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nº 1.408 - 16 de agosto de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Abdib: Setor precisa ser financiado por meio de "project finance" A Abdib
entende que a expansão do setor elétrico precisa ser financiada por meio
de "project finance". Nessa modalidade, o próprio negócio e a geração
de caixa futura do empreendimento (os recebíveis) são as garantias oferecidas
e aceitas na tomada de empréstimos. Paulo Godoy, presidente da Abdib,
enxerga essa possibilidade nas últimas apresentações sobre o novo modelo
feitas pela ministra Dilma Rousseff. O pleito é antigo do setor privado,
mas o problema, segundo Godoy, é que não tem sido atendido pelo BNDES
e pelo sistema financeiro. De acordo com Paulo Godoy, se as usinas serão
submetidas à iniciativa privada por meio de leilões de concessão, é racional
que as próprias concessões e os recebíveis a serem gerados em cada projeto
possam ser utilizados pelo empreendedor como garantias aos empréstimos.
(Folha de São Paulo - 15.08.2004) 2 Abdib elogia iniciativa criação de novos produtos para financiar o setor A rentabilidade
prevista para alguns projetos de geração de energia elétrica tem saltado
aos olhos da indústria de fundos de investimento. Em um mês, o mercado
recebeu a notícia da criação de três novos produtos para financiar usinas
de energia renovável e algumas obras de infra-estrutura em geral. A iniciativa
tem sido aplaudida pelo setor, carente de novos investimentos para ampliar
o parque gerador do país. Cálculos da Associação Nacional de Infra-Estrutura
e Indústrias de Base (Abdib) mostram que a modalidade teria capacidade
para aplicar, pelo menos, R$ 3 bilhões por ano em projetos de energia
elétrica. "Essa é uma tendência que deve beneficiar bastante o setor e,
por isso, vamos incentivar a iniciativa", destaca o presidente da entidade,
Paulo Godoy. (Jornal de Santa Catarina - 16.08.2004) 3 Cemig defende definição de valor mínimo em leilão de energia O superintendente
de compra e venda de energia da Cemig, Agostinho Faria, afirmou na sexta-feira
que a estatal mineira vai defender junto ao MME que seja definido um preço
mínimo a ser seguido no primeiro leilão de energia existente, previsto
para novembro deste ano. Segundo Faria, o preço mínimo evitaria depreciação
dos preços de energia para as geradoras e a dilapidação do patrimônio
do País, representado pelas geradoras estatais de energia hidrelétrica.
(Gazeta Mercantil - 16.08.2004) 4
Tractebel: Novo modelo do setor elétrico tem aspectos positivos e negativos
5 Preço do petróleo pode estimular investimento em novas tecnologias e utilização de fontes alternativas O desenvolvimento
de novas tecnologias de exploração e produção de petróleo e o investimento
em pesquisas que possibilitem a utilização em maior escala de fontes alternativas
de energia serão estimulados caso o patamar do preço internacional de
petróleo se estabilize acima dos US$ 40 por barril. O diretor do Centro
de Estudos em Petróleo (Cepetro), da Unicamp, Saul Suslick, disse que
uma eventual manutenção do preço do barril de petróleo acima dos U$ 40
por um período de mais de um ano faria com que as companhias internacionais
passassem efetivamente a investir em novas tecnologias. Roberto Schaeffr,
vice-coordenador do programa de planejamento energético da Coppe da UFRJ,
afirma que os altos preços do petróleo no mercado internacional são momentâneos,
mas sinalizam para a necessidade de diversificar a matriz para que o mundo
não seja mais tão suscetível a oscilações de mercado. Ambos concordam,
no entanto, que ainda é cedo para pensar em uma intensificação das pesquisas
para o desenvolvimento e maturação de soluções alternativas para o petróleo.
"Não há como modificar a matriz no curto e médio prazo porque a principal
dependência mundial do petróleo está nos transportes e ainda não existe
alternativa para à utilização mundial do diesel e da gasolina no setor",
disse Schaeffr. (Gazeta Mercantil - 16.08.2004) Maurício
Tolmasquim irá apresentar na terça, em Brasília, a nova regulamentação
do setor elétrico aos integrantes do Conselho de Infra-Estrutura da CNI.
