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IFE: nº 1.418 - 30 de agosto de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
MME e Ipea desenvolvem estudos e pesquisas para o aperfeiçoamento da regulação
2 Aneel e Ipea estudam alterações na metodologia do custo de déficit

Empresas
1 Eletrobrás vai a China para se firmar no cenário internacional e estabelecer parcerias
2 Standard & Poor's eleva ratings da Eletropaulo
3 Eletropaulo inaugura primeira célula a combustível da América do Sul
4 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 SE fechará 2004 com o volume de consumo igual ou superior ao de 2000
2 Estado de São Paulo teve um acréscimo expressivo de 8,5% no consumo
3 Consumo na área da Cemig cresce 5,9% e 2,8% nas classes industrial e comercial

4
Mauro Arce e Pinguelli: Crescimento do consumo de energia é um alerta para o ONS
5
Região Norte registra recorde de demanda de energia

Gás e Termelétricas
1 ANP faz críticas ao governo
2 ANP quer a realização da Sétima Rodada de Licitações
3 Dilma rebate críticas do diretor da ANP
4 Dilma: País está sob contenção de gastos públicos
5 Gasoduto Campinas-Rio deve começar a ser construído no próximo mês
6 Petrobras assina contrato de exploração na Colômbia

Economia Brasileira
1 Orçamento de 2005 prevê aumentar em 48% o investimento
2 Setor público registrou superávit primário de R$ 6,6 bi em julho

3 Exportadoras puxam as contratações
4 Setor imobiliário está mais otimista
5 IGP-M cai para 1,22% em agosto
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Energia elétrica terá aumento de 30% na Argentina a partir de setembro
2 Austrália desenvolve gerador de eletricidade movido por bananas em decomposição

Regulação e Novo Modelo

1 MME e Ipea desenvolvem estudos e pesquisas para o aperfeiçoamento da regulação

Um convênio com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao Ministério do Planejamento, permitirá ao MME desenvolver estudos e pesquisas para o aperfeiçoamento da regulação econômica e técnica na área de energia elétrica. O primeiro estudo desenvolvido pelo Ipea buscará o aprimoramento da metodologia de determinação da curva do custo de déficit de energia elétrica, mecanismo usado pelo ONS para o planejamento da operação do Sistema Interligado Nacional. (Gazeta Mercantil - 30.08.2004)

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2 Aneel e Ipea estudam alterações na metodologia do custo de déficit

O grupo técnico da Aneel e do Ipea já iniciou os estudos para aprimorar a metodologia de determinação da curva do custo do déficit de energia. A elaboração de uma nova fórmula de precificação do custo do déficit foi indicada pela resolução 682/03, que estabeleceu os valores da energia para este ano, em caso de racionamento. A coordenação caberá a uma força-tarefa composta por integrantes da Aneel, MAE e ONS. De acordo com o superintendente de Estudos Econômicos do Mercado da Aneel, Edvaldo Alves de Santana, um dos principais objetivos com o trabalho a ser desenvolvido pelo Ipea será atualizar as variáveis utilizadas pela Aneel para a composição dos valores. Santana frisou que os valores fixados na resolução não serão reavaliados, apenas a metodologia. O executivo evitou julgar os custos atuais de déficit. "Não dá para ter a noção se os valores são altos ou baixos. É muito relativo, depende de vários fatores", disse. (Canal Energia - 27.08.2004)

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Empresas

1 Eletrobrás vai a China para se firmar no cenário internacional e estabelecer parcerias

A Eletrobrás participa da Expo Brasil China de 31 de agosto e 3 de setembro, em Pequim (China). O evento é em comemoração aos 30 anos de relações entre os dois países e será uma oportunidade para a estatal brasileira se firmar no cenário internacional e estabelecer parcerias. Segundo o presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, futuramente está prevista a criação da marca Eletrobrás Internacional, que oferecerá serviços no Exterior. Ele explica que a intenção é atuar prestando consultoria, mas sem adquirir ativos em outros países. (24 Horas News - 30.08.2004)

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2 Standard & Poor's eleva ratings da Eletropaulo

