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IFE: nº 1.414 - 24 de agosto de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
MME deverá licitar mais linhas de transmissão até 2005
2 EPE estará estruturada em dois meses
3 Abradee faz critica ao desconto de 50% na TUSD para fontes alternativas
4 Geradoras privadas cobram acordo que ajudou a aprovar novo modelo no Senado
5 Governo adia conclusão da duplicação de Tucuruí
6 Hidrelétrica de Candonga tem primeira turbina em operação
7 Comissão Especial das Agências Reguladoras vota relatório do projeto de lei das agências
8 Preço MAE não apresenta alteração em todo o país

Empresas
1 CPFL faz oferta pública de ações até o fim de setembro
2 Copel registra aumento do número de clientes nos últimos 18 meses
3 Audiência pública discute revisão tarifária da Chesp
4 Contrato entre Enertrade e Energética do Chapecó de compra e venda de energia termina este mês
5 Consumidores reclamam dos preços das distribuidoras

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 76,9% de sua capacidade
2 Subsistema Sul apresenta 73,2% da capacidade
3 Subsistema Nordeste registra volume 59,2% acima da curva de aversão ao risco

4
Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 72% da capacidade
5
Nova subestação vai aumentar fornecimento de energia no Norte

Gás e Termelétricas
1 Sobem custos da Petrobrás
2 Biodiesel vai ter tributação diferenciada
3 Distribuidoras podem ser isentadas de Cofins se comprarem de plantações com selo "Combustível Social"
4 Programa de biodiesel deverá criar cerca de 1 milhão de empregos

Grandes Consumidores
1 Vale assina contrato para fornecimento de ferro-ligas à Corus
2 Belgo planeja investir até R$ 1,8 bi no aumento da produção
3 Suspensas as operações da Bunge em Uruçuí

Economia Brasileira
1 PPPs: Mantega proporá teto para gastos de estados e municípios
2 Oposição tenta adiar votação sobre PPP

3 Abimaq pede urgência nas PPPs para evitar que crescimento vire "bolha"
4 Deloitte Touche: Parcerias levam pelo menos 15 meses para dar resultados
5 CSN defende redução da Taxa de Juros de Longo Prazo
6 Baixos custos de captação externa estimulam emissões nos EUA
7 Superávit na terceira semana de agosto é de US$ 742 mi
8 Importações crescem mais que exportações
9 Saem benefícios para os exportadores
10 Analistas prevêem alta do PIB maior e mais inflação neste ano
11 Micro e pequenas empresas contrataram empréstimos de R$ 15,3 bi com o BB
12 IPC-S avança 0,80% na medição de 13 de agosto
13 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Valor de ativos da El Paso tem redução de US$ 2,7 bi
2 Blecaute em Buenos Aires

 

 

Regulação e Novo Modelo

1 MME deverá licitar mais linhas de transmissão até 2005

O MME poderá incluir mais projetos de linhas de transmissão no Programa Nacional de Desestatização. O secretário de Política e Planejamento do MME, Amílcar Guerreiro, que participou ontem de palestra na Câmara de Comércio Americana, informou que a meta do governo é licitar mais de três mil km de linhas até o próximo ano. O total não incluir o volume previsto para o leilão de setembro. O planejamento, acrescenta o secretário, já definiu trechos que totalizam 2,6 mil quilômetros divididos em onze projetos. Guerreiro explica que o governo já concluiu um estudo para expansão da transmissão e, por isso, novas linhas deverão entrar no pacote para 2005. Entre os trechos já definidos estão as linhas Colinas/Sobradinho e Irapé/Araçuaí, que serão licitadas num segundo leilão que acontecerá até o final deste ano. As duas totalizam mil km de extensão. (Valor - 24.08.2004)

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2 EPE estará estruturada em dois meses

O secretário de Política e Planejamento Energético do MME, Amílcar Guerreiro, informou que a Empresa de Planejamento Energético (EPE), instituída pelo novo modelo, deverá estar estruturada em no máximo, dois meses. A EPE será responsável pelo planejamento a longo prazo da política energética do País, a fim de que se evite episódios como o apagão, em 2001. "O racionamento só não aconteceu antes devido ao grande potencial hidrelétrico que temos", resumiu Guerreiro. (Jornal do Commercio - 24.08.2004)

