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IFE: nº 1.395 - 28 de julho de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Dilma: Decretos do novo modelo serão publicados até semana que vem
2 Dilma: Objetivo das novas regras é reduzir riscos de investimentos por toda a cadeia
3 Dilma: Novas regras de licitação obrigarão empresas públicas a um "choque de renatibilidade"
4 Dilma: Projetos estratégicos para expansão do setor elétrico ainda enfrentam entraves
5 Tolmasquim: MME avançou ao flexibilizar proposta do novo modelo
6 Levy ressalta necessidade de garantir estabilidade de regras para os investidores privados
7 Levy: Pontos importantes ao investidor terão de ser discutidos após regulamentação do novo modelo
8 Abrage: Sobreoferta de energia ainda é uma ameaça para as geradoras
9 ABCE: Novo modelo não é o suficiente para garantir novos investimentos
10 ABCE defende maior participação das empresas na gestão do setor elétrico
11 Agentes se mobilizam para analisar conteúdo do decreto sobre comercialização
12 Critérios para definição tarifas de transmissão colocam Aneel e MME em lados opostos
13 Justiça suspende licitação de energia
14 Fornecimento de energia para Manaus é tema de reunião entre estatais
15 Novos indicadores para o Prêmio Abradee 2004

Empresas
1 Rondeau espera bom resultado de Furnas e Chesf no leilão da energia descontratada
2 MP ajuíza ação contra ex-presidentes do BNDES por irregularidades na concessão do financiamento à AES
3 Bandeirante registra lucro de R$ 77,2 mi no primeiro semestre
4 Cemig dá início ao processo para a venda da Infovias
5 Energia fica 14,28% mais cara na Ceal a partir de agosto
6 Aneel autoriza compra de ações pela Copel
7 Cerj inicia distribuição pública de debêntures
8 Interligação entre CER e empresa venezuelana leva energia para Roraima

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Dilma: Governo trabalha para evitar falta de energia
2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste apresentam 81,3% da capacidade
3 Capacidade de armazenamento chega a 87,6% no subsistema Sul

4
Nível de armazenamento está em 91,4% no subsistema Nordeste
5
Subsistema Norte apresenta 81,7% da capacidade
6
Copel: Consumo de energia no setor rural aumentou 7,2% no primeiro semestre
7
Blecaute em Boa Vista (RR) foi ocasionado por raios

Gás e Termelétricas
1 Petrobrás terá de comprar energia para cumprir mudança das novas regras do setor elétrico
2 Projeto de ampliação do Gasbol será retomado
3 Comissão binacional do pólo gasquímico começa a definir plano de ações

Grandes Consumidores
1 Siderúrgicas atingem teto de produção e recusam pedidos
2 "Se tivesse mais venderia tudo", diz a Açominas
3 CST aumenta oferta de laminados em 700 mil toneladas no mercado interno
4 Votorantim expande negócios no segmento de concreto
5 GM realiza leilão para compra de energia no mercado livre
6 Usiminas aumenta fornecimento para o mercado interno
7 Usiminas avalia proposta da CVRD pela MRS Logísticas

Economia Brasileira
1 Este é o ano da indústria, segundo Palocci
2 Indústria do RJ vende mais 11,6%

3 Utilização da capacidade instalada atinge 84,2% neste mês
4 Juros bancários recuaram em junho, mostra BC
5 Volume das operações de crédito supera R$ 442 bi
6 PPPs em cheque
7 IPC da Fipe fecha terceira medição de julho com aumento de 0,63%
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Governo de Portugal vai dar prioridade à liberalização do mercado energético
2 EDP abre linha de crédito de 1,3 bi de euros
3 Endesa registra lucro de 789 mi de euros no primeiro semestre
4 BP registra lucro de 7 bi no primeiro semestre de 2004
5
Gas Natural registra aumento de 7% no seu lçucro no primeiro semestre
6 Gás Natural reduz participação na Enagás

 

 

Regulação e Novo Modelo

1 Dilma: Decretos do novo modelo serão publicados até semana que vem

Segundo a ministra Dilma Rousseff, o decreto que regulamenta as regras de comercialização de energia no novo modelo do setor elétrico do País será publicado nesta sexta-feira, ou, no máximo, na segunda-feira. A ministra disse que aguarda o regresso, previsto para quinta-feira, do presidente Lula, que se encontra em viagem pela África, para que o decreto regulamentando a comercialização de energia seja assinado. Na próxima semana, entre quarta e sexta-feira, outros três decretos, instituindo a EPE, a CCEE e o CMSE, serão publicados, de acordo com Dilma. "Eles estão prontos, tem menor complexidade que o decreto geral de comercialização, que define as principais diretrizes, e que eu diria que é a "pedra de toque" da conclusão do processo do novo modelo". A ministra alegou que o trâmite governamental necessário para a publicação impede que os decretos sejam publicados simultaneamente. (Jornal do Commercio - 28.07.2004)

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2 Dilma: Objetivo das novas regras é reduzir riscos de investimentos por toda a cadeia

A ministra Dilma Rousseff acredita que as regras vão garantir segurança para o investidor, melhores tarifas para o consumidor e criar um ambiente para investimentos na expansão da capacidade de geração. A ministra disse que um dos objetivos foi distribuir os riscos do investimento por toda a cadeia. (O Estado de São Paulo - 28.07.2004)

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3 Dilma: Novas regras de licitação obrigarão empresas públicas a um "choque de renatibilidade"