A agência de avaliação de risco Standard & Poor's (S & P) anunciou hoje que elevou os ratings de crédito corporativo em moeda local e estrangeira da Eletropaulo, na escala global, de CCC- para B. A instituição também aumentou a nota de crédito corporativo e da 7ª emissão de debêntures da empresa, em escala nacional, de brCCC- para brBB+. Os ratings da Eletropaulo na S & P foram ainda retirados da condição de observação com perspectiva positiva, em que estavam desde 22 de junho deste ano. A perspectiva agora, segundo a agência, é estável. Segundo a S & P, a elevação dos ratings da distribuidora ocorreu devido à reavaliação do perfil financeiro da Eletropaulo, após a conclusão do processo de reestruturação da dívida da companhia. (Valor - 27.08.2004)

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3 Eletropaulo inaugura primeira célula a combustível da América do Sul

A Eletropaulo e o Ministério de Ciência e Tecnologia inauguram nesta segunda-feira, dia 30 de agosto, a primeira célula a combustível da América do Sul. O protótipo é resultado de uma parceria entre a distribuidora e o Centro Incubador de Empresas Tecnológicas e a empresa Eletrocell. A concessionária investiu R$ 1,75 milhão no projeto. A célula ficará instalada ao lado do Cietec, no campus da USP. Segundo o diretor Industrial da Eletrocell, Gerhard Ett, se a célula a combustível for produzida em série, poderá competir com as demais fontes após o primeiro ano de operação. Isso será possível, explica ele, porque no novo modelo do setor elétrico a energia alternativa terá papel destaque com o desenvolvimento do Proinfa. (Canal Energia - 27.08.2004)

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4 Curtas

O Ministério Público Federal pediu o apoio da Polícia Federal para investigar denúncia de suposta gestão fraudulenta por parte da diretoria da Fundação Copel, no fundo previdenciário dos funcionários da Copel, entre janeiro e novembro de 2003, primeiro ano do governo Requião. (Folha de Londrina - 29.08.2004)

A Celpa conquista quinto prêmio da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil ADVB neste ano com o informativo "Fique Ligado", que vem encartado na conta de energia elétrica. O informativo Fique Ligado foi criado com a finalidade de levar aos consumidores informações relevantes sobre a própria empresa, o uso adequado de energia, segurança, consumo, direitos e deveres. (O Povo - 28.08.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 SE fechará 2004 com o volume de consumo igual ou superior ao de 2000

Pela primeira vez nos últimos três anos, o setor fechará 2004 com o volume de consumo igual ou superior ao de 2000, antes do programa de contingenciamento. O último número apresentado pela estatal, responsável pela estatística de consumo no País, em abril, mostrava um aumento de 0,42% em relação ao mesmo período de antes do racionamento. Os dados do primeiro semestre ainda não foram fechados pela Eletrobrás, mas os números do ONS, que medem a carga confirmam a retomada do crescimento do consumo. Nos primeiros seis meses do ano, o aumento médio de consumo mensal do mercado brasileiro, sem as perdas técnicas que ocorrem no caminho, foi de 3,95% em relação a igual período de 2003. A explicação está na retomada econômica do País. O aumento do consumo industrial e comercial já ultrapassou em 1,66% o volume consumido em 2000. (O Estado de São Paulo - 30.08.2004)

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2 Estado de São Paulo teve um acréscimo expressivo de 8,5% no consumo

O Estado de São Paulo teve um acréscimo expressivo de 8,5% no mês de julho comparado ao ano passado e ultrapassou o consumo de 2000 em 1,25%. Comprovando a influência do crescimento econômico, a classe industrial paulista teve alta de 13,2% e a comercial, 5,6%, comparado a igual período do ano passado. Outra marca importante é o uso de energia no horário de pico: o Estado bateu recorde de consumo dia 24, no horário das 16h30, comenta Arce. O último recorde havia sido em 24 de abril de 2001, antes do programa de racionamento. (O Estado de São Paulo - 30.08.2004)

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3 Consumo na área da Cemig cresce 5,9% e 2,8% nas classes industrial e comercial

O crescimento do uso da energia na área da Cemig, no primeiro semestre, foi de 5,9% e 2,8% nas classes industrial e comercial, afirmou o superintendente de Relações com Investidores da empresa, Luiz Fernando Rolla. Segundo ele, o aumento no consumo foi puxado especialmente pelas empresas exportadoras, que contribuíram para o avanço de 4,5% no volume de energia faturada. Até o fim do ano, a expectativa é de um crescimento de 2,9% em relação ao ano passado. Ele afirma, no entanto, que o consumo residencial continua fraco. No semestre, houve queda de 0,8%. (O Estado de São Paulo - 30.08.2004)

