l IFE:
nº 1.427 - 14 de setembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Ministério vai estabelecer um preço máximo para os leilões de energia O MME deverá
estabelecer um preço máximo de venda de energia nos leilões que devem
ser realizados em dezembro. Ao estabelecer um teto para os preços, na
prática o governo estará fixando o valor que o consumidor vai pagar, porque
a lei diz que o custo da compra de energia é repassado integralmente para
as tarifas. Essa medida visa a evitar grandes aumentos na conta de luz.
"No leilão, o que se tem de evitar é o conluio, que é o fato de os participantes
se combinarem e formarem um preço lá em cima, ou que um participante dê
um valor lá em baixo que seja irreal (para o produtor)", disse a ministra
Dilma Rousseff. (O Globo - 14.09.2004) 2 Dilma: Valor de reserva vai evitar distorções O governo
vai estabelecer um preço de reserva para o leilão de dezembro, que não
será publicado - mas que na verdade é o que vai funcionar como teto. Esse
preço, segundo a ministra, evitará distorções nos leilões, pois o preço
da energia de uma hidrelétrica construída há muitos anos - e com seus
investimentos já amortizados - não pode ser superior ao da energia produzida
por uma usina recém-construída, que ainda tem diversos custos que precisam
ser repassados aos preços. Se os lances atingirem o valor de reserva,
o governo vai interromper o leilão e esperar que a demanda por energia
caia, de forma a não pressionar os preços. (O Globo - 14.09.2004) 3 Dilma: Regras do leilão visam evitar práticas monopolistas A ministra
Dilma Rousseff explicou ontem que as regras do leilão, colocadas em consulta
pública pelo governo na sexta-feira, visam evitar práticas monopolistas.
"O que se busca é uma formação mais competitiva e menos viciada de preços,
para evitar o poder de monopólio - poder que grandes agentes têm de formar
o preço e gerar sobre-renda além da margem de lucro"... "Quem tiver o
menor preço ganha o leilão" explicou. A ministra lembra que, pela teoria
econômica, quantidades demandadas menores levam à queda dos preços. "Se
o preço corrente estiver acima do custo marginal de expansão, tem algo
errado nesse leilão. O preço de reserva sinaliza isso". (Valor - 14.09.2004)
4
Seae e SDE ajudam a tornar leilões de energia elétrica mais competitivos
5 Dilma: Geradoras estatais não estão cobrando preços abaixo do mercado Dilma descartou
ontem mais uma vez a possibilidade de as geradoras estatais - Furnas,
Chesf e Eletronorte - estarem cobrando preços abaixo do mercado. Ela destacou
estudo do Banco Pactual segundo o qual as empresas estatais têm preços
superiores aos de grupos privados. (O Globo - 14.09.2004) 6 Abrage mostra preocupação com metodologia de leilão de energia existente A Associação
Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica está preocupada
com a adoção de duas etapas no leilão de energia existente e com o reflexo
da metodologia no preço final da produção que será licitada. Segundo o
presidente da entidade, Flávio Neiva, o formato concebido pode levar a
perdas comerciais das geradoras, visto que as empresas serão obrigadas
a competir baixando custos em duas fases. Ele explica que na primeira
etapa será fixada uma sobre-demanda em relação à necessidade real apresentada
pelas distribuidoras. Esse excedente, diz ele, será usado como fator de
corte para a disputa na segunda fase do processo. Na prática, as geradoras
seriam obrigadas, pela proposta do MME, a disputar mercado reduzindo o
preço de venda duas vezes, e mesmo assim não teriam a garantia de contratos,
já que a carga estaria inflacionada por uma sobre-demanda irreal definida
