l IFE:
nº 1.422 - 03 de setembro de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Governo prepara leilão que movimentará R$ 140 bi O governo
prepara a execução do maior leilão de energia da História do país, a ser
realizado até o fim do ano. O volume de eletricidade a ser licitado equivale
à produção de cinco usinas do porte de Itaipu. Se o preço médio da energia
comercializada for de R$ 70 o MW/h (valor considerado baixo no mercado),
o leilão movimentará R$ 140 bilhões. No mundo, apenas leilões de petróleo
envolveram cifras deste porte, nunca uma licitação de energia elétrica.
O objetivo do MME é contratar entre as geradoras e as distribuidoras 55
mil MW de eletricidade existente - 75% de toda a capacidade instalada
nacional, de cerca de 75 mil MW. As regras do leilão serão determinadas
por resoluções da Aneel. A agência já determinou às empresas que enviem
até o dia 13 de setembro as informações sobre o processo, como volume
de energia disponível. A Aneel pretende fazer uma audiência pública sobre
o assunto até 30 de setembro, onde será apresentada oficialmente a minuta
do edital e dos contratos, a serem definidos pela resolução. (Valor -
03.09.2004) 2 CND aprova licitação de duas novas linhas O Conselho
Nacional de Desestatização (CND) aprovou a licitação de duas novas linhas
transmissão, que deverão ser incluídas no segundo lote de venda deste
ano. A primeira linha, que fará parte da interligação entre os subsistemas
elétricos do Nordeste e do Nordeste, é a Colinas (TO) - Ribeiro Gonçalves
(PI) - São João do Piauí (PI) - Sobradinho (BA). Ela terá circuito simples
com capacidade de carga de 500 kV e aproximadamente 960 km de extensão.
A segunda linha, que fortalece o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, será
a Irapé (MG) - Araçauaí (MG), com circuito simples em 230 kV e cerca de
65 km de extensão. (Jornal do Commercio - 03.09.2004) 3 Empresa norte-americana deve deixar participação em consórcio vencedor de leilão de LT em 2003 O Consórcio
Amazônia-Eletronorte Transmissora de Energia (Aete), que arrematou no
leilão de LTs realizado em 2003 os trechos Coxipó/Cuiabá e Cuiabá/Rondonópolis,
deve ser reformatado. O motivo é a saída do segundo principal acionista
do consórcio, a empresa de origem norte-americana Mastec Brasil AS. A
proposta de alteração já foi discutida pelas outras empresas da sociedade
e está tramitando na Aneel, que deverá aprová-la ou não ainda este mês.
A Aete têm como sócia principal a estatal Eletronorte, com 49%. A Mastec
Brasil detém uma fatia de 25,6%. Segundo uma fonte da Eletronorte, o motivo
que levou a Mastec a sair da SPE seria a constatação que o negócio traria
uma rentabilidade abaixo das previsões feitas à época do leilão. A fonte
diz que, em razão da decisão de abandonar o projeto, ainda extra-oficial,
a Mastec não chegou a investir nas linhas. Como a legislação vigente impede
que empresas estatais ultrapassem o limite de 49% de participação em consórcios
com empresas privadas, a possibilidade de a Eletronorte incorporar a participação
societária da Mastec está praticamente descartada. (Canal Energia - 02.09.2004)
4
Banco do Brasil investe R$ 3 bi no financiamento de hidrelétricas 5 Diretor-geral da Aneel defende manutenção da autonomia das agências O diretor-geral
da Aneel, José Mário Miranda Abdo, defendeu a necessidade de aperfeiçoamento
do projeto da Lei Geral das Agências Reguladoras durante seminário realizado
na Confederação Nacional da Indústria na quarta-feira (01/09). A proposta
está em tramitação na Câmara dos Deputados. Abdo reconheceu avanços no
substitutivo, como a obrigatoriedade de sabatina do ouvidor pelo Senado,
o apoio técnico das agências às entidades de defesa do consumidor e o
controle das agências pelo Congresso Nacional. Apesar das melhorias nestes
pontos, o diretor-geral avaliou que tais avanços ainda são insuficientes
para dar às agências os instrumentos e mecanismos necessários que lhes
assegurem autonomia - característica considerada essencial pelos investidores
para a celebração de contratos de longo prazo. (Aneel - 02.09.2004)
6 Aneel prorroga prazo para envio de programas do Plano de Universalização A diretoria
da Aneel decidiu em sua última reunião (30/08) prorrogar de 31 de agosto
para 15 de setembro o prazo para as concessionárias apresentarem os programas
anuais do Plano de Universalização de Energia Elétrica para os anos de
2005 a 2008. O adiamento foi solicitado pela Abradee e tem como objetivo
possibilitar às concessionárias a inclusão, nos programas anuais, das
metas pactuadas nos termos de compromisso do programa Luz para Todos.
