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IFE: nº 1.437 - 28 de setembro de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Aneel realiza leilão de LTs
2 MME publica modelo para previsão de carga das distribuidoras
3 Abradee critica saída de grandes consumidores para o mercado livre em 12 meses
4 Abrace elogia liberação de mercado para as empresas de alta demanda
5 Ilume: 450 km de cabos condutores de energia já foram furtados na cidade de SP
6 Governador do Espírito Santo sanciona lei que cria agência reguladora
7 DIlma: MS já superou meta do Luz para Todos

Empresas
1 Eletronorte e Chesf buscam parceiros para disputar segundo leilão de LTs
2 Eletrosul pretende decidir sobre participação em Monjolinho após leilão de LTs
3 Eletrosul disputa quatro lotes de linhas de transmissão
4 Luminar Montagens Elétricas está pré-habilitada em seis lotes
5 CEB recorre ao STF contra Aneel
6 Celesc economiza 17% em compras em pregão eletrônico
7 Celesc inicia plano para reduzir inadimplência de seus clientes

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia em São Paulo cresce 8,7% em agosto
2 Estados do Nordeste ficam sem energia
3 Curto-circuito na subestação da usina hidrelétrica de Xingó causa apagão no Nordeste

4
Volume armazenado dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste em 67,4%
5
Submercado Sul registra 66,3% da capacidade de armazenamento
6
Nível dos reservatórios do Nordeste está em 74,9%
7
Volume armazenado dos reservatórios do Norte está em 55,3%
8
Celesc divulga desligamentos de energia

Gás e Termelétricas
1 Estudo aponta viabilidade de investimento na geração a partir de biogás

Grandes Consumidores
1 CVRD mostra interesse em vender participação na Usiminas
2 Presidente da CVRD expõe planos da mineradora na Bolsa de NY
3 CVRD tem planos de investir em novos projetos siderúrgicos como minoritária

Economia Brasileira
1 Itaipu Binacional vai contribuir para superávit primário da União e do Tesouro
2 Superávit de Itaipu já supera o da Eletrobrás

3 Saldo comercial em 2004 já supera todo o ano de 2003
4 FMI contesta viabilidade de proposta de Lula
5 Meirelles: É preciso resistir à tentação de ceder aos erros do passado
6 Sugundo Iedi, o pacote fiscal é insuficiente para estimular investimentos
7 Inflação medida pela Fipe fica em 0,32%
8 IPC-S desacelera e aumenta 0,19%
9 Dólar ontem e hoje

Regulação e Novo Modelo

1 Aneel realiza leilão de LTs

A Aneel vai leiloar, nesta quinta-feira, 12 linhas de transmissão e seis subestações, com 2.862 km de linhas, na Bovespa. As concessões se destinam à construção, operação e manutenção de novas linhas nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba e Ceará. O leilão será dividido em 11 lotes. As linhas devem entrar em operação, no máximo, em 26 meses, e exigirão investimentos estimados em R$ 2,1 bilhões durante sua implantação. Os empreendimentos irão reforçar a capacidade de transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN). Nos leilões de transmissão, vence quem oferecer a menor tarifa. Desta forma, serão declaradas ganhadoras aquelas que se dispuserem a obter a menor receita anual permitida para prestação do serviço público de transmissão. (Valor - 27.09.2004)

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2 MME publica modelo para previsão de carga das distribuidoras

O MME publicou nesta segunda-feira, dia 27 de setembro, uma portaria com o modelo de declaração de previsão de carga para o período que vai de 2005 e 2009. As distribuidoras têm até a próxima quinta-feira, dia 30 de setembro, para apresentar os dados ao governo. Entre as informações solicitadas pelo MME, as empresas serão obrigadas a apontar os volumes de energia contratados até 31 de março de 2004, para os próximos cinco anos e as demandas associadas. As distribuidoras terão que informar também as quotas-parte de Itaipu, os valores da primeira etapa do Proinfa - que serão repassados pela Aneel - e a parcela de geração distribuída. O MME recolherá ainda as parcelas relativas ao atendimento de consumidores potencialmente livres de 2005 a 2009. (Canal Energia - 27.09.2004)