A ministra Dilma Rousseff desafiou ontem as estatais brasileiras do setor elétrico a oferecerem preços mais competitivos pela venda de energia nos leilões que serão disputados com as empresas privadas. Segundo ela, a companhia mais contratada do mercado hoje não é uma estatal, e sim, uma empresa do setor privado. A informação não é divulgada oficialmente pelo MAE. Apesar de não ser público, no mercado é bastante conhecido o fato de a belga Tractebel Energia ter o maior número de contratos. "Existe uma lenda de que as empresas públicas oferecem o menor preço nos leilões. Estranho, porque nas últimas licitações isso não ocorreu. As nossas empresas públicas precisam de um choque de rentabilidade para saberem precificar a energia.", provocou Dilma, durante entrevista, depois de participar do encontro Energy Summit, no Rio. (Valor - 28.07.2004)

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4 Dilma: Projetos estratégicos para expansão do setor elétrico ainda enfrentam entraves

A ministra Dilma Rousseff informou que existem 45 projetos para a produção de energia nova a serem executados. Desses, segundo a ministra, 21 estão mais adiantados porque algumas questões que estavam provocando atraso, como a falta de licença ambiental e de formalização de financiamentos, estão sendo resolvidas. Outros 24 projetos, informou, passam por uma fase mais lenta para a solução de entraves semelhantes aos dos mais avançados. "Esses 24 empreendimentos são decisivos e estratégicos para a expansão do setor elétrico brasileiro", explicou. (Valor - 27.07.2004)

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5 Tolmasquim: MME avançou ao flexibilizar proposta do novo modelo

O secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, disse que as últimas semanas de negociação em torno do novo modelo do setor elétrico foram um exercício de distribuição de riscos. Ele negou que o governo tenha cedido às pressões do setor privado e afirmou que o MME avançou ao flexibilizar sua proposta para que atendesse aos objetivos do mercado e dos agentes. (Gazeta Online - 28.07.2004)

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6 Levy ressalta necessidade de garantir estabilidade de regras para os investidores privados

O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, elogiou ontem o novo modelo do setor elétrico, ressaltando contudo a necessidade de garantir a estabilidade de regras para os investidores privados que vão operar no chamado "mercado livre", que segundo ele será "importante para tirar as ineficiências e desequilíbrios do ambiente regulado". Ele se refere ao ambiente do "pool", onde será comercializada a energia dos consumidores residenciais, comerciais e não os grandes consumidores. Finalizada a regulamentação do novo modelo e com a publicação dos decretos, Levy disse que agora o governo precisa trabalhar na integração da eletricidade com o setor de gás natural. (Valor - 28.07.2004)

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7 Levy: Pontos importantes ao investidor terão de ser discutidos após regulamentação do novo modelo

Para o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, mesmo depois da regulamentação do novo modelo haverá necessidade de continuar a discussão sobre alguns pontos importantes para o investidor e específicos das características setor elétrico brasileiro. Segundo Levy, o investimento de R$ 15 bilhões a R$ 20 bilhões de que o setor precisa anualmente não deve vir apenas do setor público. Por isso, diz, é importante explicitar agora os riscos e as responsabilidades dos agentes. (Gazeta Online - 28.07.2004)

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8 Abrage: Sobreoferta de energia ainda é uma ameaça para as geradoras

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica, Flávio Neiva, disse nesta terça-feira, que a sobreoferta de energia ainda é uma ameaça para as geradoras. Segundo ele, esse quadro só deve ser revertido em 2009. O executivo preferiu não comentar muito sobre a intenção do governo de realizar, ainda este ano, leilões para contratar toda a energia descontratada por ainda não conhecer detalhes operacionais do negócio. No entanto, ele contou que esses leilões podem ser bons ou não para as geradoras, dependendo do preço e das condições de contratação. De acordo com Neiva, a solução mais viável para essa energia descontratada seria ter contratos de longo prazo com preços próximos aos dos contratos iniciais, em torno de R$ 60 o MWh. Além disso, outra preocupação da Abrage é a falta de contratos para toda a energia elétrica existente no curto prazo. (Portal GD - 27.07.2004)


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9 ABCE: Novo modelo não é o suficiente para garantir novos investimentos

Representantes de empresas do setor ainda criticaram o novo modelo em seminário realizado ontem no Rio. O presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia (ABCE), Evandro Coura, por exemplo, acredita que "o novo modelo é necessário, mas não é suficiente para garantir novos investimentos". "Não é colocando um calhamaço de documentos e decretos em cima da mesa que o governo terá investidores para garantir esta expansão batendo a sua porta no dia seguinte", disse Coura. (O Estado de São Paulo - 28.07.2004)

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10 ABCE defende maior participação das empresas na gestão do setor elétrico

A Associação Brasileira das Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE) defende a maior participação dos agentes nas decisões do setor elétrico. Segundo o presidente da entidade, Evandro Coura, essa representação aconteceria através de uma câmara setorial formada pelos investidores e o governo, e na participação das empresas dos conselhos das instituições do governo. Coura diz que o MME está receptivo a esse pleito. "Isso não resolve os problemas do setor elétrico, mas oferece representatividade para os agentes", comenta. Para ele, esses espaços podem aprimorar o setor como um todo. Outro ponto destacado pela ABCE para melhorar a governança do setor elétrico é a criação de uma câmara de arbitragem para resolver conflitos. O executivo explica que as concessionárias só podem recorrer das decisões da Aneel com recursos administrativos no mesmo órgão regulador ou através de interpelações judiciais. (Canal Energia - 28.07.2004)

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11 Agentes se mobilizam para analisar conteúdo do decreto sobre comercialização

