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IFE: nº 1.438 - 29 de setembro de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Abradee: Setor Elétrico já realizou captações de R$ 1,6 bi em debêntures em 2004
2 Abradee: Fatores que propiciaram aumento das operações das empresas de energia no mercado de capital

Empresas
1 A CPFL Energia lança ações e fortalece o Novo Mercado
2 Guaraniana passará a se chamar Neoenergia
3 Neoenergia acerta últimos detalhes para pegar empréstimo do BNDES
4 S&P´s eleva ratings da Cerj
5 Cosern encerra distribuição pública de R$ 120 mi em debêntures
6 CEEE fecha acordo para compra de energia de PCH de Furnas do Segredo
7 Elejor coloca em operação primeira turbina de hidrelétrica de Santa Clara
8 Chesf Substitui transformadores em Fortaleza

9 GCS Energia adquire 77 MW de energia em leilão

10 Prowind planeja instalação de dois parques eólicos no RS

11 Copel é eleita a melhor companhia do setor de energia na América Latina

12 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reunião vai avaliar causas do blecaute ocorrido na região Nordeste
2 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 35,5% acima da curva de aversão ao risco
3 Nível de armazenamento do subsistema Sul está em 65,9%

4
Submercado Nordeste registra volume 53,1% acima da curva de aversão ao risco
5
Nível de armazenamento do submercado Norte está em 54,6%
6
Horário de verão só deve começar depois do 2º turno das eleições

Gás e Termelétricas
1 Termasul terá obras retomadas em outubro
2 Chesf recebe autorização para realizar testes em unidade geradora de térmica de Camaçari
3 Governadora do RN quer acelerar obras da Termoaçu
4 Empresas gaúchas vão investir R$ 40 mi em geração de energia elétrica com biomassa
5 Governo do RJ está investindo R$ 250 mi para expansão do gás natural para Niterói
6 Brasil terá equipamento para acelerar ensaios de eficiência das placas solares

Economia Brasileira
1 Dirceu garante política sólida a investidores
2 Palocci vai à reunião do FMI

3 Desemprego em SP atinge menor taxa do governo Lula, mas renda cai
4 Dieese prevê taxa de desemprego inferior a 18% em dezembro em SP
5 Renda tem maior queda em 6 anos
6 IGP-M desacelera para 0,69% em setembro
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Espanha e Portugal preparam lançamento do MIBEL para junho de 2005
2 EDF vende ações da Total

Regulação e Novo Modelo

1 Abradee: Setor Elétrico já realizou captações de R$ 1,6 bi em debêntures em 2004

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica, até setembro, as emissões das empresas do setor representam 28% do total captado via debêntures no mercado financeiro este ano. Em relação ao ano passado, o aumento do volume captado e do número de emissões chega a 58%. Sete distribuidoras recorreram a emissões de debêntures desde janeiro, totalizando R$ 1,631 bilhão captados: Coelba (R$ 535 milhões), Cemig (R$ 230 milhões), Cerj (R$ 294 milhões), CPFL (R$ 250 milhões), Celpe (R$ 128 milhões), Cosern (R$ 120 milhões) e Cemar (R$ 74 milhões). Até dezembro outros lançamentos de debêntures são esperados. Em 2003, quando a percepção de risco em relação ao setor elétrico era alta, em razão da mudança do marco institucional, as distribuidoras captaram R$ 1,030 bilhão por debêntures em apenas duas operações. (Canal Energia - 28.09.2004)

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2 Abradee: Fatores que propiciaram aumento das operações das empresas de energia no mercado de capital

Entre os fatores que propiciaram o aumento das operações de empresas de energia no mercado de capitais está a melhora da situação financeira das distribuidoras. A diretora financeira da Abradee, Lívia Baião, aponta os processos paralelos de refinanciamento de dívidas das empresas como facilitador para o aumento do interesse do investidor nas operações do setor elétrico. Segundo Baião, o plano de capitalização promovido pelo BNDES contribuiu, indiretamente, para a recuperação da imagem das empresas frente ao mercado, na medida em que uma das regras envolve a melhoria na governança corporativa. A diretora indica ainda a definição do marco regulatório do setor elétrico como outro motivo para o crescimento das operações financeiras. "Sem essa clareza, os bancos financiadores e os investidores elevam o risco associado às empresas do setor. Com a publicação das leis, ficou mais fácil para essas instituições avaliarem o nível de risco do setor elétrico", comenta a executiva. (Canal Energia - 28.09.2004)

