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IFE: nº 1.411 - 19 de agosto de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Relator diz que projeto das agências pode ser aprimorado

Empresas
1 EDP Brasil registra lucro de R$ 55 mi no primeiro semestre
2 EDP Brasil: alteração na política de proteção da dívida depende de processo de reestruturação societária
3 Bandeirante apresenta melhor desempenho entre controladas da EDP Brasil
4 EDP Brasil adota programa de sinergia entre empresas controladas
5 Light investe R$ 3 mi na reformulação de agências de atendimento
6 Aneel propõe reajuste de 6,88% nas tarifas da CEEE
7 Celesc encaminha projeto para criação de diretorias à Assembléia Legislativa
8 Projeto Software Livre Itaipu será lançado nesta quinta

9 ERRATA: Nível de satisfação de consumidor evolui 2,5%, segundo Abradee

Licitação
1 Itaipu Binacional
2 Eletronorte
3 Eletrosul

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Interrupção de energia atinge 45% do MT
2 Capacidade de armazenamento chega a 78% no Sudeste/Centro-Oeste
3 Nível de armazenamento chega a 76,8% no subsistema Sul

4
Reservatórios registram 86,4% da capacidade no subsistema Nordeste
5
Região Norte apresenta 74,1% da capacidade

Gás e Termelétricas
1 Bacia do Recôncavo tem 14 blocos arrematados na 6ª Rodada de Licitações da ANP
2 6ª Rodada de Licitações da ANP: 19 empresas arremataram blocos oferecidos
3 Sexta Rodada de Licitações da ANP arrecada R$ 665 mi
4 ANP: 58% dos blocos arrematados foram em bacias maduras
5 El Paso arremata dois blocos
6 Empresa canadense arremata 8 blocos
7 Diretor-geral da ANP: Agência está trabalhando para realização de 7ª Rodada em 2005
8 Sexta Rodada: Empresas ofertam alto conteúdo nacional
9 Investimento em blocos arrematados na 6ª Rodada da ANP está estimado em US$ 2,05 bi
10 Petrobras arremata 107 blocos na 6ª Rodada de Licitações da ANP
11 Grande parte de empresas participantes da 6ª Rodada opta por parcerias com a Petrobras
12 Shell Brasil adquire 6 blocos em parceria com Petrobras
13 Petrogal vai investir US$ 10 mi em blocos arrematados nos próximos 2 anos
14 Grupo Arbi cria a Arbi Petróleo para participar de 6ª Rodada de Licitações
15 Petrobras utiliza leilão para "blindar" blocos recém descobertos
16 Petrobras e chinesa Sinopec vão formar joint venture para exploração de petróleo
17 Comgás negocia fornecimento de gás natural para o Metrô de SP
18 Comgás: Crescimento das vendas no segmento de co-geração está abaixo do esperado
19 Prefeitura de SP estuda proposta para utilização de ônibus movidos a gás natural
20 Comgás defende utilização de chuveiro a gás em residências
21 Comgás vai explorar mercado de calefação
22 Empresa canadense avalia compra de crédito de carbono no Brasil

Grandes Consumidores
1 Ministra anuncia grupo para acelerar pólo siderúrgico
2 Nível de auto-suficiência de energia do setor de alumínio está ameaçado
3 Abal: Licenciamento ambiental é moroso
4 Leilões de energia podem ser alternativa para setor de alumínio

Economia Brasileira
1 Dieese diz que 47% das categorias tiveram aumento real de salário
2 BC mantém juros em 16%

3 Vendas do comércio subiram 12,8% em junho
4 Brasil já faz cálculos para retirar gastos em infra-estrutura do superávit primário
5 IGP-M cai para 0,62% na segunda prévia de agosto
6 IPC-Fipe sobe para 0,81%
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Investigação na russa Gazprom

 

Regulação e Novo Modelo

1 Relator diz que projeto das agências pode ser aprimorado

O deputado federal Leonardo Picciani (PMDB-RJ), relator do projeto de lei que redefine a estrutura e o funcionamento das agências reguladoras, convidou a Câmara Americana de Comércio a colaborar para o aprimoramento do texto. Ele esteve na Amcham-SP na sexta-feira (13/08) para participar da reunião do Grupo de Trabalho de Agências Reguladoras. Na ocasião, o parlamentar também apresentou as principais mudanças feitas até agora no projeto encaminhado pelo Executivo. "É importante que a sociedade civil se mobilize para avançarmos no Congresso", disse o parlamentar, que conta com a aprovação no texto na Câmara dos Deputados ainda neste semestre. O parlamentar assegurou que o debate continua aberto e o texto ainda está sujeito à inclusão de novas idéias. (Elétrica - 18.08.2004)

