l IFE:
nº 1.407 - 13 de agosto de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel aprova 29 estudos de inventário e 81 projetos para a construção de PCHs e de usinas hidrelétricas Nos sete
primeiros meses deste ano, a Aneel analisou e aprovou 29 estudos de inventário
e 81 projetos básicos para a construção de PCHs e de usinas hidrelétricas.
Os estudos do potencial de bacias hidrográficas aprovados somam 1.755
MW de potência total, enquanto os projetos básicos totalizam 1.159 MW
no caso das PCHs, e 1.040 MW para as hidrelétricas. A análise e a aprovação
de estudos e projetos de geração hidrelétrica são etapas do processo de
identificação de potenciais empreendimentos, que poderão ser autorizados
ou concedidos a investidores privados ou estatais, após inclusão no planejamento
estratégico do governo. (Aneel - 13.08.2004) 2 Adaptações do Estatuto do ONS são aprovadas A diretoria
da Aneel aprovou adaptações no Estatuto do ONS. As medidas de aperfeiçoamento
têm como objetivo incorporar ao estatuto algumas alterações introduzidas
pelo Decreto 5.081/04, que regulamentou o art. 23 da Lei 10.848/04, base
do novo modelo setorial. A minuta do estatuto foi discutida em audiência
pública. Cada uma das contribuições foi objeto de análise pela Aneel,
que disponibiliza na internet as avaliações de todas as propostas, inclusive
as não acolhidas. O ONS terá cinco diretores, eleitos para mandatos de
quatro anos. Será permitida uma única recondução. A substituição dos diretores
e a alteração do estatuto somente serão possíveis com a anuência de três
quintos dos associados do ONS. Três dirigentes serão indicados pelo MME
e dois pelos agentes do mercado. (Aneel - 13.08.2004) 3 Nova regulamentação para eficiência energética deve entrar em vigor em Novembro A Aneel
deverá colocar em audiência pública, dentro de 30 dias, a minuta de resolução
que vai promover mudanças na gestão dos recursos destinados à área de
eficiência energética. O texto já foi encaminhado à Procuradoria Geral
da Aneel, que deu parecer favorável. Nas próximas semanas, a minuta será
analisada pela diretoria colegiada do órgão. A perspectiva é que a resolução
final seja publicada no Diário Oficial durante o mês de novembro. Entre
as mudanças está a adoção de mecanismos de incentivo visando investimentos
dos recursos captados para o segmento industrial - cuja participação ainda
é pequena. A resolução pretende deixar claro o papel importante do consumidor
como financiador dos programas, já que os recursos são oriundos dos pagamentos
das tarifas de luz. O superintendente adjunto de Regulação da Comercialização
de Eletricidade da Aneel, Hugo Renato Nunes, um dos formuladores da minuta,
informou que o percentual atualmente aplicado pelas empresas em eficiência
energética - 0,5% da receita operacional líquida do ano - não poderá sofrer
alterações, já que foi fixado através da Lei 9.991/00. (Canal Energia
- 12.08.2004) 4
RS terá duas hidrelétricas licitadas no primeiro leilão do novo modelo
5 Aneel declara de utilidade pública faixas de terra em Goiás A Aneel
declarou de utilidade pública faixas de terra em Goiás necessárias à passagem
da linha de transmissão que interligará a termelétrica Goiasa à subestação
Vicentinópolis. A declaração favorece a Goiatuba Álcool Ltda. - Goiasa.
