l IFE:
nº 1.400 - 04 de agosto de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Licitação Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Abradee: Setor elétrico ainda convive com alguns riscos Mesmo com
o novo modelo tendo flexibilizado as regras de compra de energia pelas
distribuidoras, a Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica
(Abradee) diz que o setor ainda convive com alguns riscos. Entre eles
a fórmula de repasse, para as tarifas, do custo da energia atualmente
contratada, entre elas a de Itaipu e os contratos bilaterais. Entre os
pontos mais importantes que precisam ainda ser definidos pelo MME, citados
pelo diretor técnico da área regulatória da Abradee, Fernando Maia, estão
as regras dos leilões de energia e as minutas dos contratos que deverão
ser firmados antes do leilão entre geradoras e distribuidoras. Já o presidente
da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, ressaltou que agora a nova "agenda"
do setor estará concentrada na redução dos "encargos excessivos" que recaem
sobre o preço da energia e a metodologia de revisão das tarifas. (Valor
- 04.08.2004) 2 Abradee: Consumidor brasileiro é o mais beneficiado pelo novo modelo Na avaliação
do diretor técnico da área regulatória da Abradee, Fernando Maia, o maior
beneficiado com o novo modelo não é o setor de distribuição, mas sim o
consumidor brasileiro. "As distribuidoras ainda estão carregando um risco
elevado, apesar de ter havido uma flexibilização importante, notadamente
no que diz respeito à neutralidade dos contratos com consumidores livres
e a introdução de outros instrumentos", avalia Maia. "Entretanto, apesar
dessa maior flexibilização, ainda não é possível dizer se esses instrumentos
são suficientes para as distribuidoras se ajustarem às incertezas do mercado.
Isso só o tempo dirá", finalizou. (Valor - 04.08.2004) 3 Presidente da Abdib: Primeiras avaliações do novo modelo são positivas As novas
regras do setor elétrico, anunciadas na sexta-feira, ainda estão sendo
avaliadas pelo setor produtivo. O primeiro desafio, na visão do empresariado,
será destravar os projetos de geração de energia concedidos à iniciativa
privada cujas obras estão paralisadas ou nem chegaram a sair do papel
por conta da demora do governo em definir um marco regulatório para o
setor. Na avaliação do presidente da Abdib e membro do CDES, Paulo Godoy,
três fatores determinarão a reação do mercado ao novo modelo: a retomada
desses projetos paralisados, a disponibilidade de financiamentos e o poder
de atração do primeiro leilão de energia, programado para novembro deste
ano. "Mas as primeiras avaliações em torno do novo modelo são positivas
pelo simples fato de que a situação anterior era a pior possível. A passagem
de uma situação de mercado livre para um ambiente regulado dá previsibilidade
ao setor, o que sempre contribui para atrair investimentos", analisa.
Novos investidores, entretanto, só virão quando os que já estão presentes
com projetos no Brasil estiverem atuando com sucesso, acredita o presidente
da Abdib. (Gazeta Mercantil - 04.08.2004) 4
Chesf: Primeiro leilão vai servir como parâmetro de preços para o mercado
5 STF inicia votação de ações diretas de inconstitucionalidade contra MPs do novo modelo O Supremo
Tribunal Federal (STF) julgará hoje o novo modelo do setor elétrico. Os
onze ministros do tribunal irão votar em duas ações diretas de inconstitucionalidade
do PFL e uma do PSDB contra as medidas provisórias nº 144 e 145. A primeira
estabeleceu as novas regras do setor elétrico, enquanto a segunda criou
a Empresa de Pesquisa Energética. Técnicos do governo consultados acreditam
que o julgamento será inócuo, pelo menos num primeiro momento. Eles entendem
que, se os ministros derrubarem as medidas provisórias, nada acontecerá
de imediato, pois as regras para o setor, que estão previstas em lei,
continuarão em vigor. Por outro lado, a eventual derrubada das MPs dará
a sinalização de que as leis também poderão cair no futuro. Os partidos
de oposição que ingressaram com ações contra as MPs poderão fazer o mesmo
com relação às leis. O MME informou que não se manifestará antes do julgamento.