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3 Abradee critica saída de grandes consumidores para o mercado livre em 12 meses

A saída de grandes consumidores para o mercado livre em 12 meses continua sendo alvo de preocupação para as distribuidoras. Enderson Couto, representante jurídico da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica, alegou que a medida, além de comprometer parte da receita prevista das concessionárias, pode gerar inadimplência após a desvinculação do grande cliente com a distribuidora. Ele propôs a adoção de um certificado de adimplência, através do qual seria comprovada a regularidade de pagamento entre empresa e concessionária. Segundo Couto, o mecanismo seria uma forma de garantir o negócio da distribuição, uma vez que só poderia passar para o mercado livre o consumidor que apresentasse o certificado "limpo". Outro problema levantado pelo representante da Abradee envolvendo a transferência de ambiente de grandes empresas é que essas, ao se tornarem livres, deixam de arcar com o pagamento da Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE). (Canal Energia - 27.09.2004)

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4 Abrace elogia liberação de mercado para as empresas de alta demanda

A Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia elogiou a liberação de mercado para as empresas de alta demanda, facilitada com a eliminação da restrição de tensão para consumidores interligados a redes a até 69 kV. "É uma medida que aumenta a competitividade do mercado e pode contribuir para a modicidade tarifária", frisou Mariana Amim, consultora jurídica da Abrace. (Canal Energia - 27.09.2004)

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5 Ilume: 450 km de cabos condutores de energia já foram furtados na cidade de SP

Cerca de 3.800 avenidas, ruas e praças da cidade de São Paulo já ficaram às escuras neste ano em razão do furto de cabos de energia elétrica. O número equivale a 8% dos logradouros do município e já superou em 50% a marca registrada em todo o ano passado. De acordo com o Ilume (Departamento de Iluminação Pública), só até agosto deste ano foram furtados 450 km de cabos condutores. Em 2003, quando o prejuízo provocado por essas ações chegou a R$ 7 milhões, o total foi de aproximadamente 300 km. Ainda não há estimativas do prejuízo neste ano, mas, segundo a Prefeitura de São Paulo, ele irá superar os gastos do ano passado. (Folha de São Paulo - 28.09.2004)

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6 Governador do Espírito Santo sanciona lei que cria agência reguladora

O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, sancionou na sexta-feira, dia 24 de setembro, a lei que cria a Agência Estadual de Serviços Públicos de Energia do Estado do Espírito Santo (ASPE). A nova autarquia deve descentralizar as atividades fiscalizatórias da Aneel. A agência vai regular, controlar e fiscalizar a qualidade do fornecimento de energia elétrica e de gás natural. A ASPE substituirá a Agência Estadual de Serviços Públicos do Estado do Espírito Santo e será vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur). De acordo com a Sedetur, o diretor geral, os diretores técnico e administrativo-financeiro da ASPE serão indicado por Hartung. O mandato dos diretores será de quatro anos, com direito a apenas uma recondução. (Canal Energia - 27.09.2004)

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7 Dilma: MS já superou meta do Luz para Todos

A ministra Dilma Rousseff afirmou que Mato Grosso do Sul está entre os Estados que apresentaram melhor desempenho no Programa Luz para Todos. Ela exemplificou dizendo que 4,2 mil famílias já foram beneficiadas até agora no programa, devendo totalizar 4,3 mil até o fim deste ano. Com isso, Mato Grosso do Sul já superou a meta para este ano que era de 4 mil famílias. Dilma explicou que a meta é que o programa beneficie 20 mil famílias até o fim de 2006. De acordo com a ela, os recursos para estes investimentos praticamente já estão garantidos. (Campo Grande News - 27.09.2004)

