l IFE:
nº 1.395 - 28 de julho de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Dilma: Decretos do novo modelo serão publicados até semana que vem Segundo
a ministra Dilma Rousseff, o decreto que regulamenta as regras de comercialização
de energia no novo modelo do setor elétrico do País será publicado nesta
sexta-feira, ou, no máximo, na segunda-feira. A ministra disse que aguarda
o regresso, previsto para quinta-feira, do presidente Lula, que se encontra
em viagem pela África, para que o decreto regulamentando a comercialização
de energia seja assinado. Na próxima semana, entre quarta e sexta-feira,
outros três decretos, instituindo a EPE, a CCEE e o CMSE, serão publicados,
de acordo com Dilma. "Eles estão prontos, tem menor complexidade que o
decreto geral de comercialização, que define as principais diretrizes,
e que eu diria que é a "pedra de toque" da conclusão do processo do novo
modelo". A ministra alegou que o trâmite governamental necessário para
a publicação impede que os decretos sejam publicados simultaneamente.
(Jornal do Commercio - 28.07.2004) 2 Dilma: Objetivo das novas regras é reduzir riscos de investimentos por toda a cadeia A ministra
Dilma Rousseff acredita que as regras vão garantir segurança para o investidor,
melhores tarifas para o consumidor e criar um ambiente para investimentos
na expansão da capacidade de geração. A ministra disse que um dos objetivos
foi distribuir os riscos do investimento por toda a cadeia. (O Estado
de São Paulo - 28.07.2004) 3 Dilma: Novas regras de licitação obrigarão empresas públicas a um "choque de renatibilidade" A ministra
Dilma Rousseff desafiou ontem as estatais brasileiras do setor elétrico
a oferecerem preços mais competitivos pela venda de energia nos leilões
que serão disputados com as empresas privadas. Segundo ela, a companhia
mais contratada do mercado hoje não é uma estatal, e sim, uma empresa
do setor privado. A informação não é divulgada oficialmente pelo MAE.
Apesar de não ser público, no mercado é bastante conhecido o fato de a
belga Tractebel Energia ter o maior número de contratos. "Existe uma lenda
de que as empresas públicas oferecem o menor preço nos leilões. Estranho,
porque nas últimas licitações isso não ocorreu. As nossas empresas públicas
precisam de um choque de rentabilidade para saberem precificar a energia.",
provocou Dilma, durante entrevista, depois de participar do encontro Energy
Summit, no Rio. (Valor - 28.07.2004) 4
Dilma: Projetos estratégicos para expansão do setor elétrico ainda enfrentam
entraves 5 Tolmasquim: MME avançou ao flexibilizar proposta do novo modelo O secretário-executivo
do MME, Maurício Tolmasquim, disse que as últimas semanas de negociação
em torno do novo modelo do setor elétrico foram um exercício de distribuição
de riscos. Ele negou que o governo tenha cedido às pressões do setor privado
e afirmou que o MME avançou ao flexibilizar sua proposta para que atendesse
aos objetivos do mercado e dos agentes. (Gazeta Online - 28.07.2004) 6 Levy ressalta necessidade de garantir estabilidade de regras para os investidores privados O secretário
do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, elogiou ontem o novo modelo do setor
elétrico, ressaltando contudo a necessidade de garantir a estabilidade
de regras para os investidores privados que vão operar no chamado "mercado
livre", que segundo ele será "importante para tirar as ineficiências e
desequilíbrios do ambiente regulado". Ele se refere ao ambiente do "pool",
onde será comercializada a energia dos consumidores residenciais, comerciais
e não os grandes consumidores. Finalizada a regulamentação do novo modelo
e com a publicação dos decretos, Levy disse que agora o governo precisa
trabalhar na integração da eletricidade com o setor de gás natural. (Valor
- 28.07.2004) 7 Levy: Pontos importantes ao investidor terão de ser discutidos após regulamentação do novo modelo Para o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, mesmo depois da regulamentação do novo modelo haverá necessidade de continuar a discussão sobre alguns pontos importantes para o investidor e específicos das características setor elétrico brasileiro. Segundo Levy, o investimento de R$ 15 bilhões a R$ 20 bilhões de que o setor precisa anualmente não deve vir apenas do setor público. Por isso, diz, é importante explicitar agora os riscos e as responsabilidades dos agentes. (Gazeta Online - 28.07.2004) 8
Abrage: Sobreoferta de energia ainda é uma ameaça para as geradoras 9 ABCE: Novo modelo não é o suficiente para garantir novos investimentos Representantes
de empresas do setor ainda criticaram o novo modelo em seminário realizado
ontem no Rio. O presidente da Associação Brasileira de Concessionárias
de Energia (ABCE), Evandro Coura, por exemplo, acredita que "o novo modelo
é necessário, mas não é suficiente para garantir novos investimentos".