(Folha de São Paulo - 15.08.2004)
Empresas 1 Eletrobrás fecha o primeiro semestre com lucro de R$ 2,075 bi A Eletrobrás
obteve no segundo trimestre de 2004 um lucro líquido de R$ 1,630 bilhão.
No mesmo período do exercício anterior a empresa registrou prejuízo de
R$ 1,544 bilhão. O resultado foi fortemente influenciado pela desvalorização
do real em relação ao dólar nos primeiros seis meses do ano. No acumulado
do primeiro semestre, o lucro da Eletrobrás somou R$ 2,075 bilhões. Nos
primeiros seis meses de 2003 a empresa registrou um prejuízo de R$ 1,772
bilhão. "Com este resultado, a empresa dá mostras de sua vitalidade na
caminhada rumo a um estágio de governança corporativa, favorecendo os
trabalhos em curso para listagem das ações da Eletrobrás na Bolsa de Nova
York, por meio do programa de ADR nível 2", disse o diretor Financeiro
e de Relações com Investidores da Eletrobrás, José Drumond Saraiva. (O
Globo - 16.08.2004) 2 Sistema Eletrobrás registra aumento de 5,9% nas vendas no primeiro semestre No balanço consolidado - que engloba os resultados das subsidiárias -, o sistema Eletrobrás contabilizou vendas de R$ 9,8 bilhões na metade inicial de 2004. Isso significa aumento de 5,9% sobre o mesmo período do exercício anterior. O grupo teve lucro operacional consolidado de R$ 3,4 bilhões entre os meses de janeiro e junho. Entre as subsidiárias da Eletrobrás, a Chesf apresentou melhor resultado no semestre: lucro de R$ 419,2 milhões. No entanto, o resultado trimestral caiu 38,8%, para R$ 170,1 milhões. O presidente da Chesf, Dilton da Conti, destacou o bem-sucedido processo de revisão de contratos e de venda de excedentes da energia para explicar incremento no resultado semestral. Com perda de R$ 368,6 milhões, a Eletronorte teve o pior resultado o grupo. Furnas lucrou R$ 242,7 milhões e a Eletrosul teve ganho de R$ 86,9 milhões. (Valor - 16.08.2004) 3 Eletronorte encontra dificuldades para liberação de verba para Tucuruí A Eletronorte
tem encontrado dificuldades de liberação de R$ 1,2 bilhão da Fazenda para
as obras de ampliação da usina hidrelétrica de Tucuruí, a única do governo
na área de geração de energia. As maiores resistências são de Joaquim
Levy (Tesouro). No ano passado, a Eletronorte sofreu o mesmo problema
na Fazenda. Foi preciso a intervenção da ministra Dilma Rousseff para
o dinheiro ser liberado. (Folha de São Paulo - 16.08.2004) 4
Cesp registra prejuízo de R$ 367,4 mi no segundo trimestre 5 Light registra prejuízo de R$ 16,9 mi no segundo trimestre A Light
registrou um prejuízo de R$ 16,9 milhões no segundo trimestre do ano.
O resultado foi melhor do que em igual período do ano passado, quando
a concessionária teve uma perda de R$ 163,2 milhões. Nos seis primeiros
meses do ano, a empresa apresenta um lucro de R$ 11,5 milhões, em relação
ao primeiro semestre de 2003, quando teve um prejuízo de R$ 298,4 milhões.