Os agentes do setor elétrico já se articulam para iniciar a análise de conteúdo do principal decreto da regulamentação do novo modelo do setor elétrico, que definirá todas as regras para compra e venda de energia elétrica. Nesta quarta-feira, dia 28 de julho, os presidentes das principais associações do setor estarão reunidos, à tarde, na sede da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica, em São Paulo, para debater os principais pontos previstos no texto. "Vamos tentar fazer um balanço interno e sobre tudo o que está acontecendo em relação ao modelo e combinar os próximos passos, internos, de encontros e discussões", sintetiza o presidente da CBIEE, Claudio Sales. (Portal GD - 27.07.2004)

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12 Critérios para definição tarifas de transmissão colocam Aneel e MME em lados opostos

A divergência entre Aneel e MME vai aparecer nos próximos dias, com uma ação movida pela Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget), que congrega as 25 maiores empresas do setor no País. A Aneel pretende alterar os critérios de cálculo das tarifas de transmissão (tarifa fio). Pelos novos critérios, os custos de transmissão seriam proporcionais à distância entre a usina geradora e o ponto de 'carga' (consumo). No critério atual, os custos são semelhantes, independentemente da localização do gerador ou consumidor. Se o critério da distância entrar em vigor, as térmicas serão favorecidas, pois ficam mais próximas aos grandes centros industriais. A Aneel teve o processo suspenso quando o MME pediu para estudar melhor a questão. A Abraget sentiu-se prejudicada com o adiamento da divulgação das novas regras, pois as tarifas foram aumentadas este mês em 17%, após alta de quase 30% em 2003. Nos últimos anos, houve grande expansão de linhas de transmissão em operação. Assim, a tarifa fio passou a ser um item cada vez mais relevante para o custo total de energia. (O Estado de São Paulo - 28.07.2004)

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13 Justiça suspende licitação de energia

Uma suspeita de irregularidade na Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) fez o juiz Sérgio Jerônimo Abreu da Silveira, da 4ª Vara Cível do Rio de Janeiro, sustar a assinatura de contratos dos projetos de geração eólica selecionados em Santa Catarina pela Eletrobrás para o Proinfra. O juiz Sérgio Jerônimo Abreu da Silveira determinou que as empresas vencedoras não sejam contratadas pela Eletrobrás até que fique comprovado que cumprem os requisitos do edital, principalmente o que trata da data de obtenção das licenças ambientais de instalação (LAI) e sua regularidade. A dúvida refere-se à anterioridade e à concessão das LAIs para as empresas vencedoras da licitação da Eletrobrás: a Pegasus Desenvolvimento de Negócios, de Curitiba, e Santa Cruz Energia, de Cuiabá, além dos consórcios Aquibatã, Bom Jardim e Cruz Alta. (Diário Catarinense - 28.07.2004)

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14 Fornecimento de energia para Manaus é tema de reunião entre estatais

Eletrobrás, Petrobras, Manaus Energia e Companhia de Distribuição de Gás do estado do Amazonas se reúnem nesta quarta-feira, 28 de julho, para formatar uma solução para o problema de abastecimento de energia em Manaus (AM). Uma das propostas é a formatação de uma companhia com as três empresas do grupo Eletrobrás para atender a demanda de energia na região. Segundo o presidente da Eletrobrás, Silas Roundeau, a análise desta solução inclui ainda uma possível participação da El Paso Energy como uma das sócias. De acordo com Roundeau, a estatal estuda ainda a possibilidade de atender a demanda de Manaus com turbinas das termelétricas emergenciais da Eletronorte. Roundeau explicou que a Eletronorte tem 100 MW de capacidade disponíveis para cobrir a região. O executivo explicou que foram traçadas três metas para aumento da oferta para os seguintes períodos: janeiro e julho de 2004 e junho de 2005. Roundeau comentou que a primeira meta já foi cumprida e as empresas trabalham para atingir as duas últimas. (Canal Energia - 27.07.2004)

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15 Novos indicadores para o Prêmio Abradee 2004

A Abradee incluiu três novos indicadores para avaliação das distribuidoras de energia elétrica para o Prêmio Abradee 2004, que será realizado no próximo dia 17 de agosto em Brasília. Para o critério de Gestão Operacional, houve a inclusão de indicadores de segurança - que abrange segurança com empregados da distribuidora, empreiteiros/equipe terceirizada e população - e inadimplência. Para o critério Gestão Econômico-Financeira, foi incluído o indicador de resultado sobre os custos gerenciáveis (Ebitda/ VPB). Foram também implementados ajustes nos pesos dos indicadores de Gestão Operacional e Gestão Econômico-Financeira. Além disso, foi criado um Prêmio dedicado à Maior Evolução de Desempenho para as distribuidoras com menos de 400 mil consumidores. (Elétrica - 27.07.2004)

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Empresas

1 Rondeau espera bom resultado de Furnas e Chesf no leilão da energia descontratada

O presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, disse que espera bom resultado das geradoras Furnas e Chesf no leilão da energia descontratada. Segundo ele, que também participou do evento, o bom desempenho pode melhorar o faturamento e a rentabilidade das geradoras, permitindo maior fôlego para investimentos. Ele contou que a holding ainda não consolidou o montante que será investido em 2005, mas previu que os recursos podem ficar entre R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões. Desse total, Furnas deverá investir R$ 1,1 bilhão e Chesf, R$ 700 milhões. Neste ano, os investimentos estão estimados em R$ 4 bilhões. (Portal GD - 27.07.2004)

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2 MP ajuíza ação contra ex-presidentes do BNDES por irregularidades na concessão do financiamento à AES

