l IFE:
nº 1.405 - 11 de agosto de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel já discute formatação do primeiro leilão de energia A Aneel
prevê para o final de setembro as primeiras audiências públicas sobre
a formatação dos contratos de compra e venda de energia que será colocada
ao mercado no leilão de energia existente, previsto para o final deste
ano. Neste leilão, a estimativa da agência é que sejam colocados à venda
aproximadamente 25 mil MW médios, provenientes dos 75% de contratos iniciais
descontratados desde 2003 - 25% a cada ano, já contando com o percentual
referente a janeiro de 2005. Para o mercado, as garantias de recebíveis
das distribuidoras e os índices que vão definir a remuneração das geradoras
são considerados fundamentais para a viabilização dos negócios futuros
no setor, principalmente na expansão da oferta. O presidente da Aneel,
Mário Abdo, disse que na próxima segunda-feira, durante a reunião semanal
do corpo diretivo da agência, já começam a ser discutidas as primeiras
questões sobre o leilão. (Gazeta Mercantil - 11.08.2004) 2 MME trabalha com duas alternativas para leilão de energia existente O secretário-executivo
do MME, Maurício Tolmasquim, disse ontem que o governo federal estuda
se realizará, neste ano, um megaleilão de energia descontratada, com a
oferta de 55 mil MW ou se oferecerá esse volume de energia em vários leilões.
Tolmasquim disse que vê vantagens e desvantagens na alternativa de realizar
apenas um leilão com todo o estoque de energia. Como vantagem o secretário
destacou o fato de o investidor ter a opção de escolher o produto mais
adequado às suas necessidades. "A desvantagem de realizarmos um megaleilão
é não podermos desfrutar da curva de aprendizado", diz Tolmasquim que
também admite existir o risco de que alguns produtos não sejam negociados,
em função do volume de energia colocado. Esses 55 mil MW abrangem a energia
elétrica que está ou será descontratada, cumprindo a legislação do setor,
cuja venda em leilão permitirá firmar contratos de suprimento para o período
de 2005 a 2008. (Gazeta Digital e Canal Energia - 11.08.2004) 3 Tolmasquim: Setor deve voltar a receber investimentos privados com novo modelo Maurício
Tolmasquim afirmou ontem que a expectativa é que agora, depois de definida
a regulamentação do novo modelo do setor elétrico, o setor volte a receber
investimentos privados. "Uma nova onda de investimentos virá, e virá com
força", afirmou. De acordo com Tolmasquim, deverão ser investidos US$
8,2 bilhões no setor elétrico entre 2004 e 2005. Para o secretário, o
novo modelo do setor elétrico oferece um alto grau de segurança para o
investidor. O secretário-executivo do MME acrescentou que o setor elétrico
demandará, nos próximos anos, US$ 5,7 bilhões, dos quais 50% serão destinados
à geração, 34% para a distribuição e os 16% restantes para a transmissão.
O secretário disse ainda que, antes do novo marco regulatório, o investidor
tinha de ser herói ou louco. "Não é à toa que não tinha investimento e
só teve no que não era competitivo, como no self-dealing e nos contratos
de PPT (programa prioritário de termeletricidade)", disse. (Gazeta Mercantil
e Paraná Online - 11.08.2004) 4
Tolmasquim: Carga tributária no setor elétrico é elevada por fatores macroeconômicos
5 Presidente da Abdib: Carga tributária sobre setor elétrico deve ser discutida com a União e os Estados Durante
o 5º Encontro de Negócios de Energia, promovido pela Fiesp, o presidente
da Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib),
Paulo Godoy, destacou a importância de se discutir a carga tributária
sobre o setor elétrico com a União e com os Estados uma vez que cobram
ICMS sobre as tarifas. Godoy estima que a tributação total incidente no
setor chegue à casa de 45%. (Valor - 10.08.2004) 6 Abdib cobra aumento de financiamentos do BNDES para o setor elétrico Para o presidente
da Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústria de Base (Abdib),
Paulo Godoy, há necessidade de aumento nos financiamentos do BNDES destinados
para o setor de energia para viabilizar a expansão da oferta de geração,
por exemplo, e também de linhas de fundos de investimento lastreados nos