A linha, de 69 quilovolts de tensão, passa pelos municípios de Goiatuba,
Joviana e Vicentinópolis. (Aneel - 13.08.2004) 6 Encontro de energia reunirá em Brasília reguladores brasileiros e americanos Representantes
da Aneel e de instituições que regulamentam o setor de energia nos Estados
Unidos participarão em Brasília, entre os dias 17 e 19 de agosto, da quinta
versão do Workshop Aneel - Usea/Usaid. O encontro vai reunir técnicos
e dirigentes dessas instituições na discussão de modelos e práticas de
regulação dos serviços públicos de energia elétrica, com base na experiência
acumulada no Brasil e no mercado americano. A pauta de discussões do evento
estará centrada em quatro grandes temas: Requisitos Essenciais para o
Estabelecimento de um Mercado de Energia Eficiente, Aspectos Comerciais
do Serviço de Distribuição de Energia Elétrica, Monitoramento do Mercado
e Relacionamento Externo das Agências Reguladoras. (Aneel - 13.08.2004)
Empresas 1 Eletropaulo continua negociando com BNDES sobre plano de capitalização A Eletropaulo
continua negociando com o BNDES sobre o plano do banco de capitalização
das distribuidoras de energia. "A empresa continua tendo total interesse
(no programa). Temos conversado com o BNDES para que possamos, na medida
do possível, receber esses recursos até o final deste ano", disse hoje
a diretora Financeira e de Relações com Investidores da empresa, Andréa
Ruschmann. Em teleconferência com analistas, a executiva lembrou que a
Eletropaulo já entregou ao BNDES todos os documentos e projeções necessários
para entrar no programa. (Valor - 13.08.2004) 2 Eletropaulo mantém clientes e evita prejuízo A boa evolução do programa de melhoria e aperfeiçoamento do relacionamento com grandes e médios consumidores foi a principal justificativa dada pelos executivos da AES Eletropaulo para o considerado bom desempenho da distribuidora no segundo trimestre, quando apresentou um lucro líquido de R$ 8,06 milhões. Segundo o presidente da companhia, Eduardo Bernini, com o programa - que inclui o pagamento pela energia com crédito de ICMS, projetos de eficiência energética e gerenciamento de carga e manutenção -, a Eletropaulo conseguiu manter 27 clientes, que representaram 2,6% da energia faturada em 2003. Migraram para o mercado livre outros 30 clientes, que consumiram no ano passado 2,2% do total faturado. "A saída dos clientes potencialmente livres já apresenta certa saturação", disse. (Gazeta Mercantil - 13.08.2004) 3 Eletropaulo espera liberação de última tranche da RTE para quitar dívida com bancos A Eletropaulo
aguarda a última tranche da recomposição tarifária extraordinária a ser
liberada pelo BNDES para quitar a dívida remanescente de aproximadamente
R$ 380 milhões com bancos credores. A expectativa é que a parcela seja
liberada a qualquer momento. (Canal Energia - 12.08.2004) 4
Eletropaulo reduz exposição cambial 5 Eletropaulo faz revisão em seu plano de investimentos para 2004 A Eletropaulo
reviu seu programa de investimentos para 2004. Pela nova estimativa, a
distribuidora investirá R$ 289 milhões, montante inferior aos R$ 303 milhões
previstos anteriormente. Na avaliação do presidente da empresa, Eduardo
Bernini, a revisão se deve à percepção da empresa de que alguns projetos
não necessitam de tanta velocidade quanto se imaginava. O executivo não
especificou quais projetos foram postergados. Grande parte dos recursos
(R$ 103 milhões) será aplicada no crescimento de mercado, sendo R$ 53
milhões na expansão do sistema e R$ 50 milhões no atendimento ao cliente.
A área de manutenção receberá R$ 36 milhões. (Canal Energia - 12.08.2004)
A AES Tietê
lucrou R$ 140 milhões no semestre, 153% a mais que em 2003. A empresa
explica que o melhor resultado está relacionado à diminuição das despesas
operacionais e ao aumento de 41% na receita, que foi de R$ 493,3 milhões.
A elevação na receita, por sua vez, deveu-se ao aumento das tarifas de
três distribuidoras que têm contratos com a empresa, além da liberação
de mais 25% dos contratos iniciais, com a conseqüente ampliação do contrato
bilateral com a Eletropaulo. Isso significa que o montante descontratado,
que era vendido a R$ 65 por MWh, passou a ser negociado a R$ 102/MWh.
(Gazeta Mercantil - 13.08.2004) 7 AES Sul registra prejuízo de R$ 221 mi no segundo trimestre do ano A AES Sul,
distribuidora gaúcha de energia, registrou no segundo trimestre do ano
um prejuízo de R$ 221 milhões. No mesmo período de 2003, a empresa havia
registrado um lucro líquido de R$ 341.milhões. Em seu balanço, a empresa
justifica o desempenho lembrando que, apesar do reajuste tarifário de
13,27% em abril, houve queda no consumo residencial e aumento da carga
tributária por conta da Cofins, além de uma piora no resultado financeiro.
