l IFE:
nº 1.429 - 16 de setembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel encaminha documento sobre contingenciamento de recursos ao Ministério Público A continuidade
do contingenciamento de recursos da Aneel, por parte do governo federal,
pode afetar o cumprimento das metas de fiscalização e regulação do setor
elétrico. O alerta foi feito pela agência em um documento encaminhado
ao Ministério Público (MP). Segundo a agência, os reflexos do contingenciamento,
que ocorre desde 2001, tendem a se agravar. O documento foi elaborado
pela agência a pedido do procurador-geral do MP junto ao TCU, Lucas Furtado.
Segundo o documento, além do contingenciamento financeiro, outro problema
é o contingenciamento orçamentário, determinado pelo MME. Já foram fixados
os percentuais a serem retidos do orçamento para 2006, de 24,7%, 2007,
27,9%, e 2008, 28,1%. Outra questão abordada no documento é o superávit
financeiro da agência acumulado de 2000 a 2003. Em dezembro passado, o
superávit chegava a R$ 255 milhões. Os recursos permanecem na Conta do
Tesouro, à disposição da agência, mas sem poderem ser utilizados. A agência
já tentou, sem sucesso, que o governo liberasse parte dos recursos. (Gazeta
Mercantil - 16.09.2004) 2 Aneel relata serviços que já foram afetados pelo contingenciamento O documento
da Aneel sobre contingenciamento de recursos também traz um relato dos
serviços da agência que já foram afetados. Em 2003, por exemplo, o orçamento
proposto para a fiscalização dos serviços de geração sofreu corte de 66,7%
o que impossibilitou contratações de empresas de consultoria que auditariam,
entre outras coisas, a CCC que chega a R$ 3 bilhões/ano. Além disso, foi
restringida drasticamente a fiscalização dos procedimentos de manutenção
e operação de 65 usinas com 55,7 mil MW de potência instalada. Ainda segundo
o documento, houve prejuízos para a fiscalização in loco das obras de
113 usinas, impossibilitando a verificação do cumprimento dos cronogramas
de implantação. O TCU deve agora decidir qual a forma de investigação
que será adotada. (Gazeta Mercantil - 16.09.2004) 3 Geradoras vão pedir mais tempo para avaliar sistemática do leilão A Abrage
(Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica) vai
solicitar ao MME o alongamento, por no mínimo uma semana, do prazo para
envio das contribuições em torno da sistemática do leilão de energia existente,
que está em consulta pública. Segundo o presidente da entidade, Flavio
Neiva, o prazo final estipulado pelo governo - sexta-feira, dia 17 de
setembro, às 17 horas - é curto para a formulação de sugestões por parte
dos agentes. Na, dia 15, a diretoria da Abrage se reuniu para avaliar
a proposta de sistemática posta em audiência pública na última sexta-feira,
dia 10. A associação listou 10 pontos do documento, e vai enviá-los ao
MME pedindo maiores esclarecimentos. Somente após o detalhamento das observações
a Abrage irá apresentar o seu ponto de vista. Uma das dúvidas refere-se
ao preço de reserva, que será definido pelo MME para cada produto. (Canal
Energia - 15.09.2004) 4
BNDES pretende concluir regras operacionais de fundo de energia em menos
de um mês 5 STJ derruba liminar que impedia leilão de energia para Manaus O STJ decidiu
nesta quarta-feira, dia 16 de setembro, pela manutenção do processo licitatório
da Eletronorte para fornecimento de energia à cidade de Manaus. A Manaus
Energia - distribuidora de energia controlada pela Eletrobrás - pediu
ao STJ reconsideração da decisão anterior do tribunal de manter a concorrência.
