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IFE: nº 1.415 - 25 de agosto de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Ainda não há acordo sobre lei das agências
2 Oposição quer definição sobre quem é o poder concedente das outorgas de serviço público
3 CNI conclui estudo sobre agências reguladoras
4 MME apresenta plano de trabalho da FGV para formatação de índice setorial
5 MME: Acordos bilaterais entre geradoras e distribuidoras podem ser corrigidos por índice já existente
6 Tolmasquim: Novo índice não deve ficar pronto até primeiro leilão do novo modelo
7 Abrage discute formação de índice para setor elétrico
8 Tolmasquim: Cronograma do projeto de ampliação da hidrelétrica de Tucuruí está mantido
9 Eletronorte: Obra de ampliação de Tucuruí não será suspensa

Empresas
1 Copel é a empresa mais rentável do PR
2 IBM desenvolve plataforma de mobilidade para a RGE
3 TST rejeita agravo da Celpa em sentença trabalhista
4 Gamesa quer aumento da potência para assinar contrato de projeto eólico no Proinfa
5 Celesc realiza pregão eletrônico em setembro
6 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Obra pioneira no Sul reforça geração de energia com 360 MW
2 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra volume 38,3% acima da curva de aversão ao risco
3 Nível de armazenamento no subsistema Sul está em 72,3%

4
Subsistema Nordeste registra volume 59% acima da curva de aversão ao risco
5
Nível de armazenamento no subsistema Norte chega a 71,6%
6
Queimada provoca blecaute em Belém por 15 minutos

Gás e Termelétricas
1 Petrobras e Statoil de olho na Venezuela
2 Petrobras vai construir gasoduto Lorena-Itajubá para atender mercado do Sul de MG
3 Curtas

Grandes Consumidores
1 Vega do Sul aposta na forte demanda brasileira
2 Alcan duplica geração de energia própria

Economia Brasileira
1 Presidente da CNI diz que país pode ter "apagão" na infra-estrutura
2 Tasso Jereissati critica projeto da PPP

3 Tasso Jereissati: "Uma polêmica é como o governo vai contabilizar as despesas"
4 Tasso Jereissati faz propostas para gestão e financiamento do projeto da PPP
5 Lula pede combate "sem trégua" à inflação
6 Palocci diz que governo estuda medida para reduzir "spread" bancário
7 Brasil pode chegar a 1,8 milhão de novos empregos neste ano, diz secretário
8 Nova taxação nos portos eleva custo de exportação
9 Tarifas pesam menos e IPCA-15 recua para 0,79%
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Governo português adia Assembléia geral da Galp Energia
2 EDP aumenta participação na central experimental da Elcogás
3 Mudança em lei na Bolívia será discutida com empresas

Regulação e Novo Modelo

1 Ainda não há acordo sobre lei das agências

Governo e oposição não chegaram a um acordo para votar o parecer do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) sobre o projeto que reestrutura as agências reguladoras, na Comissão Especial da Câmara que examina a matéria. Se até hoje não se chegar a acordo, o projeto será levado diretamente para votação pelo plenário da Casa, segundo o presidente da comissão especial, Henrique Fontana (PT-RS). "Há uma tentativa de fazer uma redação que concilie alguns pontos", disse o deputado Eliseu Resende (PFL-MG), após participar de reunião com representantes do governo que integram a comissão. (O Estado de São Paulo - 25.08.2004)

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2 Oposição quer definição sobre quem é o poder concedente das outorgas de serviço público

Uma das sugestões da oposição para o projeto que reestrutura as agências reguladoras é que se deixe claro quem é o poder concedente das outorgas de serviço público. A parte do texto original que foi mantida pelo relator dispõe que a atribuição de conceder as outorgas é do ministério, que poderá delegá-la à respectiva agência. Para o deputado Eliseu Resende (PFL-MG), a possibilidade de delegar cria instabilidade. A oposição quer que fique garantida a delegação, em vez de ela constar só como uma possibilidade. O relator elaborou um voto complementar ao parecer que ele havia apresentado em junho à comissão especial da Câmara incumbida do exame da matéria, com pequenas modificações. (O Estado de São Paulo - 25.08.2004)

