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IFE: nº 1.421 - 02 de setembro de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Delcídio: pendências poderão levar alguns meses para serem resolvidas
2 Lei que deverá reger agências recebe críticas
3 Dirceu diz que projeto das agências deve ser aprovado após as eleições
4 Dirceu: Ministérios podem delegar às agências o poder concedente
5 Dirceu rebate argumento de que pode haver interferência política nas agências
6 Nelson Hübner quer intensificação do processo de liberação de licenças ambientais
7 Ibama rebate críticas do MME
8 MMA: Ibama terá três sub-diretorias para área de licenciamento
9 MMA aposta na descentralização para acelerar processos de licenciamento
10 MMA vai disponibilizar processos de licenciamento ambiental na internet
11 Banco dos EUA rebaixa ações do setor de energia
12 Decisão da Aneel determina transferência de ativos de Machadinho para acionistas
13 Curtas

Empresas
1 Eletrosul disputa linha de transmissão
2 Celg investe R$ 10 mi em Sistema Integrado de Gestão Empresarial
3 Manaus Energia deve ter caso julgado pela Corte Especial do STJ
4 Curtas

Licitação
1 Ceam
2 Ceb

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nelson Hübner: Há energia suficiente para atender a demanda até 2008
2 Consumo de energia cresce 5,2% em São Paulo até julho
3 Rio quer horário de verão até o Carnaval

4
Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra volume 37,6% acima da curva de aversão ao risco
5
Nível armazenado no subsistema Sul chega a 68,2%
6
Subsistema Nordeste registra volume 58,2% acima da curva de aversão ao risco
7
Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 68,4%

Gás e Termelétricas
1 Consumo de gás cai em julho
2 Ibama quer solucionar entraves em torno de gasodutos da Petrobras
3 Senador defende regulamentação para o gás natural no Brasil
4 CSPE divulga manual para programas de P&D para empresas de gás de SP
5 MSGás inicia processo de ampliação de ramais de gás em Campo Grande

Grandes Consumidores
1 Votorantim e grupo belga criam a Belocal
2 Rio Tinto investe US$ 650 mi no Brasil

Economia Brasileira
1 Governo admite impor limites a PPP
2 Infra-estrutura precisa de R$ 200 bilhões em cinco anos segundo a CNI

3 Balança tem superávit de US$ 3,43 bi
4 Crescimento recorde das importações
5 Saldo deste ano fica acima de US$ 32 bilhões, diz a Funcex
6 Alta de juros não deve vir nesse mês segundo presidente da Fiesp
7 País quer que FMI crie nova linha
8 Capital de giro ganha injeção de R$ 2,5 bi do BNDES
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 China vai investir em novas usinas nucleares
2 National Grid vende rede

 

Regulação e Novo Modelo

1 Delcídio: pendências poderão levar alguns meses para serem resolvidas

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS), relator do projeto do novo modelo do setor elétrico, afirmou que as pendências que ainda faltam ser resolvidas no âmbito da regulamentação do setor poderão levar alguns meses em virtude da complexidade do assunto. Ele explicou que o MME já emitiu as normas da Lei 10.848, mas destacou que é preciso discutir algumas questões. O senador disse que é preciso contar com de uma legislação que traga não só transparência, mas estabilidade para o setor. Ele admitiu que todo processo é lento. Para ele, não é possível esperar por uma licença ambiental por dois anos. Alguns atrasos, no entanto, podem ser atribuídos aos próprios empreendedores em função dos estudos ambientais, que são exigidos no licenciamento. (Campo Grande News - 02.09.2004)

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2 Lei que deverá reger agências recebe críticas

Empresários, consultores e dirigentes de agências reguladoras, reunidos ontem na CNI, criticaram o projeto do governo que modifica a forma de funcionamento dessas agências, além da relação desses órgãos com o governo federal. Entre os pontos mais criticados estão o contrato de gestão e a retirada do poder das agências de realizar outorgas de serviço público (leilões ou licitações). Esse poder, de acordo com o projeto, passa para os ministérios. Já o contrato de gestão deverá ser assinado entre a agência e o ministério da área, com metas a serem cumpridas pela agência. (Folha de São Paulo - 02.09.2004)

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3 Dirceu diz que projeto das agências deve ser aprovado após as eleições

