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nº 1.423 - 08 de setembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Licitação Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Brasil e China vão desenvolver estudos para projetos de geração e transmissão no Brasil Os governos
do Brasil e da China vão criar um grupo de trabalho que será responsável
pela implementação de ações de cooperação nas áreas de petróleo, gás natural,
combustíveis renováveis, eletricidade e mineração. Dentro desse acordo
de cooperação, está previsto o desenvolvimento de estudos para implementar
projetos de geração e transmissão de eletricidade no Brasil, incluindo
repotenciação dos sistemas de geração da Eletrobrás e das subsidiárias
em sistemas isolados. Também será avaliada a construção da térmica de
carvão em Candiota (RS); das hidrelétricas Santo Antônio e Jirau (rio
Madeira) e Belo Monte (rio Xingu); de projetos nos rios São Francisco
e Parnaíba; e linhas de transmissão para o período 2004-2007. (Canal Energia
- 06.09.2004) 2 Aneel leiloa concessões para novas linhas de transmissão de energia A Aneel
vai leiloar, em 18 de novembro deste ano, concessões para instalação,
operação e manutenção de duas novas linhas de transmissão de energia,
que totalizam cerca de mil km e passam pelos estados de Tocantins, Piauí,
Bahia e Minas Gerais. Este será o segundo leilão da agência em 2004. As
linhas serão divididas em dois lotes. O leilão, que será realizado na
Bovespa, também compreende a oferta de três subestações. De acordo com
nota distribuída pela Aneel à imprensa, os empreendimentos devem entrar
em operação em entre 18 e 24 meses. A construção das linhas exigirá investimentos
na ordem de R$ 1,1 bilhão. As linhas, segundo a agência, irão reforçar
a capacidade de transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN) e podem
gerar cerca de 2.500 empregos diretos nas regiões onde serão instaladas.
(Valor - 03.09.2004) 3 Aneel e agentes discutem nova convenção de mercado que deve reger a CCEE A Aneel
e os agentes do setor elétrico discutem uma nova convenção de mercado
que irá reger as atividades da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
(CCEE), o órgão que substituirá o MAE no novo modelo do setor. Na sexta-feira
(03.09), representantes da Aneel, do MAE e dos agentes do setor elétrico
se reuniram para discutir o texto da minuta da nova convenção de mercado
- o conjunto de regras que irá reger a CCEE, que será submetida à audiência
pública pela Aneel. Mas, antes disso, os agentes deverão reunir-se mais
uma vez, nos próximos dias, para aprovar o novo texto. Na reunião de sexta-feira,
foram discutidos vários pontos. Não houve grandes pontos de divergência,
segundo os agentes. "Pedimos uma nova reunião para daqui a 15 ou 20 dias",
diz o superintendente da Delta Comercializadora, Ricardo Lisboa. (Gazeta
Digital - 07.09.2004) 4
Procurador questiona contingenciamento de recursos da Aneel 5 Cooperativas de eletrificação rural vão receber ressarcimento As cooperativas
de eletrificação rural das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste,
que tiveram suas tarifas de fornecimento reajustadas entre 7 de abril
e 8 de outubro de 2003, terão direito ao ressarcimento dos valores pagos
a mais às concessionárias de distribuição em parcelas mensais por um período
de 12 meses. A compensação é resultante da exclusão dessas entidades do
processo de realinhamento tarifário. O prazo de devolução será contado
a partir da data de reajuste ou de revisão tarifária dessas empresas,
a partir da publicação da Resolução nº 80. Os valores sujeitos a ressarcimento
serão calculados e compensados por distribuidoras dos estados de MS (Enersul),
MT (Cemat), SP (CPFL, Eletropaulo e Elektro), RS (RGE e AES Sul), RN (Cosern),
RJ (Cenf), PR (Copel), TO (Celtins), SC (Celesc), MA (Cemar), PB (Saelpa),
AL (Ceal) e SE (Energipe). (Canal Energia - 08.09.2004)
A terceira etapa do Programa Luz para Todos no MS será assinada na próxima quinta-feira, dia 9 de setembro, pelo governador Zeca do PT. As obras de eletrificação rural vão beneficiar 17 assentamentos, com investimentos de R$ 3.417.566,12 nesta etapa. (Campo Grande News - 05.09.2004) A Comissão de Minas e Energia vai instalar subcomissão especial para analisar possíveis riscos no funcionamento do Sistema Interligado Nacional de Energia Elétrica. A subcomissão, solicitada pelo deputado Marcello Siqueira (PMDB-MG), deverá tratar especificamente da usina de Furnas, devido à substituição de funcionários terceirizados por novos contratados sem experiência. (Elétrica - 06.09.2004)
Empresas 1 Aumento do consumo pode representar alívio para as empresas O governo
está otimista com o crescimento do consumo de energia. Para o MME, pode
ser a solução para os problemas financeiros das distribuidoras desde o
racionamento. "É bom para as distribuidoras porque pode ajudar a resolver
os problemas financeiros causados pelo racionamento", diz o secretário-executivo
do MME, Maurício Tolmasquim. Com a redução do consumo, as empresas tiveram
perdas e foram ajudadas pelo BNDES. O governo não vê problemas de abastecimento.
