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IFE: nº 1.429 - 16 de setembro de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Aneel encaminha documento sobre contingenciamento de recursos ao Ministério Público
2 Aneel relata serviços que já foram afetados pelo contingenciamento
3 Geradoras vão pedir mais tempo para avaliar sistemática do leilão
4 BNDES pretende concluir regras operacionais de fundo de energia em menos de um mês
5 STJ derruba liminar que impedia leilão de energia para Manaus
6 Presidente da Manaus Energia acredita que Amazonas será incluído no novo modelo energético até 2005
7 Governo Federal estuda integração do AM à usina de Tucuruí
8 Distribuidoras devem estimar demanda até dia 30
9 Assembléia Legislativa aprova criação de agência reguladora de energia no ES
10 Programa Luz para Todos no Piauí terá investimentos de R$ 496 mi
11 Lançamento de nova etapa do Luz para Todos em MS é adiado
12 Prêmio CIER de Qualidade Satisfação de Clientes 2004
13 Curtas

Empresas
1 Acionistas festejam os bons resultados da Copel
2 Furto de fios e cabos gera prejuízo de R$ 2,6 mi a Copel
3 Aneel revê cálculo de realinhamento tarifário para consumidores da Cemat
4 Cemar começa distribuição de debêntures
5 Manaus Energia vai instalar usina emergencial no AM

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Capacidade de armazenamento chega a 70,8% no Sudeste/Centro-Oeste
2 Volume armazenado no subsistema Sul fica em 63,8%
3 Nível de armazenamento está em 78,5% no subsistema Nordeste

4
Subsistema Norte registra 61,4% da capacidade armazenada
5
Chuvas causam problemas no sistema de energia elétrica em Santa Catarina

Gás e Termelétricas
1 Produção de biodiesel precisará de subsídios para ser viável, diz estudo
2 Projetos de biodiesel no Nordeste ganham fôlego
3 Estudo da ANP descarta novas refinarias
4 Grupo de trabalho estuda duas possibilidades para suprimento de gás no Pará
5 UTE Norte Fluminense deve receber segundo tranche de financiamento do BNDES até o final do mês
6 Governo de MG inaugura primeira unidade de biodigestores

Grandes Consumidores
1 Expansão da PqU cria onda de investimento
2 Vale explorará carvão na Venezuela

Economia Brasileira
1 BC inicia ciclo de alta de juro com aumento de 0,25 ponto
2 Fiesp diz que aumento da Selic ameaça empregos

3 Juro maior deve custar R$ 1 bi ao país
4 Furlan revê previsão de superávit para US$ 32 bi
5 FMI elogia economia brasileira
6 Produção cresce em quase todos os estados exceto no amazonas
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Governo argentino suspende programa de racionamento de energia

Regulação e Novo Modelo

1 Aneel encaminha documento sobre contingenciamento de recursos ao Ministério Público

A continuidade do contingenciamento de recursos da Aneel, por parte do governo federal, pode afetar o cumprimento das metas de fiscalização e regulação do setor elétrico. O alerta foi feito pela agência em um documento encaminhado ao Ministério Público (MP). Segundo a agência, os reflexos do contingenciamento, que ocorre desde 2001, tendem a se agravar. O documento foi elaborado pela agência a pedido do procurador-geral do MP junto ao TCU, Lucas Furtado. Segundo o documento, além do contingenciamento financeiro, outro problema é o contingenciamento orçamentário, determinado pelo MME. Já foram fixados os percentuais a serem retidos do orçamento para 2006, de 24,7%, 2007, 27,9%, e 2008, 28,1%. Outra questão abordada no documento é o superávit financeiro da agência acumulado de 2000 a 2003. Em dezembro passado, o superávit chegava a R$ 255 milhões. Os recursos permanecem na Conta do Tesouro, à disposição da agência, mas sem poderem ser utilizados. A agência já tentou, sem sucesso, que o governo liberasse parte dos recursos. (Gazeta Mercantil - 16.09.2004)

