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nº 1.444 - 07 de outubro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 MME estuda a possibilidade de mais um leilão de energia em 2005 O MME estuda
a possibilidade de fazer um segundo leilão de comercialização de energia
em 2005. A informação foi dada ontem pelo secretário-executivo do ministério,
Maurício Tolmasquim, que ressaltou que um novo leilão só será feito caso
haja a necessidade de oferta maior de energia para 2007. "Não acredito
que será necessário se fazer um leilão adicional, mas se for preciso,
faremos uma oferta extra de energia já para 2007", comentou Tolmasquim.
Ele acrescentou que, como os leilões passarão a ser realizados anualmente,
o governo vai trabalhar sempre com dois horizontes de demanda: um inicial
de cinco anos e outro, a ser estudado, de três anos. "Em 2005, por exemplo,
iremos estruturar um leilão para fornecimento em 2010, e outro, provavelmente
no segundo semestre, para entrega da energia 2008", exemplificou Maurício
Tolmasquim. (Gazeta Mercantil - 07.10.2004) 2 Tolmasquim: CNPE estuda maneira de promover a redução do déficit de energia sem impacto nas tarifas O secretário-executivo
do MME, Maurício Tolmasquim, comentou, sobre déficit de energia elétrica
no País, que o novo modelo do setor elétrico não deve assegurar redução
expressiva no atual patamar, que é de pouco mais de 5%. De acordo com
ele, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) vem estudando a
melhor maneira de promover a redução sem gerar impacto nas tarifas. "O
Brasil sempre trabalhou com déficit de 5%, mas este percentual cresceu
depois de 2001, quando ficou claro que as geradoras não tinham como arcar
com lastro físico correspondente a sua geração. Hoje, ainda estamos avaliando
este lastro", diz Tolmasquim. (Gazeta Mercantil - 07.10.2004) 3 Aneel pré-qualifica empresas para leilão de linhas de transmissão A Aneel
informou ontem que 17 empresas entregaram a documentação para a fase de
pré-qualificação para o segundo leilão de linhas de transmissão do ano,
marcado para o próximo dia 18 de novembro. Foram onze empresas brasileiras,
cinco espanholas e uma italiana, mas os nomes somente serão confirmados
após análise da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC),
até dia 20. Nesse leilão, serão colocadas à venda as licenças para construção
de 1.002 km de linhas em Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia e Minas Gerais.
Serão dois lotes, com a proposta de construção de duas linhas e três subestações,
que deverão exigir investimentos de R$ 1,1 bilhão. (Gazeta Mercantil -
07.10.2004) 4
Curtas O Centro de Pesquisas de Energia Elétrica vai reunir nesta quinta-feira, dia 07 de outubro, autoridades e representantes dos principais órgãos do setor elétrico brasileiro para a comemoração dos seus 30 anos. O evento acontecerá na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro. (Canal Energia - 06.10.2004)
Empresas 1 Eletrobrás pretende captar US$ 500 mi A Eletrobrás
anunciou que pretende captar US$ 500 milhões no início do próximo ano,
por meio de empréstimos e de vendas de bônus internacionais à medida que
tenta conseguir recursos para financiar novos investimentos e refinanciar
dívidas. A companhia planeja investir R$ 4,6 bilhões (US$ 1,6 bilhão)
no próximo ano, principalmente para construir novas usinas de energia
e linhas de transmissão de energia elétrica, disse o presidente da Eletrobrás,
Silas Rondeau. "A Eletrobrás sempre vai tentar atender às expectativas
dos investidores já que os retornos dos investimentos que eles estão exigindo
são razoáveis", afirmou Rondeau. A companhia tenta obter um retorno de
12,8% de seu investimento em geração de energia, disse Rondeau. A companhia
atualmente mantém conversações com o governo federal para trocar R$ 3,3
bilhões em dívida por novas ações no fim do ano, ou no início de 2005,
declarou Rondeau. A Eletrobrás também pretende começar a pagar R$ 4 bilhões
equivalentes a dividendos não pagos aos detentores de ações ordinárias
em 2006, afirmou o executivo. (Gazeta Mercantil - 07.10.2004) 2 Rondeau: Eletrobrás prevê um preço médio de R$ 70 por MW/h no leilão A Eletrobrás prevê que conseguirá um preço médio de R$ 70 por MW/hora no primeiro leilão de eletricidade realizado pelo governo no próximo mês. O preço permitirá à Eletrobrás a fazer investimentos lucrativos em novas usinas de energia elétrica no futuro, afirmou o presidente da empresa, Silas Rondeau. (Gazeta Mercantil - 07.10.2004) 3 Formato do modelo de parceria entre Copel e Hydro-Québec deve ser definido em duas semanas A Copel
e a Hydro-Québec estão formatando o modelo de parceria entre as duas empresas.