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Empresas

1 Eletronorte e Chesf buscam parceiros para disputar segundo leilão de LTs

As estatais começam a se movimentar em busca de parcerias para disputar os dois lotes de linhas de transmissão que serão leiloados pela Aneel, no dia 18 de novembro, na Bolsa de Valores de São Paulo. Duas empresas divulgaram nesta segunda-feira, dia 27 de setembro, comunicados, anunciando que procuram parceiros. A Eletronorte, por exemplo, planeja entrar em consórcio para concorrer à linha de transmissão Colinas (TO) - Sobradinho (BA), em 500 KV e 942 quilômetros, incluindo as subestações Ribeiro Gonçalves e São João do Piauí, ambas no estado do Piauí. A Chesf também está selecionando parceiros para formação de consórcio, visando a disputar a mesma linha. As empresas deverão apresentar documentação à Eletronorte e a Chesf até esta terça-feira, dia 28 de setembro. Nos sites das estatais, (www.eln.gov.br e www.chesf.gov.br), encontram-se as condições para a formação dos grupos. (Canal Energia - 27.09.2004)

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2 Eletrosul pretende decidir sobre participação em Monjolinho após leilão de LTs

A Eletrosul pretende tomar uma decisão a respeito da hidrelétrica de Monjolinho após o leilão de linhas de transmissão, que acontece na próxima quinta-feira, dia 30 de setembro. Segundo o diretor Técnico da estatal, Ronaldo Custódio, por enquanto, a concessionária prefere se concentrar no seu negócio principal para depois avaliar a participação no empreendimento, de 67 MW de capacidade instalada. "Atualmente, estamos fazendo análises técnicas da proposta apresentada pelo proprietário do empreendimento (Engevix)", comenta. As duas empresas já possuem um memorando de entendimento para definir o percentual de participação da Eletrosul no projeto. Pela legislação atual, as empresas estatais podem entrar com até 49% nas parcerias com o setor privado. Enquanto a decisão sobre a entrada ou não da estatal no empreendimento não sai, a Engevix aguarda a licença ambiental de instalação para começar as obras de implantação da usina. Os investimentos no empreendimento estão orçados em R$ 167 milhões. (Canal Energia - 27.09.2004)

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3 Eletrosul disputa quatro lotes de linhas de transmissão

A Eletrosul disputará quatro lotes de linhas de transmissão: Ivaiporã/Londrina (PR) (no Consórcio Uirapuru, com Control y Montajes Industriales Cymi; Santa Rita - Comércio e Engenharia; e Copel Participações), Cascavel Oeste/Foz do Iguaçu (PR) (no Consórcio Gralha Azul, com Copel Participações) e Porto Primavera/Dourados (SP/MS) - (no Consórcio Guará, com Control Y Montajes Industriales Cymi; Fluxo Engenharia; e Cotesa Engenharia). O último lote será disputado em consórcio formado com a Engevix e a Schahin Engenharia: Campos Novos/Blumenau (SC). (Canal Energia - 27.09.2004)

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4 Luminar Montagens Elétricas está pré-habilitada em seis lotes

A Luminar Montagens Elétricas ainda analisa a viabilidade econômica dos empreendimentos em que se pré-qualificou. No total, a empresa está pré-habilitada em seis lotes: Ivaiporã/Londrina, Cascavel Oeste/Foz do Iguaçu, Furnas/Pimenta (MG), Macaé/Campos (RJ), Milagres/Tauã (CE) e Milagres/Coremas (CE/PB). "Teremos uma decisão a respeito dois ou três dias antes do depósito das garantias do leilão", comenta Cláudio Casagranda, diretor Técnico da Luminar. A companhia disputará o leilão em parceria com a Parnamirim Energia e Luminar Comércio e Indústria. (Canal Energia - 27.09.2004)

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5 CEB recorre ao STF contra Aneel

A CEB entrou com ação cautelar ao STF, com pedido de liminar, contra multa de R$ 6,5 milhões imposta pela Aneel. Com a medida, a CEB espera evitar a inclusão do nome da empresa no cadastro de Dívida Ativa da União e no Cadastro Informativo dos Créditos Não-Quitados de Órgãos e Entidades Federais (Cadin). Em ação fiscalizatória, a Aneel puniu a concessionária pela realização de investimentos nas empresas CEB Lajeado, BSB Energética, Corumbá Concessões e CEB Participações, considerando ações atípicas à concessão; aquisição de terreno para a construção da nova sede; e emissão de debêntures. Sobre os investimentos nas empresas, a CEB alega que o contrato de concessão não exige autorização da agência, que mesmo assim, teria aprovado o negócio. (Canal Energia - 27.09.2004)