contratos de longo prazo. (Gazeta Mercantil - 11.08.2004) 7 BNDES pode liberar R$ 13 bi para financiamento do setor elétrico O BNDES deve desembolsar, neste ano, de R$ 12 bilhões a R$ 13 bilhões para o financiamento de projetos do setor de energia elétrica, informou ontem o superintendente da Área de Infra-Estrutura do banco, João Carlos Cavalcanti. Segundo ele, o total de desembolsos previsto para este ano é de R$ 45 bilhões. De 2005 a 2012, o setor elétrico demandará investimentos anuais de R$ 17,9 bilhões, disse Cavalcanti, dos quais R$ 11,5 bilhões serão financiados, por ano, pelo BNDES. Deste total, R$ 8,7 bilhões serão investidos por ano em geração, sendo R$ 6 bilhões financiados pelo BNDES; R$ 4,6 bilhões vão para distribuição, sendo R$ 3,2 bilhões pelo banco, e R$ 4,6 bilhões para a transmissão, cabendo R$ 3,2 bilhões ao BNDES. Cavalcanti manifestou otimismo quanto à retomada dos investimentos para a expansão do setor elétrico. Segundo Cavalcanti, entidades financeiras internacionais, como IFC e BID, já manifestaram interesse no financiamento de projetos. (O Estado de São Paulo - 11.08.2004) 8
Interesse de grandes empresas em investir no País está abaixo das expectativas
do BNDES 9 Governo cria Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico Foi publicado,
no Diário Oficial, o decreto que cria o Comitê de Monitoramento do Setor
Elétrico (CMSE). Caberá ao CMSE acompanhar o desenvolvimento da matriz
energética e o planejamento de longo prazo do setor. As análises do CMSE
terão um horizonte de cinco anos e avaliarão as atividades de geração,
transmissão e distribuição de energia. Também terá a função de localizar
possíveis problemas que possam afetar o abastecimento no Brasil. O CMSE
terá quatro representantes do MME e será presidido pela ministra Dilma
Rousseff, mas também contará com representantes da Aneel, da ANP, do ONS,
da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e da Empresa de
Pesquisa Energética (EPE). As reuniões do Comitê serão mensais e o grupo
de coordenação terá três meses para aprovar o regimento interno com o
detalhamento do sistema de deliberação do órgão. A nova entidade terá
autonomia para criar até sete comissões temporárias sobre temas específicos
do setor elétrico. (Jornal do Brasil - 10.08.2004) 10
MMA não pretende acelerar ritmo de concessão de licenças ambientais 11 Licenciamento ambiental: GO e PR terão atenção especial do governo A estratégia do MME, que reúne o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama, para desatar o nó do licenciamento ambiental já está em plena marcha. No processo, que procura garantir o licenciamento prévio das usinas que serão licitadas no próximo ano, o governo quer dar atenção especial aos estados de Goiás e do Paraná. O objetivo do governo é colocar em leilão 45 usinas já licitadas e 17 novas, que totalizam quase 16 mil MW. Segundo o secretário de Política e Planejamento do MME, Amilcar Guerreiro, o ministério já se reuniu com representantes dos órgãos ambientais de Goiás e Paraná, na tentativa de negociar solução para resolver os entraves ambientais. "Esta é uma questão ainda em discussão com os órgãos desses estados", contou o secretário. (Canal Energia - 11.08.2004) A Celg vai colocar agora em operação o Luz para Todos. Em parceria com os governos estadual e federal, o programa será lançado esta semana, de acordo com a assessoria de imprensa da empresa. A previsão para o primeiro ano, de acordo com o superintendente de Engenharia de Distribuição da empresa, Marco Aurélio Naves, é atender 10.200 famílias no Estado, com investimentos próximos a R$ 50 milhões. "A prioridade é levar energia elétrica de pequenas extensões, até 350 metros, a custo zero", destaca, lembrando que nessa primeira etapa serão executados 3.350 quilômetros de extensão. A meta do Luz para Todos é atender 34.472 famílias até dezembro de 2006, cuja previsão de gastos está calculada em mais de R$ 251 milhões. Deste total, a Celg, o órgão executor, entra com 15%, o Estado com 20% e os 65% restantes sairão dos cofres da Eletrobrás, sendo 25% oriundos de financiamento e 40% a título de Fundo Perdido. (Elétrica - 10.08.2004)
Empresas 1 Tractebel espera definição da regulação do setor para decidir sobre investimentos futuros A definição
dos detalhes que ainda faltam na regulação do setor elétrico foi apontada
pelo diretor-presidente da Tractebel, Manoel Zaroni Torres, como fundamental
para que a empresa decida sobre investimentos futuros no País. "Houve
evolução entre a proposta inicial do modelo e a regulamentação apresentada
pelo Ministério, mas há aspectos preocupantes, como a segmentação de energia
velha e nova", afirma. Segundo Zaroni, o aumento do mercado de livre contratação,
com a eliminação da exigência de tensão acima de 69 kV além do consumo
mínimo de 3 MW para a migração do mercado regulado para o livre, é considerado
pela empresa como um fator que pode viabilizar o retorno dos investimentos.
"Acho que poderia até diminuir para 1 MW o consumo mínimo", afirmou Zaroni.
