l IFE:
nº 1.412 - 20 de agosto de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Primeiro leilão sob novo modelo será em novembro O Governo
federal realizará em novembro mega-leilão de energia de usinas existentes,
a chamada energia velha, para o ambiente de contratação regulada. Serão
negociados 25 mil MW médios, equivalentes a 55 mil MW de capacidade instalada,
informou ontem a Aneel. Trata-se do primeiro leilão de compra e venda
de energia de usinas existentes, sob as regras do novo modelo do setor
elétrico. O governo federal vinha discutindo se realizaria um mega-leilão
de 55 mil MW de capacidade de energia, que compreende toda a energia descontratada
até janeiro do próximo ano, ou se realizaria vários leilões. (Jornal do
Commercio - 20.08.2004) 2 Aneel autoriza MAE a realizar leilão A Aneel
autorizou o MAE a realizar o primeiro leilão de compra de energia de geração
existente para o ambiente de contratação regulada, a ser realizado em
novembro deste ano. O MAE também recebeu autorização da Aneel para elaborar
e publicar, mediante aprovação prévia da agência, o edital do leilão,
que deverá incluir o modelo dos contratos a serem fechados. Caberá à agência
reguladora promover as audiências públicas sobre o edital para que os
segmentos interessados apresentem eventuais críticas e sugestões de mudança
no texto. Os contratos serão firmados já no âmbito da Câmara de Comercialização
de Energia Elétrica (CCEE), órgão recém criado e que substituirá o MAE.
(Gazeta Mercantil - 20.08.2004) 3 MME: Sistemática de leilão de energia deve ser definida até meados de setembro O MME espera
divulgar até meados de setembro, provavelmente através de portaria, a
sistemática do leilão de energia existente que será realizado entre o
final de novembro e o início de dezembro. O trabalho está sendo conduzido
pelo secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, e envolve a formatação
do processo licitatório. A escolha do modelo de licitação conta com a
participação de uma equipe técnica do MME e de consultores contratados
especialmente para analisar a melhor maneira de realizar o negócio. Somente
após a publicação da portaria, a Aneel divulgará as minutas do edital
e dos contratos de compra e venda de energia. O cronograma, a ser estabelecido
pelo MME, definirá também as datas de apresentação dos manuais de instrução,
habilitação e a plataforma computacional que será contratada pela Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica para operacionalizar o leilão.
(Canal Energia - 19.08.2004) 4
Aneel regulamenta descontos nas tarifas de uso para empreendimentos alternativos
5 Desconto na Tust e Tusd para energia alternativa é bem recebido pelos agentes A regulamentação
do desconto de 50% nas tarifas de uso das redes de transmissão e distribuição,
para consumidores que adquirem energia gerada por fontes alternativas,
foi bem recebida pelos agentes do setor elétrico. A percepção é que a
medida possibilitará um aumento expressivo na comercialização de energia
produzida por PCHs, usinas de biomassa, eólica, solar e cogeração. "A
decisão já era aguardada com expectativa, e é muito bem vinda. Esse desconto
na tarifa-fio trará um benefício enorme para quem compra energia de PCH,
além de ser benéfico para os produtores independentes, que poderão rentabilizar
melhor o preço da energia", avalia o diretor da comercializadora Ecom
Energia, Paulo Toledo. De acordo com Paulo Ludmer, diretor-executivo da
Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia,
"A medida dá oportunidade aos pequenos consumidores de terem todas as
benesses e flexibilidades que tem um consumidor potencialmente livre".