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2 Aneel relata serviços que já foram afetados pelo contingenciamento

O documento da Aneel sobre contingenciamento de recursos também traz um relato dos serviços da agência que já foram afetados. Em 2003, por exemplo, o orçamento proposto para a fiscalização dos serviços de geração sofreu corte de 66,7% o que impossibilitou contratações de empresas de consultoria que auditariam, entre outras coisas, a CCC que chega a R$ 3 bilhões/ano. Além disso, foi restringida drasticamente a fiscalização dos procedimentos de manutenção e operação de 65 usinas com 55,7 mil MW de potência instalada. Ainda segundo o documento, houve prejuízos para a fiscalização in loco das obras de 113 usinas, impossibilitando a verificação do cumprimento dos cronogramas de implantação. O TCU deve agora decidir qual a forma de investigação que será adotada. (Gazeta Mercantil - 16.09.2004)

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3 Geradoras vão pedir mais tempo para avaliar sistemática do leilão

A Abrage (Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica) vai solicitar ao MME o alongamento, por no mínimo uma semana, do prazo para envio das contribuições em torno da sistemática do leilão de energia existente, que está em consulta pública. Segundo o presidente da entidade, Flavio Neiva, o prazo final estipulado pelo governo - sexta-feira, dia 17 de setembro, às 17 horas - é curto para a formulação de sugestões por parte dos agentes. Na, dia 15, a diretoria da Abrage se reuniu para avaliar a proposta de sistemática posta em audiência pública na última sexta-feira, dia 10. A associação listou 10 pontos do documento, e vai enviá-los ao MME pedindo maiores esclarecimentos. Somente após o detalhamento das observações a Abrage irá apresentar o seu ponto de vista. Uma das dúvidas refere-se ao preço de reserva, que será definido pelo MME para cada produto. (Canal Energia - 15.09.2004)

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4 BNDES pretende concluir regras operacionais de fundo de energia em menos de um mês

O BNDES espera concluir, em menos de um mês, as regras de operação do fundo de investimento na área de energia elétrica. Segundo Jaldir Freire Lima, gerente de Infra-Estrutura do BNDES, o banco Pactual, gestor do fundo, já começou a receber as propostas de financiamento dos empreendedores. O fundo, que aguarda aprovação da Comissão de Valores Mobiliários, captará recursos da ordem de R$ 600 milhões, podendo chegar a R$ 1,2 bilhão, e financiará projetos nas áreas de geração e transmissão, Programa de Incentivo às Fontes Alternativas e geração distribuída. Em termos de desembolsos, o banco prevê que o volume total possa chegar a R$ 47 bilhões neste ano. Nos primeiros seis meses do ano, o montante chegou a R$ 21 bilhões. O gerente explicou que, apesar do volume liberado não chegar a metade do previsto para 2004, o nível de desembolsos deve aumentar neste segundo semestre. (Portal GD - 15.09.2004)

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5 STJ derruba liminar que impedia leilão de energia para Manaus

O STJ decidiu nesta quarta-feira, dia 16 de setembro, pela manutenção do processo licitatório da Eletronorte para fornecimento de energia à cidade de Manaus. A Manaus Energia - distribuidora de energia controlada pela Eletrobrás - pediu ao STJ reconsideração da decisão anterior do tribunal de manter a concorrência. Doze ministros votaram no processo, sendo oito a favor, entre eles o presidente do STF, ministro Edson Vidigal, e o ministro Cesar Asfor Rocha - que havia pedido vistas ao processo no último dia 02 de setembro. A licitação prevê a compra de 400 MW, que representam 60% da energia necessária para o consumo pela capital amazonense. O contrato para o fornecimento de energia está estimado em US$ 10 bilhões pelo prazo de 20 anos. Atualmente, a americana El Paso possui contratos com a distribuidora, que se encerram em janeiro de 2005 e janeiro de 2006. (Canal Energia - 15.09.2004)

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6 Presidente da Manaus Energia acredita que Amazonas será incluído no novo modelo energético até 2005

