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IFE: nº 1.442 - 05 de outubro de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Governo modifica pontos da sistemática do leilão
2 Aneel analisa projetos de geração que somam 39 mil MW
3 Curtas

Empresas
1 Moody´s: Furnas pretende captar R$ 336 mi com fundo de recebíveis
2 Eletropaulo monta plano para cliente especial
3 Light inicia estratégia para manter grandes clientes corporativos
4 Light envia perfil de seu mercado cativo para o MME
5 RGE prevê preços mais atraentes pelas distribuidoras em dois anos com fim das "sobras" de energia
6 Bandeirante Energia prevê contratação de 777,6 MW médios
7 Receita consolidada da Cataguazes-Leopoldina ultrapassa R$1.042 milhões em 8 meses
8 Standard & Poor ´s reafirma os ratings "brBBB+" atribuídos à CFLCL e Energipe

9 Projeto de expansão da geração da Cataguazes-Leopoldina terá reforço de mais uma PCH

10 Aneel realiza audiência pública para avaliar serviços da Energipe

11 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Brasil registra consumo recorde de energia no mês de setembro
2 Estudos da Light apontam que oscilações na temperatura afetam consumo de energia no RJ
3 ONS: Ritmo de crescimento no consumo vem aumentando a cada mês do ano

4
ONS: Brasil ainda registra folga em capacidade instalada
5
MME prevê redução de consumo de 2.320 MW durante horário de verão
6
Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste apresentam 65,3% de capacidade
7
Índice de armazenamento dos reservatórios do Sul está em 64,5%
8
Nível dos reservatórios do Nordeste está em 72,5%
9
Submercado Norte apresenta 50,7% de volume armazenado em seus reservatórios

Gás e Termelétricas
1 Petrobras: Investimento em gás natural terá impacto de US$ 4,5 bi no PIB
2 Sauer: "É preciso incrementar a capacidade de investimento"
3 IBP prepara projeto com propostas para a regulamentação
4 Dilma: Chamada pública vai definir projetos de gasodutos que receberão financiamento do CDE
5 Dilma: Governo analisa projeto para aproveitar gás da Bolívia não utilizado pelas termelétricas
6 Consumo de gás natural tem aumento acelerado nos últimos meses
7 Petrobras realiza descoberta de novas reservas no RN
8 Petrobras anuncia descoberta de nova reserva de petróleo na bacia do ES
9 Petrobras analisa projeto de unidade mista de refinaria
10 Petrobrás investe US$ 1,4 bi em exploração na Argentina
11 Gaspetro adquire ações e aumenta participação na CEG-Rio

Grandes Consumidores
1 Setor de aço revê de 9% para 14% crescimento neste ano
2 CVRD renova contrato com japonesa Sumitomo

Economia Brasileira
1 Meirelles: Brasil terá US$ 17 bi em investimentos estrangeiros diretos este ano
2 Mercado prevê nova alta dos juros este mês

3 FMI questiona aumento do superávit fiscal
4 Título da dívida externa volta a valer 100%
5 IPC do Rio de Janeiro registra deflação de 0,03% em setembro
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Espírito Santo Research considera lançamento do Mibel favorável para a EDP
2 Portugal e Espanha definem plano de harmonização tarifária entre os países

Regulação e Novo Modelo

1 Governo modifica pontos da sistemática do leilão

O MME decidiu acatar sugestões dos agentes do setor de energia elétrica e vai modificar alguns pontos da sistemática do leilão de energia existente, que deve acontecer na primeira quinzena de dezembro. De acordo com o secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, na primeira fase do leilão o governo colocará os preços da energia a ser vendida e os ofertantes passarão a dizer quanto pretendem propor, até haver equilíbrio entre oferta e demanda. Pelo projeto anterior divulgado pelo MME, cabia ao ofertante tanto a colocação dos preços quanto da quantidade que queria vender. Esse leilão será o primeiro dentro do novo modelo do setor elétrico e vai colocar à venda cerca de 55 mil MW, com entregas entre 2005 e 2009. Serão duas fases, sendo a primeira classificatória. (Gazeta Mercantil - 05.10.2004)

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2 Aneel analisa projetos de geração que somam 39 mil MW