No segundo trimestre do ano, em comparação com igual período do ano anterior,
o lucro bruto da Light cresceu 225%, passando de R$ 57,4 milhões para
R$ 187,2 milhões. A receita liquida cresceu 17% para R$ 1,038 bilhão ante
R$ 885 milhões. A distribuidora teve ganho de 205% com "outras receitas"
que passaram de R$ 29,6 milhões para R$ 90,3 milhões. A distribuidora
informou que está em processo de renegociação de uma parte da dívida,
no valor de US$ 666 milhões, com bancos privados. (Valor - 16.08.2004)
6 Tractebel Energia registra lucro de R$ 299 mi no primeiro semestre A Tractebel
Energia fechou o primeiro semestre de 2004 com um lucro líquido de R$
299 milhões, alta de 8% ante a cifra do mesmo intervalo de 2003. A receita
com energia totalizou, no período, R$ 1,099 bilhão, valor 44% superior
ao obtido em igual período do ano passado. A geração de caixa da empresa
(Ebitda) atingiu R$ 452 milhões no semestre, acréscimo de 19% frente aos
primeiros seis meses de 2003. O presidente da Tractebel Energia, Manoel
Zaroni Torres, afirmou que os ganhos da companhia refletem os investimentos
efetuados nos últimos cinco anos, os quais somaram R$ 2,5 bilhões, em
valores atuais. Zaroni destacou, no comunicado, a venda de energia de
mais de 600 MW médios para os consumidores livres. (Valor - 16.08.2004)
7 Lucro da Copel tem queda de 35% no primeiro semestre do ano A Copel
apresentou lucro de R$ 172,8 milhões nos primeiros seis meses do ano,
35% inferior ao resultado de R$ 266,1 milhões obtido em igual período
do ano passado. A empresa registrou um aumento de 25%% na receita operacional
líquida, que somou R$ 1,75 bilhão no primeiro semestre. Segundo relatório
da companhia, o aumento da receita foi também resultado de redução do
desconto oferecido aos consumidores que pagam as contas em dia e ao repasse
de 15% na tarifa em janeiro. O reajuste médio da empresa foi de 14,43%,
aprovado pela Aneel. Mas ela concedeu desconto de 12,5% para os adimplentes.
A política de descontos é citada como uma das razões para a queda da inadimplência,
que era de R$ 187 milhões no final de junho de 2003 - o equivalente a
5,4% do faturamento anual - e caiu para R$ 97,5 milhões um ano depois.
(Valor - 16.08.2004) 8 Consumo de energia teve aumento de 1,7% em área de concessão da Copel A Copel informou que o aumento de consumo na distribuição direta de energia foi de 1,7%. Puxado pelo crescimento das exportações de produtos agropecuários, o mercado na classe rural subiu 7,2%, enquanto o comercial apresentou aumento de 5,6%. Mas na área industrial houve queda de 1% e nos consumidores livres fora do Paraná a redução foi de 4,1% - segundo a empresa, em razão de mudança na data de faturamento de um grande cliente. (Valor - 16.08.2004) 9 Receita Operacional da CFLCL cresce 31,2% Embora as vendas físicas consolidadas de energia no mercado próprio das empresas do Sistema Cataguazes-Leopoldina tenham sido menores em 2,7% no primeiro semestre de 2004, comparativamente ao volume registrado em igual período do ano passado, a receita operacional bruta consolidada de venda e/ou serviços da CFLCL foi maior em 31,2%, atingindo R$ 776,6 milhões (R$152,5 milhões na controladora). Esse desempenho deve-se basicamente ao aumento de 18,39% nas tarifas da Celb em 4 de fevereiro de 2004 e parcialmente ao da Energipe, cuja recomposição tarifária ocorreu em 22 de abril, de 14,01%. Os aumentos tarifários da CFLCL (17,07%) e Cenf (21,60%) passaram a vigorar somente a partir de 18 de junho, tendo, portanto, pouco efeito nas receitas do semestre dessas empresas e, conseqüentemente, nas receitas consolidadas da CFLCL. (NUCA-IE-UFRJ - 16.08.2004) 10 Lucro da Transmissão Paulista cresce 12% no segundo trimestre O lucro
da Transmissão Paulista cresceu 12% no segundo trimestre deste ano, passando
de R$ 55,8 milhões para R$ 62,7 milhões. Nos seis primeiros meses do ano,
