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IFE: nº 1.441 - 04 de outubro de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Tolmasquim: governo não tem plano concreto para venda de federalizadas
2 Rondeau aponta saneamento financeiro das federalizadas como foco da Eletrobrás
3 Sistemática do leilão de energia existente vai receber ajustes do MME
4 Empresas e entidades setoriais pleiteiam novas alterações na sistemática do leilão de energia existente
5 Desconto na tarifa estimula PCHs
6 Econ Energia: Desconto na tarifa fio acarreta uma redução entre 10% e 12% nos custos finais do consumo de energia
7 Delta: Geradores estão sendo compensados uma melhor remuneração
8 Comerc: Consumidores beneficiados com o fim do limite representam uma possibilidade de crescimento de 60% no mercado livre de energia
9 APMPE quer que desconto na tarifa fio incida também sobre os encargos cobrados na conta de energia
10 Hidrelétrica Salto Pilão recebe licença ambiental
11 Usina hidrelétrica de Barra Grande entra na reta final

Empresas
1 Cerj vai investir R$ 2 mi em campanha para divulgação da nova marca
2 Índices de desempenho da Cerj apresentam melhora em agosto
3 Cerj quer o posto de primeira distribuidora do país até 2007
4 Estatal canadense vêm conhecer as tecnologias e os processos em uso na Copel
5 Cemar inicia investimentos para ampliação e modernização da rede de distribuição de energia no Maranhão
6 Bragantina realiza investimentos para reforçar sistema
7 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Horário de verão terá início no dia 2 de novembro
2 RJ quer horário de verão até o carnaval
3 Curtas

Gás e Termelétricas
1 CSPE revisa proposta tarifária da Gás Brasiliano e submete à Audiência Pública
2 Petrobrás fará parceria com Grupo Ipiranga
3 Petrobras vai avaliar entrada de novos compradores em portal

Grandes Consumidores
1 Fiems quer diminuir consumo de energia das indústrias do MS em 20%

Economia Brasileira
1 Lula: Medidas do governo permitirão que país tenha crescimento rápido e sustentado
2 "Invista Já" encerra desonerações em 2004

3 Brasil não renovará acordo com FMI
4 FMI sugere mais aperto fiscal
5 Mercado prevê Selic em 17% em dezembro, segundo Focus
6 Previsão de IPCA futuro tem leve redução, apura Focus
7 Analistas elevam previsão de alta do PIB em 2004 e reduzem em 2005
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 PDVSA inaugura escritório na Argentina

Regulação e Novo Modelo

1 Tolmasquim: governo não tem plano concreto para venda de federalizadas

O secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, negou a possibilidade de iniciar uma operação de vendas das empresas federalizadas sob controle da Eletrobrás sem o interesse concreto de possíveis compradores. "Não podemos abrir um processo de privatização somente para um interessado. A idéia é ter vários interessados", disse. Tolmasquim disse que a intenção do grupo investidor GP Investimentos não pode suscitar, por si só, a formação do processo de privatização. Tolmasquim frisou que o MME não dispõe de um plano concreto de venda para as distribuidoras, e que o objetivo principal é saneá-las financeiramente. (Canal Energia - 01.10.2004)

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2 Rondeau aponta saneamento financeiro das federalizadas como foco da Eletrobrás

A recuperação financeira das federalizadas, que detêm dívidas próximas a R$ 2 bilhões, foi apontada como foco da Eletrobrás pelo presidente da holding, Silas Rondeau. Segundo ele, a melhora administrativa será fundamental para torná-las atrativas aos olhos de investidores. "O que a Eletrobrás está fazendo nesse momento com essas empresas, ditas federalizadas, é continuar com um processo forte de saneamento, visando colocá-las em condições de sobreviverem como empresas comercialmente viáveis. Queremos, acima de tudo, eficientizá-las", ressaltou Rondeau. O executivo informou que não recebeu nenhuma confirmação formal de interesse de compra por parte da GP Investimentos e de outros investidores, e que não há orientação do governo nesse sentido. (Canal Energia - 01.10.2004)