Doze ministros votaram no processo, sendo oito a favor, entre eles o presidente
do STF, ministro Edson Vidigal, e o ministro Cesar Asfor Rocha - que havia
pedido vistas ao processo no último dia 02 de setembro. A licitação prevê
a compra de 400 MW, que representam 60% da energia necessária para o consumo
pela capital amazonense. O contrato para o fornecimento de energia está
estimado em US$ 10 bilhões pelo prazo de 20 anos. Atualmente, a americana
El Paso possui contratos com a distribuidora, que se encerram em janeiro
de 2005 e janeiro de 2006. (Canal Energia - 15.09.2004)
6 Presidente da Manaus Energia acredita que Amazonas será incluído no novo modelo energético até 2005 O novo modelo
energético apresentado pelo governo federal não contemplou os sistemas
de energia isolados nos Estados do Amazonas, Amapá e Roraima. A nova proposta
do governo prioriza apenas os sistemas energéticos integrados. O governo
federal preferiu alocar recursos apenas para Estados que possuem sistemas
energéticos integrados, o que não é o caso do Amazonas. Desse modo, o
Amazonas perde a oportunidade de alocar investimentos dos recursos federais
na expansão da energia elétrica do Estado. O presidente da Manaus Energia,
Willamy Frota, destacou os benefícios que o Amazonas teria caso fosse
contemplado no novo modelo de energia. "Teríamos a garantia de fornecimento
de energia elétrica, economia de abastecimento, entre outras melhorias
no setor", disse. Frota ainda tem a expectativa que o Amazonas seja incluso
no modelo energético do governo federal até 2005. (Jornal do Commercio
AM - 16.09.2004) 7 Governo Federal estuda integração do AM à usina de Tucuruí Para aumentar a capacidade de abastecimento energético no Amazonas o governo federal está viabilizando estudos para a integração do Estado à usina de Tucuruí, no Pará. A integração energética do Amazonas deverá ocorrer após a implantação do gasoduto de Urucu. O presidente da Manaus Energia, Willamy Frota, comentou que o aproveitamento da energia de Urucu e a integração energética do Amazonas, atualmente, são as duas principais alternativas para o desenvolvimento energético do Estado. "Os dois sistemas de energia são importantes. No meu entendimento essas duas alternativas devem ser implantadas em conjunto, assim, poderemos ter a integração junto com a viabilização do gás de Urucu", explicou. (Jornal do Commercio AM - 16.09.2004) 8
Distribuidoras devem estimar demanda até dia 30 9 Assembléia Legislativa aprova criação de agência reguladora de energia no ES O fornecimento
de energia elétrica e a distribuição de gás natural no Espírito Santo
terão agora que passar pelo crivo de uma agência reguladora. A Assembléia
Legislativa aprovou ontem o projeto do Executivo que cria a Agência de
Serviços Públicos de Energia do Estado (Aspe). A agência é quem vai regular,
controlar e fiscalizar a qualidade do serviço público de fornecimento
de energia elétrica e de distribuição de gás natural, além de dispor sobre
a tarifa de distribuição do gás. (Elétrica - 16.09.2004) 10
Programa Luz para Todos no Piauí terá investimentos de R$ 496 mi 11 Lançamento de nova etapa do Luz para Todos em MS é adiado O lançamento da nova etapa do programa Luz para Todos no estado do Mato Grosso do Sul foi adiado. A agenda da ministra Dilma Roussef, que viria a Campo Grande no dia 20, foi alterada pelo MME, provocando a mudança da data do evento, que deve acontecer no próximo dia 24 deste mês. Até julho de 2005, a meta é levar energia a 7.736 famílias de diferentes regiões do estado, em um investimento total de R$ 50 milhões e 129 mil. (Campo Grande News - 16.09.2004) 12 Prêmio CIER de Qualidade Satisfação de Clientes 2004 No próximo dia 30 de novembro, no Rio de Janeiro, acontece a entrega do prêmio CIER de Qualidade Satisfação de Clientes, baseado nos resultados da pesquisa regional do CIER de satisfação de clientes residenciais de energia elétrica 2004 e na pesquisa ABRADEE 2004 para as associadas do BRACIER. Com o objetivo de induzir, de forma dinâmica e permanente, o aperfeiçoamento das empresas distribuidoras e o progresso do bem estar social na região, o prêmio CIER constitui um reconhecimento publico e social, mediante a entrega de símbolos que outorgam prestigio internacional às empresas vencedoras. (NUCA-IE-UFRJ - 16.09.2004) A Comissão
de Minas e Energia pode votar, hoje, projeto de lei, do deputado Rafael
Guerra (PSDB-MG), que transforma os conselhos de consumidores, previstos
na lei 8631/93, em comitês de conservação de energia.