O novo modelo energético apresentado pelo governo federal não contemplou os sistemas de energia isolados nos Estados do Amazonas, Amapá e Roraima. A nova proposta do governo prioriza apenas os sistemas energéticos integrados. O governo federal preferiu alocar recursos apenas para Estados que possuem sistemas energéticos integrados, o que não é o caso do Amazonas. Desse modo, o Amazonas perde a oportunidade de alocar investimentos dos recursos federais na expansão da energia elétrica do Estado. O presidente da Manaus Energia, Willamy Frota, destacou os benefícios que o Amazonas teria caso fosse contemplado no novo modelo de energia. "Teríamos a garantia de fornecimento de energia elétrica, economia de abastecimento, entre outras melhorias no setor", disse. Frota ainda tem a expectativa que o Amazonas seja incluso no modelo energético do governo federal até 2005. (Jornal do Commercio AM - 16.09.2004)

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7 Governo Federal estuda integração do AM à usina de Tucuruí

Para aumentar a capacidade de abastecimento energético no Amazonas o governo federal está viabilizando estudos para a integração do Estado à usina de Tucuruí, no Pará. A integração energética do Amazonas deverá ocorrer após a implantação do gasoduto de Urucu. O presidente da Manaus Energia, Willamy Frota, comentou que o aproveitamento da energia de Urucu e a integração energética do Amazonas, atualmente, são as duas principais alternativas para o desenvolvimento energético do Estado. "Os dois sistemas de energia são importantes. No meu entendimento essas duas alternativas devem ser implantadas em conjunto, assim, poderemos ter a integração junto com a viabilização do gás de Urucu", explicou. (Jornal do Commercio AM - 16.09.2004)

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8 Distribuidoras devem estimar demanda até dia 30

As distribuidoras de energia têm até o dia 30 de setembro para estimar a demanda de energia que pretendem contratar até o ano de 2009 das geradoras e nos leilões de energia que serão realizados pelo governo. Essa é uma das exigências do MME para que possa montar as estratégias dos próximos leilões. Até o final do ano, o governo pretende ofertar 55 mil MW, 75% de capacidade de geração do país. (Valor - 16.09.2004)


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9 Assembléia Legislativa aprova criação de agência reguladora de energia no ES

O fornecimento de energia elétrica e a distribuição de gás natural no Espírito Santo terão agora que passar pelo crivo de uma agência reguladora. A Assembléia Legislativa aprovou ontem o projeto do Executivo que cria a Agência de Serviços Públicos de Energia do Estado (Aspe). A agência é quem vai regular, controlar e fiscalizar a qualidade do serviço público de fornecimento de energia elétrica e de distribuição de gás natural, além de dispor sobre a tarifa de distribuição do gás. (Elétrica - 16.09.2004)

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10 Programa Luz para Todos no Piauí terá investimentos de R$ 496 mi

Sete mil famílias residentes na zona rural do Piauí devem ser beneficiadas com energia elétrica até o fim deste ano, através da 1ª etapa do Programa "Luz para Todos" do governo Federal em parceria com o Governo do Estado. No primeiro contrato da Cepisa com o Governo Federal e a Eletrobrás serão investidos R$ 19 milhões no desenvolvimento do projeto. Ao todo o programa investirá no Estado R$ 496 milhões. Do total de recursos investidos, 65% são provenientes do Governo Federal, sendo 10% correspondente a financiamento concedido pelo Governo Federal através da Eletrobrás, e 55% de recursos a fundo perdido. O governo do Estado entra com 10%, e a Cepisa com 15%. A previsão é que, nos próximos três anos, até o final de 2008, mais de 149 mil famílias que moram nas áreas rurais do Estado sejam beneficiadas pelo programa. (Elétrica - 16.09.2004)

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11 Lançamento de nova etapa do Luz para Todos em MS é adiado