No acumulado do primeiro semestre deste ano, o prejuízo da AES Sul já
chega a R$ 265 milhões, diante de um lucro de R$ 391 milhões, alcançado
no mesmo período de 2003. (Gazeta Mercantil - 13.08.2004) 8 Cesp obtém prejuízo de R$ 376 mi no segundo trimestre A Cesp obteve um prejuízo de R$ 376 milhões no segundo trimestre do ano, um resultado bem pior do que o alcançado pela empresa no mesmo período do ano passado - um lucro de R$ 794 milhões. Segundo balanço da empresa, o resultado financeiro negativo de R$ 715 milhões no trimestre ocorreu por causa das variações monetárias e cambiais sobre empréstimos e financiamentos, da ordem de R$ 564 milhões. No acumulado do primeiro semestre, a geradora apurou um prejuízo de R$ 479 milhões, diante de um lucro líquido de R$ 956 milhões alcançados no primeiro semestre do ano passado. (Gazeta Mercantil - 13.08.2004) 9 CEB registra prejuízo de R$ 27,8 mi no primeiro semestre A CEB fechou o segundo trimestre do ano com prejuízo líquido de R$ 31,1 milhões, resultado inferior ao lucro líquido de R$ 10,5 milhões registrado em igual período do ano passado. No acumulado do ano, a empresa registra prejuízo de R$ 27,8 milhões, valor superior ao prejuízo de R$ 27,8 milhões no mesmo período de 2003. A receita bruta no segundo trimestre cresceu 32,2%, passando para R$ 273,6 milhões. Nos primeiros seis meses, o faturamento ficou em R$ 541,3 milhões, valor 32,6% superior ao mesmo período de 2003. As despesas financeiras subiram no trimestre, passando de R$ 26,7 milhões, em 2003, para R$ 33,9 milhões, neste ano. No acumulado do ano, as despesas somam R$ 64,5 milhões. O resultado operacional fechou o segundo trimestre do ano negativo em R$ 33,5 milhões, contra os R$ 10,7 milhões positivos em igual período do ano passado. De janeiro a junho deste ano, o resultado está negativo em R$ 32 milhões, valor superior aos R$ 8,6 milhões, também negativos do semestre de 2003. (Canal Energia - 12.08.2004) 10 Grupos se movimentam com o objetivo de assumir o controle da Light Antecipando-se
a uma possível decisão da EDF de vender o controle da Light, alguns grupos
se movimentam com o objetivo de assumir a distribuidora de energia fluminense.
Pelo menos três interessados fizeram consultas à subsidiária e à matriz
da EDF nos últimos meses nesse sentido. A EDF não colocou a Light à venda,
mas a hipótese está permanentemente em estudo na França, segundo fontes
familiarizadas com o tema. Por aqui, acredita-se que, com a conclusão
da renegociação da dívida da Light com os bancos privados - que deve acontecer
antes do fim do ano - e o conseqüente acesso ao programa de capitalização
do setor pelo BNDES, a EDF poderia, finalmente, decidir-se pela venda.
Entre os grupos interessados, o que está mais avançado no processo é o
de uma empresa que tem à frente o presidente da Federação das Indústrias
do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouveia Vieira.
O empresário é também o presidente da EDF do Brasil. (Valor - 13.08.2004)
11 GP Investimentos também é potencial interessado na Light O GP Investimentos é outro grupo apontado como potencial interessado na Light. Antes mesmo de comprar a Cemar - distribuidora de energia elétrica do Maranhão - em meados do ano, o GP já havia analisado a distribuidora fluminense. O apetite do grupo não é pequeno. Tanto que, para acompanhar de perto a reestruturação da Cemar, Antonio Bonchristiano, um dos sócios do GP, mudou-se para capital maranhense recentemente. Há cerca de dois meses, o ex-presidente da Petrobras, Henri Philippe Reichstul também analisou o ativo e procurou a EDF para avaliar a possibilidade de uma transferência de controle da Light. Mas diante da constatação de que a estatal francesa ainda não estava determinada a desfazer-se da operação no país, as conversas não prosperaram. Outro nome que tem aparecido entre os interessados pela Light é o do ex-presidente do BNDES, Eleazar de Carvalho Filho, que hoje tem uma empresa de gestão de investimentos voltada, principalmente, para o setor de infra-estrutura. (Valor - 13.08.2004) 12 Chesf vence disputa para fornecimento à Argentina A Chesf
foi vencedora da concorrência licitada pela Compañia Administradora del
Mercado Mayorista Eléctrico (Cammesa), da Argentina, para fornecer 30
MW de energia elétrica ao país vizinho no período de setembro a novembro
próximos. A energia oferecida pela geradora nordestina será adquirida
às termelétricas de Uruguaiana, Jorge Lacerda, Canoas, Presidente Médici
e Charqueadas, todas localizadas na Região Sul, com o valor da tarifa
estipulado em US$ 45 por MW/hora. O contrato prevê ainda que se houver
possibilidade de perda em seu sistema, a Chesf poderá vender energia hidrelétrica
a US$ 20 por MW/hora por meio do sistema brasileiro interligado de distribuição.