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Empresas

1 A CPFL Energia lança ações e fortalece o Novo Mercado

Começam a ser negociadas hoje no Novo Mercado da Bovespa, as ações da CPFL Energia, controlada pela VBC, companhia montada por Votorantim, Bradesco e Camargo Corrêa. Para saudar sua chegada, a Bovespa organizou uma recepção digna da importância da empresa, que acaba de fechar uma das maiores operações de captação de recursos por meio do mercado de capitais este ano. A oferta envolveu a colocação no Brasil e no exterior de 47,49 milhões de ações ordinárias, sendo que 39,57 milhões de emissão primária e 7,91 milhões para colocação secundária. Pelo edital divulgado, a faixa de preços deveria oscilar entre R$ 17,00 e R$ 20,00 por ação. Mas o preço final ficou em R$ 17,22, o que resultou numa captação de R$ 817,9 milhões. (Gazeta Mercantil - 29.09.2004)

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2 Guaraniana passará a se chamar Neoenergia

Neoenergia é o novo nome da Guaraniana, aprovado em reunião do conselho da companhia, na semana passada. A escolha foi feita em consulta aos funcionários da empresa, entre cinco sugestões, segundo seu presidente executivo, Marcelo Corrêa. A medida foi tomada, segundo ele, "porque o nome Guaraniana gerava certa confusão, pois é palavra indígena, originária da denominação da Mata Atlântica na área que vai de São Paulo ao Rio Grande do Sul, enquanto nosso foco de ação é no Nordeste". Corrêa contou que está sendo preparado o novo logotipo da holding de energia controlada pela Previ e a espanhola Iberdrola, com participação minoritária do Banco do Brasil. No máximo dentro de três semanas ele será apresentado ao mercado em evento da companhia. A alteração do nome faz parte da reestruturação da companhia para uma oferta pública, com emissão primária de ações, que deve ocorrer no Brasil e no exterior, nos próximos 18 meses. (Valor - 29.09.2004)

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3 Neoenergia acerta últimos detalhes para pegar empréstimo do BNDES

A Neoenergia (ex Guaraniana) se prepara para a obtenção de um empréstimo entre R$ 700 a R$ 900 milhões no BNDES, no programa de apoio as distribuidoras por conta de perdas com o racionamento. "A Neoenergia está em fase final de negociação com o banco, já tendo cumprido as condições precedentes para obter o crédito, como o alongamento de sua dívida com bancos privados", disse o presidente executivo, Marcelo Corrêa. A holding fechou o primeiro semestre com lucro líquido consolidado de R$ 92 milhões, ante R$ 44 milhões no mesmo período de 2003. A expectativa é fechar o ano no azul, realçou o executivo. (Valor - 29.09.2004)

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4 S&P´s eleva ratings da Cerj

A Standard & Poor's revisou esta semana os ratings atribuídos à Cerj, elevando-os de negativo para estável. A agência reafirmou os ratings de crédito corporativo em moeda local e em moeda estrangeira 'BB-' em sua escala global. Segundo a S&P, a alteração é resultado do refinanciamento da dívida bancária de curto prazo, feita com a colocação de debêntures em julho de 2004 no valor de R$ 294 milhões, e o desempenho financeiro estável no primeiro semestre de 2004. (Canal Energia - 28.09.2004)

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5 Cosern encerra distribuição pública de R$ 120 mi em debêntures