O ministro da Casa Civil, José Dirceu, disse que o projeto das agências reguladoras só deve ser aprovado no Congresso depois das eleições. No esforço concentrado de setembro, o ministro acredita que o projeto pode ser aprovado na comissão especial da Câmara. Ao enumerar os pontos contestados pela CNI no projeto, o ministro disse que a parte que trata da ouvidoria pode ser modernizada. Quanto ao contrato de gestão, disse que dentro do governo a proposta também provocou polêmica e que ele foi um dos favoráveis em mantê-la no projeto. (O Globo - 02.09.2004)

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4 Dirceu: Ministérios podem delegar às agências o poder concedente

Para ministro da Casa Civil, José Dirceu, o ponto mais polêmico do projeto das agências reguladoras é a transferência das outorgas das agências para o governo. Ele lembrou, no entanto, que os ministérios podem delegar às agências o poder concedente. Segundo o ministro, o modelo do setor elétrico foi a base para o governo propor essa modificação. (O Globo - 02.09.2004)

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5 Dirceu rebate argumento de que pode haver interferência política nas agências

O ministro José Dirceu disse que é preciso fazer uma avaliação de até onde o contrato de gestão pode interferir na independência das agências, mas observou que, na avaliação do governo, não haverá interferência. Afirmou ainda que o governo está aberto à discussão e rebateu o argumento de que pode haver interferência política, afirmando que isso também pode ocorrer nas agências, citando o racionamento e a crise de energia. Segundo ele, a agência não se contrapôs às decisões do Executivo na época. (O Globo - 02.09.2004)

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6 Nelson Hübner quer intensificação do processo de liberação de licenças ambientais

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, alertou para a necessidade de que o Ibama intensifique o processo de liberação das licenças ambientais para 23 das 43 usinas hidrelétricas já licitadas, cujos projetos, em conseqüência, estão em compasso de espera. "O Governo está desenvolvendo um esforço muito grande (via Casa Civil, Ministério de Minas e Energia e o próprio Ministério do Meio Ambiente) na tentativa de equacionar este problema", disse Hübner. (Jornal do Commercio - 02.09.2004)

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7 Ibama rebate críticas do MME

O diretor de Licenciamento e Qualidade Ambiental do Ibama, Nilvo Alves da Silva, defendeu o posicionamento do Ibama em relação ao licenciamento de hidrelétricas, rebatendo acusações de que o órgão seria o principal entrave à construção de novas geradoras. "O MME divulgou, inicialmente, uma lista de 24 hidrelétricas (já concedidas) que estariam aguardando licenciamento do Ibama. Na verdade, deste total apenas 10 estavam a cargo do órgão: duas já indeferidas (Itu Mirim e Couto Magalhães) e cinco licenciadas. Só três ainda esperam nosso posicionamento", apontou. (Jornal do Brasil - 02.09.2004)

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8 MMA: Ibama terá três sub-diretorias para área de licenciamento

Segundo o secretário-executivo do MMA, Cláudio Langone, o governo planeja dotar o Ibama de três sub-diretorias na área de licenciamento ambiental: energia elétrica; gás e petróleo; e infra-estrutura (incluindo outras áreas). A estimativa é de que esta formatação esteja concluída a partir do segundo semestre do próximo ano, com a entrada dos 155 técnicos que serão contratados por concurso público. Langone defende três itens para equacionar os problemas de licenciamento ambiental: mais investimentos nas instituições ambientais, maior grau de planejamento e a definição clara dos papéis da cada esfera do poder. (Canal Energia - 01.09.2004)


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9 MMA aposta na descentralização para acelerar processos de licenciamento

O MMA também aposta na estratégia de descentralização para tentar acelerar o licenciamento ambiental. Além do trabalho com os órgãos ambientais dos estados, o Ibama quer colocar em prática o Programa Nacional de Capacitação de Municípios, para treinar mão-de-obra nas prefeituras para fazer o licenciamento, sobretudo, de pequenos projetos. No caso dos estados, já existem 15 comissões tripartites. A meta é ter, até o final do ano, uma comissão em cada estado. (Canal Energia - 01.09.2004)

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10 MMA vai disponibilizar processos de licenciamento ambiental na internet