O STF iniciará, hoje, um procedimento de pauta organizada, pelo qual os
temas e datas dos julgamentos são conhecidos com antecedência. (Valor
- 04.08.2004) 6 Distribuidoras devem apresentar previsão de carga até final de setembro Está definido
o prazo para que as distribuidoras enviem ao governo a primeira sinalização
de mercado para os próximos cinco anos. Este ano - o primeiro em que a
nova sistemática será adotada - as empresas terão até 30 de setembro para
encaminhar a carga estimada para 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009. A data
foi confirmada pela ministra Dilma Rousseff durante o lançamento do decreto
que regulamenta o novo modelo do setor elétrico, na semana passada. Pelo
texto do regulamento, as distribuidoras terão anualmente até 60 dias,
antes de cada leilão de geração, para enviar os montantes de consumo para
os anos subseqüentes. A carga total indicada será a base para que a Empresa
de Pesquisa Energética estruture as licitações de energia para o atendimento
da demanda no médio e no longo prazo. (Canal Energia - 03.08.2004) 7 Reunião do Conselho de desenvolvimento Econômico e Social discute regulamentação do setor elétrico A regulamentação do novo modelo do setor elétrico é o tema central da reunião do Conselho do Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) que ocorre hoje no Palácio do Planalto. A ministra Dilma Rousseff, defenderá, diante dos conselheiros, as linhas gerais do decreto-lei que normatiza o novo marco regulatório do setor, aprovado em março deste ano pelo Congresso Nacional. (Gazeta Mercantil - 04.08.2004) 8
Governo do RS assina contrato para conclusão da hidrelétrica Furnas do
Segredo 9 5º Encontro de Negócios de Energia discute decreto O 5º Encontro
de Negócios de Energia, que será realizado pela Fiesp na próxima semana,
porá na mesa as diferentes análises do decreto presidencial que regulamenta
as regras de comercialização do setor do país. Participarão do evento
representantes do governo, vendedores, compradores e consumidores. (Folha
de São Paulo - 04.08.2004) 10
Fórum Continuado de Energia - 2ª edição
Empresas 1 Estudo indica que impostos representam 46,9% da receita bruta da Bandeirante Energia Segundo
estudo feito pela LFC Consultoria Empresarial, a pedido do conselho de
consumidores da Bandeirante, o impacto dos impostos diretos e indiretos
chega a 46,9% da receita bruta operacional da Bandeirante Energia S.A.
Isso significa que a cada R$ 100 que a empresa arrecada, R$ 46,90 vão
para os cofres do governo, Estado e municípios. Segundo Oscar Marcondes
Pimentel, consultor da Fiesp e membro do conselho, o estudo aponta que
três encargos são, teoricamente, inconstitucionais: reserva global de
reversão, a CCC (Conta de Consumo de Combustíveis) e o encargo de capacidade
emergencial. Esses três encargos representam aproximadamente 7% da receita
da Bandeirante. Até a próxima semana, o conselho irá entregar à Procuradoria
Geral da República um pedido para que o órgão do governo entre com uma
ação contra esses três tributos. A "eventual redução destes impostos,
encargos e contribuições poderia beneficiar os consumidores pela redução
das tarifas praticadas, bem como à empresa concessionária que poderia
utilizar, devidamente autorizada, parte destas reduções para reinvestir
em suas atividades em benefício do consumidor", conclui o estudo. (Folha
de São Paulo - 04.08.2004) 2 CPFL Paulista inicia distribuição de debêntures no valor de R$ 250 mi A CPFL Paulista iniciou nesta terça-feira, dia 3 de agosto, a distribuição de R$ 250 milhões em debêntures simples. A operação está sendo coordenada pelos bancos Iatú-BBA, Banco do Brasil Investimentos e Banco Votorantim. O presidente da empresa, Wilson Ferreira Júnior, informou que a captação serviria para alongar o perfil da dívida da empresa. Além dessa operação, a concessionária quer captar R$ 200 milhões do programa de capitalização do BNDES. O pedido será feito ao longo deste semestre. A CPFL Paulista pagará R$ 68,3 milhões de dividendos e R$ 55 milhões de juros sobre o capital próprio. A ação ordinária receberá R$ 1,98 de dividendo e R$ 1,35 líquido de juros. Os preferencialistas A e B ficarão com R$ 2,18 de dividendo e R$ 1,49 de juros, enquanto para as ações preferenciais C os valores serão de R$ 1,35 e R$ 1,98, respectivamente. (Canal Energia - 03.08.2004) 3 Celpe corta energia de município por inadimplência Mais um
município pernambucano teve o fornecimento de luz suspenso por inadimplência.
