participação
no Programa de Apoio à Capitalização das Empresas Distribuidoras de Energia
Elétrica do banco. (O Globo - 15.10.2004) 2 Dívida da Light com a EDF será perdoada A Light conseguiu o perdão da dívida de US$ 360 milhões com sua controladora, a EDF. Segundo o diretor Institucional e de Relações com Investidores da Light, Paulo Roberto Ribeiro Pinto, a dívida será convertida em capital pela controladora. Com isso, a EDF, que hoje tem 95% de participação na Light, passa a ter 98%. "Sem a dívida com a EDF temos uma redução de US$ 360 milhões na dívida total da companhia, que é de US$ 1,5 bilhão", explica o executivo. O aumento de participação da EDF na Light poderá ficar menor. Pelo programa de socorro às empresas de energia, a instituição pode converter em até três anos um terço da dívida da Light em capital. "O programa do BNDES transforma a dívida em debêntures conversíveis em ações. Dependendo do desempenho dos papéis da Light, o banco pode vir a converter 100% da nossa dívida e, com isso, a participação da EDF cai para 75%", diz Pinto. (O Globo - 15.10.2004) 3 Grupo Inepar coloca à venda participações na Cemat e Celpa O grupo
Inepar colocou à venda, na semana passada, suas participações nas distribuidoras
de energia elétrica Celpa e Cemat. A Inepar possui 18,36% da Cemat, fatia
avaliada em R$ 230,6 milhões pela empresa de consultoria Moore Stephens.
Ainda não foi feito o laudo de avaliação da participação de 33,67% do
grupo na Celpa. A decisão de desfazer-se dos ativos foi ratificada na
assembléia geral extraordinária do conselho de administração da Inepar
Energia, realizada no dia 7 de outubro. Nesta assembléia também ficou
decidido que a Inepar fará um aumento de capital em uma outra subsidiária,
a Penta Participações e Investimentos, no mesmo valor da sua fatia na
Cemat, de R$ 230,6 milhões. A capitalização teria o objetivo de transferir
a participação do grupo na Cemat para a Penta. (Valor - 15.10.2004) 4
CPFL Piratininga vai realizar assembléia de acionistas para aprovar incorporação
da Draft I Participações 5 RGE vai investir R$ 5,4 mi em Programa de Eficiência Energética A RGE está
destinando R$ 5,4 milhões ao Programa de Eficiência Energética através
dos projetos de eficientização da iluminação pública e do setor residencial.
O objetivo é tornar mais eficiente a iluminação evitando o desperdício
de energia elétrica. No projeto de eficientização da iluminação pública
serão substituídos 12.657 pontos com lâmpadas e equipamentos convencionais
por tecnologias mais eficientes nos municípios de Crissiumal, Entre Ijuís,
Quinze de Novembro e Tapera. Haverá uma economia de 1.342,57 MWh/ano de
energia. As obras nos municípios terão início em novembro. A RGE também
doará 186 mil lâmpadas compactas para entidades assistenciais e para consumidores
baixa renda. O Projeto de Eficiência Energética da RGE, ciclo 2003/004,
faz parte do Programa Anual de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica
da Aneel. (Elétrica - 14.10.2004) 6 GCS Energia realiza leilão para compra de 40 MW médios anuais A GCS Energia
espera que seu próximo leilão movimente o mesmo número de empresas dos
dois últimos leilões. Foram 12 agentes no penúltimo e sete no último.
O leilão da GCS Energia será na no dia 19 de outubro, para compra de 40
MW médios anuais. Os contratos de fornecimento têm início entre 2006 e
2010. Será um vencedor por produto. Segundo Paulo César Fernandes da Cunha,
diretor-presidente da GCS Energia, no mínimo 80% desta energia será destinada
para atender contratos com consumidores livres. Os 20% restantes serão
utilizados em operações com outros agentes do setor, como geradoras e
outras comercializadoras. O preço mínimo será divulgado no dia 18 de outubro.
