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IFE: nº 1.424 - 09 de setembro de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Abraceel manifesta apoio ao novo modelo do setor elétrico
2 Governo discute nomes para direção das agências
3 RJ e ES universalizam eletricidade até 2005
4 RS trabalha para acabar com exclusão elétrica
5 Preços MAE permanecem sem alteração

Empresas
1 CEEE projeta lucro de R$ 100 mi em 2006
2 CEEE substitui mão-de-obra terceirizada por funcionários próprios
3 Coelce recorre ao STJ para cortar luz de município inadimplente
4 TCU aponta irregularidades em dois projetos da Eletronuclear para 2005
5 CEB recebe multa de R$ 6,4 mi
6 Celpe realiza distribuição pública de debêntures
7 Programas de combate ao desperdício da Celb e da Cea são aprovados pela Aneel
8 Celg e Chesp têm quotas anuais da RGR fixadas

9 Novatrans recebe empréstimo para LT Norte/Sul II

10 Terna Sta vai participar sozinha de leilão de LTs em setembro

Licitação
1 Ceb
2 Ceal
3 Copel

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra volume 37,3% acima da curva de aversão ao risco
2 Nível de armazenamento do subsistema Sul chega a 65,2%
3 Subsistema Nordeste registra volume 56,8% acima da curva de aversão ao risco

4
Nível de armazenamento no subsistema Norte chega a 65,1%

Gás e Termelétricas
1 Distribuidoras de gás de SP terão que investir em pesquisa
2 Abegás: Determinação da CSPE não deve ser repetida em outros estados

Grandes Consumidores
1 CVRD negocia substituição de energia elétrica por gás natural no fornecimento a eletro-intensivas
2 CVRD anuncia início do funcionamento da primeira turbina de Candonga
3 BNDES examina dois projetos de siderúrgicas no Estado do Rio
4 Maranhão: Siderúrgicas saem do papel em abril

Economia Brasileira
1 PPPs avançam nos Estados, mas param no Congresso
2 Crescimento da produção industrial

3 IPEA: Crescimento pode não se manter
4 Ipea prevê aumento do PIB, da inflação e dos juros
5 IGP-DI subiu para 1,31% em agosto
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Governo da Espanha não se opõe ao reforço da posição da EDP na Hidrocantábrico
2 Alemanha inaugura maior central de energia solar do mundo

Regulação e Novo Modelo

1 Abraceel manifesta apoio ao novo modelo do setor elétrico

A Abraceel, uma das entidades mais críticas ao novo modelo, enviou uma carta à ministra Dilma Rousseff cumprimentando-a pela condução do diálogo entre os técnicos do governo e os agentes do setor e manifestando o seu apoio às mudanças empreendidas no setor elétrico. Mais do que um aceno de paz da Abraceel, que demonstrou grande resistência ao texto da medida provisória enviada ao Congresso com as novas regras do setor elétrico, a carta pode ser entendida, de acordo com observadores do setor, como um sinal providencial de apoio político ao recém-definido conjunto de normas. O novo modelo, lembram as mesmas fontes, ainda enfrenta ações diretas de inconstitucionalidade (Adins), em julgamento pelo STF. As Adins foram movidas pelo PFL e pelo PSDB, que contestam o envio das novas regras ao Congresso Nacional por meio de MPs. (Jornal do Comércio RS - 09.09.2004)

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2 Governo discute nomes para direção das agências

Ao mesmo tempo em que trabalha no Congresso pela aprovação do projeto das agências reguladoras, o governo já discute a substituição de dirigentes desses órgãos, cujos mandatos terminam nos próximos quatro meses. Está em jogo a direção das agências do Petróleo (ANP), de Energia Elétrica (Aneel) e de Telecomunicações (Anatel), além da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A troca de comando só deverá ser acertada, segundo fontes do governo, depois das eleições, para eventualmente acomodar nesses cargos aliados que saiam derrotados das urnas. (Elétrica - 09.09.2004)

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3 RJ e ES universalizam eletricidade até 2005

Os contratos assinados até agora pelo governo federal indicam que Rio de Janeiro e Espírito Santos serão os primeiros Estados a garantir acesso a energia elétrica a todos os domicílios. De acordo com o MME, nesses dois Estados a previsão é de que a eletricidade esteja universalizada até o final do ano que vem por meio do programa Luz Para Todos, que tem apoio do PNUD. Em outros oito Estados, a meta é levar eletricidade a todas as casas até 2006: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Em 2007, a expectativa é abastecer todas as residências de Roraima. Os outros Estados devem ser atendidos até 2008, quando termina o prazo previsto pelo Ministério para disponibilizar energia elétrica a todos os cerca de 12 milhões de brasileiros sem-luz. (Elétrica - 09.09.2004)