O Ministério Público Federal de São Paulo ajuizou ação civil pública por improbidade administrativa contra quatro ex-presidentes do BNDES e 14 outros funcionários do banco entre 1998 e 2001, por irregularidades na concessão do financiamento à AES para a compra da distribuidora Eletropaulo. Os autores da ação calculam em R$ 4 bilhões o valor atualizado do empréstimo e pedem, liminarmente, a indisponibilidade dos bens e a quebra do sigilo bancário e fiscal de Luiz Carlos Mendonça de Barros, José Pio Borges, Andrea Calabi e Francisco Gros. O financiamento foi concedido em 1998 à AES Elpa S/A e à AES Transgás Ltda, subsidiárias no Brasil da americana AES. Os procuradores federais consideraram que a direção do banco à época do contrato de financiamento não atuou com o rigor necessário na averiguação das garantias. A ação pede, além das medidas liminares, punições como o ressarcimento integral do dano aos cofres públicos e pagamento, por todos os réus, tanto pessoas físicas quanto as empresas do grupo AES. (Jornal do Commercio - 28.07.2004)

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3 Bandeirante registra lucro de R$ 77,2 mi no primeiro semestre

A Bandeirante Energia registrou um lucro de R$ 77,2 milhões no primeiro semestre deste ano. As vendas da empresa cresceram de R$ 366,2 milhões no primeiro semestre de 2003 para R$ 441,9 milhões no mesmo período deste ano no setor residencial, de R$ 435,4 milhões para R$ 435,6 milhões no segmento industrial e, na classe de consumo comercial, as vendas passaram de R$ 173,4 milhões para R$ 201 milhões no mesmo período. Na classe rural, as vendas passaram de R$ 6,5 milhões para R$ 7,6 milhões. (Gazeta Mercantil - 28.07.2004)

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4 Cemig dá início ao processo para a venda da Infovias

A Cemig deu início ao processo para a venda da controlada Infovias, empresa de telecomunicações por fibra ótica. Ela divulgou ontem o edital para a contratação da empresa que fará a avaliação da Infovias e definirá novas estratégias para o negócio. Os serviços vão incluir também a avaliação da Way, empresa de TV a cabo da qual a Infovias tem a maior parte das ações. De acordo com o edital, as propostas das empresas interessadas poderão ser encaminhadas até o dia 26 de agosto. (Valor - 28.07.2004)

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5 Energia fica 14,28% mais cara na Ceal a partir de agosto

A decisão está dependendo do aval da Aneel, mas o reajuste é praticamente certo. O diretor comercial da Ceal, Roberto Freire, foi entregar pessoalmente a planilha de custos da empresa para justificar o reajuste. De acordo com Freire, o componente que mais pesa na planilha de custos da Ceal, em se tratando do custo de contas, é a compra de energia da Chesf que absorve um percentual de praticamente 11%. "Vamos esperar a decisão da Aneel, mas a agência deve aprovar normalmente", observa. A agência vai se posicionar até o próximo dia 15. (O Jornal AL - 28.07.2004)

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6 Aneel autoriza compra de ações pela Copel

A Aneel autorizou a Copel a adquirir a participação da Triunfo nas Centrais Elétricas do Rio Jordão (Elejor), em construção na região central do Estado. A Elejor foi constituída em 2002, com 40% de participação da Copel, 30% da Triunfo Participações e 30% da Paineiras. No dia 29 de dezembro do ano passado, a Copel publicou um fato relevante, no qual explica que, conforme os rumos traçados no planejamento estratégico da companhia, a direção da companhia decidiu aumentar sua participação na Elejor. A meta era comprar os 30% da Triunfo, somando 70% de participação. Esta semana, a pedido da Triunfo, a Aneel autorizou a transferência dos 30% de participação. A resolução deve ser publicada nos próximos dias. (Folha de Londrina - 28.07.2004)

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7 Cerj inicia distribuição pública de debêntures

A Cerj iniciou a distribuição pública de R$ 294 milhões em debêntures. Os papéis, simples e não conversíveis em ações, têm valor unitário de R$ 10 mil. A segunda emissão, feita em série única, foi aprovada pela Assembléia Geral Extraordinária da empresa no dia 29 de abril. A data de emissão das debêntures é 1° de junho. As debêntures têm prazo de 36 meses e a remuneração será paga trimestralmente. O valor nominal das parcelas será feito em 24 parcelas sucessivas a partir de 1° de julho de 2005. A distribuição é liderada pelo Bradesco e conta com outros cinco bancos coordenadores. (Canal Energia - 27.07.2004)

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8 Interligação entre CER e empresa venezuelana leva energia para Roraima

Um contrato de interligação elétrica, firmado entre a Companhia Energética de Roraima (CER) e C.A Eletricidade El Oriente, empresa de energia da Venezuela, será assinado em uma reunião amanhã em Porto Ordaz pelo presidente da CER, Antônio Carramilo, e a empresa venezuelana. O acordo visa acabar com os problemas de fornecimento de energia no município de Pacaraima, a 215 quilômetros de Boa Vista. (Elétrica - 28.07.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Dilma: Governo trabalha para evitar falta de energia

A ministra Dilma Rousseff disse que o governo está se empenhando para que o país não tenha falta de energia nos próximos anos. Ela explicou que, concluído o modelo do setor elétrico, a preocupação do governo é integrar a questão ambiental e a efetivação de financiamentos para os projetos, tanto para os que estão em andamento como para os que serão apresentados. Dilma afirmou que, no caso da energia, sempre vão surgir empreendimentos novos para atender a demanda crescente. A ministra afirmou que o país precisa ter clareza e saber que, se não forem feitos os investimentos, não haverá energia para atender a demanda. E destacou a necessidade da interface freqüente entre o MME e o MMA. (Valor - 27.07.2004)

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2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste apresentam 81,3% da capacidade

A capacidade de armazenamento chega a 81,3% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, volume está 38,7% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve uma queda de 0,2% em um dia. As hidrelétricas de São Simão e Furnas apresentam 89,3% e 98,4% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 27.07.2004)