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3 Abradee faz critica ao desconto de 50% na TUSD para fontes alternativas

A Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica criticou o desconto de 50% na tarifa do uso de distribuição para comercialização de energia de projetos de fontes alternativas. O diretor Técnico-Regulatório da Abradee, Fernando Maia, diz que a redução da TUSD é um incentivo artificial para aumentar a competitividade dessas fontes. "Se o objetivo do governo era estimular essas fontes, o ideal seria um subsídio direto. O mecanismo atual onera os consumidores cativos", comenta. O diretor elogiou, no entanto, o trabalho da Aneel que concedeu o desconto apenas na tarifa-fio e manteve o valor total dos encargos. Outra preocupação da Abradee é o aumento do número de clientes potencialmente livres com a nova regulamentação. (Canal Energia - 24.08.2004)

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4 Geradoras privadas cobram acordo que ajudou a aprovar novo modelo no Senado

Um acordo feito entre o Congresso e o governo, possibilitando a aprovação no Senado da MP 144, será analisado nessa quarta-feira. Uma reunião entre os senadores Rodolpho Tourinho (PFL-BA) e Delcídio Amaral (PT-MS) e executivos de geradoras privadas vai abordar a configuração do conceito de energia nova no Decreto 5.163/04 - que definiu as bases do novo modelo. Segundo Tourinho, o encontro foi agendado após sinalizações dos agentes de geração de que o conceito de energia nova no decreto não correspondeu ao que havia sido acordado durante a tramitação da MP no Senado. Pelo acordo, não seriam considerados como novos os empreendimentos que já estavam em operação até 1999. Já as usinas em operação desde 2000 e as do Programa Prioritário de Termeletricidade fariam parte do leilão de expansão como energia nova. Tourinho afirma que o acordo partiu do pleito das empresas geradoras privadas. Os principais interessados na discussão são as geradoras Duke Energy Paranapanema e Tractebel Energia, além da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica. (Canal Energia - 23.08.2004)

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5 Governo adia conclusão da duplicação de Tucuruí

O Governo adiou a conclusão da duplicação da hidrelétrica de Tucuruí, o maior projeto de geração de energia elétrica que está em construção no País, com acréscimo de mais 4.000 MW de potência. Prevista para ser concluída em 2006, a duplicação deverá ser adiada "por mais alguns meses", conforme fonte do setor. Tucuruí deverá ter potência total superior a 8.000 MW, tornando-se a maior geradora exclusivamente brasileira (Itaipu, com 12.800 MW, é binacional). Pelo cronograma anterior, a cada quatro meses seriam acrescidos mais 375 MW de potência, com investimentos de R$ 3,8 bilhões, conforme informações da Eletronorte. (Jornal do Commercio - 24.08.2004)

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6 Hidrelétrica de Candonga tem primeira turbina em operação

A primeira turbina da hidrelétrica de Candonga entra em operação nesta terça-feira, dia 24 de agosto. O início de operação comercial da unidade, de 46,6 MW, está previsto para o dia 31 de agosto. As duas outras turbinas entram em operação no final de setembro e de outubro, respectivamente, totalizando uma capacidade instalada de 140 MW. Na primeira semana de operação, a hidrelétrica ficará em teste, com acompanhamento do ONS e da Cemig. O investimento soma US$ 110 milhões, dividido em 50% pela Alcan e Companhia Vale do Rio Doce, sócias na usina. A energia produzida será para consumo próprio da Alcan e Vale do Rio Doce. Cada uma receberá cerca de 290 mil MWh por ano. (Canal Energia - 23.08.2004)

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7 Comissão Especial das Agências Reguladoras vota relatório do projeto de lei das agências

A Comissão Especial das Agências Reguladoras se reúne nesta terça-feira, dia 24 de agosto, para discutir e votar o relatório final sobre o projeto de lei das agências reguladoras. A reunião acontece às 14 horas, em Brasília. (Canal Energia - 23.08.2004)