A diretoria aprovou o adiamento porque a postergação não comprometerá
os demais prazos do processo de universalização. A mudança de data foi
autorizada por meio da resolução normativa_79/2004, publicada no Diário
Oficial em 31/08, que alterou a Resolução n° 223/03, já modificada pela
Resolução Normativa n°52/04. (Aneel - 02.09.2004) 7 Programa Luz para Todos no Piauí vai beneficiar sete mil famílias em 2004 Só este ano, sete mil famílias do campo do Piauí serão beneficiadas com o Programa Luz para Todos. Segundo o representante do Comitê Gestor Estadual de Energia Elétrica, Júlio Rodrigues de Sousa Filho, até 2008, toda a área rural do estado será atendida. De acordo com Julio Rodrigues, o MME vai liberar recursos da ordem de R$ 800 milhões para a execução do programa no estado. (Canal Energia - 02.09.2004) 8
Cooperativas terão direito à devolução proporcional de valores do realinhamento
tarifário 9 Operações de julho do MAE registram R$ 87,21 mi O MAE realizou
nesta quinta-feira, dia 2 de setembro, a liquidação financeira das operações
realizadas em julho deste ano. O processo de pagamento obteve a participação
de 125 agentes, sendo 56 devedores e 69 credores. Os recursos financeiros
depositados pelas empresas devedoras somaram R$ 87,21 milhões, equivalente
a uma adimplência de 99,57% de um montante contabilizado de R$ 87,59 milhões.
Neste ano, o MAE liquidou R$ 724,85 milhões, com um nível de adimplência
de 99,95%. (Canal Energia - 02.09.2004)
Empresas 1 Eletrobrás assina acordo de cooperação com a China A Eletrobrás
assinou ontem um acordo de cooperação técnica com a China Yang-tse Three
Gorges Project Development Corporation - responsável pela construção e
operação da Hidrelétrica de Três Gargantas - para troca de experiências
com Itaipu Binacional. A parceria foi fechada pelo presidente da Eletrobrás,
Silas Rondeau, que está na China participando do seminário "O Grupo Eletrobrás,
suas Potencialidades e Oportunidades de Negócios Brasil-China". Maior
projeto hidrelétrico do mundo, a Usina de Três Gargantas terá capacidade
instalada de 22,5 mil MW, quase duas vezes a potência de Itaipu. Já estão
em funcionamento 12 turbinas, num total de 8,4 mil MW, e a obra está em
pleno andamento. (Jornal do Commercio - 03.09.2004) O Cade aprovou por unanimidade a operação de renegociação da dívida das subsidiárias brasileiras da americana AES Corporation com o BNDES. Os conselheiros analisaram, nesta semana, a constituição de uma nova companhia entre as partes, chamada de Brasiliana Energia. Trata-se de uma empresa não operacional, com capital distribuído entre o grupo AES, que tem 50% mais uma das ações ordinárias, e o BNDES, que fica com o restante das ações ordinárias e 100% das preferenciais. A Brasiliana detém 100% do capital da AES Uruguaiana, cerca de 85% das ações ordinárias da AES Tietê e 77,81% das ações ordinárias da Eletropaulo, de acordo com os dados apresentados ao Cade. Segundo o relator do caso no Cade, conselheiro Luís Fernando Rigato Vasconcellos, a operação não representa riscos à livre concorrência porque a participação do BNDES no setor de energia elétrica é ''marginal''. A mesma análise foi feita pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda. (Jornal do Brasil - 03.09.2004) 3 Controladora da Cerj inicia auto-suficiência A espanhola
