l IFE:
nº 1.403 - 09 de agosto de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 MMA diz que é preciso conciliar necessidades de desenvolvimento com cumprimento da legislação A ministra
do Meio Ambiente, Marina Silva, advertiu ontem que é preciso conciliar
as necessidades reais de desenvolvimento do País com o cumprimento da
legislação ambiental. "Trabalhamos com o cumprimento da legislação e não
advogo a idéia de que a legislação ambiental deva ser suplantada em função
de qualquer problema", disse, em resposta às declarações da ministra Dilma
Rousseff, que alertava para o risco de falta de energia, caso não sejam
resolvidos os problemas de licença ambiental de 23 usinas. Ao ser questionada
se a lei ambiental é uma burocracia, Marina disse considerar a legislação
"uma necessidade fundamental e estratégica para a sociedade brasileira,
se considerar que os recursos naturais fazem parte dos ativos fundamentais
para o processo de desenvolvimento". "A lei ambiental é um valor econômico,
social, ambiental e, principalmente, ético", disse Marina. Marina informou
que o Ministério do Meio Ambiente está fazendo um esforço para melhorar
a área de licenciamento ambiental. (O Estado de São Paulo - 07.08.2004)
2 Apine defende redução do nível de demanda para consumidor livre A Associação
Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine) defende
a redução do nível de demanda para o consumidor potencialmente livre.
A sugestão da Apine é que esse nível passe dos atuais 3 MW para 1 MW,
beneficiando as pequenas e médias indústrias. Pelas novas regras do setor,
o consumidor com demanda igual ou superior a 3 MW, atendidos em qualquer
tensão, pode optar pelo ambiente de livre contratação. Na avaliação do
presidente do Conselho de Administração da associação, Luiz Fernando Vianna,
essa redução seria importante para o desenvolvimento industrial do país
do ponto de vista econômico. Para as distribuidoras, o fim do limite de
tensão pode trazer um ônus para o mercado cativo, provocando aumento nas
tarifas. Esse aumento seria provocado pelo realinhamento tarifário, que
prevê o fim do subsídio cruzado para grandes consumidores. (Canal Energia
- 06.08.2004) 3 Leilão de LTs atrai 34 empresas A Companhia
Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) recebeu nesta sexta-feira em
São Paulo a documentação de 34 empresas, individualmente ou agrupadas
em consórcios, interessadas em participar do leilão de concessões de linhas
de transmissão que será promovido pela Aneel em 30 de setembro, na Bovespa.
A Aneel divulgará a lista dos pré-qualificados até o próximo dia 31, após
a análise da documentação. O depósito das garantias será feito pelas empresas
pré-qualificadas até o 29 de setembro, também na CBLC. A assinatura dos
contratos de concessão está prevista para o dia 29 de dezembro deste ano.
Os documentos foram apresentados por investidores de três países: Brasil,
Espanha e Itália. (O Globo - 09.08.2004) 4
Estatais da Eletrobrás apresentam propostas para participação em leilão
de LTs 5 Trechos mais disputados do leilão tiveram propostas de 29 empresas ou consórcios Os trechos
mais disputados do leilão de linhas de transmissão - o que vai de Milagres
a Tauá, no Ceará, e Milagres a Coremas, na Paraíba - tiveram propostas
de 29 empresas ou consórcios, sendo 14 no primeiro e 15 no segundo. Nos
dois trechos a Chesf foi a única estatal a apresentar, sozinha, propostas
de participação. Nos trechos entre Porto Primavera (SP) e Dourados (MS)
e Porto Primavera e Imbirussu (MS), a Eletrosul (49%) participa do consórcio
com a espanhola Control Y Montajes Industriales Cymi (46%) e as brasileiras
Fluxo Engenharia Ltda (2%) e Cotesa Engenharia (3%). (Gazeta Mercantil
- 09.08.2004) 6 Grupos italianos e espanhóis apresentam propostas para leilão de LTs Empresas
nacionais e espanholas formam a maioria entre os grupos que encaminharam
as propostas à Bovespa para participar do leilão de linhas de transmissão.