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4 RS trabalha para acabar com exclusão elétrica

A secretaria de Energia, Minas e Comunicações do RS trabalha para cumprir três objetivos básicos: tornar o Rio Grande do Sul auto-suficiente na produção de energia, promover o desenvolvimento de fontes renováveis e levar eletricidade a todos os gaúchos. Para cumprir estas metas, diversos programas e ações estão sendo desenvolvidos pelo governo do Estado, segundo o secretário de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres. (Gazeta do Sul - 09.09.2004)

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5 Preços MAE permanecem sem alteração

O preço da energia elétrica no MAE permanece em R$ 18,59 para todas as cargas e submercados do país. Os valores são válidos para a semana que vai do dia 4 a 10 de setembro. (Canal Energia - 08.09.2004)

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Empresas

1 CEEE projeta lucro de R$ 100 mi em 2006

A CEEE projeta um lucro líquido em torno de R$ 100 milhões para 2006. A meta é ousada se for comparada ao resultado da empresa em 2003 quando a estatal fechou com prejuízo de R$ 145 milhões. "Esse ano devemos empatar os resultados, em 2005 um lucro simbólico e para 2006 projetamos um desempenho bem melhor", diz o presidente da CEEE, Antonio Carlos Brites Jaques. Ele explica que isso será possível porque a provisão das causas trabalhistas já foi lançada no balanço da empresa. O dirigente se diz satisfeito com os resultados da CEEE dentro dos Contratos de Gestão firmados entre o governo e algumas estatais apresentados ontem pelo governador Germano Rigotto. "O bom desempenho beneficia a empresa quanto às tarifas já que a Aneel permite melhores remunerações para distribuidoras que prestam um serviço adequado", diz Brites Jaques. (Jornal do Comércio RS - 09.09.2004)

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2 CEEE substitui mão-de-obra terceirizada por funcionários próprios

Um dos fatores que ocasionou o acúmulo histórico de processos trabalhistas na CEEE foram funcionários terceirizados que cobraram na Justiça seu vínculo trabalhista. O presidente da empresa, Antonio Carlos Brites Jaques, informa que a empresa está substituindo a mão-de-obra terceirizada por funcionários próprios. Hoje a estatal conta com cerca de 2,8 mil funcionários próprios e com 1,58 mil terceirizados. Até o final de 2005, a empresa deverá contar com 3,32 mil funcionários próprios e 482 terceirizados. O percentual gasto com pessoal terceirizado caiu de 35% em 2002 para 29,42% em 2003. "Os indicadores refletem o trabalho de reestruturação que estamos fazendo na companhia, agora vamos avançar no lado financeiro", afirma Jaques. (Jornal do Comércio RS - 09.09.2004)

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3 Coelce recorre ao STJ para cortar luz de município inadimplente

Para cobrar uma dívida de R$ 371mil do município de Várzea Alegre, a Coelce entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os advogados da distribuidora estadual tentam cassar liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE) que impede a empresa de efetuar o corte no fornecimento de eletricidade, o que seria feito em função de o município encontrar-se inadimplente. A empresa utiliza como argumentos resoluções da Aneel que permitem proceder à interrupção da luz por falta de pagamento. Além disso, a Coelce informou que outros sete municípios cearenses estão com as contas em atraso, o que tem demandado ações junto ao TJ-CE. O montante da dívida chega a R$ 2,194 milhões. O pedido de suspensão de liminar será analisado pelo presidente do STJ, ministro Edson Vidigal. (Elétrica - 09.09.2004)

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4 TCU aponta irregularidades em dois projetos da Eletronuclear para 2005

A Eletronuclear pode ficar com boa parte do seu orçamento de investimentos para 2005, no valor de R$ 407,42 milhões pela proposta orçamentária do governo, comprometida caso o Tribunal de Contas da União confirme a indicação de dois projetos da estatal, que somam R$ 256,71 milhões, na lista de obras com irregularidades graves. Uma refere-se à manutenção do sistema de geração de energia termonuclear das usinas de Angra I e II, no valor de R$ 165,94 milhões. O outro projeto é a construção e manutenção de equipamentos da usina Angra III, que totaliza R$ 90,77 milhões. Um levantamento prévio do TCU apresentou uma lista com 86 obras irregulares, e que, por isso, não poderiam receber verbas da União. O TCU divulgará a lista definitiva de obras com irregularidades no próximo dia 22. O levantamento será repassado ao governo e ao Congresso Nacional, para que possíveis restrições e vetos. (Canal Energia - 08.09.2004)