A Aneel está analisando 441 projetos de geração de energia que poderão resultar em um acréscimo de 39 mil MW novos no sistema elétrico. Os estudos envolvem, sobretudo, potenciais para exploração de hidrelétricas e de pequenas centrais hidrelétricas. Segundo o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, a agência está avaliando projetos básicos de usinas, estudos de viabilidade e estudos de inventário em bacias hidrológicas. Abdo destacou, no entanto, que a agência analisa estes projetos enquanto a Empresa de Pesquisa Energética não entra em operação. A previsão do MME é que a EPE inicie as atividades até o final deste ano ou começo de 2005. A entidade terá a tarefa de planejar a expansão do sistema. (Canal Energia - 04.10.2004)

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3 Curtas

Mais 90 mil pessoas, de 18 mil propriedades rurais de Pernambuco, poderão contar, até o final deste ano, com as vantagens da energia elétrica convencional. O Programa de Eletrificação Rural, que vendo sendo implantado pelo governo do estado desde 1999, já beneficiou 455 mil pessoas. (Elétrica - 05.10.2004)

A rede de energia elétrica do programa Luz para Todos na estrada Transacreana terá 114 km de extensão e beneficiará 633 famílias e alcançara até o quilômetro 80. (Elétrica - 04.10.2004)

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Empresas

1 Moody´s: Furnas pretende captar R$ 336 mi com fundo de recebíveis

Furnas está concluindo a estruturação de seu Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC, ou fundo de recebíveis). Segundo relatório da agência de classificação de risco de crédito Moody's, Furnas pretende captar cerca de R$ 336 milhões com a venda de cotas do Furnas I FIDC. A Moody's deu nota ("rating") preliminar (P) "Aa3.br", na Escala Nacional Brasileira, e (P) "Ba2", na Escala Global de Moeda Local, para as quotas seniores do Fundo. Segundo o relatório, o FIDC foi estruturado pelo Banco Santander Brasil e envolve um valor total de R$ 342 milhões, dos quais R$ 336 milhões correspondem às cotas sênior - o restante são cotas subordinadas, de subscrição obrigatório pelo emissor do fundo. Os recursos captados por Furnas serão utilizados para financiamento de parte do programa de investimentos da geradora e também para reequilíbrio de suas contas. (Valor - 05.10.2004)

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2 Eletropaulo monta plano para cliente especial

A inédita concorrência no setor elétrico começa a provocar mudanças no relacionamento entre as grandes distribuidoras de energia do país e seus clientes corporativos. A maior distribuidora do Brasil, a AES Eletropaulo, passou a pesquisar e oferecer ao cliente um produto de acordo com a sua necessidade. Antigamente, a energia era vendida de forma uniformizada para todos. Os novos tempos levaram a Eletropaulo a fazer uma reestruturação administrativa, com a criação de áreas voltadas para os grandes clientes corporativos, que hoje têm o direito de mudar de fornecedor. A perda de 55 consumidores desse porte, nos últimos seis meses, responsáveis por cerca de 8% do faturamento da empresa, motivou a série de mudanças. (Valor - 05.10.2004)

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3 Light inicia estratégia para manter grandes clientes corporativos

A Light ainda não perdeu nenhum dos seus 29 grandes clientes corporativos, mas já trabalha numa estratégia para "procurá-los e segurá-los na companhia", buscando propostas capazes de atrair sua fidelização, declarou o diretor-financeiro da companhia, Paulo Roberto Pinto. Antes mesmo da vigência das novas regras, a distribuidora já tinha criado dentro da diretoria de distribuição uma superintendência de grandes clientes para este segmento. Pinto considera que o espírito do modelo com consumidor potencial livre visa criar ambiente de competitividade, inclusive com a própria estatal geradora, que passa a disputar cliente com as distribuidoras se ela tiver energia sobrando, como no caso de Furnas. O diretor-financeiro afirmou ainda que a distribuidora estuda a possibilidade de se tornar também comercializadora de energia para seus grandes clientes, como uma forma de mantê-los dentro do sistema Light. (Valor - 05.10.2004)

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4 Light envia perfil de seu mercado cativo para o MME

A Light acabou de enviar ao MME o perfil do seu mercado cativo, que inclui previsão de vendas e necessidade de compra. Com os dados das distribuidoras, o ministério vai entrar agora num processo de preparação para o primeiro leilão de energia, prevê o diretor-financeiro da companhia, Paulo Roberto Pinto. O governo vai fazer a consolidação da oferta e da demanda de energia para estabelecer o leilão. "O governo vai procurar dar um certo equilíbrio para os lances dos participantes do leilão para ter condições de executá-lo, já que há uma oferta grande por parte das grandes geradoras estatais. Hoje há um excesso de 55 mil GW de energia sobrando para ser leiloada", observou Paulo Roberto Pinto. (Valor - 05.10.2004)

