l IFE:
nº 1.443 - 06 de outubro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Operações financeiras no MAE chegam a R$ 114,09 mi no mês de agosto O MAE contabilizou
um volume de negócios de R$ 114,09 milhões relativo à comercialização
de energia no mês de agosto. A liquidação movimentou R$ 113,6 milhões,
o que significa uma adimplência de 99,62%. O processo envolveu 128 agentes,
sendo 81 devedores e 47 credores. O MAE já liquidou R$ 838,9 milhões em
negócios este ano. (Canal Energia - 05.10.2004) 2 Aneel realizará vistoria em subestação da Chesf em Xingó A Aneel
enviará nesta quinta-feira, dia 07 de outubro, uma equipe de técnicos
a Xingó (BA). O objetivo é fazer uma vistoria na subestação da Chesf.
Um defeito em uma chave seccionadora da subestação provocou um blecaute
em nove estados do Nordeste no dia 27 de setembro. Após a visita, a equipe
de fiscalização vai elaborar, num prazo de 15 dias, um relatório com a
avaliação de campo. (Canal Energia - 05.10.2004)
Empresas 1 AES Tietê contesta decisão do STJ A AES Tietê
protocolou nesta terça-feira, dia 5 de outubro, um agravo regimental no
Superior Tribunal de Justiça contestando a decisão do órgão de suspender
a liminar que a desobrigava de comprar energia elétrica produzida por
Itaipu Binacional. A anulação do efeito suspensivo foi acatada pelo presidente
do STJ, ministro Edson Vidigal, no dia 1° de outubro, em deferência a
um pedido feito pela Eletrobrás. A estatal alegou que estava sendo prejudicada
economicamente com a desobrigação. Desde a concessão da liminar, a AES
Tietê não vem arcando com a compra de aproximadamente 29 MW médios relativos
à quota-parte de Itaipu. A Tietê argumentou que a operação comercial era
onerosa, já que a aquisição da energia era feita em dólar e a venda, em
real. (Canal Energia - 05.10.2004) 2 Revisão tarifária da Sulgipe passa por consulta pública A Aneel vai submeter à consulta pública o processo de revisão tarifária da Sulgipe (SE), entre a próxima o dias 6 e 29 de outubro. No período, a agência colherá contribuições da sociedade para o processo. A previsão é que o reajuste passe a vigorar a partir do dia 14 de dezembro. A nota técnica referente à metodologia que será adotada na revisão estará disponível para consulta a partir desta quarta-feira (06/10), no site da Aneel (www.aneel.gov.br). (Canal Energia - 05.10.2004) 3 Ceran inicia construção de hidrelétrica 14 de Julho A Ceran
iniciou as obras de construção da hidrelétrica 14 de Julho, com a entrega
da ordem de serviço ao consórcio Camargo Corrêa, Alstom e Engevix, no
dia 1º outubro. A previsão é que as duas unidades geradoras da usina iniciem
operação no segundo semestre de 2007. A usina, de 100 MW, é a terceira
geradora do Complexo Energético Rio das Antas (360 MW), formado ainda
pelos empreendimentos Monte Claro e Castro Alves. (Canal Energia - 05.10.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Victer elogia extensão do horário de verão até depois do carnaval O secretário
de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, considerou positiva
a extensão do horário de verão até depois do carnaval 2005. Segundo Victer,
a abrangência do carnaval é necessária pois este é um período onde se
concentra o pico de demanda elétrica no Rio de Janeiro e em importantes
regiões do país. O horário, defende Victer, tem reflexos na redução do
consumo de energia, no deslocamento do horário de pico, na redução dos
riscos de indisponibilidades do setor elétrico, além de beneficiar áreas
como turismo e esportes. (Canal Energia - 05.10.2004) 2 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 35% acima da curva de aversão ao risco O índice de armazenamento dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 65,1%. O volume fica 35% acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 03 de outubro, houve queda de 0,2% na capacidade armazenada. O nível dos reservatórios das hidrelétricas Itumbiara e Nova Ponte estão em 77,1% e 74%, respectivamente. (Canal Energia - 05.10.2004) 3 Nível de armazenamento no submercado Sul chega a 64,2% O Sul apresenta
64,2% de volume armazenado em seus reservatórios. O índice é 0,3% menor
ao registrado no dia 03 de outubro. A hidrelétrica de Machadinho está
com 99,1% de capacidade. (Canal Energia - 05.10.2004) 4 Submercado Nordeste registra volume 51,7% acima da curva de aversão ao risco Os reservatórios
do Nordeste operam com capacidade de 72,2%. O índice fica 51,7% acima
