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IFE: nº 1.394 - 27 de julho de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Publicação dos decretos do Novo Modelo pode acontecer na próxima semana
2 Decretos que regulam setor elétrico vão deixar de lado pontos polêmicos
3 MME recebe mais R$ 49 mi do governo federal
4 BB financia empreendimentos do SEE
5 BB estrutura projeto de financiamento da hidrelétrica Corumbá IV
6 Valor do MWh continua sem variação no MAE
7 Evandro Coura é eleito novo presidente da ABCE
8 Cachoeira Dourada obtém licença do Ibama 45 anos depois de início de operação
9 STJ nega liminar da Aneel que pedia alteração na reclassificação de clientes de baixa renda
10 MG: Aécio quer isenção para prefeituras para a implantação do programa Luz para Todos
11 Maluf promete anistia para inadimplência com taxa de luz

Empresas
1 Coelba investe R$ 42 mi em expansão da rede elétrica
2 Programa de P&D de cinco empresas são aprovados pela Aneel

Licitação
1 Celesc
2 CGTEE
3 CEEE

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Capacidade de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste fica em 81,5%
2 Reservatórios do subsistema Sul registram 87,7%
3 Nível de armazenamento da região Nordeste chega a 91,6%

4
Subsistema Norte apresenta 81,9%da capacidade

Gás e Termelétricas
1 Secretária de Gás e Petróleo do MME: Lei para o gás natural só sairá após modelo do setor elétrico
2 Maria das Graças Foster descarta exportação de gás natural
3 MME: Promulgação de Lei facilita construção de gasodutos
4 ANP apresenta cartilha para a área energética
5 Governo de Pernambuco reduz preço de gás natural
6 Brasil já utiliza biomassa na geração de energia

Grandes Consumidores
1 Aracruz ganha força para enfrentar rivais no mercado externo
2 Braskem vai investir US$ 4 mi para aumentar produção de resinas plásticas
3 Coteminas registra lucro de R$ 68,1 mi no primeiro semestre
4 Copesul registra lucro de R$ 234 mi no primeiro semestre

Economia Brasileira
1 Recuperação do consumo interno é diferencial deste ano, diz Palocci
2 Palocci reitera compromisso do governo de não elevar carga tributária

3 FMI e governo esperam acordo de cálculo de meta fiscal até fim do ano
4 Superávit comercial passa de US$ 30 bi em 12 meses
5 Desemprego em junho cai para 19,1% em SP
6 Inflação pelo IPC-S desacelera para 0,69%
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina vai importar novamente eletricidade do Brasil
2 Governo chinês quer aumentar autonomia de estatais

Biblioteca Virtual do SEE
1 "Energia e crescimento" Santa Catarina. Diário Catarinense, 22 de julho de 2004

Regulação e Novo Modelo

1 Publicação dos decretos do Novo Modelo pode acontecer na próxima semana

A ministra Dilma quer que os decretos presidenciais que finalizam a primeira etapa de regulamentação do modelo do setor elétrico sejam publicados no Diário Oficial da União até a próxima quinta-feira. Mas é possível que a sua publicação ocorra somente na próxima semana por conta da viagem do presidente Lula à África. Parte do governo não quer deixar nas mãos do vice-presidente da República, José Alencar, a tarefa de concluir o primeiro marco regulatório. As primeiras minutas dos decretos foram enviadas pelo Ministério de Minas e Energia à Casa Civil na quinta-feira, segundo fonte ligada ao governo. Ontem foram enviados os esboços restantes. A assessoria de imprensa da Casa Civil, no entanto, nega que tenha recebido as minutas. (Valor - 27.07.2004)

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2 Decretos que regulam setor elétrico vão deixar de lado pontos polêmicos

Os decretos presidenciais que deverão ser publicados nos próximos dias para finalizar a primeira etapa de regulamentação do modelo do setor elétrico deixarão de fora um dos pontos mais polêmicos. A questão envolve perda de receita da União, e não houve consenso entre o MME, o Ministério da Fazenda e os agentes. A proposta dos investidores é postergar à Receita Federal o pagamento de parte dos ágios dos leilões de concessões de usinas que ocorreram no passado, sob as antigas regras. O argumento dos executivos é o de que a energia desses projetos não será competitiva em relação à produção dos novos empreendimentos que serão leiloados. Isso porque, de acordo com as novas regras, vence o leilão quem oferecer a menor tarifa. O pagamento do ágio à União é feito ao longo do período de concessão, e repassado à tarifa. (Valor - 27.07.2004)