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Empresas

1 EDP Brasil registra lucro de R$ 55 mi no primeiro semestre

O grupo EDP Brasil, controlador das distribuidoras Bandeirante, Escelsa e Enersul, registrou um lucro líquido no primeiro semestre do ano de R$ 55 milhões, uma queda de 39% sobre o resultado de igual período de 2003. A receita líquida no semestre foi de R$ 1,8 bilhão, 17% superior à de 2003. A desvalorização cambial foi o principal fator que prejudicou o resultado do grupo. A dívida total da EDP Brasil chega a aproximadamente R$ 3 bilhões, sendo que R$ 1 bilhão atrelada ao dólar. Apenas 25% desta parcela está protegida por operação de hedge. O destaque positivo no balanço da empresa foi o aumento de 4% na energia vendida pelas distribuidoras do grupo no semestre e de 5% na energia gerada pelas usinas. (Gazeta Mercantil - 19.08.2004)

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2 EDP Brasil: alteração na política de proteção da dívida depende de processo de reestruturação societária

Segundo o presidente da EDP Brasil, António Martins da Costa, a mudança na política de proteção da dívida contra a desvalorização da moeda depende do encerramento do processo de reestruturação societária. A proposta de reestruturação, que permitirá o lançamento de ações em bolsa, está na Aneel desde abril, aguardando aprovação do órgão regulador. "Acreditamos que a proposta será apreciada em breve, permitindo que concluamos o processo de reestruturação ainda neste ano", afirmou Martins da Costa. (Gazeta Mercantil - 19.08.2004)

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3 Bandeirante apresenta melhor desempenho entre controladas da EDP Brasil

Das distribuidoras do grupo EDP Brasil, a que apresentou melhor desempenho no semestre foi a Bandeirante. A empresa registrou um lucro líquido de R$ 77 milhões no período, bem superior ao apurado em 2003, de R$ 1,1 milhão. "A Bandeirante já é há algum tempo a empresa do grupo em melhor situação porque praticamente não tem dívidas em dólar", explicou o presidente do grupo, Martins da Costa. A alta eficiência operacional da empresa também é apontada por Martins da Costa como fatos para o bom resultado da empresa. A Enersul também contribuiu de forma positiva para a formação do resultado do grupo, com lucro líquido de R$ 183 milhões, enquanto a Escelsa foi o destaque negativo, com um prejuízo de R$ 33,5 milhões no semestre. (Gazeta Mercantil - 19.08.2004)

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4 EDP Brasil adota programa de sinergia entre empresas controladas

A EDP Brasil, para melhorar o desempenho das suas controladas, está adotando um programa de sinergia entre as empresas que, segundo o presidente do grupo, Martins da Costa, permitirá ganhos de eficiência e redução de custos. "Acreditamos que só este ano o processo de sinergia permitirá uma economia de R$ 20 milhões." (Gazeta Mercantil - 19.08.2004)

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5 Light investe R$ 3 mi na reformulação de agências de atendimento

A Light investirá R$ 3 milhões na reformulação das agências de atendimento e treinamento da equipes de atendimento. A iniciativa faz parte do plano de ação 2004/2006. A inauguração da primeira agência modelo está marcada para esta quarta-feira, 18 de agosto, no Rio de Janeiro. O projeto prevê a instalação de outras 23 unidades, que serão instaladas nos 31 municípios da área de concessão da distribuidora. A agência trará nova concepção arquitetônica, novos serviços e padrão de qualidade com equipes treinadas no atendimento ao público. As agências modelos contarão com sala para atendimento personalizado, 14 novos folhetos informativos e serviços de auto-atendimento 24 horas. A próxima agência, com este conceito, será instalada em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. (Canal Energia - 18.08.2004)

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6 Aneel propõe reajuste de 6,88% nas tarifas da CEEE

As tarifas de energia da CEEE devem ficar 6,88% mais caras a partir de 25 de outubro. O índice foi proposto pela Aneel e irá agora para consulta pública. Desse percentual, 3,73 pontos percentuais se referem à revisão tarifária da empresa. Os outros 3,15 pontos serão adicionados à tarifa para compensar a variação dos custos da distribuidora com a compra de energia de Itaipu (em dólar) e alguns encargos tarifários do setor elétrico. (Folha de São Paulo - 18.08.2004)

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7 Celesc encaminha projeto para criação de diretorias à Assembléia Legislativa

A Celesc encaminhará à Assembléia Legislativa de Santa Catarina o projeto para criação das diretorias comercial e jurídico-institucional. Inicialmente, a proposta de criação das diretorias seria enviada à Assembléia Geral da empresa, que aconteceria na última terça-feira, 17 de agosto. Segundo a assessoria de imprensa da estatal, a opção de encaminhar a proposta à Assembléia Legislativa ocorreu devido à criação de forma definitiva das duas diretorias. Como a empresa tem 51% de capital estatal, as aprovações deste tipo devem ser submetidas à Câmara para que tenham caráter definitivo. Não há previsão de quando a proposta será apreciada pela Assembléia Legislativa. (Canal Energia - 19.08.2004)

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8 Projeto Software Livre Itaipu será lançado nesta quinta