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8 Preço MAE não apresenta alteração em todo o país

O preço da energia elétrica no MAE permanece em R$ 18,59 para todas as cargas e submercados do país. Os valores são válidos para a semana que vai do dia 21 a 27 de agosto. (Canal Energia - 23.08.2004)


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Empresas

1 CPFL faz oferta pública de ações até o fim de setembro

A holding CPFL Energia deve fazer sua oferta pública de ações no fim de setembro. A companhia pediu autorização para fazer a emissão à Comissão de Valores Mobiliários e à Securities and Exchange Commission (SEC). Seus papéis serão listados nas bolsas de São Paulo e de Nova York. O capital a ser vendido é ordinário, com direito a voto. A empresa fará um aumento de capital de US$ 250 milhões. Mas o valor total a ser vendido aos investidores ainda não está fechado. Os sócios estudam a possibilidade de vender parte de sua participação, em uma oferta secundária. Caso isso se confirme, a operação poderá crescer em até US$ 200 milhões. Em documento encaminhado à SEC, a CPFL informa que pretende usar US$ 120 milhões dos recursos captados para financiar investimentos futuros em projetos de geração de energia. Os papéis serão listados sob o código "CPL" em Nova York e "CPFE3" na Bovespa. (Valor - 24.08.2004)

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2 Copel registra aumento do número de clientes nos últimos 18 meses

O número de clientes da Copel aumentou de 3 milhões para 3,1 milhões nos últimos 18 meses. A classe com maior número de consumidores é a residencial com 2,4 milhões. O maior crescimento percentual foi na área industrial com 8%. No período, a carteira de consumidores passou de 46,3 mil para 50,1 mil. Para a Copel, esse resultado é reflexo do desconto de 12,5%, em média, nas tarifas de energia elétrica. (Canal Energia - 23.08.2004)

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3 Audiência pública discute revisão tarifária da Chesp

A Aneel realiza nesta quarta-feira, dia 25 de agosto, audiência pública para o processo de revisão tarifária periódica da Chesp (SP). O índice de reposicionamento tarifário definido preliminarmente para a concessionária é de 19,40%, sendo o índice integral de 36,16%, com aplicação em duas etapas. O Fator X preliminar ficou em 1,33%. (Canal Energia - 23.08.2004)

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4 Contrato entre Enertrade e Energética do Chapecó de compra e venda de energia termina este mês

O contrato de compra e venda de energia firmado entre a Enertrade, do grupo EDP, e a Companhia Energética do Chapecó, da construtora Queiroz Galvão, termina no final deste mês. O contrato se refere à energia produzida, no montante de 25 MW médios, pela hidrelétrica Quebra Queixo no período de cinco meses. Segundo Dório Corteletti, diretor da Energética do Chapecó, já existem negociações com outras empresas para cobrir a energia que ficará descontratada. O diretor de Comercialização e Risco da Enertrade, Renato Volponi, diz que o contrato com a Energética do Chapecó não será renovado porque a empresa não procurou a comercializadora. "Na comercialização, o mercado é muito dinâmico, podendo fechar contratos de compra e venda com fornecedores ou negociar energia no MAE. Estamos negociando com outras empresas, mas se a Energética do Chapecó nos procurar, vamos conversar e analisar a possibilidade de renovar o contrato", afirma Volponi. (Canal Energia - 24.08.2004)

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5 Consumidores reclamam dos preços das distribuidoras

Os consumidores de energia no Rio Grande do Sul aprovam os serviços prestados pelas distribuidoras gaúchas de energia, mas consideram o serviço caro. Essas, entre outras constatações, são levantadas por pesquisa da Vox Populi, promovida pela Abradee. Segundo o estudo, os melhores índices de qualidade das distribuidoras, para os clientes, são da Região Sul. Em compensação, quanto à satisfação sobre o preço, é o pior resultado juntamente com a Região Sudeste. "A performance do Sul, dentro do ranking brasileiro, sempre foi destaque. Agora, quando o consumidor relaciona qualidade com o preço ele acha caro. Isso é uma característica do Sul, por mais que ele valorize o serviço", diz o diretor de marketing da AES Sul, Roberto Zanardo. Na pesquisa da Vox Populi, em um total de 25 mil entrevistados, 62,7% acham os preços das contas de luz caros ou muito caros. (Jornal do Comércio RS - 24.08.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 76,9% de sua capacidade