A Cosern anunciou, dia 28 de setembro, o encerramento da segunda emissão pública de debêntures. A emissão, que teve início no dia 14 de setembro, atingiu o montante de R$ 120 milhões, segundo fato relevante publicado pela empresa. O total foi dividido em 1,2 mil debêntures simples, não-conversíveis em ações, em série única, com valor unitário de R$ 100 mil e data de emissão de 1° de junho de 2004. A instituição líder da operação foi o banco Santander. (Canal Energia - 28.09.2004)

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6 CEEE fecha acordo para compra de energia de PCH de Furnas do Segredo

A energia gerada pela PCH de Furnas do Segredo (9,2 MW), na cidade gaúcha de Jaguari, será comprada pela CEEE em um contrato de 30 anos. A previsão é que a PCH, que recebeu investimentos de R$ 29,4 milhões, entre em operação comercial em abril de 2005. Deste montante, R$ 13,7 milhões foram investidos pela Jaguari Energética - sociedade de propósito específico, formada pela Guascor (70%) e pela CEEE (30%). Os R$ 15,7 milhões restantes foram financiados pelo BNDES. O contrato já foi assinado e a previsão é que a liberação aconteça em outubro. Parte dos recursos vai repor o valor adiantado pela Jaguari Energética - aproximadamente R$ 8,3 milhões - para a execução da obra. (Canal Energia - 28.09.2004)

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7 Elejor coloca em operação primeira turbina de hidrelétrica de Santa Clara

A Elejor (Centrais Elétricas do Rio Jordão) pretende colocar em operação comercial a primeira turbina da hidrelétrica de Santa Clara até o fim do primeiro semestre de 2005. Pelo cronograma da empresa, a primeira unidade da usina de Fundão está prevista para iniciar atividade no primeiro semestre de 2006. Os projetos, que somam 240,32 MW, têm investimentos estimados em R$ 500 milhões. As usinas deverão gerar 130 MW médios. Segundo Sérgio Luiz Lami, presidente da Elejor, 100% da produção das hidrelétricas serão destinados à Copel. A estatal adquiriu 30% das ações que Triunfo Participações possuía na Elejor, totalizando participação de 70%. (Canal Energia - 28.09.2004)

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8 Chesf Substitui transformadores em Fortaleza

A substituição de dois transformadores de 100 MVA por dois de 150 MVA nas subestações Delmiro Gouveia e Fortaleza, da Chesf, em Fortaleza, é a solução temporária apontada pela companhia para afastar até junho de 2005, os riscos de colapso de energia elétrica em Fortaleza. O primeiro transformador deverá ser instalado em novembro e o segundo em janeiro. Considerada um paliativo pelas próprias autoridades do setor elétrico nacional. A opção foi apresentada na noite de ontem, pelo representante da Chesf, Cláudio Lira, durante encontro de dirigentes do setor elétrico com empresários e industriais cearenses, na sede da Federação das Indústrias do Ceará. (Diário do Nordeste - 29.09.2004)

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9 GCS Energia adquire 77 MW de energia em leilão

A GCS Energia pretende assinar, até o dia 1º de outubro, os contratos de compra de energia com os vencedores do leilão promovido na semana passada. A empresa fechou contrato com três participantes da licitação: Cesp, União Energia e Chesf. A comercializadora comprou 77 MW, com prazo de fornecimento de 2005 a 2008. A energia atende, em grande parte, à região Nordeste. Foram cinco lotes adquiridos com base de entrega no Nordeste, no montante de 67 MW. Um lote terá base de entrega na região Sudeste (10 MW). (Canal Energia - 28.09.2004)

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10 Prowind planeja instalação de dois parques eólicos no RS

A Prowind planeja instalar dois parques eólicos no Rio Grande do Sul. Os empreendimentos, localizados nos municípios de Imbé e Xangri-lá, terão, no total, 54 MW de capacidade instalada e foram habilitados, mas não selecionados, no Proinfa. A empresa aguarda a inclusão numa nova chamada do programa para agilizar o início da construção das unidades. As duas obras deverão começar simultaneamente em março de 2005 e operar comercialmente em maio de 2006, caso sejam enquadradas no Proinfa. Serão necessários 55 milhões de euros (cerca de R$ 67,65 milhões) para instalar os parques. A empresa analisa a comercialização da energia no ambiente de livre contratação. (Canal Energia - 28.09.2004)