Os interessados em consultar o andamento de processos de licenciamento ambiental vão poder contar com um novo instrumento dentro de dois meses. O secretário-executivo do ministério do Meio Ambiente, Cláudio Langone, disse que o ministério está preparando a disponibilidade das informações na internet. Para o diretor de licenciamento do Ibama, Nilvo Alves, o acesso ao site do ministério dará mais transparência ao processo, com informações sobre o tipo de pendência que o projeto está enfrentando. Ele afirmou que, embora a falta de capacidade dos órgãos ambientais possa tornar mais lento o processo, em alguns casos o atraso se dá por falta de documentação dos estudos sobre os projetos, decisivos para que a análise de concessão do licenciamento possa continuar. (Elétrica - 01.09.2004)

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11 Banco dos EUA rebaixa ações do setor de energia

O banco norte-americano de investimentos Bear Stearns reduziu sua recomendação para ações do setor elétrico brasileiro, de "overweight" (acima da média do mercado) para "market weight" (na média). Segundo relatório do banco, as ações das elétricas subiram muito recentemente ao refletir a aprovação das novas regras para o setor. Mas o Bear Stearns afirma que o novo modelo regulatório apresenta algum risco de não ser implementado em tempo hábil. (Folha de São Paulo - 02.09.2004)

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12 Decisão da Aneel determina transferência de ativos de Machadinho para acionistas

Uma decisão recente da Aneel pode levar os sócios da hidrelétrica Machadinho a um imbróglio judicial. Isto porque o órgão determinou a transferência de todos os ativos pertencentes à Machadinho Energética S.A. (Maesa) - Sociedade de Propósito Específico formada para viabilizar a construção da usina - para os acionistas que compõem a empresa. A agência alega que a Maesa não pode deter ativos da usina por não ser titular da concessão. De acordo com fato relevante divulgado pela Maesa nesta quarta-feira, dia 1° de setembro, a posição da Aneel foi oficializada pela Superintendência de Fiscalização Econômico-Financeira (SFF) através de ofício 829/2004. A agência, diz o fato relevante, determinou que a empresa estabeleça um cronograma de ações visando a transferência de propriedade dos ativos para os acionistas. A Maesa promete entrar na Justiça contra o órgão regulador caso as manifestações de defesa sejam negadas. No último dia 30 de agosto, a empresa enviou a primeira exposição, requerendo a reconsideração da exigência. (Canal Energia - 01.09.2004)

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13 Curtas

A ministra Dilma Rousseff, viajou na terça-feira para a China para encontros com representantes do Governo chinês e com investidores interessados em oportunidades no Brasil. A ministra deverá visitar também a Austrália nos próximos dias. A ministra volta ao Brasil no dia 13. (Jornal do Commercio - 02.09.2004)

O diretor-geral da Aneel, José Mario Abdo, reclamou dos salários dos fiscais das agências reguladoras. Segundo ele, se o governo pretende fortalecer as agências, precisa oferecer salário adequado. (Valor - 02.09.2004)

O diretor de Licenciamento e Qualidade Ambiental do Ibama, Nilvo Alves da Silva, desmentiu os boatos de que estaria deixando a diretoria. Segundo ele, não existe qualquer fundamento na informação. (Jornal do Brasil - 02.09.2004)

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Empresas

1 Eletrosul disputa linha de transmissão

Os quatro consórcios formados pela Eletrosul para disputar o leilão da Aneel foram pré-qualificados. O leilão de linhas de transmissão será realizado no próximo dia 30 de setembro, na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Dos 11 lotes oferecidos no leilão, a Eletrosul vai concorrer a quatro, todos localizados em sua área de atuação, em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. No total, os quatro lotes somam 1,1 mil km de linhas de transmissão e representam um investimento estimado de R$ 746 milhões. A estimativa é de geração de receita anual de R$ 155 milhões e criação de 1,7 mil empregos diretos. O diretor técnico da Eletrosul, Ronaldo Custódio, explicou que a pré-qualificação é uma conquista importante, já que demonstra que o consórcio preencheu às exigências da Aneel e está apto a participar do leilão. (Diário Catarinense - 02.09.2004)

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2 Celg investe R$ 10 mi em Sistema Integrado de Gestão Empresarial