O lançamento da nova etapa do programa Luz para Todos no estado do Mato Grosso do Sul foi adiado. A agenda da ministra Dilma Roussef, que viria a Campo Grande no dia 20, foi alterada pelo MME, provocando a mudança da data do evento, que deve acontecer no próximo dia 24 deste mês. Até julho de 2005, a meta é levar energia a 7.736 famílias de diferentes regiões do estado, em um investimento total de R$ 50 milhões e 129 mil. (Campo Grande News - 16.09.2004)

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12 Prêmio CIER de Qualidade Satisfação de Clientes 2004

No próximo dia 30 de novembro, no Rio de Janeiro, acontece a entrega do prêmio CIER de Qualidade Satisfação de Clientes, baseado nos resultados da pesquisa regional do CIER de satisfação de clientes residenciais de energia elétrica 2004 e na pesquisa ABRADEE 2004 para as associadas do BRACIER. Com o objetivo de induzir, de forma dinâmica e permanente, o aperfeiçoamento das empresas distribuidoras e o progresso do bem estar social na região, o prêmio CIER constitui um reconhecimento publico e social, mediante a entrega de símbolos que outorgam prestigio internacional às empresas vencedoras. (NUCA-IE-UFRJ - 16.09.2004)

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13 Curtas

A Comissão de Minas e Energia pode votar, hoje, projeto de lei, do deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), que transforma os conselhos de consumidores, previstos na lei 8631/93, em comitês de conservação de energia. O projeto tem parecer favorável do relator na Comissão, deputado Moreira Franco (PMDB-RJ). (Elétrica - 16.09.2004)

A Comissão de Minas e Energia vai analisar o requerimento do deputado João Pizzolatti (PP-SC) que propõe a realização de audiência pública com o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, para que ele apresente relatório de sua gestão que se encerra em novembro deste ano. (Elétrica - 16.09.2004)

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Empresas

1 Acionistas festejam os bons resultados da Copel

A comemoração dos 50 anos da Copel na Bolsa de Valores de Nova York terá o especial significado de marcar perante a comunidade financeira internacional o aniversário de uma empresa que, graças às medidas saneadoras e moralizadoras tomadas pelo governador Roberto Requião, está conseguindo se reequilibrar e recuperar sua saúde financeira, preservando e defendendo os interesses de investidores e acionistas do mundo todo", afirmou Ronald Ravedutti, diretor de Finanças e de Relações com Investidores da companhia. O presidente da companhia, Paulo Pimentel, terá a oportunidade de abrir o pregão da Bolsa de Valores de Nova York, em Wall Street, no dia 22 de novembro, acionando o sino que, há décadas, é usado para marcar oficialmente a abertura dos negócios na casa. Juntamente com a cerimônia do início do pregão, será feita uma exposição sobre a Copel. (Paraná Online - 16.09.2004)

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2 Furto de fios e cabos gera prejuízo de R$ 2,6 mi a Copel

O furto e a receptação de fios e cabos se tornaram tão freqüentes em Londrina (PR), que a Polícia Civil designou, há alguns meses, uma equipe formada por dois investigadores e um delegado para cuidar especificamente desses casos. "Para nós, é um prejuízo irreparável, porque, quando a polícia nos devolve os materiais apreendidos, eles já não servem para mais nada. Para o consumidor é péssimo, porque ele pode ficar muito tempo sem energia'', afirma o supervisor da Copel em Londrina, Carlos Panza. Dados da Copel apontam que, de janeiro deste ano até agora, o prejuízo foi de pelo menos R$ 160 mil. Em todo o Paraná, desde janeiro de 2003, foram R$ 2,6 milhões. (Folha de Londrina - 16.09.2004)

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3 Aneel revê cálculo de realinhamento tarifário para consumidores da Cemat

A Aneel corrigiu a base de cálculo da tarifa de energia elétrica da Cemat. Segundo informações da assessoria de imprensa da Aneel, houve um erro no cálculo feito para o realinhamento tarifário entre as classes de consumo e o percentual foi corrigido. O reajuste, autorizado em abril deste ano, continua sendo de 14,81%, mas o realinhamento teve pequena mudança para os segmentos de alta e baixa tensões. Para a alta tensão, o reajuste médio passa de 20,54% para 20,08%. O percentual das tarifas para os clientes de baixa tensão passou de 11,29% para 11,70%. Os consumidores que foram cobrados a mais receberão a diferença paga no período de abril a setembro deste ano. O novo realinhamento já está valendo desde 12 de setembro. (Canal Energia - 15.09.2004)

