l IFE:
nº 1.428 - 15 de setembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Tolmasquim: Contratos entre geradoras e distribuidoras podem ser corrigidos pelo IPCA O secretário
executivo do MME, Maurício Tolmasquim, disse que os contratos entre as
empresas geradoras e distribuidoras podem ser reajustados pelo IPCA e
não mais pelo IGP-M na compra de energia elétrica pelo novo sistema de
leilões. Tolmasquim cogitou adotar o IPCA para corrigir os contratos resultantes
do megaleilão de energia em preparação pelo governo. O ministério trabalha
com o dia 30 de novembro como data tentativa para a realização do leilão,
cuja oferta deverá chegar a 55 mil MW. "Ainda não se sabe o melhor indicador;
o Ministério vai definir até a data do leilão", afirmou Tolmasquim. O
secretário assegurou que o ministério ouvirá a equipe econômica, mas ressaltou
que a palavra final caberá à pasta de Dilma Rousseff, e não ao Ministério
da Fazenda. Segundo ele, a decisão não será tomada em função da perspectiva
de menores índices. "Esse é um elemento, mas o principal é olhar a taxa
que mais representa os custos do setor", afirmou. (Valor - 15.09.2004)
2 Tolmasquim explica sistemática dos leilões de energia elétrica O secretário
executivo do MME, Maurício Tolmasquim, esclareceu como será a sistemática
dos leilões de energia elétrica. A Aneel lançará o edital com as regras
e fica responsável também por realizar os contratos entre geradores e
distribuidores após o fechamento do leilão. A organização do leilão ficará
por conta da Câmara de Comercialização de Energia (CCE) e será um processo
automatizado e virtual. Os lances de preço e quantidade para cada produto
serão oferecidos pelo gerador de energia. De acordo com o secretário,
não haverá interferência do governo ao longo do processo. Tolmasquim estima
que o preço justo será garantido devido à metodologia do sistema, inspirado
nos modelos inglês e holandês. Os vendedores farão lances sem saber o
preço do concorrente e o leilão só irá para a segunda fase se o preço
corrente for menor ou igual ao preço de reserva. O leilão termina na terceira
fase, com a classificação dos lances por ordem crescente de preço, tendo
preferência o que foi inserido primeiro em caso de valores idênticos.
A partir daí, os contratos serão celebrados com o intermédio da CCE e
o distribuidor terá uma carteira de agentes vendedores. (Valor - 14.09.2004)
3 Desafio de leilão de energia será acertar "preço de reserva" Um dos maiores
desafios, durante o leilão de energia a ser realizado em novembro, será
acertar o "preço de reserva" se for preciso utilizá-lo. O termo se refere
ao preço que o governo usará como teto em cada rodada do leilão. Se as
geradoras não oferecerem energia abaixo desse preço, o governo terá à
disposição um mecanismo informal de intervenção pelo qual ele reduz artificialmente
a demanda e força a queda de preços. "Não nos interessa que o produtor
tenha ganhos indevidos ou desnecessários, prejudicando o consumidor, nem
quebrar o parque gerador com preços desequilibrados", afirmou o secretário-executivo
do MME, Maurício Tolmasquim. (Valor - 15.09.2004) 4
Leilão de energia terá elementos de mistério para forçar a concorrência
5 BNDES já liberou R$ 4 bi para o setor elétrico em 2004 O BNDES
financiou, entre janeiro e agosto deste ano, cerca de R$ 4 bilhões em
projetos ligados à produção e distribuição de energia no país. Esse valor
representa um aumento de 300% superior aos volume de recursos disponibilizados
no mesmo período do ano passado, quando o banco estatal aprovou financiamento
para cinco projetos, avaliados no total em R$ 1,1 bilhão. (Folha de São
Paulo - 15.09.2004)
6 Projeto pode limitar em até 2 anos cobrança de dívidas de serviços públicos de luz O projeto
de lei 2040/03, em tramitação na Câmara dos Deputados, em Brasília, propõe
que a cobrança de dívidas seja limitada em até dois anos para os serviços
públicos de luz, gás, água e telefone fixo. Com isso, os usuários não
seriam mais obrigados a guardar os comprovantes de pagamentos anteriores
a esse período. Já aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor, o projeto,
que tramita na Comissão de Constituição e Justiça, ainda terá que passar
pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. Segundo o
deputado Walter Pinheiro (PT/BA), autor do projeto, o objetivo da lei
