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IFE: nº 1.404 - 10 de agosto de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Eletrobrás divulga projetos da segunda reclassificação do Proinfa
2 Segmento de energia eólica tem 6 novas usinas selecionadas em reclassificação do Proinfa
3 Cerj: Mudanças do novo modelo de energia são positivas
4 Comissão Especial deve votar essa semana projeto de lei das agências reguladoras
5 Diretoria de Meio Ambiente da Apine vai propor marco regulatório ambiental
6 Suspensão de taxa de iluminação é mantida
7 Seminário discute Novo Modelo em São Paulo

Empresas
1 Eletrobrás investe R$ 4,6 bi
2 Investimentos da Eletrobrás ainda são maiores do que os previstos
3 Furnas e Siif vão construir usina eólica
4 Reajuste das tarifas da Celesc já está em vigor
5 Cerj instala rede à prova de furtos
6 Cemat: 190 mil consumidores não fizeram cadastro de baixa renda

Licitação
1 Eletronorte
2 CEEE
3 Copel

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra volume 38,8% acima da curva de aversão ao risco
2 Nível de armazenamento no subsistema Sul está em 83%
3 Subsistema Nordeste registra volume 60,6% acima da curva de aversão ao risco

4
Nível de armazenamento no subsistema Norte chega a 77,7%

Gás e Termelétricas
1 Requião entra com ação contra leilões da ANP
2 Vendida para a Petrobras, Agip vai mudar de nome
3 Petrobras na Argentina
4 Gasoduto Maranhão-Piauí começa a sair do papel

Grandes Consumidores
1 Suspenso leilão de compra de energia da GM do Brasil
2 Resultado de leilão da Coteminas deve sair ainda essa semana

Economia Brasileira
1 Mantega teme falta de investimento
2 Abdib vai participar da força-tarefa do governo para aprovar PPP

3 Prazo de aprovação das PPPs preocupa governo e setor privado
4 Lula: Pacote tributário vai permitir que empresas produzam mais
5 Exportações e importações em alta
6 Juro não cai em 2004
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Produção da Endesa aumenta em países latino-americanos
2 RWE registra vendas de 21,1 bi de euros no primeiro semestre
3 Jordânia sofre blecaute sem precedentes

Biblioteca Virtual do SEE
1 MME; Eletrobrás. "Programa de incentivo às fontes alternativas de energia elétrica/Proinfa - Resultado de habilitação e seleção - 2ª reclassificação". Brasília. Agosto de 2004 - 2 páginas.

Regulação e Novo Modelo

1 Eletrobrás divulga projetos da segunda reclassificação do Proinfa

A Eletrobrás divulgou nesta segunda-feira, 9 de agosto, a lista dos projetos selecionados na segunda reclassificação do Proinfa. Os empreendedores deverão apresentar documentação na estatal até o dia 11 de agosto. Foram reclassificados 323,7 MW de potência, dos quais 265,4 para o segmento de energia eólica. No segmento de PCHs foram selecionadas duas usinas. Em Goiás, foi habilitada a usina Nova Autora (18,3 MW) e no Pará, a PCH Salto Buriti (10 MW). Na área de biomassa foi selecionada uma usina de 30 MW, a UTE Canaã (30 MW), em São Paulo. Para ler o documento do MME com todos os resultados, clique aqui. (Canal Energia - 09.08.2004)

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2 Segmento de energia eólica tem 6 novas usinas selecionadas em reclassificação do Proinfa

O segmento de energia eólica teve selecionadas seis novas usinas, além da ampliação da potência contratada do aproveitamento Formosa (CE), para 12,39 MW. A outra usina do estado do Ceará é a Foz do Rio Choró (25,2 MW), da Siif Energies do Brasil. No Rio Grande do Norte, foi selecionado o aproveitamento Alegria II (64,7 MW), da New Energy Options. Em Santa Catarina, foi aprovada a entrada da usina Cascata (4,8 MW) e Santo Antônio (1,93 MW), ambas da Santa Cruz Energia. No Rio Grande do Sul, foi selecionado a eólica Serra dos Antunes (21,37 MW), da Gamesa. No Rio de Janeiro, entrou a usina Quitanilha Machado I (135 MW), da Siif Energies do Brasil. (Canal Energia - 09.08.2004)

