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IFE: nº 1.397 - 30 de julho de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Lula assina hoje decreto sobre novo modelo
2 Novas regras de comercialização: contratos futuros serão corrigidos por índice setorial
3 Agentes se dizem satisfeitos com texto do regulamento do novo modelo
4 Abrage é a favor de manutenção do IGP-M como índice do setor elétrico
5 Apine vai analisar decretos
6 BNDES: Meta para liberação de recursos para o setor elétrico deve ser superada em 10% este ano
7 Siffert: Recuperação financeira do setor está tornando programa de capitalização do BNDES menos atraente
8 Siffert: Criação de fundo de investimento em energia elétrica deve ser aprovado em agosto
9 BC projeta alta de 11,6% nas tarifas de energia elétrica em 2004
10 BID aprova empréstimo de até US$ 75 mi para Campos Novos
11 Ibama concede licença prévia para usina São Salvador
12 Falha impede Itaipu de ampliar produção
13 Aneel autoriza implantação de etapa emergencial do Sinocon
14 Ex-ministro lança livro
15 Curtas

Empresas
1 Cemig registra lucro de R$ 557 mi no primeiro semestre
2 Cosern paga juros sobre o capital próprio
3 Tarifas da CEEE serão reduzidas a partir de agosto
4 Justiça retém dividendos da SEB
5 Moody's classifica processo de emissão de debêntures da Coelce
6 Coelce obtém melhor classificação da Moody's Investors Service
7 Americanos devem investir R$ 200 milhões na Elektro
8 Brasil receberá maiores investimentos da Endesa na América Latina

9 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Setor elétrico estará dentro dos níveis de segurança até 2008
2 Limitação de térmicas não afeta abastecimento de energia no NE
3 ONS: Área de transmissão deve receber US$ 36,6 bi em investimentos até 2012

4
Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram 81% da capacidade
5
Nível de armazenamento fica em 87,3% no subsistema Sul
6
Capacidade de armazenamento está em 90,9% no subsistema Nordeste
7
Região Norte apresenta 81,1% da capacidade

Gás e Termelétricas
1 Abraget também negocia solução para redução de lastro das térmicas do NE
2 El Paso pleiteia redução do risco cambial para geração térmica
3 Banco Pactual: Petrobras tem perdas diárias de R$ 30 mi com alta do petróleo
4 Petrobras reajusta preços da gasolina e diesel na Argentina
5 CGTEE é primeira colocada em liquidez corrente segundo Valor 1000

Grandes Consumidores
1 CSN registra lucro líquido de R$ 757 mi no primeiro semestre
2 CSN vai investir U$ 43 mi para entrar no mercado de cimento em 2005
3 Braskem registra prejuízo de R$ 302 mi no segundo trimestre

Economia Brasileira
1 BC eleva projeções de inflação
2 BC acena com aumento da taxa de juros

3 Presidente do BNDES defende pacto pela estabilidade de preços
4 Fiesp: vendas da indústria de SP tem o melhor desempenho desde 1999
5 Governo central registra superávit de R$ 34,1 bi
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 AES Corp. registra lucro de US$ 38 mi no segundo trimestre
2 EDP registra aumento de 51% no lucro no primeiro semestre de 2004
3 EDP terá 95,7% de participação da Cantábrico

Regulação e Novo Modelo

1 Lula assina hoje decreto sobre novo modelo

O presidente Lula assina nesta sexta-feira, por volta das 16h30m, no Palácio do Planalto, o decreto e a regulamentação complementares ao modelo do setor elétrico. A expectativa é que o decreto estabeleça as regras de comercialização de energia, e crie a empresa de pesquisa energética, responsável pelo planejamento do setor, e a Câmara de Comercialiazação de Energia Elétrica. (O Globo - 30.07.2004)

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2 Novas regras de comercialização: contratos futuros serão corrigidos por índice setorial

No decreto que regulamentará as novas regras de comercialização de energia do país, que será assinado hoje, a principal alteração será a desindexação das tarifas nos futuros contratos assinados entre as empresas geradoras e distribuidoras de eletricidade. Hoje são reajustados pelo IGP-M os contratos entre as empresas e as tarifas aos consumidores finais. A correção dos futuros contratos deverá ser feita por um índice setorial que, na opinião do governo, refletirá melhor a variação dos custos do setor e garantirá a modicidade tarifária. Para a elaboração desse índice setorial deverá será contratada a FGV, responsável também pela formulação do IGP-M. Será mantida a forma atual de reajustes apenas para os consumidores finais por conta de uma cláusula dos contratos assinados entre governo e distribuidores na época da privatização. A cláusula prevê a aplicação do IGP-M nas correções tarifárias anuais ao longo do período de concessão. A nova regra valerá, portanto, para as geradoras. Os investidores em usinas termelétricas acreditam que um índice setorial poderá realmente refletir melhor os riscos cambiais da construção deste tipo de usina. (Valor - 30.07.2004)

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3 Agentes se dizem satisfeitos com texto do regulamento do novo modelo

