l IFE:
nº 1.434 - 23 de setembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Licitação Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Câmara do DF autoriza o fim da cobrança da assinatura básica de serviços Os consumidores
de energia, água e telefone do Distrito Federal estão livres da cobrança
de assinaturas básicas e taxas de consumo mínimas de água, energia elétrica
e telefonia fixa. A Câmara Legislativa do Distrito Federal derrubou anteontem
o veto do governador do DF, Joaquim Roriz (PMDB), ao projeto do deputado
distrital Chico Leite (PT), aprovado pela Câmara em junho. A lei entra
em vigor assim que for publicada no "Diário Oficial" do Distrito Federal
e só poderá ser contestada pelas empresas na Justiça. Segundo a Câmara
do DF, a alegação do governador para o veto é a inconstitucionalidade
da proposta, que invadiria a competência da União de legislar sobre águas,
energia, informática, telecomunicações e radiodifusão. "Essa medida abre
espaço para o fim da assinatura em âmbito federal, com a aprovação do
projeto que tramita na Câmara dos Deputados", diz Leite. (Valor - 23.09.2004)
2 Relatório do MDIC: Setor de eletricidade, gás e água investiu US$ 6,88 bi no primeiro semestre O setor
de eletricidade, gás e água quente investiu US$ 6,88 bilhões no semestre,
segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O relatório, chamado de Banco de Dados de Projetos de Investimentos, mostra
um volume de desembolso total de US$ 56,48 bilhões. O levantamento listou
17 projetos desenvolvidos por estatais e empresas de capital privado.
O maior investimento do setor de eletricidade, gás e água quente fica
com Petrobras, com investimentos de US$ 2,14 bilhões em gasodutos para
abastecer o Nordeste. A conclusão da maioria dos projetos está prevista
para este ano, mas alguns empreendimentos serão finalizados em 2006 ou
em 2010. O relatório do Banco de Dados reúne dados de fontes como o MDIC,
entidades coligadas (BNDES, INPI, Suframa e Inmetro), anúncios informados
por parceiros como órgãos estaduais de fomento e entidades de classes
empresariais e informações veiculados na mídia. Para ler o relatório na
íntegra, clique aqui.
(Canal Energia - 22.09.2004) 3 Minuta sobre Convenção de Comercialização é divulgada pela Aneel A Aneel
disponibilizou, em seu site (www.aneel.gov.br), a proposta da Convenção
de Comercialização - que aborda, entre outros pontos, a estrutura da Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica, que substituirá o MAE. A convenção
definirá direitos e deveres das empresas participantes, as regras e os
procedimentos de comercialização nos ambientes de contratação regulada
e livre. A Aneel está recebendo as contribuições pelo e-mail ap035_2004@aneel.gov.br
(Canal Energia - 22.09.2004) 4
Aneel faz esclarecimentos quanto a prestação de contas no Senado
Empresas 1 Abradee: Receita operacional líquida das distribuidoras teve aumento de 20,6% no primeiro semestre Levantamento
feito pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica
com 24 empresas, que correspondem a 84% do mercado de distribuição de
energia elétrica do país, registrou um aumento de 20,6% na receita operacional
líquida das distribuidoras. A receita passou de R$ 19,5 bilhões, nos primeiros
seis meses de 2003, para R$ 23,5 bilhões, no mesmo período de 2004. O
resultado é reflexo dos reajustes e revisões tarifárias ocorridos no ano
passado. O lucro líquido dessas empresas caiu 23,7% no primeiro semestre
do ano, passando de R$ 1,12 bilhão, de janeiro a junho de 2003, para R$
861,1 milhões. A análise apontou que o endividamento das distribuidoras
analisadas cresceu 2,01% no primeiro semestre do ano. De janeiro a junho
de 2003, o volume era de R$ 39,6 bilhões, enquanto, neste ano, o montante
chegou a R$ 40,4 bilhões. O estudo mostrou ainda um incremento de 16%
no custo da energia comprada devido, principalmente, à substituição dos