é proteger o consumidor contra a desorganização das empresas. (O Globo
- 15.09.2004) 7 Eletrobrás divulga terceira reclassificação do Proinfa A Eletrobrás divulgou nesta terça-feira, dia 14 de setembro, a terceira reclassificação do Proinfa, com mudanças nas áreas de PCH e eólica. Em PCH, houve a desclassificação da usina Nova Aurora, por desistência de seleção parcial. Houve também a classificação da PCH Salto Curuá, no Pará, por acato de liminar impetrada pela proprietária Curuá Energia. Dos 30 MW de potência instalada da usina, foram selecionados 18,3 MW. No segmento de eólica, foi desclassificada a central Serra dos Antunes, por desistência de seleção parcial. Dois aproveitamentos foram reclassificados: Formosa, no Ceará, e Palmares, no Rio Grande do Sul. Os empreendedores de projetos relacionados na terceira reclassificação terão até esta quarta-feira, dia 15 de setembro, para assinar os contratos de compra e venda de energia com a estatal. (Portal GD - 14.09.2004) 8
Aneel vai detalhar contratação de geração distribuída até o final do ano
9 Luz para Todos deve acelerar setor elétrico O setor
elétrico, após um período recessivo, deve acelerar seu crescimento neste
ano, impulsionado em boa parte pela implantação do Luz Para Todos. O programa
deve ter impacto positivo nas áreas de geração, transmissão e distribuição
de energia elétrica e também nos segmentos que fornecem equipamentos como
cabos e transformadores. "O início da execução do programa Luz para Todos
é uma ótima notícia para as empresas do segmento de distribuição de energia",
comentou Newton José Leme Duarte, diretor da área de Geração, Transmissão
e Distribuição da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica
e Eletrônica). "A demanda de equipamentos e materiais, no período de 2004
a 2005, está estimada em R$ 1,7 bilhão", acrescentou. (Elétrica - 14.09.2004)
10
INEE defende política energética para o país 11 Governo do RJ propõe política nacional de contabilização de reserva de energia O secretário de Estado de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, propôs a criação de uma política nacional de contabilização de reserva de geração energia elétrica, ainda não realizada pelos estados. Segundo ele, o Rio de Janeiro está concluindo um estudo para iniciar o levantamento, apesar da situação do estado ser muito confortável no setor, em relação há cinco anos. "O Rio importava 60% de energia elétrica de outros estados e, no final deste ano, terá um excedente de 20% em relação ao que se consome. O Rio poderá ser exportador de energia elétrica", afirmou. (Elétrica - 14.09.2004) 12 Governo do RJ lança centros tecnológicos de energia renovável O governo do Rio de Janeiro lançará no final deste ano dois centros tecnológicos de energia renovável no estado. Localizadas em duas universidades estaduais (UERJ e UENF), as unidades começarão a funcionar em 2005 e terão como objetivo consolidar o conhecimento no segmento de energia renovável no país. Segundo o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do estado, Wagner Victer, os centros já estão sendo modelados e terão como foco a realização de estudos nas áreas de eólica, biomassa, biodiesel, uso eficiente de energia, gás e célula de hidrogênio. (Portal GD - 14.09.2004) 13 CEPISA promove seminário sobre processo de Revisão Tarifária A CEPISA promove, nos dias 27 e 28 de setembro de 2004, o seminário "A Base de Remuneração Para a Revisão Tarifária Periódica das Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica". O evento será realizado em Teresina (PI), no Auditório Central situado a Av. Maranhão nº 759 centro - entre 08:00 e 18:00hs. (NUCA-IE-UFRJ - 15.09.2004)
Empresas 1 Celesc investe R$ 3,2 mi em obras de ampliação de subestação A Celesc
vai investir R$ 3,2 milhões na ampliação de subestação em São Francisco
do Sul. As obras pretendem melhorar a qualidade do fornecimento de energia
do município e sua região balneária, que é parcialmente suprido pela SE
Joinville I. De acordo com o gerente da Divisão de Distribuição da Agência
Regional da concessionária, Júlio Cesar Pires da Luz, a região sofre grande
demanda de energia, principalmente no verão, trazendo problemas à qualidade
da energia distribuída na cidade. As obras incluem a instalação de um
transformador mais potente, um regulador e um disjuntor de baixa tensão.