Sairé, que fica no Agreste, a 124 km do Recife, ficou sem energia elétrica
na manhã de ontem durante cerca de duas horas. A luz foi restabelecida
depois que a prefeitura procurou a Celpe e negociou um débito de aproximadamente
R$ 54 mil, correspondente a três faturas que estavam em aberto. Segundo
o superintendente de Operações da Celpe, Gustavo Alencar, Sairé não possuía
histórico de inadimplência. Mesmo assim, o corte serviu para forçar a
negociação. "Estamos fazendo um acompanhamento sistemático para evitar
o acúmulo de faturas em aberto, porque isso dificulta a negociação", justificou
o executivo. O prefeito Isaías Ferreira da Silva não foi localizado para
comentar o assunto. (Diário de Pernambuco - 04.08.2004) 4
Cat-Leo Energia constrói PCH para grupo Brennand Energia
Licitação A Ceam contrata
empresa para fornecimento de equipes pesadas, mão de obra de apoio, veículos,
material e equipamentos para executar serviços de ampliação de rede de
distribuição rural no interior do estado do Amazonas, referentes ao programa
Luz para Todos, nos municípios de Presidente Figueiredo, Manacapuru e
Rio Preto da Eva. O prazo termina no dia 16 de agosto. (Canal Energia
- 03.08.2004) A CEEE abre processo para construção da linha de transmissão Osório 2-Pinhal, em 69 kV. O prazo para a realização das propostas vai até o dia 27 de agosto. (Canal Energia - 03.08.2004) A Eletrosul
abre licitação para a ampliação da subestação Caxias. O preço do edital
é de R$ 100 e o prazo encerra no dia 30 de agosto. (Canal Energia - 03.08.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nível de armazenamento chega a 80,3% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste A capacidade
de armazenamento chega a 80,3% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, volume
38,7% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice de armazenamento
teve uma queda de 0,1% em um dia. As usinas de Emborcação e Furnas registram
volume de 93,7% e 97,9%, respectivamente. (Canal Energia - 03.08.2004)
2 Capacidade de armazenamento chega a 86,1% no subsistema Sul A região Sul apresenta 86,1% da capacidade, um aumento de 0,4% em relação ao dia 1° de agosto. A hidrelétrica de Machadinho registra volume de 93%. (Canal Energia - 03.08.2004) 3 Reservatórios registram 89,9% da capacidade no subsistema Nordeste O nível
de armazenamento chega a 89,9% no subsistema Nordeste, uma redução de
0,1% em comparação com os dados do dia anterior. O volume está 61,2% acima
da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 90,8%
da capacidade. (Canal Energia - 03.08.2004) 4 Região Norte apresenta 79,9% da capacidade Os reservatórios
registram 79,9% da capacidade no subsistema Norte, uma redução de 0,2%
em relação ao dia 1° de agosto. A usina de Tucuruí apresenta 87,7% do
volume. (Canal Energia - 03.08.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Dutra: Petrobras terá de comprar energia O presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra disse que a estatal deverá ter de comprar energia para compensar a falta de gás para as termelétricas do Nordeste. A obrigação é decorrência do novo modelo do setor, regulamentado sexta-feira. O novo modelo determina que todas as geradoras tenham lastro físico da energia que se dispõem a vender. "Objetivamente, hoje, não foram construídos gasodutos e não há gás para lastro físico dessas térmicas. Se, no novo modelo, for necessário que a Petrobras venha a adquirir essa energia, ela vai fazê-lo. Vamos cumprir os contratos", afirmou Dutra. (Valor - 04.08.2004) 2 Requião promete brigar com a Petrobras O governo
do Paraná está se insurgindo contra a sexta rodada de licitações de poços
de petróleo que será realizada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP),
vinculada ao governo federal. Quem trouxe a notícia foi o próprio governador