Empresários que participaram nesta quinta-feira, dia 29 de julho, da reunião com a ministra Dilma Rousseff ficaram satisfeitos com o texto do decreto de comercialização de energia no novo modelo do setor elétrico, que será lançado nesta sexta-feira. Mesmo com acesso restrito ao documento, já que o MME optou por apresentar apenas os artigos relativos à natureza de cada segmento, a percepção foi a de que as negociações possibilitaram um texto equânime. "Houve muitos avanços desde o início das discussões, conforme já esperávamos. Agora o importante será arregaçar as mangas e partir para o detalhamento de todos os pontos", afirma um presidente de associação, que acompanhou o encontro de hoje. A reunião foi segmentada entre distribuidoras (Abradee), depois com geradores (Abrage) e produtores independentes (Apine) e, em seguida, com agentes de comercialização (Abraceel) e grandes consumidores (Abrace). (Canal Energia - 29.07.2004)

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4 Abrage é a favor de manutenção do IGP-M como índice do setor elétrico

As grandes geradoras do país, em sua maioria estatais e de produção hidrelétrica, preferem a manutenção do IGP-M. "Poderá ocorrer um descompasso entre os nossos reajustes e os dos distribuidores, que comprarão a nossa energia", afirma o presidente da Associação Brasileira dos Grandes Geradores de Energia (Abrage), Flávio Neiva. Para ele, índices diferentes na mesma cadeia produtiva poderão causar um "desequilíbrio" no setor. "Quando a proposta de desindexação foi feita no ano passado, nós deixamos clara a nossa posição a favor do IGP-M. Mas primeiro precisamos ver o que está no decreto", afirmou Neiva. (Valor - 30.07.2004)

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5 Apine vai analisar decretos

O presidente da Associação dos Produtores Independentes de Energia (Apine), Luiz Fernando Vianna, disse que também prefere se manifestar sobre prováveis mudanças nos indexadores somente após análise dos decretos. "Primeiro nos vamos ver a regulamentação, fazer uma reunião do Conselho da entidade e aí nos manifestaremos". (Valor - 30.07.2004)

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6 BNDES: Meta para liberação de recursos para o setor elétrico deve ser superada em 10% este ano

O BNDES deve superar este ano a meta para a liberação de verbas para projetos no setor elétrico, que era de R$ 4,5 bilhões. Segundo o chefe do Departamento de Energia Elétrica, Nelson Siffert, a meta deve ser elevada em cerca de 10%, aproximando-se de R$ 5 bilhões. A liberação das verbas atende a projetos aprovados no ano passado, que ainda estavam com recursos bloqueados. Siffert afirmou que, do total de R$ 4,5 bilhões previstos para 2004, faltam ainda R$ 1,6 bilhão para serem desembolsados. Em 2003, a liberação de recursos para projetos do setor elétrico atingiu R$ 5,3 bilhões. Este ano, além do orçamento previsto, o banco direcionou ao setor outros R$ 1 bilhão referente à CVA. (Jornal do Commercio - 30.07.2004)

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7 Siffert: Recuperação financeira do setor está tornando programa de capitalização do BNDES menos atraente

O chefe do Departamento de Energia Elétrica do BNDES, Nelson Siffert, informou que pelo menos um grupo da área de distribuição procurou o banco para participar de seu programa de capitalização. Outros três grupos estariam em estudo para se integrarem ao programa. O BNDES oferece para a capitalização do setor R$ 3 bilhões. Na opinião de Siffert, entretanto, à medida em que o setor melhora suas condições financeiras, o programa fica menos atraente. "O programa teve papel importante no ano passado, mas há a expectativa de que, com o passar do tempo, ele fique desinteressante porque exige da empresa converter debêntures em ações. Isso dilui a participação dos acionistas no lucro", avaliou. (Jornal do Commercio - 30.07.2004)

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8 Siffert: Criação de fundo de investimento em energia elétrica deve ser aprovado em agosto

A diretoria do BNDES deve aprovar em agosto a criação do fundo de investimento em energia elétrica, que terá a participação do banco junto com fundos de pensão, segundo informou o chefe do Departamento de Energia Elétrica, Nelson Siffert. De acordo com ele, após a aprovação da diretoria, o novo fundo será encaminhado à CVM para ser autorizado. A expectativa é de que o produto esteja operando para selecionar projetos a partir de outubro. O fundo, que deverá começar com recursos de R$ 1,2 bilhão, vai atender principalmente a projetos do Proinfa. Do total de recursos previstos, pelo menos a metade foi garantida pelos fundos de pensão Petros, Funcef, Real Grandeza e Faps. "Queremos que outros fundos, privados e estatais, participem para que possamos alavancar mais projetos", disse Siffert. A duração do fundo será de dez anos, podendo ser prorrogado duas vezes por mais três anos. (Jornal do Commercio - 30.07.2004)


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9 BC projeta alta de 11,6% nas tarifas de energia elétrica em 2004

A projeção do Banco Central para o reajuste das tarifas de energia elétrica residencial em 2004 subiu 0,6 ponto percentual para 11,6%, segundo a Ata da reunião do Copom de julho divulgada nesta quinta-feira. A estimativa para o reajuste total nos preços da gasolina ao longo de 2004 foi mantida em 9,5%. O BC também elevou sua expectativa em relação à variação anual do conjunto dos preços administrados, que passou a 8,3%, 0,6 ponto percentual acima da taxa estimada na reunião do Copom de junho. Para 2005 foi mantida a projeção de alta de 6% para os preços administrados. (O Globo - 30.07.2004)

