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IFE: nº 1.432 - 21 de setembro de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
BID desembolsa US$ 66 mi na construção de LT Imperatriz-Samambaia
2 Aneel regulamenta distribuição de energia em lotes urbanos
3 Aneel define quotas de CCC para transmissoras
4 Aneel ajusta edital do leilão de linhas de transmissão

Empresas
1 Eletrobrás inicia processo para listar suas ações na Bolsa de Nova York
2 Empresas do setor elétrico lucraram R$ 6,835 bi em 2003
3 Eletrobrás tenta entrar no nível 1 de governança da Bovespa
4 GCS Energia promove leilão de compra
5 Audiência pública debate reajuste da CEEE amanhã
6 Consórcios confirmam início das obras de parques eólicos no RS
7 Light conclui testes e planeja lançar PLC no mercado

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste registra volume 36,2% acima da curva de aversão ao risco
2 O submercado Sul apresenta capacidade de 66,6 % em seus reservatórios
3 O volume armazenado do submercado nordeste está em 76,96%

4
Reservatórios do Norte apresentam 59,2% de capacidade
5
Relatório divulga cenário da geração de energia elétrica no Amapá

Gás e Termelétricas
1 Banco Pactual calcula perda de R$ 1 bi pela Petrobras com alta de preços do petróleo
2 Petrobras investe US$ 361 mi em MG
3 Petrobras participa de construção de gasodutos em MG
4 Gás natural pode representar 16% da matriz energética baiana

Grandes Consumidores
1 Usiminas Mecânica e Petro-Chem fecham parceria com foco no mercado interno de fornos industriais
2 FGV: Empresa controlada pela CVRD é a mais rentável em 2003
3 CVRD avalia possibilidade de investir na área de alumínio na África do Sul

Economia Brasileira
1 Dirceu afirma política de superávit elevado
2 Recorde no crescimento do emprego

3 Importação e exportação chegam à maior média diária no ano
4 Preços industriais no atacado têm forte alta
5 IGP-M praticamente estável na segunda prévia de setembro
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Primeiro-ministro de Portugal: Negociação sobre Hidrelétrica de Cahora Bassa está praticamente concluída

Regulação e Novo Modelo

1 BID desembolsa US$ 66 mi na construção de LT Imperatriz-Samambaia

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) desembolsou, no dia 15 de setembro, US$ 66 milhões referentes à sua participação no financiamento da construção da linha de transmissão entre a subestação Imperatriz (MA) e a subestação Samambaia (DF). O projeto, executado pela Novatrans Energia, está orçado em US$ 428 milhões, dos quais US$ 250 milhões foram financiados pelo BID e pelo BNDES. De acordo com Thomas Felsberg, sócio do escritório Felsberg & Associados, que assessorou o BID, a operação teve como peculiaridade ter se tornado um dos poucos cases de financiamento no modelo project finance bem-sucedidos no setor elétrico brasileiro. (Jornal do Commercio - 21.09.2004)

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2 Aneel regulamenta distribuição de energia em lotes urbanos

A Aneel aprovou uma nova regulamentação determinando que seja dos empreendedores a responsabilidade pela instalação de redes de distribuição de energia em loteamentos urbanos. Segundo a regra, as redes de distribuição que forem construídas em loteamentos serão incorporadas, a custo zero, aos ativos das distribuidoras, no momento da conexão das instalações ao sistema das concessionárias e início do fornecimento de energia elétrica aos consumidores. As concessionárias também não terão que indenizar os empreendedores pela incorporação das redes. As distribuidoras, no entanto, deverão arcar com os custos de instalação de redes para atender consumidores em zonas habitacionais consideradas de "interesse social". (Gazeta Mercantil - 21.09.2004)

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3 Aneel define quotas de CCC para transmissoras