Endesa injetou R$ 1,2 bilhão na distribuidora Cerj desde a compra da empresa,
há sete anos. O período de apoio financeiro da controladora, porém, acabou,
explica o presidente da Cerj, Marcelo Llévenes. "Estamos iniciando a fase
de auto-suficiência", disse o executivo que prevê, para este ano, investimento
de R$ 240 milhões, o maior da fase de controle da Endesa, sem recursos
do acionista. Apesar de a Cerj ter contabilizado este ano seu primeiro
lucro semestral (R$ 7 milhões), os espanhóis estão confiantes na retomada.
Para eles, o Brasil está num de seus melhores momentos, desde a privatização,
em 1997. A previsão do grupo é de que a economia cresça 4% este ano e
4,5% em 2005, patamar que deve ser repetido em 2006. (Jornal do Commercio
- 03.09.2004) 4
Cesp pode vender ações para reduzir dívida 5 Guaraniana receberá R$ 900 mi do BNDES O presidente
da holding Guaraniana, Marcelo Corrêa, disse que espera receber até o
fim de outubro ou no máximo novembro R$ 905 milhões do programa de capitalização
do BNDES para o setor elétrico. "Nosso enquadramento foi aprovado pelo
banco em julho e já estamos negociando a liberação de recursos", explicou
Corrêa. Dos R$ 905 milhões que a Guaraniana espera receber, a expectativa
é de que R$ 484 milhões sejam liberados para a Coelba, R$ 233 milhões
para a Celpe e R$ 120 milhões para a Cosern. As três elétricas, além das
térmicas Itapebi, Termopernambuco e Termoaçu, são controladas pela Guaraniana.
A Previ tem 49% do capital da holding, a Iberdrola, 39% e o Banco do Brasil,
12%. (Valor - 03.09.2004) 6 Guaraniana vai mudar de nome O conselho
da Guaraniana se reúne no próximo dia 22 deste mês para escolher, entre
cinco sugestões, qual será a nova denominação da holding de energia controlada
por Previ e Iberdrola, com participação do Banco do Brasil. A alteração
do nome faz parte também dos preparativos da empresa para uma oferta pública
de ações, que só deve ocorrer dentro de um ano e meio a dois, segundo
Marcelo Corrêa, presidente da holding. Embora já haja definição de que
a holding deverá oferecer ações no Brasil e no exterior, há uma série
de preparativos que precedem a emissão e que precisam ser colocados em
prática, "a exemplo do que fez a CPFL", segundo o presidente da Guaraniana.
(Valor - 03.09.2004) 7 Celesc acelera processo de separação de atividades Ao mesmo
tempo em que leva adiante seu novo projeto de geração por meio de PCHs,
orçado em cerca de R$ 500 milhões, a Celesc acelera as operações para
implementar até o final deste ano a separação de seus negócios de distribuição
e geração em empresas distintas. A estatal tentou, sem sucesso, evitar
a desverticalização, porque a nova estrutura administrativa aumentará
os custos da companhia, por ela ter apenas um pequeno parque gerador.