Além dos grupos brasileiros e espanhóis, a italiana Terna, que já atua
no Brasil, também apresentou propostas. (Gazeta Mercantil - 09.08.2004)
7 Abradee vai realizar levantamento para verificar ações contra empresas de energia na Justiça A Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) pretende fazer um levantamento para verificar a situação das ações contra as empresas do setor na Justiça. A informação foi dada ontem pelo diretor-jurídico da Abradee, Braz Pesce Russo, depois de se reunir com o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo. A agência convocou representantes da Light e da Cerj para uma reunião depois que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Nelson Jobim, convidou o Banco Central, a Anatel e a Aneel para tentar encontrar uma saída para a sobrecarga da Justiça do Rio por causa de ações contra a Telemar, Cerj, Light e instituições financeiras. Como essas empresas lançam mão de recursos protelatórios, os processos se acumulam nos juizados especiais cíveis e nas varas cíveis do estado. "Vamos estudar alternativas para o problema", disse o diretor jurídico da Abradee. (O Globo - 09.08.2004) 8
Consórcio possibilita conclusão de obras na hidrelétrica Furna do Segredo
no RS 9 MT terá mais onze PCHs funcionando até o final de 2006 Atualmente
24% de toda a energia elétrica consumida em Mato Grosso é proveniente
de usinas de biomassa e PCHs, e a tendência é aumentar, conforme informações
do gerente de operação de sistemas da Rede Cemat, José Adriano Mendes
Silva. "Onze PCHs entrarão em operação no Estado até o final de 2006,
significando 25% do consumo total de energia. Na primeira fase do edital
do Proinfa, 11 usinas de Mato Grosso se cadastraram. Apenas uma é de biomassa,
as outras 10 são PCHs. Silva conta que na primeira fase do edital 25 usinas
se cadastraram, mas existe uma cota máxima e um dos critérios é o licenciamento
ambiental mais antigo. (Gazeta Digital - 08.08.2004) 10
Empresas do RS querem investigação em processo de escolha de projetos
eólicos 11 Siif entra na Justica contra oito projetos de eólicas do Proinfa A Siif Energies do Brasil protocolou requerimento nesta quinta-feira, 5 de agosto, pedindo que a Eletrobrás inabilite oito projetos de eólicas do Programa de Incentivo a Fontes Alternativas. Segundo a Siif, as empresas Pégasus Desenvolvimento de Negócios e Santa Cruz Energia, em Santa Catarina, não cumpriram as exigências do guia de habilitação de eólica. A empresa alega que as licenças ambientais dos oito projetos apresentadas à Eletrobrás foram liberadas no dia 8 de abril. Com isso, justifica a Siif, as licenças não foram oficialmente publicadas até a data de habilitação das eólicas que se tornaram aptas à contratação no âmbito do Proinfa. (Canal Energia - 06.08.2004) 12 RS espera emplacar entre 100 MW e 150 MW na segunda chamada do Proinfa O secretário de Energia, Minas e Comunicações do RS, Valdir Andres, espera que na segunda chamada do Proinfa, que deve acontecer até novembro, o Estado possa emplacar mais 100 MW a 150 MW em projetos eólicos. Conforme a secretaria de Energia, Minas e Comunicações, são mais 300 MW habilitados e as empresas mais