"O crescimento deve ser comemorado", diz Tolmasquim. Segundo ele, os cálculos
do governo para os próximos anos estão sendo feitos com a possibilidade
de crescimento no consumo de energia de 1,5 ponto percentual para cada
ponto de crescimento do PIB. (Folha de São Paulo - 06.09.2004) 2 Consumo residencial na área da Eletropaulo aumentou 4% no primeiro semestre Na Eletropaulo, segunda maior distribuidora do país, o consumo residencial aumentou 4% no primeiro semestre de 2004 em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, o consumo médio do consumidor residencial aumentou 13%, ao passar de 182 kWh/mês para 205 kWh/mês. "Esses números confirmam o aumento de renda dos clientes. Esse é um bom sinal", diz Ricardo Lima, vice-presidente comercial da empresa. "Agora é preciso verificar se esse crescimento é sustentável ou um "vôo de galinha".(Folha de São Paulo - 08.09.2004) 3 CPFL Energia pode valer até R$ 9 bi na bolsa A CPFL Energia,
que se prepara para lançar ações na bolsa no fim do mês, poderá ter um
valor de mercado entre R$ 7,7 bilhões e R$ 9 bilhões. As cifras resultam
de uma avaliação feita pelos bancos que coordenam a operação - Merrill
Lynch e Pactual - e serviram de base para indicar o intervalo de preço
em que o papel poderá ser vendido aos investidores: entre R$ 17 e R$ 20
por ação ordinária. Embora a faixa seja apenas indicativa, em geral o
preço de lançamento costuma ficar dentro dela. Com esse valor de mercado,
a CPFL ficará entre as 25 maiores companhias listadas na Bolsa de Valores
de São Paulo. Outras empresas de porte semelhante são Unibanco, Pão de
Açúcar, Banespa, Souza Cruz e Votorantim Celulose e Papel, segundo a Economática.
Entre as empresas do setor elétrico, ela será a segunda maior da bolsa,
atrás apenas da Eletrobrás. (Valor - 08.09.2004) 4
Sistema Cataguazes Leopoldina fatura 31% a mais de janeiro a julho 5 Enron transfere controle da Elektro A Enron
transferiu o controle da Elektro para outra empresa controlada, a Prisma
Energy, no dia 31. O anúncio foi comunicado à Comissão de Valores Mobiliários
na sexta-feira, dia 3 de setembro. A operação é parte do plano de reestruturação
da Enron, que está em concordata. O plano prevê que a Prisma concentre-se
em distribuição de energia elétrica, gás natural, gasodutos e geração
de energia do grupo americano, localizados fora dos EUA. (Valor - 06.09.2004)
6 S&P's não altera rating atribuído à emissão de debêntures da Maesa A agência
de classificação de risco Standard & Poor's Ratings Services anunciou
que o rating "brAA-" atribuído à emissão de debêntures da Machadinho Energética
S.A. (Maesa), no valor de R$ 320 milhões, não será alterado. A posição
leva em conta a decisão da Aneel de determinar a transferência da propriedade
de parte dos ativos vinculados à usina Machadinho aos acionistas da Maesa.