A Itaipu Binacional lança nesta quinta-feira, dia 19 de agosto, o Projeto Software Livre Itaipu, que vai implementar modelos de software livre em todos os processos empresariais. Com essa iniciativa, a empresa pretende se adequar às políticas para a tecnologia da informática adotadas pelo governo federal, além de reduzir a dependência dos fornecedores e os custos com licenciamento e manutenção de softwares. O custo com aquisição de licenciamentos de softwares chega a U$ 850 mil por ano. Todo o processo está sendo feito em parceria com o Parque Tecnológico de Itaipu. (Canal Energia - 18.08.2004)

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9 ERRATA: Nível de satisfação de consumidor evolui 2,5%, segundo Abradee

Ao contrário do que foi divulgado na reportagem "Nível de satisfação de consumidor evolui 2,5%, segundo Abradee", publicada na última terça-feira, dia 17 de agosto, os R$ 32,1 bilhões em investimentos realizados no país pelas distribuidoras representam o montante acumulado de 1999 até 2004, e não o valor investido apenas em 2003. De acordo com a entidade, a média anual de investimento das distribuidoras é de aproximadamente R$ 5 bilhões. (Canal Energia - 18.08.2004)

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Licitação

1 Itaipu Binacional

A Itaipu Binacional abre processo contratação de serviços de manutenção preventiva e corretiva do sistema viário e apoio aos serviços de manutenção elétrica e hidráulica de Itaipu, na margem esquerda. O prazo vai até o próximo dia 30. (Canal Energia - 18.08.2004)

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2 Eletronorte

A Eletronorte licita execução das linhas de transmissão Santana-Santa Rita e Equatorial-Santa Rita, com extensão de aproximadamente 14,69 e 5,10 quilômetros, respectivamente. As LTs ficam localizadas no Amapá. O preço do edital é de R$ 50,00 e o prazo termina no dia 17 de setembro. (Canal Energia - 18.08.2004)

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3 Eletrosul

A Eletrosul abre licitação para aquisição de três sistemas de telecomunicações para o projeto do sistema de detecção de descargas atmosféricas e eventos metereológicos críticos, a serem instalados nas localidades de Campos Novos (SC), Osório (RS) e Uruguaiana (RS). O processo inclui acessórios, sobressalentes, mão-de-obra, documentação técnica, projetos técnicos de instalação e testes. O prazo acaba no dia 30 de agosto. (Canal Energia - 18.08.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Interrupção de energia atinge 45% do MT

O desligamento de linhas de transmissão entre Rio Verde (Goiás) e Rondonópolis (MT), de propriedade das empresas Eletronorte e Furnas, na tarde de ontem provocou a interrupção no fornecimento de energia elétrica em 45% do estado de Mato Grosso por aproximadamente 40 minutos, segundo informação das Cemat. De acordo com a empresa, uma causa provável para a interrupção nas linhas seria a existência de algum foco de queimadas no trecho entre as subestações. No entanto, as causas do desligamento ainda serão investigadas e confirmadas. O blecaute parcial atingiu cerca de 75% de Cuiabá. (Gazeta Mercantil - 19.08.2004)

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2 Capacidade de armazenamento chega a 78% no Sudeste/Centro-Oeste

O nível de armazenamento chega a 78% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, valor 38,7% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma queda de 0,3% em um dia. As usinas de Marimbondo e Furnas registram 88,5% e 96,1% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 18.08.2004)

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3 Nível de armazenamento chega a 76,8% no subsistema Sul

A região Sul apresenta 76,8% da capacidade, uma redução de 0,8% em comparação com o dia 16 de agosto. A hidrelétrica de Passo Fundo registra volume de 56,8%. (Canal Energia - 18.08.2004)

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4 Reservatórios registram 86,4% da capacidade no subsistema Nordeste

A capacidade de armazenamento chega a 86,4% no subsistema Nordeste, volume 59,6% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice de armazenamento teve uma queda de 0,2% em comparação com o dia anterior. A usina de Sobradinho apresenta volume de 86,5%. (Canal Energia - 18.08.2004)

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5 Região Norte apresenta 74,1% da capacidade

Os reservatórios registram 74,1% da capacidade no subsistema Norte, uma queda de 0,5% em relação ao dia 16 de agosto. O volume da usina de Tucuruí chega a 81,1%. (Canal Energia - 18.08.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Bacia do Recôncavo tem 14 blocos arrematados na 6ª Rodada de Licitações da ANP

Dos 48 blocos ofertados na Bacia do Recôncavo, em terra, apenas 14 foram arrematados. A Petrobras (com participação de 80%) ficou com quatro blocos, em parceria com a também brasileira Starfish Oil & Gás S.A.(20%), com lances de R$ 863,440 mil; R$ 405 mil; R$ 925,151 mil; e R$ 404 mil. Outros três blocos foram arrematados, unicamente, pela Starfish Oil & Gás. Por sua vez, a PetroRecôncavo S.A. ficou com um bloco e a W. Washington Empreendimentos, com dois. Já a Synergy Group e a PortSea Oil & Gás contabilizaram quatro, em parceria. (Jornal do Brasil - 18.08.2004)

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2 6ª Rodada de Licitações da ANP: 19 empresas arremataram blocos oferecidos