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10 BID aprova empréstimo de até US$ 75 mi para Campos Novos

O Banco Interamericano de Desenvolvimento aprovou empréstimo de até US$ 75 milhões para a hidrelétrica de Campos Novos. O anúncio foi feito na última quarta-feira, 28 de julho, pelo BID. A usina terá 880 MW de capacidade e será construída no rio Canoas, em Santa Catarina. O projeto pertende à CPFL Geração, Celesc, CEEE, a Companhia Brasileira de Alumínio e a Companhia Níquel Tocantins. A previsão é de que sejam investidos US$ 523,9 milhões no projeto, que deverá estar concluído até outubro de 2007. A construção será conduzida por um consórcio liderado pela Camargo Correa e prevê a instalação de três turbinas de 293 MW, além de uma linha de transmissão de 11 quilômetros que se conectará à subestação de Campos Novos. O projeto inclui ainda um Fundo de Desenvolvimento Social de Comunidades Locais no valor de US$1 milhão para a área de influência do projeto. (Canal Energia - 29.07.2004)

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11 Ibama concede licença prévia para usina São Salvador

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis concedeu nesta quinta-feira, dia 29 de julho, a licença ambiental prévia (LP) para usina hidrelétrica São Salvador, no Tocantins. Esta é a primeira licença emitida a partir de estudo integrado de bacia do rio Tocantins, onde de localizará o empreendimento de 241 MW de capacidade instalada. O estudo levou em conta o impacto cumulativo de São Salvador com outras usinas no rio, como Serra da Mesa, Canabrava, Lajeado, Peixe Angical e Estreito, segundo o Ibama. (Canal Energia - 29.07.2004)

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12 Falha impede Itaipu de ampliar produção

Itaipu vai deixar de produzir, até setembro de 2005, 12,5% a mais de energia. Atualmente a capacidade das 16 turbinas que estão em funcionamento é de 11,2 mil MW (a usina possui 18 turbinas, mas duas ficam geralmente em manutenção). Uma ampliação para 20 turbinas, que deveria ficar pronta no final deste ano, aumentaria essa potência para 12,6 mil MW (18 ficariam funcionando). Contudo, um atraso na obra vai adiar em pelo menos em nove meses a ampliação. Todos esses números equivalem à capacidade máxima de funcionamento das turbinas. O atraso na obra se deu porque a concessionária que está realizando o trabalho, formada pelas empresas Voith, Siemens e Alston, detectaram um problema em uma peça chamada cruzeta, fundamental na turbina. (Folha de Londrina - 30.07.2004)

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13 Aneel autoriza implantação de etapa emergencial do Sinocon

O ONS foi autorizado pela Aneel a implantar a etapa emergencial do projeto Sinocon, que fornecerá os meios para o aperfeiçoamento dos sistemas de supervisão e controle da rede de transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN). O projeto utilizará Unidades Terminais Remotas (UTR), equipamentos implantados nas instalações de transmissão e geração que monitoram o sistema e enviam dados e informações em tempo real ao ONS. Com isso, ampliam o controle sobre o SIN e evitam situações de risco de abastecimento de energia elétrica no país. Após análise das manifestações recebidas dos agentes do setor e da sociedade em geral, a Aneel editou a Resolução Autorizativa nº318/04 , publicada dia 28 de julho no Diário Oficial da União. Para garantir a execução do projeto, a Aneel aprovou um orçamento de investimentos no valor total de R$ 63,752 milhões, que passarão a integrar o Plano de Ação 2004/2006 do ONS. Do montante aprovado, R$ 18,846 milhões serão aplicados ainda neste ano, e o restante nos dois anos subseqüentes. (Aneel - 29.07.2004)

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14 Ex-ministro lança livro

O ex-ministro do MME, Antonio Dias Leite, lança no dia 02 de agosto, segunda-feira, às 19:30, o livro "A Economia Brasileira". O lançamento acontecerá na Livraria Argumento, na Rua Dias Ferreira, 417, Leblon. (NUCA-IE-UFRJ - 30.07.2004)

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15 Curtas

A Aneel declarou de utilidade pública faixas de terra no Rio de Janeiro necessárias à passagem da linha de transmissão Rio Verde - Porto do Carro, de 138 kV de tensão. A declaração favorece a Cerj. A linha, que passa pelos municípios de Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Cabo Frio e São Pedro D'Aldeia, aumenta a confiabilidade e qualidade na oferta de energia à região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro. (Aneel - 30.07.2004)

A Aneel declarou de utilidade pública faixa de terra no Espírito Santo destinada à implantação da hidrelétrica Rosal. O empreendimento, de responsabilidade da empresa Rosal Energia S.A, beneficiará 18 propriedades rurais no município de São José do Calçado. (Aneel - 30.07.2004)