O rating da emissão de debêntures baseia-se na garantia dos patrocinadores
da Maesa - Hejoassu; Alcoa Alumínio; Valesul Alumínio e Camargo Corrêa
- que, segundo a S&P, não será afetada pela decisão da Aneel. A Standard
& Poor's afirma que, caso a Aneel não aceite o pedido de reconsideração
impetrado pela Maesa, contra a decisão tomada pela Superintendência de
Fiscalização Econômica e Financeira, a estrutura do projeto Machadinho
será alterada. Isto provocará a renegociação, diz o comunicado, tanto
do financiamento com o BNDES quanto das debêntures. (Canal Energia - 06.09.2004) 7 Copel investe R$ 2 mi em nova subestação A Copel
está investindo cerca de R$ 2 milhões para reforçar o sistema que atende
a região de Teixeira Soares e as localidades de Fernandes Pinheiro, Angaí,
Rio d'Areia de Cima e Guaraúna. Um dos projetos é a construção de uma
nova subestação com 7 MVA, dotada de controles automatizados. Com o projeto,
os equipamentos podem ser monitorados, supervisionados e controlados em
tempo real pela Copel em seu Centro de Operação da Distribuição, localizado
em Ponta Grossa. (Canal Energia - 06.09.2004)
Licitação A CEEE prorroga
o processo para serviços de engenharia na área de planejamento da expansão
do sistema de transmissão. No novo prazo para realização das propostas
vai até o dia 21 de setembro. (Canal Energia - 06.09.2004) A Eletronorte licita recuperação de um transformador trifásico e fornecimento de acessórios para aplicação na subestação Santa Rita, no estado do Amapá. O preço do edital é de R$ 50 e o prazo encerra no dia 24 de setembro. (Canal Energia - 06.09.2004) A Emae abre
licitação para pintura geral dos bancos de transformadores da usina termoelétrica
Piratininga, incluindo o fornecimento do material necessário. O prazo
vai até o próximo dia 10. (Canal Energia - 06.09.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia bate recorde no país O sistema
elétrico brasileiro registrou três recordes de consumo de energia em agosto,
o que indica a aceleração na demanda nas últimas semanas. Segundo dados
do ONS, o Sistema Integrado Nacional (SIN) registrou o consumo de 57.799
MW no dia 24 de agosto, recorde absoluto na história do país. No dia 18,
o consumo atingiu 57.647 MW e no dia 5 a demanda total atingiu 57.553
MW. É a primeira vez nos últimos anos que o setor registra três recordes
seguidos num mesmo mês. Esses dados se referem à chamada "demanda instantânea",
que afere o pico do consumo naquele dia. Ao todo, em agosto, o consumo
de energia elétrica somou 32.385 GWh, o que representa aumento de 9,37%
em relação a agosto de 2003. Os dados do mês passado mostram que a demanda
cresceu principalmente na região Sudeste e no Norte do país. (Elétrica
- 06.09.2004) 2 Aumento de consumo não preocupa ONS no curto prazo O aumento de consumo no sistema elétrico brasileiro não traz preocupações aos técnicos do ONS no curto prazo, já que o sistema elétrico nacional continua com ampla disponibilidade de oferta de energia, mas traz alerta quanto à necessidade de novos investimentos. Na quarta-feira, por exemplo, o SIN tinha uma oferta sincronizada de energia disponível de 66.542 MW, o que indica um adicional de 8.713 MW em relação à energia efetivamente gerada. O patamar recomendado pelo órgão oscila em torno de 3.021 MW, o que indica um "excesso" da ordem de 5.700 MW. Mantido o atual ritmo de expansão do consumo, porém, esse adicional poderá ser "engolido" nos próximos dois anos, nas contas de técnicos do setor. (Elétrica - 06.09.2004) 3 Consumo de energia industrial cresce mais que PIB O consumo
de energia pelas indústrias instaladas na região Sudeste já cresce em
um ritmo mais acelerado do que o da própria economia. Levantamento feito
pela Folha com as principais distribuidoras da região indica crescimento
médio de 4,58% no gasto de energia da indústria nos primeiros seis meses
de 2004 em relação ao mesmo período de 2003. O consumo total, considerando
todos os tipos de consumidores, aumentou menos: 3,62%. O crescimento é
superior ao do PIB, que aumentou 4,2% no primeiro semestre. O crescimento
da economia, de acordo com o IBGE, não está mais sendo liderado apenas
pelas exportações, mas também pelo mercado interno. De acordo com estimativa
da CNI, em caso de crescimento contínuo da economia, a sobra de energia
existente pode garantir o consumo por mais dois ou três anos. (Folha de
São Paulo - 08.09.2004) 4 CNI: Sobra de energia existente pode garantir o consumo por mais dois ou três anos De acordo
com estimativa da CNI, em caso de crescimento contínuo da economia, a
sobra de energia existente pode garantir o consumo por mais dois ou três
anos. "Há uma reserva para dois ou três anos, se o crescimento se mantiver
a uma taxa de 3,5% ou 4%", afirma José de Freitas Mascarenhas, presidente
do Conselho de Infra-Estrutura da entidade. Na avaliação de Mascarenhas,
o preço da energia é um problema grave. O preço da tarifa para a indústria
tem aumentado por causa de encargos cobrados pelo governo e porque a política
tarifária atual é de retirada de subsídios que eram pagos pelo consumidor
residencial para que o setor industrial pagasse menos. O aumento dos encargos
é sentido por parcela importante dos consumidores industriais, que deixaram
de comprar energia das distribuidoras e passaram a ser "consumidores livres",
comprando direto de geradoras, muitas vezes de usinas do mesmo grupo econômico.
