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nº 1.432 - 21 de setembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 BID desembolsa US$ 66 mi na construção de LT Imperatriz-Samambaia O Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID) desembolsou, no dia 15 de setembro,
US$ 66 milhões referentes à sua participação no financiamento da construção
da linha de transmissão entre a subestação Imperatriz (MA) e a subestação
Samambaia (DF). O projeto, executado pela Novatrans Energia, está orçado
em US$ 428 milhões, dos quais US$ 250 milhões foram financiados pelo BID
e pelo BNDES. De acordo com Thomas Felsberg, sócio do escritório Felsberg
& Associados, que assessorou o BID, a operação teve como peculiaridade
ter se tornado um dos poucos cases de financiamento no modelo project
finance bem-sucedidos no setor elétrico brasileiro. (Jornal do Commercio
- 21.09.2004) 2 Aneel regulamenta distribuição de energia em lotes urbanos A Aneel
aprovou uma nova regulamentação determinando que seja dos empreendedores
a responsabilidade pela instalação de redes de distribuição de energia
em loteamentos urbanos. Segundo a regra, as redes de distribuição que
forem construídas em loteamentos serão incorporadas, a custo zero, aos
ativos das distribuidoras, no momento da conexão das instalações ao sistema
das concessionárias e início do fornecimento de energia elétrica aos consumidores.
As concessionárias também não terão que indenizar os empreendedores pela
incorporação das redes. As distribuidoras, no entanto, deverão arcar com
os custos de instalação de redes para atender consumidores em zonas habitacionais
consideradas de "interesse social". (Gazeta Mercantil - 21.09.2004) 3 Aneel define quotas de CCC para transmissoras A Aneel
definiu os valores dos encargos da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis,
referentes a julho de 2004, de seis transmissoras de energia. Os valores
a serem pagos pelas concessionárias do sistema interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste
- Cteep, Furnas, Cemig, Copel, CEEE - somam cerca de R$ 1,8 milhão. No
sistema interligado Norte/Nordeste, a Eletronorte e a Chesf pagarão, juntas,
aproximadamente R$ 12,2 milhões. Os pagamentos devem ser recolhidos até
30 de setembro de 2004. Os valores foram fixados por meio do despacho
n° 746 da Aneel, publicado nesta segunda-feira, dia 20 de setembro, no
Diário Oficial. (Canal Energia - 20.09.2004) 4
Aneel ajusta edital do leilão de linhas de transmissão
Empresas 1 Eletrobrás inicia processo para listar suas ações na Bolsa de Nova York A Eletrobrás
trabalha para listar suas ações na Bolsa de Nova York, no início de 2005.
A empresa já iniciou o processo para obtenção de registro na Securities
and Exchange Commission (SEC, a Comissão de Valores Mobiliários americana)
e começou a se adequar às normas contábeis americanas. A Eletrobrás já
tem American Depositary Receipts (ADRs) comercializadas na Bolsa de Nova
York desde 1995. Mas são ADRs de nível I, negociados em balcão. O objetivo
da estatal é converter os seus títulos em ADRs de nível II, que atendem
às normas contábeis americanas e, portanto, são listados na bolsa de valores.