"Não é colocando um calhamaço de documentos e decretos em cima da mesa
que o governo terá investidores para garantir esta expansão batendo a
sua porta no dia seguinte", disse Coura. (O Estado de São Paulo - 28.07.2004)
10
ABCE defende maior participação das empresas na gestão do setor elétrico
11 Agentes se mobilizam para analisar conteúdo do decreto sobre comercialização Os agentes do setor elétrico já se articulam para iniciar a análise de conteúdo do principal decreto da regulamentação do novo modelo do setor elétrico, que definirá todas as regras para compra e venda de energia elétrica. Nesta quarta-feira, dia 28 de julho, os presidentes das principais associações do setor estarão reunidos, à tarde, na sede da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica, em São Paulo, para debater os principais pontos previstos no texto. "Vamos tentar fazer um balanço interno e sobre tudo o que está acontecendo em relação ao modelo e combinar os próximos passos, internos, de encontros e discussões", sintetiza o presidente da CBIEE, Claudio Sales. (Portal GD - 27.07.2004) 12 Critérios para definição tarifas de transmissão colocam Aneel e MME em lados opostos A divergência entre Aneel e MME vai aparecer nos próximos dias, com uma ação movida pela Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget), que congrega as 25 maiores empresas do setor no País. A Aneel pretende alterar os critérios de cálculo das tarifas de transmissão (tarifa fio). Pelos novos critérios, os custos de transmissão seriam proporcionais à distância entre a usina geradora e o ponto de 'carga' (consumo). No critério atual, os custos são semelhantes, independentemente da localização do gerador ou consumidor. Se o critério da distância entrar em vigor, as térmicas serão favorecidas, pois ficam mais próximas aos grandes centros industriais. A Aneel teve o processo suspenso quando o MME pediu para estudar melhor a questão. A Abraget sentiu-se prejudicada com o adiamento da divulgação das novas regras, pois as tarifas foram aumentadas este mês em 17%, após alta de quase 30% em 2003. Nos últimos anos, houve grande expansão de linhas de transmissão em operação. Assim, a tarifa fio passou a ser um item cada vez mais relevante para o custo total de energia. (O Estado de São Paulo - 28.07.2004) 13 Justiça suspende licitação de energia Uma suspeita de irregularidade na Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) fez o juiz Sérgio Jerônimo Abreu da Silveira, da 4ª Vara Cível do Rio de Janeiro, sustar a assinatura de contratos dos projetos de geração eólica selecionados em Santa Catarina pela Eletrobrás para o Proinfra. O juiz Sérgio Jerônimo Abreu da Silveira determinou que as empresas vencedoras não sejam contratadas pela Eletrobrás até que fique comprovado que cumprem os requisitos do edital, principalmente o que trata da data de obtenção das licenças ambientais de instalação (LAI) e sua regularidade. A dúvida refere-se à anterioridade e à concessão das LAIs para as empresas vencedoras da licitação da Eletrobrás: a Pegasus Desenvolvimento de Negócios, de Curitiba, e Santa Cruz Energia, de Cuiabá, além dos consórcios Aquibatã, Bom Jardim e Cruz Alta. (Diário Catarinense - 28.07.2004) 14 Fornecimento de energia para Manaus é tema de reunião entre estatais Eletrobrás, Petrobras, Manaus Energia e Companhia de Distribuição de Gás do estado do Amazonas se reúnem nesta quarta-feira, 28 de julho, para formatar uma solução para o problema de abastecimento de energia em Manaus (AM). Uma das propostas é a formatação de uma companhia com as três empresas do grupo Eletrobrás para atender a demanda de energia na região. Segundo o presidente da Eletrobrás, Silas Roundeau, a análise desta solução inclui ainda uma possível participação da El Paso Energy como uma das sócias. De acordo com Roundeau, a estatal estuda ainda a possibilidade de atender a demanda de Manaus com turbinas das termelétricas emergenciais da Eletronorte. Roundeau explicou que a Eletronorte tem 100 MW de capacidade disponíveis para cobrir a região. O executivo explicou que foram traçadas três metas para aumento da oferta para os seguintes períodos: janeiro e julho de 2004 e junho de 2005. Roundeau comentou que a primeira meta já foi cumprida e as empresas trabalham para atingir as duas últimas. (Canal Energia - 27.07.2004) 15 Novos indicadores para o Prêmio Abradee 2004 A Abradee incluiu três novos indicadores para avaliação das distribuidoras de energia elétrica para o Prêmio Abradee 2004, que será realizado no próximo dia 17 de agosto em Brasília. Para o critério de Gestão Operacional, houve a inclusão de indicadores de segurança - que abrange segurança com empregados da distribuidora, empreiteiros/equipe terceirizada e população - e inadimplência. Para o critério Gestão Econômico-Financeira, foi incluído o indicador de resultado sobre os custos gerenciáveis (Ebitda/ VPB). Foram também implementados ajustes nos pesos dos indicadores de Gestão Operacional e Gestão Econômico-Financeira. Além disso, foi criado um Prêmio dedicado à Maior Evolução de Desempenho para as distribuidoras com menos de 400 mil consumidores. (Elétrica - 27.07.2004)
Empresas 1 Rondeau espera bom resultado de Furnas e Chesf no leilão da energia descontratada O presidente
da Eletrobrás, Silas Rondeau, disse que espera bom resultado das geradoras
Furnas e Chesf no leilão da energia descontratada. Segundo ele, que também
participou do evento, o bom desempenho pode melhorar o faturamento e a
rentabilidade das geradoras, permitindo maior fôlego para investimentos.