o resultado positivo chegou a R$ 131,7 milhões, contra R$ 96,2 milhões
do primeiro semestre de 2003. A receita bruta da Transmissão Paulista
chegou a R$ 261,6 milhões no segundo trimestre desse ano, contra R$ 194,5
milhões do mesmo período de 2003. No semestre, o faturamento foi de R$
521,7 milhões. No ano passado, a empresa registrou R$ 396 milhões. (Canal
Energia - 13.08.2004) 11 Coelba tem lucro de R$ 106,48 mi no trimestre A Coelba fechou o segundo trimestre do ano com lucro de R$ 106,48 milhões. No mesmo período do ano passado, o valor ficou em R$ R$ 59,69 milhões. No semestre, o lucro acumulado fica em R$ 165,77 milhões. No primeiro semestre de 2003, o lucro foi de R$ 31,11 milhões. O resultado operacional da distribuidora ficou em R$ 139,01 milhões no trimestre, contra valor de R$ 86,11 milhões no mesmo período do ano passado. No semestre, o resultado ficou em R$ 217,61 milhões. No primeiro semestre de 2003, o resultado foi de R$ 45,21 milhões. (Canal Energia - 13.08.2004) 12 Emae acumula R$ 4,3 mi de prejuízo no semestre A geradora
paulista Emae registrou prejuízo de R$ 4,3 milhões no primeiro semestre
do ano, de acordo com informações do balanço financeiro disponibilizadas
pela Bolsa de Valores de São Paulo. O resultado ficou perto do verificado
no segundo trimestre, quando o prejuízo ficou em R$ 4,9 milhões. O resultado
operacional do semestre, também negativo, ficou em R$ 1,2 milhão, enquanto
as despesas financeiras líquidas totalizaram R$ 1,4 milhão. A receita
líquida somou R$ 117 milhões no período. (Canal Energia - 13.08.2004)
13 Desverticalização da Cemig: Empresa responsável pela geração vai cuidar de comercialização no mercado livre O superintendente
de compra e venda de energia da Cemig, Agostinho Faria, afirmou que a
parte que ficará responsável pela geração de energia na holding Cemig,
em processo de montagem para efetuar a desverticalização exigida no novo
modelo do setor elétrico, é que vai cuidar da comercialização de energia
no mercado livre. A Cemig possui energia nova de usinas com operação comercial
a partir de 2000, como prevê a regulamentação do novo modelo. O superintendente
afirmou também que a venda de energia para grandes consumidores livres,
como os grupos Usiminas, Gerdau e White Martins, representam cerca de
17% das vendas da empresa. (Gazeta Mercantil - 16.08.2004) 14 Desverticalização da Cemig: subsidiárias terão de arcar com parte do endividamento da empresa O diretor
de relações com investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, disse que
o processo de desverticalização das empresas que formarão a holding Cemig
será concluído dentro dos prazos estabelecidos pela Aneel. Segundo o diretor,
as subsidiárias da holding Cemig arcarão com parte do endividamento atual
da empresa e há também planos de fazer captações de debêntures de longo
prazo, o que vai tornar o perfil de endividamento da empresa diferenciado
do atual. Do total de dívidas da Cemig, R$ 1,67 bilhão tem vencimento
previsto para 12 meses, o que representa 42% no curto prazo, e R$ 2,3
bilhões de vencimento de longo prazo. (Gazeta Mercantil - 16.08.2004)
15 Celesc assina contratos de resultados entre diretorias e departamentos A diretoria
executiva da Celesc assinou na semana passada os contratos de resultados
entre as diretorias e seus respectivos departamentos. Os contratos fazem
parte do novo modelo de gestão da empresa, cuja estruturação começou em
1997. O acordo entre diretoria e departamento define o cronograma de atividades
das áreas, os objetivos e metas a serem alcançadas até dezembro. A adoção
do contrato de resultados consolida o princípio da gestão compartilhada,
um dos princípios básicos do novo modelo de gestão. A empresa acredita
que esta ferramenta permitirá a manutenção de níveis de excelência e trará
melhora, gradativa, nos segmentos onde ela ainda não está entre as três