Outro passo na direção da Bolsa de NY será a adaptação às exigências da
Lei Sarbanes-Oxley (promulgada em 2002 para regulamentar o mercado de
capitais nos EUA). (Valor - 21.09.2004) 2 Empresas do setor elétrico lucraram R$ 6,835 bi em 2003 Os setores de petróleo, metalurgia e energia elétrica foram os que obtiveram os maiores lucros líquidos no ano passado. Ao todo, as 104 empresas dos três setores listadas pela FGV entre as 500 maiores sociedades anônimas não financeiras do país geraram um lucro de R$ 35,512 bilhões, 58% dos R$ 61,242 bilhões do conjunto total. A Petrobras teve 28% dos ganhos dos grupos pesquisados. As 35 empresas de metalurgia listadas tiveram um lucro líquido consolidado de R$ 10,607 bilhões, com participação de 17,3% do total. No caso do setor elétrico, as 63 empresas lucraram R$ 6,835 bilhões, com participação de 11,2%. (O Globo - 21.09.2004) 3 Eletrobrás tenta entrar no nível 1 de governança da Bovespa A Eletrobrás
planeja entrar para o nível 1 de governança corporativa da Bovespa. O
primeiro passo foi dado pela estatal ao anunciar que irá converter em
ações preferenciais classe B, até o fim deste ano, os R$ 3,3 bilhões do
passivo do empréstimo compulsório, constituído de 1988 a 1993, com clientes
industriais. Com a conversão, a companhia está antecipando a quitação
desse empréstimo, que vence entre 2008 e 2014, e diminuindo o seu passivo,
estimado em R$ 12 bilhões. A conversão foi aprovada pela diretoria e pelo
conselho de administração da empresa. Embora o incremento de governança
na companhia seja um dos objetivos principais do MME, ainda há dúvidas
sobre questões societárias. O estatuto atual da Eletrobrás impede, por
exemplo, que suas ações preferenciais (PN), sem direito a voto, sejam
convertidas em ordinárias (ON), votantes. Na prática, a restrição inviabiliza
o ingresso no Novo Mercado da Bovespa, ambiente no qual só se admite empresas
com ações ordinárias. (Valor - 21.09.2004) 4
GCS Energia promove leilão de compra 5 Audiência pública debate reajuste da CEEE amanhã Consumidores
de energia atendidos pela CEEE podem apresentar sugestões e saber mais
sobre a composição da tarifa na audiência pública marcada para quarta-feira.
O debate vai se centrar sobre o índice preliminar de 6,88% proposto pela
Aneel para entrar em vigor em 25 de outubro próximo. O diretor-geral da
Aneel, José Mário Abdo, é esperado para participar da audiência pública.
Considerado baixo pela direção da CEEE, o índice é fixado pela Aneel com
base numa empresa modelo, ou seja, não leva em conta a estrutura de custo
específica da companhia. (Zero Hora - 21.09.2004) 6 Consórcios confirmam início das obras de parques eólicos no RS Parte dos
parques eólicos previstos para o Rio Grande do Sul está prestes a sair
do papel. Há duas semanas, o consórcio Elecnor/Enerfin confirmou para
o início de 2005 o início das obras do projeto programado para ser o maior
do País, devendo gerar 150 MW. O parque em Osório, município do litoral
norte gaúcho deverá estar concluído um ano e meio após o início das obras,
e receberá investimento de R$ 672 milhões. Sexta-feira foi a vez de o
consórcio Innovent/Elebrás confirmar ao secretário estadual de Minas,
Energia e Comunicações, Valdir Andres, que em dois meses será dada a largada
para a construção do seu parque eólico em Tramandaí, também no litoral
norte do estado. O parque terá capacidade para gerar até 70 MW. O projeto
receberá recursos de US$ 65 milhões. Andres acredita que, ainda em outubro,
ocorra a autorização para a construção de mais quatro parques eólicos
no Rio Grande do Sul dentro do Proinfa, que devem somar capacidade de
mais 150 MW. (Elétrica - 20.09.2004) 7 Light conclui testes e planeja lançar PLC no mercado A Light
concluiu os testes com a tecnologia Power Line Communications que vinha
realizando desde 2002 e planeja lançar o produto no mercado. A data mais
provável para o lançamento comercial, segundo Paulo Magalhães, gerente
de Redes e Telecomunicações da Light, é no primeiro semestre de 2005.
A empresa, que não quis detalhar o valor dos investimentos, busca agora
parceria com os investidores para estruturar o modelo comercial do negócio.
Entre os usos e benefícios da tecnologia, Magalhães destaca a possibilidade
de inclusão digital, aumento da competição na telefonia local e maior
confiabilidade de segurança para o serviço de internet de banda larga.
(Canal Energia - 21.09.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste registra volume 36,2% acima da curva de aversão ao risco O volume
armazenado está em 69,4% na região Sudeste/Centro-Oeste. Em relação ao
dia 18 de setembro, houve queda de 0,2% na capacidade do submercado. O
índice ficou 36,2% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. As hidrelétricas
Marimbondo e Furnas apresentam 64,2% e 88,7% de capacidade, respectivamente.