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3 Cerj: Mudanças do novo modelo de energia são positivas

O presidente da Cerj, Marcelo Llévenes, considerou as mudanças do novo modelo de energia positivas. "Houve alocação de riscos entre os agentes e as incertezas foram reduzidas", disse o executivo, que também é presidente da Endesa no Brasil. (Gazeta Mercantil - 10.08.2004)

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4 Comissão Especial deve votar essa semana projeto de lei das agências reguladoras

O projeto de lei que cria as novas regras para as agências reguladoras poderá ser votado nesta semana na comissão especial da Câmara dos Deputados. O relator Leonardo Picciani (PMDB-RJ) explica que há conversas com a oposição para chegar a um acordo que viabilize a votação nesta terça-feira (10/08) ou quinta-feira (12/08). Caso o texto seja votado nesta semana, o relator diz que o PL iniciaria sua tramitação no plenário da Câmara dos Deputados em 15 dias. Apesar da expectativa positiva do relator para votação do PL, o texto poderá ser colocado na pauta do plenário antes mesmo da votação na comissão especial. Picciani explica que há um requerimento pedindo urgência na tramitação do PL, passando a responsabilidade de votação para o plenário. (Canal Energia - 09.08.2004)

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5 Diretoria de Meio Ambiente da Apine vai propor marco regulatório ambiental

A Apine (Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica) criou no dia 4 de agosto uma diretoria exclusiva para a área de meio ambiente. O diretor será Antonio Fonseca dos Santos, gerente de Meio Ambiente da Brascan Energética, que já identificou a prioridade da diretoria no início dos trabalhos: levantar as lacunas da atual legislação ambiental do país. Os departamentos de meio ambiente das empresas associadas da Apine já iniciaram um levantamento sobre as leis, decretos e resoluções sobre o tema. "A idéia, com a análise, é propor ao Ministério de Meio Ambiente um 'marco regulatório' ambiental, nos moldes do que foi feito no setor elétrico. Isto porque boa parte da legislação já emitida pelo governo e pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente não está regulamentada", explica Santos. (Canal Energia - 09.08.2004)

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6 Suspensão de taxa de iluminação é mantida

Uma decisão proferida pelo presidente do STJ, Edson Vidigal, manteve a suspensão da contribuição de iluminação pública cobrada pelo município de Santo André, no ABC paulista. A contribuição foi derrubada por uma ação do Ministério Público de São Paulo, que obteve liminar na primeira instância, mantida pelo Tribunal de Alçada Cível (TAC) de São Paulo. A decisão é oposta ao precedente que havia no STJ até hoje sobre a questão, proferido em dezembro pelo ministro Nilson Naves, então presidente do STJ. Na época, Naves reverteu uma decisão proferida pela Justiça paulista que havia suspendido a cobrança da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip) no município de São Paulo. O entendimento do ministro em favor da cobrança da Cosip acabou sendo até utilizado como precedente em outras decisões sobre o assunto, desde o começo do ano. (Valor - 10.08.2004)

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7 Seminário discute Novo Modelo em São Paulo

O seminário "Política Energética e Desenvolvimento", que contará com a presença do diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, e do secretário executivo do MME, Maurício Tolmasquim, acontece no dia 27 de agosto, no auditório do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Rua Genebra, 25 - Bela Vista - São Paulo). O evento debaterá o Novo Modelo do SE. Inscrições e outras informações podem ser solicitadas no e-mail energia@seesp.org.br . (NUCA-IE-UFRJ - 10.08.2004)