Um balanço completo da Sexta Rodada de Licitações de Áreas de Exploração e Produção de Petróleo e Gás divulgado pela ANP, mostra que das 24 empresas habilitadas a participar do leilão, 21 fizeram lances, mas apenas 19 arremataram os blocos oferecidos. As duas derrotadas foram as americanas Amerada Hess Corporation e Newfield Exploration Company. As outras três companhias que não apresentaram ofertas foram a Total S.A, da França; a brasileira Schain Engenharia; e a britânica BG Energy Holding Limited. (Jornal do Brasil - 18.08.2004)

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3 Sexta Rodada de Licitações da ANP arrecada R$ 665 mi

A ANP arrecadou R$ 665,37 milhões nos dois dias da Sexta Rodada de Licitações. O valor é o maior de todas as rodadas da agência. Ao todo, foram arrematados 154 dos 913 blocos oferecidos, sendo 89 em terra, dez em águas rasas e 55 em águas profundas. Segundo o diretor-geral da ANP, Sebastião do Rego Barros, deverão ser investidos R$ 2 bilhões, em seis anos, nas áreas arrematadas para a fase de exploração. (O Globo - 19.08.2004)

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4 ANP: 58% dos blocos arrematados foram em bacias maduras

O balanço divulgado pela ANP estima que em dois anos haja mais de dez empresas produtoras de petróleo e gás nas bacias maduras, juntando-se às empresas que já operam ali: Petrobras, PetroRecôncavo, Marítima e W. Washington. De acordo com o balanço, 58% dos blocos arrematadas nesta rodada foram em bacias maduras, por nove empresas diferentes, com destaque para a Bacia Potiguar. (Jornal do Brasil - 18.08.2004)

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5 El Paso arremata dois blocos

A El Paso ficou com dois blocos, ambos em parceria com a Petrobras e a Queiroz Galvão em Camamu-Almada. O presidente da unidade de Produção para a América do Sul, Ric Barton, se disse satisfeito com as aquisições e contou que o consórcio deverá investir no mínimo US$ 18 milhões nas áreas até 2006. (O Globo - 19.08.2004)

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6 Empresa canadense arremata 8 blocos

Outro destaque entre as estrangeiras foi a canadense EnCana, que comprou oito blocos e investirá US$ 60 milhões. (O Globo - 19.08.2004)

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7 Diretor-geral da ANP: Agência está trabalhando para realização de 7ª Rodada em 2005

Para o diretor-geral da ANP, Sebastião Rego Barros, a Sexta Rodada foi um sucesso. Prova disso é que apesar da secretária de petróleo e gás do Ministério das Minas e Energia, Maria das Graças Foster, já ter admitido a possibilidade de que a Sétima Rodada não seja realizada no ano que vem, ele disse que a ANP já está trabalhando para a realização do leilão. (O Globo - 19.08.2004)

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8 Sexta Rodada: Empresas ofertam alto conteúdo nacional

Outro destaque da Sexta Rodada foi o alto conteúdo nacional oferecido pelas empresas. Em muitos blocos, as empresas ofereceram 100% de conteúdo local. O peso maior dado ao Programa Exploratório Mínimo também fez diferença: graças a isso, pelo menos três blocos foram arrematados por companhias que deram lances menores ao dos seus concorrentes. O diretor-geral da ANP, Sebastião Rego Barros, aproveitou para mandar um recado aos fornecedores. "Recomendo as empresas fornecedoras de bens e serviços que preparem suas máquinas para produzir, que vem por aí uma grande demanda", afirmou o diretor-geral da ANP. (O Globo - 19.08.2004)

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9 Investimento em blocos arrematados na 6ª Rodada da ANP está estimado em US$ 2,05 bi

Os investimentos mínimos programados pelas empresas que arremataram blocos nos leilões da 6a Rodada da ANP, estão estimados em R$ 2,05 bilhões, em período que vai de dois a seis anos. (Jornal do Commercio - 19.08.2004)

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10 Petrobras arremata 107 blocos na 6ª Rodada de Licitações da ANP

A Petrobras, mais uma vez, assegurou o sucesso do leilão. Ontem, a estatal não perdeu nenhuma disputa, obtendo mais 26 blocos, totalizando 107 blocos adquiridos ao longo dos dois dias de duração da Sexta Rodada, sendo que a empresa disputou 113 blocos dos 913 oferecidos pela ANP. Dos 107 blocos obtidos, 61 são de exploração em mar e 46 em terra. A Petrobras participa sozinha em 55 blocos, e nos outros 52, atuou em parceria com empresas nacionais e estrangeiras. A estatal programa, para os próximos dois anos, R$ 1,5 bilhão em investimentos exploratórios nos blocos adquiridos, fora os R$ 437 milhões apresentados como bônus de assinatura no ato dos leilões. O gerente de Exploração e Produção da Petrobras, Francisco Nepomuceno Filho, mostrou-se contente e otimista com os resultados obtidos pela empresa, que segundo ele, foram todos dentro do que estava previsto. (Jornal do Commercio e O Globo - 19.08.2004)