Roberto Requião (PMDB). Ontem à tarde, Requião revelou que pode entrar
na Justiça contra as licitações. A rodada está marcada para os dias 17
e 18 deste mês, no Rio de Janeiro. Farão parte da rodada áreas chamadas
no jargão do mercado de blocos azuis onde deve haver petróleo. Nessas
áreas, porém, ainda não há nenhuma atividade de exploração. As empresas
que as conseguirem terão que fazer pesquisas. (Folha de Londrina - 04.08.2004)
3 Petroleiros também fazem manifestações contra rodada de licitações A sexta
rodada de licitações é alvo de manifestações por parte de petroleiros
de todo o País. Isso porque as áreas que serão concedidas já possuem estudos
realizados pela Petrobras. Os petroleiros alegam que as empresas que ganharem
estarão em vantagem, uma vez é praticamente certo que nesses blocos azuis
existe mesmo petróleo. O princípio do leilão é que as áreas concedidas
não tenham garantia de que há petróleo. (Folha de Londrina - 04.08.2004)
4 Receita Federal isenta gás boliviano de recolhimento de PIS e Cofins Com a publicação
do Ato Declaratório Interpretativo nº 21/2004, a Receita Federal estendeu
para o gás importado via gasoduto Brasil-Bolívia a isenção no recolhimento
de PIS e Cofins. O benefício foi concedido ao produto com base no acordo
existente entre os dois países para a construção do gasoduto e compra
de gás. Para alguns especialistas, ao estender ao PIS e Cofins da importação
uma isenção prevista em acordo internacional assinado pelo Brasil, a Receita
Federal abre espaço para que países como a Argentina e Uruguai também
solicitem tratamento diferenciado nas exportações de produtos diversos
ao Brasil. As controvérsias que a medida da Receita pode gerar devem ficar
restritas à discussão entre o Brasil e os países vizinhos. Em relação
aos importadores de gás, a medida é bem-vinda. "Essa confirmação é muito
positiva. Não há como quantificar o impacto dela, mas, de qualquer maneira,
se houvesse a tributação a empresa não teria como arcar com o custo, pois
uma boa parte dele poderia ser repassada", diz Ildo Sauer, diretor da
área de gás da Petrobras. (Valor - 04.08.2004) 5 Celg participa de encontro de eficiência energética A Celg está presente no V Encontro de Eficiência Energética, Pesquisa & Desenvolvimento, realizado pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) de 4 a 6 de agosto em Florianópolis. O objetivo do evento é promover o intercâmbio de experiências entre as concessionárias no âmbito dos Programas Anuais de Eficiência Energética e de Pesquisa e Desenvolvimento. Outra missão é avaliar os benefícios que a implementação dos programas de Eficiência Energética e de Pesquisa e Desenvolvimento podem trazer aos consumidores de energia elétrica e à sociedade em geral. O evento conta com a presença do presidente da Abradee, Luiz Carlos Silveira Guimarães; do presidente da Aneel, José Mário de Miranda Abdo; do presidente da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider, além de representantes da Eletrobrás e do Ministério da Minas e Energia. (Elétrica - 03.08.2004) 6 Eletronuclear vai gastar menos para troca de geradores em Angra I com isenção no ICMS A isenção de 19% de ICMS para a operação de troca de dois geradores de vapor da usina nuclear de Angra I, autorizada pela governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho, vai desonerar a Eletronuclear em R$ 50,692 milhões. A informação foi dada ontem pelo presidente da Eletronuclear, Ziéli Dutra Thomé. Ele explicou que a medida permite gerar energia elétrica a um preço mais competitivo. (Gazeta Mercantil - 04.08.2004)
Grandes Consumidores 1 CVRD bate recorde na produção no 2º trimestre de 2004 A Vale do
Rio Doce anunciou que bateu o recorde de produção no segundo trimestre
deste ano, que atingiu, pelo conceito da contabilidade americana US GAAP,