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Empresas

1 Cemig registra lucro de R$ 557 mi no primeiro semestre

A Cemig registrou um lucro líquido de R$ 557 milhões de janeiro a junho deste ano. A informação foi divulgada em comunicado à Bovespa. O valor é 4% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. O lucro apurado entre abril e junho foi de R$ R$ 260,6 milhões. A receita líquida acumulada no semestre, foi de R$ 3,395 bilhões. A geração operacional de caixa foi de R$ 1,14 bilhão, 60% acima do apurado nos primeiros semestre de 2003. As vendas de energia da companhia totalizaram 18.670 GW, volume 4,5% maior que o primeiro semestre do ano passado. As despesas operacionais aumentaram em 20% na comparação dos dois períodos, com destaque para a compra de gás natural para revenda, serviços de terceiros e energia comprada para revenda. A direção da empresa só vai detalhar os resultados do balanço na próxima quinta-feira, dia 5 de agosto, um dia após a entrega do balanço a CVM. (Valor - 30.07.2004)

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2 Cosern paga juros sobre o capital próprio

A Cosern comunicou aos acionistas que serão pagos, a partir de 6/8/2004, os juros sobre o capital próprio referentes ao primeiro semestre de 2004, no montante bruto de R$ 0,0901651 por ação ordinária e R$ 0,0991816 por ação preferencial, beneficiando os acionistas inscritos nos registros da Companhia em 23/7/2004. Será deduzido o imposto de renda nos termos do parágrafo 2º, artigo 9º da Lei 9.249 de 26/12/95. (Jornal do Commercio - 30.07.2004)

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3 Tarifas da CEEE serão reduzidas a partir de agosto

As tarifas aplicadas aos consumidores da CEEE do Rio Grande do Sul serão reduzidas a partir do próximo mês, com o término da Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE) instituída por lei. A RTE estabeleceu a incidência sobre as tarifas de 2,9% para os segmentos residencial (à exceção dos consumidores de baixa renda) e rural; e de 7,9% para consumidores industriais e comerciais. Esses percentuais foram incorporados às tarifas da CEEE em abril de 2003, com a finalidade de compensar as perdas da concessionária com a variação de itens da Parcela A no período de 1º de janeiro a 25 de outubro de 2001. (Aneel - 30.07.2004)

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4 Justiça retém dividendos da SEB

O BNDES conseguiu liminar na Justiça para impedir que o consórcio Southern Electric Brasil (SEB), liderado pela AES, receba os dividendos de suas ações na Cemig relativos a 2003. O consórcio deve ao banco US$ 750 milhões. Os R$ 47 milhões que o consórcio deveria receber como dividendos serão depositados em juízo até que a Justiça aprecie a ação de execução da dívida pedida pelo BNDES. O débito do consórcio é relativo ao financiamento para a compra das ações na Cemig, em 1997. O advogado Francisco Costa e Silva, que assessora o BNDES na tentativa de reaver o empréstimo, explica que as garantias são as próprias ações, que atualmente valem menos da metade da dívida. Por isso, o banco solicitou o arresto dos dividendos. (Jornal do Brasil - 30.07.2004)

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5 Moody's classifica processo de emissão de debêntures da Coelce

A agência de risco Moody's Investors Service classificou o processo de estruturação da primeira emissão de debêntures da Coelce em A3.br, na escala de risco nacional. Além disso, a instituição classificou a concessionária em Ba3 na escala de risco global para dívidas em moeda local e enquadrou a companhia como Investment Grade, que significa boa recomendação para investimento pelo mercado. A emissão totaliza R$ 88,5 milhões em debêntures, com prazo final de oito anos, sob a coordenação e garantia firme de captação pelo Banco Votorantim. A emissão faz parte do esforço da companhia em reestruturar seu passivo no curto prazo. (Canal Energia - 30.07.2004)

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6 Coelce obtém melhor classificação da Moody's Investors Service

A agência de rating norte-americana Moody's Investors Service avaliou a Coelce como de melhor nível de classificação de crédito (rating), atribuído, no momento, a empresas distribuidoras de energia elétrica no Brasil. Até então, essa classificação só tinha sido atribuída à distribuidora Bandeirantes. A Coelce ficou com avaliação acima de outras distribuidoras, como a CEB, Copel e Cemig. A Coelce foi classificada pela Moody's como A3br, na escala de nível nacional, e Ba3, na escala de risco global, para dívidas em moeda local, e enquadrada como investiment grade, o que significa recomendar a empresa como de baixo risco para investimentos no mercado, como, por exemplo, à compra de ações pelos investidores. (O Povo - 30.07.2004)

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7 Americanos devem investir R$ 200 milhões na Elektro

A Prisma Energy International, empresa criada para reunir ativos internacionais da Enron, prepara um plano para reerguer a distribuidora paulista. Os americanos vão investir cerca de R$ 200 milhões. O aporte se destinará à expansão da rede de distribuição, com o objetivo de aumentar a base de clientes comerciais e industriais dentro e fora de São Paulo. A companhia ainda receberá um outro reforço. Ao fim do ano, a Prisma vai reverter boa parte do lucro da Elektro em investimentos na própria empresa. No ano passado, o ganho da distribuidora passou dos R$ 350 milhões. Com isso, a Elektro poderá equacionar ao menos parte de sua dívida, perto dos R$ 3 bilhões - 70% em dólar. A intenção da Prisma é reduzir o passivo em moeda estrangeira para algo próximo dos 35%. (Elétrica - 29.07.2004)

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8 Brasil receberá maiores investimentos da Endesa na América Latina