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4 Cemar começa distribuição de debêntures

A Cemar iniciou nesta quarta-feira, dia 15 de setembro, a distribuição de 73.642 debêntures. Os papéis serão conversíveis em ações, nominativas escriturais e com garantia flutuante. A emissão faz parte do processo de reestruturação da distribuidora. O banco Pactual é o coordenador da emissão. (Canal Energia - 15.09.2004)

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5 Manaus Energia vai instalar usina emergencial no AM

Para evitar problemas de abastecimento no estado do Amazonas, a Manaus Energia estará inaugurando ainda este ano uma usina emergencial de 72 MW de energia, numa das áreas da empresa, que permitirá a oferta de 880 MW. "A partir desse investimento teremos uma reserva de 20% no setor energético da cidade", informou Willamy Frota, presidente da empresa. (Jornal do Commercio AM - 16.09.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Capacidade de armazenamento chega a 70,8% no Sudeste/Centro-Oeste

O volume armazenado no subsistema Sudeste/Centro-Oeste fica em 70,8%, valor 36,8% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve uma queda de 0,3% em um dia. As usinas de Emborcação e Itumbiara apresentam 83,4% e 83,4% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 15.09.2004)

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2 Volume armazenado no subsistema Sul fica em 63,8%

O subsistema Sul registra 63,8% da capacidade armazenada. O índice teve uma redução de 0,7% em relação ao dia 13 de setermbro. A usina de Passo Fundo apresenta índice de 51,7%. (Canal Energia - 15.09.2004)

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3 Nível de armazenamento está em 78,5% no subsistema Nordeste

A capacidade de armazenamento chega a 78,5% no subsistema Nordeste, volume 55,3% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma redução de 0,3% em comparação com o dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho registra volume de 77,1%. (Canal Energia - 15.09.2004)

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4 Subsistema Norte registra 61,4% da capacidade armazenada

O nível de armazenamento está em 61,4% no subsistema Norte, uma queda de 0,4% em relação ao dia 13 de setembro. A usina de Tucuruí registra volume de 66,2%. (Canal Energia - 15.09.2004)

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5 Chuvas causam problemas no sistema de energia elétrica em Santa Catarina

As chuvas estão causando vários problemas no sistema de abastecimento de energia elétrica em regiões do Litoral catarinense. A correnteza de um rio, em Santo Amaro da Imperatriz, arrancou um poste com transformador, deixando a região próxima sem luz. Também em Rancho Queimado, as águas carregaram três postes situados à margem de córregos que transbordaram. Os técnicos de manutenção e de linha trabalham para restabelecer o fornecimento de energia. Parte do sistema elétrico da região de Criciúma também foi prejudicado pelas chuvas. Uma descarga elétrica danificou os cabos de conexão na saída da subestação Siderópolis-Eletrosul e a Celesc precisou interromper emergencialmente o abastecimentopara realizar os reparos necessários. A interrupção atingiu os municípios de Lauro Müller, Urussanga, Siderópolis e as empresas Mina Esperança e Eliane Cocal. Equipes de manutenção da Celesc também estão trabalhando intensivamente na região do Alto Vale do Itajaí. (Elétrica - 16.09.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Produção de biodiesel precisará de subsídios para ser viável, diz estudo