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11 Grande parte de empresas participantes da 6ª Rodada opta por parcerias com a Petrobras

A maior parte das empresas participantes da 6ªRodada da ANP optou por fazer parcerias com a Petrobras na aquisição dos blocos oferecidos nos leilões. Foi o caso de grandes empresas, como a Shell, a Repsol e a Petrogal, e de empresas menores, que entraram recentemente no mercado petrolífero e participaram pela primeira vez de leilão da ANP. (Jornal do Commercio - 19.08.2004)

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12 Shell Brasil adquire 6 blocos em parceria com Petrobras

Segundo o diretor da Shell Brasil, John Patrick Haney, a parceria com a Petrobras é fundamental por unir as tecnologias de duas grandes empresas. A Shell Brasil adquiriu seis blocos nesta rodada, todos em parceria com a Petrobras e a Repsol. A empresa optou por investir em três áreas na Bacia de Santos, duas em Campos e outra na Bacia do Espírito Santo, por já obter blocos próximos aos que foram adquiridos nos últimos dois dias. Em relação à ameaça do governador do Paraná, Roberto Requião, que prometeu tentar anular a assinatura dos contratos da 6a Rodada, Haney afirmou que essa medida não teria nenhum efeito sobre as intenções da empresa. "Até começar a produção dessas áreas, são alguns anos. Até lá, muitas coisas acontecem". (Jornal do Commercio - 19.08.2004)

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13 Petrogal vai investir US$ 10 mi em blocos arrematados nos próximos 2 anos

Depois da Petrobras, o segundo maior número de aquisições foi feito pela portuguesa Petrogal. Sempre em parceria com a Petrobras, a empresa arrematou 20 blocos em terra. 12 deles, a Petrogal será a operadora principal. Segundo o diretor da companhia, Ricardo Peixoto, o investimento será de US$ 10 milhões em dois anos. "A Petrogal é uma grande parceira institucional da Petrobras. Somos os maiores compradores de óleo cru do Brasil na Europa, adquirindo cerca de 9 milhões de barris por ano", contou. A empresa portuguesa já atua em quatro blocos em águas profundas na Bacia de Santos em parceria com a Petrobras. (O Globo e Jornal do Commercio - 19.08.2004)

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14 Grupo Arbi cria a Arbi Petróleo para participar de 6ª Rodada de Licitações

Diante do quadro positivo apresentado na 6a Rodada, o Grupo Arbi decidiu atuar no setor e criou a Arbi Petróleo, que obteve 12 blocos, todos localizados na Bacia Potiguar. O grupo, que possui banco e investe em projetos de biodiesel no Nordeste e de mineração, avistou boas oportunidades nos leilões da ANP e, diante das mudanças na legislação, que abriram espaço para empresas de menor porte, está começando a atuar no setor. Satisfeito com os resultados obtidos pela Arbi nesta rodada, o diretor da companhia, Leo Hime, revelou as expectativas da nova empresa: "identificamos na Bacia Potiguar uma área propícia para investirmos, e apostamos nela, seja em parceria com a Petrobras ou em projetos solitários. Nossos investimentos nesses blocos vão ser, de no mínimo, U$$ 10 milhões nos próximos dois anos", afirmou. (Jornal do Commercio - 19.08.2004)

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15 Petrobras utiliza leilão para "blindar" blocos recém descobertos

A Petrobras aproveitou a 6ª Rodada da ANP para "cercar" regiões nas quais fez boas descobertas recentemente e criou espécie de "blindagem" em torno de reservas de gás e óleo leve, de excelente qualidade, em Santos, Espírito Santo e na bacia de Sergipe-Alagoas. A ofensiva confirmou a principal estratégia da Petrobras na 6ªRodada : recuperar o controle sobre as regiões onde encontrou petróleo e gás. A mesma tática foi usada na Bacia da Foz do Amazonas, onde a estatal levou sozinha, por R$ 270 milhões, nove blocos em uma região que foi devolvida à ANP, vizinha a uma área onde já atua. O gerente-executivo de Exploração e Produção, Francisco Nepomuceno, explicou que as prioridades da empresa foram, pela ordem, as bacias do Espírito Santo, Santos, Campos e Sergipe-Alagoas. Nas duas primeiras, o foco foram reservas de petróleo leve, com maior valor de mercado, produto em que o Brasil é deficitário. (Jornal do Commercio - 19.08.2004)

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16 Petrobras e chinesa Sinopec vão formar joint venture para exploração de petróleo

A Petrobras e a Sinopec estabelecerão joint venture para explorar petróleo no mundo. O anúncio foi feito ontem por Marcelo Castilho da Silva, representante-chefe da estatal brasileira na China. A Sinopec proverá com recursos financeiros a nova empresa, enquanto a Petrobras fornecerá a a tecnologia. De imediato, a joint venture atuaria na exploração de reservas submarinas em águas territoriais chinesas e brasileiras e, posteriormente, avançaria rumo às reservas marítimas no continente africano, Venezuela, Colômbia e México. As atividades de exploração da joint venture devem começar no intervalo de seis meses a um ano, no mar meridional da China. No Brasil, a exploração começaria pelas reservas concentradas no litoral do Rio de Janeiro em janeiro de 2005. (Jornal do Commercio - 19.08.2004)