adiantadas, que teriam preferência na escolha, seriam pela ordem Gamesa, ERB e Elebras. (Jornal do Comércio RS - 09.08.2004) 13 Lei obriga mudança de fiação As concessionárias de energia elétrica, telefone e TV que prestam serviço no Rio vão ter uma despesa a mais no orçamento: o prefeito César Maia sancionou na semana passada o projeto de lei do vereador Alexandre Cerruti (PFL), que obriga as empresas a investir em redes subterrâneas em todas as áreas nas quais a prefeitura estiver investindo recursos do Rio Cidade e do Favela Bairro. Cerruti, que é líder do partido do prefeito na Câmara dos Vereadores, acredita que o município pode economizar quase 10% do que é investido nos projetos a cada módulo. A lei deve influenciar diretamente nos orçamentos dos próximos pontos na Zona Sul onde o Rio Cidade deve ser implantado em 2005. (Jornal do Brasil - 06.08.2004) O presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, participa de debate promovido pelo Conselho de Energia da Firjan, amanhã, às 15 horas. (O Globo - 09.08.2004) Os senadores Rodolpho Tourinho (PFL-BA) e Delcídio Amaral (PT-MS) entrarão com pedido de requerimento de audiência pública para discutir as possibilidades de atração e gerenciamento dos financiamentos no setor elétrico. (Canal Energia - 06.08.2004) As reuniões da diretoria da Aneel passarão a ser públicas a partir do mês de outubro. O objetivo é aumentar a transparência dos processos, segundo o diretor-geral da Aneel, José Mário Miranda Abdo. (Canal Energia - 06.08.2004)
Empresas 1 Cemig conclui emissão de debêntures A Cemig
encerrou a distribuição pública da terceira emissão de debêntures simples.
Foram negociados R$ 230,42 milhões, em 23 mil debêntures. Os papéis foram
adquiridos por instituições financeiras e consórcios, fundos de investimentos
e entidades de previdência privada. A operação é liderada pelo Unibanco.
A distribuidora tem programadas emissões de debêntures no total de R$
1,45 bilhão até 2006. (Valor - 09.08.2004) 2 Cemig tenta reduzir custo da dívida Através de uma melhor gestão financeira, a Cemig procura reduzir o custo de sua dívida de R$ 3,9 bilhões, dos quais 42% ou R$ 1,6 bilhão vencem em 12 meses. Flávio Decat de Moura, diretor de finanças e participações da empresa, coordenou a implementação no segundo trimestre, do programa de alongamento do perfil da dívida. "Rolamos no período R$ 531 milhões com prazos que chegam a cinco anos e estamos concluindo uma operação de emissão de debêntures com prazo de dez anos, sem, contudo, aumentar nossos custos de financiamento", afirmou Decat. (Superávit - 09.08.2004) 3 Cerj encerra trimestre com lucro de R$ 10,86 mi A Cerj encerrou
o segundo trimestre do ano com lucro de R$ 10,86, acumulando resultado
positivo de R$ 7,49 milhões. No segundo trimestre de 2003, o prejuízo
ficou em R$ 11,77 milhões. No primeiro semestre de 2003, o resultado ficou
negativo em R$ 5,88 milhões. A receita bruta da Cerj no segundo trimestre
chega a R$ 639,87 milhões. O valor acumulado no semestre chega a 1,33
bilhão. No segundo trimestre de 2003, a receita ficou em R$ 559,47 milhões.
O valor ficou em R$ 1,15 bilhão, no primeiro semestre do ano passado.