Mas o novo modelo do setor elétrico não deu alternativa à companhia. Os
esforços agora são para aprovar o novo formato até o final do ano na Assembléia
Legislativa (AL) de Santa Catarina, para que a companhia possa estar em
condições de vender no mercado, a partir de 1 de janeiro, a energia que
gera. (Gazeta Mercantil - 03.09.2004) 8 Cemig pela 5ª vez no índice Dow Jones A Cemig torna-se, pela quinta vez consecutiva, membro de um seleto grupo de 318 empresas de todo o mundo incluídas na lista do Dow Jones Sustainability World Indexes (DJSI World) para o período 2004/2005. Conforme informações divulgadas ontem pela Cemig, a empresa continua sendo a única do setor elétrico da América Latina a fazer parte do Índice. O levantamento envolveu mais de 2.500 empresas de 60 ramos industriais em 34 países. As empresas selecionadas representam um valor de mercado total de mais de US$ 6,5 trilhões. Além da Cemig, apenas mais uma empresa brasileira, o Banco Itaú, integra a relação deste período. (Hoje em dia - 03.09.2004)v 9 Chesf terá receita anual de R$ 22,9 mi por reforços em instalações de transmissão A Chesf terá direito a uma Receita Anual Permitida de R$ 3,755 milhões por investir em reforços de instalações de transmissão da Rede Básica do Sistema Interligado. Os reforços serão realizados nas subestações Banabuiú e Russas II, localizadas no Ceará, e Goianinha, localizada em Pernambuco. Aneel estimou em R$ 22,9 milhões, valor compatível com o custo-padrão, os investimentos a serem realizados pela Chesf na instalação de transformadores que irão contribuir para evitar a sobrecarga nas subestações. A receita refere-se ainda a instalação de uma entrada de linha, de 69 kV, que ligará as subestações Banabuiú e Castanhão. Os novos equipamentos estão previstos para entrar em operação comercial em abril de 2006. (Aneel - 02.09.2004) 10 Assembléia Legislativa do PR aprova definitivamente a compra das ações da Elejor pela Copel A Assembléia
Legislativa Estadual do Paraná aprovou em caráter definitivo o projeto
de lei que autoriza a Copel a tornar-se sócia majoritária nas Centrais
Elétricas do Rio Jordão. A proposta está pronta para ser encaminhada ao
Poder Executivo para que seja sancionada. A participação da estatal no
capital da Elejor passará de 40% para 70%, mediante a aquisição das cotas
pertencentes à Triunfo Participações. Com a aprovação da assembléia e
a licença da Aneel, que aprovou a projeto desde o final de julho, a Copel
deve ainda aguardar a manifestação do Conselho Administrativo de Defesa
Econômica para assumir efetivamente o controle da Elejor. A próxima reunião
do Cade está marcada para o dia 15 de setembro. (Canal Energia - 02.09.2004)
11 Recurso da Manaus Energia para realização de leilão de energia é negado pelo STJ O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Edson Vidigal, negou provimento ao processo no qual a Manaus Energia pede reconsideração da decisão do STJ para realizar o leilão de compra de energia. O vice-presidente do tribunal, ministro Sálvio de Figueiredo, manteve sentença do Tribunal de Justiça do Amazonas, que impediu a licitação. Com a decisão, o ministro Cesar Asfor Rocha, pediu vista do processo, afirmando que pretende levar o assunto para a próxima sessão da Corte, marcada para o próximo dia 15. (Canal Energia - 02.09.2004) 12 Celb fará quase 10 mil novas ligações de energia ainda este ano A Companhia
Energética da Borborema fará, este ano, quase dez mil novas ligações de
energia elétrica urbanas e rurais. Os serviços serão executados na área
de concessão da empresa, que inclui os municípios de Campina Grande, Boa
Vista, Fagundes, Lagoa Seca, Massaranduba e Queimadas. Essas ligações
são referentes a primeira parte do Plano de Universalização da Celb, apresentado
pela própria concessionária e recentemente aprovado pela Agência Nacional
de Energia Elétrica - Aneel, para este ano de 2004. Esse programa de execução