da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação ao dia 03 de outubro,
houve queda de 0,3% no volume armazenado. O nível dos reservatórios da
hidrelétrica de Sobradinho está em 69,9%. (Canal Energia - 05.10.2004)
5 Nível de armazenamento no submercado Norte está em 49,9% O nível
dos reservatórios do Norte está em 49,9% e apresenta uma redução de 0,7%
em relação ao volume registrado no dia 03 de outubro. A hidrelétrica de
Tucuruí opera com capacidade de 51,7%. (Canal Energia - 05.10.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Ministra anuncia modelo ao setor A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, apresentou na Rio Oil&Gás Expo and Conference, um esboço do modelo para o setor de gás a ser adotado no país, reafirmando o compromisso com a energia hídrica e propondo a adoção de um mercado secundário para o gás natural. A idéia, que será discutida durante a elaboração definitiva da lei do gás, prevê a utilização do produto por empresas, a um preço mais baixo, sempre que o sistema elétrico do país estiver a salvo de riscos de abastecimento. A idéia, segundo a ministra, é trabalhar o conceito de segurança no abastecimento e ao mesmo tempo adotando um conceito de modicidade tarifária. "Na verdade nós estamos fazendo um modelo para o gás que seja ao mesmo tempo flexível, mas que também combine com o modelo de geração elétrica atual, baseado no sistema hídrico", diz. (Gazeta Digital - 06.10.2004) 2 Victer defende plano de emergência exploração do gás da Bacia de Santos O secretário
estadual de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo, Wagner Victer,
defendeu um plano de emergência para que o gás descoberto na Bacia de
Santos comece a ser explorado antes de 2007. Victer, em palestra na Rio
Oil & Gas, sugeriu que o Governo adote uma política de exportação do gás
boliviano que atualmente é importado, um projeto que, segundo ele, permitiria
que a produção de Santos pudesse ser aproveitada pela matriz energética
nacional. "Com a política que está sendo adotada, nunca chegaremos aos
117 milhões de metros cúbicos de consumo em 2010, como afirmou ontem a
ministra Dilma Rousseff. Não há condições de a matriz do País absorver
todo o gás que será produzido", explicou Victer. Victer sugeriu ainda
que seja construído um duto marítimo até Mangaratiba, que ligaria a Sepetiba,
onde seria feita uma planta de GNL, para que o gás boliviano fosse exportado.
(Jornal do Commercio - 06.10.2004) 3 Sauer: Petrobras prevê crescimento de 14,2% do mercado de gás no período 2004-2010 Segundo
o diretor de Gás e Energia da Petrobrás, Ildo Sauer, o plano estratégico
da estatal para o período entre 2004 e 2010 prevê um crescimento de 14,2%
do mercado de gás, pautado numa taxa média de 4,5% do PIB nos próximos
anos. A estimativa é que o desenvolvimento da indústria do gás movimente
investimentos totais de até US$ 4,5 bilhões no país. "A nossa expectativa
é que haja um impacto da penetração do gás na matriz energética, em especial
para geração de energia. Esses US$ 4,5 bilhões seriam o valor agregado
da movimentação indústria do gás em todo o país", explicou o diretor.
(Canal Energia - 05.10.2004) 4 Sauer: Contrato para aquisição da Eletrobolt será assinado em novembro O diretor
de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, informou que o contrato com
o grupo de bancos credores da Enron visando à aquisição da termelétrica
Eletrobolt (385,9 MW) será assinado no início de novembro. A Petrobras
fechou a compra da usina em agosto deste ano, por US$ 139 milhões. Sauer
confirmou ainda que as negociações com os proprietários das outras térmicas
merchants - MPX (Termoceará) e El Paso (Macaé) - estão em andamento, com
relativo sucesso. O diretor disse que a renegociação pode passar por outro
caminho que não o da compra das plantas. (Canal Energia - 05.10.2004)