(Gazeta Mercantil - 11.08.2004) 2 Coelce tem lucro de R$ 7,6 mi no segundo trimestre A Coelce fechou o segundo trimestre do ano com lucro líquido de R$ 7,6 milhões, contra os R$ 58,6 milhões, também positivos, registrados em igual período do ano passado, segundo dados encaminhados à Bolsa de Valores de São Paulo. No acumulado do ano, a distribuidora teve lucro de R$ 19,9 milhões, resultado inferior ao lucro de R$ 63,2 milhões do primeiro semestre de 2003. A receita bruta da empresa no segundo trimestre ficou em R$ 457,1 milhões, valor 26,5% superior ao registrado em igual período do ano passado (R$ 361,4 milhões). Nos meses de janeiro a junho deste ano, o faturamento bruto ficou em R$ 898,8 milhões, um crescimento de 37,1% em comparação com o primeiro semestre de 2003. (Canal Energia - 10.08.2004) 3 CPFL Paulista fecha trimestre com lucro de R$ 147,56 mi A CPFL Paulista
teve lucro de R$ 147,56 milhões no segundo trimestre do ano. No mesmo
período de 2003, o prejuízo foi de R$ 11,45 milhões. No semestre, o lucro
acumulado fica em R$ 123,87 milhões, contra prejuízo de R$ 144,15 milhões
em igual período do ano passado. O resultado operacional chegou a R$ 109,74
milhões no segundo trimestre deste ano, contra prejuízo de R$ 13,06 milhões
no segundo trimestre do ano anterior. No semestre o valor acumulado, também
positivo, é de R$ 76,21 milhões. Nos primeiros seis meses de 2003, o montante
negativo chegou a R$ 187,51 milhões. (Canal Energia - 10.08.2004) 4
CPFL emite debêntures em operações de R$ 250 mi 5 Cemig emite R$ 230 mi em debêntures A Cemig
emitiu debêntures em operação de R$ 230 milhões. Os recursos possibilitarão
à companhia o alongamento do perfil de suas dívidas. Os papéis lançados
pela Cemig vencerão em dez anos e terão rendimento de IGPM mais 10,5%
ao ano - número inferior ao inicialmente estimado pela companhia, de IGPM
mais 11%. "A empresa poderia lançar até R$ 400 milhões, que era seu plano
inicial, mas preferiu dar prioridade à redução da taxa", disse. "Havia
demanda para mais papéis." A estruturação da operação da Cemig foi compartilhada
por Unibanco, o líder, BB e Itaú. A companhia tem um programa de emissões
de debêntures que totaliza R$ 1,45 bilhão, com conclusão prevista para
2006. (Valor - 11.08.2004) 6 Celpe corta energia de município inadimplente Brejão,
município do Agreste de Pernambuco, localizado a 250 quilômetros do Recife,
teve parte do fornecimento de energia elétrica suspenso na manhã da última
segunda-feira por causa de inadimplência. O corte foi promovido pela Celpe
na sede da administrativa, no mercado público e no matadouro. Segundo
o superintendente de Operações da Celpe, Gustavo Alencar, uma reunião
da empresa com o prefeito ficou marcada para hoje a fim de resolver as
pendências, depois do que a luz dos citados edifícios poderá ser religada.
(Diário de Pernambuco - 11.08.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS afirma que Brasil vive "bolha de conforto" no sistema elétrico O presidente
do ONS, Mário Santos, disse ontem que o país vive atualmente em uma "bolha
de tranqüilidade" no suprimento de energia para 2005 e 2006, mas alertou
que, entre 2007 e 2008, os custos marginais de expansão, assim como os
riscos, serão crescentes, e por isso o momento atual deve ser aproveitado
para que sejam retirados todos os entraves aos investimentos em geração
e transmissão de energia. "Não devemos nos tranqüilizar com a situação
de conforto de agora", disse Santos, para quem o novo modelo do setor
elétrico é "a vitória do possível" e por isso terá que ser implementado
agora. Mário Santos também ressaltou a importação da geração termoelétrica
e da expansão das linhas de transmissão para equilibrar o sistema elétrico
brasileiro, que hoje é muito dependente das chuvas que precisam encher
os reservatórios do Sudeste, notadamente os de Minas Gerais. (Valor -
11.08.2004) 2 Dilma: Abastecimento está garantido até 2007 A ministra Dilma Rousseff disse que o País pode passar tranqüilo pelo "horizonte do abastecimento", pelo menos até o final da década. De acordo com a ministra, há energia suficiente para atender a demanda até 2007, sendo que a partir deste período, novas usinas deverão entrar em operação. Dilma disse que algumas usinas já estão "encaminhadas" e que das 45 usinas que apresentaram problemas do governo anterior 22 já foram resolvidos. De acordo com a ministra, o governo já está providenciando o licenciamento de mais 17 usinas. Segundo ela, o modelo não é de escassez - como o modelo anterior - mas prevê estar um pouco a frente da demanda. Disse que o novo modelo busca dar segurança no abastecimento à medida que cresce a economia. (Jornal do Brasil - 10.08.2004) 3 Diretor da Eletrobrás descarta risco de apagão Segundo
avaliação do diretor de Projetos da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, o
país não corre risco de novo apagão por causa da demora dos licenciamentos
ambientais de obras de geração. Para Vasconcelos, até 2008 não há risco
de racionamento. Segundo o executivo, a projeção da estatal não é otimista,
mas baseada na realidade atual do sistema elétrico brasileiro. De acordo