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3 MME recebe mais R$ 49 mi do governo federal

O MME recebeu mais R$ 49 milhões do governo federal, segundo nota publicada nesta segunda-feira, dia 26 de julho, pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Os recursos fazem parte da nova projeção sobre os itens de receitas e despesas primárias até o final do ano, que constatou melhora no cenário fiscal e, portanto, permitiu a ampliação das liberações orçamentárias da União para gastos dos ministérios. No total, o governo liberou mais R$ 1.095,5 milhões. Os ministérios que receberam mais recursos são os da Defesa (R$ 188 milhões), dos Transportes (R$ 180 milhões) e do Desenvolvimento Agrário (R$ 160 milhões). Com essa ampliação, o nível de contingenciamento reduz para cerca de R$ 3 bilhões. (Canal Energia - 26.07.2004)

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4 BB financia empreendimentos do SEE

Segundo João Carlos de Nóbrega Pecego, gerente-executivo da área de negócios estruturados do Banco do Brasil, o BB tem dado atenção especial a empreendimentos ligados à área de energia. "É uma necessidade do país", afirma ele. Com a expectativa de recuperação mais forte da economia, é crucial que haja investimentos nessa área, diz Pecego, para garantir fôlego à retomada que ganhou força nos últimos meses. Pecego diz, porém, que todos esses financiamentos de projetos são analisados criteriosamente do ponto de vista de sua viabilidade econômico-financeira, não constituindo operações subsidiadas. "Elas são analisadas dentro de rigorosas metodologias de avaliação", afirma ele, acrescentando que um uma operação desse tipo leva em geral seis meses para ser concluída. (Valor - 27.07.2004)

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5 BB estrutura projeto de financiamento da hidrelétrica Corumbá IV

O Banco do Brasil repassou na semana passada R$ 30 milhões para a construção da hidrelétrica Corumbá IV, em Goiás. O dinheiro faz parte de uma operação de financiamento de projeto, que foi estruturada pelo BB. Os investimentos totais no empreendimento deverão atingir R$ 457 milhões, dos quais R$ 272 milhões foram financiados. O BNDES fornecerá os recursos, assumindo diretamente o risco de R$ 232 milhões. O BB se encarrega dos riscos dos outros R$ 40 milhões, pois atua como agente repassador do BNDES, afirma João Carlos de Nóbrega Pecego, gerente-executivo da área de negócios estruturados do banco. Segundo Pecego, o BB deve liberar mais R$ 10 milhões no fim deste ano ou no começo de 2005. O BB também atuou para a obtenção das licenças ambientais, diz ele, uma etapa fundamental para que um projeto de uma hidrelétrica saia do papel. (Valor - 27.07.2004)

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6 Valor do MWh continua sem variação no MAE

O preço da energia elétrica no Mercado Atacadista de Energia permanece em R$ 18,59 para todas as cargas e submercados do país. Os valores são válidos para a semana que vai do dia 24 a 30 de julho. (Canal Energia - 26.07.2004)

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7 Evandro Coura é eleito novo presidente da ABCE

O presidente do Grupo Rede, Evandro Coura, é o novo presidente da Associação Brasileira das Concessionárias de Energia Elétrica. Também foram eleitos para compor a diretoria da ABCE: Demóstenes Barbosa da Silva, como primeiro vice-presidente; Jorge Prado Leite, com segundo vice-presidente; Luiz Sérgio Assad, como vice-presidente administrativo; José Geraldo dos Santos, como vice-presidente financeiro; e Francisco Martins Altenfelder Silva, como vice-presidente de relações institucionais. (Canal Energia - 26.07.2004)

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8 Cachoeira Dourada obtém licença do Ibama 45 anos depois de início de operação

Quarenta e cinco anos depois de entrar em operação, a hidrelétrica Cachoeira Dourada conseguiu este mês a licença de operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. A obrigação de licenciamento para esses projetos só surgiu na década de 80 e, por isso, a unidade, localizada no estado de Goiás, ainda não estava regularizada. (Canal Energia - 26.07.2004)


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9 STJ nega liminar da Aneel que pedia alteração na reclassificação de clientes de baixa renda