A Aneel definiu os valores dos encargos da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis, referentes a julho de 2004, de seis transmissoras de energia. Os valores a serem pagos pelas concessionárias do sistema interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste - Cteep, Furnas, Cemig, Copel, CEEE - somam cerca de R$ 1,8 milhão. No sistema interligado Norte/Nordeste, a Eletronorte e a Chesf pagarão, juntas, aproximadamente R$ 12,2 milhões. Os pagamentos devem ser recolhidos até 30 de setembro de 2004. Os valores foram fixados por meio do despacho n° 746 da Aneel, publicado nesta segunda-feira, dia 20 de setembro, no Diário Oficial. (Canal Energia - 20.09.2004)

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4 Aneel ajusta edital do leilão de linhas de transmissão

A Aneel fez ajustes no edital do leilão de linhas de transmissão, que acontece no próximo dia 30 de setembro. A Aneel, por meio de sua assessoria de imprensa, afirma que os ajustes não alteram o conteúdo do edital, somente têm o objetivo de melhorar a redação do documento. Os ajustes estão disponíveis no site www.aneel.gov.br. (Canal Energia - 20.09.2004)

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Empresas

1 Eletrobrás inicia processo para listar suas ações na Bolsa de Nova York

A Eletrobrás trabalha para listar suas ações na Bolsa de Nova York, no início de 2005. A empresa já iniciou o processo para obtenção de registro na Securities and Exchange Commission (SEC, a Comissão de Valores Mobiliários americana) e começou a se adequar às normas contábeis americanas. A Eletrobrás já tem American Depositary Receipts (ADRs) comercializadas na Bolsa de Nova York desde 1995. Mas são ADRs de nível I, negociados em balcão. O objetivo da estatal é converter os seus títulos em ADRs de nível II, que atendem às normas contábeis americanas e, portanto, são listados na bolsa de valores. Outro passo na direção da Bolsa de NY será a adaptação às exigências da Lei Sarbanes-Oxley (promulgada em 2002 para regulamentar o mercado de capitais nos EUA). (Valor - 21.09.2004)

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2 Empresas do setor elétrico lucraram R$ 6,835 bi em 2003

Os setores de petróleo, metalurgia e energia elétrica foram os que obtiveram os maiores lucros líquidos no ano passado. Ao todo, as 104 empresas dos três setores listadas pela FGV entre as 500 maiores sociedades anônimas não financeiras do país geraram um lucro de R$ 35,512 bilhões, 58% dos R$ 61,242 bilhões do conjunto total. A Petrobras teve 28% dos ganhos dos grupos pesquisados. As 35 empresas de metalurgia listadas tiveram um lucro líquido consolidado de R$ 10,607 bilhões, com participação de 17,3% do total. No caso do setor elétrico, as 63 empresas lucraram R$ 6,835 bilhões, com participação de 11,2%. (O Globo - 21.09.2004)

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3 Eletrobrás tenta entrar no nível 1 de governança da Bovespa

A Eletrobrás planeja entrar para o nível 1 de governança corporativa da Bovespa. O primeiro passo foi dado pela estatal ao anunciar que irá converter em ações preferenciais classe B, até o fim deste ano, os R$ 3,3 bilhões do passivo do empréstimo compulsório, constituído de 1988 a 1993, com clientes industriais. Com a conversão, a companhia está antecipando a quitação desse empréstimo, que vence entre 2008 e 2014, e diminuindo o seu passivo, estimado em R$ 12 bilhões. A conversão foi aprovada pela diretoria e pelo conselho de administração da empresa. Embora o incremento de governança na companhia seja um dos objetivos principais do MME, ainda há dúvidas sobre questões societárias. O estatuto atual da Eletrobrás impede, por exemplo, que suas ações preferenciais (PN), sem direito a voto, sejam convertidas em ordinárias (ON), votantes. Na prática, a restrição inviabiliza o ingresso no Novo Mercado da Bovespa, ambiente no qual só se admite empresas com ações ordinárias. (Valor - 21.09.2004)

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4 GCS Energia promove leilão de compra