51,516 milhões de toneladas, volume 9,3% maior que o registrado no mesmo
período do ano passado e 10,7% mais alto na comparação com o primeiro
trimestre de 2004. O motivo de crescimento foi a forte demanda global
por minério. (O Globo - 04.08.2004) 2 CVRD aguarda licenças para iniciar implantação de unidade de produção de ferro-gusa no PA A Companhia
Vale do Rio Doce (CVRD) deve iniciar ainda este mês a implantação da unidade
de produção de ferro-gusa em Marabá (PA), utilizando o minério extraído
de Carajás. O projeto, denominado Ferro Gusa Carajás (FGC), realizado
em parceria com a Nucor, dos Estados Unidos, deverá produzir 376 mil toneladas
por ano e as empresas aguardam apenas as licenças do governo do Pará para
dar início às obras. O investimento total é de US$ 80 milhões. A Vale
encaminhou na semana passada para a Divisão de Projetos Industriais da
Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectam) do
Pará as respostas à notificação enviada pela Sectam, pedindo esclarecimentos
para instruir o processo de licenciamento ambiental e para a emissão de
licença de instalação do empreendimento. O secretário de Ciência, Tecnologia
e Meio Ambiente do Pará, Gabriel Guerreiro, disse ontem que o documento
da Vale está sendo analisado. (Gazeta Mercantil - 04.08.2004) 3 Braskem investe R$ 30 mi na substituição de resinas A Braskem
anunciou ontem que investiu R$ 30 milhões para a substituição de resinas
em copos de plásticos descartáveis - a troca do poliestireno pelo polipropileno,
uma resina mais versátil com larga aplicação na indústria. A empresa desenvolveu
o projeto não só com a fabricante dos copos, mas também com a indústria
de máquinas e equipamentos. "Vislumbramos uma oportunidade de negócios
ao desenvolver essa aplicação", disse o vice-presidente de relações institucionais
da Braskem, Alexandrino de Alencar. Os recursos aplicados pela Braskem
no projeto fazem parte do pacote de investimentos de R$ 400 milhões previstos
para este ano. A companhia tem visado outras aplicações para o polipropileno.
A empresa disputa um projeto de uma nova fábrica de polipropileno que
deverá ser construída pela Petrobras em Paulínia. (Valor - 04.08.2004)
4 Gerdau registra lucro de R$ 868 mi no segundo trimestre de 2004 O aumento
das vendas, do faturamento e das margens garantiu lucros líquidos recordes
na primeira metade do ano ao grupo Gerdau. O resultado consolidado subiu
134% sobre igual período de 2003, para R$ 1,29 bilhão. No segundo trimestre,
o crescimento chegou a 229% comparado com mesmo período do ano passado
e fechou com R$ 868,4 milhões. A receita líquida consolidada cresceu 49%
e atingiu R$ 9,472 bilhões. De abril a junho, o aumento chegou a 74,9%
e somou R$ 5,299 bilhões. As margens brutas semestral e trimestral avançaram
de 25,4% para 30,4% e de 25,8% para 35,2%, respectivamente.O grupo foi
beneficiado pelo aumento das exportações. Tudo isso aliado a melhores
preços do aço no mercado internacional. Assim, 64% da receita bruta foi
proveniente do mercado externo, incluindo vendas de produtos a partir
do Brasil - 44% na América do Norte, 16% de exportação e 4% de América
do Sul. O crescimento de 92% na geração operacional de caixa (Lajida)
levou a um valor de R$ 2,6 bilhões no semestre. (Valor - 04.08.2004) 5 Gerdau registra aumento de 7,1% nas vendas no primeiro semestre A produção
total do grupo Gerdau cresceu 5,2% e as vendas 7,1% no semestre, alcançando
6,37 milhões de toneladas e 6,28 milhões de toneladas de aço, respectivamente.
No Brasil, as vendas físicas da Gerdau cresceram 19% no semestre, para
1,964 milhão de toneladas. A receita líquida avançou 30% e alcançou R$
4,53 bilhões. O lucro subiu 51,7%, para R$ 815 milhões. A maior demanda
interna, puxada pela indústria, agronegócios e construção civil, reduziu
em 6,5% as exportações a partir do Brasil, para 1,355 milhão de toneladas.