Ele contou que a holding ainda não consolidou o montante que será investido
em 2005, mas previu que os recursos podem ficar entre R$ 4 bilhões a R$
5 bilhões. Desse total, Furnas deverá investir R$ 1,1 bilhão e Chesf,
R$ 700 milhões. Neste ano, os investimentos estão estimados em R$ 4 bilhões.
(Portal GD - 27.07.2004) 2 MP ajuíza ação contra ex-presidentes do BNDES por irregularidades na concessão do financiamento à AES O Ministério Público Federal de São Paulo ajuizou ação civil pública por improbidade administrativa contra quatro ex-presidentes do BNDES e 14 outros funcionários do banco entre 1998 e 2001, por irregularidades na concessão do financiamento à AES para a compra da distribuidora Eletropaulo. Os autores da ação calculam em R$ 4 bilhões o valor atualizado do empréstimo e pedem, liminarmente, a indisponibilidade dos bens e a quebra do sigilo bancário e fiscal de Luiz Carlos Mendonça de Barros, José Pio Borges, Andrea Calabi e Francisco Gros. O financiamento foi concedido em 1998 à AES Elpa S/A e à AES Transgás Ltda, subsidiárias no Brasil da americana AES. Os procuradores federais consideraram que a direção do banco à época do contrato de financiamento não atuou com o rigor necessário na averiguação das garantias. A ação pede, além das medidas liminares, punições como o ressarcimento integral do dano aos cofres públicos e pagamento, por todos os réus, tanto pessoas físicas quanto as empresas do grupo AES. (Jornal do Commercio - 28.07.2004) 3 Bandeirante registra lucro de R$ 77,2 mi no primeiro semestre A Bandeirante
Energia registrou um lucro de R$ 77,2 milhões no primeiro semestre deste
ano. As vendas da empresa cresceram de R$ 366,2 milhões no primeiro semestre
de 2003 para R$ 441,9 milhões no mesmo período deste ano no setor residencial,
de R$ 435,4 milhões para R$ 435,6 milhões no segmento industrial e, na
classe de consumo comercial, as vendas passaram de R$ 173,4 milhões para
R$ 201 milhões no mesmo período. Na classe rural, as vendas passaram de
R$ 6,5 milhões para R$ 7,6 milhões. (Gazeta Mercantil - 28.07.2004) 4
Cemig dá início ao processo para a venda da Infovias 5 Energia fica 14,28% mais cara na Ceal a partir de agosto A decisão
está dependendo do aval da Aneel, mas o reajuste é praticamente certo.
O diretor comercial da Ceal, Roberto Freire, foi entregar pessoalmente
a planilha de custos da empresa para justificar o reajuste. De acordo
com Freire, o componente que mais pesa na planilha de custos da Ceal,
em se tratando do custo de contas, é a compra de energia da Chesf que
absorve um percentual de praticamente 11%. "Vamos esperar a decisão da
Aneel, mas a agência deve aprovar normalmente", observa. A agência vai
se posicionar até o próximo dia 15. (O Jornal AL - 28.07.2004) 6 Aneel autoriza compra de ações pela Copel A Aneel
autorizou a Copel a adquirir a participação da Triunfo nas Centrais Elétricas
do Rio Jordão (Elejor), em construção na região central do Estado. A Elejor
foi constituída em 2002, com 40% de participação da Copel, 30% da Triunfo
Participações e 30% da Paineiras. No dia 29 de dezembro do ano passado,
a Copel publicou um fato relevante, no qual explica que, conforme os rumos
traçados no planejamento estratégico da companhia, a direção da companhia
decidiu aumentar sua participação na Elejor. A meta era comprar os 30%
da Triunfo, somando 70% de participação. Esta semana, a pedido da Triunfo,
a Aneel autorizou a transferência dos 30% de participação. A resolução
deve ser publicada nos próximos dias. (Folha de Londrina - 28.07.2004)
7 Cerj inicia distribuição pública de debêntures A Cerj iniciou
a distribuição pública de R$ 294 milhões em debêntures. Os papéis, simples
e não conversíveis em ações, têm valor unitário de R$ 10 mil. A segunda
emissão, feita em série única, foi aprovada pela Assembléia Geral Extraordinária
da empresa no dia 29 de abril. A data de emissão das debêntures é 1° de
junho. As debêntures têm prazo de 36 meses e a remuneração será paga trimestralmente.