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3 CNI conclui estudo sobre agências reguladoras

A CNI acaba de concluir estudo em defesa das agências reguladoras. Segundo o trabalho, realizado pelo Conselho de Infra-Estrutura, as agências são fundamentais para o crescimento econômico e para dar segurança aos investidores. A pesquisa defende ainda a independência das agências na tomada de decisões, sua autonomia financeira e a substituição do contrato de gestão por mecanismo mais eficaz de fiscalização da atuação das agências, visando evitar ingerências políticas sobre elas. (Folha de São Paulo - 25.08.2004)

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4 MME apresenta plano de trabalho da FGV para formatação de índice setorial

O trabalho de preparação do índice que será criado para corrigir os contratos de compra e venda de energia será apresentado pelo MME aos agentes do setor elétrico oficialmente nesta quinta-feira, dia 26 de agosto. O governo pretende apresentar o plano de trabalho da Fundação Getúlio Vargas, que elaborará o novo índice contratual. Segundo o comunicado do MME enviado aos agentes, a composição do índice vai procurar levantar de forma detalhada a estrutura de custos na área de geração de energia - segmento envolvido diretamente no trabalho. O índice será utilizado apenas nos contratos de compra e venda de energia firmados no pool de comercialização entre geradores e distribuidores. Os contratos entre as empresas de distribuição e os consumidores continuarão sob correção do IGP-M. (Canal Energia - 24.08.2004)

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5 MME: Acordos bilaterais entre geradoras e distribuidoras podem ser corrigidos por índice já existente

Apesar de ter encomendado à FGV a elaboração de um índice exclusivo para o setor elétrico, o MME não garante a sua aplicação nos contratos do pool. Segundo o ministro interino, Maurício Tolmasquim, existe a possibilidade de os acordos bilaterais entre empresas geradoras e distribuidoras no ambiente de contratação regulada serem corrigidos por um outro índice, já existente, no lugar do índice setorial solicitado pelo governo. "O índice vai sair, a FGV realmente vai fazer. Agora, se vamos utilizá-lo ou não nos contratos, isso só será decidido após conhecermos o resultado do trabalho", explica Tolmasquim. (Canal Energia - 24.08.2004)

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6 Tolmasquim: Novo índice não deve ficar pronto até primeiro leilão do novo modelo

Maurício Tolmasquim informou que o ideal, em relação ao cronograma de trabalho da FGV, era que o resultado final da composição do índice fosse levado ao MME até a realização do primeiro leilão de energia sob o novo marco regulatório - previsto para acontecer entre novembro e dezembro. Ele admite, no entanto, que o tempo é exíguo e que dificilmente isto será possível. Neste caso, os contratos resultantes do leilão terão como fator de correção um índice de preços atual. (Canal Energia - 24.08.2004)

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7 Abrage discute formação de índice para setor elétrico

A formação do índice para correção dos contratos de compra e venda de energia no setor elétrico será discutida nesta quarta-feira, dia 25 de agosto, pela Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), através de reunião dos diretores financeiros das associadas. Flavio Neiva, presidente da Abrage, afirma que a associação terá um posicionamento fechado sobre o assunto apenas depois da reunião, mas adianta que o objetivo é que o índice sirva para proteger, e não para melhorar, as receitas das geradoras. Segundo ele, a adoção de um novo índice será necessária para adequar a receita das empresas afetadas pela descontratação dos contratos iniciais. (Canal Energia - 24.08.2004)

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8 Tolmasquim: Cronograma do projeto de ampliação da hidrelétrica de Tucuruí está mantido