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17 Comgás negocia fornecimento de gás natural para o Metrô de SP

A Comgás está negociando com o governo paulista o fornecimento de gás natural para a linha 4 do Metrô de São Paulo, informou o diretor de Assuntos Institucionais da empresa, Carlos Eduardo Bréscia. A idéia é que o gás seja usado em uma usina de co-geração de energia, que produzirá eletricidade para os trens e frio para o ar condicionado das estações. "Acreditamos que a planta de co-geração para esse empreendimento poderá ter uma capacidade de geração de 8 a 10 MW", disse Bréscia. (O Estado de São Paulo - 19.08.2004)

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18 Comgás: Crescimento das vendas no segmento de co-geração está abaixo do esperado

O diretor de Assuntos Institucionais da Comgás, Carlos Eduardo Bréscia, afirmou que a empresa está ampliando as suas vendas no segmento de co-geração. "Mas o ritmo de crescimento não é o que esperávamos." Bréscia disse que as usinas de co-geração "sofrem dos mesmos males" das termoelétricas em relação a definições consideradas importantes pelos investidores. "Há questões não resolvidas, como a energia de backup da planta". A Comgás deve investir R$ 940 milhões nos próximos cinco anos. (O Estado de São Paulo - 19.08.2004)

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19 Prefeitura de SP estuda proposta para utilização de ônibus movidos a gás natural

Uma proposta da Comgás está sendo analisada pela Prefeitura de São Paulo para a substituição, no próximo ano, de 500 ônibus a diesel por modelos que usem o gás. Com o governo, as conversas visam à conversão da frota da Polícia Militar. Segundo ele, os veículos movidos a gás têm economia em manutenção, por usarem um combustível limpo. (O Estado de São Paulo - 19.08.2004)

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20 Comgás defende utilização de chuveiro a gás em residências

Nas residências, a Comgás aposta no chuveiro a gás e na calefação como forma de ampliar seu fornecimento. Luis Domenech, presidente da Comgás, defende que o chuveiro a gás substitua o elétrico, com muitos benefícios ao consumidor. "Com o uso do gás natural, pode-se aquecer até 30 litros de água por minuto, enquanto o chuveiro esquenta até 4 litros", conta. A Comgás pretende realizar em breve uma ação de marketing para estimular a substituição dos chuveiros elétricos pelos a gás natural. (O Estado de São Paulo - 19.08.2004)

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21 Comgás vai explorar mercado de calefação

A Comgás também pretende explorar o mercado de calefação em sua área de concessão. Segundo Luis Domenech, presidente da Comgás, o potencial desse segmento é enorme, acrescentando que um equipamento de calefação custa de US$ 100 a US$ 150. (O Estado de São Paulo - 19.08.2004)

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22 Empresa canadense avalia compra de crédito de carbono no Brasil

A empresa canadense AgCert Canadá está avaliando a possibilidade de comprar créditos de carbono no mercado brasileiro. Na semana passada, o vice-presidente da AgCert, George Bolton, e o gerente de operações da empresa, Paulo Furtado, se reuniram com o secretário especial de Meio Ambiente do Mato Grosso, Moacir Pires, para debater o tema. O secretário sugeriu que a multinacional canadense realize palestras para os técnicos ambientais do estado a fim de capacitá-los sobre o tema. Segundo a empresa, o Brasil tem grande potencial para produzir os créditos. A proposta é que os criadores de suínos do estado adquiram biodigestores em suas matrizes. O biodigestor é considerado um mecanismo para sequestro de crédito de carbono. Bolton criticou a dificuldade enfrentada com o governo brasileiro, já que este não autoriza a comercialização de créditos de carbono no país até que o Protocolo de Kyoto se torne uma lei internacional. (Portal GD - 19.08.2004)

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Grandes Consumidores

1 Ministra anuncia grupo para acelerar pólo siderúrgico

O governo federal vai criar um grupo de trabalho para discutir as medidas necessárias que acelerem o processo de implantação do pólo siderúrgico de Corumbá, cidade a 426 quilômetros de Campo Grande. O anúncio foi feito pela ministra das Minas e Energia, Dilma Rousssef, durante audiência ontem à noite com o governador Zeca do PT. Outra reunião foi marcada em Brasília, para o dia 25 de agosto, entre o governador, a ministra e representantes das empresas que integram o consórcio para a execução das obras. (Campo Grande News - 18.08.2004)

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2 Nível de auto-suficiência de energia do setor de alumínio está ameaçado