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3 Capacidade de armazenamento chega a 87,6% no subsistema Sul

O subsistema Sul apresenta 87,6% da capacidade, uma redução de 0,1% em relação ao dia 25 de julho. A usina de Salto Santiago registra volume de 100%. (Canal Energia - 27.07.2004)

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4 Nível de armazenamento está em 91,4% no subsistema Nordeste

Os reservatórios do submercado Nordeste apresentam 91,4% da capacidade. O nível de armazenamento teve uma redução de 0,2% em comparação com o dia amterior. O volume fica 61,9% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice de armazenamento da usina de Sobradinho fica em 91,6%. (Canal Energia - 27.07.2004)

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5 Subsistema Norte apresenta 81,7% da capacidade

O nível de armazenamento está em 81,7% no subsistema Norte. O índice de armazenamento teve uma redução de 0,3% em relação ao dia 25 de julho. A hidrelétrica de Tucuruí registra 89,7% da capacidade. (Canal Energia - 27.07.2004)

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6 Copel: Consumo de energia no setor rural aumentou 7,2% no primeiro semestre

A Copel informou que o mercado de fornecimento de energia, em sua área de concessão, cresceu 1,7% de janeiro a junho, na comparação com igual período do ano passado. Houve crescimento nas classes residencial (1,4%), comercial (5,6%) e rural (7,2%). Na contramão, o consumo da classe industrial caiu 1% devido à saída de grandes consumidores do mercado cativo da Copel em 2003, explicou a empresa. "O bom desempenho da classe rural deve-se principalmente ao aumento das exportações de produtos agropecuários e agroindustriais", citou a empresa, em nota. Na classe comercial, o aumento é resultado da modernização desse setor com implantação de novas unidades comerciais, segundo a Copel. (Folha de São Paulo - 27.07.2004)

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7 Blecaute em Boa Vista (RR) foi ocasionado por raios

Na manhã de ontem, o diretor administrativo da Boa Vista Energia, Carlos Andrade, convocou a imprensa para explicar o blecaute ocorrido na noite de segunda-feira, 26, que deixou vários bairros de Boa Vista (RR) na escuridão. Segundo ele, a interrupção foi em conseqüência de um raio que atingiu a subestação do Centro da cidade. Pelo menos 33% dos consumidores da Capital ficaram sem energia elétrica. O desligamento durou cerca de uma hora e meia, das 19h52 às 21h21, depois que houve uma falha no equipamento adjuntor de um alimentador. (Elétrica - 28.07.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobrás terá de comprar energia para cumprir mudança das novas regras do setor elétrico

A Petrobrás será uma das primeiras empresas a sofrer os impactos do novo modelo do setor elétrico. A estatal será obrigada a ir ao mercado buscar energia para cumprir uma das principais mudanças provocadas pelas novas regras: a obrigatoriedade de que as empresas tenham, de fato, toda a energia que se comprometeram a vender. A medida diz respeito à segurança do sistema elétrico. Até agora, as empresas do setor não precisavam ter toda a energia que se comprometiam a vender, ou seja, não necessitavam de lastro físico para os volumes que tinham em contrato. Segundo Dilma Rousseff, a falta de lastro cria uma "ameaça sistêmica" ao setor e, por isso, deve ser penalizada. Assim que o novo decreto for assinado, a estatal terá que provar que pode entregar toda a energia prometida pelas térmicas. Por isso, terá que comprar esta energia de outras geradoras, já que o gás só chegará em volume suficiente à região no final de 2006, quando forem concluídas as obras do Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene). A penalidade para o não cumprimento da determinação ainda não foi definida. (O Estado de São Paulo - 28.07.2004)

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2 Projeto de ampliação do Gasbol será retomado

O MME retomou o projeto de ampliação do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), abandonado no governo FHC. Segundo a ministra Dilma Rousseff, o País vai necessitar da importação adicional de 4 milhões de metros cúbicos de gás por dia para abastecer a "demanda reprimida" do Nordeste. O investimento será feito pela Petrobrás. Dilma informou que o governo já trabalha com a necessidade de ampliação da oferta de gás no mercado nordestino quando o Gasoduto Sudeste-Nordeste entrar em operação, no fim de 2006. Como o gás natural da Bacia de Santos só começará a ser produzido em 2009, a alternativa para atender à demanda será o aumento das importações da Bolívia. "A ampliação do Gasbol é inexorável", afirmou a ministra. As estimativas do governo são de que, em 2010, com a plena operação do gasoduto e de outras obras de porte, a participação do gás natural na matriz energética, hoje em torno de 7%, ultrapasse os 12%. Segundo Dilma, o governo continua a negociar o preço do gás com a Bolívia e espera obter resultados depois de formalizar apoio à construção de um pólo gás-químico e de uma siderúrgica na fronteira boliviana com o Brasil. (O Globo e Estado de São Paulo - 28.07.2004)

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3 Comissão binacional do pólo gasquímico começa a definir plano de ações

A Comissão Executiva Binacional do Pólo Gasquímico, criada no início do mês pelos governos brasileiro e boliviano para conduzir todo o processo de implantação do empreendimento, se reunirá nestas quinta e sexta-feiras, dias 29 e 30 de julho, em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, para começar a definição do plano de ações. Segundo o diretor-presidente da Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul, Maurício Arruda, que é o representante do estado na comissão, o objetivo do grupo é que, até o fim deste ano, o plano de ações do pólo esteja totalmente concluído. No plano, serão definidas a localização da planta do empreendimento, que ficará na fronteira entre os dois países; a distribuição dos componentes das plantas de processo do pólo; a estrutura jurídica; regimes fiscal e tributário; logística; preço do gás natural e regimes de exportação; e questões ambientais. O início da construção está prevista para 2006 e a conclusão deve acontecer em 2009. (Portal GD - 28.07.2004)