O ministro interino do MME, Maurício Tolmasquim, negou nesta terça-feira, dia 24 de agosto, que o projeto de ampliação da usina hidrelétrica de Tucuruí (PA) vá sofrer atrasos a partir de dezembro deste ano. "Não haverá adiamento nenhum, nem de cronograma nem de nada. Está tudo mantido no projeto de Tucuruí", declarou Tolmasquim, afastando a indicação de qualquer tipo de adiamento do projeto. No dia 23 de agosto, o secretário de Planejamento e Política Energética do MME, Amílcar Guerreiro, comentou que o ministério ainda avaliava os impactos da paralisação da construção da usina a partir da 18° máquina, prevista para entrar em operação em dezembro deste ano. Desta forma, a usina deixaria de adicionar 1.875 MW de capacidade ao sistema. (Canal Energia - 24.08.2004)


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9 Eletronorte: Obra de ampliação de Tucuruí não será suspensa

O diretor de Produção e Comercialização da Eletronorte, Dilson Trindade, refutou a possibilidade da obra de ampliação de da hidrelétrica de Tucuruí ser suspensa. Ele descartou a influência de aspectos da política econômica, como a necessidade de esforço fiscal para cumprimento da meta de superávit primário, na continuidade da expansão. Segundo Trindade, a obra terá um custo estimado de US$ 1,8 bilhão, e boa parte dos custos orçados já estão garantidos em função da antecipação de US$ 400 milhões, oriundos da renovação do contrato de fornecimento de energia para a Albrás, fechado em março deste ano. O BNDES já concedeu financiamento de R$ 931 milhões para o projeto. (Canal Energia - 24.08.2004)

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Empresas

1 Copel é a empresa mais rentável do PR

A Copel se mantém como a empresa paranaense mais bem colocada no ranking Grandes & Líderes, elaborado pela Revista Amanhã, com o suporte técnico da PricewaterhouseCoopers. A pesquisa divulga as 500 maiores empresas da Região Sul, segundo critério exclusivo desenvolvido pelo ranking, o Valor Ponderado de Grandeza (VPG), soma do patrimônio líquido (50%), receita bruta (40%) e lucro ou prejuízo líquido (10%). A Copel é a empresa paranaense com maior VPG em 2003: R$ 4,072 bilhões. Em 2002, o índice da Copel foi de R$ 3,99 bilhões. O desempenho coloca a estatal na quarta colocação entre as maiores empresas da Região Sul, atrás da Petróleo Ipiranga e do Grupo Gerdau, do Rio Grande do Sul, e do Grupo Bunge Alimentos, de Gaspar (SC). (Gazeta do Povo - 25.08.2004)

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2 IBM desenvolve plataforma de mobilidade para a RGE

Projetos de mobilidade com utilização de Smartfone, e da plataforma Websphere Everyplace Access (WEA) da IBM, estão sendo desenvolvidos para a RGE pela Trace Sistemas. As aplicações, de acordo com o diretor de tecnologia da Trace, Rodrigo Aver, contemplam ordens de serviços, cortes e religações e, em um futuro próximo, a leitura de contas de luz, seguindo uma tendência mundial do setor. "A parceria cobrirá todas as necessidades da RGE em termos de mobilidade" destaca Aver. A plataforma de mobilidade da IBM está entre as mais modernas do mercado e oferece, entre outros recursos, capacidade de distribuição de versões para grandes números de equipamentos móveis, controle transacional, sincronização de bancos de dados, criptografia, PIN e atualização remota de bancos de dados a partir de um PDA. (Zero Hora - 25.08.2004)

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3 TST rejeita agravo da Celpa em sentença trabalhista

A Seção Especializada em Dissídios Individuais 2 (SDI-2), do Tribunal Superior do Trabalho (TST), rejeitou na sessão de ontem, por unanimidade de votos, o agravo regimental apresentado pela Centrais Elétricas do Pará (Celpa) contra despacho individual do vice-presidente do TST, ministro Ronaldo Lopes Leal. O ministro negou o pedido da empresa para suspender a execução de uma dívida trabalhista no valor de R$ 274 milhões (a ser corrigida monetariamente a partir de 1997), a 2.600 empregados filiados ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Pará (Urbanitários). O relator do agravo foi o ministro Gelson de Azevedo.A defesa da Celpa argumenta que o pagamento da dívida levará e empresa à falência. Além disso, alega que a existência desse passivo não foi informada aos participantes do processo de privatização da companhia. (O Liberal - 25.08.2004)

