l IFE:
nº 1.440 - 01 de outubro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Leilão de linhas de transmissão teve deságio total de 34,8% A Aneel
leiloou nesta quinta-feira, na Bovespa, concessões de 12 novas linhas
de transmissão e seis subestações de energia, em 11 lotes. Boa parte dos
lotes, disputados por 25 investidores do Brasil e da Espanha e arrematados
por 13 deles, ficou com grupos formados majoritariamente por empresas
estatais. No leilão, venciam os consórcios que aceitassem a menor receita
anual para a prestação do serviço público, ou seja, ganhavam aqueles que
devem oferecer os menores preços ao consumidor. O deságio médio dos lances
em relação à máxima prevista pela Aneel foi de 34,8%. O número é considerado
alto o que, teoricamente, é bom para o consumidor. Segundo Dilma Rousseff,
"trata-se de um processo para conseguir maior eficiência. As empresas
trabalham com uma margem menor de lucro". (O Globo - 01.09.2004) 2 Dilma: Consumidores terão tarifas menores com deságio em leilão de LTs A ministra
Dilma Rousseff destacou que o deságio médio de 34,8% alcançado no leilão
de linhas de transmissão refletirá positivamente nas tarifas de energia
dos consumidores finais. Segundo ela, o benefício chegará às contas de
luz da população através da redução dos custos tarifários de transmissão,
incidentes por meio da Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (Tust).
A ministra ressaltou o alto grau competitivo e concorrencial do negócio
- fator, segundo ela, fundamental para a obtenção do deságio. A ministra
observou que, desde o leilão de linhas de transmissão do ano passado,
o MME iniciou junto à Aneel um processo de readequação nos preços dos
empreendimentos licitados, já que, segundo ela, os valores das licitações
efetuadas durante o governo Fernando Henrique Cardoso estavam elevados.
(Canal Energia - 30.09.2004) 3 Mário Abdo: Processo concorrencial feito com transparência propiciou deságio De acordo
com o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, o volume de receita anual
economizado decorrente do deságio, de R$ 149,7 milhões, seria suficiente
para viabilizar a construção de 1.990 quilômetros de linhas em 500 kV
- equivalente à malha de transmissão do estado do Rio Grande do Sul. "Isso
só foi permitido em função do processo concorrencial, feito com absoluta
transparência", destacou Abdo. (Canal Energia - 30.09.2004) 4
Aneel revisa cotas da CDE para 2004 5 Declarada utilidade pública de terras no MT, GO e DF A Aneel
declarou de utilidade pública faixas de terra no Mato Grosso, Goiás e
Distrito Federal necessárias à passagem de linhas de transmissão. As declarações
foram aprovadas em favor da Celg, Cemat e CEB. A Celg é responsável pela
linha Samambaia - Rio Vermelho, de 138 kV e 44,6 km de extensão. A linha
reforçará a qualidade, a continuidade e a segurança no fornecimento de
energia na região. A Cemat irá construir a linha Salto Corgão - Pontes
e Lacerda, de 138 kV e 103,7 km de extensão. A linha aumentará em cerca
de 177% a disponibilidade de energia para a região de Pontes e Lacerda,
proporcionando maior qualidade e confiabilidade ao sistema. A linha que
interligará a subestação Samambaia à subestação Monjolo será construída
pela CEB. O empreendimento, de 138 kV e 14,5 km de extensão, passará por
24 propriedades do Distrito Federal. (Aneel - 01.09.2004) 6 Reuniões da diretoria da Aneel serão públicas a partir de 4 de outubro As reuniões
da diretoria da Aneel passarão a ser públicas a partir de 4 outubro, conforme
estabelecido pela Resolução Normativa n.º 87 e pela Norma de Organização
Aneel n.º 18, publicadas no Diário Oficial do dia 29/09. O objetivo da
medida é permitir que qualquer pessoa possa acompanhar o processo de tomada
de decisões da Agência. Serão colocados à disposição do público cerca
de 50 lugares na sala de reunião, localizada no primeiro andar da sede
da Aneel. A realização de reuniões públicas faz parte das metas prioritárias
da Agência para 2004 e tem como finalidade aumentar a transparência do
processo decisório. Atendendo ao princípio da publicidade dos atos administrativos,
as pautas e os relatórios dos processos serão colocados no site da Aneel
(www.aneel.gov.br) pelo menos dois dias antes de cada reunião. (Aneel
- 01.09.2004) 7 Resolução amplia controle sobre arrecadação e gestão de encargos emergenciais A Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE) terá, a partir de outubro, maior controle sobre a arrecadação e a gestão dos encargos de Capacidade Emergencial e de Energia Elétrica Emergencial, recolhidos pelas concessionárias de distribuição de seus consumidores. Novos mecanismos de acompanhamento e de fiscalização desses recursos foram estabelecidos esta semana pela Resolução Normativa Aneel nº 84, que reforça os papéis da estatal e da agência reguladora, ao aprimorar dispositivos da Resolução Aneel nº 249/02, que regulamentou a cobrança dos encargos. Com a edição da Resolução Normativa nº 84, a CBEE terá condições de conciliar o "contas a receber" da estatal com o "contas a pagar" das concessionárias. A resolução determina que a comercializadora terá de comunicar à Aneel sobre eventuais inadimplências das distribuidoras. A CBEE foi criada para administrar os contratos de suprimento e o repasse dos recursos destinados às termelétricas emergenciais. (Aneel - 01.09.2004) 8
Curtas
Empresas 1 Sozinhas ou em consórcio, empresas Eletrobrás levam oito LTs As empresas
do sistema Eletrobrás garantiram, isoladamente ou em consórcio, a concessão
de oito linhas de transmissão, dos 12 trechos levados a leilão pela Aneel.
O presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau Cavalcante Silva, avaliou que
o resultado confirma que investir em transmissão "é um bom negócio". A
Eletronorte foi a única companhia da holding que participou do leilão
e não arrematou nenhuma linha. (Valor - 30.09.2004) 2 Eletrobrás estuda alternativas de financiamento para LTs arrematadas por controladas A Eletrobrás já estuda alternativas de financiamento para viabilizar a construção das linhas de transmissão arrematadas pelas controladas Furnas, Chesf e Eletrosul. Segundo o presidente da holding, Silas Rondeau, as empresas vão priorizar o BNDES como fonte de recursos, mas não descartam promover operações de captação no mercado de capitais, como emissão de debêntures. O executivo ressaltou que a parcela dos investimentos com recursos próprios das empresas será expressiva. Um exemplo disso é a Chesf que arrematou sozinha as duas linhas que disputava e, por não estar em consórcio, não terá direito a tomar empréstimos com o BNDES. A estimativa do superintendente de Infra-Estrutura do BNDES, João Carlos Cavalcanti, é financiar em cerca de 70% os projetos de transmissão que forem levados à análise da área de energia. A previsão do BNDES é que, entre 2005 e 2012, os financiamentos para transmissão cheguem a R$ 3,2 bilhões, ou 70% do total a ser investido no segmento no mesmo período (R$ 4,6 bilhões). (Canal Energia - 30.09.2004) 3 Modelo de licitação em consórcio adotado pela Eletrobrás no leilão de LTs deverá ser utilizado no leilão de geração O modelo
de licitação em consórcio adotado pela Eletrobrás, à exceção da Chesf,
deverá ser incorporado no leilão de concessão de usinas hidrelétricas,
previsto para acontecer no primeiro trimestre do ano que vem. O presidente
da Eletrobrás, Silas Rondeau, afirmou que algumas empresas privadas já
procuraram a estatal para propor parcerias em geração. "Acreditamos que,
competindo, mostraremos no leilão de usinas uma performance igual à de
transmissão", declarou. (Canal Energia - 30.09.2004) 4
Furnas arremata LTs sozinha e em consórcios 5 Linha de transmissão em SC é arrematada por consórcio Caburé O consórcio
Caburé obteve a concessão do trecho Campos Novos - Blumenau, com 375 quilômetros.
O lote K foi arrematado pelo grupo formado pelas empresas brasileiras
Schahin Engenharia (41%); Eletrosul (49%) e Engevix (10%). A oferta vencedora
propôs receita anual de R$ 39,399 milhões, equivalente a deságio de 40,75%
em relação ao patamar máximo de cerca de R$ 66,49 milhões estipulado pela
Aneel. (Valor - 30.09.2004) 6 Copel e Eletrosul arrematam LT Cascavel Oeste-Foz do Iguaçu Norte A Copel
e a Eletrosul Centrais Elétricas km ser as responsáveis pela construção
da linha que vai ligar Cascavel e Foz do Iguaçu (com 115 quilômetros de
extensão). A linha vai ter potência 230 Kv, considerada de bom porte.