contratos iniciais. (Canal Energia - 22.09.2004) 2 Abradee: Volume de energia faturada aumentou 0,08% no primeiro semestre de 2004 O mercado faturado de energia elétrica se manteve praticamente inalterado no primeiro semestre deste ano, segundo levantamento feito pela Abradee com 24 empresas. O volume de energia faturada pelas empresas cresceu 0,08%. O faturamento de energia passou de 118,6 mil GWh, no primeiro semestre de 2003, para 118,7 mil GWh. (Canal Energia - 22.09.2004) 3 Celesc analisa projetos de PCHs De acordo
com o presidente da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider, a empresa pretende
iniciar uma série de obras de PCHs em 2005. Neste momento ela está avaliando
projetos prontos, que já estão com licenças ambientais aprovadas, para
comprar. E também outros em que poderá entrar como parceira. A empresa
prevê investir, juntamente com um fundo de private equity, R$ 500 milhões
para geração de 200 MW distribuídos em diversas PCHs. Schneider admite
que a empresa teme a concorrência que as novas PCHs poderão trazer ao
mercado de consumidor livre, inevitavelmente indo atrás de indústrias
que hoje compram energia da estatal. O presidente da Celesc ainda não
revela onde serão feitos os investimentos, mas destaca que o interesse
por explorar potenciais hídricos com PCHs, neste momento, acontece porque
as melhores áreas para usinas de grande porte que existiam no Brasil já
foram licitadas. (Valor - 23.09.2004) 4
Conta da CEEE terá aumento menor 5 Consórcios apresentam proposta para realizar desverticalização da CEEE Dois consórcios
de consultoria apresentaram proposta para montar cenários de viabilidade
para o processo de desverticalização da CEEE. A concessionária informou
que está analisando a proposta e não tem data para concluir o processo.
A intenção é separar a empresa em duas: distribuição e transmissão e geração.
A consultoria selecionada terá como responsabilidade traçar a estratégia
de desverticalização para a companhia. Entre as possibilidades estão a
criação de uma holding, que abrigará as duas empresas, ou cada empresa
ficará direto com seus acionistas. A concessionária ainda depende da aprovação
da Assembléia Legislativa do RS da emenda constitucional que autoriza
a desverticalização. (Canal Energia - 23.09.2004) 6 GP Investimentos planeja incorporar Cepisa, Ceal e Ceron A GP Investimentos
está preparando o terreno junto ao governo para obter sucesso na aquisição
de distribuidoras controladas pela Eletrobrás, conhecidas como federalizadas,
que acumulam dívidas superiores a R$ 2 bilhões. O interesse já foi demonstrado
diretamente à estatal e ao MME. O foco da GP está direcionado para três
das sete federalizadas: Cepisa, Ceal e Ceron. "Seria um negócio extremamente
interessante para nós. Temos interesse, sim, nessas distribuidoras", sintetiza
Antonio Bonchristiano, sócio da GP. O executivo vislumbra que seriam necessários
três tipos de investimentos após a compra de uma federalizada. Um deles
seria para o capital de giro, com o objetivo de amortizar as dívidas com
a Eletrobrás. Além disso, o plano de negócios do novo controlador privado
envolveria a bancabilidade dos déficits correntes das empresas e ainda
o investimento de mercado. O sócio da GP afirma que a implementação do
novo modelo pode ser um motivo a mais para a Eletrobrás acelerar a venda
das empresas. O modelo de negócio adotado na privatização da Cemar é visto
pela GP como o ideal para a modelagem a ser formatada para as federalizadas.
(Canal Energia - 22.09.2004) 7 GP Investimentos planeja atuar indiretamente em projetos de geração do Proinfa e em LTs A GP Investimentos
tem planos de atuar indiretamente junto a projetos de geração ligados
ao Proinfa, e também em linhas de transmissão. A empresa atua como consultora
de um fundo de private equity mantido pelo Banco Brascan e pelo BNDES,
voltado para petróleo e gás natural, que tem R$ 100 milhões em caixa.
O valor pode saltar para R$ 200 milhões, caso o setor elétrico seja incorporado.