5 Sauer: Solução para garantir fornecimento de energia no Nordeste depende da Aneel O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, afirmou estar nas mãos da Aneel a decisão de aprovar a proposta da Petrobras para garantir o fornecimento de energia pelas termelétricas da região Nordeste, que não podem ser despachadas pelo ONS, em decorrência da falta de gás natural. A proposta prevê a utilização das térmicas do Sudeste, cuja energia gerada seria transferida para o Nordeste através da malha de transmissão do sistema interligado. "Fizemos a proposta formal à Aneel na semana passada, e aguardamos um posicionamento", ressaltou Sauer. Segundo ele, a idéia foi desenvolvida após diversos debates entre Petrobras, Aneel, ONS e MME. A solução em análise na Aneel visa a garantir o lastro físico para as usinas Termopernambuco, Termoceará, Termofortaleza, Termobahia, Camaçari e Fafen (BA). (Canal Energia - 05.10.2004) 6 Petrobrás estima investimentos de US$ 2,85 mi em rede de gasodutos A Petrobrás deve investir US$ 2,85 milhões até 2010 na rede básica de transporte de gás natural no país. O número foi consolidado num estudo de viabilidade técnico-econômica, aprovado pela diretoria executiva da estatal. Segundo o diretor de Gás e Energia, Ildo Sauer, os projetos que concentram os recursos envolvem a instalação das malhas Sudeste e Nordeste e a interligação entre elas, através do gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene). Sauer frisou que haverá ainda a aplicação de US$ 85 milhões na construção do gasoduto Cacimbas-Vitória, no Espírito Santo, que já havia sido aprovado em estudo à parte. (Canal Energia - 05.10.2004) 7 Petrobras: Reservas nacionais atingirão 17,3 bilhões de barris de petróleo em 2010 A Petrobras conta com boas perspectivas de novas descobertas de petróleo no Brasil, segundo o gerente de Negócios de Exploração da Petrobras, Paulo Mendonça. O executivo disse ontem que a expectativa é encontrar, na Bacia do Espírito Santo, reservas que equivalem a pelo menos 1,8 bilhão de barris de petróleo. Com essas descobertas, a previsão é de que as reservas nacionais atingirão 17,3 bilhões de barris de petróleo em 2010, contra os 12,6 bilhões atuais. (O Globo - 06.10.2004) A El Paso investirá US$ 50 milhões nas atividades de exploração de petróleo e pesquisa sísmica no Brasil em 2005. A empresa ainda não definiu o total a ser investido na produção de óleo e gás, mas adianta que o campo de exploração de Lagosta (dentro do bloco BS-1, na Bacia de Santos), receberá aportes entre US$ 30 milhões e US$ 40 milhões até 2007 para entrar em produção. Desde 1997, quando chegou ao País, a empresa investiu US$ 400 milhões em Exploração e Produção (E&D). Somados, os investimentos na área de energia destinados ao foram de US$ 1,8 bilhão. Operado pela El Paso, o campo de Lagosta tem ainda participação de 40% da Petrobras. A estimativa da El Paso é de que a área, antes conhecida como Luana, tenha produção diária entre 500 mil e 1 milhão de metros cúbicos. (Jornal do Commercio - 06.10.2004) 9 El Paso: O Brasil continua sendo o principal foco fora dos Estados Unidos O presidente de óleo e gás da El Paso do Brasil, Ric Barton, afirmou que a empresa pretende consolidar sua presença no País nos próximos anos, buscando novas oportunidades tanto na área de E&P, quanto na de energia. "O Brasil continua sendo o principal foco da El Paso fora dos Estados Unidos, embora a empresa esteja presente também no Norte da África e no Golfo do México", disse Barton. Segundo ele, a alta do preço do petróleo é favorável à empresa, que está buscando acelerar sua produção no Brasil. "Estamos tentando, mas nem tudo acontece como queremos", disse. Em 2004, a El Paso previra investimento de US$ 20 milhões no mercado brasileiro, mas chegou a US$ 80 milhões após a aquisição nos campos de Pescada-Arabaiana, no Rio Grande do Norte, explorados em consórcio com a Petrobras, operadora do bloco. (Jornal do Commercio - 06.10.2004) 10 El Paso: Criação de um mercado secundário de gás natural deve ser celebrada O vice-presidente de relações institucionais da El Paso, Roberto Almeida, afirmou que a proposta de criação de um mercado secundário de gás natural do MME deve ser celebrada. "O mercado secundário é o primeiro passo para um mercado livre, onde soluções mais criativas aparecem, ou seja, um mercado menos engessado", disse ele, referindo-se principalmente à flexibilização dos contratos de take or pay - em que as térmicas são obrigadas a pagar por uma quantidade fixa de gás, ainda que não consumida. Quanto a decisão da ministra Dilma Rousseff de não incluir as exportações de gás, por enquanto, nesse projeto, Almeida disse apenas que o Brasil é um grande mercado e que as vendas externas podem ser deixadas para depois. (Jornal do Commercio - 06.10.2004) 11 Shell Brasil: Investimentos no Brasil para os próximos três anos ainda não estão definidos O vice-presidente de Exploração e