A Copel detém 80% deste consórcio e a Eletrosul os outros 20%. (Folha
de Londrina - 01.09.2004) 7 LT Ivaiporã-Lodrina é arrematada por consórcio liderado pela Eletrobrás A linha
que vai ligar Ivaiporã e Lodrina (com 120 km de extensão) foi arrematada
pelo consórcio em que a Eletrobrás é majoritária com 44% e a Copel possui
5%. Outras duas construtoras fazem parte também: Control y Montajes Industriales
(Cymi), da Espanha, com 31%, e a 31%; Santa Rita Comércio e Engenharia,
do Brasil, com 20%. A linha vai ter potência 525 Kv, considerada de alta
capacidade para os padrões brasileiros. (Folha de Londrina - 01.09.2004)
8 Chesf fica com linhas de transmissão no Ceará e na Paraíba O lote H de linhas de transmissão foi arrematado pela Chesf. O vencedor vai construir e operar a linha Milagres - Tauá, de 200 km e a subestação Tauá. A proposta vencedora foi de uma receita anual de R$ 6,396 milhões, com deságio de 53,7% em comparação aos R$ 13,8 milhões estipulados com máximo pelo órgão regulador. A estimativa de investimento é de R$ 67,3 milhões. A Chesf também arrematou o lote I. O lote compreende a linha Milagres (CE) - Coremas (PB), que tem 120 km de extensão. A proposta foi de uma receita anual de R$ 3,584 milhões o que significa deságio de 52,81% ante a receita máxima de R$ 7,6 milhões por ano, fixada pela Aneel. A estimativa de investimento é de R$ 37,4 milhões. (Valor - 30.09.2004) 9 Espanhola Elecnor ficou com a maior linha leiloada A espanhola Elecnor ficou com a maior linha, a que vai de Cuiabá a Itumbiara, oferecendo deságio de 40%. Segundo Dilma, essa linha (pertencente ao lote A) foi "a mais atrativa" pelo tamanho, pelo fato de incluir ainda duas subestações e também por conta de ser um "trecho estratégico". De acordo com o diretor de Investimento Internacional da Elecnor, José Ybarra, a companhia já tem redes na região. A nova linha, disse, também é importante por garantir economia de escala. (Valor - 30.09.2004) 10 Espanhola Isolux Wat arrematou três LTs A espanhola
Isolux Wat arrematou três linhas: Tucuruí-Vila do Conde, de 324 km de
extensão, e as duas do lote J - Porto Primavera (SP) - Dourados (MS),
com 190 quilômetros, e Porto Primavera (SP) - Imbirussu (MS), 300 quilômetros.
O deságio da linha Tucuruí/Vila do Conde, referente ao lote D, foi de
36,12%. Já as linhas do lote J - que também incluía as subestações de
Porto Primavera e Imbirussu -, tiveram deságio de 24%. Na avaliação do
diretor da companhia no Brasil, Júlio Maia, a Aneel "mostrou segurança"
no processo de concessão das linhas. Ele acrescentou que, depois da construção
das linhas, a empresa tem interesse em se associar as estatais para operar
os trechos. (Valor e Canal Energia - 30.09.2004) 11 Cesp pretende captar R$ 450 mi através de fundo de recebíveis O diretor de Geração Oeste da Cesp, Sílvio Roberto Areco Gomes, contou que a Cesp pretende captar R$ 450 milhões com o lançamento de um fundo de recebíveis lastreado em grandes consumidores como Coteminas, Gerdau, Ajinomoto e Carbocloro. A operação será realizada pelo Bradesco, ItauBBA e ABC Brasil. Inicialmente, segundo ele, estava prevista a captação de R$ 300 milhões. (Canal Energia - 30.09.2004) A Cesp negociou
120 mil MWh, dos 480 mil MWh que colocou a venda nesta quinta-feira (30/09),
para uma comercializadora que não teve o nome revelado. A empresa adquiriu
a energia sob regime ex-post, ou seja, com vencimento do contrato ainda
em setembro. O negócio previa o fornecimento por um prazo de quatro meses.
O preço de referência do leilão foi de R$ 23,72. Os 360 mil MWh que não
foram comercializados serão ofertados no MAE com contratos para outubro,
novembro e dezembro. Em outra oferta pública, encerrada no dia 29 de setembro,
as empresas Nexem, Enertrade, CPFL Comercializadora, Cemat, Rede Comercializadora,
AES Uruguaiana e Tradenergy adquiriram lotes dos 250 mil MWh ofertados.