A GCS Energia, comercializadora da holding Guaraniana, promoverá na sexta-feira, dia 24 de setembro, um leilão para compra de energia elétrica. O negócio será realizado nos moldes dos leilões regulados pelo governo, com a pré-definição de um preço máximo e ofertas decrescentes. Serão disponibilizados seis produtos, sendo que dois deles, chamados de produtos-surpresa, terão suas quantidades e submercados de referência divulgados apenas na abertura do negócio. A base de entrega de três dos produtos já divulgados será o submercado Nordeste: um de 8 MW médios para entrega em 2005, outro de 14 MW médios para 2006 e 2007 e um de 19 MW médios entre 2005 e 2008. O Sudeste terá um produto de 10 MW médios para entrega em 2005. O preço máximo vai variar de acordo com as características de cada produto, e será divulgado na data do leilão. (Canal Energia - 20.09.2004)

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5 Audiência pública debate reajuste da CEEE amanhã

Consumidores de energia atendidos pela CEEE podem apresentar sugestões e saber mais sobre a composição da tarifa na audiência pública marcada para quarta-feira. O debate vai se centrar sobre o índice preliminar de 6,88% proposto pela Aneel para entrar em vigor em 25 de outubro próximo. O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, é esperado para participar da audiência pública. Considerado baixo pela direção da CEEE, o índice é fixado pela Aneel com base numa empresa modelo, ou seja, não leva em conta a estrutura de custo específica da companhia. (Zero Hora - 21.09.2004)

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6 Consórcios confirmam início das obras de parques eólicos no RS

Parte dos parques eólicos previstos para o Rio Grande do Sul está prestes a sair do papel. Há duas semanas, o consórcio Elecnor/Enerfin confirmou para o início de 2005 o início das obras do projeto programado para ser o maior do País, devendo gerar 150 MW. O parque em Osório, município do litoral norte gaúcho deverá estar concluído um ano e meio após o início das obras, e receberá investimento de R$ 672 milhões. Sexta-feira foi a vez de o consórcio Innovent/Elebrás confirmar ao secretário estadual de Minas, Energia e Comunicações, Valdir Andres, que em dois meses será dada a largada para a construção do seu parque eólico em Tramandaí, também no litoral norte do estado. O parque terá capacidade para gerar até 70 MW. O projeto receberá recursos de US$ 65 milhões. Andres acredita que, ainda em outubro, ocorra a autorização para a construção de mais quatro parques eólicos no Rio Grande do Sul dentro do Proinfa, que devem somar capacidade de mais 150 MW. (Elétrica - 20.09.2004)

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7 Light conclui testes e planeja lançar PLC no mercado

A Light concluiu os testes com a tecnologia Power Line Communications que vinha realizando desde 2002 e planeja lançar o produto no mercado. A data mais provável para o lançamento comercial, segundo Paulo Magalhães, gerente de Redes e Telecomunicações da Light, é no primeiro semestre de 2005. A empresa, que não quis detalhar o valor dos investimentos, busca agora parceria com os investidores para estruturar o modelo comercial do negócio. Entre os usos e benefícios da tecnologia, Magalhães destaca a possibilidade de inclusão digital, aumento da competição na telefonia local e maior confiabilidade de segurança para o serviço de internet de banda larga. (Canal Energia - 21.09.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste registra volume 36,2% acima da curva de aversão ao risco

O volume armazenado está em 69,4% na região Sudeste/Centro-Oeste. Em relação ao dia 18 de setembro, houve queda de 0,2% na capacidade do submercado. O índice ficou 36,2% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. As hidrelétricas Marimbondo e Furnas apresentam 64,2% e 88,7% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 20.09.2004)

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2 O submercado Sul apresenta capacidade de 66,6 % em seus reservatórios

O índice de armazenamento do submercado sul está em 66,6%, volume 0,3% maior que o registrado no dia 18 de setembro. A hidrelétrica G.B. Munhoz opera com 70% de capacidade nos reservatórios. (Canal Energia - 20.09.2004)

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3 O volume armazenado do submercado nordeste está em 76,96%

Os reservatórios do submercado nordeste apresentam 76,96% de capacidade. O volume fica 54,49% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação ao dia 18 de setembro, houve queda de 0,29% no volume armazenado. A hidrelétrica Sobradinho está com 75,18% de capacidade. (Canal Energia - 20.09.2004)