O Brasil será o segundo país da América Latina que mais investimentos - US$ 684 milhões - receberá da empresa elétrica espanhola Endesa, direcionados basicamente à área de distribuição elétrica. A empresa destinará quase 60% de seus investimentos, equivalentes a US$ 1,712 bilhão à área de distribuição elétrica. A companhia direcionará à geração o resto dos investimentos, US$ 1,160 bilhão, segundo anunciou o conselheiro e diretor de Endesa Internacional, Luis Rivera. O representante de Endesa mostrou-se muito otimista sobre o futuro da América Latina e manifestou que sua companhia está observando este ano claros sinais de saída da crise. Segundo Rivera, o país onde mais dinheiro a Endesa investirá será o Chile, que levará US$ 950 milhões, o que supõe 33 por cento do volume total. (24 Horas News - 30.07.2004)

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9 Curtas

A Aneel estabeleceu em 1,28 MW médios o montante de energia assegurada para a PCH Alegre, de propriedade da concessionária Escelsa. A usina está localizada no município de Alegre, no Espírito Santo. Energia assegurada é o limite de energia que a usina pode contratar. (Aneel - 30.07.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Setor elétrico estará dentro dos níveis de segurança até 2008

De acordo com projeções do ONS, o setor elétrico irá atuar dentro dos níveis considerados normais de risco até 2008. O diretor-geral da ONS, Mário Santos, informou que a segurança é proporcionada, em grande parte, pela excelente condição dos reservatórios das hidrelétricas, que apresentam hoje níveis médios de enchimento de 91,8% no subsistema Nordeste, de 81% no Sudeste, de 87% no Sul, e de 81% no Norte. "Não se vê tais condições há mais de dez anos". Santos acrescentou que a otimização proporcionada pela operação centralizada do sistema elétrico também é um fator que torna mais positivo o cenário. "Tudo isso faz com que tenhamos um grande potencial para a solução de problemas que eventualmente venham a surgir nos próximos anos." (Jornal do Commercio - 30.07.2004)

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2 Limitação de térmicas não afeta abastecimento de energia no NE

O presidente do ONS Elétrico, Mário Santos, disse nesta quinta-feira, dia 29 de julho que a limitação de oferta das térmicas do Programa Prioritário de Termeletricidade no Nordeste não afeta a previsão de abastecimento de energia para a região. Segundo ele, as curvas de aversão ao risco feitas pelo ONS já prevêem essa limitação física das térmicas. Além disso, Santos lembra que os níveis dos reservatórios na região também garantem o abastecimento de energia para os próximos dois anos. (Canal Energia - 29.07.2004)

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3 ONS: Área de transmissão deve receber US$ 36,6 bi em investimentos até 2012

O diretor-geral do ONS, Mário Santos, previu ontem que a área de transmissão de energia elétrica deverá receber investimentos de R$ 36,6 bilhões entre 2005 e 2012. Segundo ele, o montante deverá permitir a construção de 27 mil km de novas linhas de transmissão no período. De acordo com Santos, o crescimento dos investimentos em linhas de transmissão, que permitem um grande intercâmbio de energia entre os subsistemas do País, é um dos fatores que conferem um alto grau de segurança ao sistema elétrico atualmente. "Teremos um alto grau de conforto no suprimento de energia nos próximos dois anos", disse Santos. O diretor-geral do ONS observou que o crescimento da malha de transmissão permite a troca de grande volumes de energia elétrica entre as regiões do País. (Jornal do Commercio - 30.07.2004)

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4 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram 81% da capacidade

O nível de armazenamento fica em 81% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, volume 38,6% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma redução de 0,2% em um dia. As hidrelétricas de Furnas e Itumbiara registram volume de 98,2% e 98,5%, respectivamente. (Canal Energia - 29.07.2004)

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5 Nível de armazenamento fica em 87,3% no subsistema Sul

A região Sul apresenta 87,3% da capacidade, uma redução de 0,2% em comparação com o dia anterior. A hidrelétrica de Salto Santiago registra volume de 99,6%. (Canal Energia - 29.07.2004)

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6 Capacidade de armazenamento está em 90,9% no subsistema Nordeste

Os reservatórios do subsistema Nordeste registram 90,9% da capacidade, uma queda de 0,2% em comparação com o dia 27 de julho. O volume fica 61,6% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. A usina de Sobradinho apresenta volume de 91,4%. (Canal Energia - 29.07.2004)

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7 Região Norte apresenta 81,1% da capacidade

A capacidade de armazenamento está em 81,1% no subsistema Norte, uma redução de 0,3% em relação ao dia 27 de julho. A usina de Tucuruí registra volume de 89,1%. (Canal Energia - 29.07.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Abraget também negocia solução para redução de lastro das térmicas do NE