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4 Mauro Arce e Pinguelli: Crescimento do consumo de energia é um alerta para o ONS

O crescimento do consumo de energia é um alerta para o ONS "despachar as usinas", e é importante começar a planejar o setor para não ter problemas futuros. A opinião é do secretário de Energia do Estado de São Paulo, Mauro Arce. "Até 2007 estamos tranqüilos. A partir daí, precisamos de novos investimentos entrando em operação", diz o secretário. Ele ressalta que o Estado mantém a Térmica de Piratininga, com capacidade para 400 MW, que nunca entrou em operação por causa da falta de mercado. O ex-presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, da UFRJ, tem a mesma opinião: "Uma térmica demora em torno de três anos para começar a operar. Já uma hidrelétrica não fica pronta antes de cinco anos". (O Estado de São Paulo - 30.08.2004)

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5 Região Norte registra recorde de demanda de energia

A região Norte bateu recorde de demanda de energia na quinta-feira, dia 26 de agosto, segundo dados do ONS. A carga no subsistema atingiu nível de 3.432 MW médios no horário de pico de consumo. Esses recordes sucessivos podem ser explicados pela retomada da atividade industrial no país, principalmente no segmento de alumínio. Somente o Norte comporta pelo menos dois fabricantes de alumínio. (Canal Energia - 27.08.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 ANP faz críticas ao governo

O diretor-geral da ANP, Sebastião do Rego Barros, fez duras críticas ao governo federal. Ele condenou a destinação para o esforço do superávit primário da maior parte dos recursos que seriam dirigidos ao órgão. De acordo com Rego Barros, pela legislação em vigor, a agência teria direito de receber este ano cerca de R$2,6 bilhões para investir no desenvolvimento de pesquisas geológicas e geofísicas. No entanto, diz ele, foram liberados apenas R$19 milhões. (O Globo - 28.08.2004)

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2 ANP quer a realização da Sétima Rodada de Licitações

O diretor-geral da ANP, embaixador Sebastião do Rego Barros, também criticou a posição do MME, que poderá não realizar a Sétima Rodada de Licitações de áreas no próximo ano. Na semana passada, a secretária de Petróleo e Gás do Ministério, Maria das Graças Foster, disse que o governo poderá decidir por não realizar já nova licitação, considerando o aumento da produção nacional de petróleo e o aumento nas reservas. Para Rego Barros, é importante para o país desenvolver suas riquezas e, dessa forma, promover o crescimento econômico do país. Segundo Rego Barros, Maria das Graças Foster "trabalha para o governo, enquanto eu sou diretor geral de uma agência reguladora, possuidor de um mandato - que aliás se extingue em 15 de janeiro próximo - e me sinto com mais liberdade do que um membro do governo para defender esta posição. Até porque eu tenho a convicção de que, ao fazer isto, eu defendo os interesses do Brasil e, portanto, ajudo também o governo". (Valor e O Globo - 28.08.2004)

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3 Dilma rebate críticas do diretor da ANP

A ministra Dilma Rousseff rebateu ontem as críticas feitas pelo diretor-geral da ANP, embaixador Sebastião do Rego Barros, e o acusou de estar querendo fazer política. Na última sexta-feira, o diretor da ANP criticou a possibilidade de o governo não realizar a Sétima Rodada de Licitações de áreas de petróleo em 2005. Dilma Rousseff disse que a definição de licitações é política e, pela Lei do Petróleo, é atribuição do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A ministra afirmou que haverá uma sétima rodada, mas não sabe em que momento. E adiantou que não será em agosto, porque ouviu de investidores que o mês é ruim, por coincidir com as férias no Hemisfério Norte. "Não é atribuição da ANP nem do diretor da agência definir a política do petróleo. Cabe à ANP aplicar as políticas definidas pelo CNPE", disse. (O Globo - 30.08.2004)

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4 Dilma: País está sob contenção de gastos públicos