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5 CEB recebe multa de R$ 6,4 mi

A Aneel multou a CEB em R$ 6,4 milhões pelo descumprimento de obrigações contratuais e de uma resolução da autarquia. Entre as irregularidades identificadas pela Aneel, estão investimentos em subsidiárias e empresas nas quais a CEB mantém participação acionária que não foram submetidos ao exame e aprovação da autarquia. A Aneel também puniu a empresa por uma operação com R$ de captação de 130 milhões em debêntures. De acordo com a Aneel, os investimentos de R$ 115,9 milhões realizados na CEB Lajeado, BSB Energética, Corumbá Concessões, Energética Corumbá III S.A., CEBPAR (CEB Participações), CEB Energética S/A e CEBGAS (Cia. Brasiliense de Gás) sem aportes de capital do Governo do Distrito Federal repercute negativamente no capital de giro da empresa e piora seu desempenho econômico-financeiro. (Elétrica - 09.09.2004)

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6 Celpe realiza distribuição pública de debêntures

A Celpe dá início, no dia 8 de setembro, a distribuição pública de 4,5 mil debêntures não-conversíveis em ações, em série única, com valor nominal unitário de R$ 28,4 mil e montante de R$ 127,9 milhões. O pagamento será feito em oito parcelas iguais, semestralmente, sendo a primeira no dia 27 de fevereiro de 2005 e a última em 27 de janeiro de 2012. O Banco Votorantin S.A. é o coordenador líder da operação. (Canal Energia - 08.09.2004)

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7 Programas de combate ao desperdício da Celb e da Cea são aprovados pela Aneel

A Aneel aprovou o programa anual de combate ao desperdício para o ciclo 2003/2004 da Celb e da Cea. A Celb vai aplicar cerca de R$ 585 mil em cursos de eficiência energética para alunos do primeiro grau e eficientização em serviços públicos. A Cea vai aplicar cerca de R$ 521,4 mil na modernização do sistema de iluminação pública das cidades de Macapá e Santana. Os projetos devem ser concluídos até o dia 31 de agosto de 2005. (Canal Energia - 08.09.2004)

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8 Celg e Chesp têm quotas anuais da RGR fixadas

As quotas anuais da Reserva Global de Reversão da Celg e da Chesp foram fixadas pela Aneel. Os valores referem-se ao período da competência de setembro de 2004 a agosto de 2005. A Celg deverá pagar, em parcelas mensais, R$ 15,3 milhões e receberá como diferença da quota da RGR, referente ao exercício de 2002, cerca de R$ 3,5 milhões. Para a Chesp, foi definido em R$ 357,7 mil o valor a ser pago e R$ 7,5 mil o valor a ser recebido pela diferença da quota referente a 2002. (Canal Energia - 09.09.2004)

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9 Novatrans recebe empréstimo para LT Norte/Sul II

A Novatrans, empresa controlada pela Terna StA (braço direito da italiana Enel na área de transmissão no Brasil), recebeu empréstimo no valor de R$ 118 milhões de um consórcio de bancos, liderado pelo ABN Amro Bank. O montante faz parte do financiamento de R$ 550 milhões concedido pelo BNDES à empresa para a implantação da LT Norte/Sul II. Do total financiado, já foram liberados R$ 424 milhões. A linha, orçada em R$ 1,2 bilhão, já está em operação comercial desde abril e possui 1.278 km de extensão. Além do empréstimo do BNDES, a empresa obteve financiamento de US$ 66 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento. (Canal Energia - 08.09.2004)

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10 Terna Sta vai participar sozinha de leilão de LTs em setembro

A Terna StA tem interesse em fazer novos investimentos no Brasil. Para o próximo leilão de linhas de transmissão, que acontecerá no dia 30 de setembro, a empresa disputará, sozinha, todos os lotes. De acordo com Felipe Jens, gerente de Project Finance da Novatrans, a companhia não teve tempo de buscar parcerias para o leilão. Isto porque a Enel passou por um processo de transferência de controle de ativos na área de transmissão no Brasil da Enelpower para a Terna StA. "Mesmo sendo do mesmo grupo, precisamos notificar todas as nossas ações ao mercado", comenta. Para os próximos leilões, o gerente não descarta parcerias com empresas públicas ou privadas. O que já pode acontecer em novembro, quando a Aneel realiza outro leilão. (Canal Energia - 08.09.2004)

