l IFE:
nº 1.414 - 24 de agosto de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 MME deverá licitar mais linhas de transmissão até 2005 O MME poderá
incluir mais projetos de linhas de transmissão no Programa Nacional de
Desestatização. O secretário de Política e Planejamento do MME, Amílcar
Guerreiro, que participou ontem de palestra na Câmara de Comércio Americana,
informou que a meta do governo é licitar mais de três mil km de linhas
até o próximo ano. O total não incluir o volume previsto para o leilão
de setembro. O planejamento, acrescenta o secretário, já definiu trechos
que totalizam 2,6 mil quilômetros divididos em onze projetos. Guerreiro
explica que o governo já concluiu um estudo para expansão da transmissão
e, por isso, novas linhas deverão entrar no pacote para 2005. Entre os
trechos já definidos estão as linhas Colinas/Sobradinho e Irapé/Araçuaí,
que serão licitadas num segundo leilão que acontecerá até o final deste
ano. As duas totalizam mil km de extensão. (Valor - 24.08.2004) 2 EPE estará estruturada em dois meses O secretário
de Política e Planejamento Energético do MME, Amílcar Guerreiro, informou
que a Empresa de Planejamento Energético (EPE), instituída pelo novo modelo,
deverá estar estruturada em no máximo, dois meses. A EPE será responsável
pelo planejamento a longo prazo da política energética do País, a fim
de que se evite episódios como o apagão, em 2001. "O racionamento só não
aconteceu antes devido ao grande potencial hidrelétrico que temos", resumiu
Guerreiro. (Jornal do Commercio - 24.08.2004) 3 Abradee faz critica ao desconto de 50% na TUSD para fontes alternativas A Associação
Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica criticou o desconto
de 50% na tarifa do uso de distribuição para comercialização de energia
de projetos de fontes alternativas. O diretor Técnico-Regulatório da Abradee,
Fernando Maia, diz que a redução da TUSD é um incentivo artificial para
aumentar a competitividade dessas fontes. "Se o objetivo do governo era
estimular essas fontes, o ideal seria um subsídio direto. O mecanismo
atual onera os consumidores cativos", comenta. O diretor elogiou, no entanto,
o trabalho da Aneel que concedeu o desconto apenas na tarifa-fio e manteve
o valor total dos encargos. Outra preocupação da Abradee é o aumento do
número de clientes potencialmente livres com a nova regulamentação. (Canal
Energia - 24.08.2004) 4
Geradoras privadas cobram acordo que ajudou a aprovar novo modelo no Senado
5 Governo adia conclusão da duplicação de Tucuruí O Governo
adiou a conclusão da duplicação da hidrelétrica de Tucuruí, o maior projeto
de geração de energia elétrica que está em construção no País, com acréscimo
de mais 4.000 MW de potência. Prevista para ser concluída em 2006, a duplicação
deverá ser adiada "por mais alguns meses", conforme fonte do setor. Tucuruí
deverá ter potência total superior a 8.000 MW, tornando-se a maior geradora
exclusivamente brasileira (Itaipu, com 12.800 MW, é binacional). Pelo
cronograma anterior, a cada quatro meses seriam acrescidos mais 375 MW
de potência, com investimentos de R$ 3,8 bilhões, conforme informações
da Eletronorte. (Jornal do Commercio - 24.08.2004) 6 Hidrelétrica de Candonga tem primeira turbina em operação A primeira
turbina da hidrelétrica de Candonga entra em operação nesta terça-feira,
dia 24 de agosto. O início de operação comercial da unidade, de 46,6 MW,
está previsto para o dia 31 de agosto. As duas outras turbinas entram
em operação no final de setembro e de outubro, respectivamente, totalizando
uma capacidade instalada de 140 MW. Na primeira semana de operação, a
hidrelétrica ficará em teste, com acompanhamento do ONS e da Cemig. O
investimento soma US$ 110 milhões, dividido em 50% pela Alcan e Companhia
Vale do Rio Doce, sócias na usina. A energia produzida será para consumo
próprio da Alcan e Vale do Rio Doce. Cada uma receberá cerca de 290 mil
MWh por ano. (Canal Energia - 23.08.2004) 7 Comissão Especial das Agências Reguladoras vota relatório do projeto de lei das agências A Comissão Especial das Agências Reguladoras se reúne nesta terça-feira, dia 24 de agosto, para discutir e votar o relatório final sobre o projeto de lei das agências reguladoras. A reunião acontece às 14 horas, em Brasília. (Canal Energia - 23.08.2004) 8
Preço MAE não apresenta alteração em todo o país
Empresas 1 CPFL faz oferta pública de ações até o fim de setembro A holding
CPFL Energia deve fazer sua oferta pública de ações no fim de setembro.