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11 Copel é eleita a melhor companhia do setor de energia na América Latina

A Copel foi escolhida pelos editores e analistas da revista norte-americana de economia Global Finance como a melhor companhia do setor elétrico e de prestação de serviços de energia na América Latina, segundo divulgou ontem a Agência Estadual de Notícias. A Global Finance concede o prêmio com base em análise comparativa do desempenho de dezenas de corporações que têm atuação ou presença internacional, segmentando-as pela localização e ramo de atividade. Além da Copel, outras cinco corporações brasileiras foram destacadas: Petrobrás, Embraer, Vale do Rio Doce, Braskem e Odebrecht. O presidente da Copel, Paulo Pimentel, e os dirigentes das outras empresas selecionadas foram convidados para a cerimônia de premiação, marcada para o dia 16 de novembro em Nova Iorque. (Gazeta do Povo - 29.09.2004)

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12 Curtas

A Aneel aprovou o programa de pesquisa e desenvolvimento de quatro empresas do Sudeste. Juntas, CPEE (SP), Jaguari Energia (SP), CSPE (SP) e CLFM (SP), vão investir R$ 433,8 mil nos programas de pesquisa e desenvolvimento, que devem ser concluídos até o dia 31 de outubro de 2005. (Canal Energia - 28.09.2004)

A Copel Geração vai investir cerca de R$ 3,4 milhões no programa de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2003/2004. Os projetos foram aprovados pela Aneel e devem ser concluídos até o dia 31 de outubro de 2005. (Canal Energia - 28.09.2004)

O programa de combate ao desperdício para o ciclo 2003/2004 da Escelsa inclui projeto de eficiência energética da iluminação pública de Aracruz, Serra, Fundão e Ibiraçu, entre outros projetos, com aplicação de cerca de R$ 5,1 milhões. (Canal Energia - 28.09.2004)

A Ceb recebeu declaração de utilidade pública, para fins de servidão administrativa, as faixas de terra necessárias à passagem da linha de transmissão que interligará a subestação Samambaia à subestação Monjolo, localizadas no Distrito Federal. A LT possuirá aproximadamente 14,5 km de extensão.
(Canal Energia - 28.09.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reunião vai avaliar causas do blecaute ocorrido na região Nordeste

A Chesf enviou à Aneel um relatório sobre a falha que ocasionou o blecaute que atingiu nove estados da região Nordeste no dia 27 de setembro. Segundo a assessoria de imprensa da Aneel, acontecerá uma reunião no dia 1° de outubro, para avaliar o assunto. Representantes da Chesf, das distribuidoras dos estados afetados, do departamento de fiscalização da Aneel e do MME participarão do encontro. (Canal Energia - 28.09.2004)

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2 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 35,5% acima da curva de aversão ao risco

O Sudeste/Centro-Oeste está com 67,1% de capacidade em seus reservatórios. O volume sofreu queda de 0,3% em relação ao registrado no dia 26 de setembro. O índice fica 35,5% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam 78,52% e 56,68% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 28.09.2004)

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3 Nível de armazenamento do subsistema Sul está em 65,9%

O nível dos reservatórios do Sul está em 65,9%, índice 0,4% menor ao registrado no dia 26 de setembro. A hidrelétrica G.B. Munhoz opera com 67,1% de capacidade. (Canal Energia - 28.09.2004)

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4 Submercado Nordeste registra volume 53,1% acima da curva de aversão ao risco

O submercado Nordeste está com 74,3% do volume armazenado em seus reservatórios. O índice fica 53,1% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação ao dia 26 de setembro, houve queda de 0,3% no índice de armazenamento. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 72,3% de capacidade. (Canal Energia - 28.09.2004)

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5 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 54,6%

Os reservatórios do Norte apresentam 54,6% de capacidade. O índice sofreu queda de 0,6% em relação ao dia 26 de setembro. O volume armazenado da hidrelétrica de Tucuruí chega a 57,8%. (Canal Energia - 28.09.2004)