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Licitação

1 Ceb

A Ceb contrata serviços de engenharia para elaboração do projeto básico de substituição de linhas aéreas por subterrâneas no trecho compreendido entre o Pistão Sul, Águas Claras e Guará, no Distrito Federal. O processo inclui também os projetos para a implantação de linha aérea de 138 kV e remanejamento e compactação de linhas aéreas de 34,5 kV e 138 kV, no mesmo trecho. O prazo termina no próximo dia 15. (Canal Energia - 09.09.2004)

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2 Ceal

A Ceal abre licitação para construção de redes de distribuição aérea, em média e baixa tensão. O serviço é parte do Programa de Universalização do Acesso e Uso de Energia Elétrica Luz para Todos. O preço do edital é de R$ 200,00 e o prazo para a realização das propostas encerra no dia 8 de outubro. (Canal Energia - 09.09.2004)

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3 Copel

A Copel licita serviços para montagem eletromecânica dos sistemas de resfriamento da hidrelétrica Governados Bento Munhoz da Rocha Netto. O prazo vai até o dia 22 de setembro. (Canal Energia - 09.09.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra volume 37,3% acima da curva de aversão ao risco

Os reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste registram 72,9% da capacidade, valor 37,3% acima da curva de aversão ao risco 2003/20004. O índice de armazenamento teve uma redução de 0,2% em um dia. As usinas de Itumbiara e Miranda registram volume de 85,8% e 56,3%, respectivamente. (Canal Energia - 08.09.2004)

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2 Nível de armazenamento do subsistema Sul chega a 65,2%

A região Sul apresenta 65,2% da capacidade, redução de 0,3% em comparação com o dia 6 de setembro. A usina de Salto Santiago registra volume de 74,4%. (Canal Energia - 08.09.2004)

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3 Subsistema Nordeste registra volume 56,8% acima da curva de aversão ao risco

O nível de armazenamento no subsistema Nordeste chega a 80,8%, volume 56,8% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma redução de 0,3% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 80,3% da capacidade. (Canal Energia - 08.09.2004)

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4 Nível de armazenamento no subsistema Norte chega a 65,1%

A capacidade de armazenamento no subsistem Norte chega a 65,1%, uma redução de 0,4% em relação ao dia 6 de setembro. A hidrelétrica de Tucuruí registra volume de 70,7%. (Canal Energia - 08.09.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Distribuidoras de gás de SP terão que investir em pesquisa

As distribuidoras de gás natural do estado de São Paulo - Comgás, Gás Brasiliano e Gas Natural SPS - terão de aplicar 0,25% da margem de distribuição total anual da empresa (a diferença entre a receita operacional líquida e os custos do gás e do transporte) em projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico e de conservação e racionalização do uso do gás natural. O regulamento que instituiu a determinação foi publicada na semana passada pela CSPE do estado. A agência calcula que, somente para 2005, as três empresas deverão aplicar um total de mais de R$ 2 milhões. De acordo com a CSPE, a prioridade deve ser dada tanto à eficiência energética como a programas que propiciem a redução de perdas no sistema de distribuição, ou no desenvolvimento de ações para a certificação de qualidade de equipamentos. (Gazeta Mercantil - 09.09.2004)

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2 Abegás: Determinação da CSPE não deve ser repetida em outros estados

Para o presidente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), Romero de Oliveira e Silva, a determinação aplicada pela CSPE paulista para que as distribuidoras de gás natural do estado tenham que aplicar 0,25% da margem de distribuição total anual da empresa em projetos de pesquisa não deve ser repetida em outros estados. O motivo, segundo ele, é que, com exceção das concessionárias do Rio de Janeiro e de São Paulo, as distribuidoras brasileiras de gás natural são estatais. "As linhas de investimento dessas empresas são definida pelos estados, por isso dependem das prioridades de cada governo", disse. (Gazeta Mercantil - 09.09.2004)