Consumidores de energia elétrica nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul que utilizam ligações monofásicas e têm consumo mensal de até 220 kWh tiveram garantido o direito de pagar tarifas com desconto destinado a pessoas de baixa renda. O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, no exercício da presidência, negou liminar pedida pela Aneel que tinha como objetivo modificar decisão da 8 Vara Federal em relação à reclassificação dos clientes de baixa renda. Com a decisão, os consumidores anteriormente enquadrados como de baixa renda, por causa das características de consumo, não necessitam de comprovação de renda per capita mínima de R$ 100 nem estar incluídos nos programas sociais do governo federal, conforme determinou resolução da Aneel. A decisão do STJ abre precedentes para que consumidores de baixa renda em outros estados consigam derrubar o efeito da medida da Aneel. (Gazeta Mercantil - 27.07.2004)

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10 MG: Aécio quer isenção para prefeituras para a implantação do programa Luz para Todos

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Wilson Nélio Brumer, afirmou nesta sexta-feira (23/07) que, por determinação do governador Aécio Neves, estudará, junto com a Cemig, alternativas para desonerar as prefeituras da área de concessão da empresa do pagamento da contrapartida de 12% sobre o valor das obras para a implantação do programa Luz para Todos em seus municípios. O secretário informou que a decisão do governador está relacionada às dificuldades das prefeituras em arcar com essa despesa e com o interesse do Estado de levar, até 2006, energia elétrica a 140 mil consumidores rurais em toda Minas Gerais, com investimentos totais de R$ 550 milhões. A Cemig vai ligar, até o final do ano, 35 mil consumidores rurais. (Elétrica - 26.07.2004)

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11 Maluf promete anistia para inadimplência com taxa de luz

O candidato do PP à Prefeitura, Paulo Maluf, prometeu hoje conceder anistia para os paulistanos que estejam inadimplentes no pagamento da taxa do lixo e da luz. Maluf tem dito que irá eliminar a cobrança das taxas e agora destaca que irá perdoar as dívidas relacionadas a elas. Depois da promessa, procurou negar que esteja estimulando a inadimplência. "Todo mundo tem que pagar corretamente, de acordo com a lei atual. Pode acontecer de eu não ser eleito, mas quero dizer para todo mundo que sou contra esse aumento das taxas", afirmou. (Elétrica - 26.07.2004)

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Empresas

1 Coelba investe R$ 42 mi em expansão da rede elétrica

A Coelba investiu cerca de R$ 42 milhões em obras de extensão da rede elétrica no primeiro semestre do ano. Grande parte dos recursos (R$ 23 milhões) foram aplicados em novas ligações. O restante foi destinado para troca de equipamentos, instalação de proteção da rede elétrica, manutenção, intervenções de emergência e ligações de novos clientes em áreas urbanas e rurais. Segundo a empresa, essas obras aumentam a confiabilidade e são fundamentais para a melhoria dos índices técnicos que medem a eficiência do sistema elétrico. A distribuidora diz que os investimentos não incluem as obras de universalização da primeira etapa do programa Luz para Todos, que significaram mais 19.470 novas ligações na zona rural. (Canal Energia - 27.07.2004)

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2 Programa de P&D de cinco empresas são aprovados pela Aneel

Os programas de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2003/2004 de cinco concessionárias foram aprovados pela Aneel e devem ser concluídos até o dia 31 de agosto de 2005. No total, os projetos da Cenf (RJ), Cataguazes Leopoldina (MG), Energipe (SE), Saelpa (PB) e Celb (PB) vão receber quase R$ 2 milhões de investimentos das empresas. A Cenf e a Cataguazes Leopoldina vão aplicar nos projetos cerca de R$ 153,6 mil e R$ 279,3 mil, respectivamente. Os projetos da Energipe vão receber aproximadamente R$ 863 mil de recursos. A Saelpa vai investir cerca de R$ R$ 469,7 mil nos projetos, e a Celb, R$ 177,4 mil. Para as concessionárias da Paraíba, os projetos iniciados no ciclo 2002/2003 devem ser finalizados até o dia 30 de setembro de 2005. (Canal Energia - 27.07.2004)

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Licitação

1 Celesc

A Celesc contrata empresas especializadas para execução de manutenção de redes de distribuição urbanas e rurais desenergizadas, nas tensões até 34,5 kV, na Agência Regional de São Bento do Sul. O prazo para a realização das propostas vai até o dia 11 de agosto. (Canal Energia - 26.07.2004)