Essa é, entretanto, uma hipótese remota, disse o superintendente de comercialização
da geradora, José Carlos Miranda. (Gazeta Mercantil - 13.08.2004) 13 Cerj conclui processo de distribuição pública de debêntures A Cerj encerrou
a distribuição pública da segunda série de debêntures simples. As 29,4
mil debêntures foram subscritas e integralizadas, totalizando R$ 294 milhões.
Do processo participaram noves subscritores de instituições intermediárias
participantes do consórcio de distribuição. A negociação é liderada pelo
Bradesco. (Canal Energia - 12.08.2004) 14 Fitch atribui rating preliminar para debêntures da Baesa Energética A Fitch
Atlantic Ratings atribuiu rating nacional preliminar de longo prazo 'A(bra)'
para a primeira emissão de debêntures da Baesa Energética. A atribuição
do rating final depende do recebimento e confirmação dos documentos finais
da operação. O rating baseia-se na capacidade dos fiadores da emissão
- Alcoa e os grupos CPFL, Votorantim e Camargo Corrêa - em cumprir a garantia
proposta para os debenturistas. Além disso, foram consideradas a razoável
previsibilidade do fluxo de caixa operacional da emissora. As debêntures
totalizam R$ 180 milhões, emitidas em duas séries de R$ 90 milhões. (Canal
Energia - 12.08.2004) 15 Transmissoras terão nova estrutura societária A Schahin
Engenharia Ltda está autorizada a transferir para sua subsidiária integral
Schahin Energia S/A as ações que detém na participação societárias das
transmissoras Empresa Amazonense de Transmissão de Energia S/A (EATE),
Empresa Paraense de Transmissão de Energia S/A (ETEP) e Empresa Catarinense
de Transmissão de Energia S/A (ECTE). O volume de ações detido pela Schahin
Engenharia Ltda correspondia a 25,55% no bloco de controle da EATE, a
29,99% no bloco da ETEP e a 39,99% na ECTE. (Aneel - 13.08.2004) A Cemar conquistou a posição de melhor desempenho em segurança do trabalho entre as distribuidoras de energia elétrica do Nordeste. A pesquisa, referente a 2003, foi feita pela Fundação Coge e envolveu mais de 50 empresas da região. (Canal Energia - 13.08.2004) A Cemig e a Fundação Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações assinaram na última quinta-feira, dia 12 de agosto, convênio de cooperação técnico-científica para desenvolver protótipo de sistema integrado para monitoramento de linhas de transmissão via sensoriamento óptico. (Canal Energia - 13.08.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo total na área da Eletropaulo sobe no segundo trimestre O consumo
total de energia na área de concessão da Eletropaulo somou 8,438 GWh no
segundo trimestre de 2004, volume 1,2% superior aos 8,33 GWh do mesmo
período no ano passado. Na parte residencial, o consumo chegou a 2,9 GWh
no trimestre passado, com alta de 5,7% ante período equivalente em 2003.