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Grandes Consumidores

1 CVRD negocia substituição de energia elétrica por gás natural no fornecimento a eletro-intensivas

A Companhia Vale do Rio Doce está negociando com a Petrobras um modelo que viabilize a substituição de energia elétrica por gás natural no fornecimento a indústrias eletro-intensivas, como as dos setores de alumínio e de ferro-ligas. Além da alteração da matriz energética, com a maior participação do gás natural, a Vale quer preços diferenciados no fornecimento de gás ao setor industrial, e de acordo com o tipo de indústria. "O Brasil tende a não ter energia a custo competitivo e corre sério risco de perder investimentos" destaca o diretor-executivo de Planejamento e Gestão da Vale, Gabriel Stoliar, lembrando que o custo de energia elétrica no Brasil é de US$ 30/ MW, enquanto no mundo varia de US$ 9 a US$ 11. (Jornal do Brasil - 09.09.2004)

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2 CVRD anuncia início do funcionamento da primeira turbina de Candonga

A Companhia Vale do Rio Doce informou hoje que entrou em operação a primeira turbina da usina hidrelétrica de Candonga, em Minas Gerais. As duas outras turbinas da planta devem entrar em funcionamento até novembro próximo. A Vale tem 50% de participação no Consórcio Candonga, proprietário da usina. A mineradora brasileira é sócia da Alcan no empreendimento. Em nota enviada á imprensa, a Vale informa já ter investido US$ 46 milhões na usina, cujas obras começaram em junho de 2001. A planta tem potência instalada de 140 MW. (Valor - 09.09.2004)

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3 BNDES examina dois projetos de siderúrgicas no Estado do Rio

O presidente do BNDES, Carlos Lessa, revelou que dois projetos para a construção de novas usinas siderúrgicas no país, superando US$ 1 bilhão em investimentos cada um, já estão sendo examinados no BNDES, que pode ceder créditos para os empreendimentos. As usinas ficariam no Rio, caso os projetos sejam aprovados. Segundo Lessa, há dois grupos nacionais querendo construir usinas. O presidente do BNDES disse, ainda, que, a cada revisão das estimativas de crescimento para cima, a propensão ao investimento aumenta, o que, segundo ele, é bom para o BNDES. "As empresas devem estar cada vez mais inquietas, porque o mercado continua crescendo. E se elas não fizerem investimento, vão perder posições" acrescentou Lessa. (O Globo - 09.09.2004)

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4 Maranhão: Siderúrgicas saem do papel em abril

O governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares, apresentou ontem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o projeto do pólo siderúrgico que começará a ser implantado no estado em abril de 2005, com investimento de US$ 9 bilhões. Em um consórcio entre a Companhia Vale do Rio Doce e a empresa chinesa Baosteel, o projeto vai gerar 50 mil empregos durante a construção das usinas e outros dez mil permanentes durante a operação. O pólo vai aumentar em 70% a produção siderúrgica brasileira. Serão três usinas com capacidade de produção de 24 milhões de toneladas de placas de aço por ano. Na audiência, o governador também tratou da liberação de R$ 9,4 milhões do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) para treinar 15 mil operários. (O Globo - 09.09.2004)

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Economia Brasileira

1 PPPs avançam nos Estados, mas param no Congresso

O governo de São Paulo realizou ontem audiência pública para a primeira Parceria Público-Privada (PPP) no Estado. Além de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Santa Catarina já contam com lei aprovada pelas Assembléias Legislativas. No Rio Grande do Sul o projeto passou por unanimidade pelas comissões e deve ser concluído ainda neste mês. No Recife, a primeira PPP municipal tocará obras viárias. O consenso que impulsionou essas parcerias nos Estados contrasta com a tramitação da PPP no Congresso. O projeto, que está no Senado, pode ser votado na próxima semana, mas deverá ser modificado e devolvido à Câmara. Os principais impasses levantados no Senado passaram ao largo das discussões nos Estados onde a legislação já foi aprovada. (Valor Online - 09.09.2004)

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2 Crescimento da produção industrial

A produção industrial brasileira em julho subiu 0,5% perante o patamar apresentado em junho, em termos dessazonalizados. Foi o quinto mês seguido de elevação. Relativamente a igual mês de 2003, houve aumento de 9,6% na produção industrial. No confronto com os mesmos meses do ano anterior, há crescimento desde setembro de 2003. O indicador acumulado nos sete primeiros meses mostra crescimento de 7,8% perante o patamar do mesmo intervalo de 2003. Os dados foram divulgados há pouco pelo IBGE. Nos 12 meses encerrados em julho, a indústria acumula crescimento de produção de 5%. (Valor Online - 09.09.2004)

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3 IPEA: Crescimento pode não se manter