Quanto às críticas do diretor-geral da ANP, embaixador Sebastião do Rego Barros, sobre o repasse de recursos, ela disse que o país está sob contenção de gastos públicos, o que atinge o Ministério de Minas e Energia e as agências a ele vinculados, caso da ANP e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O diretor da ANP afirmou que teria direito a receber este ano R$ 2,6 bilhões para investir em pesquisas geológicas, mas só foram liberados R$ 19 milhões. (O Globo - 30.08.2004)

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5 Gasoduto Campinas-Rio deve começar a ser construído no próximo mês

A Petrobras começará a construir no próximo mês, após vários adiamentos, o primeiro gasoduto do projeto gigante de expansão da rede de distribuição de gás natural, disse na sexta-feira o gerente-geral do setor, Richard Olm. "O gasoduto Campinas-Rio já possui autorização e vamos começar a construção no próximo mês, para estar pronto em 2006 ou 2007", afirmou Olm. O gasoduto custará US$ 285 milhões e terá 442 quilômetros de extensão. (Valor - 30.08.2004)

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6 Petrobras assina contrato de exploração na Colômbia

A Petrobras Colômbia - braço da estatal no país sul-americano - assinou hoje contrato para explorar o bloco de Tayrona, na parte colombiana do Mar do Caribe. O bloco tem área de 45 mil quilômetros quadrados, com profundidade de água de até 3 mil metros. A Petrobras terá 40% de participação no bloco, mesmo percentual que deterá a americana ExxonMobil. A estatal colombiana Ecopetrol participará com 20%. Em nota à imprensa, a Petrobras destaca que o contrato para exploração desse bloco foi o primeiro concedido pela Agência Nacional de Hidrocarburos, órgão regulador do setor na Colômbia que iniciou suas atividades em janeiro deste ano. O contrato tem validade inicial de 18 meses, período em que ocorrerá análise do potencial exploratório da área. A Petrobras será a operadora durante a fase de exploração. Em caso de descoberta, a eststal brasileira continuará com o operadora durante a fase de desenvolvimento da produção. Se não houver descoberta no período inicial, a ExxonMobil assumirá a operação. (Valor - 27.08.2004)

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Economia Brasileira

1 Orçamento de 2005 prevê aumentar em 48% o investimento

A proposta orçamentária a ser encaminhada amanhã ao Congresso prevê que o governo federal destinará, em 2005, R$ 11,4 bilhões para investimentos, sem considerar aqueles a serem feitos pelas empresas estatais. Isso representa um aumento de 48% sobre o valor programado para 2004, atualmente em R$ 7,7 bilhões. Hoje, o ministro da pasta, Guido Mantega, encaminha a proposta oficialmente à Presidência da República, onde ainda poderá sofrer algum ajuste. Como o Planalto já vinha participando das discussões, a expectativa é de que não haja mais mudança, pelo menos não significativa. Excluindo emissão de dívida, o projeto a ser encaminhado pelo ministro estima a receita orçamentária total em R$ 457,4 bilhões, 11,39% a mais do que o estimado para 2004 (R$ 410,6 bilhões). A cifra pressupõe que o crescimento da economia do país será de 3,8% este ano e de 4% em 2005. (Valor Online - 30.08.2004)

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2 Setor público registrou superávit primário de R$ 6,6 bi em julho

O setor público consolidado (União, governos regionais e estatais) registrou em julho um superávit primário (receita menos despesa exceto gastos com juros da dívida) de R$ 6,614 bilhões, o maior da História para o mês desde 1991, quando o BC começou a fazer o levantamento. Com isso, o saldo acumulado no ano atingiu R$ 52,8 bilhões - também o melhor para o período - o equivalente a 5,59% do PIB, contra R$ 44,3 bilhões (5,2% do PIB) em julho do ano passado. O governo central contribuiu para o resultado com um superávit de R$ 4 bilhões, os estados e municípios, com R$ 1,4 bilhão, e as estatais, com R$ 1,2 bilhão. O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, acredita que o governo não terá dificuldade para cumprir a meta de superávit acertada com o FMI, já que o superávit acumulado no ano está bem próximo da meta até setembro, que é de R$ 56,9 bilhões. (O Globo Online - 30.08.2004)

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3 Exportadoras puxam as contratações