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5 RGE prevê preços mais atraentes pelas distribuidoras em dois anos com fim das "sobras" de energia

O argumento da Rio Grande Energia para reter os consumidores com potencial para entrar no mercado livre é que, no longo prazo, os clientes cativos pagarão menos pelo fornecimento. Segundo o diretor presidente da empresa, Sidney Simonaggio, quando acabarem as "sobras" de energia no país, o que ele estima acontecer em dois anos, a distribuidora terá preços mais atraentes porque vai operar com um mix de energia velha, "mais barata", e nova, que carrega o custo marginal de expansão de geração. "Pelo novo modelo, a energia velha tem de ser esgotada nas distribuidoras, enquanto para o mercado livre só sobra a energia nova", explica. Simonaggio não especificou quantos dos 1,06 milhão de clientes da sua área de concessão têm consumo superior a 3 MW e, portanto, podem comprar energia no mercado livre. (Valor - 05.10.2004)

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6 Bandeirante Energia prevê contratação de 777,6 MW médios

A Bandeirante Energia prevê a contratação de 777,6 MW médios para o período de 2005 a 2009, segundo comunicado enviado nesta segunda-feira, dia 04 de outubro, à Bovespa. Com um preço médio a R$ 82,50, a empresa estima um desembolso de R$ 4,3 bilhões na compra deste montante. Os dados foram repassados ao MME na última quinta-feira, dia 30 de setembro. Por ano, o nível de contratação definido pela declaração de necessidade de compra de energia elétrica ficou assim: 275,3 MW médios (2005), 342,5 MW médios (2006), 54,6 MW médios (2007) 42,9 MW médios (2008) e 62,3 MW médios (2009), segundo o comunicado. (Canal Energia - 04.10.2004)

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7 Receita consolidada da Cataguazes-Leopoldina ultrapassa R$1.042 milhões em 8 meses

A receita operacional bruta consolidada da Cataguazes- Leopoldina ultrapassou R$1.042 milhões em oito meses de 2004, significando um aumento de 29% em relação à do mesmo período de 2003. As vendas consolidadas totalizaram 4.327 GWh, o que representa um avanço de 1,5%. Entretanto, considerando somente o mercado próprio, as vendas mostraram uma redução de 2,6% (3,9% na área da controladora CFLCL) no mesmo período, devido a perdas de consumidores livres, Comparativo CFLCL, CENF, Energipe, CELB e Saelpa Indicadores Operacionais - Janeiro a agosto de 2004. (NUCA-IE-UFRJ - 05.10.2004)

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8 Standard & Poor ´s reafirma os ratings "brBBB+" atribuídos à CFLCL e Energipe

Assim como ocorreu em 2003, a Standard & Poor´s - consultoria de análise de risco - voltou a atribuir em meados de setembro, os ratings de crédito corporativo "brBBB+" a duas controladas do Sistema Cataguazes-Leopoldina (SCL): a Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina(CFLCL) e a Empresa Energética de Sergipe S.A (Energipe). Mesmo rating também foi atribuído às debêntures emitidas pela CFLCL no valor de R$ 130 milhões. (NUCA-IE-UFRJ - 05.10.2004)

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9 Projeto de expansão da geração da Cataguazes-Leopoldina terá reforço de mais uma PCH

As obras da PCH Ivan Botelho III (nova denominação da PCH Triunfo), que terá capacidade de produção anual de 120 GWh (24,4 MW), estão em ritmo acelerado e a previsão é de que a primeira máquina entre em operação em novembro próximo e a segunda em dezembro deste ano. Essa é a última das cinco PCHs que fazem parte do projeto de expansão da geração própria do Sistema Cataguazes-Leopoldina e que tiveram suas construções iniciadas ao mesmo tempo, em meados de 2002, a ser concluída. Atualmente, o parque gerador de energia elétrica do Sistema Cataguazes- Leopoldina é composto de 19 PCHs (capacidade total de 105 MW e produção anual de 525 GWh) e de 50% de uma termelétrica (Usina Termelétrica de Juiz de Fora, de 87 MW, com produção anual de 650 GWh). (NUCA-IE-UFRJ - 05.10.2004)