Estudo feito por pesquisadores contratados pelo governo federal sugere que a produção de biodiesel exigirá pesados subsídios governamentais para se tornar viável economicamente. O trabalho foi divulgado ontem pelo Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE) da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica da Presidência da República. O estudo apresentado pelo NAE analisa os custos envolvidos na produção de biodiesel a partir de soja, mamona e dendê. Segundo o trabalho, a soja apresenta os menores custos. Mesmo assim, os pesquisadores estimaram que seriam necessários pelo menos US$ 260 milhões em subsídios por ano para tornar viável a produção do biodiesel numa escala suficiente para atender as necessidades de óleo diesel do país. Os subsídios seriam necessários porque, nas condições atuais, é mais caro produzir biodiesel do que o óleo extraído do petróleo. Além disso, produtores de soja, mamona e dendê podem faturar mais vendendo a produção para a indústria alimentícia do que vendendo o óleo para as refinarias. (Valor - 16.09.2004)

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2 Projetos de biodiesel no Nordeste ganham fôlego

A possibilidade de fechar um contrato de fornecimento de biodiesel com a Inglaterra vai levar a Brasil Ecodiesel a ampliar o projeto de produção e plantio de mamona para biodiesel nos estados do Maranhão, Piauí e Ceará. De acordo com o novo projeto, a produção vai saltar de 180 mil litros por dia para 240 mil litros diários, para atender à demanda nacional e de contratos externos. A área plantada de mamona, cujo projeto inicial previa 65 mil hectares nos três estados, vai saltar para 280 mil hectares. Os investimentos globais em refinaria e plantio devem somar cerca de R$ 50 milhões. O projeto de produção de biodiesel no Maranhão será maior do que nos outros estados, em virtude das condições favoráveis do porto do Itaqui, em São Luís. A usina, a ser implantada nas proximidades do porto, vai produzir 120 mil litros de biodiesel por dia. O projeto inicial previa 60 mil litros/dia. (Gazeta Mercantil - 16.09.2004)

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3 Estudo da ANP descarta novas refinarias

Os Estados interessados em sediar uma nova refinaria de petróleo terão de esperar um pouco mais para receber o investimento. Segundo estudo divulgado pela Superintendência de Estudos Estratégicos da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a situação do refino no Brasil hoje é "confortável" e não há necessidade de novas unidades nos próximos anos. O documento, elaborado apenas dois anos após a agência alertar para o risco de um déficit de refino no Brasil, indica que há hoje excedente de capacidade de produção de combustíveis, provocado pela queda na demanda, pela inserção do gás natural e por investimentos da Petrobrás nas refinarias existentes. (O Estado de São Paulo - 16.09.2004)

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4 Grupo de trabalho estuda duas possibilidades para suprimento de gás no Pará

O grupo de trabalho que envolve o governo do Pará, Gáspetro e Termogás analisou duas possibilidades de suprimento de gás natural no Pará. A primeira delas está ligada à vinda do insumo pelo Estado do Amazonas, por meio do rio Amazonas, sob a forma de gás liquefeito ou comprimido. A segunda hipótese está relacionada ao Estado do Maranhão, saindo de Açailândia. O diretor da Termogás, Hermano Mattos, considera o caminho pelo Maranhão o menos oneroso, com gasto de US$ 1 bilhão. Saindo do Amazonas, pelas reservas de Silves ou Urucu, esse custo saltaria para US$ 2,6 bilhões. (O Liberal - 16.09.2004)

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5 UTE Norte Fluminense deve receber segundo tranche de financiamento do BNDES até o final do mês

A primeira parcela referente ao empréstimo concedido pelo BNDES à UTE Norte Fluminense vence em novembro. As tranches serão no valor de R$ 15 milhões e serão efetuadas mensalmente pela empresa em um prazo de 12 anos. Recentemente, o banco liberou parte do financiamento de R$ 750 milhões à empresa, responsável pela construção e operação da térmica de mesmo nome, no Rio de Janeiro. Essa tranche foi de R$ 350 milhões e a segunda deve ser liberada até o final deste mês, no valor de R$ 400 milhões. Esta última tranche do empréstimo será usada para cobrir alguns custos do projeto e pagar os juros ao banco estatal relativo ao financiamento, que vence em outubro. (Canal Energia - 15.09.2004)

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6 Governo de MG inaugura primeira unidade de biodigestores