Estudo afirma que sem aumentar a taxa de investimento será difícil sustentar nível de expansão. A retomada do crescimento da economia brasileira em 2004 não garante, por si só, um desempenho semelhante sustentado nos próximos anos. A conclusão é dos economistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e consta do Boletim de Conjuntura de setembro, divulgado ontem. Sem um aumento da taxa de investimento, atualmente em torno de 19% e 20% do Produto interno Bruto (PIB), será difícil manter o nível de expansão no ritmo atual. Para 2005, a alta prevista para a economia é de 3,8%, inferior aos 4,6% estimados para 2004. (Gazeta Mercantil - 09.09.2004)

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4 Ipea prevê aumento do PIB, da inflação e dos juros

O Banco Central "provavelmente" aumentará a taxa Selic até o fim do ano, na avaliação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O instituto reviu de 15,5% para 16,5% sua projeção de juros no último trimestre do ano - a taxa está em 16%. O Ipea também elevou a previsão de crescimento dos investimentos este ano de 5,3% para 7,6%, depois de dois anos em queda. Ainda assim, segundo o instituto, o País precisa ampliar a poupança e a taxa de investimentos para crescer de forma sustentada. Como havia antecipado na semana passada o presidente do Ipea, Glauco Arbix, o instituto agora espera crescimento de 4,6% para o Produto Interno Bruto (PIB). A estimativa anterior era de 3,5%. A projeção de crescimento da produção física da indústria para 2004 é de 7,4%, bem acima dos 4,4% anteriores. A projeção do IPCA foi aumentada de 6,5% para 7,3% este ano. (Jornal do Commercio - 09.09.2004)

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5 IGP-DI subiu para 1,31% em agosto

A inflação medida pelo IGP-DI registrou variação de 1,31% no mês de agosto, informou nesta quinta-feira a FGV. A alta ficou acima do índice de julho (1,14%) e da expectativa de mercado (mediana de 0,92% segundo pesquisa do BC). No ano, o IGP-DI acumula alta de 9,53% e nos últimos 12 meses, de 12,37%. As três parcelas que compõem o índice apresentaram as seguintes variações: o IPA, que tem peso de 60 % no indicador geral, subiu para 1,59%, ante a alta de 1,35% em julho; o IPC com peso de 30%, avançou 0,79%, contra alta de 0,59% em julho; e o INCC subiu 0,81%, ante 1,12% em julho. As maiores pressões sobre o IPA geral vieram das altas de chapas grossas (20,44 %), Placas de aço comum (de 16,72 %) - e de Ferro Gusa para fundição (de 10,72 %). A maior pressão do IPC veio do grupo Alimentação, que avançou de 0,02 % para 1,63%. Já o item Habitação teve queda de 1,31% em julho para 0,33%. (O Globo Online - 09.09.2004)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista subia 0,24% às 13 horas, sendo negociado por R$ 2,906 na compra e R$ 2,908 na venda. Ontem, o dólar comercial recuou 0,30%, cotado a R$ 2,8990 para compra e R$ 2,9010 para venda. É o menor valor desde 14 de abril de 2004. (O Globo On Line e Valor Online - 09.09.2004)

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Internacional

1 Governo da Espanha não se opõe ao reforço da posição da EDP na Hidrocantábrico

O Governo espanhol não se oporá a um reforço de posição da EDP na Hidrocantábrico, revelou José Montilla, ministro espanhol da Indústria. No dia 29 de julho, a EDP anunciou o acordo para aumentar a sua posição na quarta elétrica espanhola Cantábrico para 95,7% dos atuais 40%. Este acordo ascende a 1,195 bilhão de euros, numa operação em que a EDP compra os 34,6% da EnBW pagando 649 milhões de euros, adquire 17,6% à Cajastur dando-lhe 453 milhões de euros mediante troca de ações e compra 4,1% à Casér por 93 milhões de euros. Estas aquisições serão financiadas através de um aumento de capital de 1,2 bilhão de euros. (Diário Econômico - 08.09.2004)

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2 Alemanha inaugura maior central de energia solar do mundo

A Alemanha colocou em funcionamento nesta quarta-feira em Espenheim, perto de Leipzig, a maior central de energia solar do mundo, com uma capacidade de produção de 5 megawatts. "A central representa a entrada em uma nova dimensão da produção de energia", disse o ministro alemão do Meio Ambiente, Juergen Trittin, ao inaugurar a usina. Nos tempos da antiga República Democrática Alemã, Espenheim foi um centro industrial notório por sua contaminação ambiental, afirmou Trittin. A central é propriedade das empresas Shell Solar, Geosol e WestFonds e fornece energia elétrica para mais de 1.800 residências. (Folha de São Paulo - 09.09.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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