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6 Horário de verão só deve começar depois do 2º turno das eleições

O MME recebeu uma solicitação do TSE para adiar o início do horário de verão para depois do segundo turno das eleições municipais, que será realizado em 31 de outubro. A possibilidade de adiamento não é uma novidade. Em 2002, devido às eleições presidenciais, o início do horário de verão também chegou a ser adiado. O ministério informou que a data só será definida na próxima semana, e que ainda estuda o pedido do TSE. De acordo com o tribunal, a mudança no início do horário de verão é importante para evitar problemas com o funcionamento das urnas eletrônicas. Em 2003, o horário de verão foi implantado em 19 de outubro. (Folha de São Paulo - 28.09.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Termasul terá obras retomadas em outubro

O presidente executivo da Neoenergia (ex Guaraniana), Marcelo Corrêa contou que as obras da Termasul, que estavam paralisadas por problemas de indefinição regulatória, serão retomadas a partir de 1º de outubro, numa cerimônia que contará com a participação da governadora Wilma Faria. A térmica, movida a gás, instalada em Mossoró, é uma joint venture da holding com a Petrobras. A estatal vai ampliar sua participação societária no negócio para 80%, assumindo sua gestão, enquanto a Neoenergia deterá 20%. A Termasul terá capacidade de produção de 350 MW e começará a operar em 2007. (Valor - 29.09.2004)

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2 Chesf recebe autorização para realizar testes em unidade geradora de térmica de Camaçari

A Aneel autorizou a Chesf a realizar testes na quinta unidade geradora, de 72 MW, da termelétrica de Camaçari, na Bahia. Esta é a última unidade a gás a ser avaliada, e caso não ocorram restrições, a usina estará apta a despachar. Os testes acontecerão de 8 a 23 de outubro. A empresa tem até o dia 23 de dezembro para enviar um relatório final dos testes. O gerente da área de Geração da Chesf, Robson Botelho, informou que as unidades da termelétrica estão sendo convertidas para gerarem com óleo diesel, atendendo a uma determinação do MME e do Conselho de Monitoramento do Setor Elétrico. Botelho acredita que a conversão esteja concluída até agosto de 2008, aumentando a capacidade em 200 MW. (Canal Energia - 28.09.2004)

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3 Governadora do RN quer acelerar obras da Termoaçu

A governadora Wilma de Faria vai tentar acelerar a conclusão das obras de construção da usina Termoaçu, no município de Alto do Rodrigues (RN), previstas para serem concluídas em 2007. "Vou fazer o possível para que a termoelétrica seja concluída em 2006", disse a governadora ao diretor de operações da termelétrica, Jorge Lima, com quem esteve reunida nesta segunda-feira (27). "Também tenho todo o interesse que as obras sejam concluídas o mais rápido possível", concordou Jorge Lima. Na próxima sexta-feira (01), a Petrobras dará autorização oficial à Construtora Camargo Correia para o reinício das obras. No primeiro momento será feito todo um replanejamento do projeto executivo e em seguida será dado início ao processo de compra de materiais e equipamentos. Com isso, a estrutura física deverá estar concluída até a metade de 2006. (Elétrica - 28.09.2004)

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4 Empresas gaúchas vão investir R$ 40 mi em geração de energia elétrica com biomassa

Empresas gaúchas vão investir R$ 40 milhões em geração de energia elétrica com biomassa. Os resíduos da rizicultura vão gerar energia elétrica e possibilitar a negociação de créditos de carbono no Rio Grande do Sul. A Josapar e a Cooperativa Agroindustrial de Alegrete Ltda. (Caal) vão construir três usinas termelétricas que produzirão energia a partir da queima da casca do arroz. A previsão para entrada em funcionamento é outubro de 2006. (Elétrica - 28.09.2004)

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5 Governo do RJ está investindo R$ 250 mi para expansão do gás natural para Niterói