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6 Celesc economiza 17% em compras em pregão eletrônico

Com a utilização do pregão eletrônico, a Celesc conseguiu uma redução média da ordem de 17% em relação aos preços praticados no mercado, representando um ganho financeiro de R$ 521 mil. Após dois meses de implantação do sistema, a empresa computa R$ 3,1 milhões em compras de equipamentos e materiais de informática, material de expediente e elétrico. Na primeira quinzena de outubro, a empresa programou uma série de pregões para a compra de material de segurança e elétrico. Para atender à demanda de aquisições, a Celesc está investindo no treinamento e capacitação de novos pregoeiros e equipe de apoio. (Canal Energia - 27.09.2004)

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7 Celesc inicia plano para reduzir inadimplência de seus clientes

A Celesc está fechando o cerco aos clientes inadimplentes. Desde ontem, o cliente pessoa física que voltar a atrasar o pagamento do fornecimento de energia, depois de ter renegociado os seus débitos junto à companhia, terá o seu nome incluído no cadastro do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). A iniciativa faz parte da estratégia da estatal para reduzir a inadimplência de seus clientes, que atualmente soma R$ 314 milhões. A inadimplência na área de concessão da Celesc chega, atualmente, a 1,2% das contas a receber. (Diário Catarinense - 28.09.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia em São Paulo cresce 8,7% em agosto

O consumo de energia no estado de São Paulo, em agosto deste ano, foi de 8.411 GWh, um acréscimo de 8,7% em comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo relatório da Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Estado de São Paulo. No acumulado do ano, o consumo no estado cresceu 5,7%. A classe industrial foi a que mais contribuiu para esse crescimento. O consumo industrial, em agosto, cresceu 11,9% em comparação com igual período do ano passado. No acumulado do ano, o crescimento é de 8,2%. Nas áreas residencial e comercial, o consumo cresceu 4,6% e 4,2%, respectivamente. (Canal Energia - 27.09.2004)

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2 Estados do Nordeste ficam sem energia

O Nordeste voltou a viver ontem o clima de apagão, que deixou 40% cento da região sem energia elétrica. O colapso durou de meia hora a uma hora, conforme o local. Todos os nove estados nordestinos foram afetados. O ONS informou que houve interrupção no fornecimento de 3.400 MW para a região, e mais 200MW para a empresa Alumar, que fica no Maranhão, tão logo Xingó apresentou o defeito. Com o problema houve desligamento em cascata de outros geradores e mais 2.340MW deixaram de ser fornecidos pela ação do sistema de rejeição automática de carga. De acordo com a Chesf, a falha no equipamento de Xingó provocou desligamento múltiplo nas interligações norte-nordeste e sudeste-nordeste na usina de Xingó. A Aneel deu prazo de 24 horas para que as empresas envolvidas, a Chesf e as distribuidoras do Nordeste, expliquem o que aconteceu. (O Globo - 28.09.2004)

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3 Curto-circuito na subestação da usina hidrelétrica de Xingó causa apagão no Nordeste

O diretor de Operações da Chesf, Mozart Arnaud, disse nesta segunda-feira que o apagão ocorrido de manhã no Nordeste foi causado por um defeito mecânico na chave seccionadora (que isola os equipamentos), o que levou a um curto-circuito na subestação da usina hidrelétrica de Xingó, em Sergipe. Segundo o diretor, a empresa terá que aprofundar a investigação técnica para verificar o que provocou o defeito da chave. (O Globo- 27.09.2004)

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4 Volume armazenado dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste em 67,4%