pelo governo. Sem especular a tendência de preço, ele afirma que uma queda
muito abaixo de R$ 60 o MWh - preço médio dos contratos iniciais - tornará
o negócio um risco para as empresas de geração. (Canal Energia - 13.09.2004)
7 Aneel divulga manual para segundo leilão de LTs O manual para o 2° leilão de linhas de transmissão deste ano já está disponível no site da Aneel. A operação será realizada no dia 18 de novembro, na Bovespa, e irá ofertar concessões para instalação, operação e manutenção de três subestações e duas novas linhas, que somam 1.002 km de extensão. Para ler o manual, clique aqui. (Canal Energia - 13.09.2004) 8
Empresários são contra mudanças nas agências 9 Distribuidoras propõem troca de contratos As concessionárias
de distribuição de energia propuseram ao governo a possibilidade de trocas
de contratos de compra de energia entre si. A proposta visa minimizar
os riscos das empresas de uma eventual sobra ou excesso de energia nas
mãos. O novo modelo do setor, em fase final de definição, prevê punição
para a distribuidora que errar sua previsão de mercado e comprar um volume
maior ou menor de energia que o necessário. "Já havíamos feito a sugestão
ao governo, que olhou com simpatia a proposta. Falta agora o detalhamento",
conta o diretor de regulação da Abradee, associação das distribuidoras
de energia elétrica, Fernando Maia. (Valor - 14.09.2004) 10
Abradee: Troca de contratos beneficiarão consumidor 11 Ibama libera obras nas hidrelétricas de Ourinhos e Corumbá IV O presidente do Ibama, Marcus Barros, autorizou o desmatamento de área que será coberta pelo reservatório da hidrelétrica de Ourinhos, no rio Paranapanema, entre São Paulo e Paraná. A usina produzirá 40 MW. Hoje, o Ibama também liberou as obras para construção da Usina Hidrelétrica Corumbá IV, em Goiás. A licença ambiental de instalação para o empreendimento foi autorizada, mas com uma série de exigências para a empresa Corumbá Concessões S.A, responsável pelo projeto.O empreendedor deverá preparar diagnóstico da qualidade da água de influência direta e indireta da hidrelétrica, transferir infra-estrutura (linhas de transmissão, rodovias, etc) atingida pela obra e apresentar programa de reassentamento de famílias desalojadas. Sem atender às exigências, a empresa não poderá solicitar autorização para encher o lago e iniciar a operar a hidrelétrica, etapa final do licenciamento. (Valor - 13.09.2004) 12 Banco do Brasil financia construção de 7 usinas hidrelétricas O Banco do Brasil contabiliza este ano a participação em financiamentos para a construção de sete hidrelétricas. Segundo informação de sua assessoria de imprensa, o BB participou com aproximadamente R$ 400 milhões para a implantação destas usinas. Os projetos viabilizarão a produção de 6.173 GWh/ano. Os investimentos totais previstos na construção das sete unidades estão estimados em R$ 3 bilhões. (Canal Energia - 13.09.2004) O Ibama renovou por mais quatro anos a licença de operação da hidrelétrica de Itá, localizada no rio Uruguai, como eixo nas áreas dos municípios de Itá (SC) e Aratiba (RS). A usina pertence ao consórcio Itá, que tem como líder a Tractebel Energia. (Canal Energia - 13.09.2004) A compensação devida por empresas pelo impacto ambiental de suas ações poderá ser limitada a 5% do custo total de implantação do empreendimento. O Projeto de Lei 4082/04 prevê a implantação deste limite. O PL prevê ainda uma ordem de prioridade para a aplicação dos recursos arrecadados. (Canal Energia - 14.09.2004)
Empresas 1 Prazo de reserva para ações da CPFL começa hoje Começa hoje
o prazo de reserva para a compra de ações ordinárias da CPFL Energia.