A Celg vai investir R$ 10 milhões no novo Sistema Integrado de Gestão Empresarial. A nova estrutura será implantada a partir de julho de 2005 e vai auxiliar no gerenciamento dos processos de planejamento, orçamento, financeiro, contábil, de recursos humanos, administração de obras e gestão de manutenção. Além da melhor qualidade e segurança das informações e dos serviços prestados ao usuário, a Celg enfatiza ainda que, no longo prazo, a empresa vai ganhar maior produtividade e terá custos menores. (Canal Energia - 01.09.2004)

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3 Manaus Energia deve ter caso julgado pela Corte Especial do STJ

A Corte Especial do STJ pode julgar hoje o caso da Manaus Energia S/A, que pretende dar continuidade ao processo licitatório para construção de termoelétricas no Estado do Amazonas. A seleção foi suspensa, inicialmente, pela 7a Vara Cível e de Acidentes do Trabalho da Comarca de Manaus, onde foi interposta a ação civil pública movida pelo Instituto Brasileiro de Defesa dos Direitos e Garantias do Cidadão. Depois o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) reformou a decisão da primeira instância afirmando que a licitação atendia a todos os requisitos legais. Mas, ao decidir outro recurso, dessa vez apresentado contra a Manaus Energia, o Tribunal mudou de posição e manteve a liminar que parou o processo de seleção. Em seguida, a empresa apresentou pedido de suspensão de liminar ao STJ. Mas a suspensão de liminar só pode ser concedida se atendido o requisito de grave ameaça à ordem, à saúde, à segurança ou à economia públicas. Por isso, o vice-presidente do STJ, ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira - então no exercício da Presidência devido ao recesso forense -, por não ver atendidas as exigências, manteve a liminar. A Manaus Energia recorreu dessa decisão, e o caso foi levado à Corte Especial. (Elétrica - 01.09.2004)

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4 Curtas

A Coelba está desenvolvendo o projeto SOS Energia - A Corrente da Vida, com o objetivo de formar professores de rede municipal dos municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, capacitando-os a transmitir conceitos e novos hábitos de uso de energia elétrica aos seus alunos e comunidade. (Canal Energia - 01.09.2004)

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Licitação

1 Ceam

A Ceam contrata serviços de extensão, reforma, recondutoramento e instalação de equipamentos de redes de distribuição de energia elétrica em média tensão, no Distrito Agropecuário da Suframa, localizado entre as cidades de Presidente Figueiredo, Manaus e Rio Preto da Eva, área de concessão da empresa. O prazo termina no dia 13 de setembro. Em outro processo, a Ceam abre licitação para contratação de empresa especializada para fornecer aluguel e manutenção de circuitos de comunicação de dados para interligação remota da Agência de Itacoatiara à sede da empresa em Manaus. O prazo vai até o dia 14 de setembro e o preço do edital é de R$ 20,00. (Canal Energia - 02.09.2004)

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2 Ceb

A Ceb licita serviços técnicos para recuperação de transformadores de distribuição em sistemas aéreos e subterrâneos. O prazo para a realização das propostas termina no dia 13 de setembro. (Canal Energia - 02.09.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nelson Hübner: Há energia suficiente para atender a demanda até 2008

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, disse ontem que não faltam investimentos no setor energético brasileiro e há energia suficiente para atender a demanda até 2007, 2008, mesmo que o País cresça a taxas superiores a 4%, conforme analises do próprio ministério. Segundo Hübner, estão previstos para os próximos cinco anos mais de US$ 8 bilhões somente para concluir as obras das 43 usinas hidrelétricas licitadas no Governo anterior. "A situação do sistema elétrico hoje é bastante confortável do ponto de vista da garantia no fornecimento de energia elétrica. A situação já era confortável no ano passado, do ponto de vista da capacidade instalada, apesar da situação critica do Nordeste no final do ano passado. Hoje estamos com uma média nos nossos reservatórios da ordem de 70%, inclusive na Região Nordeste, onde choveu muito na área do Rio São Francisco. O período chuvoso sequer começou", afirmou o ministro interino. (Jornal do Commercio - 02.09.2004)

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2 Consumo de energia cresce 5,2% em São Paulo até julho