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Empresas

1 Eletrobrás investe R$ 4,6 bi

Os investimentos da Eletrobrás em 2005 ficarão abaixo das expectativas da empresa, por causa da contribuição da estatal para o superávit primário do governo. Segundo o presidente da companhia, Silas Rondeau, os investimentos previstos no orçamento aprovado pelo Conselho de Administração serão de R$ 4,6 bilhões, mas poderiam chegar a R$ 6,2 bilhões. "A nossa expectativa era de que (os investimentos) fossem R$ 6,2 bilhões, mas como estamos colaborando com o esforço fiscal do governo ficamos com R$ 4,6 bilhões", afirmou. Atualmente, os investimentos das estatais em infra-estrutura são considerados gastos do governo no cálculo do superávit primário. Entretanto, o governo negocia com o FMI, para que esses recursos sejam excluídos das metas de superávit fixadas no acordo com o Fundo. (Jornal do Brasil - 10.08.2004)

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2 Investimentos da Eletrobrás ainda são maiores do que os previstos

Mesmo tendo que contribuir com o superávit primário do governo, os investimentos da Eletrobrás serão maiores do que os previstos para este ano, de R$ 4,3 bilhões. O presidente da companhia, Silas Rondeau, disse que o orçamento não inclui aplicação em novas usinas, que a Eletrobrás poderá vir a construir se ganhar as licitações previstas para janeiro do ano que vem. Rondeau acrescentou que os projetos da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, e das duas usinas do Rio Madeira, em Rondônia, não entrarão na próxima licitação. Os estudos para os dois projetos, que são os maiores aproveitamentos hidrelétricos em análise no país, estão sendo desenvolvidos pela Eletronorte e por Furnas, respectivamente. Após concluídos, a concessão para construção e operação deverão ser licitadas pelo governo. O orçamento da empresa também não inclui os eventuais gastos que a empresa poderá fazer ao participar do leilão de linhas de transmissão de energia de 30 de setembro. (Jornal do Brasil - 10.08.2004)

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3 Furnas e Siif vão construir usina eólica

Furnas poderá ter sua primeira participação em um projeto de geração de energia eólica. Na segunda reclassificação de projetos do Proinfa, divulgada ontem pela Eletrobrás, está a construção da usina Quintanilha Machado, em Arraial do Cabo, região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro. A estatal entrou na concorrência do projeto por meio de consórcio com a francesa Siif Energie do Brasil, braço da estatal francesa EDF para assuntos de energia alternativa. De acordo com o presidente da Siif no Brasil, Henri Baguennier, Furnas teria participação de 49% na planta e, a multinacional, dos 51% restantes. O executivo conta que a usina, com capacidade de 135 MW, está orçada em cerca de US$ 135 milhões. "Pediremos junto ao BNDES o limite de financiamento estabelecido pelo Proinfa, que é de 70% do valor total do projeto", comenta ele. O cronograma de obras prevê que a usina comece a funcionar até o segundo semestre de 2006. (Gazeta Mercantil - 10.08.2004)

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4 Reajuste das tarifas da Celesc já está em vigor

A Aneel, publicou na sexta-feira (6), a Resolução nº 193, estabelecendo as novas tarifas de fornecimento de energia elétrica que estarão em vigor no período de 7 de agosto de 2004, este sábado, a 6 de agosto de 2005, na área de concessão da Celesc. As novas tarifas representam um incremento médio de 9,37 % aos preços vigentes até 6 de agosto de 2004. Na composição do novo índice, parcela de 4,5% é decorrente de processo de revisão tarifária ocorrido neste ano, conforme o Contrato de Concessão assinado entre Celesc e Aneel. A diferença, 4,87%, decorre de custos não gerenciáveis pela Celesc e que, inclusive, já foram incorridos pela Empresa. (Elétrica - 09.08.2004)

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5 Cerj instala rede à prova de furtos

A Cerj investirá, até 2007, R$ 420 milhões no combate às ligações clandestinas na rede elétrica. A meta da empresa é reduzir as perdas, que atualmente correspondem a 23% de toda a eletricidade distribuída em sua área de atuação, para 15% em três anos. O novo presidente da companhia, Marcelo Llévenes, explicou que está sendo instalada uma nova rede à prova de furtos nas áreas de maior incidência de gatos. Na nova rede, os cabos de baixa tensão são mais elevados para dificultar as ligações clandestinas e ainda há medidores eletrônicos nos transformadores que indicam se houve furto de eletricidade. "O furto de energia da companhia está concentrado em 600 mil famílias. Já instalamos a nova rede em 80 mil delas e conseguimos reduzir as perdas nesses locais para 1%", afirmou Llévenes. (Jornal do Brasil - 10.08.2004)