(Canal Energia - 22.09.2004) 8 Convênio entre a Celesc e SPC/SC tenta reduzir inadimplência Os consumidores que renegociaram a dívida da conta de energia elétrica e, mesmo assim, não pagaram o débito serão incluídos no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC/SC). A medida é válida tanto para pessoa física quanto jurídica. Um convênio entre a Celesc e a entidade catarinense será assinado hoje, mas o sistema começa a operar a partir de segunda-feira. A estratégia é uma tentativa da companhia de reduzir a inadimplência, que chega a R$ 300 milhões, equivalente a quase um mês de faturamento. O assessor jurídico do SPC, Rodrigo Titericz, informou que os clientes em atraso, mas sem renegociação, não terão seus nomes incluídos na lista de inadimplentes. Titericz estima que 20 mil contratos de renegociação não pagos constarão como inadimplentes no SPC/SC. (Diário Catarinense - 23.09.2004) 9 Celg reduz inadimplência das prefeituras para R$ 17 mi A Celg reduziu a inadimplência de prefeituras de cerca de R$ 200 milhões, em janeiro de 2003, para R$ 17 milhões. Segundo Antônio Bauer, diretor comercial da empresa, o índice de inadimplência era de quase 75%, das 238 prefeituras, no início de 2003. Bauer acredita que, em seis a oito meses, a empresa terá chegado a um índice de adimplência perto de 100%. O parcelamento é feito em até 144 meses. Como contrapartida no parcelamento, Bauer revela que empresa exige pagamento em dia das contas atuais e segurança do recebimento das parcelas. "A implantação da TIP (Taxa de Iluminação Pública) facilitou bastante o aumento da adimplência. Cerca de 108 administrações municipais já publicaram a lei. Outro ponto facilitador é a Lei de Responsabilidade Fiscal, que acaba forçando os prefeitos a equacionarem seus débitos", comenta. (Canal Energia - 23.09.2004) 10 Cooperativas de SC investem em PCHs Empresários
catarinenses descobriram no setor de energia uma alternativa para bons
rendimentos e estão puxando os investimentos na construção de PCHs. Dois
projetos feitos por cooperativas começam nos próximos meses. A energia
produzida será destinada tanto para consumo dos próprios empreendedores,
em seus outros negócios, como para venda aos consumidores livres. As cooperativas
Coopercentral Aurora, Cooperalfa, Ceraçá, Cooper A-1, CooperItaipu, Coopérdia,
Coopercampos e Auriverde estão unidas na construção de uma PCH no oeste
de Santa Catarina. As oito cooperativas investirão cerca de R$ 35 milhões
para gerar uma média de 9,5 MW. A PCH do oeste catarinense está inserida
no ProInfa. A Cooperativa Içara, que há 40 anos atua em distribuição de
energia, também programa sua entrada no setor de geração. Ela deverá investir
juntamente com um parceiro, a Cooperativa Esteves Júnior, cerca de R$
15 milhões em uma pequena hidrelétrica no rio Boa Esperança, no município
de Major Gercino. A hidrelétrica teria capacidade para gerar 9 MW. (Valor
- 23.09.2004) A 21ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) negou uma apelação da RGE contra uma sentença que declarou inexistente um débito atribuído a um consumidor, tornando definitiva uma liminar para que fosse mantido o fornecimento de energia elétrica. "Inadmissível a suspensão do fornecimento de energia elétrica, ou ameaça respectiva, porquanto constitui serviço de utilidade pública indispensável à vida e à saúde das pessoas", afirmou o desembargador Francisco José Moesch, relator do recurso. A RGE alegou ter constatado irregularidades no medidor do cliente, causando o registro de consumo inferior, e procedeu à retirada do equipamento. Segundo o desembargador, não se pode atribuir ao autor da ação a prática das avarias apontadas, pois a empresa não comprovou de que maneira teria ocorrido a fraude. (Valor - 23.09.2004) 12 Espanhola Guascor construirá PCH em SC O grupo
espanhol Guascor está fazendo sua primeira incursão em Santa Catarina
com a construção de uma PCH no município de Ibirama, Vale do Itajaí. A
Guascor tem vários projetos de geração de energia no Brasil. O grupo fabrica
motores e geradores e participa da construção de PCHs em vários países.