O Sudeste/Centro-Oeste apresenta 67,4% de capacidade em seus reservatórios. O índice fica 35,6% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004 e 0,2% abaixo do volume registrado no dia 25 de setembro. Emborcação e Furnas registram, respectivamente, 80,15% e 87,3% da capacidade armazenada. (Canal Energia - 27.09.2004)

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5 Submercado Sul registra 66,3% da capacidade de armazenamento

O Sul apresenta 66,3% de capacidade em seus reservatórios. Em comparação ao dia 25 de setembro, houve alta de 0,13% no volume armazenado. A capacidade da hidrelétrica de Machadinho está em 97,8%. (Canal Energia - 27.09.2004)

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6 Nível dos reservatórios do Nordeste está em 74,9%

O volume armazenado dos reservatórios do Nordeste está em 74,9%. O índice fica 53,3% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação ao dia 25 de setembro, houve queda de 0,2% no nível dos reservatórios. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 72,7% de sua capacidade. (Canal Energia - 27.09.2004)

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7 Volume armazenado dos reservatórios do Norte está em 55,3%

O nível dos reservatórios do Norte está em 55,3%. O índice fica 0,5% abaixo do registrado no dia 25 de setembro. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta 58,7% de capacidade. (Canal Energia - 27.09.2004)

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8 Celesc divulga desligamentos de energia

A agência da Celesc divulgou uma lista de ruas que terão desligamentos de energia elétrica nesta semana. Para a segurança dos usuários, segundo a empresa, o sistema deve ser considerado energizado o tempo todo. Os serviços podem mudar conforme o clima. (Jornal de Santa Catarina - 28.09.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Estudo aponta viabilidade de investimento na geração a partir de biogás

A Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica e o Departamento Municipal de Limpeza Urbana, da Prefeitura de Porto Alegre, desenvolveram estudo sobre a viabilidade de geração de energia a partir de resíduos sólidos. Segundo a análise, serão necessários investimentos de R$ 180 milhões para implantar a produção a partir do biogás, no projeto chamado de Ecoparque Porto Alegre. O estudo prevê também a geração de 5 MW de energia - capaz de abastecer uma cidade de 20 mil habitantes. O custo para o tratamento dos resíduos será de R$ 40 por tonelada. Segundo a prefeitura de Porto Alegre, 70% dos resíduos sólidos gerados na cidade vão para os lixões. O projeto pode ser implantado a partir de abril de 2005. A Eletrobrás dará apoio institucional ao projeto, segundo informou o assessor da presidência da Eletrobrás, Paulo Coutinho. (Canal Energia - 28.09.2004)

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Grandes Consumidores

1 CVRD mostra interesse em vender participação na Usiminas

O presidente da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), Roger Agnelli, disse ontem que a empresa tem interesse em vender suas ações na Usiminas, equivalentes a 22,99% do capital ordinário da siderúrgica. "Não é estratégico para nós mantermos a posição na Usiminas. Se recebermos uma boa oferta, vendemos", declarou Agnelli. É a primeira vez que a direção da Vale anuncia, oficialmente, sua posição em relação à Usiminas - empresa em que a CVRD é a maior acionista individual, mas, apesar disso, não participa do bloco de controle. (Jornal do Brasil - 28.09.2004)

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2 Presidente da CVRD expõe planos da mineradora na Bolsa de NY

O presidente da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), Roger Agnelli, fez ontem uma ampla exposição para analistas e investidores internacionais na Bolsa de Nova York , sobre os planos da mineradora, o que inclui a meta de atingir a posição de investment grade no mercado internacional, reduzindo o custo de captação de recursos da companhia. Os planos de crescimento da Vale - que serão apresentados durante o road show nos EUA - apontam meta de produção de minério de ferro em Carajás de 100 milhões de toneladas entre 2007 e 2008, recorde mundial para uma região. Os números levaram a empresa a planejar um novo projeto de exploração; no caso, na mina de Serra Sul, a 120 quilômetros de Carajás. Segundo o presidente da Vale, a empresa está investindo em três áreas de pesquisa em Carajás a procura de novas reservas e realizando um mapeamento da região. (Jornal do Brasil - 28.09.2004)