O nível de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresenta 76,9%, valor 38,4% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma redução de 0,2% em um dia. As usinas de Corumbá I e Furnas registram volume de 87,2% e 94,8%, respectivamnte. (Canal Energia - 23.08.2004)

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2 Subsistema Sul apresenta 73,2% da capacidade

A região apresenta 73,2% da capacidade, uma redução de 0,4% em comparação com o dia 21 de agosto. A hidrelétrica de Machadinho registra volume de 74%.(Canal Energia - 23.08.2004)

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3 Subsistema Nordeste registra volume 59,2% acima da curva de aversão ao risco

A capacidade de armazenamento do subsistema Nordeste fica em 85,3%, volume 59,2% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve uma redução de 0,2% em comparação com o dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho registra volume de 85 %. (Canal Energia - 23.08.2004)

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4 Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 72% da capacidade

Os reservatórios do subsistema Norte registram 72% da capacidade, uma redução de 0,4% em relação ao dia 21 de agosto. O volume da usina de Tucuruí chega a 78,8%. (Canal Energia - 23.08.2004)

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5 Nova subestação vai aumentar fornecimento de energia no Norte

A concessionária de energia elétrica de Mato Grosso definiu a construção de uma subestação de energia em Matupá (20 km de Sinop). As obras devem começar em Outubro e a unidade terá capacidade para fornecer 25 MVA que vai melhorar o atendimento em Matupá, Peixoto de Azevedo e demais municípios da região. Hoje o fornecimento é de 34,5 MVA na região. A região que será "abastecida" pela nova subestação é compreendida entre Santa Helena e Guarantã do Norte, numa área onde residem cerca de 100 mil famílias Serão investidos R$ 1 milhão inicialmente e, em 2005, quando a substação ficar pronta, o valor total investido chegará a R$ 4 milhões. (Só Notícias - 24.08.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Sobem custos da Petrobrás

A participação do petróleo importado, na carga processada pela Petrobrás mostra crescimento, segundo análise da GlobalInvest feita com dados da própria estatal. Este crescimento traz maiores custos. Em comparação com a mesma época em 2003, a Petrobrás está importando 224 mil barris/dia a mais. A consultoria registra também que, nos últimos 12 meses, o custo de extração da produção de petróleo no Brasil já aumentou em 24,5%. Estes dois fatores seriam suficientes, segundo a consultoria, para que a estatal promovesse um aumento de preços. Segundo declarou a estatal, em teleconferência trimestral, no dia 17 de agosto, um aumento de preços de seus produtos faria a inflação subir, o que, por sua vez, prejudicaria a empresa. (O Estado de São Paulo - 24.08.2004)

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2 Biodiesel vai ter tributação diferenciada

O Ministério da Fazenda estuda a criação de um regime tributário especial para o biodiesel, informou o coordenador da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do MME, Ricardo Dornelles. Segundo Dornelles, esse regime sairá até novembro, quando o governo federal promete anunciar o marco regulatório para o biodiesel. "O Brasil não pode, nem em sonho, imaginar uma queda do atual nível de arrecadação tributária, mas o modelo tributário do biodiesel terá de envolver desoneração, com um sistema de compensação em outros setores", afirmou. "É assim que se faz no mundo todo, em países que investem no biodiesel". Segundo Dornelles, o projeto de biodiesel terá de envolver desoneração fiscal e, além disso, envolvimento dos Estados. Uma das medidas tributárias mais aguardadas no conjunto de regulamentações para o combustível reside na definição da tributação estadual, a ser negociada no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). "O Estado que não fizer nada (na isenção tributária), certamente não terá biodiesel", disse. (O Estado de São Paulo - 24.08.2004)

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3 Distribuidoras podem ser isentadas de Cofins se comprarem de plantações com selo "Combustível Social"