com Vasconcelos, o país possui atualmente 5 mil MW de reservas, que seriam
suficientes para garantir o abastecimento até 2006. Além disso, o executivo
disse que os projetos de geração de energia alternativa incluídos no Proinfa
somariam mais 3,3 mil MW de capacidade instalada ao sistema elétrico,
o que garantiria a expansão do consumo até 2008. Vasconcelos se mostrou
otimista que o Ministério do Meio Ambiente está agilizando a liberação
das licenças ambientais que viabilizarão os projetos de construção das
hidrelétricas. (Jornal do Brasil - 11.08.2004) 4 Nível de armazenamento chega a 79,3% no Sudeste/Centro-Oeste Os reservatórios
do subsistema Sudeste/Centro-Oeste registram 79,3% da capacidade, valor
38,8% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice de armazenamento
teve uma redução de 0,2% em um dia. As usinas de São Simão registra 84,2%
da capacidade. A hidrelétrica de Miranda apresenta volume de 74,9%. (Canal
Energia - 10.08.2004) 5 Reservatórios do subsistema Sul registram 82,5% da capacidade O subsistema
Sul registra 82,5% da capacidade. O nível de armazenamento teve uma queda
de 0,5% em relação ao dia 8 de agosto. O volume da usina de Salto Santiago
fica em 96,8%. (Canal Energia - 10.08.2004) 6 Capacidade de armazenamento no subsistema Nordeste está em 88,4% O nível
de armazenamento chega a 88,4% no subsistema Nordeste, volume 60,5% acima
da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma queda de 0,3%
em comparação com o dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho registra
volume de 89%. (Canal Energia - 10.08.2004) 7 Subsistema Norte registra 77,3% da capacidade A capacidade
de armazenamento no subsistema Norte está em 77,3%, uma queda de 0,4%
em relação ao dia 5 de agosto. O volume da usina de Tucuruí registra volume
de 84,9%. (Canal Energia - 10.08.2004)
Gás e Termoelétricas A ministra de Dilma Rousseff defendeu ontem o direito de o governo federal realizar a 6 Rodada do Petróleo, nos dias 16 e 17, argumentando que o fato de conceder o direito de exploração das bacias por terceiros, mediante licitação, não significa que o País perca o controle sobre as jazidas. ''A ANP regula a importação e exportação de combustíveis no País e, conforme a legislação em vigor, as exportações são estabelecidas pela ANP'', disse a ministra, ao participar do seminário ''Metas do Milênio O ABC pensa o futuro'', promovido pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. ''Mas as jazidas continuam sendo de propriedade do País'' , complementou, para adicionar, em seguida, que a legislação estabelece que a permissão de exportações do insumo pela agência reguladora depende previamente da garantia de pleno abastecimento do mercado doméstico. (Folha de Londrina - 11.08.2004) 2 Petrobrás pode antecipar auto-suficiência na produção de petróleo para 2005 A Petrobrás
vai antecipar para o fim de 2005 a meta de auto-suficiência do País na
produção de petróleo, antes projetada para meados de 2006. A decisão ainda
não é oficial, mas é consenso na estatal, como explicou seu diretor de
Exploração e Produção, Guilherme Estrella. "Formalmente (a auto-suficiência)
será em 2006, mas estou botando minhas fichas para o final do ano que
vem, com 1,850 milhão (barris de petróleo por dia). O consumo está crescendo,
mas vamos fazer força para antecipar a auto-suficiência. É uma palavra
de ordem no E&P (diretoria de Exploração e Produção)", declarou Estrella.
O diretor comentou que a estatal irá, com isso, aproveitar um excelente
momento no mercado internacional de petróleo para aumentar seu poder de
negociação com outras companhias produtoras. A estatal já está trabalhando
com o estabelecimento de um novo patamar internacional de preços. (O Estado
de São Paulo - 11.08.2004) 3 Exportação não deve ser única alternativa para excedente de produção da Petrobras O diretor
de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella frisa que prefere
não colocar a exportação como a única alternativa ao excedente de produção
e baseia a sua opinião num longo e detalhado relato sobre a estratégia
da empresa: "A solução imediata seria a exportação. Mas, aí é que está.
Teremos, pela primeira vez na história da Petrobrás, uma base concreta
de internacionalização de suas operações. Vamos chegar num mercado internacional
carente. Imagina o poder de negociação que a gente tem para colocar a
Petrobrás no contexto internacional com muito mais intensidade". Ele reconhece
que a produção este ano deve encerrar no mesmo nível de 2003, em torno
de 1,25 milhão barris/dia, em média, e atribuiu o fato de a Petrobrás
ter "estacionado" a problemas técnicos, que suspenderam parte da produção,
o que será revertido a partir de setembro, quando começa a operar a primeira
de três grandes novas plataformas. (O Estado de São Paulo - 11.08.2004)
4 Petrobras quer reduzir perdas com área de gás e energia em 2004 O gerente
executivo da assessoria de Gás e Energia da Petrobras, Henyo Barretto,
disse que a Petrobras planeja, este ano, reduzir em um terço as perdas
com a área de gás e energia, que foram de R$ 2,3 bilhões em 2003. Uma
das causas desse prejuízo é o contrato de importação de gás da Bolívia.