As indústrias voltadas à exportação estão puxando não apenas o crescimento da produção como também a criação de novos empregos, explica a gerente da Pesquisa de Produção e Emprego Industrial do IBGE, Isabela Nunes Pereira. Para Isabela, o ano de 2004 pode mesmo estar marcando o início de uma nova fase. "Ao que parece, tomando por base também outras pesquisas, que indicam uma tendência de maior investimento por parte do empresariado, estamos entrando num novo ciclo de crescimento de produção mais sustentável". O coordenador da Unidade de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, lembra que a indústria este ano vem crescendo num nível de 6% na comparação com o ano passado e que o emprego industrial vem acompanhando a evolução. (Gazeta Mercantil - 30.08.2004)

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4 Setor imobiliário está mais otimista

Empresários da indústria imobiliária estão mais otimistas e esperam expansão dos negócios este ano, depois de uma forte retração no PIB do setor em 2003. Eles ressaltam que os dados do segundo trimestre já sinalizam reação e reconhecem os resultados de uma série de medidas tomadas pelo Governo federal para o setor. O PIB da Construção Civil caiu 8,6% no ano passado, influenciando a redução de 0,2% do PIB nacional. Agora, as perspectivas são positivas. A recuperação já começou a se refletir nas linhas de crédito à pessoa física. Na última semana, o Banco do Brasil anunciou a redução da taxa de juro da linha BB Crédito Material de Construção, de 1,98% para 1,90% e informou que deve encerrar o ano com empréstimo da ordem de R$ 1 bilhão para compra de material de construção civil. Especialistas acreditam que as condições para dar fôlego ao setor já estão sendo criadas. (Jornal do Commercio - 30.08.2004)

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5 IGP-M cai para 1,22% em agosto

O IGP-M caiu de 1,31% em julho para 1,22% no mês de agosto, informou nesta segunda-feira a FGV. No ano, o IGP-M acumula alta de 9,49%. Nos últimos 12 meses, a variação é de 12,44%. O IPA, que tem peso de 60% do IGP, recuou para 1,42% (contra 1,58% em julho); o IPC - que compõe 30% do indicador - subiu de 0,67% em julho para 0,80% em agosto; e o INCC recuou de 1,12% em julho para 0,90% este mês. Dentro do IPA, o item bens de consumo subiu de 0,60% para 1.53% em agosto,enquanto bens de produção teve queda de 2,07% para 1,37%. No IPC, o item alimentação teve maior variação de 1,26%, contra 0,39% em julho. Dentro do INCC, a maior alta foi no item materiais e serviços (1,38% contra variação de 1,16% em julho); mão-de-obra recuou de 1,08% para 0,37% em agosto. (O Globo Online - 30.08.2004)

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6 Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio cede ao fluxo positivo e ao bom desempenho dos títulos da dívida externa e o dólar à vista opera em baixa, sendo negociado por valor inferior à barreira dos R$ 2,95. Às 12h05m, a moeda americana caía 0,23%, cotada a R$ 2,945 na compra e R$ 2,948 na venda. Na sexta-feira, o dólar comercial encerrou com pequeno recuo de 0,03%, a R$ 2,9530 na compra e a R$ 2,9550 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 30.08.2004)

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Internacional

1 Energia elétrica terá aumento de 30% na Argentina a partir de setembro

A eletricidade na Argentina sofrerá um aumento de até 30% a partir de setembro. O ajuste afetará pequenos comerciantes, até agora de fora das correções. A notícia saiu publicada ontem no Diário Oficial do país. No documento, a secretaria de energia argentina fixa novos valores sazonais para a luz. O incremento, como explicou o governo, se dará porque o Fisco não tem mais recursos para segurar as altas tarifárias. Fontes do setor privado indicaram que a elevação representará uma alta de 10% a 11% no total da fatura das companhias, mas afetará os usuários de maneira diferenciada. (Valor - 27.08.2004)

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2 Austrália desenvolve gerador de eletricidade movido por bananas em decomposição

Engenheiros australianos criaram um gerador de eletricidade movido por bananas em decomposição e esperam, agora, construir uma usina movida pela fruta com capacidade para abastecer 500 casas. Para gerar energia a partir das bananas descartadas pela indústria, Clarke as deixou se decompondo em tonéis fechados e usou o metano produzido pelo apodrecimento das frutas para mover uma turbina elétrica. O engenheiro busca agora determinar se a energia das bananas é comercialmente viável. Se for, os produtores pretendem construir uma usina inteiramente movida pela fruta. (O Globo - 28.08.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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