(Canal Energia - 14.10.2004) 7 Enecel promove leilão para entrega de 170 MW médios à planta de ferro-níquel A Enecel
realizará, no dia 26 de outubro, leilão para a entrega de 170 MW médios
anuais, por 16 anos, à nova planta de ferro-níquel da Onça Puma. O preço
inicial e o preço alvo (meta do cliente) serão definidos apenas no dia
do leilão. Raimundo de Paula Batista Neto, diretor técnico da Enecel,
revelou que está negociando com dois consumidores eletrointensivos, um
no Sudeste e outro no Sul, contratos semelhantes ao da Onça Puma. A Enecel
planeja realizar outro leilão de energia, provavelmente na primeira semana
de novembro, para atender à demanda de novos e antigos clientes da empresa.
Batista Neto revelou também que a Enecel abrirá filiais nas regiões Sudeste
e Nordeste, para acompanhar o crescimento do livre mercado. A proposta
da Enecel é captar 15 novos clientes no Nordeste, onde possui apenas um.
(Canal Energia - 14.10.2004) A Telvent, filial da área de tecnologia da informação da empresa espanhola Abengoa, informou ontem que obteve contrato de US$ 5,4 milhões para a implementação de um sistema de controle e supervisão de subestações elétricas da Furnas Centrais Elétricas. Em comunicado, a Telvent informou que o projeto deverá aumentar a segurança do transporte elétrico no Brasil e ajudará a evitar blecautes. (Jornal do Commercio - 15.10.2004) Funcionários da Coelba participarão de uma caminhada em prol da saúde e solidariedade. No próximo sábado (16/10), cerca de 2.400 pessoas percorrerão 8 km, durante a 6ª Caminhada Saúde e Energia, promovida pela concessionária. Cada participante contribuirá com 1 kg de alimento não perecível. A iniciativa integra um conjunto de ações promovidas pela Coelba visando a melhoria da qualidade de vida de seus colaboradores. (Elétrica - 14.10.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 35,2% acima da curva de aversão ao risco O índice
de armazenamento dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 63,3%.
O volume fica 35,2% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação
ao dia 12 de outubro, houve queda de 0,2% na capacidade armazenada. O
nível dos reservatórios das hidrelétricas Emborcação e Itumbiara está
em 74,9% e 74,5%, respectivamente. (Canal Energia - 14.10.2004) 2 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 63,1% Os reservatórios do subsistema Sul registram 63,1% de capacidade. O índice sofreu um aumento de 1,5% em relação ao dia 12 de outubro. A hidrelétrica G.B. Munhoz apresenta 63,4% de volume armazenado em seus reservatórios. (Canal Energia - 14.10.2004) 3 Submercado Nordeste registra volume 50,1% acima da curva de aversão ao risco O nível
dos reservatórios do submercado Nordeste está em 69,4%. O índice fica
50,1% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação ao dia
12 de outubro, houve queda de 0,3% no volume armazenado. A hidrelétrica
de Sobradinho apresenta 67,5% de capacidade. (Canal Energia - 14.10.2004)
4 Nível de armazenamento do submercado Norte chega a 45,5% O subsistema
Norte apresenta 45,5% de volume armazenado em seus reservatórios, valor
0,4% menor ao registrado no dia 12 de outubro. A hidrelétrica de Tucuruí
opera com 45,8% de capacidade. (Canal Energia - 14.10.2004) 5 Sistemas Norte e Norte/Nordeste registram novo recorde de carga O ONS registrou
na quarta-feira, dia 13 de outubro, novo recorde de carga nos sistemas
Norte e Norte/Nordeste. No Norte, o valor chegou a 3.540 MW, contra o
recorde anterior de 3.491 MW, ocorrido no dia 23 de setembro. No Norte/Nordeste,
a carga foi de 11.698 MW. O recorde anterior era de 11.561 MW, registrado
no dia 5 de outubro. (Canal Energia - 14.10.2004) Cerca de
20 bairros de Goiânia ficaram parcialmente sem energia elétrica desde
a noite da terça-feira, dia 12 de outubro, devido às fortes chuvas. Cerca
de três mil usuários que residem nos bairros de Campinas, Setor Garavelo,
Coimbra e Jardim Curitiba e no município de Senador Canedo foram prejudicados.
Segundo a Celg, o fornecimento de energia nos bairros já foi normalizado.
(Canal Energia - 14.10.2004) 7 RS ainda tem problemas com o abastecimento de energia Dois dias
depois do temporal que danificou casas e rede elétrica no norte e no noroeste
do Estado do Rio Grande do Sul, 8,4 mil clientes da RGE ainda estavam
sem luz ontem. A previsão da empresa era de que a energia seria restabelecida
até a noite de ontem. Vinte municípios sofreram danos. Até ontem, 2 mil
pontos em São Luiz Gonzaga e 2,3 mil em Campo Novo estavam às escuras.