O grupo passou cinco anos pesquisando Santa Catarina e a licença ambiental
de instalação foi concedida em abril, mas a obra ainda não teve início
porque o grupo quer fechar uma parceria de compra da energia, com as distribuidoras
estatais ou com grandes indústrias. De acordo com o gerente da área de
engenharia do grupo, Vanderlei de Souza, a hidrelétrica vai consumir R$
60 milhões e gerará 21 MW. (Valor - 23.09.2004) 13 Baesa vai realizar emissão de debêntures para captação de R$ 180 mi A Barra
Grande Energética, controladora da hidrelétrica de Barra Grande, vai realizar
até o fim deste mês uma emissão de R$ 180 milhões em debêntures, visando
a completar o investimento de R$ 1,3 bilhão a ser realizado na construção
da usina. A Barra Grande Energética aguarda também liberação de um empréstimo
suplementar, no valor de R$ 300 milhões, do BNDES após a emissão das debêntures.
A obra contou com R$ 400 milhões da própria empresa, e R$ 460 milhões
de um primeiro empréstimo do BNDES, já utilizados no projeto. O segundo
financiamento será destinado à compra e à instalação de equipamentos.
(Canal Energia - 22.09.2004) A RGE recebeu
nesta terça-feira (21 de setembro), o Selo de Compensação Ambiental, pela
preservação da Reserva Biológica da Serra Geral, no RS. (NUCA-IE-UFRJ
- 23.09.2004)
Licitação A Cteep
abre processo para serviços de adequação das instalações da subestação
de Santa Bárbara D.Oeste, para manutenção do sistema de gestão ambiental
da SE. O prazo para a realização das propostas vai até o dia 25 de outubro.
(Canal Energia - 22.09.2004) A Copel prorroga o processo para contratação de serviços especializados na instrumentação térmica, contemplando serviços de manutenção e calibração em instrumentos diversos da termelétrica de Araucária, localizada no município de Araucária, no Paraná. O prazo termina no dia 7 de outubro. (Canal Energia - 22.09.2004) A Eletronorte
contrata empresa para fornecimento de equipamentos, peças sobressalentes,
execução de serviços de instalação e treinamento, para o sistema óptico
da Vila Permanente de Tucuruí, para atender ao sistema de telecomunicações
do Pará. O preço do edital é de R$ 20,00 e o prazo encerra no dia 18 de
outubro. (Canal Energia - 22.09.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia elétrica bateu recorde semana passada O Brasil
voltou a bater recorde no consumo de energia elétrica no horário de pico.
Segundo dados preliminares do ONS, a demanda máxima instantânea do Sistema
Interligado Nacional (SIN) atingiu 58.816 MW às 18h58 da quinta-feira
passada. O recorde anterior havia sido batido no dia 9, quando atingiu
58.653 MW. Além da demanda instantânea, também o consumo médio indica
demanda crescente em setembro. Os técnicos do ONS não sabem identificar
a origem deste consumo, mas os executivos do setor são unânimes em apontar
que a indústria tem sido a principal responsável pela expansão da produção.
(Jornal do Commercio - 23.09.2004) 2 Regiões Sul e Nordeste têm aumento de consumo tem maior O aumento do consumo tem sido maior nas regiões Sul e Nordeste. A carga média no Sul atingiu ontem 8.197 MW médios, o que representa um nível 7,36% acima da previsão do Programa Mensal de Operação (PMO). Essa programação é realizada todos os meses, o que permite um balizamento bastante próximo da carga efetiva, com o sistema raras vezes registrando oscilações dessa ordem de grandeza. No Sudeste, responsável por dois terços do consumo de energia elétrica no País, a carga média do mês acompanha as projeções do PMO, com queda de 0,06% em relação à programação do final do mês passado. Ontem, a Região Sudeste demandou 29.647 MW médios, enquanto no Nordeste a carga atingiu 6.709 MW médios, com aumento de 0,33% em relação ao programado. A única região que está abaixo da previsão do PMO é a Norte, com carga 2,16% inferior à programação mensal, com consumo de 3.132 MW médios registrados ontem. (Jornal do Commercio - 23.09.2004) 3 Submercado Sudeste/Centro-Oeste registra volume 36% acima da curva de aversão ao risco O nível
dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 68,8%. O índice fica
36 % acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação ao dia 20
de setembro, houve queda de 0,3% no volume armazenado. As hidrelétricas
Miranda e Corumbá I apresentam 47,9% e 67,5% de capacidade, respectivamente.