Neste negócio, a Cesp vendeu 220 mil MWh. O preço de referência foi de
R$ 21,40 MWh. (Canal Energia - 30.09.2004) 13 Baesa vai emitir R$ 180 mi em debêntures para financiar construção de hidrelétrica de Barra Grande A Barra
Grande Energética anunciou a emissão de R$ 180 milhões em debêntures não-conversíveis
em ações, para financiar a conclusão da hidrelétrica de Barra Grande.
A emissão ficará a cargo do Bradesco, do Itau BBA e do Banco Votorantim.
O negócio está dividido em dois lotes: a primeira série, de 9 mil unidades,
com valor nominal unitário é de R$ 10 mil, será corrigida com base no
CDI. Já a emissão da segunda série será remunerada pelo IGP-M, da FGV.
Com prazo de 10 anos, a amortização será feita trimestralmente, após 24
meses de carência, a partir de setembro de 2006. (Canal Energia - 30.09.2004)
O secretário
da Cultura, Roque Jacoby, e o presidente da CEEE, Antonio Carlos Brites
Jaques, anunciaram, na manhã desta quinta-feira (30), a liberação, pela
Companhia, de R$ 250 mil para a 50ª Feira do Livro através da Lei de Incentivo
à Cultura (LIC). (Elétrica - 30.09.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 35,1% acima da curva de aversão ao risco O subsistema
Sudeste/Centro-Oeste apresenta 66,3% de volume armazenado. O índice fica
35,1% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação ao dia
28 de setembro, houve queda de 0,3% na capacidade do submercado. As hidrelétricas
de Emborcação e Furnas apresentam 78,9% e 86,3% de capacidade, respectivamente.
(Canal Energia - 30.09.2004) 2 Nível de armazenamento do submercado Sul tem redução de 0,4% O nível dos reservatórios está em 65,1%, índice 0,4% menor que o registrado no dia 28 de setembro. A hidrelétrica de Passo Fundo apresenta 53,8% de capacidade. (Canal Energia - 30.09.2004) 3 Submercado Nordeste registra volume 52,6% acima da curva de aversão ao risco O índice
de armazenamento do subsistema Nordeste está em 73,8%. O volume fica 52,6%
acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia 28 de setembro,
houve queda de 0,4% no nível dos reservatórios. A hidrelétrica de Sobradinho
apresenta 71,6% de capacidade. (Canal Energia - 30.09.2004) 4 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 53,5% Os reservatórios
do subsistema Norte apresentam 53,5% de capacidade. O índice está 0,6%
abaixo do volume registrado no dia 28 de setembro. O nível de armazenamento
da hidrelétrica de Tucuruí está em 56,4%. (Canal Energia - 30.09.2004)
5 CMSE define medidas para garantir normalidade no fornecimento de energia durante eleições O Comitê
de Monitoramento do Setor Elétrico, coordenado pelo MME, definiu as medidas
para garantir a normalidade do abastecimento de energia elétrica durante
as eleições municipais, no domingo, dia 3 de outubro. Serão adotadas ações
de prevenção como aumento do nível de segurança operacional nas instalações
e centros de controle, e uso de todos os equipamentos em operação. O CMSE
determinou ainda que as equipes de operação e manutenção das concessionárias
sejam reforçadas para garantir pronto restabelecimento de energia. A Aneel
organizou uma estrutura para atendimento aos tribunais eleitorais em casos
de anormalidades no abastecimento de energia. (Canal Energia - 01.10.2004)
6 Governo do Rio quer que horário de verão dure até o Carnaval A Secretaria
Estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de Janeiro encaminhou
nesta semana um pedido ao MME para que o horário de verão seja extendido
até o Carnaval que, no ano que vem, começa no dia 8 de fevereiro. O anúncio
oficial deve ocorrer na próxima semana. Segundo o secretário Wagner Victer,
as mudanças causadas pelo adiantamento do horário oficial em uma hora
não influenciam apenas o setor elétrico. "Algumas cidades têm a população
triplicada durante fevereiro. É cada dia mais importante que esses turistas
tenham uma hora a mais para passear e, conseqüentemente, consumir. O número
de empregos e os lucros da economia informal só aumentam", disse. (Folha