Segundo Júlio Cesar, com isso, a capacidade de transformação da subestação
será ampliada e o nível de tensão da energia será regulado, automaticamente,
na própria subestação. (Canal Energia - 14.09.2004) 2 BNDES aprova financiamento de R$ 96,4 mi para projetos de energia da RGE O BNDES concedeu R$ 96,4 milhões para a RGE que, com o financiamento, irá ampliar 227 km de linhas de transmissão e 435 km de redes de distribuição. Os recursos do banco equivalem à 50% dos investimentos a serem realizados pela empresa, num total de R$ 193,8 milhões. Além das linhas de transmissão, a empresa irá instalar novas subestações e redes de distribuição. (Valor - 15.09.2004) 3 Cosern inicia distribuição pública de debêntures A Cosern
anunciou na terça-feira, dia 14 de setembro, o início da distribuição
pública de 1,2 mil debêntures simples, não-conversíveis em ações, em série
única e valor unitário de R$ 100 mil. As debêntures, com data de emissão
de 1° de junho de 2004, somam R$ 120 milhões. A instituição líder da operação
é o Banco Santander. (Canal Energia - 15.09.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Capacidade de armazenamento chega a 71,1% no Sudeste/Centro-Oeste O volume
armazenado fica em 71,1% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, valor 36,7%
acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve uma queda de
0,31% em um dia. As usinas de Nova Ponte e Furnas apresentam 76,6% e 89,8%
da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 14.09.2004) 2 Volume armazenado fica em 63,1% no subsistema Sul O subsistema Sul registra 63,1% da capacidade armazenada. O índice teve uma redução de 0,3% em relação ao dia 12 de setembro. A usina Machadinho apresenta índice de 61,4%. (Canal Energia - 14.09.2004) 3 Nível de armazenamento está em 79,2% no subsistema Nordeste A capacidade
de armazenamento chega a 79,2% no subsistema Nordeste, volume 55,5% acima
da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma redução de 0,35%
em comparação com o dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho registra
volume de 77,6%. (Canal Energia - 14.09.2004) 4 Subsistema Norte registra 61,8% da capacidade armazenada O nível
de armazenamento está em 61,8% no subsistema Norte, uma queda de 0,7%
em relação ao dia 12 de setembro. A usina de Tucuruí registra volume de
66,7%. (Canal Energia - 14.09.2004) 5 Sul fica parte do dia sem energia A Celesc
interrompeu o fornecimento de energia elétrica ontem entre 16h30min e
17h, na região de Criciúma, para sanar defeito na linha de transmissão
da subestação Siderópolis-Eletrosul causado por descargas atmosféricas
durante a manhã. Foram atingidos os municípios de Lauro Müller, Urussanga,
Siderópolis e as empresas Mina Esperança e Eliane Cocal. A manutenção
foi para evitar problemas graves de falta de energia no horário entre
17h30min e 20h. (Diário Catarinense - 15.09.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Produção cai e Petrobrás importa 54% mais O atraso na construção de plataformas vem atrapalhando os planos da Petrobrás de se manter como empresa superavitária em sua balança comercial. Desde o início do ano, a produção nacional de petróleo caiu 1,2%, segundo a ANP, por causa da demora no início das operações dos campos de Barracuda, Caratinga e Albacora Leste, todos na Bacia de Santos. De outra parte, o consumo interno de combustíveis aumentou 5,7% no período, acompanhando a retomada da economia. Para suprir a demanda, a estatal foi buscar petróleo no exterior, o já que provocou um aumento de 54% nas importações brasileiras de óleo cru. A balança comercial do setor acumula déficit de US$ 2,294 bilhões nos 7 primeiros meses do ano. A situação é agravada pela disparada do preço do petróleo no mercado internacional, o que provocou uma alta de 82,4% nos gastos com a importação de óleo cru. (O Estado de São Paulo - 15.09.2004) 2 Petrobras vai investir R$ 900 mi no gasoduto Campinas-Rio A Petrobras
vai investir R$ 900 milhões na construção do gasoduto Campinas-Rio de
Janeiro, cujo início das obras foi lançado nesta terça-feira, dia 14 de
setembro, na cidade de Paulínia (SP). O duto, que terá 448 quilômetros
de extensão e capacidade para transportar 8,6 milhões de metros cúbicos
de gás natural por dia, será conectado à malha Nordeste de transporte
de gás, ao trecho Sudeste e Nordeste (Gasene) e ao gasoduto Brasil-Bolívia
(Gasbol). Um dos objetivos do projeto é viabilizar a interligação dos
centros de consumo no eixo Rio-São Paulo com os principais pólos produtores