(Zero Hora - 15.10.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Grupo finlandês negocia termelétricas no País A finlandesa Wärtsilä, que, no Brasil, tem sede no Rio, negocia com grupos privados o fornecimento de serviços de instalação de termelétricas para quatro projetos para as regiões Norte e Nordeste. Os grupos com os quais a Wärtsilä está negociando - e cujos nomes não foram divulgados - deverão investir US$ 200 milhões nestes quatro projetos, que poderão ser implementados a partir de janeiro. A Wärtsilä desenvolve e comercializa soluções de engenharia para aplicação na geração de energia descentralizada e na propulsão marítima além de fornecer serviços de assistência técnica e de operação e manutenção de produtos fornecidos pela empresa."Em função do mercado, estamos fazendo espécie de esforço maior na área de plantas de geração de energia com motores a gás. Há muito para expandir, temos de ter alternativas às hidrelétricas", disse o gerente de Desenvolvimento de Negócios do Setor de Energia da empresa, André Lyra. (Jornal do Commercio - 15.10.2004) 2 Conversão de veículos para gás bate recorde O número
de conversões de veículos para gás natural no país foi recorde do ano
em setembro. Foram, em média, 18 mil veículos, um aumento de 15% em relação
a agosto. A média mensal é de 14 mil. O Rio de Janeiro, onde o IPVA é
reduzido a 1%, concentra a maior frota de veículos a gás natural: 280
mil. O total do país atualmente é de 771 mil veículos e até o final deste
ano deve chegar 813,5 mil, menor apenas que o da Argentina (1,2 milhão
de veículos). (Folha de São Paulo - 15.10.2004) 3 Petrobras anuncia aumento nos preços da Gasolina e do Diesel A Petrobras
anunciou nesta quinta-feira que vai reajustar os preços do diesel em 4,8%
e da gasolina em 2,4%, a partir de zero hora de amanhã nas refinarias,
levando-se em conta os repasses da cobrança da Cide e do Pis/Cofins. Segundo
nota divulgada pela estatal, a estimativa é que o aumento das bombas seja
de 1,6% para a gasolina e 3,8% no diesel. O aumento se deve ao repasse
da alta dos preços do barril de petróleo no mercado internacional. (Jornal
do Brasil - 15.10.2004) 4 Fitch eleva ratings em escala nacional e internacional da Petrobras Energia A Fitch
Ratings elevou os ratings em escala local e internacional da Petrobras
Energia de 'B-' para 'B'. A instituição elevou ainda os ratings da empresa
na escala nacional argentina, onde ela tem negócios. Os ratings foram
elevados de 'A(Arg)' para 'A+(Arg). A Fitch também elevou o rating nacional
de short-term de 'A2(Arg)' para 'A1(Arg)'. Todos os ratings são estáveis.
Segundo a Fitch Ratings, as elevações refletem a capacidade de melhora
financeira da empresa, o crescimento líquido e a percepção de flexibilidade
financeira assim como a continuação da produção e da eficiência dos ganhos.
Os ratings suportam também o forte nível da receita em dólar da Petrobras
EnergiA e o forte procedimento de exportações. (Canal Energia - 14.10.2004)
Grandes Consumidores 1 Sabesp negocia com Cesp fornecimento de 135 MW médios de energia no mercado livre A Secretaria
de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento de São Paulo negocia a compra
de cerca de 135 MW médios com a Cesp. O volume equivale a 45% do consumo
total, que fica em cerca de 300 MW médios por ano, equivalente a 220 mil
MWh por mês. "Estamos formatando com a Cesp um contrato de fornecimento
bilateral, já que a legislação permite a compra de energia de forma direta.
O valor deve ficar abaixo do apresentado no leilão e o contrato deve ser
estendido para oito anos", explica Reinaldo Campos, diretor de Gestão
Coorporativa da Sabesp. A negociação, que previa contrato de cinco anos,
foi realizada no dia 23 de setembro e teve participação de três geradoras:
Furnas, Cesp e Emae, mas nenhum contrato foi fechado. O executivo estima
que o mercado cativo responda, no futuro, por 35% a 40% da energia consumida.