(Canal Energia - 06.08.2004) 4
Coelce registra lucro de R$ 19,99 mi no primeiro semestre 5 CEEE já recorreu de decisão judicial sobre corte de inadimplente A área jurídica
da CEEE já recorreu da decisão prolatada pelo juiz convocado do Tribunal
de Justiça do Estado, Niwton Carpes da Silva, que julgou parcialmente
procedente a ação indenizatória ajuizada por um consumidor. A Companhia
não concorda com a interpretação de que a suspensão do fornecimento de
energia elétrica para quem deixou de quitar a conta correspondente estaria
ferindo o Código de Proteção e Defesa ao Consumidor ou estaria em desacordo
com a legislação aplicada aos serviços concedidos. Outro ponto que a empresa
salienta está relacionado à interpretação de que pela decisão judicial
a CEEE está ou estaria impedida de continuar executando a suspensão do
fornecimento de todos os clientes inadimplentes. Assim e, principalmente,
em respeito à quase totalidade do universo de seus clientes que pagam
pela energia consumida, a companhia continua suspendendo o fornecimento
dos inadimplentes, cuja média mensal é de 21 mil cortes, nos 72 municípios
de sua área de concessão. (Elétrica - 06.08.2004) 6 Enecel Energia recebe autorização para comercializar eletricidade no MAE A Enecel
Energia acaba de receber autorização da Aneel para comercializar eletricidade
no MAE. Como primeira comercializadora independente em Minas Gerais, a
empresa está investindo na formação de um consórcio de grandes empresas
para, em bloco, comprar energia no mercado livre. "É um momento muito
bom para que as indústrias consigam energia a um custo mais competitivo",
afirma o diretor e sócio da Enecel, Raimundo de Paula Batista Neto. O
diretor da Enecel acredita que as indústrias, em bloco, poderão economizar
entre 10% e 20% nos custos com eletricidade. Batista Neto diz que o novo
modelo avançou ao liberar as indústrias com consumo acima de 3 MW para
o mercado livre. Na avaliação dele, as condições favoráveis do mercado
de energia não continuarão as mesmas por muito tempo, depois que as geradoras
começarem a fechar contratos para o fornecimento de energia. (Valor -
09.08.2004) 7 Copel investe R$ 200 mil para acabar com ligações irregulares em Londrina As ligações
residenciais irregulares de energia elétrica estão com os dias contados
no Jardim Monte Cristo (Zona Leste de Londrina), bairro com maior registro
de furto de energia no município. A Copel deu início ontem às obras de
instalação das entradas de serviço que vão beneficiar cerca de 520 famílias.
O bairro surgiu de uma invasão e a regularização das ligações só ocorreu
depois que a Companhia de Habitação de Londrina (Cohab-Ld) concluiu a
negociação judicial com o proprietário da área. O gerente de serviços
da Copel, Demilson Schefer, destacou que o Monte Cristo é o bairro com
maior volume de ligações irregulares. O investimento é de quase R$ 200
mil e o trabalho deve demorar cerca de quatro semanas. A meta em Londrina
é regularizar a situação de cerca de 700 famílias, com obras nos jardins
Marieta (Zona Norte) e União da Vitória (Zona Sul). (Folha de Londrina
- 09.08.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Procel estabelece meta de economizar 130 bilhões de kWh até 2015 O Procel,
Programa de Conservação de Energia, da Eletrobrás, estabeleceu uma meta
ousada para até 2015: economizar o equivalente à produção de duas usinas
de Itaipu, ou seja, um total de 130 bilhões de kWh. A nova meta foi anunciada
pelo gerente do projeto de educação do programa, Milton Marques, durante
palestra sexta-feira, último dia do 5º Encontro de Eficiência Energética,
Pesquisa e Desenvolvimento da Abradee. (Folha de Londrina - 09.08.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobrás deve reverter queda de 6,2% da produção no segundo semestre A Petrobrás deve reverter neste segundo semestre a queda de 6,2% da produção registrada na Bacia de Campos nos primeiros seis meses e encerrar 2004 com um volume de produção de petróleo empatado com o ano passado. A redução da produção do primeiro semestre foi pontual segundo o gerente-geral de estratégia de Exploração e Produção da Petrobrás, José Luiz Marcusso. "Houve a concentração de paradas programadas para a manutenção no primeiro semestre, que reduziram o volume produzido", explicou. Além disso, duas plataformas (P-43 e P-48 para o complexo Barracuda-Caratinga), que poderiam ter compensado essas perdas, só devem operar a partir de novembro. A recuperação da performance de Campos no segundo semestre se deve à retomada das atividades nas plataformas que estavam em manutenção e também ao início da FPSO Marlim Sul no dia 7 de junho. (O Estado de São Paulo - 07.08.2004) 2 Auto-suficiência em petróleo deve acontecer em 2006 Em tese,