A companhia pediu autorização para fazer a emissão à Comissão de Valores
Mobiliários e à Securities and Exchange Commission (SEC). Seus papéis
serão listados nas bolsas de São Paulo e de Nova York. O capital a ser
vendido é ordinário, com direito a voto. A empresa fará um aumento de
capital de US$ 250 milhões. Mas o valor total a ser vendido aos investidores
ainda não está fechado. Os sócios estudam a possibilidade de vender parte
de sua participação, em uma oferta secundária. Caso isso se confirme,
a operação poderá crescer em até US$ 200 milhões. Em documento encaminhado
à SEC, a CPFL informa que pretende usar US$ 120 milhões dos recursos captados
para financiar investimentos futuros em projetos de geração de energia.
Os papéis serão listados sob o código "CPL" em Nova York e "CPFE3" na
Bovespa. (Valor - 24.08.2004) 2 Copel registra aumento do número de clientes nos últimos 18 meses O número de clientes da Copel aumentou de 3 milhões para 3,1 milhões nos últimos 18 meses. A classe com maior número de consumidores é a residencial com 2,4 milhões. O maior crescimento percentual foi na área industrial com 8%. No período, a carteira de consumidores passou de 46,3 mil para 50,1 mil. Para a Copel, esse resultado é reflexo do desconto de 12,5%, em média, nas tarifas de energia elétrica. (Canal Energia - 23.08.2004) 3 Audiência pública discute revisão tarifária da Chesp A Aneel
realiza nesta quarta-feira, dia 25 de agosto, audiência pública para o
processo de revisão tarifária periódica da Chesp (SP). O índice de reposicionamento
tarifário definido preliminarmente para a concessionária é de 19,40%,
sendo o índice integral de 36,16%, com aplicação em duas etapas. O Fator
X preliminar ficou em 1,33%. (Canal Energia - 23.08.2004) 4
Contrato entre Enertrade e Energética do Chapecó de compra e venda de
energia termina este mês 5 Consumidores reclamam dos preços das distribuidoras Os consumidores
de energia no Rio Grande do Sul aprovam os serviços prestados pelas distribuidoras
gaúchas de energia, mas consideram o serviço caro. Essas, entre outras
constatações, são levantadas por pesquisa da Vox Populi, promovida pela
Abradee. Segundo o estudo, os melhores índices de qualidade das distribuidoras,
para os clientes, são da Região Sul. Em compensação, quanto à satisfação
sobre o preço, é o pior resultado juntamente com a Região Sudeste. "A
performance do Sul, dentro do ranking brasileiro, sempre foi destaque.
Agora, quando o consumidor relaciona qualidade com o preço ele acha caro.
Isso é uma característica do Sul, por mais que ele valorize o serviço",
diz o diretor de marketing da AES Sul, Roberto Zanardo. Na pesquisa da
Vox Populi, em um total de 25 mil entrevistados, 62,7% acham os preços
das contas de luz caros ou muito caros. (Jornal do Comércio RS - 24.08.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 76,9% de sua capacidade O nível
de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresenta 76,9%, valor
38,4% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma
redução de 0,2% em um dia. As usinas de Corumbá I e Furnas registram volume
de 87,2% e 94,8%, respectivamnte. (Canal Energia - 23.08.2004) 2 Subsistema Sul apresenta 73,2% da capacidade A região apresenta 73,2% da capacidade, uma redução de 0,4% em comparação com o dia 21 de agosto. A hidrelétrica de Machadinho registra volume de 74%.(Canal Energia - 23.08.2004) 3 Subsistema Nordeste registra volume 59,2% acima da curva de aversão ao risco A capacidade
de armazenamento do subsistema Nordeste fica em 85,3%, volume 59,2% acima
da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve uma redução de 0,2%
em comparação com o dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho registra
volume de 85 %. (Canal Energia - 23.08.2004) 4 Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 72% da capacidade Os reservatórios
do subsistema Norte registram 72% da capacidade, uma redução de 0,4% em
relação ao dia 21 de agosto. O volume da usina de Tucuruí chega a 78,8%.