Produção da Shell Brasil, John Haney, afirmou que os investimentos da empresa no Brasil para os próximos três anos ainda não estão definidos. A Shell anunciou há semanas que irá investir US$ 45 bilhões nos próximos três anos. Ele disse que os maiores investimentos em relação aos seis blocos adquiridos na 6ªRodada de licitações da ANP virão nos próximos anos. "Primeiro tem a fase de sísmicas. Quando começar a perfuração, os investimentos serão muito maiores", explicou, lembrando que para o País atrair uma boa fatia dos US$ 45 bilhões previstos, há a necessidade de que se tenha um alinhamento estratégico com o Governo federal. Haney revelou ainda que a Shell acredita que o bloco BES-4, localizado no Espírito Santo, pertencente à empresa, tenha um potencial exploratório de 300 milhões de barris. (Jornal do Commercio - 06.10.2004) 12 Secretário de Desenvolvimento Econômico do Espírito Santo cobra preço para a venda de gás O secretário de Desenvolvimento Econômico do Espírito Santo, Julio Bueno, cobrou da Petrobras o estabelecimento de um preço para a venda de 3,3 milhões de m³/d dia de gás que viabilize investimentos de US$ 1 bilhão da Vale do Rio Doce. Desse total, US$ 300 milhões serão destinados à construção de uma planta de ferro-esponja, outros US$ 400 milhões para duas plantas de pelotização e mais US$ 300 milhões para uma aciaria. Os investimentos têm que ser negociados com a Petrobras porque a estatal tem 100% de participação na distribuidora estadual de gás. (Valor - 06.10.2004) A Eletrobrás começou a receber ontem a documentação completa dos emprendimentos de cogeração por biomassa interessados nos contratos para fornecer energia elétrica ao Proinfa. Esta é a segunda chamada pública para os empreendimentos de cogeração por biomassa e a previsão é selecionar 772,5 MW. Na primeira chamada do Proinfa foram contratados 327,6 MW de projetos de cogeração por biomassa de um total previsto de 995,2 MW apresentados. O segmento de biomassa foi o único que não preencheu a cota de 1,1 mil MW destinada aos Proinfa. Entre os motivos apresentados por agentes do setor de cogeração por biomassa, principalmente entre os usineiros de cana-de-açúcar, para o não preenchimento dos 1,1 mil MW do Proinfa estão os valores de compra da energia - entre R$ 93,77 e R$ 169,08 por MWh, conforme o tipo de combustível utilizado. (Gazeta Mercantil - 06.10.2004)
Grandes Consumidores 1 Braskem diz que os dois pólos terão produtos distintos O diretor
da área institucional da Braskem, Alexandrino de Alencar, avalia que há
espaço na economia brasileira - se o país continuar crescendo a 4% ao
ano - para os dois projetos petroquímicos. Na análise de Alexandrino,
se o Brasil crescer 4% ao ano daqui para a frente vamos precisar de pólos
petroquímicos competitivos. A seu ver, Braskem, Rio Polímeros e PQU ampliada
não resolverão a questão da demanda por resinas plásticas. Ele lembra
que a petroquímica cresce três vezes o PIB, o que indica uma expansão
de produção na casa de dois dígitos ao ano. (Valor - 06.10.2004)
Economia Brasileira 1 Mantega: Não haverá corte de investimento O ministro do Planejamento, Guido Mantega, afirmou ontem que o Governo espera obter novos excessos de arrecadação até o final do ano e, com isso, não precisará cortar investimentos programados para cumprir a nova meta de superávit primário de 4,5% do PIB. A nova meta exigirá um esforço adicional de R$ 4,2 bilhões da União, dos quais R$ 2,88 bilhões já estão cobertos por reservas financeiras e fiscais, faltando apenas R$ 1,3 bilhão. A rigor, essa lacuna só existe nas projeções até dezembro porque, no acumulado do ano, o Governo já conta com uma sobra de R$ 7,5 bilhões. O superávit dos setor público no final de agosto chegou a 5,82% do PIB, mas daqui por diante ele começa a cair com a aceleração dos pagamentos dos investimentos realizados pela União no primeiro semestre. (Jornal do Commercio - 06.10.2004) 2 Governo federal executou menos da metade das despesas de investimentos programadas para 2004 Faltando três meses para acabar o ano, o governo federal executou, até setembro, menos da metade das despesas de investimentos programadas para 2004. As liquidações de empenhos autorizados com base no orçamento do ano somaram, em nove meses, apenas 21,6% do limite fixado para os ministérios. Mesmo se somados pagamentos de empenhos feitos em 2003 - os chamados restos a pagar - foram liberados para investimentos, este ano, apenas 48,1% do limite. Já considerados os descontingenciamentos de dotações orçamentárias feitos ao longo do ano, o teto para despesas do governo federal com investimentos este ano é de R$ 10,6 bilhões. Os empenhos realizados com base no orçamento do próprio ano até que não foram tão baixos: eles somaram R$ 6,7 bilhões até setembro, mais de 63% do limite de investimentos. Desse total, porém, só R$ 2,3 bilhões tinham sido liquidados até o último dia 30. Os números foram apresentados ontem pelo ministro do Planejamento e Orçamento, Guido Mantega. 3