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Grandes Consumidores

1 Siderúrgicas atingem teto de produção e recusam pedidos

As usinas de siderúrgicas estão operando no limite da capacidade para atender a demanda dos principais clientes, que continua firme no segundo semestre. Fábricas de automóveis, autopeças e eletrodomésticos já encontram dificuldades para garantir suprimentos adicionais. "Estamos recusando pedidos", diz Rinaldo Campos Soares, presidente da Usiminas. A empresa está com 83% de sua produção colocada no mercado interno e tudo vendido até novembro. "Chegamos ao nosso limite", afirma. A Usiminas costuma destinar 80% da produção ao mercado interno e exportar 20%. Em 2003, chegou a vender ao exterior 21%, mas neste ano deverá ficar em 17%. A maior demanda por aço vem de setores exportadores e clientes ligados ao agronegócio, como fábricas de máquinas e implementos agrícolas, caminhões e vagões. A construção civil inicia recuperação. (Valor - 28.07.2004)

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2 "Se tivesse mais venderia tudo", diz a Açominas

Operando no limite da capacidade de 3 milhões de toneladas, a siderúrgica Açominas, do grupo Gerdau Açominas, está recusando novos pedidos. "Se tivéssemos mais, venderíamos mais", disse o presidente da empresa, Luiz André Rico Valente. "Vender é fácil, nosso problema é produzir." Segundo ele, os planos de expansão da usina em Ouro Branco estão sendo "tocados a todo vapor" para garantir o aumento de produção de semi-elaborados; tarugos e perfis entre outros. O grupo investirá U$ 1,2 bilhão para dobrar a capacidade de produção da Açominas. O objetivo é aproveitar o reaquecimento do mercado externo, para onde a Açominas vende 75% da produção. A siderúrgica vende para Ásia, Europa, América Central, América do Sul e Estados Unidos. "O momento é muito bom para as vendas à Ásia, Índia e também aos Estados Unidos." (Valor - 28.07.2004)

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3 CST aumenta oferta de laminados em 700 mil toneladas no mercado interno

A Cia. Siderúrgica de Tubarão está garantindo o abastecimento de aço laminado para os clientes do mercado interno com os quais tem relação contratual de longo prazo, afirma o diretor comercial da usina capixaba, Benjamin Baptista. "Cliente nosso não tem do que reclamar da CST", diz o executivo. Ele reconhece, no entanto, que os consumidores de bobinas a quente no país estão demandando volume maior do que a empresa pode fornecer. Isto ocorre por dois motivos: pelo crescimento do mercado - a estimativa é de que as vendas de bobinas a quente no Brasil cresçam entre 8% e 10% em 2004 na comparação com 2003 - e pelo fato da CST ser um fornecedor novo no mercado de laminados, com produtos e política comercial diferenciada em relação à concorrência, diz Baptista. (Valor - 28.07.2004)

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4 Votorantim expande negócios no segmento de concreto

A Votorantim Cimentos inicia uma etapa de expansão na área de concreto ao adquirir na última semana a Britap, de Fortaleza. A compra foi feita por meio da Engemix. Segundo Marcos Lobo, diretor executivo da Engemix, "esse deve ser o início de uma série de compras de concreteiras". O valor dessa operação não foi divulgado. O objetivo da Votorantim Cimentos é atuar mais próximo do consumidor final, com o produto já acabado. "A proposta é verticalizar a produção", explica. Atualmente, o concreto representa apenas 5% do faturamento do grupo, que é de cerca de R$ 4 bilhões. (Valor - 28.07.2004)

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5 GM realiza leilão para compra de energia no mercado livre

A General Motors vai fazer um leilão para comprar energia elétrica no mercado livre para sua unidade de Gravataí (RS), a única da montadora no País que ainda é abastecida por distribuidora de energia que atua no mercado regulado. O leilão será feito pela Comerc Comercializadora de Energia Ltda em agosto, com início de fornecimento em setembro, e prevê um contrato de quatro a oito anos de fornecimento. O leilão foi dividido em dois lotes, um de 8,5 MW médios, com flexibilidade de 20% na programação da quantidade de energia a ser recebida, e outro de 2,4 MW médios, que prevê flexibilidade no volume contratado pela montadora. Segundo a Comerc, a divisão do leilão em dois lotes de compra foi definida para facilitar a programação de fornecimento às geradoras interessadas em participar do leilão em relação à flexibilização no volume. Os preços de referência do MWh serão de R$ 35,00 em 2004, R$ 48,00 em 2005, R$ 57,00 em 2006, R$ 62,00 em 2007, R$ 65,00 em 2008 e R$ 72,00 nos anos de 2009 a 2011. (Gazeta Mercantil - 28.07.2004)

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6 Usiminas aumenta fornecimento para o mercado interno

As fortes demandas dos setores exportadores do País estão puxando as vendas internas da Usiminas, que destinou no primeiro semestre deste ano 83% da produção para as encomendas domésticas. O percentual que a produtora de aços planos está acostumada a trabalhar é de 80%, destinando o restante ao mercado externo. Rinaldo Campos Soares, presidente do Sistema Usiminas, disse que o crescimento da demanda foi mais forte no setor automotivo e dos produtores de linha branca, que ampliaram suas vendas externas no primeiro semestre. O aquecimento do mercado interno vem desde o início do ano, conforme o Sistema Usiminas - que inclui a Cosipa -, em seu balanço financeiro do primeiro trimestre. Entre janeiro e março as vendas para as montadoras subiram 22%. (Gazeta Mercantil - 28.07.2004)