melhores do setor. A empresa também está elaborando a política de conseqüências,
que será instituída a partir de 2005, e premiará o cumprimento de metas
e punirá as falhas. (Canal Energia - 16.08.2004)
Gás e Termoelétricas 1 ANP: Adin não vai afetar sucesso da Sexta Rodada de Licitações Na véspera da Sexta Rodada de Licitações, quando a ANP vai leiloar 913 blocos de exploração de petróleo e gás, as incertezas sobre aspectos regulatórios permanecem pondo em risco as estratégias dos 24 grupos habilitados para participar do processo. Entre elas, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) impetrada pelo governador do Paraná, Roberto Requião, questionando as regras para o setor. A ação ainda não foi julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas, segundo o superintendente de Definição de Blocos da ANP, Milton Franke, a Adin não irá afetar o sucesso da rodada. O processo, segundo ele, está estritamente dentro da lei. "É um movimento político. Estamos confiantes de que a Justiça não vai acatá-lo, porque não há nenhuma razão legal para interromper ou mudar as licitações", disse Franke. Há, ainda, outras duas ações diretas de inconstitucionalidade que podem prejudicar as propostas. Uma delas, contra a lei 4.117, conhecida como Lei Noel, que fixa uma alíquota de ICMS de 18% sobre extração de petróleo no Rio. A outra é contra a lei Valentim, que também estabelece cobrança de ICMS, de 18%, em operações específicas no setor. (Gazeta Mercantil - 16.08.2004) 2 MME: Licitação de bloco exploratórios pode render investimentos de até US$ 20 bi A Sexta
Rodada de Licitações da ANP poderá render ao governo, na perspectiva mais
otimista, investimentos de até US$ 20 bilhões, incluindo produção e exploração,
conforme estimativas do MME. Amanhã, primeiro dia da licitação, entre
os blocos exploratórios 60% são de bacias de novas fronteiras, 33% em
bacias maduras em terra (Potiguar, Recôncavo Baiano e Espírito Santo)
e 7% de blocos exploratórios de elevado potencial, em quatro bacias sedimentares:
Santos, Campos, Sergipe e Alagoas. (Gazeta Mercantil - 16.08.2004) 3 ANP: Sexta Rodada de Licitação tem o objetivo de agregar reservas ao país a partir de 2012 O superintendente
de Definição de Blocos da ANP, Milton Franke, afirmou que o planejamento
das rodadas é realizado de acordo com a resolução número 8 do Conselho
Nacional de Política Energética (CNPE), redigida no atual governo, e que
define os objetivos e apresenta diretrizes para as licitações. E os objetivos
são dois: o Brasil deverá atingir a auto-suficiência na produção de óleo
e adotará políticas para atrair investimentos em exploração, de forma
a aumentar as reservas. "Essa resolução deu origem a uma metodologia na
qual todas as áreas colocadas em oferta são analisadas, com previsões
de produção a partir das reservas provadas e dos planos de desenvolvimento
e avaliação", disse Franke. Em resumo, a Sexta Rodada será realizada para
agregar reservas ao País a partir de 2012, seis anos após o País ter atingido
a auto-suficiência, segundo o plano estratégico da Petrobras. (Gazeta
Mercantil - 16.08.2004) 4 Abdib: Incertezas podem refletir investimentos na Sexta Rodada de Licitações da ANP O vice-presidente
da Associação Brasileira da Indústria de Base, (Abdib), Ralph Lima Terra,
observa que, se não houver mudanças em relação as Adins até amanhã, dia
da licitação, as propostas das empresas vão refletir esses custos. "Isso
torna os investimentos mais caros e menos competitivos, no momento em
que o Brasil disputa investimentos com outros mercados externos." (Gazeta