(Canal Energia - 23.08.2004) 5 Nova subestação vai aumentar fornecimento de energia no Norte A concessionária
de energia elétrica de Mato Grosso definiu a construção de uma subestação
de energia em Matupá (20 km de Sinop). As obras devem começar em Outubro
e a unidade terá capacidade para fornecer 25 MVA que vai melhorar o atendimento
em Matupá, Peixoto de Azevedo e demais municípios da região. Hoje o fornecimento
é de 34,5 MVA na região. A região que será "abastecida" pela nova subestação
é compreendida entre Santa Helena e Guarantã do Norte, numa área onde
residem cerca de 100 mil famílias Serão investidos R$ 1 milhão inicialmente
e, em 2005, quando a substação ficar pronta, o valor total investido chegará
a R$ 4 milhões. (Só Notícias - 24.08.2004)
Gás e Termoelétricas A participação do petróleo importado, na carga processada pela Petrobrás mostra crescimento, segundo análise da GlobalInvest feita com dados da própria estatal. Este crescimento traz maiores custos. Em comparação com a mesma época em 2003, a Petrobrás está importando 224 mil barris/dia a mais. A consultoria registra também que, nos últimos 12 meses, o custo de extração da produção de petróleo no Brasil já aumentou em 24,5%. Estes dois fatores seriam suficientes, segundo a consultoria, para que a estatal promovesse um aumento de preços. Segundo declarou a estatal, em teleconferência trimestral, no dia 17 de agosto, um aumento de preços de seus produtos faria a inflação subir, o que, por sua vez, prejudicaria a empresa. (O Estado de São Paulo - 24.08.2004) 2 Biodiesel vai ter tributação diferenciada O Ministério
da Fazenda estuda a criação de um regime tributário especial para o biodiesel,
informou o coordenador da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis
Renováveis do MME, Ricardo Dornelles. Segundo Dornelles, esse regime sairá
até novembro, quando o governo federal promete anunciar o marco regulatório
para o biodiesel. "O Brasil não pode, nem em sonho, imaginar uma queda
do atual nível de arrecadação tributária, mas o modelo tributário do biodiesel
terá de envolver desoneração, com um sistema de compensação em outros
setores", afirmou. "É assim que se faz no mundo todo, em países que investem
no biodiesel". Segundo Dornelles, o projeto de biodiesel terá de envolver
desoneração fiscal e, além disso, envolvimento dos Estados. Uma das medidas
tributárias mais aguardadas no conjunto de regulamentações para o combustível
reside na definição da tributação estadual, a ser negociada no âmbito
do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). "O Estado que não
fizer nada (na isenção tributária), certamente não terá biodiesel", disse.
(O Estado de São Paulo - 24.08.2004) 3 Distribuidoras podem ser isentadas de Cofins se comprarem de plantações com selo "Combustível Social" De acordo
com o gerente de Projetos da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério
do Desenvolvimento Agrário, Arnoldo Campos, o governo estuda ainda isentar
de Cofins as distribuidoras que adquirirem o biodiesel de plantações de
agricultores familiares com o selo "Combustível Social". Como o foco do
programa de biodiesel é a inclusão social e o desenvolvimento regional,
os microprodutores de mamona, babaçu, palma (dendê), girassol e soja que
se enquadrarem num conjunto de normas do programa e mantiverem padronização
na produção dos grãos, receberão o selo. O governo pretende também efetivar,
pela Petrobrás, contratos de longo prazo para a aquisição do biodiesel,
garantindo renda para os agricultores. (O Estado de São Paulo - 24.08.2004)
4 Programa de biodiesel deverá criar cerca de 1 milhão de empregos A implementação
do biodiesel deverá criar cerca de 1 milhão de empregos no País a partir
do ano que vem, sobretudo em regiões pobres como o semi-árido nordestino.
A estimativa foi feita ontem por integrantes do Governo federal responsáveis
pela elaboração do programa de biodiesel, tendo como base dados de estudo
feito pelo grupo interministerial que analisou o tema. (Jornal do Commercio
- 24.08.2004)
Grandes Consumidores 1 Vale assina contrato para fornecimento de ferro-ligas à Corus A Cia. Vale
do Rio Doce assinou ontem contrato para fornecimento de 30 mil toneladas
anuais de ferro-ligas à européia Corus, pelo período de três anos. O fornecimento
de ferro-ligas à Corus será feito pelas subsidiárias européias da Vale,
a Rio Doce Manganese Europe (RDME), situada na França, e Rio Doce Manganese
Norway (RDMN), da Noruega. O contrato entre as duas companhias envolverá
ligas de ferro manganês médio carbono, ferro manganês alto carbono e ferro
silício manganês, segundo comunicado distribuído à imprensa. O valor do
contrato, no então, não foi revelado. (Valor - 24.08.2004) 2 Belgo planeja investir até R$ 1,8 bi no aumento da produção A Companhia
Belgo-Mineira, controlada pelo grupo europeu Arcelor, planeja investir
cerca de R$ 1,8 bilhão em suas operações no período entre 2004 e 2007.