Para reduzir as perdas, Barreto disse que a Petrobras tem estimulado o
aumento do consumo de gás natural com preços mais baixos. (Jornal do Brasil
- 11.08.2004) 5 Ildo Sauer: Petrobras quer garantir lastro físico dos contratos das termelétricas no Nordeste O diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer, disse que a estatal está disposta a contratar energia elétrica da região Sudeste para garantir o lastro físico exigido nos contratos das usinas termelétricas no Nordeste. Segundo ele, por falta de gás natural, a Petrobras propõe fornecer outro combustível, como diesel ou gás sintético, ou até comprar energia do Sudeste. Mário Abdo, do ONS, afirma que a questão está sendo analisada. (Gazeta Mercantil - 11.08.2004) 6 Petrobrás quer fechar compra da Eletrobolt até o fim do ano A Petrobrás pretende fechar acordo, até o final do ano, para aquisição da termelétrica Eletrobolt, no Rio de Janeiro. Segundo o diretor de Gás e Energia da Petrobrás, Ildo Sauer, a negociação está sendo feita junto a banco credores da antiga massa falida da Enron. A negociação, explica, está sendo feita desde 2003. Sauer acredita que a negociação estará concluída em breve, trazendo decisão favorável para a Petrobrás. "O entendimento tem sido favorável à Petrobrás e podemos fechar as negociações ainda este ano", disse. O prejuízo da estatal com o aluguel da Eletrobolt e de mais duas termelétricas chega a US$ 330 milhões por ano. De acordo com Sauer, as negociações começaram pela Eletrobolt em função da maior repercussão no mercado. Segundo ele, a situação da Eletrobold era mais crítica, já que a usina foi adquirida por instituições financeiras após a falência da Enron. (Canal Energia - 10.08.2004) 7 Petrobras Energia realiza descoberta de jazida de gás e petróleo no sul da Argentina A Petrobras Energia, filial argentina do grupo Petrobras, anunciou a descoberta de uma jazida de gás e petróleo na província de Santa Cruz, no sul da Argentina. A companhia explicou que o poço exploratório Puesto Oliverio x-1001, situado a 180 km ao noroeste da cidade de Río Gallegos conseguiu extrair 60 mil metros cúbicos diários de gás e 30 metros cúbicos diários de petróleo, de uma profundidade de 2.971 a 2.977 metros. A companhia petrolífera afirmou que ''em breve serão feitos diferentes testes para definir a extensão da descoberta''. A descoberta foi feita no bloco El Martillo-El Campamento, pertencente à área Santa Cruz I, na qual a Petrobras Energia explora reservas de hidrocarbonetos em parceria com a Compañía General de Combustibles (CGC). O plano exploratório para essa área prevê a perfuração de outros dois poços no que resta deste ano e abrir outros dois em 2005. (Jornal do Brasil - 10.08.2004) 8 Petrobras vira sócia da Gasmig A Petrobras vai pagar R$ 144 milhões pela compra de 40% do capital da distribuidora Gasmig, empresa de gás controlada pela Cemig. No acordo entre as partes, ficou decidido que a estatal federal vai cuidar da construção de um gasoduto. A Cemig e a Petrobras vão divulgar hoje "fato relevante" detalhando as bases da operação. A conclusão da negociação foi anunciada pelo gerente-executivo da assessoria de gás da Petrobras, Henyo Barretto, que se antecipou à própria estatal federal e à Cemig, que pretendiam divulgar a venda somente na sexta-feira, após a reunião do conselho de administração das duas empresas. O negócio ainda depende de lei que autorize a operação. Com o dinheiro que será pago pela Petrobras, o governo de Minas Gerais pretende financiar projetos de expansão da rede da Gasmig no Estado. (Superávit - 11.08.2004) 9 Petrobras planeja investir R$ 1,4 bi na Gasmig A Petrobras planeja investir R$ 1,4 bilhão na nova Gasmig. Desse valor, R$ 879 milhões serão aplicados no gasoduto. A Gasmig, por sua vez, investirá R$ 485 milhões em distribuição. Com o negócio, a produção diária da Gasmig deve passar dos atuais 1,9 milhão de metros cúbicos de gás para 5 milhões de metros cúbicos em três anos. A Gasmig possui 250 quilômetros de rede na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Juiz de Fora e Barbacena. O plano de expansão prevê investimentos de US$ 500 milhões até 2010, para levar a rede a três regiões do Estado: Sul, Vale do Aço e Triângulo Mineiro. Este ano, a empresa pretende investir R$ 80 milhões. Como sócia da Petrobras, o preço do gás deve cair, tornando a empresa mais competitiva. (Superávit - 11.08.2004) 10 Brumer: Não está descartada a possibilidade de a nova Gasmig negociar ações em bolsa de valores A Gasmig é avaliada em R$ 360 milhões. Um lei estadual permite que sejam vendidos até 49% do capital da empresa de gás, mantendo o controle acionário nas mãos da Cemig. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado e presidente do conselho de administração da Cemig, Wilson Brumer, a intenção é atingir o teto permitido, mas por enquanto isso não será possível, "por causa da existência de pequenos acionistas, como a Prefeitura de Belo Horizonte, que detém 5% das ações". Segundo Brumer, não está descartada a possibilidade de a nova Gasmig, com a Petrobras como acionista, vir a negociar ações em bolsa de valores. "Mas não será agora", declarou. A estatal mineira de gás fechou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 4,3 milhões. (Superávit - 11.08.2004) 11 Consumo de gás natural cresce O consumo de gás natural no Brasil aumentou 24,7% em junho em relação ao mesmo mês do ano passado, atingindo uma média de 37,2 milhões de m³ por dia, segundo levantamento da Abegás. Somente em relação a maio, a elevação verificada foi de 3,9%. Segundo a entidade, no sexto mês do ano, todas as regiões do País apresentaram crescimento de demanda, em todos os segmentos consumidores. Para a Abegás, as baixas temperaturas nas regiões Sul e Sudeste foram as principais responsáveis pelo aumento de 21,6% no setor comercial e de 41,1% na área residencial. Já o segmento industrial consumiu 1,4% a mais que o registrado em maio, mantendo a trajetória de elevação verificada no mês anterior. (Gazeta Mercantil - 11.08.2004) 12 Consumo de gás natural no RJ deverá atingir 3 bilhões de metros cúbicos em 2004 O consumo de gás natural no estado do Rio de Janeiro deverá chegar a 3 bilhões de metros cúbicos até o final do ano, segundo estimativa da CEG e CEG-Rio. Segundo o gerente de Gestão de Mercado Elétrico das concessionárias, Sérgio Soares dos Santos, cerca de 700 milhões de metros cúbicos deverão ser consumidos pelas térmicas Macaé Merchant, Eletrobolt, Termorio e Norte Fluminense. Além das quatro unidades em operação, a CEG também fornecerá gás natural para a térmica Santa Cruz, de propriedade da estatal Furnas. A CEG pretende ampliar em 439 milhões de metros cúbicos o volume de gás comercializado anualmente até 2007, passando de 2,3 bilhões para 2,7 bilhões por ano. Para atingir essa meta, a concessionária quer conquistar 249 mil novos consumidores em três anos, chegando a 889 mil pontos de consumo. (Canal Energia - 10.08.2004) 13 Dilma: Governo vai lançar a regulamentação para produção de biodiesel em novembro O governo federal lançará em novembro a regulamentação para a produção em alta escala de biodiesel. O anúncio foi feito ontem pela ministra Dilma Rousseff. Hoje, Dilma estará reunida com produtores de óleo vegetal para discutir a formulação do programa. Segundo a ministra, o programa do biodiesel exigirá uma "política determinada, que vai contemplar aspectos financeiros, tributários e também sócio-ambientais". Em princípio, estão sendo analisados os óleos produzidos a partir de palma, mamona, babaçu e soja. Entre as linhas já preestabelecidas, Dilma antecipou que a mistura do biodiesel (vegetal) ao diesel (mineral) será de 2%, em 2005, e, progressivamente, atingirá 5%, em 2009. Além disso, simultaneamente, o governo vai estimular a criação de uma frota dedicada, formada por veículos 100% movidos a biodiesel. A ministra destacou ainda o aspecto social do programa, pois principalmente a mamona pode ser cultivada em regiões de seca, como o semi-árido nordestino, e a intenção do governo é proporcionar geração de renda para pequenos agricultores. (O Estado de São Paulo - 11.08.2004) 14 Dilma descarta usina de Angra-3 antes de 2010 No que depender da avaliação da ministra Dilma Rousseff a usina nuclear de Angra-3 não deverá ser construída até 2010. Neste momento, segundo a ministra, a construção da usina tem seu projeto analisado por um grupo de trabalho do governo federal. "Não vemos a necessidade de construção de Angra-3 até 2010, a não ser que se tome a decisão política por outras razões, como ciência e tecnologia", disse a ministra. (Jornal de Santa Catarina - 11.08.2004) 15 Eletronuclear: Troca de geradores dará sobrevida de 30 anos para Angra I A troca dos dois geradores de vapor (GVs) da Usina Nuclear de Angra I propiciará uma sobrevida de cerca de 30 anos à unidade nuclear, ampliando a sua operacionalidade até 2050. A afirmação foi feita pelo presidente da Eletronuclear, Zieli Dutra Filho, confirmando