Mercantil - 16.08.2004) 5 Petrobras registra lucro de R$ 3,83 bi no segundo trimestre A Petrobras fechou o segundo trimestre de 2004 com um lucro liquido de R$ 3,835 bilhões, praticamente o mesmo resultado atingido no mesmo período do ano anterior, quando foram computados R$ 3,827 bilhões. A receita operacional liquida foi de R$ 27,233 bilhões, 16% maior do que a registrada em 2003. Já a geração de caixa operacional foi de R$ 6,897 bilhões, 23% maior do que em 2003. De acordo com a estatal, o lucro foi afetado pelas despesas com a variação cambial sobre financiamentos, assim como pelo aumento de gastos com importação de petróleo e gás natural, além do custo de serviços de terceiros. Durante o período, a importação de petróleo aumentou 83%, enquanto a exportação recuou 7%. (O Globo - 13.08.2004) 6 Petrobras apresenta redução de 16,7% em seu lucro no primeiro semestre O lucro líquido acumulado pela Petrobras no primeiro semestre foi de R$ 7,807 bilhões, abaixo dos R$ 9,372 bilhões registrados no mesmo período de 2003, uma redução de 16,7%. O diretor financeiro da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, atribuiu grande parte do resultado à desvalorização do real frente ao dólar médio em 2004 , ao contrário de 2003, quando a valorização média do real foi de 14%. Segundo o executivo da estatal, o câmbio provocou perda de R$ 4,4 bilhões no primeiro semestre de 2004. No semestre, a receita líquida da estatal somou R$ 50,4 bilhões, 5,3% acima dos R$ 47,89 bilhões dos primeiros seis meses de 2003. Entre os efeitos da desvalorização, Gabrielli ressaltou o aumento da dívida; gastos com importações; e despesas com pagamento de royalties, participação especial e retenção de áreas. (O Globo - 13.08.2004) 7 Petrobras registra redução de 8% na produção total no segundo trimestre Entre abril e junho a Petrobras registrou queda de 3% na produção nacional de petróleo e 8% na de gás natural, comparados ao mesmo período de 2003. Já a produção total (petróleo, LGN e gás) no Brasil e no exterior caiu 8% no trimestre, em momento de recuperação econômica, que elevou em 9% o consumo de derivados. Essa redução deveu-se à queda da produção nos campos de Roncador e Marlim, sobre os quais a taxação é maior. Esses fatores levaram a estatal a aumentar em 83% as importações de petróleo entre o primeiro e semestre semestres de 2003 e 2004: de 269 mil barris/dia para 493 mil barris/dia. Entretanto a companhia conseguiu aumentar a produção de combustíveis, elevando em 10% as vendas internas e as exportações, o que permitiu aumento de 16% da receita operacional líquida. No segundo semestre, a Petrobras espera aumentar a produção de combustíveis e petróleo em Marlim Sul (que até dezembro vai produzir 100 mil barris/dia) e Roncador; reduzindo ainda as importações. (Valor - 16.08.2004) 8 Conselho de Administração da Petrobras aprova condições financeiras para aquisição da Eletrobolt O Conselho de Administração da Petrobras aprovou as condições financeiras, em princípio acordadas com um consórcio de 17 bancos comerciais, necessárias à transferência definitiva de propriedade da Usina termoelétrica Eletrobolt. A Petrobras pagará US$ 159 milhões, distribuídos em 30 parcelas mensais fixas, e fará um pagamento de US$ 30 milhões ao final de sete anos. A Eletrobolt será inteiramente transferida à Petrobras, incluindo todas benfeitorias e o terreno adjacente, no dia de fechamento da operação. "Em contrapartida, a Petrobras ficará isenta dos remanescentes pagamentos contingenciais atualmente decorrentes do Contrato de Consórcio, que será extinto, e usufruirá de qualquer benefício advindo da operação da Usina a partir da assinatura da documentação definitiva", informou nota da estatal. As partes iniciarão agora a elaboração dos documentos jurídicos necessários para o fechamento definitivo da operação, previsto para 1º de novembro de 2004. (Valor - 13.08.2004) 9 Petrobras apresenta aumento de 1,7% na produção de petróleo e gás em julho A produção média de petróleo e gás natural da Petrobras em julho, no Brasil e no exterior, apresentou um aumento de 1,7% em relação ao mês anterior e 1% em relação a julho de 2003. O total produzido neste