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4 Gamesa quer aumento da potência para assinar contrato de projeto eólico no Proinfa

A Gamesa não assinou o contrato com a Eletrobrás para construir o projeto Serra dos Antunes, no Rio Grande do Sul, para o Proinfa. Segundo documento enviado pela companhia para a estatal, a empresa não considera suficiente a potência selecionada de 21,3 MW para viabilizar economicamente o empreendimento. "Habilitamos 98,6 MW nessa usina e podemos assinar o contrato caso a capacidade seja maior", explicou o diretor-geral da Gamesa, Pedro Cavalcanti. A Eletrobrás informou que uma solução ainda está sendo avaliada para completar a potência de 1.100 MW para geração eólica no Proinfa. (Canal Energia - 24.08.2004)

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5 Celesc realiza pregão eletrônico em setembro

A Celesc vai realizar, em setembro, o segundo pregão eletrônico da empresa, para compra de fios e cabos de cobre a serem utilizados em serviços de manutenção do sistema elétrico. O edital já está disponível no site. As propostas serão abertas no dia 13 de setembro, quando ocorrerá também a disputa online, sob a coordenação de um pregoeiro na Celesc. (Canal Energia - 25.08.2004)

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6 Curtas

A Itaipu Binacional divulga nesta semana a previsão do que cada cidade irá receber de royalties em 2005. São mais de R$ 178,4 milhões para o oeste paranaense. Em alguns municípios, o repasse representa até 85% da receita. Os royalties são pagos com base na geração de energia. (Folha de São Paulo - 25.08.2004)

O programa de eletrificação rural da Celg consumiu US$ 250 milhões. Segundo a empresa, cerca de 42,8 mil consumidores foram beneficiados desde 1991. O projeto de eletrificação rural incluiu a construção de 1.813 km de linhas de transmissão e 490 km de linhas de subtransmissão e 1.049 MVA em subestações. (Canal Energia - 24.08.2004)

O presidente da Empresa Energética de Sergipe (Energipe), Marcelo Rocha, assinou um memorando de entendimento com o PNUD para disseminar Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em iniciativa inédita no setor. A divulgação será feita por meio de veículos institucionais da empresa, contas de luz e oficinas internas com os funcionários. (Elétrica - 24.08.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Obra pioneira no Sul reforça geração de energia com 360 MW

Iniciado ontem, o enchimento do reservatório da usina Monte Claro marca a reta final para operação da primeira turbina do Complexo Energético do Rio das Antas (Ceran). Depois do fechamento das comportas, as alterações no cenário não serão drásticas, mesmo com a geração de 360 MW. Além de ser o primeiro aproveitamento hídrico em série feito simultaneamente, o complexo tem a maior relação de potência gerada por quilômetro quadrado de lago entre as hidrelétricas mais recentes do Estado - ou seja, a área inundada será pequena para a energia gerada. Completa, a obra de três usinas ao longo do Rio das Antas - Castro Alves, Monte Claro e 14 de Julho - representará um investimento de R$ 675 milhões. (Zero Hora - 25.08.2004)

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2 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra volume 38,3% acima da curva de aversão ao risco

Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste registram 76,6% da capacidade, valor 38,3% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma redução de 0,2% em relação ao dia anterior. As usinas de Nova Ponte e Itumbiara registram volume de 78,2% e 92,2%, respectivamente. (Canal Energia - 24.08.2004)

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3 Nível de armazenamento no subsistema Sul está em 72,3%

A região Sul apresenta 72,3% da capacidade, uma redução de 0,8% em um dia. A usina de Salto Santiago tem volume de 86,8%. (Canal Energia - 24.08.2004)

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4 Subsistema Nordeste registra volume 59% acima da curva de aversão ao risco

A capacidade de armazenamento no subsistema Nordeste fica em 85,1%, volume 59% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve uma queda de 0,2% em relação ao dia 22 de agosto. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 84,8% da capacidade. (Canal Energia - 24.08.2004)