Online - 30.09.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Dilma: Grupos chineses estão interessados em participar do projeto do Gasene A ministra Dilma Rousseff e o presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, discutiram, nesta quinta-feira (30/09), com o presidente Lula, as possibilidades de financiamento para a construção do Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene). Segundo Dilma, há grupos chineses interessados em participar do projeto, que terá cerca de 1,2 mil km de extensão. (Canal Energia - 30.09.2004) 2 Retomada da Termoaçu será oficializada nesta sexta-feira Paralisadas
desde abril do ano passado, as obras da Termoaçu vão ser retomadas. Nesta
sexta-feira (1º), a governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria,
preside a solenidade em que a Petrobrás autoriza o reinício das obras
pela Construtora Camargo Correia. Por diversas vezes, a governadora fez
gestões junto à ministra Dilma Roussef e ao presidente da Petrobrás, José
Eduardo Dutra, articulando a retomada da construção da Termoaçu. Concluída,
a Termoçu vai permitir que, a partir de 2007, o Rio Grande do Norte passe
a ser fornecedor de energia elétrica, ao invés de comprador, como acontece
hoje com a aquisição de energia da Chesf. (Elétrica - 30.09.2004)
Grandes Consumidores 1 Vale e Posco confirmam usina no Maranhão A Posco,
quinta maior produtora de aço do mundo, e a Companhia Vale do Rio Doce
assinaram ontem um acordo preliminar para avaliar a viabilidade comercial
de se construir uma usina de aço no Estado do Maranhão, informou a agência
de notícias sul-coreana Yonhap. Um porta-voz da empresa sul-coreana afirmou
que o acordo foi assinado em 22 de setembro. Segundo ele, a participação
de cada empresa no projeto ainda não foi discutida. À noite, a Vale divulgou
nota confirmando a assinatura do memorando. Segundo a nota da mineradora
brasileira, "se implementada", a usina maranhense produzirá inicialmente
4 milhões de toneladas de placas de aço por ano. A Vale reiterou que manterá
a sua política de participações minoritárias em siderúrgicas visando a
fomentar o consumo de minério de ferro no Brasil. (O Estado de São Paulo
- 01.09.2004) Economia Brasileira 1 Lula pede empenho para o País atingir resultados O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou ontem de dez ministros empenho no cumprimento das Metas do Milênio, e pediu "especial esforço" para que o País atinja bons resultados, principalmente nas áreas de educação, reforma agrária e combate à fome. Quatro anos atrás, presidentes de vários países discutiram em Roma formas de diminuir as desigualdades sociais. Segundo estimativa do Banco Mundial serão necessários US$ 50 bilhões por ano para que os países membros da ONU cumpram as metas, até 2015. O porta-voz da Presidência da República, André Singer, disse que Lula acha que o comprometimento dos ministérios tem sido exemplar e que o balanço feito na reunião é otimista com o trabalho do governo. (Gazeta Mercantil - 01.10.2004) 2 Retomada exige ajuste, diz Palocci O processo de retomada do crescimento econômico no Brasil ainda exige "ajustes", e é necessário que o BC continue "vigilante" em relação ao controle de inflação. A avaliação foi feita ontem pelo ministro Antonio Palocci, para quem a recente elevação dos juros não prejudicará a economia. "O crescimento, quando começa a se tornar consistente, exige ajustes, que servem para garantir que ele não se limite ao curto prazo", disse Palocci, que está em Washington para a reunião anual do FMI e do Banco Mundial. Segundo Palocci, "parte da inflação é resultado do crescimento". A recuperação do nível de atividade pode gerar aumento nos preços quando as empresas não conseguem produzir o suficiente para atender todos os consumidores. (Folha Online - 01.10.2004) 3
Balança comercial acumulou saldo de US$ 3 bi em setembro 4 Relatório reforça alta da Selic No seu Relatório
Trimestral de Inflação, divulgado ontem, o BC amplificou o sinal de que
a taxa Selic persistirá em alta. Na ata da última reunião do Copom, a
do dia 15, que elevou o juro básico em 0,25 ponto, para 16,25%, o relatório
acrescentou detalhes explícitos e fundamentais sobre o pensamento e as
expectativas do BC - o suficiente para que bancos revissem de 17% para
17,5% a Selic prevista para dezembro. Se a Selic persistir em 16,25% até
o final do ano que vem e a taxa de câmbio continuar em R$ 2,90, o IPCA
irá acumular em 2005 alta de 5,6%. Como este prognóstico de inflação coloca-se
acima da meta revisada de 5,1%, ou o dólar cai mais ou a Selic terá de