O governo de Minas Gerais, através do Instituto Estadual de Florestas, em parceria com a empresa canadense Agcert e com a Sansuy, inaugura nesta quarta-feira, dia 15 de setembro, a primeira unidade de biodigestores do Brasil, no município de Patos de Minas. A unidade será responsável pela produção de gás, através da utilização de dejetos de suínos. Ao todo, serão instaladas 500 unidades no estado, de acordo com o contrato assinado entra a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, através da IEF, com a Agcert. O gás resultante pode ter uso doméstico como em fogões e geladeiras, para iluminação, como combustível para motores e geradores de energia elétrica. A tecnologia dos biodigestores foi desenvolvida pela Sansuy com a Universidade Estadual Paulista. (Canal Energia - 15.09.2004)

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Grandes Consumidores

1 Expansão da PqU cria onda de investimento

A chegada do gás de refino à Petroquímica União (PqU) e a ampliação da produção de eteno e polietileno deverão proporcionar uma nova onda de investimentos no Pólo de Capuava, em São Paulo, onde está instalada a empresa. Fazem parte do pólo ou estão próximas a ele outros grupos de segunda geração como a Dow, Oxiteno, Unipar , Solvey e Carbocloro, que esperavam o aumento de produção de eteno pela PqU para que também pudessem retomar seus projetos de ampliação. A PqU hoje é a única fornecedora de eteno na região Sudeste. Suas outras duas concorrentes estão no Nordeste (Pólo de Camaçari , na Bahia) e na região Sul, (Copesul, no Rio Grande do Sul). Além disto, o aumento da produção do complexo poderá desengavetar um projeto de co-geração de energia elétrica que estava paralisado deste 2000, de propriedade da Rolls Royce e orçado em US$ 150 milhões. (Valor Online - 16.09.2004)

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2 Vale explorará carvão na Venezuela

O Brasil e a Venezuela firmaram ontem, em Manaus, acordo para exploração conjunta de jazidas de carvão. A exploração das reservas carboníferas venezuelanas será feita em parceria entre a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e a Corporación de Desarollo de la Región Zuliana (Corpozulia), instituição vinculada ao Governo do país vizinho. O BNDES atuará como agente financeiro interveniente. De acordo com estimativa preliminar do presidente da instituição, Carlos Lessa, o projeto total envolverá investimentos de US$ 400 milhões e levou oito meses para ser negociado. "É uma jazida colossal do melhor carvão térmico do mundo, que é o com pouco enxofre. É um ouro em pó energético nas mãos, que permite fazer acordos variados para obter coque metalúrgico", afirmou Lessa. (Jornal do Commercio - 16.09.2004)

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Economia Brasileira

1 BC inicia ciclo de alta de juro com aumento de 0,25 ponto

Na primeira alta de juro desde fevereiro de 2003, o Comitê de Política Monetária do BC aumentou ontem em 0,25 ponto percentual a taxa básica, de 16% para 16,25% ao ano, e deixou claro que irá promover novos apertos na política monetária nas próximas reuniões. "Com a decisão, o comitê dá início a um processo de ajuste moderado da taxa básica, de forma que a trajetória de inflação não prejudique a recuperação da renda real, preservando, assim, o crescimento sustentado da economia " , diz comunicado divulgado após a reunião. A decisão não foi unânime. Cinco membros votaram por uma elevação de 0,25 ponto na taxa Selic, enquanto três queriam uma alta 0,5 ponto, o que revela que o Copom se dividiu entre um grupo que preferia um tratamento de choque, para recuperar a credibilidade da política monetária, e os que advogavam uma estratégia gradualista. (Valor Online - 16.09.2004)

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2 Fiesp diz que aumento da Selic ameaça empregos

Em nota divulgada nesta quarta-feira, Horacio Lafer Piva, presidente da Fiesp, afirma que a tentativa do BC de conter o crescimento com elevação da taxa Selic para 16,25% aumenta o risco de inflexão de expectativas de consumidores e investidores, que entenderão esse movimento de alta como o primeiro de uma série. Piva ainda afirma que não é possível prever o comportamento da demanda e nem mesmo a probabilidade de as pessoas manterem seus empregos depois do aumento. Essa incerteza, na opinião dele, levará a uma redução dos planos de consumo e de investimento. (O Globo Online - 16.09.2004)