Atualmente, 55% da energia consumida nos 368 municípios do estado são
compradas de distribuidoras. (Canal Energia - 14.10.2004) 2 Sabesp deve contratar estudo para projeto de auto-geração A auto-geração
não está descartada pela Sabesp. Reinaldo Campos, diretor de Gestão Coorporativa
da Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento de São Paulo,
explica que a secretaria deve contratar estudo para projeto de geração
que abastecerá o sistema Cantareira. Outro projeto é o protótipo a gás
da estação de tratamento de esgoto de Barueri. Segundo Campos, caso os
testes sejam satisfatórios, a unidade pode se tornar auto-suficiente em
energia. (Canal Energia - 14.10.2004) 3 Novos projetos levam Vale a acelerar venda de ativos A Cia. Vale
do Rio Doce colocou à venda sua participação na siderúrgica argentina
Siderar, controlada pelo grupo Techint. A operação faz parte da estratégia
de estimular novas usinas de aço, para garantir negócios futuros de minério
de ferro. A operação já está em andamento. A Vale detém 4,85% do capital
da Siderar. A Usiminas pode ser candidata à compra, pois também é sócia
da empresa com 5%. Neste ano, a Vale já se desfez dos 28% que tinha na
Siderúrgica de Tubarão (CST), transferida à Arcelor por quase US$ 600
milhões. No momento, a mineradora prepara os detalhes da proposta que
vai encaminhar ao seu conselho para venda dos 11,46% que possui na Usiminas.
Sua parte é avaliada no mercado em R$ 820 milhões. (Valor - 15.10.2004)
Economia Brasileira 1 Mantega: Recursos orçamentários para investimentos serão ampliados de R$ 10,4 bilhões O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Guido Mantega, disse ontem que os recursos orçamentários para investimentos serão ampliados de R$ 10,4 bilhões em 2004 para R$ 15,8 bilhões em 2005 e, se computado o orçamento de investimento das empresas estatais, a soma atingirá R$ 40,1 bilhões. "O Orçamento de 2005 é o orçamento do desenvolvimento. Aponta para a redução da carga tributária de 16,6% do PIB para 16,34%. É um orçamento que valoriza a importância do investimento para o crescimento", afirmou Mantega aos membros do Gaps, segundo um boletim distribuído ontem pela assessoria da Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Ainda segundo o boletim, Mantega informou que os recursos para o conjunto das políticas sociais do Governo federal foram ampliados, em termos reais, entre 8,5% e 9%. (Jornal do Commercio - 15.10.2004) 2 IBGE: Produção industrial cresce em todas as regiões A produção da indústria brasileira continuou a crescer em todas as regiões em agosto, informou nesta sexta-feira o IBGE. Em relação ao mesmo mês do ano passado, as indústrias de Santa Catarina (20,7%), São Paulo (19,8%), Ceará (19,3%), Paraná (18,8%) e Rio Grande do Sul (13,2%) apresentaram crescimento superior ao do total do Brasil. Na segunda-feira, o IBGE divulgara que a expansão da produção industrial foi 13,1% em agosto em todo o país. No índice acumulado dos primeiros oito meses do ano, as taxas positivas também alcançaram todas as áreas pesquisadas. Os maiores aumentos de produção no setor industrial foram registrados no Amazonas (13,9%), com destaque para a produção de eletroeletrônicos e de telefones celulares; em São Paulo (12,4%), mantendo uma seqüência de oito taxas positivas, sustentada, sobretudo, pela produção dos setores automobilístico e de material eletrônico e equipamentos de comunicações; e em Santa Catarina (11,3%), impulsionada, principalmente, pelo aumento na produção de alimentos e de eletrodomésticos. (Globo Online - 14.10.2004) 3
Fiesp: Indústria deve bater recorde de vagas no ano 4 Crescem 32% os desembolsos do BNDES para micros, pequenas e médias empresas Os desembolsos
do BNDES para as micros, pequenas e médias empresas cresceram 32% no acumulado
dos nove primeiros meses deste ano, em relação a igual período do ano
passado, somando R$ 8,9 bilhões. Entre janeiro e setembro, foi registrado
aumento de 34% para as liberações destinadas às micros e pequenas empresas
e 26% para as de médio porte. O montante desembolsado superou também o
realizado no último ano do governo anterior, quando os recursos para este
segmento empresarial totalizaram R$8,3 bilhões, segundo o BNDES. Nos nove
primeiros meses deste ano foram computadas 102 mil operações, resultado
acima do efetivado em todo o ano passado, da ordem de 94,5 mil. Para as
micros, pequenas e médias empresas do setor agropecuário, os desembolsos
atingiram R$ 4,8 bilhões, superando os registrados em 2003 (R$ 4,3 bilhões).