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7 Usiminas avalia proposta da CVRD pela MRS Logísticas

O presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, disse que a empresa está avaliando a proposta da Companhia Vale do Rio Doce para a venda de 18,3% das ações preferenciais que detém da empresa MRS Logística. A mineradora quer dividir as ações em partes proporcionais às ações dos outros sócios. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) já deu o sinal verde para o negócio. (Gazeta Mercantil - 28.07.2004)

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Economia Brasileira

1 Este é o ano da indústria, segundo Palocci

O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, disse ontem que este é o ano da indústria. "Em 2003, o agronegócio sustentou a economia brasileira, e neste ano estamos tendo uma recuperação industrial", disse Palocci, que hoje, em Brasília, participará de uma reunião com sua equipe técnica e o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, para discutir a capacidade instalada das empresas. Palocci lembrou que no primeiro semestre de 2004, o setor industrial gerou quase 400 mil empregos, principalmente nas regiões metropolitanas, enquanto em todo o ano de 2003 foram gerados 670 mil empregos formais, principalmente no interior, no setor do agronegócio. (Jornal do Commercio - 28.07.2004)

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2 Indústria do RJ vende mais 11,6%

Vendas reais, massa salarial e número de horas trabalhadas em alta na indústria fluminense no primeiro semestre, aliadas a uma expectativa mais otimista para os próximos seis meses do que a registrada em abril. O diagnóstico foi apresentado ontem pela Firjan, com os dados da pesquisa dos Indicadores Industriais do mês de junho e do Índice de Confiança do Empresário Industrial de julho. As vendas reais da indústria do Rio de Janeiro subiram 11,62% de janeiro a junho, na comparação com igual período de 2003, o melhor primeiro semestre desde 2001. Apenas no mês de junho, no entanto, as vendas caíram 10,72% em relação a maio e 7,47%, se considerado o ajuste sazonal. A queda foi atribuída à redução de 27,46% na indústria química do Estado, pela acomodação do volume de exportações. Excluída a influência do setor químico, haveria alta de 9,3%. (Jornal do Commercio - 28.07.2004)

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3 Utilização da capacidade instalada atinge 84,2% neste mês

O nível de utilização de capacidade instalada da indústria brasileira atingiu 84,2% neste mês, o maior índice desde abril de 1995, quando o Plano Real estava a todo o vapor. O dado faz parte da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação da FGV, que é calculada desde 1966. O economista Júlio Sérgio Gomes de Almeida, diretor-executivo do Iedi, considera o dado de 84,2% o melhor resultado da economia brasileira neste ano. "O país está na ante-sala de um novo ciclo de investimentos", diz. A Sondagem Industrial da FGV, que é feita com cerca de mil empresas em 25 Estados, é considerada um dos melhores termômetros para medir o pulso da economia. Em abril, índice de uso da capacidade instalada calculado pela FGV foi de 82%. A pesquisa antecipa os dados de produção industrial calculados pelo IBGE. O último dado do IBGE foi de maio e mostrou uma alta de 2,2% em relação a abril e de 7,8% sobre o mesmo mês de 2003. (Folha de São Paulo - 28.07.2004)

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4 Juros bancários recuaram em junho, mostra BC

Relatório divulgado nesta terça-feira pelo BC mostra uma pequena melhora no comportamento dos juros e spreads bancários em junho em relação a maio. A taxa média dos juros cobrados pelos bancos caiu de 44,2% em maio para 44% em junho. A taxa média de juros cobrados de pessoa física ficou estável em 62,4%, enquanto para empresas caiu de 30% para 29,7%. A taxa do cheque especial também teve uma ligeira melhora, caindo 140,5% em maio para 140,3% em junho. (O Globo Online - 28.07.2004)

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5 Volume das operações de crédito supera R$ 442 bi

As operações de crédito do sistema financeiro atingiram, em junho, R$ 442,387 bilhões, com aumento de 1,4% na comparação com o mês anterior e de 7,9% no semestre. Com isso, o saldo dos empréstimos bancários corresponde a 26,1% do PIB, informou ontem o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. Do total, R$ 265,798 bilhões foram movimentados pelas instituições privadas e R$ 176,59 bilhões pelos bancos públicos. Enquanto os bancos privados aumentaram sua participação em 1,3% no mês (9,3% no ano), as instituições financeiras públicas expandiram 1,6% no mês (5,9% no ano). (Jornal do Commercio - 28.07.2004)

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6 PPPs em cheque

As Parcerias Público-Privadas (PPPs) dão sinais de fadiga e podem apresentar problemas sérios após sua implementação, apesar de serem vistas por muitos como solução para a falta de investimentos no setor de infra-estrutura no Brasil. Foi o que considerou ontem o gerente executivo jurídico do BNDES, Luiz Borges. "O modelo está em xeque", disse Borges. Para Borges, entre as principais causas da "fadiga" do modelo figuram: a difícil relação entre sócios privados e do governo no longo prazo, os problemas culturais entre bancos privados e públicos e a necessidade de constantes renegociações dos termos dos contratos, o que leva os sócios a freqüentemente resolver conflitos na justiça. (Gazeta Mercantil - 28.07.2004)

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7 IPC da Fipe fecha terceira medição de julho com aumento de 0,63%