(Canal Energia - 19.08.2004) 6 Ecom Energia: Regulamentação deve dobrar ou até triplicar o volume de negócios Segundo
levantamento da comercializadora Ecom Energia, o desconto de até 50% na
parcela das tarifas de uso dos sistemas de distribuição e de transmissão
deve dobrar ou até triplicar o volume de negócios em um ano. "Muitos dos
nossos clientes potenciais nos indicaram ontem mesmo uma retomada das
negociações", disse Marcio Santana, diretor da empresa. Para ele, com
o desconto na tarifa, a diminuição dos gastos com energia para os consumidores
pode chegar a 30%, dependendo das características de operação do cliente,
como pico de consumo. (Gazeta Mercantil - 20.08.2004) 7 Abine: Negócios em GTD estão retomando atividade Os negócios na área de Geração, Transmissão e Distribuição começam a mostrar sinais de retomada da atividade, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica. Para geração, as regras divulgadas sobre o novo modelo do setor elétrico trazem boas perspectivas para os negócios do segmento no curto prazo. Em transmissão, as encomendas decorrentes do leilão de linhas de transmissão ocorridos no ano passado movimentaram o setor no mês de julho. A área também registrou pedidos relativos às demais instalações de transmissão, de cerca de R$ 350 milhões. O leilão de LTs que acontece em setembro também deve movimentar os negócios no segmento em meados de 2005. Na área de distribuição no mês de julho teve ligeiro aumento em função da retomada da atividade em diversos setores da economia. O programa Luz para Todos também é citado como influência no crescimento dos negócios na área. (Canal Energia - 19.08.2004) 8
Aneel e a Agência Reguladora dos EUA assinam acordo de cooperação
Empresas 1 Lucro das elétricas caiu 76% no primeiro semestre O lucro
de 18 empresas do setor de energia de capital aberto recuou 76% no primeiro
semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, apesar
do aumento do consumo e da queda da inadimplência. Levantamento realizado
pela consultoria Economática mostra que entre janeiro e junho, a somatória
do lucro das empresas do setor chegou a R$ 412 milhões. No primeiro semestre
de 2003, o lucro havia sido de R$ 1,721 bilhão. A conta, no entanto, não
contabiliza o resultado da Eletrobrás, que é a maior do país. No primeiro
semestre, a estatal lucrou R$ 2,075 bilhões, se recuperando do prejuízo
de R$ 1,87 bilhão registrado entre janeiro e junho de 2004. (Folha de
São Paulo - 20.08.2004) 2 Itaipu busca economia com leilão eletrônico em português e espanhol A usina de Itaipu vai implantar no próximo mês o primeiro pregão eletrônico nacional feito em dois idiomas (português e espanhol), duas moedas (real e guarani) e cotado em uma terceira (dólar). O objetivo é poder fazer compras, principalmente de material de reposição, por meio de disputa simultânea entre fornecedores brasileiros e paraguaios. A expectativa é que Itaipu vá economizar pelo menos 12% com o novo método nos gastos com as compras de produtos de manutenção. No primeiro semestre deste ano, foram gastos US$ 26,4 milhões em compras para serviços de manutenção, segundo a diretora financeira executiva da empresa, Gleisi Helena Hoffmann. Foi dela a idéia de pedir ao Banco do Brasil que desenvolvesse um programa que viabilizasse esse pregão eletrônico. "Já tínhamos feito compras pelo pregão eletrônico e presencial com fornecedores apenas do Brasil ou apenas do Paraguai, mas nosso objetivo é integrar os dois mercados na disputa, e, no futuro, ampliar para os países do Mercosul", diz Gleisi. (Gazeta Mercantil - 20.08.2004) 3 Novo sistema de leilão eletrônico de Itaipu funcionará em três compras no próximo mês Segundo
a diretora financeira executiva da Itaipu, Gleisi Helena Hoffmann, no
próximo mês serão feitos três compras pelo novo sistema - uma de US$ 13,3
mil para compra de pneus e câmaras de ar, outra de US$ 29 mil em tintas
para impressoras e cartucho, ambas no mercado paraguaio, e uma de US$
234 mil de cabos elétricos, ópticos e telefônicos, esta, simultânea para
Brasil e Paraguaio. No pregão virtual de Itaipu, poderão participar fornecedores
cadastrados pelas agências do BB, tanto no Brasil como no Paraguai. Os
brasileiros acessam os termos das compras e fazem suas propostas em português,
com cotação em real. Os paraguaios fazem a mesma coisa, em espanhol e
guarani. O programa converte os dados financeiros dos dois casos em dólar
e possibilita que cada fornecedor tenha acesso às cotações dos concorrentes,
mas sem a identificação das empresas que estão na disputa. (Gazeta Mercantil
- 20.08.2004) 4
Light fecha primeiro semestre com lucro de R$11,6 mi 5 Light negocia dívida com bancos privados para participar de programa de capitalização do BNDES A Light
quer melhorar o seu desempenho financeiro até o final deste ano. Para
tal, a empresa está tentando concluir as negociações para equacionar a
dívida de US$ 500 milhões com bancos privados. O acordo abrirá caminho
para a empresa obter financiamento de US$ 200 milhões do programa de capitalização
BNDES. A distribuidora acumula atualmente uma dívida de US$ 1,5 bilhão.