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3 Sistemática do leilão de energia existente vai receber ajustes do MME

O governo vai promover alterações na sistemática do leilão de energia existente, cuja versão final está prestes a ser divulgada pelo MME. As mudanças partiram das contribuições apresentadas pelos agentes durante consulta pública, e foram anunciadas pelo secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim. Segundo ele, o modelo do leilão está mantido em duas fases, sendo a primeira baseada em preços uniformes e a segunda em preços discriminatórios. O término da primeira fase ocorrerá quando a quantidade demandada se adequar à quantidade ofertada, com todos os preços abaixo do preço de reserva - definido pelo governo. Na segunda fase, uma quantidade de energia que não tenha sido alocada para um determinado ano poderá ser migrada para atender um ano subofertado. (Canal Energia - 01.10.2004)

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4 Empresas e entidades setoriais pleiteiam novas alterações na sistemática do leilão de energia existente

Representantes de empresas e entidades setoriais pleitearam novas alterações na sistemática do leilão de energia existente, cuja aceitação não foi confirmada pelo secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim. Uma delas possibilita que uma empresa ofertante retalhe sua quantidade de oferta para um ano em vários blocos. A alegação é que o risco de "micagem" se dilui com um número maior de blocos. Outra sugestão, rechaçada pelo MME, era que o preço de reserva fosse previamente revelado às empresas participantes do leilão. "Não temos dúvidas que não vamos revelar o preço de reserva. Isso (não revelar) embute competição, e evita conluio entre agentes", afirmou Tolmasquim. (Canal Energia - 01.10.2004)

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5 Desconto na tarifa estimula PCHs

Os comercializadores de energia elétrica já comemoram os reflexos de duas medidas adotadas desde o fim do primeiro semestre deste. O desconto de 50% na chamada tarifa fio, cobrada pelo uso dos sistemas de transmissão (Tust) e distribuição (Tusd) para fontes alternativas de energia elétrica, já surtiu efeito nos negócios de comercialização, e a preocupação dos agentes é que poderá faltar energia de PCHs para a venda aos consumidores livres. A outra medida, o fim do limite de tensão mínima de 69 kV para os consumidores com demanda acima de 3 MW migrarem para o mercado livre alterou a composição de um leilão de compra e venda de energia programado para este mês. (Gazeta Mercantil - 04.10.2004)

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6 Econ Energia: Desconto na tarifa fio acarreta uma redução entre 10% e 12% nos custos finais do consumo de energia

Segundo Paulo Toledo, diretor da comercializadora Econ Energia, o desconto 50% na tarifa fio acarreta uma redução entre 10% e 12%, em média, nos custos finais do consumo de energia, o que pode elevar os benefícios da troca do mercado cativo pelo livre fornecido pela geração de fontes alternativas para um índice entre 15% e 25% - o mesmo que grandes consumidores conseguem ao comprar a energia excedente das grandes geradoras. "Esta redução aumentou muito a atratividade neste segmento. A procura por informações de grandes consumidores sobre a redução na tarifa e sobre a migração dobrou. A expectativa é que poderá haver escassez no fornecimento de energia de fontes alternativas para atender o aumento na migração", diz Toledo. (Gazeta Mercantil - 04.10.2004)

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7 Delta: Geradores estão sendo compensados uma melhor remuneração

Segundo José Ricardo Meirelles, gerente de comercialização da Delta comercializadora, antes mesmo de ser efetivado o desconto pela Aneel, no final de julho, a empresa já colocava o benefício nos contratos entre consumidores livres e os geradores de fontes alternativas na forma de um "desconto" no preço a ser pago pela energia. Com a aprovação do desconto e sua entrada em vigor, os contratos agora foram compensados com o fim do "desconto" na energia e a efetivação do desconto na tarifa. Segundo ele, os consumidores que fizeram contratos com este desconto na expectativa da redução na tarifa continuam tendo os mesmos custos, mas agora os geradores estão sendo compensados uma melhor remuneração. "Estes contratos já haviam antecipado o desconto, que agora já está efetivado nos negócios", afirma. Meirelles também aponta a possibilidade de escassez de energia gerada por fontes alternativas. Segundo ele, a redução nos custos vai variar conforme as condições de uso, mas há casos na empresa que o preço do MWh ficou entre R$ 110 e R$ 115 depois dos descontos. (Gazeta Mercantil - 04.10.2004)