As indústrias paulistas aparecem como as principais responsáveis pelo aumento de 8,5% na demanda por energia elétrica no estado de São Paulo em julho, na comparação com o mesmo mês de 2003. No acumulado do ano, o aumento já é de 5,2%, frente ao mesmo período do ano passado. O segmento industrial - que representa 45,2% do mercado total de energia no estado - acumula crescimento de 7,5% na demanda. O consumo por unidade industrial já atingiu a média de 27,7 megawatts-hora (MWh) por mês, frente os 26 MWh mensais apurados em 2003, quando foi verificado um recorde histórico. A classe comercial - que responde por 17,6% do mercado paulista - apresentou uma variação positiva de 5,6% no consumo de energia em relação a julho de 2003. O consumo médio por consumidor comercial já atinge os 1,35 mil kWh por mês. (Gazeta Mercantil - 02.09.2004)

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3 Rio quer horário de verão até o Carnaval

O Governo do Rio de Janeiro enviou solicitação formal ao Governo federal pedindo a manutenção do horário de verão, que ainda não foi autorizado esse ano, e seu conseqüente prolongamento até o término do período de Carnaval, que no ano vem ocorrerá entre os dias 5 e 8 de fevereiro. O pedido foi feito pela Secretaria Estadual de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo, baseado em pesquisa realizada sobre a qualidade do abastecimento de energia elétrica no Estado. A avaliação constatou que 90% das 92 prefeituras do Estado apoiam incondicionalmente o horário de verão. (Jornal do Commercio - 02.09.2004)

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4 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra volume 37,6% acima da curva de aversão ao risco

O submercado Sudeste/Centro-Oeste apresenta 74,6% da capacidade, ficando 37,6% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma redução de 0,2% em um dia. As hidrelétricas de Emborcação e Itumbiara registram 87,5% e 88,3% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 01.09.2004)

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5 Nível armazenado no subsistema Sul chega a 68,2%

A região Sul registra volume armazenado de 68,2%, uma redução de 0,4% em comparação com os dados do dia 31 de agosto. A usina de Passo Fundo registra 53,6% da capacidade. (Canal Energia - 01.09.2004)

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6 Subsistema Nordeste registra volume 58,2% acima da curva de aversão ao risco

Os reservatórios do submercado Nordeste registram 83,2% da capacidade, volume 58,2% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma redução de 0,3% em relação ao dia anterior, dia 31 de agosto. A usina de Sobradinho está com volume de 83,2%. (Canal Energia - 01.09.2004)

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7 Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 68,4%

A capacidade de armazenamento no subsistema Norte está em 68,4%, uma redução de 0,4% em relação ao dia 30 de agosto. A usina de Tucuruí apresenta índice de 74,6%. (Canal Energia - 01.09.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Consumo de gás cai em julho

O consumo de gás natural no mês de julho cresceu 27,1% no Brasil em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Em comparação ao mês de junho, o consumo teve uma queda de 1,6%. De acordo com a Abegás, a queda mensal foi ocasionada por problemas de abastecimento para termelétricas das regiões Sul e Nordeste. Em julho, o consumo de gás natural pelas termelétricas caiu 8,7 % em relação ao mês anterior. Segundo a associação, também foi verificada uma pequena queda no consumo dos mercados residencial e comercial por conta das férias escolares nas áreas metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro, que concentram o maior número de consumidores nos dois segmentos. (Gazeta Mercantil - 02.09.2004)

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2 Ibama quer solucionar entraves em torno de gasodutos da Petrobras

O diretor de Licenciamento e Qualidade Ambiental do Ibama, Nilvo Alves da Silva, disse ontem no Rio que o órgão quer solucionar, até o fim do ano, todos os entraves em torno de gasodutos da Petrobras. Entre os projetos que deverão receber o sinal verde do Ibama está a interligação Sudeste-Nordeste. "Queremos resolver todas as questões de dutos ainda neste segundo semestre, não só no que diz respeito a novas obras, mas também em relação à regularização da infra-estrutura já existente", afirmou, lembrando que este ano o Ibama já autorizou a construção do Terminal de São Sebastião (SP) e do gasoduto Campinas-Rio. (Jornal do Brasil - 02.09.2004)

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3 Senador defende regulamentação para o gás natural no Brasil