período, em barris de óleo equivalente (BOE), foi de 2.059.443 barris por dia. No Brasil, a produção de gás natural em julho foi de 43,1 milhões de metros cúbicos diários, valor 2,5% maior que o total de junho, apesar da parada para manutenção da UPGN-2, na Bacia do Solimões. No exterior, foram produzidos 16.986 mil metros cúbicos por dia, 0,7% a mais do que no mês passado. (Canal Energia - 13.08.2004) 10 CSPE realiza Audiência Pública de Revisão Tarifária da GÁS BRASILIANO A CSPE - Comissão de Serviços Públicos de Energia -, agência reguladora do Estado de São Paulo, realizará no dia 19/08/2004, no município de Bauru/SP, no Auditório da OAB, situado na Avenida das Nações Unidas nº 30/30, a 1ª Etapa da Audiência Pública, em continuidade ao processo de Revisão Tarifária da concessionária de distribuição de gás canalizado GÁS BRASILIANO GBD. Nos termos do contrato de concessão, a cada 5 anos, as tarifas aplicadas aos consumidores são reavaliadas, considerando as condições fixadas em metodologia específica definida pela CSPE. Estão disponibilizadas no site da CSPE, www.cspe.sp.gov.br, no link Gás Canalizado/Audiência Pública ou Gás Canalizado/Revisão Tarifária, amplas informações sobre o processo em curso, incluindo os documentos em consulta pública que serão a base para a discussão no âmbito da Audiência Pública. (NUCA-IE-UFRJ - 16.08.2004)
Economia Brasileira 1 CNI diz que País precisa de R$ 38 bi em infra-estrutura O Brasil necessita de um investimento anual de R$ 38,2 bilhões para recuperar a infra-estrutura nacional, aponta estudo do Conselho de Infra-estrutura da CNI. As exportações brasileiras deverão atingir US$ 90 bilhões este ano e os empresários estão preocupados com os "gargalos" no escoamento de mercadorias no País. A CNI cobra do governo a consolidação de um marco institucional favorável à recuperação dos investimentos em infra-estrutura pelo setor privado. "A infra-estrutura de transporte rodoviário, ferroviário, aquaviário e de saneamento e mesmo a de energia elétrica precisa de investimentos imediatos para a sua manutenção e expansão", alerta a CNI no estudo. (Gazeta Mercantil - 16.08.2004) O presidente do Conselho da Câmara Americana de Comércio de São Paulo (Amcham), Sérgio Haberfeld, disse que há interesse dos empresários da entidade que o projeto das Parceiras Público-Privadas (PPPs) seja aprovado rapidamente. "É preciso que o projeto seja aprovado para que os investimentos em infra-estrutura voltem e os gargalos sejam eliminados." Sobre o impasse entre governo e oposição que vem retardando a aprovação do projeto, Haberfeld disse que "a política está atrapalhando o País". Para ele, "dizer que o projeto das PPPs é eleitoreiro é no mínimo uma brincadeira de mau gosto, pois é um projeto com benefícios de longo prazo." O ministro do Planejamento, Guido Mantega, disse na sexta-feira, em encontro com empresários na Amcham, esperar que o projeto das PPPs seja aprovado até outubro, antes das eleições municipais. (Gazeta Mercantil - 16.08.2004) 3
Meta de superávit da balança comercial sobe para US$ 30 bi 4 IBGE: Produção industrial cresce em todas as regiões Os índices
regionais da produção industrial mostram que o resultado de 7,7% medido
pelo IBGE no fim do primeiro semestre refletiu um aumento no ritmo de
produção nos 14 locais pesquisados ante 2003. Embora o Rio de Janeiro
tenha apresentado crescimento nulo no semestre, a região reverteu sua
trajetória de queda, saindo de -0,2% no primeiro trimestre, para 0,2%
no segundo trimestre, mantendo-se, no entanto, como o local de menor dinamismo
neste ano, informou nesta sexta-feira o IBGE. No confronto de junho deste
ano em relação ao mesmo mês do ano passado, que para o total do país mostrou
crescimento de 13,0%, os índices regionais foram positivos para os 14
locais. As taxas mais expressivas foram registrada em Amazonas (22,1%),