O valor nominal das parcelas será feito em 24 parcelas sucessivas a partir
de 1° de julho de 2005. A distribuição é liderada pelo Bradesco e conta
com outros cinco bancos coordenadores. (Canal Energia - 27.07.2004) 8 Interligação entre CER e empresa venezuelana leva energia para Roraima Um contrato de interligação elétrica, firmado entre a Companhia Energética de Roraima (CER) e C.A Eletricidade El Oriente, empresa de energia da Venezuela, será assinado em uma reunião amanhã em Porto Ordaz pelo presidente da CER, Antônio Carramilo, e a empresa venezuelana. O acordo visa acabar com os problemas de fornecimento de energia no município de Pacaraima, a 215 quilômetros de Boa Vista. (Elétrica - 28.07.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Dilma: Governo trabalha para evitar falta de energia A ministra
Dilma Rousseff disse que o governo está se empenhando para que o país
não tenha falta de energia nos próximos anos. Ela explicou que, concluído
o modelo do setor elétrico, a preocupação do governo é integrar a questão
ambiental e a efetivação de financiamentos para os projetos, tanto para
os que estão em andamento como para os que serão apresentados. Dilma afirmou
que, no caso da energia, sempre vão surgir empreendimentos novos para
atender a demanda crescente. A ministra afirmou que o país precisa ter
clareza e saber que, se não forem feitos os investimentos, não haverá
energia para atender a demanda. E destacou a necessidade da interface
freqüente entre o MME e o MMA. (Valor - 27.07.2004) 2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste apresentam 81,3% da capacidade A capacidade de armazenamento chega a 81,3% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, volume está 38,7% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve uma queda de 0,2% em um dia. As hidrelétricas de São Simão e Furnas apresentam 89,3% e 98,4% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 27.07.2004) 3 Capacidade de armazenamento chega a 87,6% no subsistema Sul O subsistema
Sul apresenta 87,6% da capacidade, uma redução de 0,1% em relação ao dia
25 de julho. A usina de Salto Santiago registra volume de 100%. (Canal
Energia - 27.07.2004) 4 Nível de armazenamento está em 91,4% no subsistema Nordeste Os reservatórios
do submercado Nordeste apresentam 91,4% da capacidade. O nível de armazenamento
teve uma redução de 0,2% em comparação com o dia amterior. O volume fica
61,9% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice de armazenamento
da usina de Sobradinho fica em 91,6%. (Canal Energia - 27.07.2004) 5 Subsistema Norte apresenta 81,7% da capacidade O nível
de armazenamento está em 81,7% no subsistema Norte. O índice de armazenamento
teve uma redução de 0,3% em relação ao dia 25 de julho. A hidrelétrica
de Tucuruí registra 89,7% da capacidade. (Canal Energia - 27.07.2004)
6 Copel: Consumo de energia no setor rural aumentou 7,2% no primeiro semestre A Copel
informou que o mercado de fornecimento de energia, em sua área de concessão,
cresceu 1,7% de janeiro a junho, na comparação com igual período do ano
passado. Houve crescimento nas classes residencial (1,4%), comercial (5,6%)
e rural (7,2%). Na contramão, o consumo da classe industrial caiu 1% devido
à saída de grandes consumidores do mercado cativo da Copel em 2003, explicou
a empresa. "O bom desempenho da classe rural deve-se principalmente ao
aumento das exportações de produtos agropecuários e agroindustriais",
citou a empresa, em nota. Na classe comercial, o aumento é resultado da
modernização desse setor com implantação de novas unidades comerciais,
segundo a Copel. (Folha de São Paulo - 27.07.2004) 7 Blecaute em Boa Vista (RR) foi ocasionado por raios Na manhã
de ontem, o diretor administrativo da Boa Vista Energia, Carlos Andrade,
convocou a imprensa para explicar o blecaute ocorrido na noite de segunda-feira,
26, que deixou vários bairros de Boa Vista (RR) na escuridão. Segundo
ele, a interrupção foi em conseqüência de um raio que atingiu a subestação
do Centro da cidade. Pelo menos 33% dos consumidores da Capital ficaram
sem energia elétrica. O desligamento durou cerca de uma hora e meia, das
19h52 às 21h21, depois que houve uma falha no equipamento adjuntor de