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) destacou que o Brasil precisa consolidar o mercado de gás natural. Ele explicou que a termoeletricidade no Brasil vem focada no gás natural, como acontece no mundo inteiro. O senador acredita que é preciso uma regulamentação para o gás natural pela importância que ele tem e pela ligação "umbilical" com o setor elétrico. "Precisamos ter uma margem de segurança que é obtida com as térmicas. Quando essas geradoras a gás foram exigidas, não havia gás natural disponível exatamente pela falta de definição com relação aos gasodutos que tinham que ser implantados paralelamente às térmicas. O que nos salvou foram as térmicas a óleo diesel, mas com um gasto muito maior para os consumidores. Precisamos, portanto, consolidar o gás natural porque não podemos contar única e exclusivamente com o sistema hidrelétrico", concluiu Delcídio. (Campo Grande News - 02.09.2004)

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4 CSPE divulga manual para programas de P&D para empresas de gás de SP

A CSPE publicou o regulamento que institui o programa de pesquisa e desenvolvimento tecnológico e o respectivo manual de elaboração e avaliação do programa anual de pesquisa e desenvolvimento tecnológico e de conservação e racionalização do uso do gás natural no estado de São Paulo. O manual contém as diretrizes e procedimentos que devem ser seguidos pelas concessionárias do setor de gás, bem como os voltados à eficiência e à segurança na construção, operação e manutenção do sistema de distribuição e do uso do gás. A previsão é que no primeiro ano de vigência do manual cerca de R$ 2 milhões sejam aplicados em projetos. O manual de P&D pode ser consultado no site da CSPE, www.cspe.sp.gov.br, no link gás canalizado/fiscalização-manual de P&D/manual de pesquisa e desenvolvimento. (Canal Energia - 01.09.2004)

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5 MSGás inicia processo de ampliação de ramais de gás em Campo Grande

A MSGás deu início a segunda etapa de ampliação dos ramais de gás, levando a fonte de energia ao setor industrial e a área central de Campo Grande. Segundo o diretor presidente da MSGás, Maurício Arruda, mais quatro novos postos vão ter acesso ao gás veicular e os primeiros prédios residenciais podem obter o gás em dezembro, sendo que 18 prédios já estão na lista de espera. A MSGás assinou com representantes de três empresas quatro contratos no valor total de R$ 16,9 milhões a serem investidos em 50 quilômetros de tubo e estrutura. "É o pontapé inicial da 'massificação' do uso do gás", afirmou Arruda. Segundo ele, a companhia está avançando aos poucos e as residências térreas devem ser o próximo alvo da empresa. A Engevix, empresa responsável pela execução dos ramais, começa as obras e em dezembro parte do serviço começa a ser entregue. (Campo Grande News - 02.09.2004)

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Grandes Consumidores

1 Votorantim e grupo belga criam a Belocal

A Votorantim Cimentos e o grupo belga Lhoist fecharam ontem um acordo para criar uma joint-venture no setor de cal, que será batizada de Mineração Belocal. Todos os ativos de cal da Votorantim, com destaque para as fábricas e os direitos de exploração de minas de calcário, foram segregados na nova empresa. De acordo com uma fonte qualificada, os belgas investirão R$ 450 milhões, em forma de aumento de capital e terão metade da joint-venture. No início da noite de ontem a Votorantim divulgou nota confirmando a transação, porém sem fornecer mais detalhes. Segundo o comunicado, a nova empresa manterá a marca Cal Itaú. (Valor - 02.09.2004)

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2 Rio Tinto investe US$ 650 mi no Brasil

A Rio Tinto, companhia anglo-australiana de mineração e segunda maior mineradora de minério de ferro do mundo, decidiu focar seus investimentos no Brasil na expansão de sua mina em Mato Grosso, operada pela Mineração Corumbaense Reunida (MCR). Outro projeto de destaque é o desenvolvimento do pólo mínero-siderúrgico de Corumbá, em sociedade com a siderúrgica argentina Techint, para produção de 1 milhão de toneladas de ferro esponja e de aço. O investimento total do novo pólo será de US$ 650 milhões, disse Robert Graham, presidente da Rio Tinto Brasil. O executivo destacou que o empreendimento está dentro da estratégia internacional da companhia, que é desenvolver grandes projetos na área de minerais e de metais a baixo custo. Além do desenvolvimento de Corumbá, a empresa está trabalhando em pesquisa mineral de bauxita e diamantes em alguns estados brasileiros. Em 33 anos, a Rio Tinto investiu cerca de US$ 500 milhões no país, sendo US$ 100 milhões em minério de ferro. (Valor - 02.09.2004)