Bahia (21,7%), Santa Catarina (18,2%) e São Paulo (17,7%). (Jornal do
Commercio - 16.08.2004) 5 Investimentos a passos lentos A forte
recuperação da economia está deixando o Governo preocupado com a lentidão
da retomada dos investimentos. O aumento da capacidade de produção é considerado
fundamental para sustentar o crescimento sem causar inflação. Apesar dos
insistentes apelos da equipe econômica para o empresariado desengavetar
seus projetos de ampliação da planta industrial, a evolução da taxa de
investimento - que passou de 18,71% do PIB no final de 2002 para cerca
de 19% do PIB no primeiro trimestre deste ano - deverá manter um crescimento
baixo este ano, na avaliação de especialistas de mercado. A polêmica em
torno de projetos importantes como o que cria as Parcerias Público Privadas
(PPPs), é um fator a mais para sustentar a expectativa de que será difícil
a taxa de investimento alcançar, este ano, os 22% do PIB previstos no
ano passado pelo Governo. (Jornal do Commercio - 16.08.2004) 6 Mercado reduz para 7,16% previsão do IPCA de 2004, aponta BC Depois de 13 semanas sucessivas em alta, o mercado financeiro finalmente reduziu a projeção média para o índice oficial de inflação de 2004. Na mais recente pesquisa do BC, conduzida na semana passada, a mediana das expectativas para o IPCA foi de 7,16%, levemente inferior aos 7,20% calculados na semana retrasada. Para 2005, o mercado manteve a expectativa do IPCA em 5,50% pela oitava semana consecutiva. De acordo com o levantamento semanal junto a instituições financeiras, a previsão para o IGP-M de 2004 foi maior: subiu de 11,41% para 11,52%. Para o IGP-DI, saiu de 11,36% para 11,37%. A mediana das expectativas dos analistas para o IPC da Fipe, que antes estava em 6,31%, atingiu 6,40%. (Valor Online - 16.08.2004) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Endesa fecha contrato de 24,9 mi de euros com empresa de informática A Endesa
adjudicou à Indra Sistemas um contrato no valor de 24,9 milhões de euros
para o desenvolvimento e manutenção dos sistemas de mercado e geração
elétrica. O contrato, que se enquadra num processo global de reorganização
e consolidação do sistema de software da empresa, tem uma vigência de
cinco anos e permitirá à elétrica uma redução de custos de cerca de 20%.
Além da Indra Sistemas, a Endesa estabeleceu alianças com mais três fornecedores
líderes na área informática: a Accenture para os sistemas comerciais,
a Capgemini para os sistemas de distribuição e a IBM para os sistemas
de gestão interna. A Endesa refere que a introdução destes novos modelos
de gestão a longo prazo e de processos inovadores permitem melhorar os
custos e a qualidade dos sistemas, permitindo à empresa economizar mais
de 52 milhões de euros em cinco anos, ou seja, 10,4 milhões de euros anuais.
(Diário Econômico - 16.08.2004) 2 Setor de energia elétrica do Iraque terá investimento de US$ 1,5 bi O Ministério
do Planejamento do Iraque anunciou que um total de US$ 1,5 bilhão será
destinado ao desenvolvimento do setor de energia elétrica do Iraque. De
acordo com informações do ministério os recursos serão aplicados na modernização
da rede, como em projetos para levar eletricidade para todas as regiões
do país, programas de controle da distribuição de energia, treinamento
de pessoal, compra de equipamentos e melhoria dos serviços. Após a ocupação
norte-americana o Iraque vem sofrendo com o desabastecimento de energia
elétrica. (Elétrica - 13.08.2004)
Biblioteca Virtual do SEE 1 AMCHAM-SP - Câmara Americana de Comércio de São Paulo. "Relatório sobre a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL" São Paulo. Agosto de 2004 - 61 páginas Para ler
na íntegra o relatório elaborado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham-SP)
sobre a Aneel, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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