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6 Cemat: 190 mil consumidores não fizeram cadastro de baixa renda

A Cemat possui cerca de 190 mil clientes, enquadrados na faixa de consumo entre 80 KWh e 220 KWh, que não fizeram o cadastramento para ter direito à tarifa social. Para serem incluídos no programa de Baixa Renda, esses consumidores precisam procurar, a partir do dia 9 de agosto, um posto de atendimento da empresa e assinar a declaração de rendimento familiar, que deve ser até R$ 100,00 mensais por pessoa. O prazo para entregar o Número de Inscrição Social (NIS) na Cemat vai até 28 de fevereiro de 2005. (Canal Energia - 09.08.2004)

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Licitação

1 Eletronorte

A Eletronorte contrata firma para execução de serviços de fiscalização e controle de qualidade das obras civis e montagem eletromecânica da subestação de Santa Maria (PA). O contrato será válido por seis meses. O prazo para a realização das propostas termina no dia 16 de agosto. (Canal Energia - 10.08.2004)

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2 CEEE

A CEEE abre processo para serviços gerais em redes de distribuição de energia elétrica através de uma equipe tipo A, em Encruzilhada do Sul. O prazo encerra no dia 1° de setembro. (Canal Energia - 10.08.2004)

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3 Copel

A Copel licita fornecimento de materiais de rede e mão de obra para montagem de projetos de rede de distribuição. O preço do edital é de R$ 20,00 e o prazo encerra no próximo dia 19. (Canal Energia - 10.08.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra volume 38,8% acima da curva de aversão ao risco

O índice de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste chega a 79,5%, valor 38,8% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve uma redução de 0,11% em um dia. O volume das usinas de Emborcação e Marimbondo chega a 92,6% e 88,6%, respectivamente. (Canal Energia - 09.08.2004)

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2 Nível de armazenamento no subsistema Sul está em 83%

A região Sul registra 83% da capacidade, uma variação de -0,02%. A usina de G. B. Munhzos apresenta volume de 91,8%.(Canal Energia - 09.08.2004)

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3 Subsistema Nordeste registra volume 60,6% acima da curva de aversão ao risco

A capacidade de armazenamento na região Nordeste fica em 88,6%, volume 60,6% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma redução de 0,2% em comparação com o dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho registra volume de 89,4%.(Canal Energia - 09.08.2004)

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4 Nível de armazenamento no subsistema Norte chega a 77,7%

O nível de armazenamento no subsistema Norte está em 77,7%, uma redução de 0,2% em relação ao dia 7 de agosto. O volume da usina de Tucuruí chega a 85,3%.(Canal Energia - 09.08.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Requião entra com ação contra leilões da ANP

O governador do Paraná, Roberto Requião, entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a realização da sexta rodada de leilões de áreas para exploração de petróleo e gás promovida pela ANP. Os leilões estão previstos na lei 9.478, de 1997. Para Requião, a lei "trata o petróleo como se fosse um bem perecível, e não um bem estratégico, determinando sua exploração rápida e eficaz, (...), obrigando inclusive à exportação do mesmo". Um dos argumentos da ação é que a lei fere o princípio constitucional da soberania e da garantia do desenvolvimento nacional. De acordo com a ação, a lei encoraja a exportação sem levar em conta a demanda interna da produção. Requião também alega que as áreas são parte do patrimônio público não renovável, que seriam entregues às multinacionais, deixando o país correr o risco de ficar sem reservas de petróleo. O governador também afirma que a lei deve ser considerada inconstitucional pelo STF porque força a exploração máxima das reservas de petróleo e dá à ANP competência para autorizar a exportação do produto. (O Globo - 10.08.2004)

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2 Vendida para a Petrobras, Agip vai mudar de nome