de gás, como as bacias de Santos e de Campos. A Petrobras, nesse sentido,
tem planos de investir mais de R$ 9 bilhões na expansão da rede de gasodutos
do país nos próximos cinco anos, ampliando os atuais 8,8 mil km de dutos
para mais de 13 mil km. A expectativa é que o mercado de gás cresça 14,2%
ao ano até 2010. (Canal Energia - 14.09.2004) 3 Victer: Demanda das térmicas do RJ será atendida com gasoduto Campinas-Rio O secretário
estadual de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo, Wagner Victer,
destacou que a construção do gasoduto Campinas-Rio vai possibilitar o
atendimento da demanda das térmicas do Rio de Janeiro. Segundo ele, o
empreendimento vai ter capacidade de atender às térmicas já existentes
no Estado e as que já estão projetadas. "Isto vai nos permitir que atendamos
à demanda em horários de pico, além de nos dar uma folga em nossa capacidade",
comentou. (Jornal do Commercio - 15.09.2004) 4 Prefeitura de Paulínia ameaça embargar gasoduto Campinas-Rio A prefeitura
de Paulínia ameaça pedir o embargo das obras do gasoduto Campinas-Rio,
iniciadas simbolicamente ontem pelo presidente Lula. O empreendimento
não tem alvará de construção nem licença ambiental da autoridade municipal.
Petrobras e prefeitura iniciaram uma tentativa de acordo na sexta-feira
(10/09), mas enquanto não houver entendimento as obras no trecho de Paulínia
estarão suspensas. "Se começar a obra (sem alvará) ela pode e deve ser
embargada", disse o secretário do Meio Ambiente de Paulínia, Edilson Rodrigues.
A prefeitura prefere uma saída negociada, mas em último caso pode se valer
do Código Municipal do Meio Ambiente, e aplicar multa de até R$ 10 milhões.
A Petrobras alega que já tem autorização do Ibama e que desconhecia a
necessidade do alvará. Segundo a estatal, as prefeituras das 32 cidades
por onde passará o gasoduto, inclusive Paulínia, autorizaram por carta
o uso do espaço. (O Globo - 15.09.2004) 5 Governo inclui biodiesel na Lei do Petróleo O Governo deu o primeiro passo para a construção do marco regulatório do biodiesel. O combustível foi incluído, pela Medida Provisória 214, na Lei do Petróleo, sancionada em 1997. De acordo com a MP, o biodiesel "é um combustível renovável e biodegradável, derivado de óleos vegetais ou de gorduras animais, que possa substituir parcial ou totalmente o óleo diesel de origem fóssil". A MP dá à ANP poderes para regular as atividades relativas ao biodiesel. A intenção da ministra Dilma Rousseff é concluir a legislação do biodiesel até novembro. (Jornal do Commercio - 15.09.2004) 6 Governadora do RN vai a Brasília tratar da Termoaçu A governadora do RN, Wilma de Faria, vai a Brasília nesta quinta-feira para tratar, entre outros assuntos, da retomada da construção da Termoaçu, em Alto do Rodrigues. A governadora terá audiência com a ministra Dilma Roussef. A Termoaçu prevê investimentos de quase 300 milhões de dólares, mas a obra foi paralisada em abril de 2003, em conseqüência da indefinição do governo federal quanto ao preço de compra da energia a ser gerada. "As obras da termelétrica devem ser retomadas ainda este mês, e esperamos que a ministra nos assegure que não haverá mais interrupção, pelo menos no que depender do governo federal", explicou Wilma, que tem defendido a continuidade do empreendimento capitaneado até agora pelo consórcio Guaraniana, em parceria com a Petrobras. (Elétrica - 14.09.2004) 7 Governo do RJ cobra política para o gás natural O secretário de Estado de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, defendeu urgência na criação de uma política para o gás natural que, poderá ser precedida por ações concretas e emergenciais para o setor químico e petroquímico. Citou como exemplo dessa necessidade, a indústria ceramista da Bacia de Campos, que prefere comprar a lenha para os fornos, por ser 40% mais barata do que o gás da região, o que implica em desmatamento. (Elétrica - 14.09.2004)
Grandes Consumidores 1 CVRD fecha acordo com chineses para fornecimento de minério de ferro entre 2004 e 2012 A Companhia
Vale do Rio Doce fechou contrato de longo prazo com o grupo Shougang,
um dos maiores produtores de aço da China, para fornecimento de 11,3 milhões
de toneladas de minério de ferro entre 2004 e 2012. O novo acordo amplia
o fornecimento de minério da Vale para os chineses. A companhia já mantinha
contrato com o Shougang para a venda de 4,4 milhões de toneladas entre