Além da Petrobras, responsável pelo fornecimento do gás natural para as térmicas do Nordedste, a Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas negocia com a Agência Nacional de Energia Elétrica para chegar a uma solução sobre a redução do lastro de energia elétrica das usinas devido à falta de gás natural na região. O presidente da Abraget, Xisto Vieira Filho, conta que o assunto está sendo debatido em reuniões técnicas envolvendo o órgão regulador e a entidade. "A Abraget produziu uma nota técnica sobre o assunto e a regulamentação desse problema está sendo discutida em conjunto", conta. O executivo informa que haverá uma reunião daqui a duas semanas para tentar resolver o impasse. Xisto Vieira mostra preocupação com a redução do lastro das usinas para a credibilidade do Brasil. "A mudança de regulamentação com a resolução 40 e o possível prejuízo das empresas prejudicam a imagem do Brasil nas entidades de financiamento internacional", afirma. (Canal Energia - 30.07.2004)

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2 El Paso pleiteia redução do risco cambial para geração térmica

O presidente da El Paso para a América do Sul, Eduardo Karrer, pleiteou na última quarta-feira, dia 28 de julho, que o novo marco regulatório do setor elétrico promova a criação de um mecanismo visando à redução do risco cambial na construção de usinas termelétricas. Este, segundo o executivo, é o principal fator de apreensão para empreendedores de projetos de geração térmica, devido à compra de insumos e componentes importados - a começar pelo próprio combustível, o gás natural. Entre 60% e 70% do custo empregado numa termelétrica está atrelado à moeda estrangeira, tanto pela compra do gás importado da Bolívia quanto pelos equipamentos, como turbinas de geração. Segundo Karrer, a correção dos contratos através do IGP-M não compensa a curto prazo, pois traz um retorno 10 anos depois de aplicado o investimento. Isso acaba sendo um inibidor para a atração de investimentos para a expansão da termeletricidade, afirma ele. "Para as térmicas serem viabilizadas, tem que haver um mecanismo realista de reconhecimento dos custos colocados nos empreendimentos, como para a compra do gás natural, que é baseada numa cesta de óleos", ressaltou Karrer. (Canal Energia - 29.07.2004)

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3 Banco Pactual: Petrobras tem perdas diárias de R$ 30 mi com alta do petróleo

O analista Pedro Batista, do banco Pactual, calcula que os preços da gasolina no Brasil (na refinaria e antes dos impostos) está 18% abaixo do praticado no mercado internacional; enquanto o diesel está 17% abaixo, o que significa uma perda de R$ 30 milhões por dia para a Petrobras enquanto o produto estiver em US$ 42. Segundo ele, o "colchão" de dinheiro formado no ano passado quando a estatal não reduziu preços, acaba hoje. Batista calcula que o colchão da Petrobras era de R$ 2,5 bilhões no início de 2004. Adriano Pires, do CBIE, calcula que a estatal ainda tem R$ 200 milhões, que deve acabar de 10 a 12 dias. "Pelo andar da carruagem, o lucro dela no ano será de R$ 15 bilhões, no máximo", diz Pires. Emerson Leite, analista do CSFB, diz que o petróleo chegou a um nível insustentável. Entretanto, ele acha difícil prever quando, e se, a Petrobras aumentará seus preços ou se vai aguardar uma estabilização internacional. Leite acha que, se por um lado "faz sentido" ela ajudar a promover estabilidade nos preços domésticos; cobra mais clareza na forma como são definidos os aumentos ou reduções de preço. (Valor - 30.07.2004)

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4 Petrobras reajusta preços da gasolina e diesel na Argentina

Enquanto no Brasil a Petrobras mantém os preços dos combustíveis inalterados, apesar da escalada das cotações do petróleo após o último reajuste, dado em junho, na Argentina a estatal brasileira aumentou a gasolina e o diesel em 1,8% e 2,9%, respectivamente. Na Argentina, ao contrário do Brasil, o refino não é monopólio da Petrobras. Seus concorrentes no mercado argentino, Esso e Shell, também anunciaram reajustes esta semana, de 1% e 1,4%. (Jornal do Brasil - 30.07.2004)

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5 CGTEE é primeira colocada em liquidez corrente segundo Valor 1000

A CGTEE, do Grupo Eletrobrás, foi a primeira colocada no setor de energia elétrica, no ano de 2003, em liquidez corrente no Brasil, conforme avaliação do desempenho das maiores empresas de todo o país divulgado na edição de julho da revista Valor 1000, feita com a ajuda na Escola de Administração de Empresas da FGV-SP. Conforme o estudo, a CGTEE está no topo, com 6,93 de liquidez corrente, a segunda colocada tem distantes 3,36, sendo que a média setorial é de 0,70. A empresa também é destaque como a segunda melhor empresa no setor, considerando os critérios adotados na pesquisa. Na média geral, a CGTEE fica no 730° lugar, crescendo 23 posições em relação ao ano de 2002, quando ocupava o 753° lugar. A receita líquida da CGTEE foi de R$ 218 milhões, tendo pela primeira vez desde a sua criação, há sete anos, lucro, no valor de R$ 10,6 milhões. (Elétrica - 29.07.2004)

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Grandes Consumidores

1 CSN registra lucro líquido de R$ 757 mi no primeiro semestre

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) encerrou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 757 milhões, 70% do lucro líquido auferido em todo o ano passado, e um acréscimo de R$ 244 milhões em relação ao registrado no mesmo período de 2003. A empresa teve Ebitda de R$ 2 bilhões, com crescimento de aproximadamente R$ 500 milhões, quando comparado ao primeiro semestre de 2003, e margem sobre a receita líquida de 46%. Na opinião do Diretor Presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, o setor siderúrgico continua aquecido, com aumento de consumo em regiões-chave como Ásia e Estados Unidos, preços internacionais elevados, e um mercado doméstico com melhorias significativas - crescimento de 4% no consumo de aços planos no segundo trimestre ante igual período do ano anterior. (O Globo - 29.07.2004)