de novas ligações, a cargo da Celb, será acompanhado pela Aneel e fiscalizado
pela Agência Estadual de Energia Elétrica - Ageel. (Elétrica - 02.09.2004)
A Cesp pode vender novas ações para reduzir sua dívida de US$ 3,4 bilhões. Também negocia financiamento com o governo federal e o BNDES para quitar o débito. Do total, 60% estão em dólares. (Valor - 03.09.2004) A Cemig, em parceria com a Puc Minas, inaugura hoje a sede do Centro de Climatologia MG Tempo. O investimento total foi de R$ 20 milhões. O MG Tempo é voltado para projetos de pesquisa e para o curso de especialização em Gerenciamento Ambiental de Bacias Hidrográficas. (Canal Energia - 03.09.2004) A Eletronorte realizará manutenção na Subestação da Usina de Samuel e todas as localidades atendidas pelo Linhão terão o fornecimento de energia interrompido. Milhares de pessoas vão ficar sem energia elétrica em Rondônia por pelo menos seis horas. (Elétrica - 02.09.2004) O sistema elétrico que atende a cidade de Apucarana (PR) e localidades próximas vai ganhar um importante reforço, quando a Copel colocará em funcionamento a subestação Cristo Rei. A empresa está investindo cerca de R$ 8,5 milhões para garantir atendimento à crescente demanda por energia elétrica na região. (Paraná Online - 03.09.2004) A Coelce adotou um novo padrão de baixa tensão desde quarta-feira. Com o novo equipamento, a empresa pretende facilitar a leitura do medidor de energia e garantir mais durabilidade e resistência à corrosão. (O Povo - 03.09.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Atualização das curvas de aversão a risco de racionamento entra em audiência pública Até o próximo
dia 15, a Aneel submete à audiência pública, por intercâmbio documental,
proposta de atualização das curvas de aversão a risco de racionamento
para os subsistemas Nordeste, Norte, Sudeste/Centro-Oeste e Sul, para
aplicação de outubro deste ano até setembro de 2006. A curva de aversão
é um mecanismo que estabelece, para cada mês, os níveis de armazenamento
dos reservatórios das hidrelétricas necessários à produção de energia
com segurança para o Sistema Interligado Nacional (SIN), de acordo com
as resoluções nº109/02, da Câmara de Gestão da Crise de Energia e nº10/2003,
do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A atualização é feita
anualmente com base em estudos do ONS, que emprega os dados para cada
um dos quatro subsistemas na programação mensal e no planejamento anual
das operações do sistema elétrico. (Aneel - 02.09.2004) 2 Consumo de energia cresce 3,6% no CE O volume de energia elétrica consumido no Estado cresceu 4,7% de janeiro a julho de 2004, com relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Coelce. Contabilizando as perdas técnicas do sistema elétrico e os furtos (ligações irregulares), o consumo geral de energia elétrica no Ceará atingiu nos primeiros sete meses deste ano um crescimento real de 3,6%. O aumento do número de clientes residenciais e a retomada econômica no período estão entre as justificativas para o aquecimento do setor, segundo o gerente de regulação e mercado da Coelce, José Araripe Caminha. O presidente da empresa, Cristián Fierro, destaca a adesão de mais de 40 mil novos clientes só nos sete primeiros meses deste ano. (Diário de Nordeste - 03.09.2004) 3 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra volume 37,6% acima da curva de aversão ao risco O volume
de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste chega a 74,4%, uma
redução de 0,3% em relação ao dia 31 de agosto. O volume fica 37,6% acima
da curva de aversão ao risco 2003/2004. As usinas de Marimbondo e São
Simão apresentam índice de 78,2% e 87,6%, respectivamente. (Canal Energia
- 02.09.2004) 4 Nível de armazenamento do subsistema Sul este em 67,7% de sua capacidade A região
Sul apresenta 67,7% da capacidade, uma queda de 0,4% em comparação com
o dia 31 de agosto. A usina de Salto Santiago está com 78% da capacidade.