"Queremos recuperar a empresa, que não está à venda", afirma Jean-Pierre
Bel, presidente da Light, rebatendo a informação que EDF estaria saneando
a empresa para vender o ativo. (Canal Energia - 19.08.2004) 6 Light planeja investir R$ 320 mi em 2005 Para o próximo
ano, o presidente da Light, Jean-Pierre Bel, afirmou que a empresa planeja
investir R$ 320 milhões, contra os R$ 300 milhões previstos para este
ano. Os recursos serão utilizados no combate às fraudes, na ampliação
da rede e na infra-estrutura da empresa, incluindo, por exemplo, área
de informática e treinamento. (Canal Energia - 19.08.2004) 7 Light registra queda de 5,1% no volume de energia negociada no primeiro semestre O volume
de energia elétrica negociada pela Light no primeiro semestre caiu 5,1%.
A companhia vendeu 9,1 mil MWh, contra 12,3 mil GWh do primeiro semestre
do ano passado. Segundo o diretor Financeiro da distribuidora, Paulo Roberto
Pinto, a temperatura mais amena na área de concessão da empresa influenciou
na queda do consumo, principalmente no segmento residencial. (Canal Energia
- 19.08.2004) 8 Light investe na melhoria da imagem junto ao consumidor O presidente da Light, Jean-Pierre Bel conta que, além de recuperar financeiramente a companhia, a meta da direção é melhorar a imagem junto aos consumidores. Bel explica que a empresa está implantando modificações na estrutura e na rotina de atendimento ao cliente. "Investiremos R$ 3 milhões na reforma das agências comerciais e intensificaremos o treinamento dos funcionários", diz o presidente. (Canal Energia - 19.08.2004) 9 Gamesa construirá o quinto parque eólico do RS O secretário de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul, Valdir Andres, recebeu a autorização para instalar o quinto parque eólico no estado. O projeto Serra dos Antunes, da empresa Gamesa, foi incluído no Proinfa e será construído no município de Piratini, na zona sul do Estado. O investimento deve alcançar US$ 24 milhões. Conforme Andres, a inclusão do projeto da Gamesa ocorreu na segunda reclassificação realizada pela Eletrobrás, depois que empreendimentos aprovados na primeira fase do Proinfa, em todo o Brasil, não assinaram os contratos por falta de documentação ou de condições financeiras. "Como a Gamesa apresenta todas as condições para instalar um parque eólico no Estado, o projeto foi incluído no programa, que garante a compra da energia produzida por 20 anos", afirma o secretário. (Jornal do Comércio - 20.08.2004) 10 Coelba leva programa de eficiência energética a municípios Os municípios
de Pintadas e Itapicurú foram selecionados para participar do Programa
de Eficiência Energética (PEE) da Coelba, este ano. Em 2004, o baixo Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH) foi o critério determinante para a seleção.
Nesses municípios serão realizados projetos de Gestão Energética Municipal
(GEM), com o objetivo de possibilitar às prefeituras o conhecimento, a
gerência e a otimização de todas as atividades que utilizem energia elétrica.
A Coelba já realizou uma visita técnica a unidades consumidoras das prefeituras.