O projeto de autogeração de energia elétrica pode não atingir o patamar estimado pelas empresas de alumínio. O setor planejava chegar a um nível de 50% de auto-suficiência até 2005, mas o percentual deve ficar abaixo disso, segundo previsão da Associação Brasileira dos Produtores de Alumínio (Abal). A entidade ainda não tem dados concretos de quanto será o nível atingido no ano que vem, pois depende da decisão das empresas sobre os investimentos em projetos hidrelétricos adquiridos nos leilões de concessões da Aneel. Atualmente, o segmento de autogeração participa de 14 empreendimentos hidrelétricos, com 5.048 MW e investimentos da ordem de US$ 3,3 bilhões. Desse total, 3.010 MW contam com participação de indústrias de alumínio, com investimentos de US$ 1,8 bilhão. No entanto, grande parte das concessões está paralisada, como Santa Isabel, Estreito, Caçu e Barra dos Coqueiros. (Canal Energia - 18.08.2004)

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3 Abal: Licenciamento ambiental é moroso

Segundo Eduardo Carlos Spalding, presidente do Conselho de Energia da Associação Brasileira dos Produtores de Alumínio (Abal), a situação atual, sem a possibilidade de alcançar a autogeração, se deve, principalmente, à morosidade no licenciamento ambiental, às questões regulatórias e ao aumento dos encargos setoriais. A indefinição em torno do que fazer com esses empreendimentos pode acabar comprometendo o plano de desenvolvimento do setor de alumínio. Somente no primeiro semestre deste ano, a produção de alumínio primário chegou a 720,5 mil toneladas, um aumento de 3% em comparação com igual período do ano passado. A previsão é que, ao final deste ano, esse volume atinja 1.463 mil toneladas, um crescimento de 6%. (Canal Energia - 18.08.2004)

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4 Leilões de energia podem ser alternativa para setor de alumínio

Uma das alternativas que estão em estudo pelas empresas do setor de alumínio é negociar a energia produzida pelas hidrelétricas nos leilões previstos pelo novo modelo do setor elétrico. Para isso, o setor aguarda as regras operacionais dos leilões para avaliar a atratividade do negócio, explica Eduardo Carlos Spalding, presidente do Conselho de Energia da Associação Brasileira dos Produtores de Alumínio (Abal). Outra hipótese que não está descartada é a devolução dos projetos por parte das indústrias de alumínio, como aconteceu com a concessão de Santa Isabel. "Isso tudo dependerá da decisão das indústrias de irem ou não até o fim com a implantação dos projetos hidrelétricos. Para isso, elas precisam do reconhecimento da condição regulatória do investidor autoconsumidor, que vinha pagando encargos setoriais indevidos", afirma o executivo, que citou entre os encargos a Conta de Desenvolvimento Energético, Conta de Consumo de Combustíveis e tarifas de transporte. Esses encargos, conta ele, aumentaram em três vezes a tarifa de energia para o autoconsumidor, o que provocou uma queda no retorno do projeto hidrelétrico pelo setor de alumínio, caindo de 12% a 13% para 1% a 5%, dependendo da localidade da fábrica. (Canal Energia - 18.08.2004)

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Economia Brasileira

1 Dieese diz que 47% das categorias tiveram aumento real de salário

Os sindicatos conseguiram melhorar as negociações salariais no primeiro semestre de 2004. Segundo dados do Dieese, 79% dos acordos salariais firmados entre janeiro e junho deste ano conseguiram pelo menos repor a inflação acumulada em doze meses, com base no INPC. Considerando o Índice do Custo de Vida (ICV) do Dieese, esse resultado é ainda mais expressivo e chega a 90% dos acordos. Os dados têm como base 264 acordos firmados nos primeiros seis meses do ano. Os aumentos acima da inflação - que embutiram aumento real de salário - chegaram a 47%. Do total de acordos, 32% foram em patamar igual ao do índice oficial de inflação, o INPC, e 21% ficaram abaixo da taxa. A maior parte dos acordos que garantiu pelo menos a reposição da inflação foi registrada na indústria (83%). Os setores de comércio e serviços tiveram percentuais semelhantes, de 75% e 74%, pela ordem. (O Globo Online - 19.08.2004)

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2 BC mantém juros em 16%

Pela quarta reunião consecutiva, por decisão unânime, o Copom do BC decidiu manter inalterado em 16% ao ano o juro básico da economia. De novo, não foi adotado viés, o que significa que a meta de Taxa Selic ficará em 16% ao ano no mínimo até 15 de setembro, data da próxima reunião do Copom. A taxa está nesse patamar desde a reunião de 14 abril, quando foi feito um corte de 0,25 ponto percentual. Mais uma vez, não houve surpresa. O mercado esperava a manutenção da Selic, conforme indicou pesquisa feita pelo BC com bancos e empresas, no último dia 13 e divulgada na segunda-feira. A ata da reunião anterior do Copom já sinalizava claramente que o BC não retomaria tão cedo o processo de redução dos juros básicos. O cenário internacional, ainda tenso por causa do elevado preço do petróleo, e a divulgação da segunda quadrissemana do IPC-Fipe, indicando aumento de inflação, reforçaram a expectativa, que acabou confirmada. (Valor Online - 19.08.2004)

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3 Vendas do comércio subiram 12,8% em junho