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8 Comerc: Consumidores beneficiados com o fim do limite representam uma possibilidade de crescimento de 60% no mercado livre de energia

O próximo leilão de compra e venda de energia no mercado livre da comercializadora Comerc, previsto para o dia 25 deste mês, já foi formatado para atender clientes com demanda superior a 3 MW cujas instalações estão ligadas à rede em uma tensão de 69 kV. Até 30 de julho, estes consumidores estavam impedidos de migrarem do mercado cativo para o livre. Segundo o sócio-diretor da empresa, Marcelo Parodi, estes consumidores representam uma possibilidade de crescimento de 60% no mercado livre de energia. "Nas classes de consumo com tensão superiores a 69 kV - A3, A2 e A1- a previsão de mercado é de 10 mil MW. Na classe de consumo até 69 kV (A4) a previsão de mercado é de 6 mil MW", afirma Parodi. Segundo ele, a procura pelos contratos no mercado livre por parte de consumidores beneficiados com o fim do limite tem sido grande. (Gazeta Mercantil - 04.10.2004)


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9 APMPE quer que desconto na tarifa fio incida também sobre os encargos cobrados na conta de energia

O presidente a Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica (APMPE), Ricardo Pigatto, afirma que a entidade encaminhou à Aneel um pedido para que o desconto de 50% na tarifa fio incida também sobre os encargos cobrados na conta de energia elétrica, que podem chegar aos 40%. Segundo Pigatto, por conta de interpretação legal o desconto não foi concedido sobre os impostos, o que impede uma maior competitividade das PCHs no mercado livre e na expansão da geração. (Gazeta Mercantil - 04.10.2004)

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10 Hidrelétrica Salto Pilão recebe licença ambiental

A Usina Hidrelétrica Salto Pilão recebeu licença ambiental na última sexta-feira. Projetada para o rio Itajaí-Açu, entre os municípios de Ibirama, Apiúna e Lontras, em Santa Catarina, a usina de 181 MW será implantada pelo consórcio Salto Pilão, formado pelas empresas Votorantin Cimentos, Camargo Corrêa e DME Energética. (Gazeta Mercantil - 04.10.2004)

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11 Usina hidrelétrica de Barra Grande entra na reta final

Daqui a um ano, a primeira unidade da Usina Hidrelétrica Barra Grande será inaugurada e 236 dos 708 MW - quantidade suficiente para suprir cerca de 30% da demanda de energia em Santa Catarina - já começam a ser gerados. Até abril de 2006, a obra será concluída, após 52 meses de trabalho. A barragem principal terá 185 metros de altura e 665 metros de comprimento, podendo ser a segunda mais alta do Brasil. A Usina Hidrelétrica Barra Grande está sendo construída no leito do Rio Pelotas, entre os municípios de Anita Garibaldi, em Santa Catarina, e Pinhal da Serra, no Rio Grande do Sul. (Diário Catarinense - 04.10.2004)

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Empresas

1 Cerj vai investir R$ 2 mi em campanha para divulgação da nova marca

A Cerj, que a partir desta segunda-feira (04/10), passa a se chamar Ampla, investirá R$ 2 milhões na campanha de divulgação da nova marca. A campanha prevê 124 inserções em anúncios nas emissoras de televisão, durante duas semanas, na capital, e três semanas nas emissoras do interior do estado. A empresa divulgará ainda spots de rádio e peças de campanha em jornais de grande circulação do Rio de Janeiro. O presidente da distribuidora, Marcelo Llévenes, conta que o objetivo da ação é refletir o plano de transformação e as melhoras nos indicadores da empresa, uma das principais metas estabelecidas. (Canal Energia - 01.10.2004)