A Petrobras oficializou ontem a compra, por US$ 450 milhões, da Agip do Brasil e anunciou a mudança de nome da companhia, que passará a se chamar Sophia do Brasil S/A. A modificação se deve a razões contratuais, que impediam à estatal brasileira a manutenção do nome da subsidiária da italiana Eni. Rodolfo Landim, presidente da BR Distribuidora, à qual ficará vinculada a Sophia, presidirá também a nova empresa. O vice será Abelardo Puccini, também da BR. Todos os demais diretores e gerentes serão mantidos. Em nota oficial, Landim, disse que um dos principais objetivos é a continuidade das operações sem perda de valor. "Temos que respeitar a cultura organizacional da empresa que estamos adquirindo", afirma o comunicado. (O Estado de São Paulo - 10.08.2004)

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3 Petrobras na Argentina

A subsidiária argentina da Petrobras, a Petrobras Energía Participaciones, teve um prejuízo de 77 milhões de pesos no segundo trimestre, comparado a um lucro de 255 milhões no mesmo período do ano passado. Num comunicado enviado à bolsa argentina, e divulgado pelas agências Dow Jones e Reuters, a companhia informa que a perda foi resultado do efeito da desvalorização do peso no seu balanço e das suas subsidiárias e das margens baixas na refinaria por conta de um acordo já encerrado com o governo para manutenção de preços. No semestre, a empresa acumula um lucro de 5 milhões de pesos. (Valor - 10.08.2004)

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4 Gasoduto Maranhão-Piauí começa a sair do papel

O projeto de implantação do gasoduto entre Maranhão e Piauí deve entrar na fase de compra de equipamentos para a primeira etapa ainda este ano. As obras de construção civil estão previstas para o primeiro semestre de 2005 e a entrada em operação para 2007. O projeto executivo está em andamento desde o início do ano. O anúncio foi feito ontem à tarde em São Luís pelo governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares, que afirmou ter ficado otimista após ter se reunido na semana passada com a ministra Dilma Rousseff. A primeira etapa do gasoduto consiste no trecho de 970 quilômetros entre o porto de Pecém (no Ceará) a São Luís, passando por Teresina (PI). O trecho está avaliado em US$ 400 milhões e será financiado com recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). O Maranhão e o Piauí, inicialmente, vão contar com gás natural proveniente das reservas de Manati (recôncavo baiano) e Guamaré (RN). A partir de 2009, o Maranhão e Piauí poderão contar com gás da região Sudeste. O trecho total do gasoduto Maranhão-Piauí, com 1.965 quilômetros de extensão de Pecém a São Luís, está avaliado em US$ 720 milhões. (Gazeta Mercantil - 10.08.2004)

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Grandes Consumidores

1 Suspenso leilão de compra de energia da GM do Brasil

O leilão de compra de energia para a GM do Brasil será suspenso temporariamente, segundo Marcelo Parodi, sócio da Comerc, empresa responsável pela operação. O negócio, inicialmente previsto para ocorrer no dia 19 de agosto, foi adiado a pedido da própria GM, que estaria analisando detalhes técnicos da unidade de Gravataí. A operação pretendia negociar 10,9 MW médios, divididos em dois lotes. Ainda não há uma nova data para a realização do leilão. (Canal Energia - 10.08.2004)

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2 Resultado de leilão da Coteminas deve sair ainda essa semana

O resultado do leilão da Coteminas deve sair na próxima sexta-feira, dia 13 de agosto. Segundo Marcelo Parodi, sócio da Comerc, o negócio foi o mais disputado desde que a comercializadora começou a promover leilões deste tipo. O executivo conta que, durante o leilão, que começou na quinta-feira, dia 5, e terminou no dia seguinte, a queda no preço da energia apresentado por uma mesma empresa chegou a 31%. A média nas outras operações era de 20%. Participaram do leilão da Coteminas as empresas Cesp, Chesf, CPFL, Duke Energy, Eletronorte, Emae, Furnas, GCS e Tractebel. (Canal Energia - 10.08.2004)