O governo do estado do Rio de Janeiro está investindo R$ 250 milhões na instalação de 330 km de dutos para levar gás natural a Niterói. A previsão é que o gás comece a chegar à região em novembro. O programa faz parte do projeto de interiorização do gás natural, implementado pelo governo do RJ e pela CEG e CEG Rio, que deverá atingir 38 municípios fluminenses até 2007. (Canal Energia - 29.09.2004)

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6 Brasil terá equipamento para acelerar ensaios de eficiência das placas solares

O Brasil terá, até o final do ano, um equipamento para acelerar os testes de avaliação de placas de aquecedor solar. Hoje, os ensaios demoram de dois a três meses; com o novo sistema, inédito na América Latina, a análise de eficiência poderá ser feita em um dia, o que atende às demandas do setor privado. O equipamento, chamado simulador solar, requereu US$ 850 mil em investimentos, custeados pela Eletrobrás com verba do Banco Mundial, por meio do GEF (Fundo para o Meio Ambiente Mundial). A parceria faz parte do Programa de Eficiência Energética, apoiado pelo PNUD. O simulador será instalado no Centro Brasileiro para Desenvolvimento da Energia Solar Térmica, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Os testes, definidos pelo Inmetro e feitos na PUC-MG, são necessários para que os produtos recebam o selo Procel de eficiência energética. (Elétrica - 28.09.2004)

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Economia Brasileira

1 Dirceu garante política sólida a investidores

O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, fez ontem um relato do cenário econômico brasileiro para um grupo de dez investidores estrangeiros que aplica em títulos brasileiros no mercado internacional. Os investidores - americanos e ingleses - queriam informações sobre os objetivos do governo depois das eleições de 3 de outubro e os planos para 2005. O diretor-gerente do Banco de Investimentos Goldman Sachs, Paulo Leme, observou que a reunião no Palácio do Planalto deixou claro o compromisso do governo com uma política econômica sólida. " O ministro Dirceu confirmou os objetivos do governo de uma política monetária e fiscal sólida com crescimento sustentável num longo prazo com prioridades para os investimentos " , disse. Leme salientou que os investidores esperam uma consolidação das contas fiscais, com crescimento e redução de inflação. (Valor Online - 29.09.2004)

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2 Palocci vai à reunião do FMI

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, embarca na noite de hoje para Washington, onde participará da reunião anual do FMI e do Bird, que começa hoje e vai até domingo. Palocci terá encontros reservados com o diretor-gerente do Fundo, Rodrigo de Rato, e deverá reforçar as negociações para que o FMI aceite instituir uma linha de crédito preventiva a crises financeiras internacionais direcionada aos países emergentes cujos fundamentos econômicos sejam considerados sólidos. A proposta para que o Fundo estruture uma linha contingente que permita aos países emergentes se prevenirem contra crises externas vem sendo defendida pelo governo brasileiro desde o ano passado. Segundo o Ministério da Fazenda, Palocci não deverá retomar as negociações sobre a mudança na contabilidade do superávit primário. (Gazeta Mercantil - 29.09.2004)

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3 Desemprego em SP atinge menor taxa do governo Lula, mas renda cai

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo caiu pelo quarto mês consecutivo. Segundo pesquisa divulgada hoje pela Fundação Seade/Dieese, o desemprego caiu de 18,5% da PEA em julho para 18,3% em agosto. Foi a menor taxa já medida na região desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2003. Segundo a Fundação Seade/Dieese, a queda na taxa foi influenciada pela geração de 68 mil postos de trabalho. No entanto, o número de desempregados caiu de 1,845 milhão para 1,836 milhão. A redução de apenas 9.000 postos deve-se ao ingresso de 59 mil pessoas no mercado de trabalho no período. O rendimento médio real --que inclui assalariados e ocupados-- caiu de R$ 1.012 em junho para R$ 1.008 em julho. A queda foi de 0,4% e reverteu movimento de alta verificado nos dois meses anteriores. (Folha Online - 29.09.2004)

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4 Dieese prevê taxa de desemprego inferior a 18% em dezembro em SP