(Canal Energia - 22.09.2004) 4 Nível de armazenamento do submercado Sul chega a 66,3% de capacidade Os reservatórios
do Sul apresentam 66,3% de volume armazenado, índice 0,1% menor ao registrado
no dia 20 de setembro. A capacidade da hidrelétrica Passo Fundo está em
51,9%. (Canal Energia - 22.09.2004) 5 Submercado Nordeste registra volume 54,1% acima da curva de aversão ao risco O submercado
Nordeste registra 76,3% de capacidade em seus reservatórios. O índice
ficou 54,1% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004 e 0,3% abaixo
do volume registrado no dia 20 de setembro. A hidrelétrica Sobradinho
está com 74,4% de capacidade. (Canal Energia - 22.09.2004) 6 Nível de armazenamento do submercado Norte está em 58,1% O nível
dos reservatórios do subsistema Norte está em 58,1%. O índice fica 0,6%
ao registrado no dia 20 de setembro. A hidrelétrica de Tucuruí está com
capacidade de 62,2%.(Canal Energia - 22.09.2004) 7 Chuva deixa municípios do MT no escuro Um temporal
derrubou quatro torres da Eletronorte em Lucas do Rio Verde ontem à tarde
e provocou um blecaute total em 21 municípios da região Norte do MT, atingindo
diretamente 97.126 pessoas. O incidente ocorreu a cerca de 10 km do município,
por volta das 14h40. As quatro torres feitas terão que ser substituídas
por completo, para que os moradores tenham luz novamente. Entre os municípios
atingidos está Sinop, Alta Floresta e Sorriso. A previsão é de que a energia
só seja restabelecida hoje à noite, dependendo do trabalho das equipes
da Eletronorte e da Rede Cemat, que já estão no local desde ontem à noite.
(Gazeta Digital - 23.09.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Governo não pretende mudar modelo de leilões de áreas para exploração e produção de petróleo A secretária de Petróleo e Gás do MME, Maria das Graças da Silva Foster, garantiu ontem que o Governo não pretende mudar o modelo de leilões de áreas para exploração e produção de petróleo, como querem alguns setores da base governista. Segundo ela, daqui em diante os leilões terão o objetivo de manter a auto-suficiência na produção, prevista para ser atingida em 2005, por um prazo mais longo sem, no entanto, criar grandes excedentes exportáveis de petróleo. Graça disse que a 7a Rodada será realizada, mas ainda não há data marcada. O ministério trabalha agora na definição de que áreas serão incluídas no próximo leilão. Na rodada passada, realizada este ano, o Governo privilegiou áreas com potencial para a existência de óleo leve, de boa qualidade, do qual o Brasil vai precisar a partir de 2011. O gás natural, porém, ficou de fora, já que há grandes reservas recém-descobertas sem mercado consumidor. (Jornal do Commercio - 23.09.2004) 2 El Paso e Petrobrás vão explorar Bacia de Santos A petroleira
americana El Paso vai produzir gás natural e petróleo na Bacia de Santos,
num projeto em parceria com a Petrobrás. A empresa declarou à ANP a comercialidade
de dois campos de gás, com volumes menores de óleo, na costa paulista,
que devem ser batizados inicialmente de Tadeu e Luana. Os dois campos
estão localizados a 150 quilômetros da costa, ao lado do campo de Merluza,
onde a estatal já produz gás natural. O volume descoberto inicialmente
fica em torno dos 6 bilhões de metros cúbicos - pequeno, se comparado
aos mais de 400 bilhões de metros cúbicos descobertos pela estatal no
Norte da mesma bacia. A proximidade com Merluza, que já tem uma infra-estrutura
pronta, porém, reduz os investimentos necessários. (O Estado de São Paulo
- 23.09.2004) 3 Nova plataforma no Rio vai ajudar Petrobras a atingir pico de produção A produção
nacional de petróleo vai bater recorde este semestre, atingindo a média
diária de 1,57 milhão de barris - hoje é de 1,55 milhão. A notícia foi
dada pelo diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella.
A plataforma P-43, que começará a produzir petróleo em novembro, vai ajudar
a estatal a obter o recorde. A P-43 e a P-48 (que entra em operação em
janeiro) irão para os campos de Barracuda-Caratinga, na Bacia de Campos,
no Estado do Rio, em um projeto de US$ 3,1 bilhões (quase R$ 9 bilhões).