Segundo Robson Luiz Schiefler, assistente da diretoria de Geração e Transmissão
da Copel, a decisão sobre o formato deve ser tomada em duas semanas. Esta
semana, três especialistas da empresa canadense se reuniram com técnicos
da Copel para troca de informações na área de geração e transmissão. Schiefler
destaca, como ponto de interesse da Hydro, o Centro de Operação de Geração
da distribuidora responsável por monitorar as usinas à distância. Do ponto
de vista da Copel, o principal interesse é o sistema de gestão de manutenção
da Hydro. (Canal Energia - 06.10.2004) 4
Chesf poderá retomar obras de instalação de energia da Linha de Transmissão
Fortaleza A Bragantina
investirá R$ 6 milhões na implantação do programa
Luz para Todos em sua área de concessão, em São Paulo.
A distribuidora calcula que as obras do programa de universalização
de energia atenderão a 1.866 clientes. (Canal Energia - 06.10.2004) A Coelce lançou o plano Coelce Domiciliar, para clientes residenciais que desejam fazer a correção de defeitos internos de instalações elétricas em unidades consumidoras de baixa tensão. O programa oferece aos clientes opções de serviços adicionais. Equipes de técnicos serão utilizados para fazer vistoria completa da instalação elétrica interna. (Canal Energia - 06.10.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 RGE: horário de verão vai propiciar redução de 3% na demanda de energia A RGE espera
uma redução na demanda de energia de cerca de 3% no horário de ponta com
o horário de verão, economizando aproximadamente 40 MW. Até o dia 20 de
fevereiro de 2005, quando termina o horário de verão, a concessionária
prevê ainda redução de 0,2% no consumo em sua área de concessão. A projeção
é do Centro de Operação do Sistema da RGE. (Canal Energia - 06.10.2004)
2 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 35% acima da curva de aversão ao risco O índice de armazenamento dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em apresenta 64,9%. O volume fica 35% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação ao dia 04 de outubro, houve queda de 0,21% no nível dos reservatórios. As hidrelétricas de Furnas e Emborcação apresentam 86,2% e 77,2% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 06.10.2004) 3 Nível de armazenamento do submercado Sul está em 63,8% O Subsistema
Sul está com 63,8% do volume armazenado em seus reservatórios, valor 0,4%
menor ao registrado no dia 04 de outubro. A hidrelétrica Salto Santiago
apresenta 63,7% de capacidade. (Canal Energia - 06.10.2004) 4 Submercado Nordeste registra volume 51,5% acima da curva de aversão ao risco O nível
dos reservatórios do Nordeste está em 71,9%. O índice fica 51,5% acima
da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação ao dia 04 de outubro,
houve queda de 0,35% no volume armazenado. A hidrelétrica de Sobradinho
apresenta 69,6% de capacidade. (Canal Energia - 06.10.2004) 5 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 49,3% Os reservatórios
do subsistema Norte apresentam 49,3% de capacidade. O índice fica 0,6%
abaixo ao volume registrado no dia 04 de outubro. O nível dos reservatórios
da hidrelétrica de Tucuruí está em 50,9%. (Canal Energia - 06.10.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Tolmasquim: Governo pode desistir de licitação de novas termelétricas Segundo o secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, o governo deve desistir da licitação para a construção de usinas termelétricas. A licitação de novas termelétricas estava prevista para o segundo semestre do ano que vem e as usinas começariam a operar em 2007. Segundo Tolmasquim, não há necessidade do leilão porque a oferta de energia é suficiente para atender a consumo até 2009. A decisão final, segundo o secretário, vai depender do resultado do leilão da chamada energia velha. Se a demanda das distribuidoras no leilão for maior do que a energia oferecida, o governo deverá retomar a licitação das termelétricas. (O Globo Online - 06.10.2004) 2 El Paso: Termelétricas podem resolver déficit de energia elétrica no País Para o presidente
da El Paso no Brasil, Eduardo Karrer, o nível aceitável para o déficit
de energia elétrica no Brasil seria de apenas 0,3%. Este patamar, de acordo
com ele, poderia ser alcançado caso as termelétricas passassem a responder
por 22% da geração nacional de energia. Hoje esse índice não passa dos
14%. O secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, entretanto, discorda