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo continuará em queda até o fim do ano e deve chegar a dezembro com o menor índice para o mês dos últimos dois anos. A expectativa do diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, é que a taxa termine o ano abaixo de 18% da PEA. Em dezembro de 2003, a taxa ficou em 19,1%. Em dezembro de 2002, em 18,5%. Em dezembro de 2001, em 17,8%. Segundo Sinésio Pires Ferreira, gerente de análise da Fundação Seade "Existe otimismo sobre o crescimento econômico e ele induz as pessoas a sair de casa para procurar emprego. Por isso, aumentou em 59 mil o número de pessoas na PEA". (O Globo Online - 29.09.2004)

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5 Renda tem maior queda em 6 anos

O desempenho negativo da economia em 2003, que registrou uma queda no PIB de 0,2%, teve um impacto significativo na renda do trabalhador, de acordo com dados da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios) divulgada pelo IBGE. De 2002 para 2003, a remuneração média real das pessoas com rendimento de trabalho caiu 7,4%. Esta é a maior redução desde 1997, quando começou o período de declínio nas remunerações. Os ganhos passaram de R$ 747 em 2002 para R$ 692 em 2003, descontada a inflação. De 1996 a 2003, a perda acumulada foi de 18,8%. A queda foi generalizada, mas atingiu principalmente os que contavam com maiores salários. Entre os 50% com os maiores rendimentos, as perdas chegaram a 8,1%. Entre os 50% dos ocupados com as menores remunerações a queda foi de 4,2%. A PNAD abrange todo o país, com exceção da área rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. (Folha Online - 29.09.2004)

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6 IGP-M desacelera para 0,69% em setembro

O IGP-M registrou variação de 0,69% no mês de setembro, bem abaixo da expectativa do mercado, que projetava alta de 0,91%. Em agosto, o índice tivera elevação de 1,22%. No ano, o IGP-M acumula alta de 10,25% e, nos últimos 12 meses, de 11,90%, informou nesta quarta-feira a FGV. Houve desaceleração tanto nos preços no atacado quanto no varejo. As três parcelas que compõem o índice apresentaram as seguintes variações: o IPA-M - com peso de 60% sobre o índice geral - teve alta de 0,90% ante 1,42% em agosto; o IPC-M, que corresponde a 30%, subiu 0,15% contra alta de 0,80% no mês anterior; e o INCC-M avançou 0,67% ante alta de 0,90% em agosto. Dentro do índice que mede os preços para o consumidor, o grupo alimentação teve queda de 0,43% em setembro, contra alta de 1,26%. A maior pressões nos preços ao consumidor em setembro veio da tarifa de telefone residencial. (O Globo Online - 29.09.2004)

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7 Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio mostra equilíbrio entre compras e vendas, o que mantém o o dólar à vista operando sempre em torno da estabilidade. Às 11h50m, a cotação era de R$ 2,864 para compra e R$ 2,866 para venda, com baixa de 0,03%. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,20%, cotado a R$ 2,865 para a compra e R$ 2,867 para a venda. (O Globo On Line e Valor Online - 29.09.2004)


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Internacional

1 Espanha e Portugal preparam lançamento do MIBEL para junho de 2005

Os governos de Portugal e Espanha estão preparando o lançamento do mercado ibérico de electricidade (MIBEL) no mês de junho do ano que vem, o que representa um atraso de doze meses em relação à última data combinada. Segundo fontes próximas da situação, a nova data de lançamento do MIBEL irá ser incluída no documento que vai ser assinado pelos governantes dos dois países na sexta-feira, durante o encontro luso-espanhol que será realizado na cidade de Santiago de Compostela. O MIBEL foi originalmente pensado para ser lançado em 2002, representando esta nova data um atraso de três anos em relação aos planos originais. (Canal Energia - 29.09.2004)

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2 EDF vende ações da Total

A estatal francesa EDF anunciou ontem a venda de sua participação na companhia petrolífera franco-belga Total. Cerca de 2,3% do capital da petrolífera, ou aproximadamente € 2,595 bilhões em ações, na cotação de ontem da Bolsa de Paris serão vendidas para reforçar a estrutura financeira da EDF. (Gazeta Mercantil - 29.09.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

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