Também houve crescimento no comércio: 7%, para 2,431 GWh. No consumo industrial,
entretanto, a Eletropaulo verificou redução de 8,4%, para 2,221 GWh. Entre
janeiro e junho de 2004, 30 clientes de alta tensão (grande consumo) da
empresa migraram para se tornar consumidores livres. Juntos, eles representavam
2,2% do consumo faturado pela Eletropaulo em 2003. Apesar disso, a empresa
conseguiu renovar os contratos de 27 outros clientes, que, por sua vez,
responderam por 2,6% do consumo faturado no ano passado. (Valor - 13.08.2004)
2 Nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 79% A capacidade de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste chega a 79%. O volume está 38,8% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice de armazenamento teve uma redução de 0,1% em relação ao dia 10 de agosto. A hidrelétrica de Emborcação apresenta volume de 92 %. A capacidade da usina de Furnas chega a 96,8%. (Canal Energia - 12.08.2004) 3 Volume no subsistema Sul chega a 80,9% A região
Sul registra 80,9% da capacidade. O nível de armazenamento teve uma redução
de 0,8% em relação ao dia 10 de agosto. A hidrelétrica de G. B. Munhoz
está com volume de 88,2%. (Canal Energia - 12.08.2004) 4 Subsistema Nordeste registra volume 60% acima da curva de aversão ao risco O nível
de armazenamento do submercado Nordeste chega a 87,6%. O volume fica 60
% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma queda
de 0,4% em comparação com o dia 10 de agosto. A hidrelétrica de Sobradinho
registra 88% da capacidade. (Canal Energia - 12.08.2004) 5 Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 76,5% Os reservatórios
da região Norte registram 76,5% da capacidade, uma queda de 0,4% em relação
ao dia 10 de agosto. O volume da usina de Tucuruí chega a 83,9%. (Canal
Energia - 12.08.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Produção de petróleo no Brasil cai 4,9% entre janeiro e julho A redução de 4,9% na produção de petróleo no Brasil entre janeiro e junho de 2004, comparada com o mesmo período do ano passado assim como o atraso na entrega das plataformas P-43 e P-48, já informados pela Halliburton podem atrasar as metas de auto-suficiência da Petrobras, antes prevista para 2007, apesar de a estatal ainda não descartar a antecipação para 2005. A redução da produção de 2004 na comparação com a do ano passado é parcialmente compensada pelo aumento acumulado até agora na produção de junho comparada a janeiro deste ano, que estava em 1% . Mas outros fatores, como o aumento de 50% das importações de petróleo crú; de 6% do consumo de petróleo processado nas refinarias nacionais - incluindo aí Manguinhos e Ipiranga, além da Petrobras - podem indicar que não será fácil antecipar a tão sonhada auto-suficiência. (Valor - 13.08.2004) 2 Produção média de petróleo e gás natural da Petrobras sobe 1% A produção
média de petróleo e gás natural da Petrobras, no Brasil e no exterior,
totalizou em julho 2.059.443 barris por dia, refletindo um acréscimo de
1,7% ante o mês anterior e de 1% sobre julho de 2003. O cálculo utilizou
como medida a unidade barris de óleo equivalente (BOE). Segundo comunicado
enviado à imprensa, ao considerar apenas os campos nacionais, a produção
de óleo e gás chegou a 1.792.356 barris (BOE) diários, alta de 2% frente
a junho. Em relação a julho do ano passado, o volume ficou estável. Ainda
levando-se em conta a unidade (BOE), a produção de óleo e gás natural
proveniente dos oito países onde a Petrobras mantém ativos chegou a 267.087
barris/dia. No confronto com junho, vê-se discreta baixa de 0,2%. Em relação
ao volume produzido em julho de 2003, registrou-se um aumento de 9,2%.
(Valor - 13.08.2004) 3 Angra 1 volta a funcionar após manutenção A Usina
Nuclear de Angra 1 voltou a operar na madrugada de ontem. A previsão era
de que a unidade seria religada ao meio dia. Angra 1 ficou parada desde
do dia 10 de julho para manutenção preventiva de dois geradores a vapor
da unidade (GVs), além de outros 1.400 itens do complexo. Para esse trabalho
foram contratados 340 técnicos brasileiros e 120 estrangeiros (alemães,
franceses, espanhóis, americanos e argentinos). A Usina Nuclear de Angra
1 voltou a operar oito dias antes do prazo previsto para o término dos
trabalhos, que era o próximo dia 20. Esta foi a primeira parada programada
para 2004. Com o retorno de Angra 1, voltam a ser injetados cerca de 650
MW ao Sistema Interligado Nacional. (Jornal do Commercio - 13.08.2004)
Grandes Consumidores 1 Petroquímicas dobram ganho operacional O lucro
da atividade de seis empresas petroquímicas brasileiras, segundo informações
de balanços compiladas pelo Valor Data, cresceu 96%, para R$ 953 milhões
no segundo trimestre, na comparação com igual período do ano passado.