De acordo com o gerente de Projetos da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Arnoldo Campos, o governo estuda ainda isentar de Cofins as distribuidoras que adquirirem o biodiesel de plantações de agricultores familiares com o selo "Combustível Social". Como o foco do programa de biodiesel é a inclusão social e o desenvolvimento regional, os microprodutores de mamona, babaçu, palma (dendê), girassol e soja que se enquadrarem num conjunto de normas do programa e mantiverem padronização na produção dos grãos, receberão o selo. O governo pretende também efetivar, pela Petrobrás, contratos de longo prazo para a aquisição do biodiesel, garantindo renda para os agricultores. (O Estado de São Paulo - 24.08.2004)

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4 Programa de biodiesel deverá criar cerca de 1 milhão de empregos

A implementação do biodiesel deverá criar cerca de 1 milhão de empregos no País a partir do ano que vem, sobretudo em regiões pobres como o semi-árido nordestino. A estimativa foi feita ontem por integrantes do Governo federal responsáveis pela elaboração do programa de biodiesel, tendo como base dados de estudo feito pelo grupo interministerial que analisou o tema. (Jornal do Commercio - 24.08.2004)

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Grandes Consumidores

1 Vale assina contrato para fornecimento de ferro-ligas à Corus

A Cia. Vale do Rio Doce assinou ontem contrato para fornecimento de 30 mil toneladas anuais de ferro-ligas à européia Corus, pelo período de três anos. O fornecimento de ferro-ligas à Corus será feito pelas subsidiárias européias da Vale, a Rio Doce Manganese Europe (RDME), situada na França, e Rio Doce Manganese Norway (RDMN), da Noruega. O contrato entre as duas companhias envolverá ligas de ferro manganês médio carbono, ferro manganês alto carbono e ferro silício manganês, segundo comunicado distribuído à imprensa. O valor do contrato, no então, não foi revelado. (Valor - 24.08.2004)

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2 Belgo planeja investir até R$ 1,8 bi no aumento da produção

A Companhia Belgo-Mineira, controlada pelo grupo europeu Arcelor, planeja investir cerca de R$ 1,8 bilhão em suas operações no período entre 2004 e 2007. Desse montante, 46% são em melhorias industriais; 36% em ampliação de capacidade e desenvolvimento de mercado; 16% em reposição de instalação e 8% em meio ambiente. Segundo o presidente da Belgo-Mineira, Carlo Panunzi, a empresa pretende investir em toda a cadeia de produção do aço, desde o plantio de eucalipto para a obtenção de carvão até a formação de uma rede de distribuição, passando por aportes para ampliar a capacidade de produção de gusa sólido (insumo usado nas aciarias elétricas da empresa), aço bruto, laminados e trefilados de aço. Os projetos e montante envolvidos ainda precisam ser aprovados pelo conselho de Administração da companhia. (Gazeta Mercantil - 24.08.2004)

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3 Suspensas as operações da Bunge em Uruçuí

As operações da fábrica da Bunge em Uruçuí, a 456 quilômetros de Teresina (PI), estão suspensas desde sábado, por conta de uma ação judicial movida pela Funáguas (Fundação Águas do Piauí). A Funáguas quer que a companhia deixe de usar lenhas como principal matriz energética para evitar o desflorestamento do cerrado piauiense. As informações foram confirmadas ontem ao Valor pela Bunge. Segundo a companhia, a fábrica de Uruçuí estava usando lenhas de seus estoques até sexta-feira, mas teve de encerrar as operações por falta de energia. A Mineração Graúna Ltda., responsável pelo fornecimento da lenha para a Bunge, teve suas atividades também suspensas, segundo o Superior Tribunal de Justiça. As operações em Uruçuí tiveram início no final de 2003. A unidade tem capacidade para processar 2 mil toneladas de soja por dia, o que significa uma produção anual de 456 mil toneladas de farelo e 110 mil toneladas de óleo. (Valor - 23.08.2004)