O balanço revela ainda que o Banco do Brasil e o Bradesco foram os agentes
financeiros mais ativos no repasse de recursos às empresas, com valor
médio por transação de R$ 85 mil. (Gazeta Mercantil - 15.10.2004) 5 IPC da Fipe volta a acelerar e sobe 0,27% na 1ª- prévia de outubro O IPC medido
pela Fipe/USP subiu 0,27% na primeira quadrissemana de outubro, um pouco
acima da alta de 0,21% registrada na quadrissemana imediatamente anterior.
Esta foi a primeira aceleração do indicador desde a terceira quadrissemana
do mês de agosto. No mesmo período de setembro, o índice registrava variação
positiva de 0,79%. Entre os sete grupos monitorados pela Fipe, três indicaram
preços acima dos registrados na semana passada. Transportes aumentou 0,50%
ante a variação positiva de 0,44% da semana passada. O grupo despesas
pessoais avançou 0,08 ponto percentual, passando de 0,17% para 0,25% nesta
prévia. Alimentação reduziu a deflação, registrando variação negativa
de 0,33%, frente a queda de 0,57% apurada na semana anterior. (Gazeta
Mercantil - 15.10.2004) O mercado de câmbio é vendedor e mantém o dólar à vista em baixa moderada, corrigindo parte das altas dos últimos dias. Às 11h55m, a moeda americana era negociada por R$ 2,853 na compra e R$ 2,855 na venda, com queda de 0,62%. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 1,16%, cotado a R$ 2,8710 para a compra e R$ 2,8730 para a venda. (O Globo On Line e Valor Online - 15.10.2004)
Internacional 1 Bolívia amplia o fornecimento à Argentina A Bolívia
vai aumentar o fornecimento de gás natural para a Argentina a partir de
2006, com a construção de um gasoduto que elevará para 20 milhões de metros
cúbicos diários o fornecimento ao país vizinho, informaram, ontem, fontes
diplomáticas. "Pretendemos começar com 20 milhões de metros cúbicos por
dia para chegar a 30 milhões", disse a jornalistas o embaixador argentino
na Bolívia, Horacio Macedo. O diplomata antecipou o anúncio de um "acordo
marco" por 20 anos que será assinado pelos presidentes da Bolívia, Carlos
Mesa, e Néstor Kirchner, da Argentina. O projeto do gasoduto é esperado
por empresas estrangeiras que produzem gás no país. O projeto do novo
gasoduto é estimado em US$ 1 bilhão. Atualmente, a ligação é feita por
um gasoduto menor, que leva 4 milhões de metros cúbicos. (Gazeta Mercantil
- 15.10.2004) 2 Arábia Saudita prevê disputa por operação de central elétrica A prestadora
de serviços públicos saudita Power & Water Utilities Co. para as cidades
de Jubail e Yanbu prevê que 11 empresas farão ofertas em dezembro próximo
por um contrato para construção e operação de uma central elétrica e de
dessalinização no valor de US$ 2 bilhões, localizada na costa do Mar Vermelho.
A central é a segunda de dois projetos de construção e operação por um
período de 20 anos que estão sendo oferecidos na Arábia Saudita a empresas
privadas como a International Power e a Tractebel SA, divisão da Suez
SA, disse Abdulrahman Abahusain, vice-presidente da Power & Water (Marafic).
"A Arábia Saudita necessita de mais investimentos estrangeiros no setor
de energia elétrica e precisamos que empresas estrangeiras participem
com sua experiência e sua tecnologia", disse Abahusain. A monarquia do
Golfo Pérsico necessita de US$ 117 bilhões para quadruplicar sua capacidade
de geração de energia elétrica para 70 mil MW até 2020, segundo estimativa
feita pela Marafic. (Gazeta Mercantil - 15.10.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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