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2 CGTEE

A CGTEE abre processo para aquisição de componentes para os sistemas de refrigeração e acessórios para motores, usados na revisão das unidades da Divisão de Produção de Candiota. O preço do edital é de R$ 20,00 e o prazo termina no próximo dia 4. (Canal Energia - 26.07.2004)

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3 CEEE

A CEEE licita serviços gerais em redes de distribuição em Pelotas e Porto Alegre. Para as propostas para a região de Pelotas, o prazo termina em 17 de agosto, e para Porto Alegre, no dia 25 de agosto. (Canal Energia - 26.07.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Capacidade de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste fica em 81,5%

Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste registram 81,5% da capacidade, valor 38,7% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma redução de 0,1% em um dia. O nível das usinas de Marimbondo e Nova Ponte fica em 92,6% e 78,1%, respectivamente. (Canal Energia - 26.07.2004)

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2 Reservatórios do subsistema Sul registram 87,7%

O subsistema Sul apresenta 87,7% da capacidade, um aumento de 0,1% em relação ao dia 24 de julho. A usina de Passo Fundo registra volume de 58,4%. (Canal Energia - 26.07.2004)

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3 Nível de armazenamento da região Nordeste chega a 91,6%

A capacidade de armazenamento do submercado Nordeste fica em 91,6%, volume 62% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível de armazenamento teve uma redução de 0,2% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 91,8% da capacidade. (Canal Energia - 26.07.2004)

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4 Subsistema Norte apresenta 81,9%da capacidade

O nível de armazenamento da região Norte chega a 81,9%, uma queda de 0,2% em relação ao dia 24 de julho. A usina de Tucuruí registra volume de 90%. (Canal Energia - 26.07.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Secretária de Gás e Petróleo do MME: Lei para o gás natural só sairá após modelo do setor elétrico

A lei que irá regulamentar o uso do gás natural no País não tem previsão de conclusão por parte do MME, de acordo com a secretária de Petróleo e Gás Natural do ministério, Maria das Graças Foster. De acordo com ela, a formulação da lei só terá atenção devida da ministra Dilma Rousseff quando todos os decretos relativos ao novo modelo do setor elétrico estiverem publicados. "A Lei do Gás está sendo trabalhada e discutida, mas é muito mais complexa do que se pensou. Ela tem que caminhar junto com o setor elétrico. A ministra Dilma tem que terminar o que está fazendo para que possa analisar todos os detalhes da Lei do Gás", afirmou Foster. Segundo ela, o que já está definido é a nova Lei cuidará exclusivamente de questões relacionadas ao gás natural (o que não inclui GLP), entre elas a quantificação do mercado, incluindo o térmico e o secundário. Outra decisão já tomada é que ele não será exportado até que seja atendida a demanda nacional. (Jornal do Commercio e Valor - 27.07.2004)

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2 Maria das Graças Foster descarta exportação de gás natural

A secretária de Petróleo e Gás do MME descartou a possibilidade de o Brasil exportar gás natural enquanto o mercado interno não estiver abastecido. "Não tem como falar em exportação enquanto não se atender à demanda nacional. Estados como a Bahia e o Espírito Santo precisam de gás", observou. O País, segundo a secretária, não tem a ambição de ser exportador líquido de petróleo, e só considera produção para garantir a auto-suficiência e manter reservas para eventualidades inerentes ao abastecimento. "Nosso interesse é usar nossas reservas somente no limiar da necessidade de consumo", afirmou. (Jornal do Commercio - 27.07.2004)

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3 MME: Promulgação de Lei facilita construção de gasodutos

A secretária do MME, Maria das Graças, comemorou a promulgação da Lei 3.303, aprovada no início do mês, que elimina a faixa de servidão de 15 metros para a construção de gasodutos. A partir de agora, cada projeto será discutido, sem um limite previamente imposto. Segundo a secretária, essa medida é um empecilho a menos para a construção de dutos, como o Gasene e o Coari-Manaus, por parte da Petrobras. "Só falta a licença ambiental", explicou. (Jornal do Commercio - 27.07.2004)

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4 ANP apresenta cartilha para a área energética