Desse montante, 46% são em melhorias industriais; 36% em ampliação de
capacidade e desenvolvimento de mercado; 16% em reposição de instalação
e 8% em meio ambiente. Segundo o presidente da Belgo-Mineira, Carlo Panunzi,
a empresa pretende investir em toda a cadeia de produção do aço, desde
o plantio de eucalipto para a obtenção de carvão até a formação de uma
rede de distribuição, passando por aportes para ampliar a capacidade de
produção de gusa sólido (insumo usado nas aciarias elétricas da empresa),
aço bruto, laminados e trefilados de aço. Os projetos e montante envolvidos
ainda precisam ser aprovados pelo conselho de Administração da companhia.
(Gazeta Mercantil - 24.08.2004) 3 Suspensas as operações da Bunge em Uruçuí As operações
da fábrica da Bunge em Uruçuí, a 456 quilômetros de Teresina (PI), estão
suspensas desde sábado, por conta de uma ação judicial movida pela Funáguas
(Fundação Águas do Piauí). A Funáguas quer que a companhia deixe de usar
lenhas como principal matriz energética para evitar o desflorestamento
do cerrado piauiense. As informações foram confirmadas ontem ao Valor
pela Bunge. Segundo a companhia, a fábrica de Uruçuí estava usando lenhas
de seus estoques até sexta-feira, mas teve de encerrar as operações por
falta de energia. A Mineração Graúna Ltda., responsável pelo fornecimento
da lenha para a Bunge, teve suas atividades também suspensas, segundo
o Superior Tribunal de Justiça. As operações em Uruçuí tiveram início
no final de 2003. A unidade tem capacidade para processar 2 mil toneladas
de soja por dia, o que significa uma produção anual de 456 mil toneladas
de farelo e 110 mil toneladas de óleo. (Valor - 23.08.2004) Economia Brasileira 1 PPPs: Mantega proporá teto para gastos de estados e municípios O governo vai propor limites de comprometimento das receitas de estados e municípios com projetos de Parceria Público Privadas (PPP) para tentar a aprovação do projeto de lei que cria esse tipo de parceria o mais rápido possível no Congresso. A informação é do ministro do Planejamento, Guido Mantega. Segundo ele, o ajuste proposto para o projeto das PPP por meio de emendas prevê que, além do limite para os gastos de Estados e municípios já estabelecidos pela lei, haveria também um teto de suas receitas que poderia estar empenhado no pagamento das PPPs. "Estamos acrescentando uma trava, que é o limite para a realização de contratos de PPP relativos às receitas", disse Mantega, depois de receber em seu gabinete em São Paulo o presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, a quem entregou uma cópia do projeto das PPPs já com as modificações. (Valor - 24.08.2004) 2 Oposição tenta adiar votação sobre PPP O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) vai tentar hoje a aprovação de um requerimento para realização de audiência pública sobre o projeto de lei que cria as Parcerias Público-Privadas (PPPs) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Se o pedido for aceito, o prazo para votação do projeto pode ficar prejudicado e inviabilizar sua aprovação antes das eleições municipais. Os pontos de conflito entre o governo e a oposição em relação às PPPs continuam. As ameaças à Lei de Responsabilidade Fiscal e à Lei de Licitações continuam a travar as negociações, mas a oposição teme, especialmente, o uso político que o PT possa vir a fazer da participação ilimitada dos fundos de pensão nas PPPs. (Valor - 24.08.2004) 3
Abimaq pede urgência nas PPPs para evitar que crescimento vire "bolha"
4 Deloitte Touche: Parcerias levam pelo menos 15 meses para dar resultados A menos
que seja reeleito, o governo Luiz Inácio Lula da Silva dificilmente conseguirá
desfrutar, neste mandato, dos benefícios políticos que os futuros investimentos
em infra-estrutura pelo novo modelo das Parcerias Público-Privadas deverão
render. O tempo que leva para a modelagem de um contrato entre o setor
público e o privado é de pelo menos 15 meses, estima um especialista da
consultoria Deloitte Touche. Na Inglaterra, o país que inventou as PPPs