A alta dos preços internacionais, que fecharam o semestre 63% acima dos
níveis de junho de 2003, permitiram elevação de 42% na receita com exportações
- US$ 509,2 milhões. As vendas de Brasil, América do Norte mais Argentina,
Chile e Uruguai responderam por uma receita bruta consolidada de R$ 11,28
bilhões no semestre. (Valor - 04.08.2004) 6 Gerdau tem plano de investir US$ 1 bi até 2006 A utilização
da capacidade superou os 90% e levou a Gerdau a anunciar um programa de
investimentos de US$ 1 bilhão para até 2006, que pode chegar a US$ 1,7
bilhão até 2009. Frederico Gerdau Johannpeter, vice-presidente sênior
do grupo, informou que 55% do orçamento 2005/06 está reservado para elevar
a capacidade no Brasil em mais 2 milhões de toneladas por ano, enquanto
os outros 45% serão aplicados em modernizações e melhorias no país e no
exterior. O principal projeto é o da Açominas, para ir de 3 milhões para
4,5 milhões de toneladas ano até 2006, com custo de US$ 450 milhões. Mais
US$ 100 milhões serão usados para ampliar usinas no Sul do país, Rio de
Janeiro e Ceará. Para até 2009, a intenção é ampliar a capacidade em 4,4
milhões de toneladas sobre a base atual, de 14,5 milhões por ano no Brasil
e no exterior, explicou Schirmer. Esta fase inclui nova expansão da Açominas,
de 3 milhões de toneladas, que pode ser desdobrada em duas fases. Com
isso, a siderúrgica iria a 7 milhões de toneladas por ano. (Valor - 04.08.2004)
7 Leilão da Coteminas continua nesta quinta-feira A segunda
etapa do leilão da Coteminas continuará amanhã (quinta-feira) às 10 horas.
A operação, que começou na semana passada, foi suspensa devido a problemas
de performance na plataforma eletrônica desenvolvida pela Webb. Segundo
a Comerc, comecializadora responsável pelo processo, o leilão será retomado
do ponto em que se encontrava. Participam do negócio as empresas Cesp,
Chesf, CPFL, Duke Energy, Eletronorte, Emae, Furnas, GCS e Tractebel.
A Coteminas pretende adquirir 63 MW médios para atender unidades da empresa
nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste. A previsão é que o fornecimento comece
no primeiro semestre de 2005, vigorando pelo prazo de quatro a oito anos.
(Canal Energia - 03.08.2004)
Economia Brasileira 1 Mercado de debêntures pode estimular crescimento de PPPs O mercado de debêntures poderá ser um instrumento de crescimento dos projetos inseridos no programa de Parceria Público-Privada, segundo avaliação da Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro. As perscpectivas da associação para esse mercado são boas. Segundo a Andima, o número de papéis emitidos até o primeiro semestre do ano já supera o ano de 2003. No ano passado, foram realizadas 17 emissões, com volume médio de R$ 310 milhões, enquanto, em 2004, já foram feitas 13 emissões, com volume média de R$ 201 milhões. Somando as operações registradas e em análise na Comissão de Valores Mobiliários, o montante atinge R$ 8 bilhões até o momento. Deste total, 21,79% correspondem ao setor elétrico e 19,41% do setor petroquímico. (Canal Energia - 04.08.2004) 2 CNI eleva para 6% projeção de crescimento em 2004 A intensidade da retomada do crescimento levou a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) a elevar, pela terceira vez neste ano, a estimativa de expansão da indústria em 2004. Desta vez, a previsão de aumento do PIB industrial atingiu 6%, acima dos 4,5% e 5% estimados anteriormente. A revisão foi determinada pela reação do mercado interno conjugada com a tendência de alta das exportações e de ampliação do crédito para consumo. O presidente da CNI, deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE), classificou o aquecimento da economia como "um firme processo de retomada" e destacou a melhora do emprego e a ampliação da massa salarial como indutores da demanda doméstica. (Gazeta Mercantil - 04.08.2004) 3
Desoneração de investimentos 4 Indústria passa por nova onda de reajuste de preços A recuperação
da demanda interna e a persistência do ciclo de alta das commodities não
agrícolas abriram espaço para uma nova fase de reajustes de preços na
indústria. Siderúrgicas, fabricantes de papel e celulose, empresas petroquímicas,
montadoras de veículos e indústrias eletroeletrônicas aumentaram ou acenam
com aumento de preços no mercado interno.A Klabin vai propor nos próximos
dias um reajuste para as caixas de papelão ondulado. A Petrobras reajustou
nesta semana o preço da nafta. Os fabricantes de eletrodomésticos levaram
para o varejo reajustes entre 6% e 8%. Há uma pressão extra de custos
vinda das commodities não agrícolas. A desaceleração no preço desses insumos
- esperada para o segundo semestre - ainda não aconteceu. (Valor Online
- 04.08.2004) 5 Inflação desacelera em São Paulo O Índice
de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação em São Paulo, foi de
0,59% em julho, abaixo de 0,63% na prévia anterior e de 0,92% no mês de
junho, informou nesta quarta-feira a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
(Fipe). O item que apresentou maior alta foi Saúde (2,03%); seguido por
Transportes (1,14%); Despesas Pessoais (0,67%); Habitação (0,54%); Alimentação
(0,39%) e Educação (0,17%). O grupo Vestuário teve deflação de 1,72%.