das projeções de Karrer. "Para chegarmos a este patamar, necessitaríamos
ter um repasse muito alto nas tarifas e, conseqüentemente, haveria um
grande impacto na economia", rebateu Tolmasquim. "Primeiro temos que fazer
os ajustes possíveis, para depois promover a redução do déficit, que deve
ser gradual", completou o secretário. (Gazeta Mercantil - 07.10.2004)
3 Lessa: BNDES pode financiar projetos do setor de petróleo e petroquímica O presidente
do BNDES, Carlos Lessa, disse que o banco tem todo interesse em financiar
os dois grandes projetos do setor de petróleo e petroquímica em estudo
no governo: dos pólos gás-químico na fronteira com a Bolívia e de Itaguaí,
no Rio, que inclui uma refinaria e uma central petroquímica. "Se os dois
saírem não há problema, o BNDES poderá financiar em até 60% cada um deles",
disse Lessa. O projeto do pólo gás-químico na fronteira com a Bolívia
exigirá investimentos da ordem de US$ 1,2 bilhão. Já a unidade de Itaguaí
está orçada em US$ 3 bilhões. Além da Petrobras, esse projeto contempla
ainda a participação de outras empresas privadas do setor petroquímico.
(O Globo Online - 06.10.2004) 4 Petrobrás faz outra descoberta na Bacia Potiguar A Petrobras
anunciou na noite de terça-feira mais uma descoberta de petróleo na Bacia
de Potiguar, a segunda anunciada pela companhia em menos de 24 horas.
Segundo nota divulgada pela empresa, óleo leve (petróleo de boa qualidade)
foi encontrado na Bacia Terrestre do Rio Grande do Norte, com a perfuração
de um poço no município de Serra do Mel. Para estabelecer as reservas,
serão necessárias outras perfurações, mas as estimativas preliminares
indicam um volume recuperável de 2 milhões de barris. A descoberta, segundo
a Petrobras, ocorreu nos reservatórios da Formação Pendência. O primeiro
teste realizado revelou uma vazão de 75 barris de óleo/dia. Essa é a terceira
descoberta em terra nos blocos operados pela Petrobras adquiridos durante
a 5ªRodada de Licitações promovida pela ANP, em agosto do ano passado.
Nesses blocos, o prazo exploratório inicial expira em novembro. (Jornal
do Commercio - 07.10.2004) 5 Presidente da Sulgás: Distribuidora atingirá capacidade máxima em três anos A falta de infra-estrutura poderá comprometer o plano de expansão da distribuidora gaúcha de gás natural Sulgás. De acordo com o presidente da companhia, Artur Lorentz, a empresa atingirá sua capacidade máxima de abastecimento em dois ou três anos. A Sulgás é abastecida pelo Gasbol (Gasoduto Brasil-Bolívia), que leva cerca de 2,3 milhões de metros cúbicos de gás por dia para a região. Deste montante, 1,1 milhão de metros cúbicos vão para a térmica de Canoas, quando ela precisa despachar. "Sobram apenas 1,1 milhão de metros cúbicos para a Sulgás. Como precisamos oferecer a garantia de fornecimento, não podemos contar com o gás de Canoas, mesmo quando ela não está o utilizando, para aumentar nossas vendas", afirmou. A Petrobras vai aumentar a capacidade de transporte do gasoduto em 400 mil metros cúbicos diários de gás a partir de 2005, o que propiciará um pequeno alívio para a companhia. (O Globo Online - 07.10.2004) 6 Sulgás quer elevar participação do gás para 10% da matriz energética do RS A meta da Sulgás é elevar a participação do gás na matriz energética do estado dos atuais 4% para 10% em seis anos. A empresa já investiu mais de R$ 140 milhões em sua malha, que ultrapassa 387 quilômetros de extensão. Atualmente, a empresa atende a 89 clientes, sendo que mais de 60 são industriais. Dos 497 municípios do estado, apenas 15 têm gás natural, especialmente os que concentram maior riqueza. (O Globo Online - 07.10.2004)v 7 CSPE revisa proposta tarifária da Gás Brasiliano e submete à Audiência Pública A CSPE-Comissão de Serviços Públicos de Energia, agência reguladora do Estado de São Paulo, realizará hoje, dia 07/10/2004, às 14 horas, Auditório da Secretaria de Habitação, em São Paulo, a 2ª Etapa da Audiência Pública para colher subsídios ao processo de Revisão Tarifária da concessionária de distribuição de gás canalizado Gás Brasiliano. Neste documento são revisadas as propostas da CSPE e da estrutura tarifária da Gás Brasiliano, apresentadas na Primeira Etapa da Audiência Pública 002/2004, realizada em Bauru, em 19/08/04. A proposta revisada prevê uma antecipação do cronograma de implantação de redes de gás canalizado aos municípios de Bauru (jun/08) e Marília (jun/08) e a inclusão do atendimento aos municípios de