Foi apresentada ontem na ANP uma cartilha mostrando os métodos e critérios que passarão a ser adotados pelo Governo para identificar o conteúdo local dos bens, sistemas e serviços ligados às áreas de petróleo e gás. A cartilha será utilizada pela primeira vez no cálculo de conteúdo nacional das propostas para aquisição de blocos da Sexta Rodada, em agosto. Elaborada por um grupo liderado pelo BNDES, a cartilha, que é parte do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), foi coordenada pela BNDES e MME, com ajuda da Organização Nacional da Indústria do Petróleo e Petrobras. O modelo ficará 15 dias em consulta pública. (Valor - 27.07.2004)

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5 Governo de Pernambuco reduz preço de gás natural

O governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB), assina hoje à tarde, no Palácio do Campo das Princesas, uma autorização para reduzir em média 5% o preço do gás natural no Estado. A iniciativa é parte do Programa Pernambucano de Gás Natural e beneficiará consumidores industriais, residenciais, comerciais e automotivos, equiparando a tarifa aos valores praticados em outros estados. O programa inclui ainda iniciativas que incentivam o uso do gás natural e estimulam a adaptação de veículos para Gás Natural Veicular (GNV) - com uma redução do preço do metro cúbico em torno de R$ 1 e oferta de bônus no valor de R$ 500 em combustível para os proprietários que adaptarem seus veículos. (Gás Virtual - 26.07.2004)

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6 Brasil já utiliza biomassa na geração de energia

Biomassa é ainda um termo pouco conhecido fora dos campos da energia e da ecologia, mas já faz parte do cotidiano brasileiro. Fonte de energia não poluente, a biomassa nada mais é do que a matéria orgânica, de origem animal ou vegetal, que pode ser utilizada na produção de energia. Para se ter uma idéia da participação da matéria orgânica na matriz energética brasileira, a biomassa responde por um quarto da energia consumida no país. Esse percentual tende a crescer com a entrada em operação de novas usinas. Até 2006, devem começar a funcionar 26 novos empreendimentos de geração de energia a partir da biomassa selecionados pela Eletrobrás para o Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica). (Jornal do Commercio - 27.07.2004)

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Grandes Consumidores

1 Aracruz ganha força para enfrentar rivais no mercado externo

A Aracruz Celulose deu no ano passado dois passos importantes para o seu futuro. Aumentou a capacidade de produção com a aquisição de um antigo concorrente e deu início à construção de uma nova fábrica, que nos próximos anos ajudará a empresa a consolidar sua posição como a maior indústria nacional de celulose, a pasta usada como matéria-prima na produção de papel. A Aracruz foi escolhida como a "Empresa de Valor" entre as campeãs dos vários setores analisados pelo anuário "Valor 1000". Ela teve um desempenho notável no último ano. As vendas ultrapassaram a marca dos R$ 3 bilhões, a valorização do real atenuou o peso do endividamento e a empresa teve o melhor resultado financeiro dos últimos tempos, um lucro de R$ 870 milhões. (Valor - 27.07.2004)

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2 Braskem vai investir US$ 4 mi para aumentar produção de resinas plásticas

A Braskem está empenhada em aumentar a produção de resinas plásticas que vão além da simples commodity. A empresa decidiu investir US$ 4 milhões para expandir a fabricação de polietileno linear de baixa densidade. Essa resina, cujo nome comercial é Braskem Flexus, é a matéria-prima para a produção de filmes plásticos especiais. Custa entre 20% e 25% a mais do que o polietileno comum. Os recursos, da própria companhia, serão aplicados na unidade localizada no Pólo de Camaçari, na Bahia. Com o investimento, a capacidade de produção de polietileno em geral de baixa densidade passa de 200 mil para 230 mil toneladas por ano. A fábrica começa a rodar com a capacidade ampliada no fim do primeiro semestre do ano que vem. "A expectativa é de que as 30 mil toneladas adicionais proporcionem à companhia um receita de US$ 45 milhões a US$ 50 milhões", calcula o vice-presidente da Unidade de Negócios de Poliolefinas, Luiz de Mendonça. (O Estado de São Paulo - 27.07.2004)

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3 Coteminas registra lucro de R$ 68,1 mi no primeiro semestre