Serão ofertadas 39,579 milhões de ações da companhia (distribuição primária)
e 7,915 milhões de papéis de já acionistas (distribuição secundária) na
Bovespa e na Bolsa de Nova York. A estimativa é de que o preço da ação
fique entre R$ 17,00 e R$ 20,00 por ação, mas o valor poderá ficar fora
desta faixa de preço. Por essa perspectiva de preço, a oferta da CPFL
deve movimentar cerca de R$ 800 milhões. A venda pulverizada conta com
a participação de pelo menos 40 corretoras. Os investidores terão até
o dia 24 para fazer o pedido de reserva. O valor mínimo de compra para
as pessoas físicas é de R$ 1 mil e o valor máximo é de R$ 300 mil. Do
total de ações distribuídas, 20% serão reservados aos investidores não-institucionais
no Brasil e no exterior. A oferta internacional se dará sob a forma de
American Depositary Shares (ADS) - recibo de ações - cada um correspondendo
a três ações. (Valor - 14.09.2004) 2 Eletropaulo deve pagar bancos privados com dinheiro do BNDES A Eletropaulo calcula que receberá até R$ 770 milhões do BNDES, recursos com os quais ela pretende saldar parte do que deve às 25 instituições financeiras privadas. A diretora financeira da distribuidora, Andréa Ruschmann, afirmou que a empresa já entregou ao banco há mais de um mês a documentação necessária para que a empresa se pré-qualifique para receber o financiamento proposto pelo programa de capitalização do setor elétrico, lançado pelo banco estatal no ano passado. Andréa afirma que a questão do endividamento é a essência do programa, criado para dar fôlego às empresas. "Ficou claro que os recursos seriam para pagar dívidas com o setor privado". Andréa explicou que a Eletropaulo já cumpriu a principal exigência do BNDES de renegociação de suas dívidas junto aos bancos em março deste ano, quando propôs o alongamento de vencimentos que totalizavam R$ 2,3 bilhões. (Valor - 14.09.2004) 3 Eletropaulo inicia processo para aderir ao Nível 2 de Governança A Eletropaulo
vai aderir ao Nível 2 de Governança Corporativa da Bovespa. Decisão nesse
sentido foi aprovada pelo Conselho de Administração da empresa, em reunião
na sexta-feira passada. Para dar continuidade ao processo, a Assembléia
Geral Extraordinária de acionistas deve aprovar alterações no estatuto
social da empresa, de forma a adequá-lo às exigências da Bovespa. Essa
assembléia será convocada pelo presidente do Conselho de Administração,
de acordo com comunicado enviado pela Eletropaulo ao mercado. Depois de
modificado, o estatuto também terá de ser aprovado pela Aneel. (Valor
- 13.09.2004) 4
Eletropaulo já pensa em captar no Brasil e no exterior 5 Light conclui rolagem de dívida A Light
concluiu a renegociação com 18 bancos privados para alongar sua dívida
de US$ 650 milhões. Deste total, cerca de 65% vencia até o final do ano,
mas todo o débito foi alongado por quatro anos e meio mais 18 meses de
carência. Falta apenas a redação da minuta final para selar o acordo.
Com isto, a Light torna-se apta a obter o equivalente a US$ 200 milhões
do programa de capitalização das distribuidoras do setor elétrico no BNDES.
(Valor - 14.09.2004) 6 Light deve receber US$ 200 mi do BNDES O BNDES
deve liberar US$ 200 milhões para a Light dentro do programa do banco
para capitalizar as distribuidoras de energia elétrica. A informação foi
dada ontem pelo presidente no Brasil da EDF, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
Segundo ele, a Light vai entregar até o dia 30 ao banco estatal a documentação
necessária. De acordo com Eduardo Eugênio, a empresa cumpriu todas as
exigências do BNDES e, para obter os recursos, lançará debêntures, que
poderão ser convertidas em ações da companhia no futuro. Pelas regras
do programa do BNDES, esses papéis têm prazo total de dez anos, com carência
de quatro anos para início do pagamento, e a empresa arcará Taxa de Juros
de Longo Prazo (TJLP) mais 4% ao ano. (O Globo - 14.09.2004) 7 Light renegociou dívida com bancos privados A Light
vai receber um aporte de US$ 300 milhões da EDF. Esse montante refere-se
à dívida que a Light tem com sua controladora e que, agora, será convertida
numa maior participação acionária da EDF na distribuidora brasileira.
"A renegociação com bancos privados e o empréstimo do BNDES ajudarão a
tornar a situação financeira da Light mais sólida", afirmou Eduardo Eugenio.
A empresa também se comprometeu a enquadrar suas ações no Nível 1 de governança
corporativa da Bovespa. (O Globo - 14.09.2004) 8 Chesf recebe autorização para exportar energia para a Argentina A Chesf foi autorizada pela Aneel a exportar 350 MW para a Argentina até o dia 30 de novembro de 2004, por meio da estação conversora de Garabi. A concessionária venceu a licitação pública internacional realizada pela Compañia Administradora Del Mercado Mayorista Eléctrico Sociedad Anônima. Segundo os critérios do ONS, a exportação terá caráter excepcional, temporário e interruptível, podendo ser suspenso a qualquer instante em nome do interesse da administração pública brasileira. O ONS deverá estabelecer o montante de energia disponível para exportação. (Canal Energia - 13.09.2004) 9 Enersul recebe sugestões a programa de eficiência De hoje até o dia 25 de setembro a Enersul estará recebendo contribuições para o programa de eficiência energética para 2004 e 2005. O programa visa estabelecer medidas que combatam o desperdício no uso de energia elétrica e também prevê ações voltadas à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico do setor. A minuta do programa está disponível e pode ser adquirida na sede administrativa da empresa. (Campo Grande News - 14.09.2004) 10 Coelce quer melhorar atendimento ao cliente A Coelce,
que atende 2,1 milhões de consumidores no estado do Ceará, pretende consolidar
a imagem positiva em sua área de concessão após o processo de privatização.