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10 Aneel realiza audiência pública para avaliar serviços da Energipe

A Aneel realiza nesta quarta-feira, dia 06 de outubro, em Aracaju (SE), audiência pública para colher subsídios ao processo de fiscalização da qualidade dos serviços prestados pela Energipe (SE). A reunião acontece a partir das 14h e contará com os diretores da Aneel Jaconias de Aguiar e Eduardo Ellery. A Energipe atende 436 mil unidades consumidoras em 65 municípios de Sergipe. Os interessados em participar do processo poderão se inscrever no local da reunião a partir das 13h30min. As inscrições também poderão ser feitas pelo e-mail ap034_2004@aneel.gov.br. (Canal Energia - 04.10.2004)

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11 Curtas

O consórcio GE Hydro-Inepar anunciou que entregará o rotor da 19ª turbina para a hidrelétrica de Tucuruí nesta terça-feira, dia 05 de outubro. O projeto de duplicação de Tucuruí prevê a elevação da capacidade instalada dos atuais 4.245 MW para 8.370 MW. A previsão é que as obras sejam concluídas em agosto de 2006. (Canal Energia - 04.10.2004)

A Cemat recebeu esta semana o Prêmio SESI de Qualidade no Trabalho, na categoria Grande Empresa. Nesta 9° edição do prêmio, que teve como tema Investindo no Trabalho em equipe, participaram empresas de Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis. (Canal Energia - 04.10.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Brasil registra consumo recorde de energia no mês de setembro

O Brasil bateu o recorde mensal no consumo de energia elétrica em setembro. Segundo dados do ONS, o consumo total atingiu 32.484 GWh, o que corresponde a 45.118 MW médios, recorde absoluto na história do País e que representa aumento de 7,85% em relação a setembro do ano passado. Em agosto, o consumo médio atingiu 43.528 MW médios, o que indica aumento de quase 1.600 MW médios de um mês para o outro. O aquecimento da atividade econômica, preparando também o terreno para as festas de fim de ano, explica o maior consumo. Em setembro, somente as regiões Sudeste e Centro Oeste responderam por 28.394 MW médios, enquanto que a região Sul por outros 7.239 MW médios. As regiões Norte e Nordeste consumiram 3.043 MW e 6.442 MW médios, respectivamente. O submercado da Região Norte registrou aumento de 14,14% em setembro, em relação a igual mês do ano passado. Houve crescimento de 8,19% no Sudeste, de 6,97% na Região Sul e de 4,68% no Nordeste, em relação a setembro do ano passado. (Valor e Jornal do Commercio - 05.10.2004)

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2 Estudos da Light apontam que oscilações na temperatura afetam consumo de energia no RJv

O aumento da temperatura média nas últimas semanas também contribuiu para o maior consumo, especialmente em regiões como o Rio de Janeiro, devido ao uso mais intenso de aparelhos de ar condicionado. Estudos realizados pela Light demonstram que as oscilações na temperatura afetam diretamente o consumo na região. Segundo a distribuidora Ampla (antiga Cerj), que atua no interior fluminense, o consumo no mês passado registrou aumento de 9,98% em relação a setembro de 2003. (Jornal do Commercio - 05.10.2004)

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3 ONS: Ritmo de crescimento no consumo vem aumentando a cada mês do ano

Os dados do ONS mostram que o ritmo de aumento está aumentando a cada mês. Em janeiro, por exemplo, o consumo médio atingiu 42.324 MW médios, com aumento de 2,01% sobre janeiro de 2003. Em junho o aumento havia sido de 5,26% sobre igual mês do ano passado, subindo para 5,57% em julho, 7,3% em agosto e 7,85% em setembro. (Jornal do Commercio - 05.10.2004)

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4 ONS: Brasil ainda registra folga em capacidade instalada

Mesmo com recordes seguidos nos últimos meses, a capacidade instalada no País ainda registra folga. Conforme o ONS, na quinta-feira, para uma demanda instantânea (pico de consumo no dia) de 56.756 MW, havia 66.577 MW de energia disponível no sistema, ou seja, passível de ser despachada para os consumidores. Isso indica uma sobra em torno de 9.821 MW, quando o recomendável tecnicamente seria de 3.037 MW. (Jornal do Commercio - 05.10.2004)