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5 Nível de armazenamento no subsistema Norte chega a 71,6%

O nível de armazenamento no subsistema Norte registra 71,6% da capacidade, uma queda de 0,4% em relação ao dia 22 de agosto. O volume da usina de Tucuruí chega a 78,3%. (Canal Energia - 24.08.2004)

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6 Queimada provoca blecaute em Belém por 15 minutos

Uma queimada em baixo dos linhões da Eletronorte, a 130 km de Tucuruí, provocou um blecaute de 15 minutos em toda a Região Metropolitana de Belém. Segundo a Assessoria de Comunicação da Eletronorte, o apagão começou às 17h20 e terminou às 17h35. Este é o segundo blecaute provocado por queimadas ocorrido em agosto. No último dia 18, o Estado do Mato Grosso ficou às escuras. A empresa não registrou a ocorrência de nenhum acidente no momento da queda dos fios. Os técnicos permaneceram no local durante a noite. (O Liberal - 25.08.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras e Statoil de olho na Venezuela

A Petrobras está negociando parceria com a estatal norueguesa Statoil para participar da próxima licitação de áreas de exploração e produção de petróleo na Venezuela, prevista para ocorrer até o fim do ano. O gerente-executivo da empresa brasileira, João Carlos Figueira, que se reuniu ontem com o novo presidente da Statoil, Helge Lund, descartou ainda que a Petrobras venha a atuar em curto prazo na Noruega, terceiro maior exportador mundial de petróleo, com uma produção de 3,3 milhões de barris por dia. Na semana passada, a Statoil arrematou seis áreas de exploração no Brasil, todas em parceria com a Petrobras, na 6ª Rodada de Licitações da ANP. Dessas áreas, a norueguesa é a operadora em quatro e a Petrobras, em duas. (Jornal do Brasil - 25.08.2004)

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2 Petrobras vai construir gasoduto Lorena-Itajubá para atender mercado do Sul de MG

O primeiro projeto da Petrobras para o mercado mineiro, após a concretização da compra de parte da gasmig, será a construção do gasoduto Lorena-Itajubá, para atender ao mercado do Sul do estado. O duto vai suprir uma futura rede de distribuição para atender os municípios de Pouso Alegre, Três Corações, Varginha, Poços de Caldas, Caldas Novas e Andradina. Um mercado estimado em 500 mil m3/dia. A obra já foi incluída no projeto Malhas, que prevê a ampliação da infra-estrutura de gasodutos no Sudeste e Nordeste. (Canal Energia - 25.08.2004)

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3 Curtas

José Eduardo Dutra (Petrobras) e o governador Aécio Neves (MG) assinam hoje, em Belo Horizonte, a compra de 40% do capital da Gasmig, a companhia de gás de Minas, pela Petrobras. O negócio foi de R$ 144 milhões. (Folha de São Paulo - 25.08.2004)

A unidade número quatro da termelétrica Norte Fluminense, a vapor, de 291,5 MW, vai entrar em operação em teste a partir desta quarta-feira, dia 25 de agosto. A empresa deverá enviar à Aneel, em até 60 dias após a conclusão do período de teste, o relatório final de testes e ensaios e a anotação de responsabilidade técnica. (Canal Energia - 24.08.2004)

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Grandes Consumidores

1 Vega do Sul aposta na forte demanda brasileira

A Vega do Sul, controlada do grupo europeu Arcelor, maior fabricante de aço do mundo, já detém, hoje, 30% do mercado de aço galvanizado, que movimentou ao redor de 1,2 milhão de toneladas no país em 2003. Na fábrica da Volkswagen, em São José dos Pinhais (PR), todos os automóveis Fox saem da linha de montagem com aço laminado pela empresa, que instalou em São Francisco do Sul (SC) uma fábrica apta a fazer até 460 mil toneladas por ano. "Vamos atingir esse ritmo já no fim deste ano" diz Albano Chagas Vieira, vice-presidente executivo da unidade de operacional Brasil de aços planos carbono (CST e Vega do Sul). Ele também é vice-presidente do conselho da Acesita (aço inox e especiais planos). A empresa também dispõe de capacidade para fazer 200 mil toneladas de laminado a frio, outro tipo de aço nobre com larga aplicação em carros e produtos de linha branca. A Vega inicia investimentos para mais que dobrar essa linha de produção. A justificativa é a forte demanda no país desde abril. "Estamos vendendo tudo no mercado doméstico", informa Vieira. (Valor - 25.08.2004)