A estratégia inclui investimentos médios de R$ 650 milhões nos próximos
cinco anos para renovar e expandir o sistema elétrico. Para viabilizar
os investimentos, a companhia está recorrendo ao mercado financeiro. "Nosso
principal desafio é atender melhor o cliente através de um plano de melhorias
e expansão da rede", comenta o presidente da empresa, Cristian Fierro.
Esse plano inclui o programa Luz para Todos e atividades de controle de
perdas com energia elétrica. (Canal Energia - 13.09.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Aneel: País deverá agregar 12.678,8 MW à sua geração atual até 2010 Estudo feito
pela Aneel mostra que o País deverá agregar à sua geração atual até 2010,
com a entrada em operação de 46 hidrelétricas, um total de 12.678,8 MW.
Porém, devido aos entraves ambientais e as brigas judiciais com o Ministério
Público Federal, essa expectativa cai para quase a metade (6.285,7 MW),
segundo o estudo. O problema não se resume apenas às hidrelétricas. Mais
de 90% das pequenas centrais hidrelétricas, termelétricas e centrais geradoras
eólicas também se encontram paralisadas por causa de licenciamento ambiental
ou por liminares judiciais. Por conta desses problemas, o governo decidiu
criar na semana passada o Comitê de Gestão Integrada de Empreendimentos
de Geração do Setor Elétrico, formado pela Casa Civil da Presidência da
República e pelos ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente. (Gazeta
Mercantil - 14.09.2004) 2 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra volume 36,8% acima da curva de aversão ao risco O volume armazenado no subsistema Sudeste/Centro-Oeste fica em 71,4%, valor 36,8% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve uma queda de 0,2% em um dia. As usinas de Marimbondo e São Simão apresentam 71,3% e 85,4% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 13.09.2004) 3 Nível de armazenamento do subsistema Sul chega a 62,8% A região
Sul registra 62,8% da capacidade. O índice de armazenamento teve uma redução
de 0,1% em relação ao dia 11 de setembro. A usina de G. B. Munhoz apresenta
índice de 65,1%. (Canal Energia - 13.09.2004) 4 Subsistema Nordeste registra volume 55,7% acima da curva de aversão ao risco A capacidade
de armazenamento do subsistema Nordeste chega a 79,1%, volume 55,7% acima
da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma redução de 0,3%
em comparação com o dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho registra
volume de 77,9%. (Canal Energia - 13.09.2004) 5 Nível de armazenamento do subsistema Norte chega a 62,4% O nível
de armazenamento do subsistema Norte está em 62,4%, uma queda de 0,4%
em relação ao dia 11 de setembro. A usina de Tucuruí registra volume de
67,5%. (Canal Energia - 13.09.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Produção de óleo e gás da Petrobras caiu 0,8% A produção média de petróleo e gás natural da Petrobras em agosto, no Brasil e no exterior, chegou aos 2.041.753 barris por dia, em óleo equivalente, uma ligeira queda de 0,8% em relação a julho e de 2,3% sobre agosto de 2003. A produção de petróleo e gás equivalente nos oito países onde a Petrobras mantém ativos chegou a 262.975 barris por dia, também um resultado negativo de 1,5% em relação ao mês anterior. Quando comparado a agosto de 2003, no entanto, o crescimento da produção alcançou 5%. A produção de petróleo nos campos nacionais atingiu 1.508.205 de barris por dia, menos 0,8% em relação a julho e menos 4,9% sobre agosto de 2003. Já a produção de gás no País totalizou 43 milhões de metros cúbicos diários em agosto, 0,3% menor do que em julho. (Jornal do Commercio - 14.09.2004)
Grandes Consumidores 1 Vale estuda investir em aço para vender minério O presidente
da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, está avaliando vários investimentos
em projetos siderúrgicos como forma de aumentar a venda de minério de
ferro da empresa. Isso inclui uma parceria com a siderúrgica coreana Posco
para a construção de uma usina de placas para exportação em São Luís,
no Maranhão; a instalação de um pólo mínero-metalúrgico em Corumbá, utilizando