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5 MME prevê redução de consumo de 2.320 MW durante horário de verão

O MME prevê uma diminuição de 2.320 MW no consumo de energia das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, entre 2 de novembro e 20 de fevereiro, quando estará em vigor o horário de verão. A maior parcela de redução na demanda ocorrerá, segundo as previsões do governo, no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, com uma economia de 1.780 MW - volume proporcional a 5% da demanda no horário de ponta nestas regiões. No Sul, a queda estimada da demanda no horário de ponta é de 540 MW (5,5% da demanda no horário de ponta desta região), correspondentes a 80% da demanda no horário de ponta da cidade de Porto Alegre. Dados do ONS indicam que o horário de verão adotado em 2003/2004 possibilitou uma queda de 4,5% (1.400 MW) na demanda de energia no horário de ponta nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. No Sul, a redução ficou em 6% (500 MW). (Canal Energia - 04.10.2004)

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6 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste apresentam 65,3% de capacidade

O índice de armazenamento dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 65,3%. O volume fica 35% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação ao dia 02 de outubro, houve queda de 0,2% na capacidade armazenada. O nível dos reservatórios das hidrelétricas Nova Ponte e Itumbiara estão em 74,1% e 77,3%, respectivamente. (Canal Energia - 04.10.2004)

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7 Índice de armazenamento dos reservatórios do Sul está em 64,5%

O nível dos reservatórios do Sul está em 64,5%, valor pouco menor ao registrado no dia 02 de outubro. A hidrelétrica G. B. Munhoz apresenta 64,55% de capacidade. (Canal Energia - 04.10.2004)

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8 Nível dos reservatórios do Nordeste está em 72,5%

O submercado Nordeste apresenta 72,5% de volume armazenado em seus reservatórios. O índice fica 51,9% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação ao dia 02 de outubro, houve queda de 0,2% no nível dos reservatórios. A capacidade da hidrelétrica Sobradinho está em 70,2%. (Canal Energia - 04.10.2004)

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9 Submercado Norte apresenta 50,7% de volume armazenado em seus reservatórios

Os reservatórios do Norte apresentam 50,7% de capacidade. O índice fica 0,8% abaixo do volume registrado no dia 02 de outubro. O nível dos reservatórios da hidrelétrica de Tucuruí está em 56,8%. (Canal Energia - 04.10.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras: Investimento em gás natural terá impacto de US$ 4,5 bi no PIBv

Os investimentos para inserir o gás natural na matriz energética brasileira trarão impacto de US$ 4,5 bilhões no PIB até 2015, gerando mais de 200 mil empregos. O cálculo, feito pela área de gás e energia da Petrobras, leva em conta não apenas os investimentos de US$ 3,9 bilhões programados pela estatal em seu plano estratégico até 2010, como também os investimentos que eles vão exigir da indústria de equipamentos, como tubos e compressores, entre outros, que serão encomendados pela estatal, setor privado e pelas distribuidoras de gás, tanto públicas quanto privadas. A diretoria da Petrobras aprovou na quinta-feira o plano de investimentos de US$ 2,85 bilhões para a construção do Gasoduto Sudeste Nordeste (Gasene) e para os gasodutos das malhas Nordeste e Sudeste, sem contar os US$ 85 milhões destinados ao gasoduto Cabiúnas-Vitória, o que eleva a cifra para US$ 2,93 bilhões. (Valor - 05.10.2004)

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2 Sauer: "É preciso incrementar a capacidade de investimento"

O diretor da área de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer, ressaltou o atual estágio incipiente da indústria, que carece de investimentos em transporte e infra-estrutura e que enfrenta barreiras de capilaridade da rede de distribuição, à exceção do Rio e de São Paulo, alto custo de conversão, falta de caixa e limite dos investimentos das estatais. "É preciso incrementar a capacidade de investimento do setor de distribuição e criar instrumentos criativos para possibilitar o aumento da oferta de gás", disse. (Valor - 05.10.2004)

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3 IBP prepara projeto com propostas para a regulamentação

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás está preparando um projeto com propostas para a regulamentação que será entregue ao governo em até dois meses. O presidente do IBP, João Carlos de Luca, previu que a indústria do petróleo vai investir de US$ 8 bilhões a US$ 9 bilhões por ano no Brasil nos próximos anos, três vezes acima do aportado nos anos 90. Ontem , a Petrobras anunciou nova descoberta de petróleo em terra em um bloco explorado junto com a Partex, de Portugal, no Rio Grande do Norte. (Valor - 05.10.2004)