subir. Já que o câmbio é flutuante, e por isso não é submetido ao controle
do BC, a única variável que pode acionar para fazer o IPCA cair de 5,6%
para 5,1% será a taxa de juros. (Valor Online - 01.10.2004) 5 Exportações elevaram taxa de poupança bruta a nível recorde O superávit
de R$ 23,5 bilhões alcançado pela balança de bens e serviços no segundo
trimestre deste ano contribuiu tanto para aumentar a capacidade de financiamento
do país quanto para a redução da dívida externa. Com o bom resultado do
saldo entre as exportações (R$ 81,5 bilhões) e as importações (R$ 58,1
bilhões), a taxa de poupança bruta também atingiu o nível recorde de 24,9%
do PIB, entre os meses de março e abril. Foi a maior taxa da série histórica
do IBGE para um segundo trimestre desde o início da série, em 1991, e
o maior valor alcançado (R$ 107 bilhões) desde 1994. No primeiro trimestre
de 2004, a taxa de poupança bruta do país chegou a 23,4% do PIB. O somatório
das amortizações resultou numa redução de US$ 7,6 bilhões da dívida externa
e de 3,6% do estoque de endividamento externo do país. (O Globo Online
- 01.10.2004) 6 Taxa de investimento cai no trimestre, mas cresce no semestre Apesar da taxa de investimento do país ter registrado ligeira queda entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano , a avaliação do IBGE é positiva, já que o indicador apresentou expansão nos primeiros seis meses do ano. A taxa ficou em 18,6% em relação ao PIB no segundo trimestre (ante 19,3% no primeiro trimestre) e foi a maior para um segundo trimestre desde 2001, quando chegou a 19,9%. Já no primeiro semestre, a taxa foi de 18,9% , acima dos primeiros seis meses do ano passado (17,9%) e do primeiro semestre de 2002 (18,3%). Segundo o coordenador de Contas Nacionais do IBGE, Roberto Olinto, a razão para a queda do indicador no trimestre é difícil de se analisar. Para captar uma tendência é preciso olhar a taxa semestral ou anual. (O Globo Online - 01.10.2004) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Portugal dá prazo para elétricas e REN negociarem compensações Os produtores
elétricos e a Rede Eléctrica Nacional (REN) terão de negociar os montantes
exatos das compensações, que aqueles receberão pelo fim antecipado dos
PPA, até 30 dias depois da publicação no Diário da República da sua extinção,
segundo medida aprovada pelo Governo de Portugal. O Conselho de Ministros,
na sexta-feira passada, aprovou este diploma, e enviará o pedido de Autorização
Legislativa à Assembléia da República, cuja votação está prevista para
7 de Outubro, dia da Assembleia Geral Extraordinária da EDP-Electricidade
de Portugal . (Diário Econômico - 30.09.2004) O governo
de Cuba anunciou ontem que vai fechar mais de cem fábricas devido à crise
de energia, por um período de pelo menos um mês. O país já enfrenta blecautes
de até 12 horas por dia. Os apagões começaram depois que a maior geradora
de eletricidade de Cuba, próxima à cidade de Matanzas, entrou em colapso,
em maio. Cuba gera 90% de sua eletricidade a partir de sua própria produção
de petróleo e gás. Seu petróleo, porém, tem um muito enxofre, o que exige
manutenção constante das refinarias e centrais elétricas. (Valor - 01.09.2004)
3 Bolívia exporta gás para a Argentina O presidente da Bolívia, Carlos Mesa, afirmou ontem em Miami que assinará em dez dias acordo para exportar 20 milhões de metros cúbicos diários de gás para a Argentina. O insumo será consumido pela Petrobras e pela Repsol YPF. Mesa disse que o preço do gás exportado está sendo negociado pelos governos dos dois países, e não pelas empresas. Com o acordo, a Bolívia espera duplicar, até 2007, as exportações de gás natural, que hoje estão em US$ 300 milhões por ano. Hoje, o Brasil é o principal consumidor do gás boliviano. (Valor - 01.09.2004) 4 Gás natural comprimido na Argentina subirá 7% amanhã O metro cúbico de Gás Natural Comprimido aumentará amanhã na Argentina entre 7% e 8% por causa de um ajuste no preço do gás na boca de poço. Com isso, o valor médio passará a ser de 58 centavos de peso em comparação aos atuais 53 centavos de peso. O anúncio foi feito pelo presidente da Cámara de Expendedores de Gas Natural Comprimido, Enrique Fridman. (Valor - 01.09.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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