o aumento da produção da Petrobrás na Bacia de Campos, no segundo semestre,
representaria a auto-suficiência em petróleo, já que o Brasil importa
hoje cerca de 250 mil barris, ou 15% do consumo médio total. Mas na prática,
a Petrobrás ainda deve continuar com as importações para fazer o seu blend,
porque a maior parte do óleo produzido no país é de característica pesada
e necessita ser misturada a uma categoria mais leve para a fabricação
de diesel. A tão esperada auto-suficiência só deve chegar mesmo com a
entrada em produção dos campos de Golfinho e ESS-132, na Bacia do Espírito
Santo, e Espadarte, na Bacia de Santos, em 2006, para os quais a Petrobrás
estuda a possibilidade de fretar plataformas no exterior. Cada uma tem
capacidade para 100 mil barris por dia e se fossem licitadas só poderiam
entrar em produção em 2009. (O Estado de São Paulo - 07.08.2004) 3 Instalações de gasodutos em Goiás e no Nordeste devem ser iniciadas ainda esse ano As obras
para instalação dos gasodutos em Goiás e em três Estados do Nordeste brasileiro
devem ser iniciadas ainda esse ano. Em reunião com a ministra Dilma Roussef
e os governadores de Goiás, Mato Grosso do Sul, Brasília, Ceará, Maranhão
e Piauí, hoje de manhã em Brasília, foram discutidos os critérios de financiamentos
para os dois ramais de gasodutos. De acordo com o secretário de Infra-Estrutura
de Goiás, Carlos Maranhão, que acompanhou o governador Marconi Perillo
na audiência, a previsão de recursos para esse ano é da ordem de R$ 240
milhões, o que corresponde a 15% da arrecadação da Contribuição do Desenvolvimento
Energético(CDE), que serão utilizados nas obras. Segundo Carlos Maranhão,
a ministra ressaltou a necessidade de se priorizar a construção do gasoduto
nessas áreas por não possuírem gás e que os dois ramais de gasodutos serão
construídos ao mesmo tempo. O financiamento será a fundo perdido. De acordo
com Carlos Maranhão, o projeto já foi elaborado por transportadoras de
gás do Brasil Central e na próxima semana será protocolado no Ministério.
(Gazeta Mercantil - 09.08.2004)
Grandes Consumidores 1 Belgo-Mineira registra lucro de R$ 238 mi no segundo trimestre A Belgo-Mineira
encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido consolidado de
R$ 238,268 milhões, superando em cerca de 11,5% o ganho de R$ 213,662
milhões apurado no mesmo período de 2003. Entre janeiro e junho de 2004,
a companhia teve lucro líquido consolidado de R$ 401,734 milhões, comparado
aos R$ 373,236 milhões de igual semestre no ano passado. A receita líquida
consolidada alcançou o montante de R$ 1,618 bilhão entre abril e junho
deste ano. No mesmo período do ano passado, esse item chegava a R$ 917,013
milhões. A Belgo também verificou crescimento de sua receita no semestre:
do R$ 1,826 bilhão da primeira metade de 2003 para R$ 2,664 bilhões neste
ano. (Valor - 09.08.2004) 2 IBS: Revisão de sobretaxas ao aço pelos EUA pode favorecer CST Os fabricantes
brasileiros de aço começam a se movimentar ante à aprovação da abertura
de investigação, pela Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos,
para definir se mantém as sobretaxas antidumping impostos sobre as chapas
laminadas a quente e chapas grossas. O Instituto Brasileiro de Siderurgia
(IBS) está atento à decisão da Comissão em rever as medidas protecionistas
que desde 1999 penalizam as vendas de produtos do país ao mercado americano,
disse Marco Polo Mello Lopes, vice-presidente executivo do IBS. Segundo
Lopes, esta revisão teria um novo componente, além de reativar uma capacidade
afetada de exportação do país, a médio prazo, da ordem de US$ 135 milhões
ao ano de laminados a quente e chapas grossas, considerando volumes que
deixaram de se embarcado nesses anos. O novo fato é que a Cia. Siderúrgica
de Tubarão (CST), que começou a produzir laminado a quente no fim de 2002,
não está no processo antidumping aberto na época. Agora, terá de constituir
um caso somente para ela se habilitar e poder se beneficiar da revisão,
disse Lopes. "A CST foi prejudicada porque seu novo produto foi taxado