A Coteminas registrou no segundo trimestre lucro líquido de R$ 34,3 milhões, montante 22,8% superior em relação ao mesmo período do ano passado. A receita líquida alcançou R$ 312,2 milhões, 17,2% maior em relação ao segundo trimestre de 2003. No segundo trimestre, a produção total da empresa alcançou 25,6 mil toneladas, volume 8% superior ante o abril e junho do ano passado. As exportações cresceram 29%, alcançando R$ 164 milhões. Segundo a empresa, o lucro líquido entre janeiro e junho foi de R$ 68,1 milhões, 11,6% acima do registrado no mesmo período do ano passado. As receitas líquidas no primeiro semestre foram de R$ 602,4 milhões, 13,4% superiores em relação ao mesmo período do ano passado. O volume comercializado atingiu 50,5 mil toneladas de produtos têxteis, 8,7% acima do obtido no mesmo período do ano passado. As exportações totalizaram R$ 320,9 milhões. As vendas externas passaram a responder por 53% das receitas da Coteminas. No primeiro semestre de 2003, as exportações responderam por 49,6% do faturamento. (Gazeta Mercantil - 27.07.2004)

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4 Copesul registra lucro de R$ 234 mi no primeiro semestre

A Companhia Petroquímica do Sul (Copesul) registrou um lucro líquido de R$ 234 milhões no primeiro semestre, resultado 220% superior aos R$ 73,2 milhões obtidos no mesmo período de 2003. Esse crescimento, segundo a empresa, foi reflexo da recuperação dos preços médios dos petroquímicos no mercado mundial e pela amortização de parte da dívida da empresa. A receita líquida no semestre alcançou R$ 2,3 bilhões, 3,88% superior aos R$ 2,21 bilhões do mesmo período de 2003. A receita bruta cresceu 8,55% e passou de R$ 2,8 bilhões em 2003 para R$ 3,1 bilhões entre janeiro e junho de 2004. Entre janeiro e junho, a empresa amortizou parte da sua dívida líquida, que recuou de R$ 582,6 milhões ao final de junho de 2003 para R$ 308,1 milhões em junho deste ano. O Ebitda aumentou 101% e atingiu R$ 471,1 milhões, contra R$ 234,1 milhões do primeiro semestre de 2003. A Copesul operou suas duas unidades em um nível médio de 95% de ocupação da capacidade, contra os 89,8% do primeiro semestre do ano anterior. (Gazeta Mercantil - 27.07.2004)

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Economia Brasileira

1 Recuperação do consumo interno é diferencial deste ano, diz Palocci

O grande diferencial do crescimento para o setor produtivo neste ano vem da recuperação do consumo doméstico. Na opinião do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, a recomposição do crédito, "desde o início da queda dos juros", garantiu "importante expansão na venda de bens duráveis", como, por exemplo, os eletrodomésticos. "É relevante notar que, na esteira da elevação dos salários reais, também passamos a observar maior consumo dos bens semiduráveis e não-duráveis", acrescentou. Segundo o ministro, com a ocupação da ociosidade das empresas, a maior visibilidade do crescimento e a recuperação da confiança, deve se consolidar "um novo ciclo de investimentos", "que irá contribuir para garantir o crescimento dos próximos anos". (Valor Online - 27.06.2004)

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2 Palocci reitera compromisso do governo de não elevar carga tributária

O governo mantém seu compromisso de não aumentar a carga tributária do país, segundo reiterou ontem à noite o ministro da Fazenda, Antonio Palocci. "Estamos editando um conjunto de medidas para desonerar a cesta básica, o investimento e a poupança de longo prazo", afirmou. O ministro já havia anunciado que, até o fim desta semana, será concluído um pacote para reduzir a tributação sobre bens de capital e também sobre aplicações de longo prazo. (Valor Online - 27.06.2004)

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3 FMI e governo esperam acordo de cálculo de meta fiscal até fim do ano

O Ministério da Fazenda divulgou ontem à noite nota oficial sobre o teor das conversas que manteve com o FMI em torno da possibilidade de excluir, das metas fiscais determinadas pelo Fundo, os investimentos feitos pelo Brasil em infra-estrutura. A nota diz que as questões serão "aprofundadas nas próximas semanas" e espera-se que o diálogo travado "convirja para um encaminhamento comum dessa questão até o final de 2004". Segundo o documento, o FMI destacou a importância de acompanhar de perto os investimentos públicos e de aproximar os setores público e privado na construção e operação da infra-estrutura brasileira. Valor Online - 27.07.2004)

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4 Superávit comercial passa de US$ 30 bi em 12 meses