(Canal Energia - 02.09.2004) 5 Subsistema Nordeste registra volume 58% acima da curva de aversão ao risco Os reservatórios
do submercado Nordeste apresentam índice de 82,8%, volume 58% acima da
curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve uma redução de 0,3%
em comparação com o dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho registra
volume de 82,8%. (Canal Energia - 02.09.2004) 6 Nível de armazenamento do subsistema Norte chega a 67,8% A capacidade
de armazenamento do subsistema Norte chega a 67,8%, uma redução de 0,5%
em relação ao dia 31 de agosto. O volume da usina de Tucuruí chega a 74%.
(Canal Energia - 02.09.2004)
Gás e Termoelétricas A ANP convocou ontem uma entrevista para defender as rodadas anuais de concessão de áreas de exploração de petróleo e informou que sem elas a auto-suficiência na produção de óleo corre risco. Segundo a ANP, apenas as rodadas asseguram novas descobertas. Sem elas, o País só sustentará a auto-suficiência na produção de petróleo durante o período de 2006 a 2010. Conforme a ANP, depois desse período, a produção entraria em declínio e o País voltaria depender de importações em razão do crescimento do consumo, estimado em 2,8% ao ano. Hoje, o Brasil produz 1,6 milhão de barris/dia e consome 1,8 milhões de barris/dia. A periodicidade dos leilões já opôs em agosto a ANP e a ministra Dilma Rousseff. (Jornal do Commercio - 03.09.2004) 2 Guaraniana espera poder sacar mais R$ 250 mi para a construção da Termopernambuco A Guaraniana
espera poder sacar mais R$ 250 milhões já aprovados pelo banco (e outrosUS$
70 milhões do BID) para a construção da Termopernambuco. Embora já aprovados,
os recursos não foram liberados porque, em janeiro, a Aneel, por meio
de sua Resolução 40, determinou que para efeitos oficiais só fossem considerados
disponíveis 29% da capacidade de seis usinas térmicas do Nordeste do Programa
Prioritário de Termoeletricidade (PPT), entre elas a Termopernambuco.
A redução da disponibilidade decorre da incapacidade da Petrobras de suprir
as térmicas de gás. O presidente da Guaraniana, Marcelo Corrêa, disse
que essa questão deve ser resolvida dentro de 10 ou 15 dias, abrindo espaço
para a liberação dos recursos do BNDES. (Valor - 03.09.2004) 3 Guaraniana espera assinar protocolo de intenções com a Petrobras para retomar Termoaçu O presidente
da holding Guaraniana, Marcelo Corrêa, anunciou que deverá assinar, no
próximo dia 10, um protocolo de intenções com a Petrobras para retomar
a construção da usina Termoaçu, com capacidade de 340 MW e investimentos
totais de R$ 400 milhões. Iniciada em dezembro de 2001, a construção foi
paralisada no ano seguinte. Segundo Corrêa, no novo cronograma o empreendimento
deverá ser concluído em 2007, quando se espera que já esteja pronto o
gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene). A Guaraniana tem 70% de participação
na Termoaçu e a Petrobras, 30%. (Valor - 03.09.2004)
Grandes Consumidores 1 Grupo Usiminas vai investir US$ 600 mi para elevar produção O presidente
do Sistema Usiminas, Rinaldo Campos Soares, confirmou hoje que o grupo
deverá investir até US$ 600 milhões, em um período de três a cinco anos,
para elevar sua produção e melhorar o mix de produtos tanto na própria
Usiminas quanto na controlada Cosipa. Cinco grandes projetos estão previstos
nos planos de investimentos do grupo. Na usina Intendente Câmara, da Usiminas,
serão instalados uma termelétrica, uma coqueria, uma nova linha de lingotamento
contínuo na aciaria e um novo alto-forno. Na usina José Bonifácio de Andrada,
da Cosipa, haverá uma nova máquina de lingotamento contínuo. A Usiminas
informou que dois desses projetos já foram aprovados e devem ser iniciados