e limitado, embora só mais de três anos depois começou a produzir". (Valor
- 09.08.2004) 3 Diretor da CSN: Revisão de sobretaxas pode favorecer negócios da empresa nos EUA O diretor
executivo de investimentos da Cia. Siderúrgica Nacional (CSN), Lauro Resende,
avalia que a revisão das sobretaxas sobre o aço brasileiro seria muito
bom para a empresa, que poderia exportar laminado a quente aos EUA, onde
seria beneficiado na sua unidade de Indiana - a CSN USA. Com isso, a CSN
desviaria parte das exportações para Europa e América Latina para os EUA,
onde os preços do aço estão muito mais altos. Atualmente, a CSN USA não
está operando a plena capacidade porque tem que contratar alguém para
laminar sua placa nos EUA ou comprar o material no país. "Com a revisão,
não precisamos mais fazer isso. O material iria direto do Brasil", afirmou
Resende. A fabrica local tem capacidade para fazer por ano 600 mil toneladas
de laminado a frio e 300 mil de galvanizado. Resende acredita que a idéia
da revisão das medidas antidumping pelo órgão de comércio americano seja
conseqüência de pressão da indústria de transformação local, pressionada
pelos altos preços do aço devido à forte demanda mundial. (Valor - 09.08.2004)
Economia Brasileira 1 Lula diz que crescimento é sustentável O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na sexta-feira, em discurso na abertura do Seminário Internacional de Educação e Tecnologia, em Belo Horizonte, que o crescimento econômico que o país vive atualmente não é para três meses, mas para três décadas. "O Brasil está vivendo o seu momento de maior otimismo. O Brasil está vivendo seu momento de crescimento econômico mais sólido, não é um crescimento econômico para três meses não. Nós queremos um crescimento econômico para três décadas" disse Lula. Lula voltou a dizer que o debate eleitoral não deve atrapalhar a economia. (O Globo Online - 09.08.2004) 2 Meirelles: País consolidou a reversão da crise O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse na última sexta-feira, no Rio, durante o seminário "Cinco anos de meta de inflação", que existe uma mudança clara na perspectiva da economia brasileira. Segundo ele, o País consolidou a reversão da crise e está no quinto semestre consecutivo de crescimento, com a produção industrial em seu nível mais elevado da história, apoiado pela crescente demanda doméstica. Durante discurso de abertura do evento, Meirelles citou como um importante avanço a mudança estrutural nas contas externas do País, determinada pelo dinamismo das exportações. Ele ressaltou que, para aumentar a confiança na retomada, o governo está executando uma política ativa de gestão da dívida pública, como a redução da indexação da dívida doméstica ao câmbio, o que traz mais confiança externa para o País. (Gazeta Mercantil - 09.08.2004) 3
Dirceu defende investimento em infra-estrutura 4 Produção tem o melhor resultado desde 1995 e cresce 7,7% no semestre Os números
sobre o desempenho da indústria, divulgados na última sexta-feira pelo
IBGE, confirmam o crescimento da produção. A atividade da indústria em
junho aumentou 0,5% em relação a maio, a quarta alta consecutiva na comparação
com ajuste sazonal. Em relação ao mesmo mês de 2003, a expansão foi de
13% e no primeiro semestre do ano houve um aumento de 7,7% ante os primeiros
seis meses de 2003, período de fraco desempenho industrial. Portanto,
uma alta expressiva, mas sobre uma base de comparação baixa. Apesar disso,
como ressaltou o chefe do Departamento de Indústria do IBGE, Sílvio Sales,
os resultados de junho consolidam uma trajetória de expansão. (Gazeta
Mercantil - 09.08.2004) 5 Governo anuncia pacote tributário O governo
anunciou na sexta-feira o esperado pacote tributário para estimular novos
investimentos no país, fortalecer o mercado de capitais, estimular a formação
de poupança de longo prazo e reduzir risco de gargalos. As medidas estão
em uma medida provisória e dois decretos e tratam de seis assuntos principais:
mudança no IR das aplicações financeiras, instituição do Reporto (regime
tributário para modernizar os portos), mais prazo para recolhimento do
IPI, desoneração dos bens de capital, redução do IOF em seguros de vida
e mudança na tributação das letras hipotecárias (LHs), letras de crédito
imobiliário (LCIs) e dos certificados de recebíveis imobiliários (CRIs).