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2 CSN vai investir U$ 43 mi para entrar no mercado de cimento em 2005

A Cia. Siderúrgica Nacional (CSN) está com planos adiantados para estrear, em janeiro do próximo ano, no mercado de cimento no Brasil. A CSN vai usar a escória, sub-produto da fabricação do aço na usina de Volta Redonda (RJ), para misturar a calcário de sua mina de Arcos (MG), e fazer o cimento. Segundo informou Marcelo Araújo, diretor-executivo de administração e participações, o projeto prevê a produção de 1,1 milhão de toneladas em uma primeira fase. O início de operação dessa etapa será em meados de 2006 e o investimento, já aprovado no conselho da CSN, chega a US$ 43 milhões. Em janeiro de 2005, a CSN dará partida a um projeto piloto do negócio, com aquisição de material para fazer diversas variações de produtos com sua marca e iniciar vendas na região Sudeste. A meta da empresa, quando tiver com a fábrica em pleno funcionamento, é deter de 4% a 5% do mercado na região. O local da fábrica de cimento, segundo Araújo, ainda não está definido. Lauro Resende, diretor-executivo de investimentos da companhia, informou ontem, que a empresa deu entrada de pedido no BNDES para financiamento do negócio. "Já foi pré-avaliado pelo banco", afirmou o diretor. (Valor - 30.07.2004)

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3 Braskem registra prejuízo de R$ 302 mi no segundo trimestre

Depois de apresentar lucro de R$ 10 milhões no primeiro trimestre, a Braskem registrou prejuízo de R$ 302 milhões no último período. O resultado foi afetado pela variação cambial que teve efeito negativo de R$ 352 milhões. A dívida líquida cresceu 7%, passando para R$ 6,7 bilhões ao fim do segundo trimestre. O aumento de 52% da geração operacional de caixa evitou a deterioração da situação de endividamento. O lucro antes dos juros, impostos e depreciações e amortizações (lajida) bateu o recorde de R$ 615 milhões no trimestre. José Carlos Grubisich, presidente da companhia, disse que a prioridade da Braskem, até meados de 2005, é equilibrar o perfil da dívida em termos de moeda. "Queremos que o passivo em dólar, atualmente de 60%, chegue a 50% para dar mais conforto financeiro à empresa", disse Grubisich. Para isso, a companhia espera obter recursos em reais por meio do aumento de capital de R$ 900 milhões e de empréstimos aos novos projetos de expansão com o BNDES e o Banco do Nordeste. A receita bruta aumentou 32% no trimestre, passando para R$ 3,5 bilhões. A empresa também aumentou suas exportações, que subiram 22% no trimestre, totalizando US$ 221 milhões. No ano, já somam US$ 353 milhões. (Valor - 30.07.2004)

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Economia Brasileira

1 BC eleva projeções de inflação

A deterioração das expectativas de inflação, a inflação de junho maior do que o esperado e o aumento das tarifas de telefonia fixa incorporando o resíduo do ano passado levaram a um aumento das projeções realizadas pelo Copom para a inflação de 2004 e 2005. Segundo a ata, o cenário aponta para uma inflação medida pelo IPCA este ano acima da meta de 5,5% em 2004 e "ligeiramente superior" aos 4,5% em 2005. Ainda segundo a ata, o processo de elevação das expectativas de inflação, iniciado em maio, manteve-se em julho, principalmente em relação às expectativas para este ano. Segundo o BC, a média das estimativas do mercado aumentou 0,39 ponto percentual, passando de 6,71% para 7,10%. As expectativas para 2005 tiveram um aumento menor, de 5,44% para 5,5%, enquanto as expectativas para a inflação doze meses à frente passaram de 6,03% para 6,27%. (O Globo Online - 30.07.2004)

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2 BC acena com aumento da taxa de juros

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central não só enterrou as esperanças de redução de juros nos próximos meses como indicou que as taxas podem voltar a subir se persistirem as pressões inflacionárias. A ata da última reunião do comitê, realizada na semana passada, é clara: será preciso manter a taxa básica de juros nos níveis atuais, de 16%, por um "período prolongado de tempo" para garantir um "cenário benigno" de inflação e até "adotar uma postura mais ativa" - em outras palavras, aumentar os juros - se a inflação projetada pelo governo e pelos mercados se afastar muito das metas para este ano e 2005. O crescimento da economia também contribuiu para a alta da inflação, analisa o Copom. (Valor - 30.07.2004)

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3 Presidente do BNDES defende pacto pela estabilidade de preços