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Economia Brasileira

1 Mantega teme falta de investimento

A falta de investimentos em infra-estrutura pode comprometer o ritmo crescente da economia no médio e longo prazo, segundo o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Guido Mantega. "Há um aquecimento maior que o esperado na economia e isso aumenta a preocupação com a infra-estrutura" disse o ministro. Mantega se reuniu com Godoy, presidente da Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib), para discutir o projeto das Parcerias Público-Privada (PPPs), que está parado na pauta do Senado e é considerado essencial para estimular investimentos. "Não há um temor no curto prazo, mas temos que olhar no longo prazo, olhar para frente. Há pontos de gargalos que podem comprometer o crescimento sustentado do país" afirmou o ministro. (JB Online - 10.08.2004)

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2 Abdib vai participar da força-tarefa do governo para aprovar PPP

A Abdib (Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base) pretende reforçar a força-tarefa do governo que visa pressionar o Senado a aprovar o projeto que cria as PPPs (Parcerias Público-Privado) antes das eleições municipais de outubro deste ano. "Pretendemos fazer o nosso esforço em Brasília para discutir o projeto e pedir a aprovação", disse o presidente da Abdib, Paulo Godoy. "Iremos [a Brasília] nesta e na próxima semana [para conversar sobre o assunto com parlamentares]", afirmou. Godoy esteve hoje reunido com o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Guido Mantega, para discutir o assunto e os entraves criados pelos partidos da oposição para analisar e votar o projeto antes do mês de outubro. "Para nós o projeto atende as necessidades, mas há sempre sugestões a serem feitas e estaremos abertos a qualquer uma. O que pretendemos é despolitizar o debate e fazer com que o assunto seja técnico", afirmou Godoy. (Folha de São Paulo - 10.08.2004)

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3 Prazo de aprovação das PPPs preocupa governo e setor privado

O prazo de aprovação das PPPs, que preocupa o governo, também está no centro das atenções do setor privado. Ambos temem que os gargalos do setor de infra-estrutura freiem o ritmo de crescimento da economia nos próximos anos. Segundo o presidente da Abdib, Paulo Godoy, esse tipo de projeto precisa de um certo tempo para ser implantado. Se a votação ficar apenas para o final do ano, a implantação das PPPs pode não acontecer ainda em 2005. "O tempo [para implantação desse tipo de projeto] não é rápido e nunca será", disse o ministro Mantega após a reunião com Godoy. "Mas o quanto antes se definir, melhor será para o país", afirmou. Entre os principais gargalos identificados pelo governo e que terão prioridades de investimento estão a construção e reforma dos chamados corredores de exportação e de transporte de safra. Isso inclui rodovias que escoam a produção nacional para outros países, especialmente os do Mercosul, além dos portos. (Folha de São Paulo - 10.08.2004)

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4 Lula: Pacote tributário vai permitir que empresas produzam mais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o pacote tributário anunciado pelo governo na sexta-feira vai permitir que empresas comprem novos equipamentos, contratem trabalhadores e produzam mais. O presidente afirmou, ainda, que novas medidas virão. "É para isso que nós fizemos as medidas e estou convencido de que isso vai acontecer, não hoje, não amanhã, mas daqui um determinado tempo até as empresas começarem a colher os frutos dessas medidas" disse. O presidente também elogiou a antecipação de supermercados à adoção da medida de corte de PIS e Cofins da cesta básica. Na semana passada, dois grandes grupos do setor anunciaram a redução de preços de produtos como feijão, arroz e farinha. (O Globo Online - 10.08.2004)

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5 Exportações e importações em alta

As exportações e importações brasileiras cresceram, na primeira semana de agosto, mais de 30% em relação à média diária registrada em agosto de 2003, indicando a repetição dos sucessivos recordes mensais nos resultados do comércio exterior brasileiro. O saldo comercial (exportações menos importações) na semana passada chegou a US$ 937 milhões, um dos melhores resultados do ano para uma só semana. O acumulado no ano já soma US$ 19,45 bilhões. O bom resultado do início do mês levou a consultoria Global Invest a prever um saldo comercial de US$ 3,1 bilhões em agosto, beneficiado pelo alto preço de commoditties exportadas pelo Brasil, como o minério de ferro, pela diversificação de destinos para as exportações e pela recuperação econômica de tradicionais mercados compradores brasileiros na Europa, como a Alemanha. (Valor - 10.08.2004)