(Canal Energia - 20.09.2004) 2 O submercado Sul apresenta capacidade de 66,6 % em seus reservatórios O índice de armazenamento do submercado sul está em 66,6%, volume 0,3% maior que o registrado no dia 18 de setembro. A hidrelétrica G.B. Munhoz opera com 70% de capacidade nos reservatórios. (Canal Energia - 20.09.2004) 3 O volume armazenado do submercado nordeste está em 76,96% Os reservatórios
do submercado nordeste apresentam 76,96% de capacidade. O volume fica
54,49% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação ao dia
18 de setembro, houve queda de 0,29% no volume armazenado. A hidrelétrica
Sobradinho está com 75,18% de capacidade. (Canal Energia - 20.09.2004)
4 Reservatórios do Norte apresentam 59,2% de capacidade O submercado
Norte apresenta capacidade de 59,2% em seus reservatórios. O volume está
0,4% menor que o registrado no dia 18 de setembro. A hidrelétrica Tucuruí
está com 63,6% de capacidade. (Canal Energia - 20.09.2004) 5 Relatório divulga cenário da geração de energia elétrica no Amapá O relatório
das Eletronorte denominado "Sistema Amapá - Projeção da Demanda e Perspectivas
Socioeconômicas - Ciclo 2003", aponta sobra de energia no parque gerador
existente no estado do Amapá, que totaliza atualmente a potência de 195,25
MW efetivos, sendo que 94,65% desse total está sob a responsabilidade
da Eletronorte e os outros 5,35%, instalados no interior do estado, sob
a responsabilidade da CEA. Segundo o técnico Benedito Rodrigues, responsável
pela gerência da Regional de Produção e Comercialização do Amapá, está
sendo feito um trabalho de expansão de energia na Usina Hidrelétrica de
Coaracy Nunes, que hoje possui duas unidades geradoras de 20 MW. "Aumentaremos
a potência para mais 24 MW", disse. "É energia suficiente para atender
o mercado", assegura. (Elétrica - 20.09.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Banco Pactual calcula perda de R$ 1 bi pela Petrobras com alta de preços do petróleo Com a nova alta dos preços de petróleo no mercado internacional, a Petrobras continua deixando de ganhar dinheiro ao não alinhar os preços de alguns derivados aos do mercado internacional. Pelos cálculos do Banco Pactual, a estatal, que começou 2004 tendo formado um "colchão" com saldo positivo de R$ 2,5 bilhões, agora contabiliza um déficit de R$ 1 bilhão ao longo do ano. Ontem, pelos cálculos do Pactual, os preços da gasolina nas refinaria brasileiras estava 20% mais barato do que o preço desse derivado no golfo do México (EUA), enquanto no diesel a defasagem era de 25%. Considerando esse preço praticado na bomba (descontados impostos), o Pactual calcula que a gasolina devia estar 8% mais cara. Já o diesel deveria estar custando 16% mais. Isso significa que a Petrobras está deixando de ganhar, diariamente, R$ 9 milhões com a venda de gasolina e R$ 30 milhões com o diesel, ao não reajustar preços. (Valor - 21.09.2004) 2 Petrobras investe US$ 361 mi em MG A Petrobras
vai investir US$ 361 milhões em um complexo de produção de ácido acrílico
próximo à Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, Região Metropolitana
de Belo Horizonte. O ácido acrílico é matéria-prima utilizada na produção
de vários tipos de resinas, que podem ser usadas em tintas, papel, cera
e revestimentos. Além do complexo de produção de ácido acrílico, a Petrobras
planeja investir US$ 437 milhões na modernização e complementação da linha
de produção da Regap. (Hoje em dia - 21.09.2004) 3 Petrobras participa de construção de gasodutos em MG A Petrobras
está participando da expansão da oferta de gás natural em Minas Gerais,
com a construção de gasodutos para o Sul e Triângulo Mineiro e expansão
do gasoduto Campos (RJ) - Belo Horizonte, orçados em U$$ 300 milhões.