O IPC no município de São Paulo terminou a terceira quadrissemana de julho com alta de 0,63%. Dessa forma, a Fipe verificou um abrandamento na tendência de alta do indicador, que na segunda prévia do mês avançou 0,82% depois de abrir o mês com aumento de 0,83%. O grupo Transportes exerceu mais uma vez a principal pressão sobre o IPC, com elevação de 1,42%, abaixo da marca vista na segunda quadrissemana, quando subiu 1,81%. Saúde aparece em seguida, com incremento de 1,34%, mantendo o mesmo nível da pesquisa anterior. (Valor Online - 28.07.2004)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar mantém nesta manhã a tendência de queda, mas em ritmo menor ao verificado no início do dia. Às 12h10m, a moeda americana apresentava queda de 0,13%, cotada a R$ 3,059 na compra e R$ 3,060 na venda. Ontem, o dólar comercial recuou 0,42% e fechou cotado a R$ 3,0620 para a compra e R$ 3,0640 para a venda. (O Globo On Line e Valor Online - 28.07.2004)

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Internacional

1 Governo de Portugal vai dar prioridade à liberalização do mercado energético

Álvaro Barreto, ministro dos Assuntos Econômicos e do Trabalho de Portugal, anunciou que, quanto à política energética, o novo Governo dará "prioridade absoluta à liberalização do mercado, onde joga um papel muito importante a criação do MIBEL-Mercado Ibérico de Electricidade". Barreto admitiu que "o MIBEL tem encontrado algumas dificuldades, que em parte são da mudança do Governo que se verificou no país vizinho, mas também de algumas burocracias em Bruxelas para resolver problemas que são absolutamente essenciais para a liberalização do mercado, como é a renegociação dos CÃES". "No que diz respeito à política energética, temos de caminhar no sentido de garantir aos empresários portugueses condições de fornecimento de energia elétrica competitivos", afirmou. "E hoje sabemos que os nossos empresários pagam energia elétrica, que muitas vezes é um fator importante nos custos de produção, a valores sensivelmente superiores áqueles que são os da nossa concorrência", alertou. Barreto salientou que "o investimento em Portugal continua a ser muito baixo", frisando a necessidade da inovação e investimento tecnológico. (Diário Econômico - 27.07.2004)

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2 EDP abre linha de crédito de 1,3 bi de euros

A EDP-Electricidade de Portugal assinou ontem um contrato de abertura de uma linha de crédito de 1,3 bilhão de euros a cinco anos, que substituirá duas linhas anteriores não utilizadas. A empresa adianta que "as condições atualmente em vigor no mercado bancário internacional permitiram ao Grupo EDP alongar o prazo temporal das suas linhas de liquidez em condições mais favoráveis e reduzir os encargos financeiros associados à manutenção das mesmas". Segundo a EDP, "a linha de crédito contratada substitui duas linhas de crédito não utilizadas - 600 M€ com vencimento em Agosto de 2004 e 700 M€ contratada em Março de 2003 por três anos". Esta nova linha se destina "a servir de linha de liquidez para suporte ao programa de Euro Commercial Paper do Grupo e para cobertura de necessidades gerais de financiamento do Grupo". (Diário Econômico - 28.07.2004)

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3 Endesa registra lucro de 789 mi de euros no primeiro semestre

A Endesa revelou ter registrado no primeiro semestre do ano um lucro líquido de 789 milhões de euros, inferior 9,9% aos 876 milhões de euros registrados no período homólogo de 2003, mas acima dos 726 milhões de euros esperados pelos analistas do mercado. Segundo comunicado emitido pela Endesa, esta redução do seu resultado ocorreu devido ao fato de no primeiro semestre de 2003 a firma ter registrado ganhos extraordinários no montante de 464 milhões de euros provenientes da venda de ativos, ao passo que no semestre passado estes extraordinários ascenderam a apenas 183 milhões de euros. A Endesa esclareceu que, sem estes ganhos extraordinários, o seu lucro líquido teria aumentado 45,8% no primeiro semestre do ano em relação aos seis primeiros meses do ano passado. Entre janeiro e junho de 2004 o Ebitda da empresa aumentou 5% para os 2,58 bilhões de euros, abaixo no entanto dos 2,65 bilhões de euros calculados pelos especialistas. (Diário Econômico - 28.07.2004)

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4 BP registra lucro de 7 bi no primeiro semestre de 2004

O lucro da britânica BP subiu 20% no primeiro semestre do ano, face ao mesmo período de 2003, para cerca de 7 bilhões de euros. A empresa explicou a evolução dos resultados com a subida dos preços do petróleo para níveis recorde e o aumento da produção na Rússia, que teve um impacto de 18% na produção total. No segundo trimestre do ano, os preços do petróleo de referência Brent subiram cerca de dez por cento, para mais de 35 dólares o barril, ao nível mais alto dos últimos 20 anos. Nesse período, os lucros da BP subiram 35%, para 2,8 mil milhões de euros. (Diário Econômico - 27.07.2004)

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5 Gas Natural registra aumento de 7% no seu lçucro no primeiro semestre

A Gás Natural revelou ter registrado entre janeiro e junho deste ano um resultado líquido de 327,5 milhões de euros, abaixo das previsões dos especialistas de um crescimento do resultado da empresa em 10% para os 336 milhões de euros. Segundo anunciou a empresa espanhola, nos primeiros seis meses de 2004 o seu Ebitda cresceu 11% para os 664,7 M€, abaixo da progressão de 13% para os 679 M€ calculada pelos peritos. O lucro operacional da empresa subiu 10% para os 446,3 milhões de euros, um valor também inferior aos 465 milhões de euros esperados pelo mercado. (Diário Econômico - 28.07.2004)

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6 Gás Natural reduz participação na Enagás

A Gas Natural informou em comunicado, que reduziu a sua participação na Enagás de 34,99 para 34,4% entre abril e junho, sendo que a empresa está obrigada pela lei espanhola a reduzir a sua participação nesta firma para 5% nos próximos três anos. (Diário Econômico - 28.07.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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