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Economia Brasileira

1 PPPs: Mantega proporá teto para gastos de estados e municípios

O governo vai propor limites de comprometimento das receitas de estados e municípios com projetos de Parceria Público Privadas (PPP) para tentar a aprovação do projeto de lei que cria esse tipo de parceria o mais rápido possível no Congresso. A informação é do ministro do Planejamento, Guido Mantega. Segundo ele, o ajuste proposto para o projeto das PPP por meio de emendas prevê que, além do limite para os gastos de Estados e municípios já estabelecidos pela lei, haveria também um teto de suas receitas que poderia estar empenhado no pagamento das PPPs. "Estamos acrescentando uma trava, que é o limite para a realização de contratos de PPP relativos às receitas", disse Mantega, depois de receber em seu gabinete em São Paulo o presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, a quem entregou uma cópia do projeto das PPPs já com as modificações. (Valor - 24.08.2004)

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2 Oposição tenta adiar votação sobre PPP

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) vai tentar hoje a aprovação de um requerimento para realização de audiência pública sobre o projeto de lei que cria as Parcerias Público-Privadas (PPPs) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Se o pedido for aceito, o prazo para votação do projeto pode ficar prejudicado e inviabilizar sua aprovação antes das eleições municipais. Os pontos de conflito entre o governo e a oposição em relação às PPPs continuam. As ameaças à Lei de Responsabilidade Fiscal e à Lei de Licitações continuam a travar as negociações, mas a oposição teme, especialmente, o uso político que o PT possa vir a fazer da participação ilimitada dos fundos de pensão nas PPPs. (Valor - 24.08.2004)

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3 Abimaq pede urgência nas PPPs para evitar que crescimento vire "bolha"

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Newton de Mello, defendeu urgência na aprovação, pelo Senado, do projeto de lei das Parcerias Público-Privadas (PPPs) para que o país continue a crescer e a reativação econômica "não seja apenas uma bolha". Mello entregou hoje ao ministro de Coordenação Política, Aldo Rebelo, uma carta de apoio ao Projeto da PPP, que explica a necessidade da aprovação do projeto para que a reação que a economia brasileira está apresentando este ano não se neutralize. "Não queremos que essa reação seja apenas uma bolha. Nós estivemos muito estagnados em 2002 e 2003, agora começa a se esboçar uma reação, mas em ato contínuo já se esbarra em dificuldades de infra-estrutura. Se o governo não tem dinheiro, só com projeto de parceria. É essa a nossa idéia", afirmou Mello. Cada senador, segundo o presidente da Abimaq, vai receber uma cópia da carta. (Valor - 23.08.2004)

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4 Deloitte Touche: Parcerias levam pelo menos 15 meses para dar resultados

A menos que seja reeleito, o governo Luiz Inácio Lula da Silva dificilmente conseguirá desfrutar, neste mandato, dos benefícios políticos que os futuros investimentos em infra-estrutura pelo novo modelo das Parcerias Público-Privadas deverão render. O tempo que leva para a modelagem de um contrato entre o setor público e o privado é de pelo menos 15 meses, estima um especialista da consultoria Deloitte Touche. Na Inglaterra, o país que inventou as PPPs e já acumula quase duas décadas de experiência, mais de 620 projetos com investimentos superiores a 39 bilhões de libras esterlinas entre 1987 e abril de 2004, (R$ 210 bilhões), um contrato não demora menos de dez meses para ser finalizado, na melhor das hipóteses, afirma Kevin Magner, diretor de Corporate Finance da Deloitte na Inglaterra. (Valor - 24.08.2004)

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5 CSN defende redução da Taxa de Juros de Longo Prazo

O empresário Benjamin Steinbruch, presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), defendeu ontem a redução imediata da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para que as empresas possam começar a investir na expansão de produção e em projetos de infra-estrutura. A TJLP está em 9,75% ao ano e é a taxa usada nos empréstimos do BNDES. Entre janeiro e março a taxa foi de 10% ao ano. "A TJLP é muito importante para os novos investimentos. E é justamente o fato de ela estar ainda muito alta que impede que projetos de grande porte deslanchem neste momento", disse Steinbruch. Segundo o empresário, a TJLP deveria cair imediatamente para 8% para que as empresas desengavetem os investimentos. (Valor - 24.08.2004)

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6 Baixos custos de captação externa estimulam emissões nos EUA