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3 CVRD tem planos de investir em novos projetos siderúrgicos como minoritária

A estratégia de vender ativos no setor, como é o caso da Usiminas, faz parte de um planejamento mais amplo de investir em novos projetos siderúrgicos em parceria com seus clientes. Para isso, conforme o diretor executivo de Novos Negócios e Energia da Vale, José Carlos Martins, será necessário gerar caixa para fazer frente aos futuros compromissos. Ainda assim, a participação da empresa nos projetos será, sempre, minoritária, de preferência abaixo de 10%. A decisão de firmar sua atuação como minoritária tem importância estratégica para a mineradora. (Jornal do Brasil - 28.09.2004)

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Economia Brasileira

1 Itaipu Binacional vai contribuir para superávit primário da União e do Tesouro

Segunda maior contribuição entre os superávits gerados pelas estatais brasileiras, Itaipu Binacional vai contribuir no cálculo do resultado primário da União e também no balanço financeiro do Tesouro e do Banco Central. A sistemática da participação de Itaipu no cálculo dos resultados nacionais foi confirmada em uma reunião entre a diretoria financeira de Itaipu e representantes do Ministério do Planejamento, do Tesouro e do BC. De acordo com a diretora financeira de Itaipu, Gleisi Hoffmann, houve um consenso sobre a forma de registro dos resultados financeiros da empresa no superávit primário da União e também no resultado financeiro do Tesouro e do Banco Central, já deduzidos os pagamentos de dívidas da empresa, como as que Itaipu têm com o BNDES e com o Clube de Paris, por exemplo. A diretora afirma que a reunião com técnicos do Planejamento, da União e do Tesouro também serviu para melhorar o fluxo de informações entre a geradora e as esferas econômicas do governo federal. (Gazeta Mercantil - 28.09.2004)

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2 Superávit de Itaipu já supera o da Eletrobrás

No cálculo do superávit primário da União a contribuição de Itaipu supera o da Eletrobrás. Os superávits primários de Itaipu desde o início desta década passaram de R$ 2,9 bilhões, em 2000, para R$ 4,6 bilhões, previsão total para este ano, e tiveram um pico de R$ 5,4 bilhões em 2002, por conta da desvalorização do real frente o dólar, variação que reflete positivamente nas contas da empresa porque os contratos de venda de energia de Itaipu são cotados na moeda norte-americana. (Gazeta Mercantil - 28.09.2004)

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3 Saldo comercial em 2004 já supera todo o ano de 2003

O Brasil já exportou em 2004 US$ 24,888 bilhões a mais do que comprou do exterior. O superávit supera o saldo comercial recorde de US$ 24,831 bilhões de todo o ano passado. Em 2004, as exportações acumulam US$ 68,807 bilhões e as importações, US$ 43,919 bilhões. Na quarta semana de setembro, a balança comercial apresentou vendas externas de US$ 2, 214 bilhões e importações de US$ 1,292 bilhões, resultando em superávit de US$ 922 milhões. Até a quarta semana, as exportações acumulam em setembro US$ 7,452 bilhões e as importações, US$ 4,513 bilhões, com superávit de US$ 2.939 bilhões. A média das exportações da 4ª semana foi de US$ 442,8 milhões, 1,4% acima da média de US$ 436,5 milhões até a 3ª semana. (O Globo Online - 28.09.2004)

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4 FMI contesta viabilidade de proposta de Lula

O diretor-gerente do FMI, Rodrigo Rato, demonstrou dúvidas ontem sobre a viabilidade das principais propostas que o governo brasileiro vem defendendo no cenário financeiro internacional. Em entrevista, Rato questionou a possibilidade de retirar da conta de superávit primário os gastos relacionados a investimentos em infra-estrutura e a proposta defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na semana passada, nos EUA, de taxar transações financeiras internacionais para combater a pobreza. Diferentemente da expectativa do Brasil, Rato disse que o Fundo não tomará nenhuma decisão sobre os assuntos durante a reunião anual do FMI que começa hoje, em Washington, com a participação, a partir de quinta, do ministro Antonio Palocci e do presidente do BC, Henrique Meirelles. (Folha de São Paulo - 28.09.2004)