2004 e 2008. Com o novo acordo, o fornecimento de minério sobe para 15,7
milhões de toneladas no período que vai até 2012. (Jornal do Brasil -
15.09.2004) 2 PqU fecha acordo com Petrobras para compra de gás A Petroquímica
União (PqU) fechou acordo com a Petrobras de compra de gás de refinaria
que permitirá a expansão da empresa. A PqU deve iniciar a expansão no
começo de 2005, um investimento de em mais de US$ 300 milhões. Com o acordo,
a PqU poderá ampliar em até 40% a sua produção de eteno e polietileno,
o que significa um incremento anual de 200 mil toneladas. Segundo o diretor
de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, a PqU comprará 1,3
milhão de metros cúbicos do gás que hoje é produzido em uma refinaria
da estatal em São José dos Campos, a Revap, localizada a 100 km de Santo
André e Mauá, onde está instalada a PqU. A petroquímica será a responsável
pela construção do gasoduto que ligará o pólo à Revap, segundo o diretor
da Petrobras. O diretor da Petrobras não quis informar qual o preço negociado
entre as duas companhias para a venda do gás. "Fechamos o acordo mas ainda
não assinamos os contratos", justificou. (Valor - 15.09.2004)
Economia Brasileira 1 Governo e oposição fazem acordo para apressar tramitação de projeto das PPPs Os líderes do governo e da oposição fizeram ontem um acordo para a tramitação do projeto das Parcerias Público-Privadas (PPPs) no Senado, o que permitirá a votação da proposta ainda este ano, como deseja o governo. Líderes do PFL e do PSDB decidiram aprovar um calendário de votações para o projeto e estabelecer procedimentos para destrancar a pauta do Senado esta semana. O ministro do Planejamento, Guido Mantega, e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), concordaram que o acordo representa um avanço na negociações. Pelo acordo, no próximo esforço concentrado, que deverá ocorrer entre o primeiro e o segundo turno das eleições, serão realizadas audiências públicas na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), uma reivindicação da oposição. No segundo período de esforço concentrado, após as eleições, o projeto seria então votado na CAE e na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e enviado ao plenário do Senado para ser votado em outubro. (O Globo - 15.09.2004) 2 Segundo Mantega há pressão sobre preços Em evento realizado na manhã desta terça-feira em São Paulo, o ministro do Planejamento, Guido Mantega, afirmou que existem pressões inflacionárias que justificariam uma eventual elevação dos juros na reunião do Copom que termina nesta quarta. Mantega não entrou no mérito se o Copom deveria ou não aumentar a Selic, mas frisou que é preciso "fazer o que tem de ser feito". "Quem tem de decidir sobre os juros é o Copom, que tem as condições para o julgamento. Agora, posso dizer que a nossa torcida é para que os juros fiquem no menor patamar possível. Essa é a torcida também do presidente Lula, do ministro Palocci e do presidente do BC, Henrique Meirelles. Mas temos de fazer o que tem de ser feito, porque temos de dar prosseguimento ao crescimento, mas com estabilidade" afirmou o ministro. (O Globo Online - 15.09.2004) 3
Fabricantes de eletroeletrônicos tentam reajustar preços 4 Financial Times exalta política externa do Brasil A edição
online do jornal Financial Times publicou extensa reportagem sobre o crescente
peso do Brasil no mercado global, destacando o aumento das exportações
do País e a política externa adotada pelo Governo do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. "Tradicionalmente uma das economias mais isoladas do mundo,
o maior país da América Latina parece finalmente no caminho de impor seu
peso no mercado global", disse o diário britânico, informando que as exportações,
que em 1998 representavam apenas 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB),
hoje saltaram para 17% do PIB. Segundo o FT, o dinamismo econômico tem
sido acompanhado por uma política externa "mais ativa e assertiva". O
jornal afirma que, sob a presidência de Lula, o Brasil está buscando planos
de integração regional e começou a assumir um papel de liderança entre
os países mais pobres. (Jornal do Commercio - 15.09.2004) 5 Inflação maior na classe média O índice
de custo de vida da classe média no município de São Paulo (ICVM), calculado
pela Ordem dos Economistas de São Paulo, registrou inflação de 1,08% em
agosto, após ter subido apenas 0,40% em julho. A taxa de agosto foi a
segunda mais alta do índice este ano, abaixo apenas de junho (1,12%).