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2 Índices de desempenho da Cerj apresentam melhora em agosto

Segundo dados operacionais da Cerj, em agosto deste ano, alguns índices de desempenho já apresentaram melhora. O FEC (Freqüência de Interrupções por Unidade Consumidora) foi de 14,44, o menor valor já registrado. O DEC (Duração da Interupção por Unidade Consumidora) caiu 19% este ano, chegando a 18,63% horas até agosto. O número de chamadas para do call center caiu de 17% em maio deste ano para 1,03% em agosto. (Canal Energia - 01.10.2004)

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3 Cerj quer o posto de primeira distribuidora do país até 2007

A meta de alcançar o posto de primeira distribuidora do país até 2007 está baseada em três pilares. O presidente da distribuidora, Marcelo Llévenes, explica que a intenção é atender aos clientes, cuja satisfação é medida pela pesquisa IASC da Aneel; os trabalhadores, por meio de avaliação dos colaboradores, e os acionistas, mediante resultados financeiros. "Queremos oferecer maior quantidade de serviços e soluções, com política comercial segmentada e outras facilidades", acrescentou. (Canal Energia - 01.10.2004)

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4 Estatal canadense vêm conhecer as tecnologias e os processos em uso na Copel

O governador do Paraná, Roberto Requião, recebe nesta segunda-feira a missão técnica da Hidro Québec, empresa pública canadense de energia, com atividade em vários países. Os técnicos, com especialização nas áreas de geração de eletricidade e gestão empresarial, vêm conhecer as tecnologias e os processos em uso na Copel, bem como identificar oportunidades de parceria entre as empresas. "Esta visita demonstra o interesse que a Copel, hoje fortalecida, desperta nas empresas estrangeiras", comentou o governador. A vinda dos canadenses é resultado da missão paranaense ao Canadá, liderada por Requião, em maio deste ano, quando o governador, empresários e técnicos da Copel conheceram a Hydro Québec. (Paraná Online - 01.10.2004)

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5 Cemar inicia investimentos para ampliação e modernização da rede de distribuição de energia no Maranhão

A Cemar, cujo controle foi recentemente assumido pela GP Investimentos, iniciou neste mês investimentos, que devem alcançar R$ 40 milhões até dezembro, na ampliação e na modernização da rede de distribuição de energia no Maranhão. Os investimentos serão destinados a todas as regiões do estado, onde pouco mais da metade da zona rural conta hoje com energia elétrica. Nesse período no comando da Cemar, a GP Investimentos já implantou boa parte das ferramentas de gestão que são a marca da maior administradora de fundos de private equity do País. Em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), a Companhia implementou metas individuais e globais, método de gestão transparente e plano de remuneração variável, que são alguns dos ingredientes da chamada `receita GP` de administrar, que obteve excelentes resultados em companhias como a Telemar e a ALL. (Elétrica - 01.10.2004)

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6 Bragantina realiza investimentos para reforçar sistema

A Bragantina Energia investiu R$ 512,3 mil em obras de manutenção e melhorias em Bragança Paulista, entre janeiro e agosto deste ano. A concessionária iniciou, em agosto, a manutenção preventiva da linha de transmissão Bragança/Camanducaia, com previsão de término em fevereiro de 2005. O valor total desta obra é de R$ 127 mil. A empresa também providenciou a melhoria da iluminação pública em dez bairros, proporcionando à Prefeitura uma economia de 25% no consumo da iluminação pública. (Canal Energia - 01.10.2004)

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7 Curtas

O projeto Uma Viagem Eletrizante, da AES Eletropaulo, será um dos destaques da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia que acontece entre os dias 18 e 24 de outubro. A iniciativa é um projeto de responsabilidade social da concessionária que utiliza brincadeiras para ensinar como usar energia elétrica de forma racional e segura. (Canal Energia - 04.10.2004)