Pederneiras (dez/08) e Agudos (dez/08), no Plano de Negócios Qüinqüenal. Estas inclusões e antecipações alteraram a previsão dos investimentos para o período dez/04 a dez/09 de 225 milhões para 250 milhões. Além disso, está em discussão também a criação dos segmentos de uso do gás como matéria prima, transporte público e frotas, compatibilizando, desta forma, com aqueles já estabelecidos na Revisão Tarifária da Comgás. (NUCA-IE-UFRJ - 07.10.2004) 8 Retomada das obras de Angra 3 será decidida até o fim do ano O governo define nos próximos 30 ou 60 dias se serão retomadas as obras da usina de Angra 3. Neste prazo serão concluídos os trabalhos do grupo criado para discutir a viabilidade da usina, informou ontem o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos. Essa comissão é liderada pela ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, segundo Campos. Ele disse ainda que dentro de um ou dois meses deverá haver não somente uma conclusão sobre se a usina será levada adiante ou não como "uma possível modelagem" da sua construção. Faltam a conclusão do estudo de viabilidade econômico-financeira do empreendimento e a aprovação ambiental do projeto, pelo Ministério do Meio Ambiente. Outro aspecto sensível já foi solucionado: a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) aprovou o projeto de estocagem e tratamento dos resíduos produzidos pela usina. A decisão agora seria política. (Valor - 07.10.2004) 9 Angra 2 é paralisada pela Eletronuclear A Eletronuclear informou que a usina nuclear Angra 2 foi desligada, automaticamente, às 11:28 h da terça-feira, dia 05 de outubro. O desligamento aconteceu devido à inoperabilidade de uma válvula do sistema de refrigeração dos componentes, durante a realização de um teste periódico de rotina. A previsão era que a Angra 2 retornasse à operação nesta quarta-feira, dia 06 de outubro. As causas dos problemas estão sendo analisadas pela Eletronuclear. (Canal Energia - 06.10.2004)
Economia Brasileira 1 Ciro prevê aprovação das PPPs este ano A reta final do processo eleitoral voltou a tornar o governo federal otimista em relação à possibilidade de aprovar o projeto que institui as Parcerias Público Privadas ainda este ano. Ontem, o ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, reuniu-se com empresários na sede da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib) para debater os 23 projetos com potencial para estabelecer PPPs nas áreas de transporte e irrigação que constam no Plano Plurianual (PPA). "Politicamente, o clima está favorável. Não há resistência conceitual. Infelizmente a disputa política atrasou a aprovação da proposta, porque no Brasil um projeto jamais é visto como uma coisa neutra", afirmou Ciro, no final do encontro. O projeto das PPPs está com a tramitação paralisada no Senado desde maio. Além de terem apresentado divergências técnicas, os senadores oposicionistas passaram a obstruir o andamento da matéria por temer o uso político das parcerias pelo PT. (Valor Online - 07.10.2004) 2 Lula: Brasil tem tudo para ser definitivamente grande Em rápido discurso ontem na embaixada da Espanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou-se confiante no crescimento do Brasil. O presidente disse que o Brasil "tem tudo para deixar de ser um país em vias de desenvolvimento e ser um país definitivamente grande, respeitado e desenvolvido". Na avaliação de Lula "é preciso apenas consertar o que falta ser consertado para que as coisas entrem no eixo". Na presença de oito ministros e cinco governadores, o presidente Lula disse ainda que é preciso recuperar o tempo perdido. Mas observou: "Penso que nós estamos em um processo de aprendizado. Ou seja, nós não temos que achar que podemos fazer em pouco tempo aquilo que durante anos não foi feito", disse o presidente. "Muitas vezes, nós mostramos apenas aquilo que não temos como consertar, e aquilo que sabemos fazer de melhor qualidade, nem sempre a gente tem políticas públicas oficiais para mostrar", completou. (Jornal do Commercio - 07.10.2004) 3
Recorde no uso da capacidade instalada na indústria 4 Crescem vendas, número de trabalhadores e salário na indústria Segundo
a pesquisa da CNI, o arrefecimento que ocorreu em julho não barrou a tendência
de crescimento e foi considerado pela CNI como uma correção das bases
de expansão. Em agosto, as vendas reais da indústria de transformação
cresceram 1,26% em relação a julho e 20,17% em relação a agosto de 2003.