O projeto tem parecer favorável do relator na Comissão,
deputado Moreira Franco (PMDB-RJ). (Elétrica - 16.09.2004)
Empresas 1 Acionistas festejam os bons resultados da Copel A comemoração
dos 50 anos da Copel na Bolsa de Valores de Nova York terá o especial
significado de marcar perante a comunidade financeira internacional o
aniversário de uma empresa que, graças às medidas saneadoras e moralizadoras
tomadas pelo governador Roberto Requião, está conseguindo se reequilibrar
e recuperar sua saúde financeira, preservando e defendendo os interesses
de investidores e acionistas do mundo todo", afirmou Ronald Ravedutti,
diretor de Finanças e de Relações com Investidores da companhia. O presidente
da companhia, Paulo Pimentel, terá a oportunidade de abrir o pregão da
Bolsa de Valores de Nova York, em Wall Street, no dia 22 de novembro,
acionando o sino que, há décadas, é usado para marcar oficialmente a abertura
dos negócios na casa. Juntamente com a cerimônia do início do pregão,
será feita uma exposição sobre a Copel. (Paraná Online - 16.09.2004) 2 Furto de fios e cabos gera prejuízo de R$ 2,6 mi a Copel O furto e a receptação de fios e cabos se tornaram tão freqüentes em Londrina (PR), que a Polícia Civil designou, há alguns meses, uma equipe formada por dois investigadores e um delegado para cuidar especificamente desses casos. "Para nós, é um prejuízo irreparável, porque, quando a polícia nos devolve os materiais apreendidos, eles já não servem para mais nada. Para o consumidor é péssimo, porque ele pode ficar muito tempo sem energia'', afirma o supervisor da Copel em Londrina, Carlos Panza. Dados da Copel apontam que, de janeiro deste ano até agora, o prejuízo foi de pelo menos R$ 160 mil. Em todo o Paraná, desde janeiro de 2003, foram R$ 2,6 milhões. (Folha de Londrina - 16.09.2004) 3 Aneel revê cálculo de realinhamento tarifário para consumidores da Cemat A Aneel
corrigiu a base de cálculo da tarifa de energia elétrica da Cemat. Segundo
informações da assessoria de imprensa da Aneel, houve um erro no cálculo
feito para o realinhamento tarifário entre as classes de consumo e o percentual
foi corrigido. O reajuste, autorizado em abril deste ano, continua sendo
de 14,81%, mas o realinhamento teve pequena mudança para os segmentos
de alta e baixa tensões. Para a alta tensão, o reajuste médio passa de
20,54% para 20,08%. O percentual das tarifas para os clientes de baixa
tensão passou de 11,29% para 11,70%. Os consumidores que foram cobrados
a mais receberão a diferença paga no período de abril a setembro deste
ano. O novo realinhamento já está valendo desde 12 de setembro. (Canal
Energia - 15.09.2004) 4
Cemar começa distribuição de debêntures 5 Manaus Energia vai instalar usina emergencial no AM Para evitar
problemas de abastecimento no estado do Amazonas, a Manaus Energia estará
inaugurando ainda este ano uma usina emergencial de 72 MW de energia,
numa das áreas da empresa, que permitirá a oferta de 880 MW. "A partir
desse investimento teremos uma reserva de 20% no setor energético da cidade",
informou Willamy Frota, presidente da empresa. (Jornal do Commercio AM
- 16.09.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Capacidade de armazenamento chega a 70,8% no Sudeste/Centro-Oeste O volume
armazenado no subsistema Sudeste/Centro-Oeste fica em 70,8%, valor 36,8%
acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve uma queda de
0,3% em um dia. As usinas de Emborcação e Itumbiara apresentam 83,4% e
83,4% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 15.09.2004) 2 Volume armazenado no subsistema Sul fica em 63,8% O subsistema Sul registra 63,8% da capacidade armazenada. O índice teve uma redução de 0,7% em relação ao dia 13 de setermbro. A usina de Passo Fundo apresenta índice de 51,7%. (Canal Energia - 15.09.2004) 3 Nível de armazenamento está em 78,5% no subsistema Nordeste A capacidade