A Prefeitura de Castro (PR) acaba de dar início ao programa Reluz. O programa é uma linha de crédito operacionalizada pela Copel que financia a substituição de equipamentos e lâmpadas por outros mais eficientes. Em Castro o resultado será uma redução de 20% dos gastos com energia e uma melhoria sensível na iluminação das ruas da cidade. (Paraná Online - 03.10.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Horário de verão terá início no dia 2 de novembro

O governo federal publicou nesta segunda-feira, 4 de outubro, o decreto n° 5.223 que institui o início do horário de verão a partir da zero hora do dia 2 de novembro, quando os relógios serão adiantados em uma hora, e permanecerá em vigor até o dia 20 de fevereiro de 2005. Os estados que adotarão o horário serão: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, mais o Distrito Federal. (Canal Energia - 01.10.2004)

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2 RJ quer horário de verão até o carnaval

O Estado do Rio de Janeiro quer que o horário de verão seja prolongado até o final do carnaval. O Governo estadual enviou uma solicitação à ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, ao ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia, e ao ministro dos Esportes, Agnello Santos Queiroz Filho. "A medida deveria incorporar o carnaval, o que não aconteceu este ano", observou o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, ressaltando que o próximo carnaval ocorrerá no período de 5 a 8 de Fevereiro de 2005. (Elétrica - 01.10.2004)

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3 Curtas

Um apagão que durou aproximadamente 30 minutos no domingo prejudicou o processo de votação em alguns bairros de Cuiabá. (Folha de São Paulo - 03.10.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 CSPE revisa proposta tarifária da Gás Brasiliano e submete à Audiência Pública

A CSPE divulgou, no site www.cspe.sp.gov.br, consulta pública, no âmbito do processo de revisão tarifária, disponibilizando a Nota Técnica Nº 2 - GB. Neste documento são revisadas as propostas da CSPE e da estrutura tarifária da Gás Brasiliano, apresentadas na Primeira Etapa da Audiência Pública 002/2004, realizada em Bauru, em 19/08/04. Os interessados poderão enviar suas contribuições à CSPE e também se inscreverem para apresentar suas sugestões e análises na Segunda Etapa da Audiência Pública 002/2004, de 07/10/04, pelo e-mail revisaotarifaria@cspe.sp.gov.br. (NUCA-IE-UFRJ - 04.10.2004)

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2 Petrobrás fará parceria com Grupo Ipiranga

A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, confirmou neste domingo que a Petrobrás pode contratar os serviços da Refinaria Ipiranga para processamento de petróleo. "Eles estão fazendo um acordo de parceria, até porque a Ipiranga é uma refinaria pequena e esse acordo pode ser vantajoso para os dois", informou ela, sem dar detalhes do negócio. A Ipiranga vem enfrentando problemas gerados pela defasagem entre o preço do petróleo no mercado internacional, que entra nos custos da empresa, e a cotação dos combustíveis no País, que entra nas receitas. Por conta do déficit financeiro do operação, reduziu a produção de 14 mil barris por dia em agosto para 9 mil barris por dia em setembro. Nas primeiras negociações com o governo a Ipiranga já citava a necessidade de reajuste de 27% a 30% nos preços da gasolina na refinaria, que representaria um repasse de cerca de 12% ao consumidor. (O Estado de São Paulo - 04.10.2004)

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3 Petrobras vai avaliar entrada de novos compradores em portal

O portal Petronect, que nos seus dois primeiros anos vai atender exclusivamente às compras da Petrobras, vai, a partir de agosto de 2005, avaliar a possibilidade de incluir transações de outras companhias. Segundo Armando Cavanha, gerente executivo de materiais da Petrobras, as sócias estabeleceram o compromisso de, em um primeiro momento, só incluir transações da Petrobras no portal, mas depois de agosto isso pode mudar. "Ele pode se voltar para a área de energia e para outras empresas de petróleo", afirmou o executivo. O portal foi criado em agosto de 2003 pelas sócias e-Petro (subsidiária da Petrobras, com 72% das ações), a consultoria Accenture (11%) e a empresa de software SAP (17%). Segundo Cavanha, hoje o portal movimenta cerca de 10% das compras diretas da Petrobras (com exceção das refinarias). (Valor Online - 01.10.2004)