Para aproveitar os mais baixos custos de captação externa em quatro meses, emissores brasileiros lançam títulos nos Estados Unidos e se unem a uma lista de companhias do mundo todo que esperam captar US$ 9 bilhões nesta semana no maior mercado do mundo. O Unibanco está emitindo US$ 100 milhões em títulos garantidos pelos fluxos de recursos presentes e futuros de seus clientes no exterior ao Brasil, uma chamada securitização de fluxos financeiros. Já a Cath Empreendimentos e Participações, uma empresa de negócios imobiliários com investimentos em hotéis e shopping centers no Brasil e no Uruguai, pretende vender US$ 30 milhões em títulos. O Banco do Brasil conseguiu impulso extra à sua emissão de dívida subordinada, de US$ 350 milhões e de vencimento em dez anos. Lançada no dia 23 de julho, a emissão foi cancelada no dia 4 de agosto, segundo investidores, por falta de demanda por causa das férias no hemisfério norte. Mas, o tombo nos juros americanos está impulsionando a retomada do mercado agora, antes do fim das férias nos EUA. (Valor - 24.08.2004)

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7 Superávit na terceira semana de agosto é de US$ 742 mi

Brasília, 24 de Agosto de 2004 - A balança comercial registrou superávit de US$ 742 milhões na terceira semana de agosto. As exportações somaram US$ 2,06 bilhões ante importações de US$ 1,31 bilhão. Com esse resultado, o superávit comercial acumulado no ano superou os US$ 20 bilhões, atingindo US$ 20,99 bilhões, 55% acima do saldo de US$ 13,49 bilhões obtido em igual período do ano anterior. Análise prévia da balança comercial elaborada pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior informou que a média diária de US$ 411,2 milhões das exportações até a terceira semana de agosto ficou 34,9% acima da média de US$ 304,9 milhões registrada em igual mês de 2003. As exportações de produtos básicos cresceram 49,1%. (Gazeta Mercantil - 24.08.2004)


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8 Importações crescem mais que exportações

As importações cresceram 39% no decorrer deste mês, enquanto as exportações aumentaram menos, 35%, um fenômeno verificado pela primeira vez durante o governo Lula. O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, afirmou que isso se deveu, basicamente, pelo aumento de preços de importação de derivados de petróleo e fertilizantes. "Isso não nos preocupa. E seria natural que, com o reaquecimento da economia, as importações voltassem a crescer com força" disse ele. Furlan mantém as previsões para a expansão da balança. "Nesta área, não temos hoje problemas" afirmou o ministro, durante palestra em São Paulo. De acordo com pesquisa semanal realizada pelo Banco Central junto a cerca de 100 instituições financeiras, o superávit comercial deste ano deve ficar em US$ 30,1 bilhões, contra uma estimativa anterior de US$ 30 bilhões. (O Globo Online - 24.08.2004)

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9 Saem benefícios para os exportadores

Desburocratização deve ajudar o País a atingir meta de US$ 100 bilhões de exportações este ano. Luiz Fernando Furlan, anunciou ontem, em São Paulo, medidas que visam simplificar os procedimentos de comprovação e concessão do benefício de isenção de imposto de renda a empresas que enviarem dinheiro ao exterior para a promoção de produtos brasileiros. Furlan disse que as medidas para desburocratização das exportações devem ajudar o País a atingir a meta de US$ 100 bilhões de exportações este ano. O ministro disse ainda que as medidas farão com que as exportações mantenham o ritmo de crescimento de 15% ao ano. "As medidas de desburocratização farão com que as empresas mantenham o interesse de promover seus produtos lá fora", disse o ministro. (Gazeta Mercantil - 24.08.2004)

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10 Analistas prevêem alta do PIB maior e mais inflação neste ano

Crescimento maior, com um pouco mais de inflação. Essa é a expectativa de analistas de mercado consultados em levantamento semanal do BC. De acordo com a pesquisa, a economia deve registrar expansão de 3,97% neste ano, contra 3,92% apontados anteriormente. Já a alta dos preços, medida pelo IPCA, sobe de 7,16% para 7,19%. O IPCA serve de parâmetro para as metas de inflação fixadas pelo governo. Para este ano, a meta foi estabelecida em 5,5%, com margem de tolerância de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo. A expectativa de inflação maior neste ano deve fazer com que o BC não reduza os juros tão cedo. Segundo o levantamento, a expectativa é que a taxa Selic fique em 16% ao ano até dezembro. (Folha de São Paulo - 24.08.2004)