(Folha de São Paulo - 08.09.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Candiota pode ter projeto chinês Entre os acordos assinados ontem pela ministra de Minas Dilma Rousseff na China, está a avaliação da construção da térmica de carvão na região de Candiota. A possibilidade consta de memorando de entendimento assinado entre a Eletrobrás e o grupo China Internacional Trust & Investment Corporation (Citic). As duas empresas vão desenvolver estudos conjuntos, conceitos e métodos para implementar projetos de geração e transmissão de energia elétrica no Brasil. A Citic é um conglomerado de empresas da área de energia, exceto petróleo e gás, que opera bancos comerciais, companhias de seguros, empresas de investimentos e gerenciamentos de fundos. (Zero Hora - 08.09.2004) 2 China estuda participação no projeto de gasoduto ligando o Sudeste ao Nordeste Foi assinado
pela ministra de Minas Dilma Rousseff na China um acordo entre a Petrobras
e a China Petroleum & Chemical Corporation (Sinopec). A empresa chinesa
estudará a participação no projeto Gasene, um gasoduto ligando o Sudeste
ao Nordeste. O acordo de cooperação envolve dois trechos. Um interligando
Cabiúnas (RJ) até Vitória (ES), e outro interligando Cacimbas (ES) a Catu
(BA), que totalizam 1.050 quilômetros de extensão e têm investimento estimado
em U$ 900 milhões. O Gasene inclui ainda o trecho Vitória-Cacimbas, com
125 quilômetros de extensão e investimento de US$ 85 milhões. A Sinopec
é a companhia estatal de petróleo e petroquímica. Essa empresa é responsável
por 57,8% do suprimento de combustíveis à China. (Zero Hora - 08.09.2004)
3 Ministério do Desenvolvimento Agrário vai financiar lavouras do Programa do Biodeisel O Ministério
do Desenvolvimento Agrário vai liberar mais de R$ 100 milhões para o financiamento
de lavouras do Programa do Biodiesel. Segundo o ministro Miguel Rossetto,
a meta é cobrir 150 mil hectares com culturas voltadas para o biodiesel,
beneficiando cerca de 30 mil famílias até o fim do ano. O objetivo é concentrar
o investimento na assistência técnica, tecnologia de produção e os cuidados
com toda a cadeia produtiva da mamona, uma das principais oleoginosas
capaz de produzir o combustível. Rossetto disse que "o biodiesel é um
projeto estratégico para o país, um combustível renovável, limpo e não
só diminui a dependência nacional de petróleo como também é um combustível
barato". (Canal Energia - 06.09.2004) 4 Usina de Angra está na lista das obras que poderão não receber verbas em 2005 Um total
de 86 obras financiadas com recursos federais não poderá receber verbas
do Orçamento da União de 2005. Elas constam da lista negra do Tribunal
de Contas da União (TCU) por irregularidades graves que vão do superfaturamento
ao desvio de recursos públicos. Pela primeira vez, as obras de manutenção
do sistema de geração de energia termonuclear de Angra I e II, no Rio
de Janeiro, entraram na lista. (O Globo - 07.09.2004)
Economia Brasileira 1 Lula tira Dirceu da negociação das PPPs O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu tirar o ministro da Casa Civil, José Dirceu, das negociações envolvendo o projeto de lei que cria as Parcerias Público-Privadas (PPPs). A decisão representa um revés para Dirceu, que criou atritos semana passada com três ministros ao tentar assumir as negociações. Lula decidiu que a articulação continuará sendo feita pelo ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo. Na semana passada, interessado em assumir a negociação das PPPs, Dirceu marcou reunião com os líderes dos partidos da base aliada ao governo no Senado, sem avisar a Aldo nem aos ministros da Fazenda, Antonio Palocci, e do Planejamento, Guido Mantega. Os três ministros ficaram sabendo do encontro por meio dos