que a contratação dos dois novos geradores a vapor vai custar 44 milhões de euros. O contrato prevê a entrega dos dois novos geradores em um prazo de 40 meses. Para promover a troca dos geradores, que deverá acontecer no final de 2007, será necessária a paralisação de Angra I por cerca de 4 meses - período em que serão montados os geradores. A cláusula do contrato, assinado entre a Eletronuclear e a empresa franco-alemã Framatone, inclui a Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep), que responderá por parte da construção das unidades de geração a vapor. (Jornal do Brasil - 10.08.2004) 16 Angra I voltará a operar antes do previsto A Usina Nuclear de Angra I vai voltar a operar às 12h do próximo dia 12, oito dias antes do prazo previsto inicialmente, injetando cerca de 650 MW ao Sistema Interligado Nacional. O anúncio foi feito hoje pelo presidente da Eletronuclear, Zieli Dutra Thomé Filho. Angra I saiu do Sistema Elétrico ao primeiro minuto do último dia 10, em conseqüência de uma parada programada para promover inspeção e manutenção de dois geradores a vapor da unidade (GVs) - além de outras tarefas de manutenção preventiva. Trata-se da primeira parada programada para 2004 e a previsão de retorno ao sistema era para o próximo dia 20. (Jornal do Brasil - 10.08.2004)
Grandes Consumidores 1 A Aços Villares registra lucro de R$ 75,5 mi A Aços Villares,
controlada pelo grupo espanhol Sidenor e maior produtora brasileira de
aços especiais não planos (para construção mecânica), registrou lucro
líquido R$ 39 milhões no segundo trimestre, ante os R$ 52 milhões no mesmo
período de 2003. No semestre, o lucro foi de R$ 75,5 milhões, 1,7% inferior
aos R$ 76,9 milhões de igual semestre do ano passado. Os resultados de
2003, segundo a empresa, refletem efeitos positivos de variação cambial
e menor variação do IGP-M, que levaram o resultado financeiro do primeiro
semestre de 2003 a perto de zero, enquanto neste primeiro semestre as
despesas financeiras líquidas somaram R$ 31 milhões. A receita líquida
alcançou R$ 385 milhões no último trimestre ante os R$ 427 milhões do
mesmo intervalo em 2003. De janeiro a junho, a receita da companhia somou
R$ 765,6 milhões, 5% abaixo dos R$ 806 milhões no mesmo período de 2003.
O Ebitda (geração de caixa) atingiu R$ 165,6 milhões nos primeiros seis
meses do ano, 13,3% a mais que os R$ 146,1 milhões, na mesma comparação.
(Gazeta Mercantil - 11.08.2004) Economia Brasileira 1 PPP sai da pauta de prioridades do Congresso Anunciado pelo governo como fundamental para a expansão dos investimentos, o projeto que cria as PPPs (Parcerias Público-Privadas) saiu da pauta do esforço concentrado do Senado e corre o risco de não ser votado antes das eleições municipais de outubro. A decisão foi tomada ontem após reuniões entre governistas e líderes da oposição no Senado - onde a base do Planalto é frágil e as discussões foram contaminadas pela polêmica em torno da CPI do Banestado e das acusações contra os presidentes do Banco Central e do Banco do Brasil. Segundo o ministro Aldo Rebelo (Coordenação Política), após encontro com a oposição, "o governo está disposto a negociar" alterações para apressar a tramitação do projeto, que ainda terá de voltar à Câmara. (Folha de São Paulo - 11.08.2004) 2 Ministro Aldo Rebelo tem encontro com oposição para discutir projetos de PPPs O governo iniciou ontem uma nova rodada de negociações, na tentativa de aprovar o projeto de lei que regulamenta a Parceria Público-Privada (PPP) ainda este ano. "O governo está disposto a negociar e acolher sugestões que aperfeiçoem o projeto", disse o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, que esteve ontem no Senado para conversar sobre as PPPs com os líderes dos partidos de oposição: José Agripino (PFL-RN) e Arthur Virgílio (PSDB-AM). "Iniciamos as negociações com todos os partidos e há questões de mérito a ser discutidas", disse o líder do governo no Senado, Aloízio Mercandante (PT-SP). No encontro com a oposição, Rebelo pediu-lhes que tragam suas sugestões de alteração. Tasso rebateu, dizendo que a oposição sempre teve sugestões, mas o governo já se mostrou refratário a essa negociação. Ele disse ter apresentado várias emendas ao projeto, todas recusadas pelo relator do texto na Comissão de Assuntos Econômicos, senador Valdir Raupp (PMDB-RO). (O Estado de São Paulo - 11.08.2004) 3
Investimentos anunciados crescem 30% 4 Desembolsos do BNDES vão a R$ 19,1 bi até julho O BNDES