a produção de manganês e ferroliga da Vale na região e do manganês de
Urucum, em Carajás - um projeto distinto do apresentado pela australiana
Rio Tinto ao governo de Mato Grosso do Sul - e, ainda, um possível pólo
no Rio de Janeiro. Com relação a este último, ainda não há projeto em
análise, mas a Vale está disposta a olhar com atenção investimentos no
Estado, afirmou Agnelli. (Jornal do Brasil - 14.09.2004) 2 Programa de eficiência da CPFL vai reduzir consumo de energia da Ripasa O programa
de eficiência energética da CPFL aplicado na planta industrial da Ripasa,
indústria de papel e celulose, irá gerar uma economia de 1,5 mil MWh por
ano. Realizado dentro do ciclo 2003/2004 do programa de eficiência energia
da distribuidora, os investimentos no projeto chegam a R$ 280 mil. O consumo
anual da Ripasa fica em torno de 43,2 mil MWh por ano e a redução neste
consumo deverá trazer uma economia de R$ 8 mil a R$ 9 mil mensais. A demanda
total da planta é de 5 MW. Segundo Mauro Magalhães, diretor comercial
da distribuidora, o retorno dos investimentos deve acontecer em cerca
de 32 meses. (Canal Energia - 14.09.2004) Economia Brasileira 1 Medida provisória pode ser alternativa para PPP O ministro do Planejamento, Guido Mantega, não descartou ontem a possibilidade de o governo baixar uma medida provisória (MP) caso não haja acordo no Congresso para aprovar o projeto de lei que cria as Parcerias Público-Privado (PPP). Mantega afirmou que a alternativa "não está sendo discutida neste momento", mas frisou que as MPs são um recurso legítimo ao alcance do Executivo. "Não garanto nada. A medida provisória é um direito que o governo tem", respondeu o ministro, perguntado se descartava o uso das MPs. Mantega, que nas últimas duas semanas se lançou em um corpo-a-corpo para vencer a resistência da oposição às PPPs, disse que existe hoje "uma receptividade maior" e um entendimento de que o projeto é importante para consolidar o crescimento econômico. Segundo o ministro, "a marcha da negociação é positiva". (O Globo - 14.09.2004) 2 Governo aceita auditoria independente dos projetos Ontem, o ministro do Planejamento, Guido Mantega, se reuniu em São Paulo com representantes de entidades do mercado financeiro e de empresas de auditoria e contabilidade. Depois de quase duas horas, a reunião terminou com o compromisso do ministro de aceitar uma das sugestões apresentadas pelo grupo: a contratação de auditoria independente para avaliar os projetos das PPPs mesmo antes da criação das Sociedades de Propósito Específico (SPE), figura jurídica que será usada para a implantação dos projetos. (O Globo - 14.09.2004) 3
Balança comercial tem superávit de US$ 643 milhões na terceira semana
do mês 4 Alencar critica política econômica O vice-presidente
da República, José Alencar, voltou a criticar ontem as taxas de juros
no país. Em palestra na abertura da 34 Expo Abras, o maior evento do setor
de supermercados, no Riocentro, José de Alencar disse que o Brasil precisa
alterar "a filosofia" do regime de juros para aumentar sua produtividade
e condenou também a elevada carga tributária. Para ele, a taxa que o país
paga para rolar sua dívida "é um despropósito se comparada com outros
mercados". Segundo ele, o regime de juros adotado pelo país trava seu
desenvolvimento. "Temos que ter uma política de inflação diferente para
deixar o país crescer. Qualquer aumento na taxa de juros obviamente pode
fazer mal a esse crescimento que tem início. Eu sou contra o aumento dos
juros." Declarou o Vice-Presidente. (Gazeta Mercantil - 14.09.2004) 5 Dirceu não vê pressão nos preços O ministro-chefe
da Casa Civil, José Dirceu, afirmou ontem que não vê pressão sobre os
preços no País que possa "colocar em risco o controle da inflação" e defendeu
seu direito de discordar do BC sobre o assunto. Apesar de discordar da
análise do BC sobre a inflação, Dirceu sinalizou que não vai bater de
frente caso haja aumento de juros. "O senhor dessa decisão, de certa forma,
é o Comitê de Política Monetária (Copom). Então eu tenho que tomar cuidado
porque eu sou ministro e devo obediência e disciplina ao presidente Lula.