A receita bruta, por sua vez, teve incremento de 23,6%, para R$ 5,8 bilhões.
As empresas petroquímicas, que vêm se recuperando desde o segundo semestre
de 2003, estão operando a plena carga e com os estoques cada vez mais
reduzidos. Com sua capacidade quase no limite, a Polietilenos União, por
exemplo, opera hoje com estoques para apenas três dias. Os volumes de
vendas têm crescido acima dos dois dígitos e houve recuperação nos preços.
(Valor - 13.08.2004) 2 Setor registrou prejuízo por conta do resultado da Braskem No cômputo
geral, o setor registrou prejuízo por conta do resultado da Braskem, a
maior empresa petroquímica (ver quadro). A empresa, que vem atacando seu
endividamento, teve o desempenho afetado pela variação do câmbio sobre
sua dívida. O prejuízo da companhia foi de R$ 300 milhões no trimestre.
Excluindo a Braskem, as demais empresas lucraram R$ 218 milhões, uma alta
de 107% acima do ganho do ano passado. A Unipar, que não faz parte da
amostragem, registrou lucro de R$ 51 milhões, o maior em quatro anos.
O resultado foi 287% acima do ano anterior. (Valor - 13.08.2004) Os sucessivos
recordes financeiros da Companhia Vale da Rio Doce estão empurrando a
empresa a novos e diversificados projetos. Ontem, o diretor financeiro
da companhia, Fabio Barbosa, confirmou que a Vale avalia um projeto de
níquel no Piauí, deve ser parceira do novo complexo siderúrgico no Mato
Grosso do Sul, está qualificada para um leilão de exploração de cobre
no Peru, analisa negócios de carvão em Moçambique e avalia a possibilidade
de explorar manganês no Gabão, na África Central. O valor dos possíveis
investimentos em todos esses projetos não foi revelado, mas Barbosa confirmou
que a Vale investirá US$ 1,8 bilhão neste ano, sendo US$ 320 milhões somente
em logística, especialmente na aquisição de vagões e locomotivas. (O Estado
de São Paulo - 13.08.2004) 4 Conselho da Vale avalia desdobramento de ações Os acionistas
da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) devem aprovar, em assembléia geral
extraordinária marcada para quarta-feira, uma proposta de desdobramento
de suas ações na proporção de uma para três, informou o diretor-executivo
de finanças da companhia, Fábio Barbosa. O objetivo da operação é baratear
os papéis da Vale, tornando-os mais acessíveis aos pequenos investidores.
A ação da Vale é cotada por unidade na Bovespa a preços superiores a R$
100 e, depois da operação de desdobramento, este valor pode cair para
cerca de R$ 30. A medida não será estendida aos ADRs da bolsa de Nova
York, cuja razão ação/ADR será mantida em um por um. Comentando o balanço
da companhia no segundo trimestre, Barbosa garantiu que o lucro do período,
de R$ 1,6 bilhão, vai beneficiar todos os acionistas. (Valor - 13.08.2004)
Economia Brasileira 1 Lula anuncia crescimento de até 5% do PIB no primeiro semestre O PIB do Brasil cresceu entre 4,5% e 5% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2003, de acordo com informação já antecipada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O número exato deverá ser divulgado pelo IBGE até o final deste mês. Se o PIB ficar em 4,5%, será o melhor resultado de um primeiro semestre desde 2000 -que havia registrado 4,7%. Se atingir 5%, o PIB terá tido o maior crescimento para o período em nove anos. Ao saber do número do primeiro semestre, Lula e o ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, passaram a trabalhar com um cenário de crescimento do PIB para 2004 maior do que o já previsto. Oficialmente, o governo falava em crescimento de 3,5% do PIB. Mas agora as autoridades passaram a trabalhar com um cenário de crescimento entre 4% e 4,5% em 2004 na comparação com o ano passado. (Folha de São Paulo - 13.08.2004) 2 Brasil pode abrir mão de acordo com o FMI O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse em junho que o governo não pretende renovar seu acordo com o FMI. Segundo Lisa Schineller, diretora do setor de classificação de dívidas soberanas da Standard & Poor's, o Brasil, país mais endividado entre os mercados emergentes do mundo, tem acesso suficiente a financiamentos nos mercados internacionais para poder abrir mão de seu acordo de empréstimo com o FMI. Na avaliação dela, o Brasil, que tem um acordo no valor de US$ 14,8 bilhões com o FMI, que expira em dezembro próximo, provavelmente manterá os gastos do governo sob controle para conservar a confiança dos investidores em sua capacidade de fazer os pagamentos referentes aos quase US$ 426 bilhões de sua dívida. "A decisão está nas mãos do Brasil", disse o porta-voz do FMI, Francisco Baker. (Gazeta Mercantil - 13.08.2004) 3