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Grandes Consumidores

1 Fiems quer diminuir consumo de energia das indústrias do MS em 20%

A Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso do Sul pretende diminuir em 20% do consumo de energia nas indústrias do estado com o recém lançado programa de eficiência energética. Inicialmente, 200 indústrias participarão do programa que terá quatro etapas. Na primeira, estão sendo capacitados 18 engenheiros que atuarão como multiplicadores junto a funcionários das empresas. Em seguida, esses funcionários implantarão medidas para a diminuição das perdas energéticas. Na terceira etapa, serão elaborados diagnósticos energéticos detalhados para cada empresa. A última etapa será para a avaliação das medidas e divulgação dos resultados. (Canal Energia - 01.10.2004)

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Economia Brasileira

1 Lula: Medidas do governo permitirão que país tenha crescimento rápido e sustentado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que o governo já enviou ao Congresso Nacional uma série de medidas provisórias e projetos de lei para desonerar o custo dos investimentos no Brasil. "O objetivo dessas medidas é permitir que o país cresça mais rápido e de forma sustentada, estimulando a geração de empregos, o aumento da renda e dos salários dos trabalhadores" afirmou. Segundo o presidente, o governo também tem adotado medidas para estimular a poupança de longo prazo. "Com isso, nós queremos permitir que os setores produtivos se financiem e que façam investimentos adequados, o que melhora as contas externas do país e ajuda a controlar os índices de inflação" ressaltou. As medidas que o governo tem tomado na área social, segundo Lula, têm o objetivo de baixar os preços dos produtos ao consumidor e de estimular a geração de empregos formais nas pequenas empresas do país. (O Globo Online - 04.10.2004)

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2 "Invista Já" encerra desonerações em 2004

O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, fez uma lista de 16 medidas de redução da carga tributária feitas pelo governo federal neste ano e informou que não haverá outras desonerações em 2004. O governo publicou, na sexta-feira, medida provisória (MP) que trata das novas regras tributárias previstas no programa Invista Já, anunciado pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci, no dia 23 de setembro. Segundo Rachid, apenas as alterações contidas nessa última medida provisória representarão uma renúncia fiscal de cerca de R$ 4 bilhões. No entanto, ele disse que não há como medir essa renúncia de forma exata, pois a intenção do governo é fazer com que esses recursos retornem aos cofres do governo por meio da ampliação da arrecadação que se espera a partir do maior crescimento econômico. (Gazeta Mercantil - 04.10.2004)

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3 Brasil não renovará acordo com FMI

Muito elogiado pela sua política monetária austera, o Brasil saiu ontem do encontro anual de 2004 do FMI em Washington sem ter obtido nada de prático. As demandas brasileiras continuam em "fase de estudo" no Fundo. Prevendo não renovar o atual acordo, que vence em março, o Brasil deve chegar lá sem que haja um consenso sobre uma nova linha de empréstimo emergencial para crises que propõe para países que não tenham programas com o FMI. O ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) reiterou novamente que o Brasil não renovará em março o programa com o FMI, que já dura seis anos. Segundo ele, só uma -hoje improvável- crise internacional poderia obrigar o Brasil a voltar ao Fundo. Palocci disse que "não existe nenhum constrangimento" para que o Brasil deixe o FMI, e afirma que a sugestão da linha de crédito serve para todos os países como "um mecanismo preventivo". (Folha Online - 04.10.2004)

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4 FMI sugere mais aperto fiscal

O diretor-gerente do FMI, Rodrigo Rato, disse neste sábado que os governos devem fortalecer suas posições fiscais no médio prazo para consolidar o crescimento econômico mundial. Em discurso no comitê internacional monetário e financeiro do FMI, durante a Assembléia Anual do Fundo e do Banco Mundial, Rato afirmou que este fortalecimento da expansão mundial deveria vir da melhora nas contas dos Estados e das reformas nos sistemas de pensões e de saúde. "Em muitos países serão necessários superávits fiscais grandes e sustentáveis para reduzir as dívidas públicas a níveis controláveis" disse. Ainda assim, Rato avalia que a economia mundial está em boa forma e com a inflação sob controle, estimando um crescimento mundial próximo a 4,3% em 2005. (O Globo Online - 04.10.2004)