Neste nova etapa, funcionários das prefeituras serão capacitados no tema
eficiência energética e treinados para o uso do programa computacional
de gerenciamento de energia. (Elétrica - 20.08.2004) 11 Chesf indeniza índios na Bahia v Depois de 17 anos lutando para que a Chesf os compensasse pelas terras inundadas pelo lago da barragem de Itaparica em 1987, no nordeste da Bahia, os índios da tribo tuxá receberam uma indenização de R$ 83,293 milhões. O repasse foi assinado por diretores da Chesf com o aval do ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Nilmário Miranda, no município de Paulo Afonso, a 449 km de Salvador. (Elétrica - 20.08.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nível de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 77,4% Os reservatórios
do subsistema Sudeste/Centro-Oeste chegam a 77,4% da capacidade, volume
38,6% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma
queda de 0,2% em um dia. As hidrelétricas de Emborcação e Miranda apresentam
volume de 90,8% e 72,5%, respectivamente. (Canal Energia - 19.08.2004)
2 Subsistema Sul registra volume de 76% A região Sul apresenta volume de 76%, uma redução de 0,7% em relação ao dia 17 de agosto. A hidrelétrica de Machadinho registra volume de 77,3%. (Canal Energia - 19.08.2004) 3 Subsistema Nordeste registra volume 59,6% acima da curva de aversão ao risco O submercado
Nordeste registra 86,2% da capacidade, valor 59,6% acima da curva de aversão
ao risco 2003/2004. O nível de armazenamento teve uma redução de 0,2%
em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta volume
de 86,3%. (Canal Energia - 19.08.2004) 4 Subsistema Norte registra queda de 0,4% A capacidade
de armazenamento no subsistema Norte fica em 73,6%. O índice teve uma
queda de 0,4% em relação ao dia 17 de agosto. O volume da usina de Tucuruí
chega a 80,6%. (Canal Energia - 19.08.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Leilão da ANP é garantido pelo STF O ministro Eros Grau, do STF, confirmou, ontem, a decisão que garantiu a realização do leilão da ANP. Foi a terceira decisão de um ministro do STF sobre o assunto em quatro dias. O ministro Carlos Britto suspendeu vários pontos da Lei do Petróleo, na noite de segunda, véspera do leilão. A liminar de Britto praticamente inviabilizava a venda de lotes planejada pela ANP, pois estabelecia que as empresas que saíssem vitoriosas nos blocos ofertados pela agência perderiam a propriedade do petróleo e do gás extraídos. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu contra a liminar de Brito. O advogado-geral, ministro Alvaro Augusto Ribeiro Costa, entrou com um mandado de segurança e despachou pessoalmente com o presidente do STF, ministro Nelson Jobim, na manhã de terça-feira, horas antes do início do leilão. A atitude de Jobim causou desconforto com alguns ministros do tribunal pelo fato de ele não ter distribuído o mandado de segurança da AGU, como previsto no regimento interno do STF. (Valor - 20.08.2004) 2 Abraget: Metodologias de cálculo da TUST e TUSD reduzem competitividade das termoelétricas As metodologias
de cálculo da Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) e da Tarifa
de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) estão reduzindo a competitividade
das usinas termoelétricas dentro do sistema elétrico nacional, de acordo
com a Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget). A entidade
informou que encaminhará, nos próximos dias, nota técnica à Aneel para
propor melhorias na regulamentação do setor. Estudo realizado pela empresa
de consultoria Andrade & Canelas a pedido da Abraget revela que as tarifas
de transmissão de energia subiram, em média, 102,39% no triênio de 2001
a 2003, enquanto a variação do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M)
foi de 32,44% no período. Segundo a entidade, o aumento de tarifas para
a transmissão de energia de algumas termoelétricas apresentaram reajustes
superiores a essa média: para a termelétrica Ibirité, a elevação foi de
652,43%; para a térmica Juiz de Fora, de 418,92%; e para a Eletrobolt,
de 281,61%. A Abraget disse também, por meio da assessoria, que a tarifa
de distribuição ficou excluída da lei e do decreto que instituem e regulamentam
o novo modelo elétrico. (Jornal do Commercio - 20.08.2004) 3 II Fórum Brasileiro de Regulação de Gás Canalizado Acontece
em Fortaleza, no próximo dia 30, o II Fórum Brasileiro de Regulação de
Gás Canalizado. O evento é promovido pela Associação Brasileira de Agências
Reguladoras (ABAR), realizado pela Câmara Técnica do Gás Natura e coordenado
pela Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE). O Fórum, que contará
com a participação do diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer
e a secretária de gás natural do MME, Maria da Graça Foster, discutirá
questões referentes a políticas setoriais, expansão do mercado, expansão
de gasodutos e redes de distribuição, tarifas, investimentos, exploração
e produção do gás natural, contratos de concessão e lei do gás. As inscrições
podem ser feitas no site da ABAR (www.abar.org.br).