O presidente do BNDES, Carlos Lessa, defendeu ontem um pacto pela estabilidade de preços como forma de expandir a oferta de crédito no país. Ele argumentou que o BC não tem aumentado o volume de empréstimos no Brasil por temer um novo repique inflacionário, assim como o que ocorreu no fim de 2002. A saída para esse impasse, sustentou Lessa, seria empresários, sindicalistas e varejistas se comprometerem com a manutenção dos preços. Carlos Lessa afirmou não entender como o capitalismo brasileiro funciona com uma percentagem tão pequena de crédito disponível no mercado. Segundo Lessa, enquanto o volume de empréstimos em relação ao PIB no Brasil está em 23%, pior nível dos últimos sete anos, em países como a Alemanha, por exemplo, chega a 160% e nos Estados Unidos, a 110%. (Valor Online - 30.07.2004)

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4 Fiesp: vendas da indústria de SP tem o melhor desempenho desde 1999

As vendas reais da indústria paulista cresceram 22,4% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. Este foi o melhor resultado para um primeiro semestre desde 1999, segundo levantamento de conjuntura divulgado ontem pela Fiesp. Em junho, a pesquisa mostrou que as vendas subiram 1,9% em relação a maio. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, a alta é de 32%. Dentre os setores do mercado interno que mais se destacaram estão o de papel e papelão (com alta de 3,4% em junho contra maio) e de química, com expansão de 3,6% no mesmo período. Outro segmento de destaque foi o de cimento, que apresentou recuperação. Claudio Vaz, diretor do departamento de pesquisas da Fiesp, ressaltou que o setor de bens duráveis continua crescendo, com alta para produtos da linha branca, automóveis e celulares. (Gazeta Mercantil - 30.07.2004)

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5 Governo central registra superávit de R$ 34,1 bi

O Governo central, formado pelo Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, fechou junho com superávit no semestre de R$ 34,1 bilhões, cumprindo com folga a meta de R$ 32,6 bilhões fixada para o primeiro semestre no programa com o FMI. Em 2003, o superávit foi de R$ 29,289 bilhões no primeiro semestre. Junho foi fechado com superávit de R$ 5,533 bilhões, valor 628% maior do que o registrado em igual mês em 2003 (R$ 760 milhões) e 48,5% superior ao registrado em maio (R$ 3,724 bilhões). A explicação é o aumento das receitas, impulsionado pela retomada da economia pelas mudanças na Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). (Jornal do Commercio - 30.07.2004)

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6 Dólar ontem e hoje

O mercado financeiro continuou de bom humor nesta manhã de sexta-feira. O dólar comercial fechou a manhã em queda de 0,36%, a R$ 3,024 na compra e R$ 3,026 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,55%, a R$ 3,0350 na compra e R$ 3,0370 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 30.07.2004)

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Internacional

1 AES Corp. registra lucro de US$ 38 mi no segundo trimestre

A AES Corp. fechou o segundo trimestre com lucro líquido de US$ 38 milhões. Um ano antes, perdera US$ 129 milhões. Na base operacional, a empresa obteve um lucro de US$ 611 milhões ante os US$ 491 milhões somados nos três meses até junho de 2003. As receitas somaram US$ 2,263 bilhões, com crescimento de 13,6%, em conseqüência de preços e demanda mais altos e de novas unidades em operação. Isso praticamente compensou os efeitos cambiais. "Tarifas e demanda maiores, a redução dos prejuízos comerciais e operações melhores impulsionaram a expansão do lucro operacional. Como resultado, acreditamos estar no caminho certo para alcançar as metas financeiras de 2004", sustentou o diretor executivo da empresa de energia, Paul Hanrahan. (Valor - 29.07.2004)

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2 EDP registra aumento de 51% no lucro no primeiro semestre de 2004

O resultado líquido consolidado da EDP aumentou nos primeiros seis meses do ano para 274,9 milhões de euros, contra os 182 milhões de euros verificados no período homólogo de 2003. Um poll de 12 analistas previa que a EDP tivesse registrado lucros líquidos entre 229 e 293,9 milhões de euros, com o ponto médio deste intervalo situado nos 262,7 milhões de euros. O crescimento de 12,4 % do EBITDA deveu-se essencialmente "a um crescimento saudável do consumo de energia nos mercados onde o grupo EDP atua (...) e no controle de custos e melhorias de eficiência no negócio de eletricidade na Península Ibérica", explicou a EDP. A empresa adiantou, em comunicado, que os "resultados financeiros registraram uma ligeira melhoria beneficiando de um decréscimo de 4% nos juros financeiros líquidos no seguimento da redução da dívida financeira". (Diário Econômico - 29.07.2004)

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3 EDP terá 95,7% de participação da Cantábrico

A EDP aumentou a sua posição na Cantábrico para até 95,7% dos atuais 40%, num negócio de 1,195 bilhão de euros em que a EDP compra os 34,6% da EnBW, 17,6% à Cajastur e 4,1% da Casér. A elétrica adianta que vai pagar 649 milhões de euros pela posição que a EnBW detém na Cantábrico, 453 milhões de euros pela participação a adquirir à Cajastur mediante troca de ações da EDP, bem como pagará 93 milhões de euros pela posição a comprar à Casér. Estas aquisições serão financiadas através de um aumento de capital de 1,2 bilhão de euros. A Cajastur-Casér vai se manter como sócio estratégico da Cantábrico com 3,1% do capital desta que é a quarta elétrica espanhola, enquanto a Cajastur vai se converter no primeiro acionista privado da EDP com uma posição entre 5,4 e 5,8%. (Diário Econômico - 29.07.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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