neste ano. São eles a termelétrica na planta da Usiminas e a nova máquina
de lingotamento contínuo na Cosipa. (Valor - 02.09.2004) 2 Votorantim investe no aumento da zincagem e da niquelação O Brasil
perde mais de R$ 3 bilhões por ano com a falta de proteção anticorrosiva
nos metais, segundo a Associacão Brasileira de Corrosão (Abraco). A Votorantim
Metais, maior produtora de níquel e zinco do País, investe cerca de US$
320 mil anuais - sobretudo por meio das associações de classes - para
incentivar as empresas a adotarem o tratamento de superfície (niquelação
e zincagem) dos metais, para evitar corrosão de peças e produtos (maçanetas,
torneiras, eletrodomésticos, carrocerias de veículos, torres de energia,
entre outros). O serviço movimenta cerca de US$ 250 milhões anuais no
País. (Gazeta Mercantil - 03.09.2004)
Economia Brasileira 1 Aécio prega entendimento para aprovar projeto das PPPs O governo federal precisa reencontrar uma forma de entendimento político com as oposições se quiser votar o projeto de lei das Parcerias Público-Privadas (PPP). A análise é do governador de Minas, Aécio Neves (PSDB). "Esta discussão específica está contaminada pelo ambiente político de bastante radicalização no Congresso Nacional, em especial no Senado, que acaba interferindo", disse ele. "Tenho alguma experiência parlamentar e sei que quando o ambiente está turvo nem as matérias mais simples podem ser votadas de forma adequada." (Valor - 03.09.2004) 2 Lula diz que é preciso investir mais no Norte e no Nordeste No momento em que o governo enfrenta dificuldade para aprovar o projeto que cria as Parcerias Público-Privadas (PPPs) no Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que é normal que governadores e prefeitos briguem por seus estados e cidades, mas afirmou que o governo tem que brigar pelo país. Durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio do Planalto, destinada a discutir políticas de desenvolvimento regional, Lula disse que o mapa de desenvolvimento do país é desigual e que é preciso investir mais nas regiões Norte e Nordeste. O presidente disse que há regiões que não são atrativas para a iniciativa privada e que nelas o Estado é obrigado a investir para mudar a situação. (O Globo Online - 03.09.2004) 3
Fiesp quer PPP aprovadasv 4 Presidente pede mais agilidade pra recursos O Governo
quer utilizar o poder de fogo dos bancos oficiais para garantir os recursos
necessários para financiar o aumento da produção e investimentos em infra-estrutura,
no esforço de assegurar o crescimento sustentado da economia. O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva reuniu ontem os presidentes dos bancos para
pedir maior rapidez na liberação dos recursos, aperfeiçoamento nos procedimentos
de análise dos projetos e das linhas de financiamento oferecidas ao empresariado
nacional. Os dirigentes fizeram um relato das atividades dos bancos nos
primeiros oito meses deste ano e explicitaram a Lula que, muitas vezes,
não se trata de um problema de lentidão, mas sim da necessidade de uma
análise dos projetos que obedece a regras que devem ser observadas pelas
instituições. (Jornal do Commercio - 03.09.2004) 5 Carlos Lessa justifica demora em alguns projetos Ao sair
de reunião em que o presidente Lula cobrou desempenho dos dirigentes de
bancos federais, Lessa procurou justificar a responsabilidade do banco
de fomento, para se contrapor ao pedido de rapidez feito na véspera por
Furlan. Lessa explicou que a análise de financiamentos para a compra de
um trator, por exemplo, é coisa rápida, menos de um mês. Mas projetos
que envolvem milhões de reais precisam de análise técnica mais complexa,