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6 Juro não cai em 2004

Os juros não devem mais cair até o final do ano, na avaliação de analistas de mercado ouvidos pelo BC. De acordo com o levantamento, a taxa Selic deve encerrar 2004 em 16% ao ano. Até a semana passada, esperava-se um corte de 0,25 ponto percentual até dezembro. Desde abril a taxa Selic é mantida em 16% ao ano. Há duas semanas, o BC divulgou documento no qual afirmou que os juros seriam mantidos em níveis próximos do atual por um "período prolongado". Além disso, a instituição informou que, caso a inflação não dê sinais de arrefecimento, a taxa poderá ser elevada. Apesar disso, a expectativa ainda é a de queda nos juros no ano que vem. Segundo o levantamento, a taxa Selic deve sofrer um corte de 1,75 ponto percentual e deve encerrar 2005 em 14,25% ao ano. (Folha de São Paulo - 10.08.2004)

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7 Dólar ontem e hoje

A manhã é tranqüila no mercado financeiro. O dólar comercial apresentava às 12 horas queda de 0,29%, cotado a R$ 3,029 na compra e R$ 3,031 na venda. Ontem, o dólar comercial fechou com valorização de 0,23%, a R$ 3,0380 na compra e a R$ 3,0400 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 10.08.2004)


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Internacional

1 Produção da Endesa aumenta em países latino-americanos

A produção de energia elétrica da espanhola Endesa aumentou em cerca de 23% nos países latino-americanos em que opera, incluindo o Brasil, durante os seis primeiros meses do ano, informou a empresa ontem. Além do Brasil, contribuíram para o crescimento as plantas da Endesa na Argentina, Chile, Colômbia e Peru. (Valor - 10.08.2004)

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2 RWE registra vendas de 21,1 bi de euros no primeiro semestre

A germânica RWE registrou nos primeiros seis meses do ano um resultado operacional de 3,28 bilhões de euros, mais 11,8% do que no período homólogo de 2003 e acima dos 3,23 bilhões de euros esperados pelos especialistas. Segundo anunciou a RWE, no mesmo período de tempo o seu lucro antes de impostos aumentou 55,8% para os 2,4 bilhões de euros, enquanto as vendas ascenderam a 21,1 bilhões de euros, contra os 20,7 bilhões de euros previstos pelos analistas. A RWE reiterou as suas expectativas de que o seu lucro operacional irá aumentar este ano relativamente ao ano passado, mas num valor inferior a 10%. Os especialistas consideram que a empresa está prosperando devido ao aumento dos preços da energia e às determinações favoráveis às empresas do setor efetuadas pelas autoridades reguladoras alemãs. (Diário Econômico - 10.08.2004)

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3 Jordânia sofre blecaute sem precedentes

A Jordânia sofreu nesta segunda-feira à noite um apagão sem precedentes devido à interrupção do abastecimento de gás da central elétrica de Aqaba, no mar Vermelho, segundo fontes oficiais. "A interrupção do fornecimento procedente do Egito para a central de Aqaba provocou este dano elétrico", explicou o ministro de Energia, Azmi Jreisat, em entrevista à televisão jordaniana. A central Al Hussein de Aqaba, a 360km ao sul de Amã (capital), abastece a maior parte do país. O ministro afirmou que a Companhia Nacional de Eletricidade havia tomado "as medidas necessárias para restabelecer o fornecimento em certos bairros da capital e em algumas regiões do país". Um responsável jordaniano havia dito que "o abastecimento de gás procedente do Egito foi interrompido aparentemente por motivos técnicos". (Folha de São Paulo - 10.08.2004)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MME; Eletrobrás. "Programa de incentivo às fontes alternativas de energia elétrica/Proinfa - Resultado de habilitação e seleção - 2ª reclassificação". Brasília. Agosto de 2004 - 2 páginas.

Para ler o documento com os resultados de habilitação e seleção do Proinfa, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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