Mas eu sou cidadão, sou parlamentar do meu Estado e tenho responsabilidade
no meu partido." disse o ministro, durante o 1º Fórum de Economia da Fundação
Getúlio Vargas, em São Paulo. (Jornal do Commercio - 14.09.2004) 6 Palocci: Combater a inflação é sempre prioridade O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse ontem que o maior desafio do governo "é perseverar na manutenção das políticas monetária e fiscal". Segundo Palocci, em momentos de crise, é fácil escolher fazer sacrifícios, mesmo porque não há alternativas. "Mas é muito comum, em momentos em que as coisas melhoram, abandonarmos os esforços" para garantir a estabilidade. "A política monetária responde ao comportamento da inflação", disse Palocci, indicando que os juros podem mesmo subir esta semana. Ele ressaltou que "combater a inflação é sempre prioridade". Palocci defendeu a autonomia do Banco Central, que será formalizada num futuro próximo, dizendo que a independência que a autoridade monetária na prática desfruta hoje no Brasil tem sido uma experiência positiva. (Jornal do Commercio - 14.09.2004) 7
IPC-S registra inflação de 0,76% O mercado
de câmbio continua a andar ''de lado'' nesta manhã, fazendo o dólar operar
com oscilações mínimas. Às 11h26m, a moeda americana subia 0,06%, sendo
negociada por R$ 2,911 na compra e R$ 2,913 na venda. Ontem, o dólar comercial
terminou com alta de 0,27%, cotado a R$ 2,9090 para compra e R$ 2,9110
para venda. (O Globo On Line e Valor Online - 14.09.2004)
Internacional 1 Governo brasileiro quer que BNDES financie gasoduto da Petrobras na Argentina O governo
brasileiro se comprometeu a viabilizar um investimento de US$ 200 milhões
necessário para a ampliação de um gasoduto na região sul da Argentina,
mas quer que o dinheiro saia do BNDES. Segundo reportagem publicada pelo
jornal argentino "El Cronista", o governo argentino vinha pressionando
para que o investimento fosse realizado diretamente pela Petrobras, controladora
da Transportadora de Gas del Sur (TGS), que tem a concessão para operar
o gasoduto. O governo argentino preferia que o dinheiro saísse da empresa
para que ela assumisse os riscos de realização da obra, considerada essencial
para que o país não volte a ter problemas com o abastecimento de gás no
ano que vem. A concessão de um crédito pelo BNDES obriga o banco central
argentino a atuar como garantidor da operação, já que a idéia é que ela
seja feita por meio do Convênio de Crédito Recíproco (CCR). (Valor - 14.09.2004)
2 "Ambito Financiero": Condições do BNDES para apoiar a ampliação do gasoduto são protecionistas Outro jornal
argentino, o "Ambito Financiero" afirmou, ontem, que as condições impostas
pelo BNDES para apoiar a ampliação do gasoduto são "protecionistas" porque
as linhas de crédito do banco só poderiam ser usadas se fossem adquiridos
bens e serviços de fornecedores brasileiros. Segundo o jornal, a restrição
deve causar o protesto de empresas argentinas. (Valor - 14.09.2004) 3 Preço do gás natural deve cair nos EUA Os preços do gás natural poderão cair nos Estados Unidos para níveis próximos à sua baixa recorde dos últimos 21 meses, num momento em que as temperaturas amenas contribuem para que as centrais de serviços de infra-estrutura encham os reservatórios de armazenagem do combustível a um ritmo mais acelerado que o normal, segundo mostra uma pesquisa da Bloomberg. Sete dentre 18 operadores e analistas, ou 39%, disseram que os contratos futuros de gás deverão cair esta semana em Nova York. Três disseram que os preços vão subir. questionados sobre a possibilidade de que o Furacão Ivan possa interromper a produção de gás no Golfo do México, oito dos consultados na pesquisa sustentaram posição neutra com relação aos preços. (Valor - 14.09.2004)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica. "Edital do Leilão nº 002/2004" Brasília. ANEEL, Setembro de 2004 - 70 páginas Para ler
o edital na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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