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Economia Brasileira

1 Governo admite impor limites a PPP

O ministro do Planejamento, Guido Mantega, admitiu ontem, pela primeira vez, estabelecer um limite anual de comprometimento da receita líquida de União, estados e municípios no projeto que regulamenta as PPPs. Esse limite seria em torno de 1% e significaria, no caso da União, o teto permanente de cerca de R$ 3 bilhões por ano. Para São Paulo, seria de R$ 400 milhões e para o Rio de Janeiro, de cerca de R$ 150 milhões. Esses seriam os recursos máximos que poderiam ser comprometidos nas contrapartidas e garantias que os governos têm de oferecer nas PPPs. "Quando chegasse a esse limite, não poderia fazer mais", explicou o ministro. De acordo com Mantega, essa seria uma forma de reiterar o compromisso do governo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, que vem sendo apontado como uma das principais preocupações da oposição. (O Globo - 02.09.2004)

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2 Infra-estrutura precisa de R$ 200 bilhões em cinco anos segundo a CNI

O setor de infra-estrutura precisa de investimentos de cerca de R$ 40 bilhões ao ano nos próximos cinco anos - ou R$ 200 bilhões no total -, alertou ontem o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, ao abrir o seminário sobre a Lei Geral das Agências Reguladoras, em Brasília. Segundo Monteiro Neto, o País está vivendo uma situação singular. De um lado, existe uma forte demanda do setor produtivo e da sociedade por serviços de infra-estrutura mais eficientes, confiáveis e sofisticados, mas, de outro, o País está passando por um período crítico de investimentos no setor. (Jornal do Commercio - 02.09.2004)

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3 Balança tem superávit de US$ 3,43 bi

As exportações brasileiras, em agosto, superaram as expectativas do governo e de consultores privados, e somaram US$ 9,1 bilhões no mês. Descontadas as importações de US$ 5,6 bilhões - o maior valor do ano, também recorde para meses de agosto - o comércio exterior teve saldo positivo de US$ 3,43 bilhões, valor só superado pelo resultado de julho e junho deste ano. As exportações acumuladas de janeiro e agosto chegam a US$ 61,4 bilhões, mais que as vendas externas em todo o ano de 2002. " A parte positiva é que pelo terceiro mês consecutivo estamos mantendo um ritmo de US$ 9 bilhões de exportações mensais", comemorou o ministro do desenvolvimento, Luis Furlan. (Valor Online - 02.09.2004)

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4 Crescimento recorde das importações

Com um crescimento de 50,75% em agosto, as importações acumuladas desde janeiro são as maiores já registradas pelo país nesse período. Do início do ano até agosto, o país comprou do exterior US$ 39,403 bilhões, 29,7% a mais que no mesmo período de 2003. O recorde anterior de importações para o período era de 2001 (US$ 38,950 bilhões). As importações começaram o ano tímidas e tomaram fôlego a partir do final do primeiro semestre, quando a economia começou a mostrar sinais mais sólidos de recuperação. O aumento do consumo interno, da produção e dos investimentos pressionou as compras externas. Na média diária, a importação de bens de capital (máquinas e equipamentos) em agosto cresceu 41,8%; a de matérias-primas, 41,9%, e a de bens de consumo, 28,7%. (Folha de São Paulo - 02.09.2004)

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5 Saldo deste ano fica acima de US$ 32 bilhões, diz a Funcex

Retomada do mercado interno afeta mas não muda o superávit projetado. Mesmo com possível crescimento do PIB acima de 4% este ano, o Brasil deverá encerrar 2004 com saldo na balança comercial acima de US$ 32 bilhões, consolidando um novo recorde, maior que os US$ 24,8 bilhões de 2003. Segundo os especialistas da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex) e da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), a retomada do consumo interno não terá impactos negativos sobre o desempenho do comércio exterior do País este ano. As projeções dos dois organismos apontam para exportações entre US$ 93 bilhões e US$ 95 bilhões em 2004 e importações variando de US$ 61 bilhões a US$ 63 bilhões(Gazeta Mercantil - 02.09.2004)

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6 Alta de juros não deve vir nesse mês segundo presidente da Fiesp