de armazenamento chega a 78,5% no subsistema Nordeste, volume 55,3% acima
da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma redução de 0,3%
em comparação com o dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho registra
volume de 77,1%. (Canal Energia - 15.09.2004) 4 Subsistema Norte registra 61,4% da capacidade armazenada O nível
de armazenamento está em 61,4% no subsistema Norte, uma queda de 0,4%
em relação ao dia 13 de setembro. A usina de Tucuruí registra volume de
66,2%. (Canal Energia - 15.09.2004) 5 Chuvas causam problemas no sistema de energia elétrica em Santa Catarina As chuvas
estão causando vários problemas no sistema de abastecimento de energia
elétrica em regiões do Litoral catarinense. A correnteza de um rio, em
Santo Amaro da Imperatriz, arrancou um poste com transformador, deixando
a região próxima sem luz. Também em Rancho Queimado, as águas carregaram
três postes situados à margem de córregos que transbordaram. Os técnicos
de manutenção e de linha trabalham para restabelecer o fornecimento de
energia. Parte do sistema elétrico da região de Criciúma também foi prejudicado
pelas chuvas. Uma descarga elétrica danificou os cabos de conexão na saída
da subestação Siderópolis-Eletrosul e a Celesc precisou interromper emergencialmente
o abastecimentopara realizar os reparos necessários. A interrupção atingiu
os municípios de Lauro Müller, Urussanga, Siderópolis e as empresas Mina
Esperança e Eliane Cocal. Equipes de manutenção da Celesc também estão
trabalhando intensivamente na região do Alto Vale do Itajaí. (Elétrica
- 16.09.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Produção de biodiesel precisará de subsídios para ser viável, diz estudo Estudo feito por pesquisadores contratados pelo governo federal sugere que a produção de biodiesel exigirá pesados subsídios governamentais para se tornar viável economicamente. O trabalho foi divulgado ontem pelo Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE) da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica da Presidência da República. O estudo apresentado pelo NAE analisa os custos envolvidos na produção de biodiesel a partir de soja, mamona e dendê. Segundo o trabalho, a soja apresenta os menores custos. Mesmo assim, os pesquisadores estimaram que seriam necessários pelo menos US$ 260 milhões em subsídios por ano para tornar viável a produção do biodiesel numa escala suficiente para atender as necessidades de óleo diesel do país. Os subsídios seriam necessários porque, nas condições atuais, é mais caro produzir biodiesel do que o óleo extraído do petróleo. Além disso, produtores de soja, mamona e dendê podem faturar mais vendendo a produção para a indústria alimentícia do que vendendo o óleo para as refinarias. (Valor - 16.09.2004) 2 Projetos de biodiesel no Nordeste ganham fôlego A possibilidade
de fechar um contrato de fornecimento de biodiesel com a Inglaterra vai
levar a Brasil Ecodiesel a ampliar o projeto de produção e plantio de
mamona para biodiesel nos estados do Maranhão, Piauí e Ceará. De acordo
com o novo projeto, a produção vai saltar de 180 mil litros por dia para
240 mil litros diários, para atender à demanda nacional e de contratos
externos. A área plantada de mamona, cujo projeto inicial previa 65 mil
hectares nos três estados, vai saltar para 280 mil hectares. Os investimentos
globais em refinaria e plantio devem somar cerca de R$ 50 milhões. O projeto
de produção de biodiesel no Maranhão será maior do que nos outros estados,
em virtude das condições favoráveis do porto do Itaqui, em São Luís. A
usina, a ser implantada nas proximidades do porto, vai produzir 120 mil
litros de biodiesel por dia. O projeto inicial previa 60 mil litros/dia.