próprios líderes e reprovaram a atitude de Dirceu. (Valor - 08.09.2004) 2 Mercado eleva previsão para PIB e inflação Empresas de consultoria e instituições financeiras consultadas semanalmente na pesquisa Focus pelo BC estão convictas de que a economia brasileira apresentará neste ano um resultado bastante superior ao verificado em 2003. Até semana passada, a expectativa era de crescimento de 4% do PIB em 2004, seguido de expansão de 3,5% em 2005. Agora, a aposta média já é de crescimento de 4,23% neste ano, mantida a previsão de 3,5% no próximo ano. O quadro inflacionário continua endossando a postura de cautela já manifestada pelo Copom. Todos os indicadores de preços sofreram pequenas correções para cima nas estimativas. A variação esperada para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao longo dos próximos 12 meses subiu de 6,27% para 6,28%. Para 2004 espera-se alta de 7,29%, puxada em boa parte por uma elevação de 8,45% nos preços de serviços que são administrados por contratos ou monitorados, como as tarifas públicas. (Jornal do Commercio - 08.09.2004) 3
Balança inicia setembro com superávit de US$ 551 mi 4 Risco país abaixo de 500 pontos O risco
Brasil caiu ontem abaixo de 500 pontos pela primeira vez desde janeiro
e fechou em 492 pontos. A queda, de 3,53% em relação ao nível de segunda-feira,
foi estimulada por declarações feitas em Londres pelo secretário do Tesouro,
Joaquim Levy. Após uma apresentação a investidores promovida pelos bancos
Dresdner Kleinwort Wasserstein e UBS, Levy disse que o Brasil pretende
captar, até o Natal, US$ 1 bilhão para completar o plano de financiamento
externo deste ano. Analistas do mercado esperam para as próximas semanas
a emissão de bônus do Tesouro e novas captações de empresas brasileiras.
(Valor Online - 08.09.2004) 5 Governo vê risco em inflação Em reuniões
com investidores europeus, representantes do governo brasileiro demonstraram
preocupação com a alta de preços no país. Ontem, numa apresentação em
Londres, tanto Alexandre Schwartsman, diretor de Assuntos Internacionais
do Banco Central, como Joaquim Levy, secretário do Tesouro Nacional, afirmaram
que a inflação é um risco que precisa ser combatido. Reforçando o conteúdo
da última ata do Copom (Comitê de Política Monetária), Schwartsman afirmou
que o BC precisa "desinflacionar" a economia ainda mais. "Isso não se
refere apenas à inflação corrente, mas também às expectativas futuras
de inflação." O discurso duro dos dois representantes do governo em relação
à necessidade de combater a inflação ocorre uma semana antes da próxima
reunião do Copom. A expectativa do mercado é que a taxa Selic, atualmente
em 16%, deverá ser mantida pelo quinto mês consecutivo. (Folha de São
Paulo - 08.09.2004) 6 Inflação no Rio subiu em agosto A inflação na cidade do Rio de Janeiro, medida pelo IPC-FGV, subiu em agosto para 1,23%. Em julho, o IPC ficara em 0,57%. No ano, o IPC acumula alta de 5,18%. Nos últimos 12 meses, a variação é de 7,73%. As pressões acima da variação média foram exercidas pelos grupos: Alimentação (3,05%) e Transportes (1,66%). Já os itens Educação, Leitura e Recreação (0,91%), Vestuário (0,55%), Habitação (0,41%), Despesas Diversas (0,24%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,08%) tiveram altas abaixo da variação média. (O Globo Online - 08.09.2004) 7
Alimentos pressionam e IPC Semanal sobe 0,91% O dólar
anda ''de lado'' nesta quarta-feira, com as cotações travadas no patamar
dos R$ 2,90. O clima é otimista no mercado de câmbio, onde a previsão
é de continuidade da tendência de baixa da moeda. Às 12h10m, a moeda recuava
0,27%, sendo negociada por R$ 2,900 na compra e R$ 2,902 na venda. Na
mínima do dia, a cotação chegou a tocar os R$ 2,899, mas não se sustentou.