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11 Micro e pequenas empresas contrataram empréstimos de R$ 15,3 bi com o BB

Pequenas e microempresas de todo o País contrataram empréstimos de R$ 15,3 bilhões com o Banco do Brasil (BB), no primeiro semestre do ano, com aumento de 45% em relação a igual período de 2003, e de 16,8% na comparação com o segundo semestre do ano passado. No ano foram abertas mais de 55 mil contas de pessoas jurídicas, representando incremento de 4,7% sobre 2003. Os dados são da assessoria de imprensa do BB. Dentre as opções de crédito para os dois segmentos, o destaque foi o BB Giro Rápido, que somou R$ 7,1 bilhões contratados para capital de giro, volume 51% maior que em junho de 2003 e 16% acima das contratações de dezembro último. (Jornal do Commercio - 234.08.2004)

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12 IPC-S avança 0,80% na medição de 13 de agosto

O IPC-S de 13 de agosto subiu 0,80%, superando em 0,04 ponto percentual a medição anterior realizada pela FGV, quando foi acusado um acréscimo de 0,76%. Segundo a fundação, os dados recentes foram coletados entre os dias 14 de julho e 13 de agosto e comparados às apurações feitas de 14 de junho a 13 de julho. O resultado, conforme explicação da FGV, foi pressionado em grande parte pelo comportamento dos grupos Alimentação e Habitação, que subiram 1,06% e 1,02%, respectivamente, ante os 0,74% e 1,25% verificados anteriormente. De acordo com o indicador, o ramo Vestuário foi o único a apontar deflação de 0,38%, influenciado por promoções e liquidações de roupas. (Valor Online - 24.08.2004)

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13 Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio trabalha tranqüilo neste final de manhã e mantém o dólar em leve baixa. Às 12h20m, a moeda recuava 0,30%, sendo cotada na mínima do dia, por R$ 2,953 na compra e R$ 2,955 na venda. Ontem, a divisa recuou 0,06%, cotada a R$ 2,9620 para compra e R$ 2,9640 para venda. A máxima do dia chegou a R$ 2,9820, contra a mínima de R$ 2,9580. (O Globo On Line e Valor Online - 24.08.2004)

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Internacional

1 Valor de ativos da El Paso tem redução de US$ 2,7 bi

A El Paso divulgou ontem o total de seus cortes de reservas, realizados no início deste ano, afirmando que a reformulação reduzirá o valor de seus ativos de petróleo e gás em US$ 2,7 bilhões. A petrolífera norte-americana também informou que espera reduzir suas dívidas em 9%, para US$ 17 bilhões, até o final de 2004. A meta da empresa é diminuir sua dívida para US$ 15 bilhões até o fim de 2005. Sua dívida total era de US$ 18,6 bilhões em junho deste ano. A empresa, que vem atrasando a divulgação tanto de seu resultado anual como dos trimestrais, desde que reduziu as suas reservas em fevereiro, está batalhando para voltar à lucratividade afetada pela crise de energia da Califórnia, entre 2000 e 2001, e também pelo colapso da Enron, em 2001. (Gazeta Mercantil - 24.08.2004)

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2 Blecaute em Buenos Aires

Um corte de energia elétrica causou um longo engarrafamento ontem pela manhã em Buenos Aires. O blecaute durou cerca de 40 minutos e, de acordo com as empresas distribuidoras de energia Edenor e Edesur, foi causado por uma falha técnica em um gerador de uma rede de alta tensão e afetou vários bairros da capital. Cerca de 455 mil usuários foram afetados pelo apagão e o trânsito ficou complicado no centro da cidade e em vários bairros por causa do desligamento de vários semáforos. Várias estações de metrô e também a Bolsa de Valores deixaram de funcionar. (Folha de São Paulo - 24.08.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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