A possibilidade de um aumento na taxa básica de juros da economia foi o assunto do encontro realizado ontem à tarde, no Ministério da Fazenda, em Brasília, entre o presidente eleito da Fiesp, Paulo Skaf, e o ministro da Fazenda, Antônio Palocci. "Qualquer aumento de juros é totalmente nocivo ao Brasil", disse Skaf. "Não estamos em um clima inflacionário", completou. O presidente eleito da Fiesp disse ter transmitido ao ministro a sua posição em relação à possibilidade de uma alta nos juros. Questionado sobre qual teria sido a resposta de Palocci, Skaf afirmou que não poderia dizer, mas que, se tivesse de apostar, apostaria que os juros não vão subir. (Jornal do Commercio - 02.09.2004)

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7 País quer que FMI crie nova linha

O diretor-gerente do FMI, Rodrigo Rato, encontra-se amanhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e vai deixar claro que o Fundo está à disposição do país para eventual continuidade de um acordo, se esse for o desejo do governo. O atual vence em dezembro. O governo brasileiro, porém, não deverá dizer sim nem não. Mas vai insistir na criação de uma linha de crédito de rápido acesso, sem as condicionalidades tradicionais, à qual possa recorrer em caso de abrupta interrupção dos fluxos de capitais. (Valor Online - 02.09.2004)


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8 Capital de giro ganha injeção de R$ 2,5 bi do BNDES

Para estimular a oferta de produtos em alguns setores e evitar que o aumento da demanda pressione a inflação, o BNDES decidiu criar uma linha de crédito emergencial, de R$ 2,5 bilhões, para injetar dinheiro em indústrias que operam abaixo do seu limite máximo de produção devido à falta de capital de giro. Essa é a única linha desse tipo do banco - as outras são para investimentos. Para conseguir o dinheiro, as empresas interessadas terão de cumprir metas de criação de emprego e de aumento de produção. (Folha de São Paulo - 02.09.2004)

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9 Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio tem uma quinta-feira de negócios reduzidos e o dólar anda 'de lado', com oscilações mínimas. Às 12h16m, a moeda americana era negociada por R$ 2,935 na compra e R$ 2,937 na venda. Ontem, o mercado cambial intercalou, ao longo de todo o pregão, momentos de alta e baixa. No fechamento, o dólar foi cotado a R$ 2,9310 para compra e a R$ 2,9330 para venda, com apreciação de 0,13% frente ao real. Da máxima de R$ 2,9350 à mínima de R$ 2,9230 na ponta vendedora, a moeda norte-americana oscilou 0,41%. (O Globo On Line e Valor Online - 02.09.2004)

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Internacional

1 China vai investir em novas usinas nucleares

A China vai acelerar a construção de usinas de energia nuclear para alimentar o crescimento na sétima maior economia mundial, informou ontem uma autoridade da indústria. A China esboçou planos preliminares de quadruplicar sua capacidade de energia nuclear para 36 mil MW até 2020, disse Zhang Huazhu, presidente da Autoridade de Energia Atômica da China. "Não é fácil concretizar a meta de 36 mil MW até 2020. Significa que teremos que construir 27 geradores de energia nuclear, cada um com capacidade de mil MW até lá", afirmou Zhang, também vice-ministro da Comissão de Ciência, Tecnologia e Indústria para Defesa Nacional. Com nove geradores nucleares em funcionamento, a China tinha uma capacidade de energia nuclear de 7.010 MW no final de julho, acrescentou ele. A meta é que a energia nuclear represente cerca de 4% da produção total da China em 2020, ante apenas 1,7% atualmente. (Gazeta Mercantil - 02.09.2004)

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2 National Grid vende rede

A National Grid Transco, proprietária das redes de distribuição de energia e gás natural do Reino Unido, anunciou que fechou a venda da metade de sua rede de distribuição de gás por 8,6 bilhões de libras para reduzir sua dívida e preparar sua expansão nos Estados Unidos. Entre os compradores se encontram a escocesa Scottish & Southern Energy, a australiana Macquarie Bank e Cheung Kong Infrastructure Holdings, propriedade do multimilionário asiático Li Ka-Shing. A National Grid informou que o preço de venda é cerca de 20% superior à estimativa realizada pelos reguladores britânicos e que a operação permitirá que a empresa reduza sua dívida em 2,3 bilhões de libras e reparta 2 bilhões de libras entre seus acionistas. (Gazeta Mercantil - 02.09.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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