(Gazeta Mercantil - 16.09.2004) 3 Estudo da ANP descarta novas refinarias Os Estados
interessados em sediar uma nova refinaria de petróleo terão de esperar
um pouco mais para receber o investimento. Segundo estudo divulgado pela
Superintendência de Estudos Estratégicos da Agência Nacional do Petróleo
(ANP), a situação do refino no Brasil hoje é "confortável" e não há necessidade
de novas unidades nos próximos anos. O documento, elaborado apenas dois
anos após a agência alertar para o risco de um déficit de refino no Brasil,
indica que há hoje excedente de capacidade de produção de combustíveis,
provocado pela queda na demanda, pela inserção do gás natural e por investimentos
da Petrobrás nas refinarias existentes. (O Estado de São Paulo - 16.09.2004)
4 Grupo de trabalho estuda duas possibilidades para suprimento de gás no Pará O grupo
de trabalho que envolve o governo do Pará, Gáspetro e Termogás analisou
duas possibilidades de suprimento de gás natural no Pará. A primeira delas
está ligada à vinda do insumo pelo Estado do Amazonas, por meio do rio
Amazonas, sob a forma de gás liquefeito ou comprimido. A segunda hipótese
está relacionada ao Estado do Maranhão, saindo de Açailândia. O diretor
da Termogás, Hermano Mattos, considera o caminho pelo Maranhão o menos
oneroso, com gasto de US$ 1 bilhão. Saindo do Amazonas, pelas reservas
de Silves ou Urucu, esse custo saltaria para US$ 2,6 bilhões. (O Liberal
- 16.09.2004) 5 UTE Norte Fluminense deve receber segundo tranche de financiamento do BNDES até o final do mês A primeira parcela referente ao empréstimo concedido pelo BNDES à UTE Norte Fluminense vence em novembro. As tranches serão no valor de R$ 15 milhões e serão efetuadas mensalmente pela empresa em um prazo de 12 anos. Recentemente, o banco liberou parte do financiamento de R$ 750 milhões à empresa, responsável pela construção e operação da térmica de mesmo nome, no Rio de Janeiro. Essa tranche foi de R$ 350 milhões e a segunda deve ser liberada até o final deste mês, no valor de R$ 400 milhões. Esta última tranche do empréstimo será usada para cobrir alguns custos do projeto e pagar os juros ao banco estatal relativo ao financiamento, que vence em outubro. (Canal Energia - 15.09.2004) 6 Governo de MG inaugura primeira unidade de biodigestores O governo de Minas Gerais, através do Instituto Estadual de Florestas, em parceria com a empresa canadense Agcert e com a Sansuy, inaugura nesta quarta-feira, dia 15 de setembro, a primeira unidade de biodigestores do Brasil, no município de Patos de Minas. A unidade será responsável pela produção de gás, através da utilização de dejetos de suínos. Ao todo, serão instaladas 500 unidades no estado, de acordo com o contrato assinado entra a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, através da IEF, com a Agcert. O gás resultante pode ter uso doméstico como em fogões e geladeiras, para iluminação, como combustível para motores e geradores de energia elétrica. A tecnologia dos biodigestores foi desenvolvida pela Sansuy com a Universidade Estadual Paulista. (Canal Energia - 15.09.2004)
Grandes Consumidores 1 Expansão da PqU cria onda de investimento A chegada
do gás de refino à Petroquímica União (PqU) e a ampliação da produção
de eteno e polietileno deverão proporcionar uma nova onda de investimentos
no Pólo de Capuava, em São Paulo, onde está instalada a empresa. Fazem
parte do pólo ou estão próximas a ele outros grupos de segunda geração
como a Dow, Oxiteno, Unipar , Solvey e Carbocloro, que esperavam o aumento
de produção de eteno pela PqU para que também pudessem retomar seus projetos
de ampliação. A PqU hoje é a única fornecedora de eteno na região Sudeste.
Suas outras duas concorrentes estão no Nordeste (Pólo de Camaçari , na
Bahia) e na região Sul, (Copesul, no Rio Grande do Sul). Além disto, o
aumento da produção do complexo poderá desengavetar um projeto de co-geração
de energia elétrica que estava paralisado deste 2000, de propriedade da
Rolls Royce e orçado em US$ 150 milhões. (Valor Online - 16.09.2004) 2 Vale explorará carvão na Venezuela O Brasil
e a Venezuela firmaram ontem, em Manaus, acordo para exploração conjunta
de jazidas de carvão. A exploração das reservas carboníferas venezuelanas
será feita em parceria entre a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e a Corporación
de Desarollo de la Región Zuliana (Corpozulia), instituição vinculada
ao Governo do país vizinho. O BNDES atuará como agente financeiro interveniente.