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4 Reservatórios do Norte apresentam 59,2% de capacidade

O submercado Norte apresenta capacidade de 59,2% em seus reservatórios. O volume está 0,4% menor que o registrado no dia 18 de setembro. A hidrelétrica Tucuruí está com 63,6% de capacidade. (Canal Energia - 20.09.2004)

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5 Relatório divulga cenário da geração de energia elétrica no Amapá

O relatório das Eletronorte denominado "Sistema Amapá - Projeção da Demanda e Perspectivas Socioeconômicas - Ciclo 2003", aponta sobra de energia no parque gerador existente no estado do Amapá, que totaliza atualmente a potência de 195,25 MW efetivos, sendo que 94,65% desse total está sob a responsabilidade da Eletronorte e os outros 5,35%, instalados no interior do estado, sob a responsabilidade da CEA. Segundo o técnico Benedito Rodrigues, responsável pela gerência da Regional de Produção e Comercialização do Amapá, está sendo feito um trabalho de expansão de energia na Usina Hidrelétrica de Coaracy Nunes, que hoje possui duas unidades geradoras de 20 MW. "Aumentaremos a potência para mais 24 MW", disse. "É energia suficiente para atender o mercado", assegura. (Elétrica - 20.09.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Banco Pactual calcula perda de R$ 1 bi pela Petrobras com alta de preços do petróleo

Com a nova alta dos preços de petróleo no mercado internacional, a Petrobras continua deixando de ganhar dinheiro ao não alinhar os preços de alguns derivados aos do mercado internacional. Pelos cálculos do Banco Pactual, a estatal, que começou 2004 tendo formado um "colchão" com saldo positivo de R$ 2,5 bilhões, agora contabiliza um déficit de R$ 1 bilhão ao longo do ano. Ontem, pelos cálculos do Pactual, os preços da gasolina nas refinaria brasileiras estava 20% mais barato do que o preço desse derivado no golfo do México (EUA), enquanto no diesel a defasagem era de 25%. Considerando esse preço praticado na bomba (descontados impostos), o Pactual calcula que a gasolina devia estar 8% mais cara. Já o diesel deveria estar custando 16% mais. Isso significa que a Petrobras está deixando de ganhar, diariamente, R$ 9 milhões com a venda de gasolina e R$ 30 milhões com o diesel, ao não reajustar preços. (Valor - 21.09.2004)

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2 Petrobras investe US$ 361 mi em MG

A Petrobras vai investir US$ 361 milhões em um complexo de produção de ácido acrílico próximo à Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte. O ácido acrílico é matéria-prima utilizada na produção de vários tipos de resinas, que podem ser usadas em tintas, papel, cera e revestimentos. Além do complexo de produção de ácido acrílico, a Petrobras planeja investir US$ 437 milhões na modernização e complementação da linha de produção da Regap. (Hoje em dia - 21.09.2004)

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3 Petrobras participa de construção de gasodutos em MG

A Petrobras está participando da expansão da oferta de gás natural em Minas Gerais, com a construção de gasodutos para o Sul e Triângulo Mineiro e expansão do gasoduto Campos (RJ) - Belo Horizonte, orçados em U$$ 300 milhões. (Hoje em dia - 21.09.2004)

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4 Gás natural pode representar 16% da matriz energética baiana

A Bahiagás investirá R$ 103 milhões em 2005 para expandir sua malha de distribuição de gás natural. A empresa estima que a entrada em operação das três usinas térmicas que possui - Termobahia, Chesf e Fafen Energia - eleve a participação do gás natural na matriz energética do Estado para 16%, contra os atuais 12%. A empresa comercializou 4,06 milhões de metros cúbicos diários de gás natural. A Bahiagás pretende levar o gás aos múnicípios do interior do Estado. A empresa possui um duto de 324 quilômetros, com o qual atende a 100 clientes industriais. O foco da empresa com a expansão é o fornecimento residencial. (Canal Energia - 20.09.2004)