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4 Dilma: Chamada pública vai definir projetos de gasodutos que receberão financiamento do CDE

A ministra Dilma Rousseff anunciou ontem que haverá chamada pública para a definição dos projetos de gasodutos que poderão utilizar financiamento dos recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A seleção dos projetos atenderá somente às localidades onde não há rede de distribuição de gás natural. Além disso, terão prioridade os empreendimentos em que o investidor aportar o maior volume de recursos próprios e oferecer o menor preço do gás. Segundo a ministra, foi definido o percentual do total da CDE que poderá ser utilizado em projetos de gasodutos. O percentual será de 15% do total, em 2004, e irá aumentando gradativamente até atingir 30%, em 2008. (Valor - 05.10.2004)

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5 Dilma: Governo analisa projeto para aproveitar gás da Bolívia não utilizado pelas termelétricas

A ministra Dilma Rousseff, presente ao Rio Oil & Gas, disse que o governo estuda projeto para aproveitar o gás comprado da Bolívia que não é utilizado pelas termoelétricas. O projeto, em análise no MME, prevê a criação de um mercado secundário do combustível. A compra do gás excedente seria feita pelo setor industrial, em especial por aqueles que estão preparados para utilizar mais a matriz energética em sua linha de produção. Segundo a ministra, o modelo já é utilizado por diversos países, inclusive a Argentina, e é chamado ''consumo de uso interruptível'' (sic). (Jornal do Brasil - 05.10.2004)

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6 Consumo de gás natural tem aumento acelerado nos últimos meses

O consumo de gás natural está aumentando de forma acelerada nos últimos meses. Segundo a secretária de Gás e Energia, do Ministério de Minas e Energia, Maria das Graças Foster, o consumo de gás natural no País atingiu em agosto recorde histórico de 38,5 milhões de metros cúbicos por dia. Ainda segundo Maria das Graças, do consumo total, 9 milhões de metros cúbicos por dia em média foram destinados à geração de energia elétrica com um pico de 11 milhões exigidos pelas termelétricas. Já a ministra Dilma Rousseff, previu que o consumo chegará a 50 milhões de m3 até 2007 e 117 milhões até 2010. (Estado de São Paulo e Valor - 05.10.2004)

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7 Petrobras realiza descoberta de novas reservas no RN

O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, anunciou ontem que foram descobertas reservas de petróleo na bacia terrestre do Rio Grande do Norte em um bloco que a Petrobras explora em parceria com a empresa portuguesa Partex, com 50% de participação. "O óleo descoberto tem possibilidade de ser de boa qualidade, embora não tenha sido analisado corretamente pela companhia", revelou Estrella. O executivo afirmou que a Petrobras deve fechar este ano com uma produção interna de petróleo da ordem de 1,74 milhão de barris diários. (Jornal do Brasil - 05.10.2004)

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8 Petrobras anuncia descoberta de nova reserva de petróleo na bacia do ES

A Petrobras informou ontem à noite uma nova descoberta, dessa vez em um bloco em terra na bacia do Espírito Santo. Segundo nota da empresa, o petróleo descoberto é do tipo ultrapesado. Segundo a companhia, o óleo foi encontrado na mesma bacia do campo de Fazenda Alegre, com características que permitem a produção de lubrificantes. Ainda segundo a nota, serão necessárias novas perfurações para dimensionar as reservas. (Valor - 05.10.2004)

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9 Petrobras analisa projeto de unidade mista de refinaria

O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse ontem que a estatal analisa, juntamente com parceiros privados, um projeto de unidade mista de refinaria para o fornecimento de matéria-prima petroquímica. O estudo do projeto deve ser finalizado em dezembro. Os investimentos somam US$ 3,5 bilhões ao longo de quatro a cinco anos. O executivo destacou que o projeto será feito em parceria com o setor privado. Ele não mencionou, porém, a localização da unidade. Analistas de mercado dão como certo que a planta seja instalada no município de Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro, e que o parceiro seja o grupo Ultra. (Jornal do Brasil - 05.10.2004)

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10 Petrobrás investe US$ 1,4 bi em exploração na Argentina