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2 Alcan duplica geração de energia própria

Com a inauguração ontem da primeira máquina geradora da hidrelétrica de Candonga, em Minas, a Alcan Alumínio do Brasil duplicou a produção própria de energia. Mas as comemorações estão sendo prejudicadas com a perda de competitividade da geração própria, devido ao aumento do custo da transmissão de energia. "Vamos pagar pela transmissão duas vezes o custo da energia que produzimos para levar a eletricidade até nossa planta de Ouro Preto (MG)", disse o diretor de Energia da Alcan, Cláudio Campos. (Jornal do Commercio - 25.08.2004)

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Economia Brasileira

1 Presidente da CNI diz que país pode ter "apagão" na infra-estrutura

Integrante do time de lobby empresarial que pressiona o Senado a aprovar o projeto de lei das PPPs, o presidente da CNI, deputado Armando Monteiro (PTB-PE), previu ontem que o país pode viver um "apagão" por falta de investimentos em infra-estrutura. "A exemplo do que aconteceu com a área de energia (2001), a falta de investimentos pode configurar uma limitação física ao processo de crescimento", disse Monteiro, depois de encontro com os ministros Guido Mantega (Planejamento) e Aldo Rebelo (Coordenação Política). A reunião é parte da estratégia de lobby em favor da aprovação do projeto antes das eleições. "Não estamos a beira de um colapso, não é morte súbita, mas vamos perdendo competitividade", disse Mantega. (O Estado de São Paulo - 25.08.2004)

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2 Tasso Jereissati critica projeto da PPP

O projeto da Parceria Público-Privada (PPP) foi criticado mais uma vez ontem pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Segundo ele, o governo apresenta a PPP como alternativa a restrições fiscais, que lhe impedem de fazer investimentos necessários. Para o senador, ao contrário, as parcerias não devem ter como finalidade a resolução do gargalo fiscal. Taaso diz que, em tese, um investimento voltado para a prestação de serviços públicos pode ser executado por licitações, concessões ou PPPs. Para Tasso, esse procedimento deve ser adotado só nos casos em que a tarifa pública não pode cobrir o custo do empreendimento ou no qual o risco privado de um contrato de concessão é muito elevado. (O Estado de São Paulo - 25.08.2004)

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3 Tasso Jereissati: "Uma polêmica é como o governo vai contabilizar as despesas"

Segundo o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), uma polêmica é como o governo vai contabilizar as despesas. O Ministério do Planejamento entende que as contrapartidas assumidas pelo setor público devem ser contabilizadas como despesas correntes enquanto Tasso defende que o comprometimento futuro de receita pública com pagamentos ao parceiro privado seja dividido em duas parcelas: a primeira, correspondente ao custo de manutenção e provisão do serviço público não coberto pelas tarifas, seria contabilizado como despesa corrente; a segunda, referente à amortização do investimento, deve ser tratada como dívida pública. (O Estado de São Paulo - 25.08.2004)

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4 Tasso Jereissati faz propostas para gestão e financiamento do projeto da PPP

O projeto do governo cria um colegiado para gerir a PPP, composto por membros do Ministério do Planejamento, da Fazenda e da Casa Civil. Tasso teme que as decisões sejam tomadas por maioria e que uma união entre Planejamento e Casa Civil possa isolar a Fazenda. Ele propõe que as decisões sejam por unanimidade. Sobre o financiamento, o governo anunciou a disposição de mobilizar fundos de pensão e o BNDES para os investidores privados na PPP. Para Tasso, a participação indireta do setor público pode produzir distorções no processo de alocação dos recursos. Ele propõe um mínimo para a participação de recursos privados ou um máximo para a participação dos públicos. (O Estado de São Paulo - 25.08.2004)