um alimentador. (Elétrica - 28.07.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobrás terá de comprar energia para cumprir mudança das novas regras do setor elétrico A Petrobrás será uma das primeiras empresas a sofrer os impactos do novo modelo do setor elétrico. A estatal será obrigada a ir ao mercado buscar energia para cumprir uma das principais mudanças provocadas pelas novas regras: a obrigatoriedade de que as empresas tenham, de fato, toda a energia que se comprometeram a vender. A medida diz respeito à segurança do sistema elétrico. Até agora, as empresas do setor não precisavam ter toda a energia que se comprometiam a vender, ou seja, não necessitavam de lastro físico para os volumes que tinham em contrato. Segundo Dilma Rousseff, a falta de lastro cria uma "ameaça sistêmica" ao setor e, por isso, deve ser penalizada. Assim que o novo decreto for assinado, a estatal terá que provar que pode entregar toda a energia prometida pelas térmicas. Por isso, terá que comprar esta energia de outras geradoras, já que o gás só chegará em volume suficiente à região no final de 2006, quando forem concluídas as obras do Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene). A penalidade para o não cumprimento da determinação ainda não foi definida. (O Estado de São Paulo - 28.07.2004) 2 Projeto de ampliação do Gasbol será retomado O MME retomou
o projeto de ampliação do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), abandonado
no governo FHC. Segundo a ministra Dilma Rousseff, o País vai necessitar
da importação adicional de 4 milhões de metros cúbicos de gás por dia
para abastecer a "demanda reprimida" do Nordeste. O investimento será
feito pela Petrobrás. Dilma informou que o governo já trabalha com a necessidade
de ampliação da oferta de gás no mercado nordestino quando o Gasoduto
Sudeste-Nordeste entrar em operação, no fim de 2006. Como o gás natural
da Bacia de Santos só começará a ser produzido em 2009, a alternativa
para atender à demanda será o aumento das importações da Bolívia. "A ampliação
do Gasbol é inexorável", afirmou a ministra. As estimativas do governo
são de que, em 2010, com a plena operação do gasoduto e de outras obras
de porte, a participação do gás natural na matriz energética, hoje em
torno de 7%, ultrapasse os 12%. Segundo Dilma, o governo continua a negociar
o preço do gás com a Bolívia e espera obter resultados depois de formalizar
apoio à construção de um pólo gás-químico e de uma siderúrgica na fronteira
boliviana com o Brasil. (O Globo e Estado de São Paulo - 28.07.2004) 3 Comissão binacional do pólo gasquímico começa a definir plano de ações A Comissão
Executiva Binacional do Pólo Gasquímico, criada no início do mês pelos
governos brasileiro e boliviano para conduzir todo o processo de implantação
do empreendimento, se reunirá nestas quinta e sexta-feiras, dias 29 e
30 de julho, em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, para começar a definição
do plano de ações. Segundo o diretor-presidente da Companhia de Gás do
Estado de Mato Grosso do Sul, Maurício Arruda, que é o representante do
estado na comissão, o objetivo do grupo é que, até o fim deste ano, o
plano de ações do pólo esteja totalmente concluído. No plano, serão definidas
a localização da planta do empreendimento, que ficará na fronteira entre
os dois países; a distribuição dos componentes das plantas de processo
do pólo; a estrutura jurídica; regimes fiscal e tributário; logística;
preço do gás natural e regimes de exportação; e questões ambientais. O
início da construção está prevista para 2006 e a conclusão deve acontecer
em 2009. (Portal GD - 28.07.2004)
Grandes Consumidores 1 Siderúrgicas atingem teto de produção e recusam pedidos As usinas
de siderúrgicas estão operando no limite da capacidade para atender a
demanda dos principais clientes, que continua firme no segundo semestre.
Fábricas de automóveis, autopeças e eletrodomésticos já encontram dificuldades
para garantir suprimentos adicionais. "Estamos recusando pedidos", diz
Rinaldo Campos Soares, presidente da Usiminas. A empresa está com 83%
de sua produção colocada no mercado interno e tudo vendido até novembro.