BC vende títulos no mercado internacional 4 Cinco índices mostram recuo da inflação A desaceleração
da inflação em setembro foi confirmada por cinco índices divulgados ontem
e ocorreu principalmente pela deflação nos preços de alimentos. Em São
Paulo, o índice de preços ao consumidor (IPC) da Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou em 0,21%, abaixo das expectativas da
entidade e no piso das previsões do mercado. Pela Fipe, o recuo de alimentos
foi de 0,57%. O índice de custo de vida do Dieese caiu para 0,29%, frente
0,69% em agosto, enquanto o índice de preços no varejo, calculado pela
Fecomercio, foi de 0,73% para 0,64% em setembro. Este foi o único indicador
que não registrou uma variação negativa para o item alimentação. O recuo
mais intenso foi captado por dois indicadores da Fundação Getúlio Vargas.
O índice de preços ao consumidor semanal (IPC-S) registrou estabilidade
e o referente à cidade do Rio de janeiro (IPC-RJ), teve leve queda de
0,03%. (Valor Online - 06.10.2004) 5 Preços administrados puxam os índices de inflação Se não fosse
a alta de dois preços administrados, energia elétrica (1,61%) e água e
esgoto (1,62%), que contribuíram com 0,07 e 0,04 ponto percentual, respectivamente
(metade do índice total) , a inflação medida pela Fipe em setembro ficaria
em apenas 0,10%. A pressão seria ainda maior, se os aumentos não tivessem
sido diluídos ao longo de setembro. Os preços administrados irão ser vilões
novamente em outubro. A expectativa é de que o reajuste de água tenha
impacto de 0,10 ponto percentual neste mês, enquanto que a contribuição
da energia será zerada. Por outro lado, a telefonia fixa volta a incomodar,
com 0,06 ponto percentual, seguida pelo reajuste nos condomínios, que
traz mais 0,03 ponto percentual. Com isso, o piso de outubro fica em pelo
menos 0,20% e a projeção para o fechamento chega a 0,40%. Além dos administrados,
os industrializados também foram destaque de alta em setembro. O núcleo
calculado pela Fipe vem numa trajetória ascendente desde agosto quando
passou de 0,01% para 0,28%. No fechamento de setembro, alcançou 0,44%.
(Valor Online - 06.10.2004) O dólar à vista opera em leve alta neste final de manhã, registrando poucas oscilações. Às 12h08m, a moeda americana era negociada por R$ 2,833 na compra e R$ 2,835 na venda, com alta de 0,17%. Ontem, o dólar comercial terminou com valorização de 0,14%, negociado a R$ 2,8220 para compra e R$ 2,83 para venda. (O Globo On Line e Valor Online - 06.10.2004)
Internacional 1 Petrobrás vai investir US$ 1,4 bi na Argentina A Petrobrás
Energia confirmou ontem o plano de investimentos de US$ 1,4 bilhão para
o período de 2004 a 2007 na Argentina. "A Petrobrás se consolida no país
a partir de uma estratégia de crescimento centrada nas atividades de exploração
e produção com o objetivo de aumentar reservas e a correspondente produção
de gás e petróleo", afirma a empresa, em comunicado. De acordo com a estratégia
mencionada, mais de 50% dos investimentos serão aplicados em exploração
e produção. A Petrobrás conta atualmente com 18 blocos de exploração na
Argentina, incluindo os projetos em análise pelo governo. Em 2003, a petrolífera
brasileira perfurou e reparou 412 poços; este ano chegará a 530. Em agosto
e setembro últimos, a companhia descobriu dois novos poços na província
de Santa Cruz. (O Estado de São Paulo - 06.10.2004) 2 China sofrerá cortes adicionais de energia no inverno A China
disse que várias partes do país sofrerão cortes adicionais de energia
no fim do ano, quando começa o inverno na região e cresce o uso de aquecimento.
As províncias da costa leste serão afetadas. Em 2003, 23 das 31 províncias
tiveram racionamento no período. (Valor - 06.10.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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