desembolsou R$ 19,1 bilhões de janeiro a julho, crescimento de 37% na
comparação com igual período de 2003. O BNDES liberou R$ 3,9 bilhões para
o setor agropecuário, aumento de 74% em recursos, atividade que teve o
maior aumento de recursos; R$ 8,4 bilhões para indústrias, com crescimento
de 33%; e R$ 5,4 bilhões para o setor de infra-estrutura, aumento de 43%
nas verbas. As pequenas, médias e microempresas também foram bastante
atendidas: o BNDES destinou de R$ 6,8 bilhões de janeiro a julho, um crescimento
de 34%. Dentre as MPEs, os setores que mais receberam recursos do banco
foram os de agropecuária, com R$ 3,7 bilhões, e infra-estrutura, com R$
1,7 bilhão. Para as exportações, os desembolsos somaram US$ 2 bilhões
no acumulado dos sete primeiros meses do ano. (Jornal do Commercio - 11.08.2004)
5 Cai investimento direto de empresas brasileiras no exterior A média
dos investimentos diretos de empresas brasileiras no exterior sofreu retração
nos últimos quatro anos em relação ao período entre 1995 e 1999. Entre
2000 e 2003, a média dos investimentos brasileiros foi de US$ 700 milhões
por ano, volume inferior ao que foi investido por Chile, México, China,
Índia, Malásia e Coréia nesse mesmo período. Nos quatro últimos anos da
década de 90, o volume médio dos investimentos brasileiros chegava a US$
1,3 bilhão por ano. Os dados são da Conferência da ONU para o Desenvolvimento
e Comércio (Unctad) e apontam que, apesar da queda, o estoque de investimentos
do Brasil no exterior, incluindo o envio de recursos para paraísos fiscais,
é o maior entre os principais países emergentes, somando US$ 54,6 bilhões
ao final de 2003. (Jornal do Commercio - 11.08.2004) O IPCA de julho teve variação de 0,91% e ficou 0,20 ponto percentual acima do IPCA de junho (0,71%). Com o resultado de julho, o IPCA acumulou 4,42% no ano, abaixo dos 6,85% relativos a igual período de 2003. Nos últimos doze meses o índice ficou em 6,81%, acima dos 6,06% acumulados nos doze meses imediatamente anteriores. Em julho de 2003 o IPCA variou 0,20%. Pressionada por reajustes nas tarifas de São Paulo e Curitiba, foi a energia elétrica, com 3,67%, o item que exerceu o principal impacto no mês, 0,17 ponto percentual. O telefone fixo, reajustado em todas as regiões, veio a seguir, com 4,88% de aumento nas contas e 0,16 ponto de impacto. Os preços da gasolina tiveram alta de 2,46% nas bombas, refletindo parte do reajuste de 10,8% ocorrido nas distribuidoras em junho. (IBGE - 11.08.2004) 7
INPC de julho ficou em 0,73% O dólar
comercial, que abriu nesta quarta-feira em alta de 0,42% (R$ 3,042 na
venda), apresentava às 12h38m elevação de 0,26%, cotado a R$ 3,035 na
compra e R$ 3,037 na venda. Ontem, o dólar comercial fechou com valorização
de 0,23%, a R$ 3,0380 na compra e a R$ 3,0400 na venda. (O Globo On Line
e Valor Online - 11.08.2004)
Internacional 1 Presidente argentino faz queixas da falta de investimentos da Petrobras no país O ministro
das Relações Exteriores, Celso Amorim, confirmou que, na segunda-feira,
em reunião com o presidente argentino, Néstor Kirchner, ouviu reclamações
sobre a atuação da Petrobras. A estatal já é a segunda maior petrolífera
na Argentina e Kirchner teria se queixado da falta de novos investimentos.
A empresa, porém, informou que investiu US$ 180 milhões no país este ano.
(Jornal do Brasil - 11.08.2004) 2 Ministro argentino critica política de preços da Petrobras na Argentina O ministro
de Planejamento da Argentina, Julio de Vido, disse que a política de preços
da Petrobras no país dele ''é absolutamente equivocada'' e pediu que a
companhia aumente seus investimentos. A Petrobras ''tem uma grande dívida
de investimentos com a Argentina'', especificou. De Vido disse que o governo
argentino espera que a companhia assuma um papel ''de liderança'' nos
investimentos em gasodutos, referindo-se aos que são necessários para
aumentar a capacidade de transporte do ''San Martín'', um dos maiores
do país. A ampliação do gasoduto ''San Martín'', que liga as jazidas do
sul da Argentina com Buenos Aires, é uma das prioridades do governo para
que as obras estejam concluídas no próximo ano, dentro do plano lançado
em abril passado para superar a crise energética. O ministro de Planejamento
fez as declarações depois de falar em uma conferência sobre as perspectivas
econômicas da Argentina, organizada em Buenos Aires. (Jornal do Brasil
- 10.08.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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