Na segunda, o dólar comercial terminou com queda de 0,61%, sendo negociado
a R$ 2,9080 na compra e a R$ 2,91 na venda. (O Globo On Line e Valor Online
- 08.09.2004)
Internacional 1 Governo argentino eleva pressão sobre Petrobras O governo
argentino aumentou as pressões para que a Petrobras realize investimentos
no país. Segundo a imprensa argentina, o governo tem ameaçado cassar a
concessão dos gasodutos que a Petrobras administra caso a empresa não
faça investimentos para aumentar a capacidade de transporte de gás. A
Petrobras controla 50% da TGS (Transportadora de Gás do Sul) e produz
12% do petróleo e 8% do gás argentinos. O presidente Néstor Kirchner quer
que a estatal brasileira amplie o gasoduto San Martín, que une a Terra
do Fogo, na Patagônia, a Buenos Aires. A obra, de US$ 270 milhões, foi
anunciada em julho. As pressões aumentam porque o governo teme que a crise
de energia, controlada neste ano, piore no ano que vem, por causa das
condições climáticas. (Folha de São Paulo - 08.09.2004) 2 Venezuela pede financiamento A Venezuela
quer que o BNDES financie a maior parte da construção de uma hidrelétrica
no rio Caroni. O projeto Tocoma, como é chamado, está avaliado em US$
2,7 bilhões. O coronel Rafael Sanchez, presidente da estatal Corporacion
Vezenolana de Guayana (CVG) disse que o projeto foi apresentado no mês
passado ao presidente do BNDES, Carlos Lessa. "Em princípio, precisaríamos
de US$ 1,4 bilhão", disse Sanchez. A possibilidade de o BNDES realizar
o financiamento deve ser discutida em 15 de setembro, quando o presidente
venezuelano Hugo Chávez se encontra com o colega brasileiro, Luiz Inácio
Lula da Silva, em Manaus. (Gazeta Mercantil - 08.09.2004) 3 Congresso Mundial de Energia define políticas energéticas para o planeta Foi iniciado no último domingo, dia 5 de setembro, em Sydney, na Austrália, o 19° Congresso Mundial de Energia, que ocorre uma vez a cada três anos. O congresso define políticas energéticas para o planeta, para o período subsequente. São dois mil delegados, entre eles a OPEP, a AIE (Agência Internacional de Energia), presidentes de empresas de energia, ministros e especialistas de renome mundial. Mais de cem países participam. (Canal Energia - 06.09.2004) 4
Comissão Européia vai aprovar reforço da posição da EDP na Hidrocantábrico
5 Comissão Euroéia e técnicos da EDP, ENI e GDP negociam transferência de gás A Comissão
Européia e técnicos da EDP, ENI e GDP estão negociando detalhes sobre
a transferência do negócio do gás da Galp Energia para a EDP e ENI, afirmou,
em Bruxelas, o ministro Álvaro Barreto. Uma equipe dos serviços de Concorrência
da Comissão Européia deverá ir em breve a Portugal para negociar detalhes
do negócio com técnicos da empresas envolvidas (EDP, ENI e Gás de Portugal),
afirmou o ministro das Actividades Económicas e Trabalho. Álvaro Barreto
manifestou confiança em que haja um acordo com Bruxelas até ao final do
ano. Ele afirmou que a Comissão Européia quer ter a "certeza absoluta"
de que com a passagem do negócio do gás para a EDP vai haver concorrência
no sector do gás. O Governo aprovou em abril de 2003 um plano de reestruturação
empresarial do sector energético que visa a transferência do negócio do
gás da Galp Energia para a EDP e ENI, ficando a Galp apenas com o negócio
do petróleo. Não se espera que a fusão seja aprovada por Bruxelas nos
moldes em que foi notificada, e estas reuniões servirão para que as empresas
e os serviços da Concorrência comunitários eliminem os pontos mais problemáticos.
(Diário Econômico - 07.09.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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