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3 Juro maior deve custar R$ 1 bi ao país

A alta dos juros deve provocar um impacto anual de aproximadamente R$ 1 bilhão na dívida pública. Esse será o efeito da elevação de 0,25 ponto percentual na Selic caso a taxa se mantenha em 16,25% ao ano pelos próximos 12 meses. No mês passado, segundo dados mais recentes divulgados pelo Tesouro Nacional, 52,93% dos títulos públicos em circulação no mercado eram corrigidos pela Selic -logo, quando o BC aumenta os juros, crescem também as despesas financeiras do governo. (Folha de São Paulo - 16.09.2004)

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4 Furlan revê previsão de superávit para US$ 32 bi

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, disse ontem em encontro com empresários venezuelanos, em Manaus, que reviu de US$ 90 bilhões para US$ 93 bilhões o volume de exportações para este ano. Com isso, a meta para o superávit comercial subiu para US$ 32 bilhões. Furlan afirmou que o comércio entre Brasil e Venezuela em apenas oito meses deste ano superou todo o intercâmbio comercial entre os dois países no ano passado. O número de empresas fazendo negócios entre os dois países cresceu 45%. Hoje são 2.160 empresas, superando o número anterior de 1,4 mil. O crescimento das relações se dá de maneira equilibrada entre os dois países - 44% pelo lado venezuelano e 46% pelo brasileiro. (Valor Online - 16.09.2004)

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5 FMI elogia economia brasileira

O FMI previu ontem que os mercados do mundo vão se adaptar "sem agitação" a um aumento progressivo das taxas de juros nos Estados Unidos, e disse que o Brasil agora está sendo beneficiado pela política econômica adotada anteriormente. O FMI avaliou ainda que os mercados reagiram "com calma" à mudança na política monetária nos EUA, em junho. (Gazeta Mercantil - 16.09.2004)

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6 Produção cresce em quase todos os estados exceto no amazonas

A produção industrial nos sete primeiros meses do ano cresceu em todas as 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação entre julho deste ano e julho do ano passado, a produção cresceu em 13 regiões, seis delas acima da média nacional, de 7,8%. A produção do Amazonas foi a única que teve, em julho, um desempenho inferior ao do mesmo mês do ano passado - apesar de liderar, com 13,8%, a expansão acumulada no ano -, no caso, em 3,5%. Trata-se da primeira taxa negativa do ano, resultado da queda de atividade em cinco dos 11 setores pesquisados pelo IBGE. A região metropolitana de São Paulo teve o segundo maior crescimento acumulado nos sete primeiros meses do ano, de 11,2%, puxado pela produção de automóveis e caminhões. O Rio de Janeiro apresentou a pior taxa com crescimento de apenas 0,2% no semestre. (Gazeta Mercantil - 16.09.2004)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista parece ter consolidado a tendência de baixa e tem boas chances de fechar abaixo do piso psicológico dos R$ 2,90 pela primeira vez desde abril. Às 11h20m, a moeda americana caía 0,44% e era negociada por R$ 2,887 na compra e R$ 2,889 na venda, na mínima do dia. Ontem, o dólar comercial fechou com queda de 0,27%, comprado a R$ 2,90 e vendido a 2,9020. (O Globo On Line e Valor Online - 16.09.2004)


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Internacional

1 Governo argentino suspende programa de racionamento de energia

O plano de uso racional de energia colocado em andamento na Argentina em abril deste ano deixará de valer a partir de hoje até 30 de abril de 2005. A determinação consta do Diário Oficial desta quarta-feira. Pelo programa, os consumidores residenciais e comerciais estavam sujeitos a bonificações e punições em suas faturas se economizassem ou excedessem no consumo de energia na comparação com um ano antes. (Valor Online - 15.09.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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