e já acumula quase duas décadas de experiência, mais de 620 projetos com
investimentos superiores a 39 bilhões de libras esterlinas entre 1987
e abril de 2004, (R$ 210 bilhões), um contrato não demora menos de dez
meses para ser finalizado, na melhor das hipóteses, afirma Kevin Magner,
diretor de Corporate Finance da Deloitte na Inglaterra. (Valor - 24.08.2004)
5 CSN defende redução da Taxa de Juros de Longo Prazo O empresário
Benjamin Steinbruch, presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN),
defendeu ontem a redução imediata da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP)
para que as empresas possam começar a investir na expansão de produção
e em projetos de infra-estrutura. A TJLP está em 9,75% ao ano e é a taxa
usada nos empréstimos do BNDES. Entre janeiro e março a taxa foi de 10%
ao ano. "A TJLP é muito importante para os novos investimentos. E é justamente
o fato de ela estar ainda muito alta que impede que projetos de grande
porte deslanchem neste momento", disse Steinbruch. Segundo o empresário,
a TJLP deveria cair imediatamente para 8% para que as empresas desengavetem
os investimentos. (Valor - 24.08.2004) 6 Baixos custos de captação externa estimulam emissões nos EUA Para aproveitar os mais baixos custos de captação externa em quatro meses, emissores brasileiros lançam títulos nos Estados Unidos e se unem a uma lista de companhias do mundo todo que esperam captar US$ 9 bilhões nesta semana no maior mercado do mundo. O Unibanco está emitindo US$ 100 milhões em títulos garantidos pelos fluxos de recursos presentes e futuros de seus clientes no exterior ao Brasil, uma chamada securitização de fluxos financeiros. Já a Cath Empreendimentos e Participações, uma empresa de negócios imobiliários com investimentos em hotéis e shopping centers no Brasil e no Uruguai, pretende vender US$ 30 milhões em títulos. O Banco do Brasil conseguiu impulso extra à sua emissão de dívida subordinada, de US$ 350 milhões e de vencimento em dez anos. Lançada no dia 23 de julho, a emissão foi cancelada no dia 4 de agosto, segundo investidores, por falta de demanda por causa das férias no hemisfério norte. Mas, o tombo nos juros americanos está impulsionando a retomada do mercado agora, antes do fim das férias nos EUA. (Valor - 24.08.2004) 7
Superávit na terceira semana de agosto é de US$ 742 mi 8 Importações crescem mais que exportações As importações
cresceram 39% no decorrer deste mês, enquanto as exportações aumentaram
menos, 35%, um fenômeno verificado pela primeira vez durante o governo
Lula. O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, afirmou que
isso se deveu, basicamente, pelo aumento de preços de importação de derivados
de petróleo e fertilizantes. "Isso não nos preocupa. E seria natural que,
com o reaquecimento da economia, as importações voltassem a crescer com
força" disse ele. Furlan mantém as previsões para a expansão da balança.
"Nesta área, não temos hoje problemas" afirmou o ministro, durante palestra
em São Paulo. De acordo com pesquisa semanal realizada pelo Banco Central
junto a cerca de 100 instituições financeiras, o superávit comercial deste
ano deve ficar em US$ 30,1 bilhões, contra uma estimativa anterior de
US$ 30 bilhões. (O Globo Online - 24.08.2004) 9 Saem benefícios para os exportadores Desburocratização
deve ajudar o País a atingir meta de US$ 100 bilhões de exportações este
ano. Luiz Fernando Furlan, anunciou ontem, em São Paulo, medidas que visam
simplificar os procedimentos de comprovação e concessão do benefício de
isenção de imposto de renda a empresas que enviarem dinheiro ao exterior
para a promoção de produtos brasileiros. Furlan disse que as medidas para
desburocratização das exportações devem ajudar o País a atingir a meta
de US$ 100 bilhões de exportações este ano. O ministro disse ainda que
as medidas farão com que as exportações mantenham o ritmo de crescimento
de 15% ao ano. "As medidas de desburocratização farão com que as empresas
mantenham o interesse de promover seus produtos lá fora", disse o ministro.