"Chegamos ao nosso limite", afirma. A Usiminas costuma destinar 80% da
produção ao mercado interno e exportar 20%. Em 2003, chegou a vender ao
exterior 21%, mas neste ano deverá ficar em 17%. A maior demanda por aço
vem de setores exportadores e clientes ligados ao agronegócio, como fábricas
de máquinas e implementos agrícolas, caminhões e vagões. A construção
civil inicia recuperação. (Valor - 28.07.2004) 2 "Se tivesse mais venderia tudo", diz a Açominas Operando
no limite da capacidade de 3 milhões de toneladas, a siderúrgica Açominas,
do grupo Gerdau Açominas, está recusando novos pedidos. "Se tivéssemos
mais, venderíamos mais", disse o presidente da empresa, Luiz André Rico
Valente. "Vender é fácil, nosso problema é produzir." Segundo ele, os
planos de expansão da usina em Ouro Branco estão sendo "tocados a todo
vapor" para garantir o aumento de produção de semi-elaborados; tarugos
e perfis entre outros. O grupo investirá U$ 1,2 bilhão para dobrar a capacidade
de produção da Açominas. O objetivo é aproveitar o reaquecimento do mercado
externo, para onde a Açominas vende 75% da produção. A siderúrgica vende
para Ásia, Europa, América Central, América do Sul e Estados Unidos. "O
momento é muito bom para as vendas à Ásia, Índia e também aos Estados
Unidos." (Valor - 28.07.2004) 3 CST aumenta oferta de laminados em 700 mil toneladas no mercado interno A Cia. Siderúrgica
de Tubarão está garantindo o abastecimento de aço laminado para os clientes
do mercado interno com os quais tem relação contratual de longo prazo,
afirma o diretor comercial da usina capixaba, Benjamin Baptista. "Cliente
nosso não tem do que reclamar da CST", diz o executivo. Ele reconhece,
no entanto, que os consumidores de bobinas a quente no país estão demandando
volume maior do que a empresa pode fornecer. Isto ocorre por dois motivos:
pelo crescimento do mercado - a estimativa é de que as vendas de bobinas
a quente no Brasil cresçam entre 8% e 10% em 2004 na comparação com 2003
- e pelo fato da CST ser um fornecedor novo no mercado de laminados, com
produtos e política comercial diferenciada em relação à concorrência,
diz Baptista. (Valor - 28.07.2004) 4 Votorantim expande negócios no segmento de concreto A Votorantim
Cimentos inicia uma etapa de expansão na área de concreto ao adquirir
na última semana a Britap, de Fortaleza. A compra foi feita por meio da
Engemix. Segundo Marcos Lobo, diretor executivo da Engemix, "esse deve
ser o início de uma série de compras de concreteiras". O valor dessa operação
não foi divulgado. O objetivo da Votorantim Cimentos é atuar mais próximo
do consumidor final, com o produto já acabado. "A proposta é verticalizar
a produção", explica. Atualmente, o concreto representa apenas 5% do faturamento
do grupo, que é de cerca de R$ 4 bilhões. (Valor - 28.07.2004) 5 GM realiza leilão para compra de energia no mercado livre A General
Motors vai fazer um leilão para comprar energia elétrica no mercado livre
para sua unidade de Gravataí (RS), a única da montadora no País que ainda
é abastecida por distribuidora de energia que atua no mercado regulado.
O leilão será feito pela Comerc Comercializadora de Energia Ltda em agosto,
com início de fornecimento em setembro, e prevê um contrato de quatro
a oito anos de fornecimento. O leilão foi dividido em dois lotes, um de
8,5 MW médios, com flexibilidade de 20% na programação da quantidade de
energia a ser recebida, e outro de 2,4 MW médios, que prevê flexibilidade
no volume contratado pela montadora. Segundo a Comerc, a divisão do leilão
em dois lotes de compra foi definida para facilitar a programação de fornecimento
às geradoras interessadas em participar do leilão em relação à flexibilização
no volume. Os preços de referência do MWh serão de R$ 35,00 em 2004, R$
48,00 em 2005, R$ 57,00 em 2006, R$ 62,00 em 2007, R$ 65,00 em 2008 e
R$ 72,00 nos anos de 2009 a 2011. (Gazeta Mercantil - 28.07.2004) 6 Usiminas aumenta fornecimento para o mercado interno As fortes