(O Globo Online - 09.08.2004) 6 Mercado eleva novamente a previsão do IPCA O mercado financeiro elevou novamente a projeção média para o índice oficial de inflação de 2004. Na mais recente pesquisa Focus, feita pelo BC na semana passada, a mediana das expectativas para o IPCA foi de 7,20%, levemente superior aos 7,15% projetados na semana retrasada. É a décima-terceira semana seguida de aumento na previsão. Para 2005, o mercado manteve a expectativa do IPCA em 5,50%. De acordo com o levantamento semanal feito pelo BC junto a instituições financeiras, a previsão para o IGP-M de 2004 foi de 11,41% para 11,44%. Para o IGP-DI, continuou em 11,36%. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas foi de 6,40% para 6,31%. (Valor Online - 09.08.2004) 7
IGP-DI cai para 1,14% em julho O dólar
comercial, que abriu praticamente estável, com alta de 0,03% (R$ 3,034),
opera em alta de 0,26%. Às 11h05m, a moeda americana era cotada a R$ 3,038
na compra e R$ 3,041 na venda. Na sexta, o dólar comercial caiu 1,23%,
para R$ 3,0310 na compra e R$ 3,0330 na venda. Na semana, houve depreciação
de 0,16% frente ao real. (O Globo On Line e Valor Online - 09.08.2004)
Internacional 1 Peru inaugura gasoduto na região amazônica O Peru inaugurou
um ambicioso gasoduto que atravessa a região amazônica. Ele vai percorrer
os 731 km da região de Camisea até a capital do país, Lima. O gasoduto
de Camisea custou cerca de US$ 1,6 bilhão e é inaugurado 20 anos após
o descobrimento das reservas de gás. O governo peruano diz que o projeto
vai expandir a economia do país, tornando-o um exportador de energia.
Ambientalistas, entretanto, dizem que ele vai arruinar a floresta amazônica.
(Valor - 09.08.2004) 2 Gamesa assina contratos para venda de aerogeradores na Alemanha e em Portugal O Grupo
Gamesa, quarto maior fabricante de aerogeradores do mundo, revelou ter
assinado contratos para a venda deste tipo de equipamentos em Portugal
e na Alemanha, no montante de 16 milhões de euros. Segundo anunciou o
Grupo Gamesa, foram acordado um contrato de quatro milhões de euros com
a empresa portuguesa Tecneira, o qual prevê a venda de quatro aerogeradores,
com uma capacidade total de 5,7 MW. Foi também assinado um acordo com
a firma alemã Maka Windkfraft GMBH para a entrega de dez geradores com
uma potência total de 8,5 MW e a venda de mais três turbinas de 6 MW à
sua filial germânica EBV. Estes contratos estão avaliados em 12 milhões
de euros. (Diário Econômico - 09.08.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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