(NUCA-IE-UFRJ - 20.08.2004)
Grandes Consumidores 1 Usiminas traça planos para quarto alto-forno Animada
pelo crescimento da demanda nos mercados interno e externo, a siderúrgica
Usiminas, segunda maior fabricante de aços planos do país, iniciou estudos
para a construção de um quarto alto-forno na usina de Ipatinga (MG). O
presidente da empresa, Rinaldo Campos Soares, anunciou o início da análise
do projeto em encontro com representantes dos distribuidores de aço. A
decisão final sobre o investimento deverá estar tomada num prazo máximo
de três anos, conforme informou o executivo. Ontem ele esteve reunido
com analistas de investimento na Cosipa. Nos planos de expansão da siderúrgica
estão também uma nova coqueria, investimento de US$ 200 milhões que deverá
estar aprovado até o fim deste ano. Soares contou aos distribuidores que
a meta é atingir a auto-suficiência em coque. (Valor - 20.08.2004) 2 CST fecha acordo para construir coqueria no ES A Companhia
Siderúrgica de Tubarão (CST) fechou acordo com a Cia. Siderúrgica Belgo
Mineira e com a Sun Coal & Coke para a construção de unidade de coque
metalúrgico em Serra (ES), projeto que demandará investimentos de US$
380 milhões. As três empresas formaram uma joint venture, a Sun Coqueria
Tubarão S.A. (Sol), para desenvolver o empreendimento, segundo comunicado
divulgado ontem pela Belgo e CST. Nas próximas semanas, deverá ser definida
a empresa responsável pela engenharia, construção e montagem do projeto,
com as obras sendo iniciadas a curto prazo. Pelo acordo, a CST terá 62%
da joint venture e a Belgo, 37%. A Sun, que detém a tecnologia a ser usada
na fábrica, fica com apenas 1%. Esse arranjo societário foi fechado para
permitir o início das obras, mas em uma segunda etapa a Acesita e a Cia.
Vale do Rio Doce (CVRD) poderão adquirir participações acionárias no projeto.
(Valor - 20.08.2004)
Economia Brasileira 1 Governo de Goiás aprova criação de programa de PPPs O estado de Goiás aprovou, por meio de lei, a criação do programa de Parcerias Público-Privadas. O programa se aplica aos órgãos estaduais da administração direta, às empresas públicas e outras empresas e entidades controladas direta ou indiretamente pelo governo do estado. A mesma lei aprovou a criação da Companhia de Investimentos e Parcerias do Estado de Goiás, sociedade de economia mista jurisdicionada à secretaria da Fazenda. A empresa objetiva apoiar e viabilizar a implementação do programa de PPP. O programa deverá observar diretrizes como transparência dos procedimentos, responsabilidade fiscal nos contratos, qualidade e continuidade na prestação dos serviços, sustentabilidade financeira e vantagens sócio-econômicas do projeto de parceria, repartição dos riscos entre as partes e remuneração do contratado vinculada ao seu desempenho. (Canal Energia - 19.08.2004) 2 Governo eleva meta do ano para 1,8 milhões de novas vagas O mercado formal de trabalho abriu no mês de julho 202.033 postos de emprego, cerca de 450% superior aos 37.233 postos criados no mesmo mês do ano passado. Com isso, no acumulado do ano já foram criados 1,23 milhão de empregos com carteira assinada, segundo os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, divulgado quinta-feira. Segundo o ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, até o fim do ano devem ser criados 2 milhões de empregos formais. A meta inicial do governo era criar 1,2 milhão de empregos este ano, meta que depois foi elevada para 1,8 milhão. Berzoini acredita que com esses resultados será possível baixar os índices de desemprego para um dígito até o fim do ano. Os setores que mais se destacaram foi a indústria de transformação, que criou 56 mil vagas, seguida pela agricultura, com 55,1 mil novos empregos. (O Globo Online - 20.08.2004) 3
FMI elevará previsão de crescimento mundial 4 Registro - PIB acima de 3,5%, diz o Ipea O Ipea projeta
para este ano crescimento econômico superior aos 3,5% previstos anteriormente.