delicada e cuidadosa e, nesses casos, pode demorar de seis meses a um
ano. "O dinheiro do BNDES é sagrado", afirmou. "Pouquíssimas vezes o BNDES
foi visitado pelo escândalo", procurou justificar. (Valor Online - 03.09.2004)
6 Governo pede reserva emergencial ao FMI O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai aproveitar hoje a visita do diretor-gerente do FMI, Rodrigo Rato, para pedir a criação de uma linha de crédito emergencial, que seria usada no caso de um país com boa conduta fiscal e monetária enfrentar uma crise financeira. No final do ano, vence o atual acordo do país com a instituição, que envolve recursos da ordem de US$ 30 bilhões. A tendência, dentro do governo, é não renová-lo. O país, no entanto, só dará uma resposta definitiva ao Fundo em dezembro. A decisão final depende, entre outras questões, da própria criação de uma linha emergencial. (Folha de São Paulo - 03.09.2004) 7
Fipe: Inflação de 0,99% em agosto Apesar de
uma leve alta no preço do petróleo no mercado internacional, o dólar comercial
mantém o ritmo de queda nesta sexta-feira. Às 12h20m, a moeda americana
tinha redução de 0,37%, cotada a R$ 2,926 na compra e R$ 2,929 na venda.
Ontem, a moeda norte-americana fechou com acréscimo de 0,23%, a R$ 2,9380
para compra e R$ 2,94 para venda. E caminhou da máxima de R$ 2,9420 à
mínima de R$ 2,9330. (O Globo On Line e Valor Online - 03.09.2004)
Internacional 1 Iberdrola cria empresa de parques eólicos em Portugal A Iberdrola
constituiu, com os grupos nacionais Alberto Mesquita e Visabeira, a Aeólia,
uma empresa para a criação de parques eólicos em Portugal. O CEO da Iberdrola
Portugal, Joaquim Pina Moura, afirmou que a Iberdrola detém 78% da nova
empresa, enquanto a Alberto Mesquita e a Visabeira controlam 11% cada
da Aeólia, que arranca com um capital social de 150 mil euros. O Conselho
de Administração (CA) desta nova sociedade é constituído por cinco membros,
dos quais, um presidente e um vice-presidente com vigência rotativa. "A
constituição da Aeólia tem como missão contribuir para a promoção das
energias renováveis e, em particular, da energia eólica", disse Joaquim
Pina Moura. Ele explicou que a Aeólia "vai promover atividades de prospecção
e desenvolvimento de localizações com potencial de utilização para produção
de energia eólica". A Alberto Mesquita desenvolve a sua atividade em todas
as áreas de construção civil e obras públicas, enquanto o grupo Visabeira
reparte a sua atividade pelas telecoms, construção, indústria, imobiliária,
turismo e serviços. (Diário Econômico - 02.09.2004) 2 Shell estuda se desfazer de empresa de energia O grupo
Royal Dutch/Shell, terceira maior petrolífera do mundo, deverá vender
por um preço multibilionário a sua empresa de energia InterGen, disseram
banqueiros. A venda da unidade pode fazer com que o grupo volte a ter
lucro, descartando uma empresa que está diluindo o resultado dos principais
negócios da Shell, como petróleo e gás. A InterGen - 68% pertence à Shell
- é um empreendimento conjunto com a norte-americana Bechtel e vale cerca
de US$ 6 bilhões, incluindo a dívida. Os detalhes de seus ativos são incompletos,
porque a Shell inclui o seu balanço em um portifólio mais amplo de gás
natural. No entanto, as 20 usinas afiliadas à InterGen possuem capacidade
total de produção de 16,2 mil megawatts. A Shell contratou o Citigroup
para rever a contabilidade da InterGen e buscar opções para a unidade.
(Gazeta Mercantil - 03.09.2004)
Biblioteca Virtual do SEE 1 STANDARD & POOR'S. "The Role of Rating Agencies in Market Development" New York. 27 de agosto de 2004 Para ler
o trabalho na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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