De acordo com estimativa preliminar do presidente da instituição, Carlos
Lessa, o projeto total envolverá investimentos de US$ 400 milhões e levou
oito meses para ser negociado. "É uma jazida colossal do melhor carvão
térmico do mundo, que é o com pouco enxofre. É um ouro em pó energético
nas mãos, que permite fazer acordos variados para obter coque metalúrgico",
afirmou Lessa. (Jornal do Commercio - 16.09.2004)
Economia Brasileira 1 BC inicia ciclo de alta de juro com aumento de 0,25 ponto Na primeira alta de juro desde fevereiro de 2003, o Comitê de Política Monetária do BC aumentou ontem em 0,25 ponto percentual a taxa básica, de 16% para 16,25% ao ano, e deixou claro que irá promover novos apertos na política monetária nas próximas reuniões. "Com a decisão, o comitê dá início a um processo de ajuste moderado da taxa básica, de forma que a trajetória de inflação não prejudique a recuperação da renda real, preservando, assim, o crescimento sustentado da economia " , diz comunicado divulgado após a reunião. A decisão não foi unânime. Cinco membros votaram por uma elevação de 0,25 ponto na taxa Selic, enquanto três queriam uma alta 0,5 ponto, o que revela que o Copom se dividiu entre um grupo que preferia um tratamento de choque, para recuperar a credibilidade da política monetária, e os que advogavam uma estratégia gradualista. (Valor Online - 16.09.2004) 2 Fiesp diz que aumento da Selic ameaça empregos Em nota divulgada nesta quarta-feira, Horacio Lafer Piva, presidente da Fiesp, afirma que a tentativa do BC de conter o crescimento com elevação da taxa Selic para 16,25% aumenta o risco de inflexão de expectativas de consumidores e investidores, que entenderão esse movimento de alta como o primeiro de uma série. Piva ainda afirma que não é possível prever o comportamento da demanda e nem mesmo a probabilidade de as pessoas manterem seus empregos depois do aumento. Essa incerteza, na opinião dele, levará a uma redução dos planos de consumo e de investimento. (O Globo Online - 16.09.2004) 3
Juro maior deve custar R$ 1 bi ao país 4 Furlan revê previsão de superávit para US$ 32 bi O ministro
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan,
disse ontem em encontro com empresários venezuelanos, em Manaus, que reviu
de US$ 90 bilhões para US$ 93 bilhões o volume de exportações para este
ano. Com isso, a meta para o superávit comercial subiu para US$ 32 bilhões.
Furlan afirmou que o comércio entre Brasil e Venezuela em apenas oito
meses deste ano superou todo o intercâmbio comercial entre os dois países
no ano passado. O número de empresas fazendo negócios entre os dois países
cresceu 45%. Hoje são 2.160 empresas, superando o número anterior de 1,4
mil. O crescimento das relações se dá de maneira equilibrada entre os
dois países - 44% pelo lado venezuelano e 46% pelo brasileiro. (Valor
Online - 16.09.2004) 5 FMI elogia economia brasileira O FMI previu
ontem que os mercados do mundo vão se adaptar "sem agitação" a um aumento
progressivo das taxas de juros nos Estados Unidos, e disse que o Brasil
agora está sendo beneficiado pela política econômica adotada anteriormente.
O FMI avaliou ainda que os mercados reagiram "com calma" à mudança na
política monetária nos EUA, em junho. (Gazeta Mercantil - 16.09.2004)
6 Produção cresce em quase todos os estados exceto no amazonas A produção industrial nos sete primeiros meses do ano cresceu em todas as 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação entre julho deste ano e julho do ano passado, a produção cresceu em 13 regiões, seis delas acima da média nacional, de 7,8%. A produção do Amazonas foi a única que teve, em julho, um desempenho inferior ao do mesmo mês do ano passado - apesar de liderar, com 13,8%, a expansão acumulada no ano -, no caso, em 3,5%. Trata-se da primeira taxa negativa do ano, resultado da queda de atividade em cinco dos 11 setores pesquisados pelo IBGE. A região metropolitana de São Paulo teve o segundo maior crescimento acumulado nos sete primeiros meses do ano, de 11,2%, puxado pela produção de automóveis e caminhões. O Rio de Janeiro apresentou a pior taxa com crescimento de apenas 0,2% no semestre. (Gazeta Mercantil - 16.09.2004) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Governo argentino suspende programa de racionamento de energia O plano
de uso racional de energia colocado em andamento na Argentina em abril
deste ano deixará de valer a partir de hoje até 30 de abril de 2005. A
determinação consta do Diário Oficial desta quarta-feira. Pelo programa,
os consumidores residenciais e comerciais estavam sujeitos a bonificações
e punições em suas faturas se economizassem ou excedessem no consumo de
energia na comparação com um ano antes. (Valor Online - 15.09.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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