A Petrobrás vai investir US$ 1,4 bilhão na Argentina, principalmente em projetos de exploração e produção de petróleo, até 2007. O investimento será anunciado hoje no país vizinho e inclui recursos para venda de combustíveis e gás. Entre 2002 e 2003, a empresa já aplicou na Argentina US$ 542 milhões. O valor dos novos projetos foi confirmado ontem por fontes da Petrobrás, que enfatizaram que o projeto se trata de uma "perspectiva" de investimentos no mercado argentino para os próximos anos. A projeção de desembolsos da Petrobrás na Argentina inclui investimentos em duas áreas petrolíferas no mar que estão em processo de licitação. A estatal brasileira também explora atualmente campos terrestres no país. No último dia 28, foi anunciado a descoberta de nova jazida de petróleo em Santa Cruz. (O Estado de São Paulo - 05.10.2004)

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11 Gaspetro adquire ações e aumenta participação na CEG-Rio

A Gaspetro aumentou sua participação acionária na CEG-Rio, com a compra de 65,58 milhões de ações ordinárias e 181,92 milhões de ações preferenciais da Gas Natural. O negócio foi fechado por cerca de US$ 16,54 milhões. Com a aquisição, a Gaspetro aumenta sua participação para 26,19% das ações ordinárias e 43,01% das ações preferenciais da CEG-Rio. A operação faz parte da estratégia da empresa de ampliar sua participação no mercado de distribuição de gás natural da região Sudeste. (O Globo Online - 04.10.2004)

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Grandes Consumidores

1 Setor de aço revê de 9% para 14% crescimento neste ano

As vendas de aço no Brasil deverão atingir neste ano o recorde de 17,6 milhões de toneladas, um crescimento de 14,3% em relação a 2003. Os números foram divulgados ontem por José Armando Figueiredo de Campos, presidente do IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia) e da CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão), durante o 38º Encontro Anual do Aço, em Istambul (Turquia), que reúne os presidentes das maiores empresas siderúrgicas do mundo. A previsão do IBS do início do ano era de um crescimento de 9% para as vendas internas, um número já considerado bastante alto. Para 2005, o IBS estima um crescimento menor das vendas internas. A previsão é de uma alta de 5,8% no consumo interno de aço, o que indica uma desaceleração no ritmo de expansão da economia. (Folha Online - 05.10.2004)

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2 CVRD renova contrato com japonesa Sumitomo

A Companhia Vale do Rio Doce renovou ontem seu contrato de fornecimento de 2 milhões de toneladas de minério de ferro por ano por um período de 10 anos com a siderúrgica japonesa Sumitomo. Ao todo, a maior mineradora de ferro do mundo estará garantindo até 2014 o suprimento de 20 milhões de toneladas de matéria-prima para uma das maiores usinas integradas de aço do mercado japonês. O valor do contrato entre as partes deve girar em torno de US$ 400 milhões se for calculado levando-se em conta o preço atual do minério de ferro, na média de US$ 20 a tonelada. O contrato com a Sumitomo é o nono que a Vale firma este ano com a indústria siderúrgica global, colocando em prática sua estratégia de expandir a capacidade de produção do insumo para atender a demanda externa e eliminar riscos de suprimento futuro da matéria-prima para sua clientela. (Valor - 05.10.2004)

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Economia Brasileira

1 Meirelles: Brasil terá US$ 17 bi em investimentos estrangeiros diretos este ano

O presidente do BC, Henrique Meirelles, foi o principal convidado de um seminário da Câmara Brasileira-Americana de Comércio, ao lado do secretário do Tesouro, Joaquim Levy, o ex-ministro Pedro Malan e o presidente do Banco Itaú, Roberto Setúbal, além de representantes do FMI e economistas, na capital americana. Meirelles afirmou que houve um aumento, nas últimas semanas dos investimentos estrangeiros diretos no Brasil. Segundo ele, o Brasil receberá este ano US$ 17 bilhões. O valor é US$ 3 bilhões maior que a atual estimativa média do mercado, de US$ 14 bilhões, apurada na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo BC. (O Globo Online - 05.10.2004)

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2 Mercado prevê nova alta dos juros este mês