(O Globo - 23.09.2004) 4 Acesita programa elevar produção apenas com investimento 'marginal' A siderúrgica
Acesita pretende ampliar das atuais 850 mil toneladas para 950 mil toneladas
a capacidade anual de produção. Segundo o presidente da indústria, Luiz
Aníbal de Lima Fernandes, o aumento de capacidade será atingido num período
de dois anos com otimização de processos. A Acesita é a maior fabricante
de aços especiais da América Latina. O valor do investimento em otimização
não foi divulgado. De acordo com o presidente, serão valores "marginais".
(Valor - 23.09.2004) A Bradesco Seguros venceu a concorrência com outras quatro companhias para fazer o seguro das usinas nucleares de Angra I e II. É o segundo maior seguro de riscos industriais do país e cobre riscos até US$ 1 bilhão, sendo US$ 500 milhões para cada usina, com franquia de US$ 5 milhões. (Valor - 23.09.2004)
Grandes Consumidores 1 Produção de aço foi 4,37% maior em agosto A produção
de aço no Brasil atingiu 2,89 milhões de toneladas em agosto, segundo
dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). Esse volume representa
aumento de 4,37% em relação aos 2,769 milhões de toneladas produzidas
em agosto do ano passado. O acumulado nos oito primeiros meses do ano
atingiu 21,861 milhões de toneladas, com aumento de 5,3% sobre igual período
de 2003, o que indica uma ligeira desaceleração no ritmo de expansão da
produção siderúrgica nos últimos meses. Em números absolutos, porém, a
produção de agosto foi recorde no País e o acumulado em 12 meses somou
32,214 milhões de toneladas. A produção bruta acumulada no ano passado
somou 31,147 milhões, o que indica que o nível atual está cerca de 1 milhão
de toneladas acima do registrado em 2003. (Jornal do Commercio - 23.09.2004)
2 Arcelor prevê aplicar US$ 3 bi no Brasil até 2010 A Arcelor,
maior siderúrgica do mundo, disse que pretende gastar US$ 3 bilhões no
Brasil até 2010 em aquisições e na expansão das suas operações brasileiras,
para se beneficiar dos custos mais baixos e do crescimento da demanda.
De acordo com Michel Wurth, pelo menos US$ 1 bilhão serão utilizados para
aumentar a participação acionária da Arcelor na Companhia Siderúrgica
de Tubarão e na Acesita. Outros US$ 1 bilhão serão destinados na ampliação
da capacidade de produção, em 50%, da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira,
a médio prazo. Guy Dollé, presidente mundial do grupo, havia dito, anteriormente,
que tentará aumentar a participação acionária da Arcelor nas siderúrgicas
brasileiras para 100%. (Gazeta Mercantil - 23.09.2004)
Economia Brasileira 1 Governo eleva superávit primário a 4,5% do PIB O governo elevou para 4,5% do PIB a meta de superávit primário para 2004. A medida foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci, após reunião de três horas com o presidente Lula. Ao elevar o superávit em 0,25 ponto percentual - o que representa para a União uma economia de R$ 4,2 bilhões - o governo deixa claro que aproveitará o excesso de arrecadação para apoiar o esforço fiscal e, com isso, reduzir a necessidade de elevar juros para conter a inflação. "Diante da opção de gastar sem planejamento um recurso além do que estava previsto no Orçamento, achamos que economizar um pouco mais fará bem ao ordenamento econômico do país", disse Palocci. "Se olharmos os últimos 15 anos, vamos ver que o Brasil se apertou mais nas horas de recessão e gastou mais nas horas de crescimento. Não é um bom procedimento. Esforço que vale a pena é aquele feito quando o país está bem". (Valor Online - 23.09.2004) 2 Superávit em conta corrente atinge 2,16% do PIB em 2004 As transações correntes do Brasil com o exterior foram superavitárias em US$ 1,761 bilhão em agosto - o melhor resultado para o mês - de acordo com dados divulgados ontem pelo Departamento Econômico (Depec) do Banco Central. "O principal destaque foi o superávit de US$ 3,4 bilhões na balança comercial, que pelo quarto mês seguido ultrapassou a US$ 3 