(Hoje em dia - 21.09.2004) 4 Gás natural pode representar 16% da matriz energética baiana A Bahiagás
investirá R$ 103 milhões em 2005 para expandir sua malha de distribuição
de gás natural. A empresa estima que a entrada em operação das três usinas
térmicas que possui - Termobahia, Chesf e Fafen Energia - eleve a participação
do gás natural na matriz energética do Estado para 16%, contra os atuais
12%. A empresa comercializou 4,06 milhões de metros cúbicos diários de
gás natural. A Bahiagás pretende levar o gás aos múnicípios do interior
do Estado. A empresa possui um duto de 324 quilômetros, com o qual atende
a 100 clientes industriais. O foco da empresa com a expansão é o fornecimento
residencial. (Canal Energia - 20.09.2004)
Grandes Consumidores 1 Usiminas Mecânica e Petro-Chem fecham parceria com foco no mercado interno de fornos industriais A Usiminas
Mecânica e a americana Petro-Chem fecharam uma parceria para disputar
o mercado interno de fornos para indústrias. A expectativa é de que a
produção dos fornos movimente no Brasil, nos próximos dois anos, cerca
de US$ 100 milhões. As duas empresas acreditam que a demanda maior virá
do setor de óleo e gás. Controlada pela siderúrgica Usiminas, a Usiminas
Mecânica é a maior fabricante de bens de capital do país. A Petro-Chem
é uma das principais fornecedoras de fornos do mundo, atendendo o setor
petroquímico e a indústria química. As negociações para a associação tiveram
início há um ano. O primeiro projeto do consórcio é um forno de craqueamento
para a Solvay, empresa do pólo petroquímico de São Paulo. O contrato é
de aproximadamente US$ 1 milhão, para entrega em até 10 meses. As duas
empresas não descartam atenderem clientes de outros países da América
Latina. (Valor - 21.09.2004) 2 FGV: Empresa controlada pela CVRD é a mais rentável em 2003 A Companhia
Coreano-Brasileira de Pelotização (Kobrasco) foi considerada pela Fundação
Getúlio Vargas (FGV) a mais rentável entre as 500 maiores sociedades anônimas
brasileiras. A empresa, controlada pela Companhia Vale do Rio Doce e pela
Pohang, comercializou em 2003 cerca de 4,39 milhões de toneladas de pelotas
de minério de ferro, com uma rentabilidade de 1.866,8% sobre o patrimônio
líquido. A Kobrasco deve seus bons números ao crescimento econômico da
Ásia, principalmente da China, além da recuperação das economias japonesa
e européia, o que vem gerando um crescimento da indústria siderúrgica.
(Valor - 20.09.2004) 3 CVRD avalia possibilidade de investir na área de alumínio na África do Sul O presidente
da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, confirmou que a empresa
tem mantido conversas com o governo da África do Sul, com o objetivo de
investir na área de alumínio. Segundo ele, o maior atrativo do país é
o custo da energia. "Eles têm uma produção grande, com excedente, e podem
fornecer energia a custo bastante baixo se comparado ao Brasil". A companhia
estuda ainda outros projetos na África, com destaque para Gabão, Moçambique
e Angola. "Pensamos em algum tipo de verticalização mineral, mas temos
de avaliar o risco - institucional, político, empresarial ou regulatório".