Relatório divulgado ontem pelo BC mantém a previsão do mercado, feita na semana passada, de aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros em outubro. Atualmente, a taxa está em 16,25% ao ano. Para o final de 2004, o mercado espera taxa de 17% ao ano; o que significa que os juros devem subir 0,75 ponto percentual até o fim de dezembro. A expectativa, porém, é que os juros voltem a recuar em 2005 e terminem dezembro do próximo ano em 15,25% ao ano, mesma projeção feita na semana passada. Há quatro semanas, os analistas projetavam taxa de 16% ao ano para o fim de 2004 e de 15% ao ano no encerramento de 2005. (Jornal do Brasil - 05.10.2004)

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3 FMI questiona aumento do superávit fiscal

O Brasil viveu ontem a insólita situação de ter tido questionada pelo próprio FMI a necessidade de o que o país aumente o atual nível de superávit fiscal para reduzir o seu endividamento. Ao mesmo tempo, o governo brasileiro afirmou que um eventual aumento do superávit "não atrapalharia" o crescimento projetado para os próximos anos. Charles Collyns, diretor-adjunto do FMI responsável pelo Brasil, afirmou que o país tem "muitas prioridades em gastos", principalmente na área de infra-estrutura. "Há uma série de fatores que o governo tem de levar em conta antes de tomar uma decisão nesse sentido de aumentar o superávit", disse. Segundo o fundo o aumento dessa meta levaria a uma redução mais rápida da dívida, mas diminuiria ainda mais a capacidade do governo de investir, que é o que o FMI questiona. (Folha de São Paulo - 05.10.2004)

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4 Título da dívida externa volta a valer 100%

O C-Bond, um dos principais títulos da dívida externa brasileira, atingiu ontem a cotação de 100% do seu valor de face, o que não acontecia desde 28 de janeiro. A alta do papel ontem foi de 1,13%. Outro importante título da dívida, o Global 40, subiu 1,83%. (Folha de São Paulo - 05.10.2004)

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5 IPC do Rio de Janeiro registra deflação de 0,03% em setembro

O IPC-RJ registrou uma pequena deflação, de 0,03%, em setembro. Um mês antes, o índice de preços ao consumidor cresceu 1,23% após um aumento de 0,57% em julho. Alimentação foi o principal grupo que contribuiu para a queda mensal ao verificar declínio de 1,34%. Despesas Diversas também ficaram no território negativo, com baixa de 0,03%. Em agosto, os grupos tiveram elevação de 3,05% e 0,24%, nesta ordem. Em setembro, Vestuário subiu 0,96%, Saúde e Cuidados Pessoais avançaram 0,56%, Educação aumentou 0,49%, e Transportes tiveram alta de 0,42%. Habitação, por sua vez, verificou incremento de 0,38%. No ano até setembro, o IPC do Rio de Janeiro acumula elevação de 5,15%. Nos últimos 12 meses, verificou expansão de 6,89%. (Valor Online - 05.10.2004)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista segue a sua ''vocação'' nesta manhã e volta a operar em leve baixa. Às 11h49m, a moeda americana recuava 0,21% e era negociada por R$ 2,818 na compra e R$ 2,820 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com desvalorização de 0,42%, negociada a R$ 2,8240 para a compra e R$ 2,8260 para a venda. (O Globo On Line e Valor Online - 05.10.2004)

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Internacional

1 Espírito Santo Research considera lançamento do Mibel favorável para a EDP

Segundo a Espírito Santo Research (ESR), o adiamento do lançamento do MIBEL para meados de 2005 é favorável para a EDP uma vez que o atual sistema de PPAs poderá manter-se em vigor até então e a elétrica terá mais tempo para preparar a sua integração neste mercado. "O adiamento do timetable do Mibel é claramente uma boa notícia para a EDP. Isto significa que o atual sistema de PPAs vai durar até pelo menos Junho de 2005 e a EDP terá mais tempo se para preparar para a integração ibérica e para a competição das suas pares espanholas", refere a ESR, no seu Iberian Daily. O Mibel (Mercado Ibérico de Electricidade) dará o seu primeiro passo até 30 de Junho de 2005. (Diário Econômico -04.10.2004)

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2 Portugal e Espanha definem plano de harmonização tarifária entre os países

Na Cimeira Ibérica, que teve lugar na sexta-feira passada, os Governos português e espanhol acordaram ainda que um ano após o lançamento do Mibel deverá haver um plano de harmonização tarifária entre Portugal e Espanha e até dois anos depois uma Pool única de eletricidade. (Diário Econômico -04.10.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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