Fitsch: Situação do Brasil melhorou 4 Para CreditSights Inc a dívida ainda preocupa Já analistas
como Christian Stracke, da CreditSights Inc., disseram que o Brasil -
que evitou o não-pagamento de sua dívida em 1999 e em 2002, após desvalorizações
de sua moeda e de seus bônus - se beneficiaria com a renovação do acordo
com o FMI num momento em que os juros sobem no mundo todo. "É um pouco
prematuro dizer que o Brasil superou seus problemas com relação ao financiamento
externo", disse ele, acrescentando que o governo está US$ 1 bilhão de
dólares abaixo de sua meta de vender US$ 4 bilhões em bônus em moeda estrangeira
este ano, num momento em que as empresas brasileiras lutam para refinanciar
suas dívidas em moeda estrangeira, que estão vencendo. (Gazeta Mercantil
- 13.08.2004) 5 BNDES anuncia lucro recorde de R$ 1,4 bi no 1º semestre A direção
do BNDES informou que o banco apresentou lucro de R$ 1,4 bilhão no primeiro
semestre. Este resultado é 35% maior do que o alcançado durante todo o
ano de 2003 (R$ 1,037 bilhão), que havia sido recorde histórico. No primeiro
semestre do ano passado o BNDES registrara prejuízo de R$ 2,401 bilhões.
O bom desempenho no primeiro semestre de 2004 foi provocado, principalmente,
pela constituição de créditos tributários (R$ 907,8 milhões), e pelo resultado
da carteira de renda variável (R$ 428 milhões). O patrimônio líquido nos
primeiros seis meses de 2004 atingiu R$ 14,4 bilhões, com crescimento
de 11,62% em relação ao resultado do ano de 2003 (R$ 12,9 bilhões). Com
esta performance, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido alcançou
10,5% no período. (O Globo Online - 13.08.2004) 6 Empréstimo bancário fica mais caro Os juros cobrados nos empréstimos pessoais dos bancos registram em julho sua segunda alta seguida, apesar da estabilidade da taxa básica, a Selic. De acordo com a pesquisa mensal da Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac), as taxas passaram de 5,98% ao mês, em junho, para 6,09% mensais em julho, um aumento de 1,84%. Já as outras modalidades de crédito ao consumidor registraram queda e a taxa média de todos os empréstimos ficou em 7,7% ao mês. Segundo o economista Miguel de Oliveira, responsável pela pesquisa, a alta se explica pelo o aumento da procura por esse tipo de empréstimo, que ainda tem custo menor do que o cartão de crédito e cheque especial ou crédito das financeiras. (JB Online - 13.08.2004) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Comissão Européia vai investigar integração Galp e EDP A EDP está
tranqüila perante a decisão da Comissão Européia (CE) em lançar uma investigação
mais aprofundada sobre a integração do negócio de gás da Galp na elétrica
nacional, disse fonte oficial da EDP. Segundo a fonte, a integração da
GDP-Gás de Portugal não deve ser vista apenas num contexto nacional, mas
ibérico, no âmbito do MIBEL-Mercado Ibérico de Electricidade. "Vamos aguardar
serenamente pela conclusão do processo. Era um cenário que sabíamos que
podia acontecer, estamos tranqüilos", informou a fonte. A CE anunciou
que vai avançar com uma investigação aprofundada sobre este negócio de
integração da GDP que envolve a italiana ENI, e que surgiu no âmbito da
reestruturação do sector energético português e da criação do MIBEL. A
fonte reiterou que a EDP tem prestado todos os esclarecimentos solicitados
pela CE e mantém-se disponível para colaborar. (Diário Econômico - 13.08.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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