As vendas do comércio varejista do País aumentaram 12,8% em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE. Trata-se da sétima alta consecutiva neste tipo de comparação. O crescimento é o maior desde 2001. Em maio, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o crescimento havia sido de 10,01%, de acordo com o IBGE. O resultado positivo deve-se às melhores condições do crédito ao consumidor, com aumento de prazo de pagamento e taxas de juros menores. A base de comparação é fraca, pois em 2003, principalmente no primeiro semestre, a economia do País estava praticamente estagnada, com os investidores aguardando as ações do novo Governo para começar investir e com os juros bastante altos devido a pressões inflacionárias. (Jornal do Commercio - 19.08.2004)

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4 Brasil já faz cálculos para retirar gastos em infra-estrutura do superávit primário

O governo brasileiro já conta como certa uma injeção de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões no seu Orçamento para 2005 em investimentos em infra-estrutura que serão retirados do cálculo do superávit. A lista de projetos ainda não está concluída e está sendo negociada entre a Fazenda e outros ministérios. O governo brasileiro começou a preparar a lista no final do mês passado, depois da visita ao país da diretora de Fiscalização do FMI Teresa Ter-Minassian. Na ocasião, ela deu o sinal verde ao país para apresentar ao Fundo a relação de investimentos que sejam economicamente viáveis. Nos últimos dias, as negociações entre o Ministério da Fazenda e o FMI avançaram bastante. O secretário do Tesouro, Joaquim Levy, comanda as negociações. O valor total dos investimentos ainda não está fechado. Um dos ministérios mais beneficiados com a mudança na contabilização dos investimentos será o de Transportes, cujo orçamento para 2005 deverá aumentar em pelo menos R$ 1 bilhão. (Folha de São Paulo - 19.08.2004)

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5 IGP-M cai para 0,62% na segunda prévia de agosto

O IGP-M registrou inflação de 0,62% na segunda prévia de agosto. O indicador apresentou alta de 8,84% no acumulado deste ano e de 11,78% em 12 meses. Em julho, a segunda parcial do índice calculado pela FGV havia indicado alta de 1,11%. Na segunda apuração de agosto, o IPA, que representa 60% do índice geral, mostrou inflação de 0,60%. Na mesma medição em julho, o IPA havia subido 1,28%. O IPC, que responde por 30% do indicador, também teve variação positiva de 0,60% na segunda prévia de agosto, contra a alta de 0,65% na segunda parcial de julho. O INCC, com 10% de representatividade no IGP-M, ficou positivo em 0,81%. Na mesma parcial de julho, o indicador tinha ficado em 1,15%. (Valor Online - 19.08.2004)

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6 IPC-Fipe sobe para 0,81%

O IPC-Fipe subiu 0,81% na prévia de quatro semanas encerrada na segunda semana de agosto, ante a variação de 0,67% da prévia anterior. No mesmo período no mês de julho, o índice registrava alta de 0,82%. O IPC mede a variação dos preços nas despesas de famílias com renda de até 20 salários mínimos no município de São Paulo. O grupo saúde desacelerou, passando de um aumento anterior de 2,12% para 1,89% nesta quadrissemana. Transportes subiu 0,89%, ante a alta de 0,98%. E o grupo despesas pessoais registrou deflação de 0,19%, frente a alta de 0,10% apurada na primeira quadrissemana de agosto. Já o grupo vestuário reduziu a taxa de deflação: teve agora variação negativa de 0,83%, frente queda de 1,46% apurada na prévia anterior. (Gazeta Mercantil - 19.08.2004)

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7 Dólar ontem e hoje

A vitória do governo na manutenção da contribuição dos servidores inativos continuou a incentivar a valorização dos ativos brasileiros na manhã desta quinta-feira. Mesmo com novos recordes dos preços do petróleo, o dólar fechou o período em baixa de 0,20%, cotado a R$ 2,976 na compra e R$ 2,978 na venda. Ontem, o dólar à vista emplacou sua quinta queda consecutiva e com isso atingiu seu menor preço desde 5 de maio passado. A moeda americana caiu 0,36% e fechou valendo R$ 2,982 na compra e R$ 2,984 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 19.08.2004)


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Internacional

1 Investigação na russa Gazpromv

A ameaça de uma investigação sobre a compra ilícita por estrangeiros de ações da gigante de gás Gazprom provocou ontem mais pânico nas bolsas russas, que sofrem há meses com os altos e baixos da petrolífera Yukos. O banco de investimento United Financial Group (UFG), de Moscou, é acusado de elaborar esquemas ilegais que permitiram que proprietários estrangeiros adquirissem 6,5 % dos títulos da empresa russa de gás. A legislação russa proíbe que empresas de não residentes possuam títulos da Gazprom. Oficialmente, 38,7% das ações da Gazprom pertencem ao Estado, 36,28% a pessoas jurídicas russas, 13,85% a pessoas físicas russas e 11,5% a investidores estrangeiros. Na Bolsa de Moscou, a queda da Gazprom chegou a 12,82%. (Gazeta Mercantil - 19.08.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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