Em fevereiro e março, o índice registrou deflação, e nos demais meses
houve inflação moderada. Com isso, a taxa acumulada nos oito primeiros
meses deste ano é de 3,72%, e, em 12 meses, de 5,86%. (Gazeta Mercantil
- 15.09.2004) O mercado de câmbio continua a operar com baixa volatilidade, mantendo o dólar em leve baixa. Às 11h51m, a moeda americana recuava 0,24%, cotada a R$ 2,901 na compra e R$ 2,903 na venda. Ontem, o dólar comercial recuou 0,03%, para R$ 2,9080 para compra e R$ 2,91 para venda. (O Globo On Line e Valor Online - 15.09.2004)
Internacional 1 EDF tem lucro recorde de 1,5 bi no semestre O lucro
líquido da estatal elétrica francesa EDF, controladora da Light, distribuidora
de energia do Rio de Janeiro, alcançou no primeiro semestre o recorde
de 1,5 bilhão, segundo o jornal de economia "La Tribune". Trata-se de
um aumento de 106% sobre o primeiro semestre de 2003, destaca o jornal,
ao afirmar que a melhoria da rentabilidade da companhia se deve em grande
parte aos esforços de contenção feitos pelo grupo em suas participações
no exterior. Nos seis primeiros meses de 2004, a EDF obteve um volume
de negócios de 24 bilhões (alta de 3,5% sobre igual período de 2003),
e seu Ebitda cresceu 8,6%, para 6,8 bilhões, segundo o jornal, que não
citou suas fontes. (Gazeta Mercantil - 15.08.2004) 2 Governo argentino pressiona Petrobras a investir no país A Petrobras
está sendo pressionada pelo governo argentino para que realize investimentos
no país mesmo com as condições incertas impostas às concessionárias de
serviços públicos. O governo chegou a ameaçar com a retirada da concessão
da Transportadora de Gas del Sur (TGS), controlada pela estatal brasileira,
caso a empresa não confirme investimentos para a ampliação de um gasoduto.
A ameaça está sendo usada como forma de conseguir uma solução rápida para
uma obra da qual depende a normalidade do abastecimento de gás no país
a partir do ano que vem. Na semana passada, o governo brasileiro teria
se comprometido a liberar US$ 200 milhões para a obra, que seria financiada
pelo BNDES. As autoridades argentinas queriam que o investimento fosse
feito diretamente pela Petrobras, o que eliminaria a necessidade de obter
garantias para a concessão do crédito e concentraria o risco do investimento
nas mãos da empresa. Via BNDES, o empréstimo terá de ser liberado por
meio do convênio de crédito recíproco (CCR), o que significa, em última
instância, que o banco central argentino precisa endossar a operação.
(Valor - 15.09.2004) 3 Bioenergia é responsável por aproximadamente 14% do consumo energético no mundo Atualmente, a Bioenergia é responsável por aproximadamente 14% do consumo energético no mundo. Segundo dados da Agência Internacional de Energia (AIE), divulgados no Brasil pelo MME, em vinte anos, cerca de 30% do total de energia consumida pela humanidade será através da bioenergia. Em geral, esse tipo de energia não produz poluição nem se esgota e é renovável. A biomassa ou bioenergia é produzida através da combustão, gaseificação, fermentação ou produção de substâncias líquidas, a partir de material vegetal, entre eles diversos tipos de árvores, alguns óleos vegetais, resíduos agrícolas, agroindustriais e urbanos. A Biomassa inclui madeira, lixo municipal, industrial, resíduos agrários, animais, carvão vegetal e outros combustíveis derivados de fontes biológicas. Ela é a principal fonte de energia em muitos países em desenvolvimento e a maioria dela não é comercial. (Elétrica - 14.09.2004) 4
Estatal russa vai ter investimento estrangeiro
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|