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Grandes Consumidores

1 Usiminas Mecânica e Petro-Chem fecham parceria com foco no mercado interno de fornos industriais

A Usiminas Mecânica e a americana Petro-Chem fecharam uma parceria para disputar o mercado interno de fornos para indústrias. A expectativa é de que a produção dos fornos movimente no Brasil, nos próximos dois anos, cerca de US$ 100 milhões. As duas empresas acreditam que a demanda maior virá do setor de óleo e gás. Controlada pela siderúrgica Usiminas, a Usiminas Mecânica é a maior fabricante de bens de capital do país. A Petro-Chem é uma das principais fornecedoras de fornos do mundo, atendendo o setor petroquímico e a indústria química. As negociações para a associação tiveram início há um ano. O primeiro projeto do consórcio é um forno de craqueamento para a Solvay, empresa do pólo petroquímico de São Paulo. O contrato é de aproximadamente US$ 1 milhão, para entrega em até 10 meses. As duas empresas não descartam atenderem clientes de outros países da América Latina. (Valor - 21.09.2004)

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2 FGV: Empresa controlada pela CVRD é a mais rentável em 2003

A Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização (Kobrasco) foi considerada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a mais rentável entre as 500 maiores sociedades anônimas brasileiras. A empresa, controlada pela Companhia Vale do Rio Doce e pela Pohang, comercializou em 2003 cerca de 4,39 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro, com uma rentabilidade de 1.866,8% sobre o patrimônio líquido. A Kobrasco deve seus bons números ao crescimento econômico da Ásia, principalmente da China, além da recuperação das economias japonesa e européia, o que vem gerando um crescimento da indústria siderúrgica. (Valor - 20.09.2004)

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3 CVRD avalia possibilidade de investir na área de alumínio na África do Sul

O presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, confirmou que a empresa tem mantido conversas com o governo da África do Sul, com o objetivo de investir na área de alumínio. Segundo ele, o maior atrativo do país é o custo da energia. "Eles têm uma produção grande, com excedente, e podem fornecer energia a custo bastante baixo se comparado ao Brasil". A companhia estuda ainda outros projetos na África, com destaque para Gabão, Moçambique e Angola. "Pensamos em algum tipo de verticalização mineral, mas temos de avaliar o risco - institucional, político, empresarial ou regulatório". (O Estado de São Paulo - 21.09.2004)

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Economia Brasileira

1 Dirceu afirma política de superávit elevado

O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, disse ontem que há consenso no governo sobre a necessidade de se manter os superávits primários elevados, "inclusive de elevá-los, se for necessário". "Quanto a isso o governo não tem meias medidas", afirmou Dirceu, acrescentando que o esforço fiscal atual é superior à meta de 4,25% do PIB. Ao mesmo tempo, o ministro fez uma defesa enfática do crescimento. "Eu quero ter as dores do crescimento, que, como as dores do parto, são as boas", disse ele. "Prefiro correr riscos crescendo". Dirceu vê como possível uma expansão de 5% a 6% ao ano do PIB nos próximos anos. O ministro Antonio Palocci sinalizou ontem que o governo Lula deve esperar o fim das eleições municipais antes de anunciar um aumento no aperto fiscal. (Valor Online - 21.09.2004)

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2 Recorde no crescimento do emprego

O setor formal da economia criou em agosto 229,757 mil empregos com carteira assinada - um aumento de 0,94% em relação a julho, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. Foi o melhor resultado para o mês de agosto desde o início da série, em 1992, e o segundo maior resultado positivo deste ano. Somente maio foi melhor, com a criação de 291,8 mil vagas. O total de vagas criadas entre janeiro e agosto representa um crescimento de 6,3% em relação ao estoque de empregados existente em dezembro de 2003. De janeiro a agosto, o Caged apresenta um acréscimo de 1,466 milhão de contratações no País, também o melhor resultado para o período desde 1992. Nos últimos 12 meses foram geradas 1,433 milhão de vagas formais. (Jornal do Commercio - 21.09.2004)

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3 Importação e exportação chegam à maior média diária no ano