Os dados sairão na edição de setembro do boletim do Ipea. Todos os dados
preliminares indicam desempenho intenso de diversos setores, segundo o
Ipea. (Gazeta Mercantil - 20.08.2004) 5 Desejo de investir é o maior em cinco anos, afirma FGV Um total
de 346 empresas entrevistadas em pesquisa realizada em julho pelo Instituto
Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, prevê investimentos de R$ 10,6
bilhões, em 2004, 21% acima do registrado em 2003. "Este é o maior volume
de recursos dirigido a investimento nos últimos cinco anos", informa Jorge
Ferreira Braga, coordenador do trabalho. Ele avalia que a maior parcela
desse dinheiro será destinada à ampliação da capacidade instalada, cuja
média da indústria bateu em 84,5% na sondagem industrial realizada em
julho pelo Ibre. Foi o índice mais alto desde 1995, quando havia atingido
85,3%. (Valor Online - 20.08.2004) 6 Investimento maior ficará para 2005 Os investimentos estrangeiros começaram a reagir no primeiro semestre do ano, quando o volume de recursos que ingressou no país cresceu 15,5%, totalizando US$ 4 bilhões. Com a reativação da economia, nos últimos meses, as empresas estrangeiras começam a analisar a possibilidade de expandir os negócios no país. A retomada mais forte, entretanto, só deverá acontecer no próximo ano, quando, segundo projeção da Sobeet (Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica), os investimentos diretos de estrangeiros deverão atingir US$ 15 bilhões - 50% acima do previsto para este ano. No primeiro semestre, as grandes empresas ficaram em compasso de espera, observando a reação da economia. Segundo Antônio Corrêa de Lacerda, presidente da Sobeet, as companhias estrangeiras só decidem ampliar suas operações quando fica claro o processo de recuperação econômica (Folha de São Paulo - 20.08.2004) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Enel anuncia nova privatização para o mês de outubro O administrador-delegado
da elétrica italiana Enel, Paolo Scaroni, anunciou que antes do fim de
outubro haverá uma nova privatização parcial da empresa por um valor que
oscila entre os quatro e os oito mil milhões de euros. A primeira vez
que houve uma privatização parcial da Enel foi em 1999 e a segunda em
2003. O Estado detém atualmente 61% da elétrica. Paolo Scaroni afirmou
que a colocação das ações em bolsa terá lugar antes do final de outubro,
não precisando qual a percentagem a alienar. O administrador-delegado
adiantou que o seu valor vai variar entre os quatro e os oito bolhões
de euros. "A avaliação final será feita depois de uma ronda de contactos
com investidores que acontecerá entre o final de Setembro e meados de
Outubro", afirmou Scaroni. (Diário Econômico 19.08.2004) 2 EUA receberão gás russo pelo Pacífico A Rússia
pode enviar gás natural liquefeito pelo Pacífico para a Califórnia, a
partir da Ilha de Sakhalin, um novo centro de produção de energia situado
naquele oceano, segundo o jornal The New York Times. O gás seria enviado
a um terminal situado no norte do México, a partir de uma planta a ser
inaugurada em 2007. Esta será a primeira planta russa a produzir gás natural
para entrega específica por navios. A informação é de Andy Calitz, diretor
comercial do Sakhalin Energy Investment, consórcio liderado pela Royal
Dutch/Shell. A Rússia já fez, este ano, alguns embarques de petróleo através
do Pacífico, a partir de Sakhalin, para o Havaí e o Alasca. Mas esse novo
acordo impulsionará os esforços da Rússia e dos Estados Unidos para ampliarem
a cooperação na área energética. (O Estado de São Paulo - 20.08.2004)
3 Gás natural liquefeito boliviano não sairá pelo Chile O gás natural liquefeito boliviano vai sair pelo Peru, e não pelo Chile, de acordo com o jornal La Razón, de La Paz. O motivo seriam as recentes manobras militares que os chilenos fizeram no deserto de Atacama, que o jornal classificou de "uma impertinente advertência à Bolívia e ao Peru" (a Bolívia perdeu seu acesso ao Pacífico durante uma guerra contra o Chile, no século 19, e há semanas voltou a reivindicar uma saída para o mar, sem sucesso). O presidente Carlos Mesa e seu colega peruano, Alejandro Toledo, assinaram, em Lima, uma carta de intenções sobre complementação energética, que formalizará a saída do gás boliviano por um porto situado no Peru. As empresas petrolíferas esperavam um acordo que permitisse a saída do gás pelo Chile, por ser mais barata. (O Estado de São Paulo - 20.08.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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