demandas dos setores exportadores do País estão puxando as vendas internas
da Usiminas, que destinou no primeiro semestre deste ano 83% da produção
para as encomendas domésticas. O percentual que a produtora de aços planos
está acostumada a trabalhar é de 80%, destinando o restante ao mercado
externo. Rinaldo Campos Soares, presidente do Sistema Usiminas, disse
que o crescimento da demanda foi mais forte no setor automotivo e dos
produtores de linha branca, que ampliaram suas vendas externas no primeiro
semestre. O aquecimento do mercado interno vem desde o início do ano,
conforme o Sistema Usiminas - que inclui a Cosipa -, em seu balanço financeiro
do primeiro trimestre. Entre janeiro e março as vendas para as montadoras
subiram 22%. (Gazeta Mercantil - 28.07.2004) 7 Usiminas avalia proposta da CVRD pela MRS Logísticas O presidente
da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, disse que a empresa está avaliando
a proposta da Companhia Vale do Rio Doce para a venda de 18,3% das ações
preferenciais que detém da empresa MRS Logística. A mineradora quer dividir
as ações em partes proporcionais às ações dos outros sócios. A Agência
Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) já deu o sinal verde para o
negócio. (Gazeta Mercantil - 28.07.2004) Economia Brasileira 1 Este é o ano da indústria, segundo Palocci O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, disse ontem que este é o ano da indústria. "Em 2003, o agronegócio sustentou a economia brasileira, e neste ano estamos tendo uma recuperação industrial", disse Palocci, que hoje, em Brasília, participará de uma reunião com sua equipe técnica e o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, para discutir a capacidade instalada das empresas. Palocci lembrou que no primeiro semestre de 2004, o setor industrial gerou quase 400 mil empregos, principalmente nas regiões metropolitanas, enquanto em todo o ano de 2003 foram gerados 670 mil empregos formais, principalmente no interior, no setor do agronegócio. (Jornal do Commercio - 28.07.2004) 2 Indústria do RJ vende mais 11,6% Vendas reais, massa salarial e número de horas trabalhadas em alta na indústria fluminense no primeiro semestre, aliadas a uma expectativa mais otimista para os próximos seis meses do que a registrada em abril. O diagnóstico foi apresentado ontem pela Firjan, com os dados da pesquisa dos Indicadores Industriais do mês de junho e do Índice de Confiança do Empresário Industrial de julho. As vendas reais da indústria do Rio de Janeiro subiram 11,62% de janeiro a junho, na comparação com igual período de 2003, o melhor primeiro semestre desde 2001. Apenas no mês de junho, no entanto, as vendas caíram 10,72% em relação a maio e 7,47%, se considerado o ajuste sazonal. A queda foi atribuída à redução de 27,46% na indústria química do Estado, pela acomodação do volume de exportações. Excluída a influência do setor químico, haveria alta de 9,3%. (Jornal do Commercio - 28.07.2004) 3
Utilização da capacidade instalada atinge 84,2% neste mês 4 Juros bancários recuaram em junho, mostra BC Relatório
divulgado nesta terça-feira pelo BC mostra uma pequena melhora no comportamento
dos juros e spreads bancários em junho em relação a maio. A taxa média
dos juros cobrados pelos bancos caiu de 44,2% em maio para 44% em junho.
A taxa média de juros cobrados de pessoa física ficou estável em 62,4%,
enquanto para empresas caiu de 30% para 29,7%. A taxa do cheque especial
também teve uma ligeira melhora, caindo 140,5% em maio para 140,3% em
junho. (O Globo Online - 28.07.2004) 5 Volume das operações de crédito supera R$ 442 bi As operações
de crédito do sistema financeiro atingiram, em junho, R$ 442,387 bilhões,
com aumento de 1,4% na comparação com o mês anterior e de 7,9% no semestre.
Com isso, o saldo dos empréstimos bancários corresponde a 26,1% do PIB,
informou ontem o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.