A média diária de importações nas três primeiras semanas de setembro é a maior do ano. Neste mês, o Brasil importou por dia útil US$ 268,4 milhões, 27,9% a mais que a média de setembro de 2003. O aumento das compras externas é reflexo do aquecimento da economia, que depende de insumos e máquinas importadas para elevar a produção. Apesar de setembro quebrar o recorde diário de importação de 2004, o saldo comercial continua alto. Ao contrário do que previram os analistas e o próprio governo, as vendas crescem mais rápido do que as compras. Nas três primeiras semanas deste mês, o Brasil exportou por dia útil US$ 436,5 milhões, um aumento de 31,9% com relação à média diária de setembro de 2003. No total, as vendas externas, em setembro, somam US$ 5,238 bilhões. Como as importações estão em US$ 3,221 bilhões, o saldo ficou em US$ 2,017 bilhões. (Folha de São Paulo - 21.09.2004)

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4 Preços industriais no atacado têm forte alta

Os preços industriais no atacado subiram fortemente, com elevação de 2,1% em setembro, segundo o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) da FGV. As maiores altas foram observadas nos produtos metalúrgicos (7,25%) e matérias plásticas (7,19%). Essa pressão será intensificada em outubro, como uma nova rodada de reajustes nos preços do aço. A partir do dia 1º, os preços dos produtos siderúrgicos ficarão no mínimo 10% mais caros no mercado interno. Usiminas e CSN, as duas principais fabricantes de aços planos do país, já anunciaram a seus clientes reajustes médios de 14%. A CSN já havia aplicado aumentos em julho e agosto e a Usiminas, no início do semestre. A CST avisou seus clientes que o aumento, na mesma data, será de 24%. (Valor Online - 21.09.2004)

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5 IGP-M praticamente estável na segunda prévia de setembro

O IGP-M teve alta de 0,61% na segunda prévia de setembro ante variação de 0,62% em agosto, informou nesta terça-feira a FGV. No ano, o IGP-M acumula alta de 10,16%. Nos últimos 12 meses, o índice está em 11,80%. As três parcelas do IGP-M apresentaram as seguintes variações: o Índice de Preços no Atacado, que tem peso de 60% no índice, subiu 0,77% (ante 0,60% em agosto); o Índice de Preços ao Consumidor, que compõe 30% do índice, teve alta de 0,14% (contra 0,60% no mês anterior); e INCC-M, de 0,71% (contra 0,81%). Dentro do IPA, o item bens de consumo teve variação de 0,01%, ante alta de 0,97% em agosto, enquanto o item bens de produção subiu 1,14%, contra alta de 0,41% no mês anterior. (O Globo Online - 21.09.2004)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista opera em leve baixa neste final de manhã sem grandes destaques no mercado de câmbio. O tom dos negócios é dado pelo compasso de espera da definição dos juros básicos americanos, prevista para o período da tarde. Às 11h53m, o dólar recuava 0,10%, cotado a R$ 2,871 na compra e R$ 2,873 na venda. Ontem, o dólar comercial fechou com valorização de 0,27%, negociada a R$ 2,8740 para a compra e R$ 2,8760 para a venda. (O Globo On Line e Valor Online - 21.09.2004)

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Internacional

1 Primeiro-ministro de Portugal: Negociação sobre Hidrelétrica de Cahora Bassa está praticamente concluída

O primeiro-ministro português, Pedro Santana Lopes, disse que as negociações entre Portugal e Moçambique sobre a Hidrelétrica de Cahora Bassa estão próximas de uma solução final, estando marcada para os próximos dias 27 e 28 uma nova rodada de negociação. O primeiro-ministro salientou que na reunião a ser realizada na próxima semana, serão abordados detalhes "sobre o desenho final da estrutura acionista e sobre questões de ordem financeira". Portugal detém 82% do capital da HCB e o restante pertence ao Estado moçambicano, tendo os dois países já acordado na inversão da estrutura acionista a favor de Moçambique. A dívida de 1,8 bilhão de euros reclamada por Portugal como compensação para a construção e manutenção da barragem, construída ainda antes da independência de Moçambique, em 1975, constitui o ponto de divergência entre os dois Estados. (Diário Econômico - 20.09.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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