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5 Meirelles: É preciso resistir à tentação de ceder aos erros do passado

O presidente do BC, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira que é preciso resistir à tentação de ceder aos erros do passado, explicando que o aumento da meta do superávit e a alta do juro básico mostra o comprometimento em reduzir a relação dívida/PIB e, assim, garantir um crescimento maior e sustentado da economia. Meirelles afirma, no entanto, que o aumento da meta não elimina novas altas da Selic no curto prazo. Segundo ele, as políticas fiscal e monetária são essenciais para garantir a estabilidade da economia, mas uma não substitui a outra. "A definição do juro deve obedecer à economia a cada momento" afirmou Meirelles, acrescentando que o BC tem de agir de forma preventiva ao sinal de ameaça de alta da inflação. (O Globo Online - 28.09.2004)

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6 Sugundo Iedi, o pacote fiscal é insuficiente para estimular investimentos

O pacote de incentivos ao setor produtivo anunciado pelo governo na semana passada, batizado de "Investe Já", irá reduzir em no máximo 5% o custo do investimento na economia, segundo o Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial). A proposta de medidas tributárias dos empresários ao governo previa corte de 20% nesse valor. Segundo o economista Júlio Sérgio Gomes de Almeida, diretor do Iedi, o pacote "Investe Já" não será suficiente para estimular os investimentos que o país necessita. "A redução de 5% é boa, mas não é capaz de alavancar novos investimentos", diz ele. De acordo com Gomes de Almeida, os empresários esperavam que o governo tomasse medidas mais audaciosas para incentivar os investimentos na economia diante da sobra de recursos que o aumento da carga tributária vem proporcionando neste ano. (Folha de São Paulo - 28.09.2004)

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7 Inflação medida pela Fipe fica em 0,32%

A inflação medida em São Paulo fechou em 0,32%, frente a 0,56% da medição anterior. O resultado surpreendeu o coordenador da Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (Fipe), Paulo Picchetti que revisou sua previsão para o mês de 0,4% para 0,35%. O índice de preços ao consumidor semanal apurado pela FGV também desacelerou para 0,19%, após registrar uma taxa de 0,35% na semana passada. Nos dois indicadores, a desaceleração foi impulsionada, mais uma vez, pela queda nos preços de alimentação, com destaque para os produtos in natura. Na Fipe, esses alimentos mostraram deflação de 1,76%. Em agosto, os in natura subiram 6,54%, mas apresentaram tendência de arrefecimento a partir do começo de setembro e devem seguir assim até novembro. (Valor Online - 28.09.2004)


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8 IPC-S desacelera e aumenta 0,19%

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado com base nos preços coletados entre os dias 18 de agosto e 17 de setembro de 2004 subiu 0,19%, comparados aos preços apurados entre os dias 18 de julho e 17 de agosto de 2004. Houve recuo de 0,16 ponto percentual em relação à edição anterior, encerada uma semana antes, que haviam registrado alta de 0,35%. Foi a terceira desaceleração semanal consecutiva desse indicador. Habitação e transportes foram os grupos que mais pressionaram o índice no sentido de alta. A influência conjunta desses dois grupos somou 0,20 p.p. Em contrapartida, a deflação verificada para o grupo alimentação (-0,34%), contribuiu com -0,10 p.p. para a ampliação da desaceleração do indicador. (Gazeta Mercantil - 28.09.2004)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista acelerou a leve baixa com que vinha operando, devido à notícia da elevação do ''rating'' da dívida brasileira promovido pela Fitch Ratings. Às 12h01m, a moeda americana caía 0,27%, sendo negociada por R$ 2,863 na compra e R$ 2,865 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com ligeira alta de 0,06%, cotado a R$ 2,871 para a compra e R$ 2,873 para a venda. (O Globo On Line e Valor Online - 28.09.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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