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5 Lula pede combate "sem trégua" à inflação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que o combate à inflação seja feito "sem tréguas " . Principal avalista da política econômica comandada pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci, Lula deu essa recomendação à equipe econômica do Ministério da Fazenda e do Banco Central na primeira reunião que teve com todos os seus integrantes, quinta-feira, no Palácio do Planalto. O presidente reiterou, também, sua confiança no rumo escolhido para derrubar a inflação. As palavras do presidente foram recebidas por Palocci, pelos secretários do Ministério da Fazenda e os diretores e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, como uma forte manifestação de apoio ao tripé da política econômica: a geração de elevados superávits primários nas contas públicas, o regime de câmbio flutuante e o sistema de metas de inflação. (Valor Online - 25.08.2004)

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6 Palocci diz que governo estuda medida para reduzir "spread" bancário

O ministro Antonio Palocci disse que o governo tem em andamento programa para a redução do "spread" bancário (diferença entre o quanto os bancos pagam de juros aos poupadores e investidores e o quanto cobram nos empréstimos e financiamentos). O ministro citou como exemplos a nova Lei de Falências (aprovada com alterações no Senado, precisando de aprovação também na Câmara) e o cadastro positivo de clientes desenvolvido pelo Banco Central. Entre as medidas já anunciadas neste ano pelo governo para tentar reduzir a carga tributária estão a diminuição da alíquota do Imposto de Renda para aplicações em fundos de investimentos e em fundos de previdência complementar e redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre bens de capital. (Folha de São Paulo - 25.08.2004)

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7 Brasil pode chegar a 1,8 milhão de novos empregos neste ano, diz secretário

O secretário de Políticas Públicas e Emprego do Ministério do Trabalho, Remígio Todeschini, disse nesta terça-feira que a tendência é o país chegar, até o fim do ano, a 1,8 milhão de novos empregos. Ele lembrou que o Brasil passou por períodos de grande desemprego, causados por crises econômicas e políticas, e que o governo tem trabalhado muito para diminuir o desemprego. "Estamos num ano bastante positivo, só este ano já foram criados 1,236 milhão de postos formais com carteira assinada em todos os setores. Estamos muito otimistas, o ministro Ricardo Berzoini também está muito otimista. A perspectiva é de um bom crescimento futuro" afirmou. Entre as ações desenvolvidas pelo governo para reduzir o desemprego, Todeschini lembrou ainda o programa Primeiro Emprego e outro, de empreendedorismo, em parceria com o Sebrae. (O Globo Online - 25.08.2004)


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8 Nova taxação nos portos eleva custo de exportação

Uma nova taxa cobrada pelos terminais de contêineres, desde o dia 1º de agosto elevou os custos dos exportadores e importadores brasileiros. A justificativa dos terminais é o ressarcimento de gastos com implantação e manutenção do código de segurança da Organização Marítima Internacional (IMO), conhecido como ISPS Code. Mas, para os empresários, a nova taxa significa aumento de custos e o governo deve reagir. O Ministério dos Transportes alega que o investimento na adequação às normas foi realizado pelo governo e não vê necessidade da cobrança. Órgão regulador do setor, a Antaq deu prazo até sexta-feira para que as companhias docas expliquem a nova taxa. A Associação de Comércio Exterior do Brasil considerou altos os valores cobrados. (Valor Online - 25.08.2004)

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9 Tarifas pesam menos e IPCA-15 recua para 0,79%