Do total, R$ 265,798 bilhões foram movimentados pelas instituições privadas
e R$ 176,59 bilhões pelos bancos públicos. Enquanto os bancos privados
aumentaram sua participação em 1,3% no mês (9,3% no ano), as instituições
financeiras públicas expandiram 1,6% no mês (5,9% no ano). (Jornal do
Commercio - 28.07.2004) As Parcerias Público-Privadas (PPPs) dão sinais de fadiga e podem apresentar problemas sérios após sua implementação, apesar de serem vistas por muitos como solução para a falta de investimentos no setor de infra-estrutura no Brasil. Foi o que considerou ontem o gerente executivo jurídico do BNDES, Luiz Borges. "O modelo está em xeque", disse Borges. Para Borges, entre as principais causas da "fadiga" do modelo figuram: a difícil relação entre sócios privados e do governo no longo prazo, os problemas culturais entre bancos privados e públicos e a necessidade de constantes renegociações dos termos dos contratos, o que leva os sócios a freqüentemente resolver conflitos na justiça. (Gazeta Mercantil - 28.07.2004) 7
IPC da Fipe fecha terceira medição de julho com aumento de 0,63% O dólar
mantém nesta manhã a tendência de queda, mas em ritmo menor ao verificado
no início do dia. Às 12h10m, a moeda americana apresentava queda de 0,13%,
cotada a R$ 3,059 na compra e R$ 3,060 na venda. Ontem, o dólar comercial
recuou 0,42% e fechou cotado a R$ 3,0620 para a compra e R$ 3,0640 para
a venda. (O Globo On Line e Valor Online - 28.07.2004)
Internacional 1 Governo de Portugal vai dar prioridade à liberalização do mercado energético Álvaro Barreto,
ministro dos Assuntos Econômicos e do Trabalho de Portugal, anunciou que,
quanto à política energética, o novo Governo dará "prioridade absoluta
à liberalização do mercado, onde joga um papel muito importante a criação
do MIBEL-Mercado Ibérico de Electricidade". Barreto admitiu que "o MIBEL
tem encontrado algumas dificuldades, que em parte são da mudança do Governo
que se verificou no país vizinho, mas também de algumas burocracias em
Bruxelas para resolver problemas que são absolutamente essenciais para
a liberalização do mercado, como é a renegociação dos CÃES". "No que diz
respeito à política energética, temos de caminhar no sentido de garantir
aos empresários portugueses condições de fornecimento de energia elétrica
competitivos", afirmou. "E hoje sabemos que os nossos empresários pagam
energia elétrica, que muitas vezes é um fator importante nos custos de
produção, a valores sensivelmente superiores áqueles que são os da nossa
concorrência", alertou. Barreto salientou que "o investimento em Portugal
continua a ser muito baixo", frisando a necessidade da inovação e investimento
tecnológico. (Diário Econômico - 27.07.2004) 2 EDP abre linha de crédito de 1,3 bi de euros A EDP-Electricidade
de Portugal assinou ontem um contrato de abertura de uma linha de crédito
de 1,3 bilhão de euros a cinco anos, que substituirá duas linhas anteriores
não utilizadas. A empresa adianta que "as condições atualmente em vigor
no mercado bancário internacional permitiram ao Grupo EDP alongar o prazo
temporal das suas linhas de liquidez em condições mais favoráveis e reduzir
os encargos financeiros associados à manutenção das mesmas". Segundo a
EDP, "a linha de crédito contratada substitui duas linhas de crédito não
utilizadas - 600 M com vencimento em Agosto de 2004 e 700 M contratada
em Março de 2003 por três anos". Esta nova linha se destina "a servir
de linha de liquidez para suporte ao programa de Euro Commercial Paper
do Grupo e para cobertura de necessidades gerais de financiamento do Grupo".
(Diário Econômico - 28.07.2004) 3 Endesa registra lucro de 789 mi de euros no primeiro semestre A Endesa revelou ter registrado no primeiro semestre do ano um lucro líquido de 789 milhões de euros, inferior 9,9% aos 876 milhões de euros registrados no período homólogo de 2003, mas acima dos 726 milhões de euros esperados pelos analistas do mercado. Segundo comunicado emitido pela Endesa, esta redução do seu resultado ocorreu devido ao fato de no primeiro semestre de 2003 a firma ter registrado ganhos extraordinários no montante de 464 milhões de euros provenientes da venda de ativos, ao passo que no semestre passado estes extraordinários ascenderam a apenas 183 milhões de euros. A Endesa esclareceu que, sem estes ganhos extraordinários, o seu lucro líquido teria aumentado 45,8% no primeiro semestre do ano em relação aos seis primeiros meses do ano passado. Entre janeiro e junho de 2004 o Ebitda da empresa aumentou 5% para os 2,58 bilhões de euros, abaixo no entanto dos 2,65 bilhões de euros calculados pelos especialistas. (Diário Econômico - 28.07.2004) 4
BP registra lucro de 7 bi no primeiro semestre de 2004 5 Gas Natural registra aumento de 7% no seu lçucro no primeiro semestre A Gás Natural
revelou ter registrado entre janeiro e junho deste ano um resultado líquido
de 327,5 milhões de euros, abaixo das previsões dos especialistas de um
crescimento do resultado da empresa em 10% para os 336 milhões de euros.
Segundo anunciou a empresa espanhola, nos primeiros seis meses de 2004
o seu Ebitda cresceu 11% para os 664,7 M, abaixo da progressão de 13%
para os 679 M calculada pelos peritos. O lucro operacional da empresa
subiu 10% para os 446,3 milhões de euros, um valor também inferior aos
465 milhões de euros esperados pelo mercado. (Diário Econômico - 28.07.2004)
6 Gás Natural reduz participação na Enagás A Gas Natural
informou em comunicado, que reduziu a sua participação na Enagás de 34,99
para 34,4% entre abril e junho, sendo que a empresa está obrigada pela
lei espanhola a reduzir a sua participação nesta firma para 5% nos próximos
três anos. (Diário Econômico - 28.07.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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