(Gazeta Mercantil - 24.08.2004) 10 Analistas prevêem alta do PIB maior e mais inflação neste ano Crescimento
maior, com um pouco mais de inflação. Essa é a expectativa de analistas
de mercado consultados em levantamento semanal do BC. De acordo com a
pesquisa, a economia deve registrar expansão de 3,97% neste ano, contra
3,92% apontados anteriormente. Já a alta dos preços, medida pelo IPCA,
sobe de 7,16% para 7,19%. O IPCA serve de parâmetro para as metas de inflação
fixadas pelo governo. Para este ano, a meta foi estabelecida em 5,5%,
com margem de tolerância de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo.
A expectativa de inflação maior neste ano deve fazer com que o BC não
reduza os juros tão cedo. Segundo o levantamento, a expectativa é que
a taxa Selic fique em 16% ao ano até dezembro. (Folha de São Paulo - 24.08.2004)
11 Micro e pequenas empresas contrataram empréstimos de R$ 15,3 bi com o BB Pequenas
e microempresas de todo o País contrataram empréstimos de R$ 15,3 bilhões
com o Banco do Brasil (BB), no primeiro semestre do ano, com aumento de
45% em relação a igual período de 2003, e de 16,8% na comparação com o
segundo semestre do ano passado. No ano foram abertas mais de 55 mil contas
de pessoas jurídicas, representando incremento de 4,7% sobre 2003. Os
dados são da assessoria de imprensa do BB. Dentre as opções de crédito
para os dois segmentos, o destaque foi o BB Giro Rápido, que somou R$
7,1 bilhões contratados para capital de giro, volume 51% maior que em
junho de 2003 e 16% acima das contratações de dezembro último. (Jornal
do Commercio - 234.08.2004) 12 IPC-S avança 0,80% na medição de 13 de agosto O IPC-S
de 13 de agosto subiu 0,80%, superando em 0,04 ponto percentual a medição
anterior realizada pela FGV, quando foi acusado um acréscimo de 0,76%.
Segundo a fundação, os dados recentes foram coletados entre os dias 14
de julho e 13 de agosto e comparados às apurações feitas de 14 de junho
a 13 de julho. O resultado, conforme explicação da FGV, foi pressionado
em grande parte pelo comportamento dos grupos Alimentação e Habitação,
que subiram 1,06% e 1,02%, respectivamente, ante os 0,74% e 1,25% verificados
anteriormente. De acordo com o indicador, o ramo Vestuário foi o único
a apontar deflação de 0,38%, influenciado por promoções e liquidações
de roupas. (Valor Online - 24.08.2004) O mercado
de câmbio trabalha tranqüilo neste final de manhã e mantém o dólar em
leve baixa. Às 12h20m, a moeda recuava 0,30%, sendo cotada na mínima do
dia, por R$ 2,953 na compra e R$ 2,955 na venda. Ontem, a divisa recuou
0,06%, cotada a R$ 2,9620 para compra e R$ 2,9640 para venda. A máxima
do dia chegou a R$ 2,9820, contra a mínima de R$ 2,9580. (O Globo On Line
e Valor Online - 24.08.2004)
Internacional 1 Valor de ativos da El Paso tem redução de US$ 2,7 bi A El Paso
divulgou ontem o total de seus cortes de reservas, realizados no início
deste ano, afirmando que a reformulação reduzirá o valor de seus ativos
de petróleo e gás em US$ 2,7 bilhões. A petrolífera norte-americana também
informou que espera reduzir suas dívidas em 9%, para US$ 17 bilhões, até
o final de 2004. A meta da empresa é diminuir sua dívida para US$ 15 bilhões
até o fim de 2005. Sua dívida total era de US$ 18,6 bilhões em junho deste
ano. A empresa, que vem atrasando a divulgação tanto de seu resultado
anual como dos trimestrais, desde que reduziu as suas reservas em fevereiro,
está batalhando para voltar à lucratividade afetada pela crise de energia
da Califórnia, entre 2000 e 2001, e também pelo colapso da Enron, em 2001.
(Gazeta Mercantil - 24.08.2004) Um corte
de energia elétrica causou um longo engarrafamento ontem pela manhã em
Buenos Aires. O blecaute durou cerca de 40 minutos e, de acordo com as
empresas distribuidoras de energia Edenor e Edesur, foi causado por uma
falha técnica em um gerador de uma rede de alta tensão e afetou vários
bairros da capital. Cerca de 455 mil usuários foram afetados pelo apagão
e o trânsito ficou complicado no centro da cidade e em vários bairros
por causa do desligamento de vários semáforos. Várias estações de metrô
e também a Bolsa de Valores deixaram de funcionar. (Folha de São Paulo
- 24.08.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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