(O Globo Online - 04.08.2004) A desaceleração da inflação está sendo comemorada pelo mercado financeiro nesta quarta-feira, mas a preocupação com a alta do petróleo mantém a cotação do dólar em elevação. Às 12h31m, a moeda americana era negociada com valorização de 0,13%, cotada a R$ 3,055 na compra e R$ 3,057 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com valorização de 0,16%, cotado a R$ 3,0510 para compra e R$ 3,0530 para venda. (O Globo On Line e Valor Online - 04.08.2004)
Internacional 1 Petrocer já assinou contrato com Parpública para adquirir participação na Galp Energia Foi finalmente
assinado esta terça-feira, depois de vários adiamentos, o contrato que
permitirá à Petrocer adquirir à Parpública uma participação de 40,79%
da Galp Energia. O negócio atinge os 846,2 milhões de euros. A Petrocer
foi o consórcio vencedor do processo de venda de uma participação na Galp
Energia. Neste concurso foram preteridos o grupo José de Mello e o consórcio
Luso-Oil. Também o consórcio que integra a Unicer, o Banco Português de
Investimento (BPI) e os grupos Violas e Arsopi vai pagar 700 milhões de
euros por 33,34% da Galp Energia. Posteriormente, desembolsará 146,2 milhões
de euros por uma participação adicional de 7,5%, pertença da EDP. O acordo
entre o Estado e a Petrocer sofreu algumas alterações de última hora,
que se prendem com o facto de a aquisição da rede da Shell em Espanha
pela Galp ser prioritária para o Executivo português, adianta a Rádio
Renascença. O Governo luso quis assegurar esta posição antes de formalizar
a venda de capital da empresa à Petrocer, que como accionista poderá recusar
o negócio. Esta decisão implica apenas a sua saída do capital da Galp,
esclareceu o ministro dos Assuntos Económicos, Álvaro Barreto. (Jornal
Digital - 03.08.2004) 2 Halliburton pagará multa de US$ 7,5 mi para encerrar investigação sobre irregularidades A Halliburton
pagará US$ 7,5 milhões às autoridades financeiras dos EUA para encerrar
uma investigação sobre irregularidades contábeis, mas o vice-presidente
do país, Dick Cheney, não será acusado. Cheney foi presidente da Halliburton
de 1995 até 2000, ano em que deixou o cargo para se incorporar à campanha
presidencial de George W. Bush. (Valor - 04.08.2004) 3 China aprova construção de quatro novos reatores nucleares O governo da China aprovou a construção de quatro novos reatores nucleares. O esforço faz parte de um programa para acelerar a construção de centrais nucleoelétricas a fim de promover a auto-suficência energética naquele país. A estimativa é que, até 2020, a China quadruplique a capacidade nuclear instalada, passando dos atuais 6.587 MW para até 40 mil MW. Isso representará uma participação de 5% do sistema elétrico chinês. Para isso, o governo chinês pretende construir dois complexos nucleares, que contarão com dois reatores de mil MW cada. As novas centrais ficarão situadas próximas às usinas existentes do projeto de Ling Ao e das usinas de Daya Bay, todas no sul da China. Outros dois reatores formarão a primeira fase da usina nuclear de Sanmen, no leste da China. (Canal Energia - 04.08.2004) 4
Consumo de energia elétrica tem aumento de 9% nos Açores no primeiro semestre
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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