No acumulado do ano, as vendas crescem 17,55% em relação aos oitos primeiros
meses de 2003. A CNI destaca que o emprego na indústria de transformação
cresceu 5,17% até agosto em relação ao mesmo período do ano passado, em
termos desazonalizados, com um ritmo anual de crescimento de 7,85%. Segundo
a pequisa, há três meses o emprego industrial vem crescendo a uma taxa
de 1% ao mês. A massa salarial também cresceu em agosto 1,42% em relação
a julho. Já as horas trabalhadas cresceram 10,7% em relação a agosto de
2003. (O Globo Online - 07.10.2004) 5 Bird: Crescimento não reduzirá desigualdadev O crescimento
econômico não será suficiente para reduzir a desigualdade de renda no
Brasil, alertou ontem o vice-presidente do Bird e diretor da instituição
no País, o indiano Vinod Thomas. Ele afirmou que o País precisaria crescer
a uma taxa três vezes maior do que a China ou a Índia "para promover a
mesma redução da pobreza que esses países têm usufruído". Em palestra
na Câmara Americana de Comércio do Rio, Thomas acrescentou que "isso mostra
que o crescimento da economia é importante, mas não suficiente para reduzir
a pobreza, pois é preciso trabalhar também para diminuir a desigualdade
de renda". Na avaliação do vice-presidente do Bird, para o Brasil "melhorar
a qualidade de vida dos pobres" será preciso avançar na eqüidade da renda,
aumentar a competitividade e garantir a sustentabilidade ambiental. (Fornal
do Commercio - 07.10.2004) 6 Deflação no varejo faz preços medidos pela FGV subirem só 0,05% A primeira prévia do IGP-M de outubro apontou inflação de 0,05%, após ter registrado variação de 0,35% em igual período de setembro. Os dados foram divulgados nesta manhã pela FGV. O mercado esperava uma alta de cerca de 0,21%. O resultado confirmou a tendência de desaceleração dos preços verificada em outros indicadores como o IGP-DI e o IPC da Fipe. O recuo da inflação foi influenciado pela menor pressão nos preços no atacado e no varejo. O IPA passou de 0,37% para 0,04% entre a primeira prévia de setembro e igual período de outubro. Os bens de consumo registraram deflação de 0,79%. Na primeira prévia do mês anterior os preços já haviam recuado 0,03%. O resultado confirma uma tendência de queda nos preços de bens de consumo verificada também no IGP-DI divulgado ontem. (Folha Online - 07.10.2004) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Iberdrola vai abster-se em Assembléia Geral da EDP A Iberdrola
tende a abster-se durante a votação de hoje da Assembléia Geral (AG) de
acionistas da EDP - Energias de Portugal, por "falta de informação". Segundo
afirmou um porta-voz da Iberdrola, "vamos nos abster por falta de informação.
Isto não significa que vamos acompanhar ou não o aumento de capital, isso
irá depender das condições deste". A Iberdrola detém 5% da EDP, a qual
vai precisar efetuar um aumento de capital igual ou superior à oferta
de 1,2 bilhão de euros que lançou para aumentar a sua participação no
capital da Hidrocantábrico de 40% para 95,7%. (Diário Econômico - 07.10.2004)
2 Presidente da PDVSA confirma interesse em projetos de gás natural A estatal
venezuelana PDVSA confirmou o interesse do país na produção de gás natural.
Segundo o presidente da companhia, Alí Rodriguez, a Venezuela tem atualmente
uma reserva de 148 trilhões de pés cúbicos de gás, sendo que 91% deste
volume está associado ao petróleo. "Temos um déficit. Não temos gás nem
mesmo para abastecer o mercado interno", avaliou. Rodriguez disse que
uma das alternativas avaliadas pela companhia é a implementação de projetos
de Gás Natural Liquefeito (GNL). Segundo o presidente da PDVSA, a empresa
está atenta ao mercado externo. (O Globo Online - 06.10.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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