O IPCA-15 variou 0,79% em agosto, recuando diante dos 0,93% de julho e ficando dentro das expectativas do mercado. O índice foi derrubado pela menor pressão dos preços administrados e pela queda dos alimentos, que passaram de 0,91% em julho para 0,58% em agosto. No ano, a taxa do IPCA-15 acumula inflação de 5,12% e, em doze meses, 7,09%. Entre as 11 regiões pesquisadas, o maior resultado ficou com o Rio de Janeiro, que teve inflação de 1,18%, por conta do reajuste das tarifas de ônibus urbanos. O menor foi em Fortaleza, com 0,31%. Isoladamente, o maior impacto positivo do indicador veio da energia elétrica: 0,17 ponto percentual. O serviço subiu de 0,67% em julho para 3,58% em agosto. A alta foi conseqüência do reajuste médio de 14% ocorrido em julho nas contas de São Paulo. (Valor Online - 25.08.2004)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista rompeu mais um importante suporte e opera abaixo dos R$ 2,95 pela primeira vez desde o final de abril. Às 12h23m, a moeda americana recuava 0,33%, sendo negociada por R$ 2,945 na compra e R$ 2,947 na venda. O mercado de câmbio ignora a nova alta do petróleo e reage positivamente aos números das transações correntes, divulgados pelo governo. Ontem, o mercado cambial sustentou a tendência de declínio e o dólar comercial encerrou cotado a R$ 2,9550 na compra e R$ 2,9570 na venda, baixa de 0,23%. (O Globo On Line e Valor Online - 25.08.2004)

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Internacional

1 Governo português adia Assembléia geral da Galp Energia

A assembléia geral da Galp Energia marcada para hoje para discutir a distribuição de dividendos foi adiada pelo Governo português, por entender que não estão reunidas as condições para tomar essa decisão, anunciou o Ministério das Atividades Econômicas. "Por considerar não estarem reunidas as condições de contexto, designadamente no que respeita à reestruturação da empresa, que lhe permitam uma decisão adequada sobre a aplicação de resultados, o acionista Estado entendeu não ser oportuna a sua presença na assembléia geral da Galp", refere o Ministério em comunicado. Cabe agora ao presidente da mesa, João Morais Leitão, a convocação de nova assembléia geral. A principal razão para o adiamento se refere não aprovação de Bruxelas para a compra da Gás de Portugal pela EDP e pela italiana Eni, alvo de um investigação aprofundada pela Comissão Européia, adianta fonte do Ministério. (Diário Econômico - 25.08.2004)

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2 EDP aumenta participação na central experimental da Elcogás

A EDP e a sua participada espanhola Hidrocantábrico reforçaram para 8,4% a participação no capital da central experimental Elcogás, como resultado da reestruturação financeira do projeto. O reforço da participação resultou da saída do capital social da britânica Internacional Power, que tinha vendido à própria Elcogás os 4% de capital que tinha, e da redução das participações da Krupp e da Babcock para uma participação quase residual de 0,31%. Os maiores accionistas da empresa - a espanhola Endesa e a francesa EdF - aumentaram as suas participações para 40,86% e 31,38%, respectivamente, a Iberdrola, para 11,95%, a italiana Enel para 4,3% e a Siemens, parceiro tecnológico do projeto, para 2,6%. A reestruturação financeira da Elcogás, proprietária da central elétrica experimental de Puertollano, em Ciudad Real, foi decidida em 2003. A central da Elcogás é um projeto experimental, desenvolvido nos anos 90, para produzir eletricidade a partir de um processo em que se injeta oxigênio e vapor numa mistura de carvão e coque de petróleo. Este processo é denominado GICC - Gaseificação de Carvão Integrada em Ciclo Combinado. (Diário Econômico - 25.08.2004)

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3 Mudança em lei na Bolívia será discutida com empresas

O presidente da Bolívia, Carlos Mesa, firmou um compromisso de que a nova Lei de Hidrocarbonetos será previamente discutida com as empresas de petróleo e gás que atuam no país, disse ontem em La Paz o presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra. Dutra disse que comunicou a Mesa a decisão da Petrobras de manter a sociedade iniciada na Bolívia, onde já fez um investimento global de US$ 1 bilhão, em parte para construir o gasoduto Bolívia-Brasil e em parte para o desenvolvimento das bacias San Alberto e San Antonio. Segundo Dutra, a nova regulamentação do setor petrolífero boliviano deve garantir o interesse nacional e a rentabilidade dos investimentos privados. (Gazeta Mercantil - 25.08.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

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