bilhões, destacam os técnicos do BC. No ano, o superávit em conta corrente acumulado pelo País foi de US$ 7,99 bilhões, o equivalente a 2,16% do PIB. No acumulado nos últimos 12 meses, as transações correntes brasileiras com o exterior acumulam superávit de US$ 9,536 bilhões, outro recorde histórico, equivalente a 1,77% do PIB. A conta "capital e financeira" do balanço de pagamentos brasileiro registrou um déficit de US$ 2,926 bilhões em agosto, elevando para US$ 6,156 bilhões o déficit acumulado no ano. O balanço, como um todo, registrou um resultado negativo de US$ 519 milhões. No ano, entretanto, o resultado acumulado do balanço é positivo em US$ 990 milhões. (Jornal do Commercio - 23.09.2004) 3
BC buscará inflação de 5,1% em 2005 4 Taxa de desemprego em agosto sobe para 11,4% A taxa de
de desemprego em agosto foi de 11,4%. A variação em relação à taxa de
desocupação de julho (11,2%) não foi estatisticamente significativa segundo
o IBGE. Em relação a agosto de 2003, quando a taxa ficou em 13%, a queda
foi maior: 1,6 ponto percentual. O rendimento médio da população ocupada
(R$ 893,10) caiu 1,4% em relação a julho e 0,9% em relação a agosto do
ano passado. Depois de cair três meses consecutivos, o contingente de
desocupados nas seis regiões metropolitanas investigadas pela PME (2,5
milhões) aumentou em relação a julho (2,4 milhões), embora essa alta não
seja estatisticamente significativa. Já em relação a agosto de 2003 (2,8
milhões), a queda foi considerável (-11,2%). Em relação a julho, a variação
da taxa de desocupação foi significativa apenas em Salvador (14,9% para
16,6%). Nas demais regiões metropolitanas, também segundo o IBGE, houve
estabilidade. (O Globo Online - 23.09.2004) 5 Palocci discute medidas para estimular investimentos O ministro
da Fazenda, Antonio Palocci, irá discutir hoje uma série de mudanças tributárias
para estimular o investimento na economia. O objetivo é compensar o setor
produtivo pelo aumento da carga tributária neste ano. O ministro irá receber
hoje, em Brasília, um grupo de empresários para discutir propostas de
redução de impostos que visem incentivar o investimento na economia. Deverão
estar presentes ao encontro, entre outros, os empresários Armando Monteiro,
presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Jorge Gerdau Johannpeter,
presidente do grupo Gerdau, Eugênio Staub, da Gradiente, e Osmar Zogbi,
presidente da Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose e Papel). Os
empresários irão entregar ao ministro um documento com propostas para
baixar o custo do investimento. O estudo foi feito a pedido do próprio
Palocci. (Folha de São Paulo - 23.09.2004) O dólar à vista encerrou a manhã de hoje em queda de 0,34%, cotado a R$ 2,870 na compra e R$ 2,872 na venda. Ontem, o dólar comercial fechou com alta de 0,45%, cotado a R$ 2,88 para compra e R$ 2,8820 para venda. (O Globo On Line e Valor Online - 23.09.2004)
Internacional 1 Enron venderá subsidiária por US$ 51 mi A Enron
Corp., a empresa de energia elétrica que entrou com o segundo maior pedido
de concordata da história dos Estados Unidos, vai vender por US$ 51,6
milhões sua subsidiária Enron Compression Services para a Paragon ECS
Holdings LLC. A intenção é levantar recursos para pagar seus credores.
A subsidiária fornece serviços de compressão de gás natural para as empresas
Florida Gas Transmission Co. e Transwestern Pipeline Co., segundo documentos
apresentados ao Tribunal de Falências dos EUA em Nova York. A venda faz
parte do plano da Enron de levantar US$ 12 bilhões para sair da concordata
e quitar suas dívidas de pelo menos US$ 74 bilhões junto aos credores
até o ano que vem. (Gazeta Mercantil - 23.09.2004)
Biblioteca Virtual do SEE 1 MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. "Projetos de investimentos - 1º semestre de 2004" Brasília, Setembro de 2004. Para ler
o relatório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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