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5 Mercado prevê Selic em 17% em dezembro, segundo Focus

Os analistas financeiros continuam projetando juro básico de 17% ao ano em dezembro. Trata-se da mesma projeção da semana passada. A mediana das expectativas dos analistas para a Selic do mês de outubro permanece em 16,50%, de acordo com a pesquisa Focus, realizada semanalmente pelo BC com instituições financeiras. É o mesmo resultado da semana retrasada. A previsão de Selic média também permaneceu estável, em 16,25% neste ano. (Valor Online - 04.10.2004)

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6 Previsão de IPCA futuro tem leve redução, apura Focus

A projeção média do mercado financeiro para a inflação oficial acumulada nos próximos 12 meses teve pequena queda. Segundo a pesquisa Focus a mediana das expectativas dos analistas aponta para IPCA de 6,18%, contra a previsão de 6,23% da semana retrasada. Os demais índices analisados também apresentaram baixas nas previsões. No IGP-M, a mediana das expectativas passou de 7,64% para 7,48%. No IPC da Fipe, a projeção foi de 5,72% para 5,59%. No IGP-DI, as estimativas foram de 7,32% para 7,27%. (Valor Online - 04.10.2004)

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7 Analistas elevam previsão de alta do PIB em 2004 e reduzem em 2005

O mercado financeiro elevou levemente a previsão média para o crescimento da economia em 2004. A mediana das expectativas aponta crescimento de 4,50% para o PIB neste ano, contra 4,47% na pesquisa da semana retrasada. Para 2005, porém, a estimativa média baixou de 3,55% para 3,50%. Os analistas mantiveram a estimativa média para o superávit da balança comercial neste ano em US$ 32 bilhões, e a de 2005 em US$ 27 bilhões. A estimativa para a entrada de investimentos estrangeiros em 2004 subiu de US$ 11 bilhões para US$ 14,95 bilhões e, para 2005, continuou em US$ 13 bilhões. A projeção média dos analistas para as contas correntes brasileiras em 2004 ficou em superávit de US$ 9,2 bilhões. Para 2005, espera-se superávit de US$ 3,51 bilhões. Para a produção industrial, a mediana das expectativas dos analistas aponta crescimento de 6,61% neste ano. Em 2005, a estimativa é de alta de 4,03%. (Valor Online - 04.10.2004)


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8 Dólar ontem e hoje

A combinação entre o cenário positivo e a entrada de recursos externos ao país leva o dólar à vista a acelerar o ritmo de queda neste final de manhã, rompendo sucessivas resistências. Às 12 horas, a moeda americana era negociada por R$ 2,821 na compra e R$ 2,823 na venda, com baixa de 0,52%. Na sexta, o dólar comercial terminou com queda de 0,76%, a R$ 2,8360 para compra e R$ 2,8380 para venda. (O Globo On Line e Valor Online - 04.10.2004)

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Internacional

1 PDVSA inaugura escritório na Argentina

O governo venezuelano quer estreitar os laços com a Argentina e deve usar a estatal de petróleo PDVSA para ampliar o apoio externo à gestão do presidente Hugo Chávez. Na sexta-feira, a PDVSA inaugurou seu primeiro escritório em Buenos Aires. O presidente da companhia, Ali Rodríguez, disse que o principal objetivo da empresa - chamada na Argentina de Interven - será o de atuar em conjunto com a estatal de energia local Enarsa. O governo argentino anunciou a criação da Enarsa em maio. Segundo previsão das autoridades, a estatal começará a funcionar com um capital de cerca de US$ 250 milhões. Em contraste, a PDVSA teve, no ano passado, um faturamento de US$ 46 bilhões. (Valor - 04.10.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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