O superávit da balança comercial acumulado em 12 meses até domingo já ultrapassou US$ 30 bilhões, informou ontem o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. Ele ressaltou, no entanto, que apesar desse desempenho comercial, o Ministério mantém a projeção de saldo comercial de US$ 28 bilhões este ano. "Estamos mantendo ainda os US$ 28 bilhões, porque achamos que as importações vão crescer no segundo semestre", disse ele, após reunião com o ministro da Fazenda, Antônio Palocci. Segundo Furlan, o Governo mantém a meta de exportações este ano de US$ 88 bilhões para um total de US$ 60 bilhões de importações. "A demanda da economia, principalmente do mercado interno, está fazendo com que as importações crescem", ressaltou. Furlan destacou que as importações cresceram até agora em julho mais de 40% em comparação com igual mês do ano passado. (Jornal do Commercio - 27.07.2004)

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5 Desemprego em junho cai para 19,1% em SP

A taxa de desemprego total na região metropolitana de São Paulo caiu de 19,7% em maio, para 19,1% da PEA em junho, segundo pesquisa de emprego e desemprego da Fundação Seade e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). Foi o segundo mês consecutivo com queda no desemprego. Em junho, foram gerados 107 mil postos de trabalho na área pesquisada, número superior ao de pessoas ingressaram no mercado de trabalho (58 mil). O total de desempregados na área pesquisada foi estimado em 1,91 milhão. O segmento de serviços foi o que mais gerou postos de trabalho em junho (56 mil), com crescimento de 1,3% ante maio. O rendimento médio real dos trabalhadores ocupados, após quatro meses de queda, cresceu 3,2% em maio, em relação a abril, passando para R$ 975. (Gazeta Mercantil - 27.07.2004)

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6 Inflação pelo IPC-S desacelera para 0,69%

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) voltou a desacelerar, apresentando variação de 0,69%, entre os dias 18 de junho a 17 de julho, em comparação com o período de 18 de maio a 17 de junho. A taxa é 0,16 ponto percentual menor do que a última apuração do índice. Entre os cinco grupos que puxaram os preços para baixo, tiveram destaque a alimentação, vestuário e transportes. Habitação e educação, leitura e recreação foram os grupos que apresentaram acelerações em suas taxas, em função de reajustes recentes em preços administrados e passagens aéreas. (O Globo Online - 27.07.2004)

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7 Dólar ontem e hoje

O mercado financeiro brasileiro teve uma manhã de tímida recuperação dos preços dos ativos, com os investidores bastante atentos à divulgação de dados econômicos nos Estados Unidos. O dólar à vista fechou a manhã em baixa de 0,22%, sendo negociado por R$ 3,068 na compra e R$ 3,070 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,68%, cotada a R$ 3,0750 para compra e R$ 3,0770 para venda. (O Globo On Line e Valor Online - 27.07.2004)


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Internacional

1 Argentina vai importar novamente eletricidade do Brasil

A Cammesa, órgão operador do sistema elétrico argentino, receberá até 4 de agosto as propostas de empresas brasileiras interessadas em exportar energia elétrica para o país vizinho. Segundo a assessoria do MAE, para obter a autorização para a exportação de energia à Argentina, os interessados terão de solicitar a anuência da Aneel para a operação até o próximo dia 30. Para poder participar da licitação, as empresas têm de ser agentes do MAE e estar adimplentes com os encargos setoriais. O MAE realizará, na próxima quinta-feira, reunião com agentes interessados. Será a segunda tentativa do órgão operador argentino de encontrar um fornecedor brasileiro de energia elétrica para o período entre 10 de setembro e 30 de novembro, cumprindo uma segunda etapa da meta de importação de 500 MW médios. (Jornal do Commercio - 27.07.2004)

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2 Governo chinês quer aumentar autonomia de estatais

O governo chinês deverá anunciar hoje uma série de medidas para permitir a realização de investimentos privados em áreas controladas pelo Estado e dar mais poder às estatais para decidirem a alocação dos recursos que administram. O objetivo é reduzir a interferência política na gestão das estatais e aumentar a responsabilidade de seus executivos, além de forçar a concorrência com empresas privadas em determinados setores. O governo não tem planos de se desfazer das milhares de grandes estatais que hoje estão sob seu poder. (Elétrica - 26.07.2004)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 "Energia e crescimento" Santa Catarina. Diário Catarinense, 22 de julho de 2004

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

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