(O Estado de São Paulo - 21.09.2004)
Economia Brasileira 1 Dirceu afirma política de superávit elevado O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, disse ontem que há consenso no governo sobre a necessidade de se manter os superávits primários elevados, "inclusive de elevá-los, se for necessário". "Quanto a isso o governo não tem meias medidas", afirmou Dirceu, acrescentando que o esforço fiscal atual é superior à meta de 4,25% do PIB. Ao mesmo tempo, o ministro fez uma defesa enfática do crescimento. "Eu quero ter as dores do crescimento, que, como as dores do parto, são as boas", disse ele. "Prefiro correr riscos crescendo". Dirceu vê como possível uma expansão de 5% a 6% ao ano do PIB nos próximos anos. O ministro Antonio Palocci sinalizou ontem que o governo Lula deve esperar o fim das eleições municipais antes de anunciar um aumento no aperto fiscal. (Valor Online - 21.09.2004) 2 Recorde no crescimento do emprego O setor formal da economia criou em agosto 229,757 mil empregos com carteira assinada - um aumento de 0,94% em relação a julho, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. Foi o melhor resultado para o mês de agosto desde o início da série, em 1992, e o segundo maior resultado positivo deste ano. Somente maio foi melhor, com a criação de 291,8 mil vagas. O total de vagas criadas entre janeiro e agosto representa um crescimento de 6,3% em relação ao estoque de empregados existente em dezembro de 2003. De janeiro a agosto, o Caged apresenta um acréscimo de 1,466 milhão de contratações no País, também o melhor resultado para o período desde 1992. Nos últimos 12 meses foram geradas 1,433 milhão de vagas formais. (Jornal do Commercio - 21.09.2004) 3
Importação e exportação chegam à maior média diária no ano 4 Preços industriais no atacado têm forte alta Os preços
industriais no atacado subiram fortemente, com elevação de 2,1% em setembro,
segundo o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) da FGV. As maiores altas
foram observadas nos produtos metalúrgicos (7,25%) e matérias plásticas
(7,19%). Essa pressão será intensificada em outubro, como uma nova rodada
de reajustes nos preços do aço. A partir do dia 1º, os preços dos produtos
siderúrgicos ficarão no mínimo 10% mais caros no mercado interno. Usiminas
e CSN, as duas principais fabricantes de aços planos do país, já anunciaram
a seus clientes reajustes médios de 14%. A CSN já havia aplicado aumentos
em julho e agosto e a Usiminas, no início do semestre. A CST avisou seus
clientes que o aumento, na mesma data, será de 24%. (Valor Online - 21.09.2004)
5 IGP-M praticamente estável na segunda prévia de setembro O IGP-M
teve alta de 0,61% na segunda prévia de setembro ante variação de 0,62%
em agosto, informou nesta terça-feira a FGV. No ano, o IGP-M acumula alta
de 10,16%. Nos últimos 12 meses, o índice está em 11,80%. As três parcelas
do IGP-M apresentaram as seguintes variações: o Índice de Preços no Atacado,
que tem peso de 60% no índice, subiu 0,77% (ante 0,60% em agosto); o Índice
de Preços ao Consumidor, que compõe 30% do índice, teve alta de 0,14%
(contra 0,60% no mês anterior); e INCC-M, de 0,71% (contra 0,81%). Dentro
do IPA, o item bens de consumo teve variação de 0,01%, ante alta de 0,97%
em agosto, enquanto o item bens de produção subiu 1,14%, contra alta de
0,41% no mês anterior. (O Globo Online - 21.09.2004) O dólar à vista opera em leve baixa neste final de manhã sem grandes destaques no mercado de câmbio. O tom dos negócios é dado pelo compasso de espera da definição dos juros básicos americanos, prevista para o período da tarde. Às 11h53m, o dólar recuava 0,10%, cotado a R$ 2,871 na compra e R$ 2,873 na venda. Ontem, o dólar comercial fechou com valorização de 0,27%, negociada a R$ 2,8740 para a compra e R$ 2,8760 para a venda. (O Globo On Line e Valor Online - 21.09.2004)
Internacional 1 Primeiro-ministro de Portugal: Negociação sobre Hidrelétrica de Cahora Bassa está praticamente concluída O primeiro-ministro
português, Pedro Santana Lopes, disse que as negociações entre Portugal
e Moçambique sobre a Hidrelétrica de Cahora Bassa estão próximas de uma
solução final, estando marcada para os próximos dias 27 e 28 uma nova
rodada de negociação. O primeiro-ministro salientou que na reunião a ser
realizada na próxima semana, serão abordados detalhes "sobre o desenho
final da estrutura acionista e sobre questões de ordem financeira". Portugal
detém 82% do capital da HCB e o restante pertence ao Estado moçambicano,
tendo os dois países já acordado na inversão da estrutura acionista a
favor de Moçambique. A dívida de 1,8 bilhão de euros reclamada por Portugal
como compensação para a construção e manutenção da barragem, construída
ainda antes da independência de Moçambique, em 1975, constitui o ponto
de divergência entre os dois Estados. (Diário Econômico - 20.09.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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