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nº 1.385 - 14 de julho de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Licitação Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Dilma: Regulamentação do novo modelo pode ser concluída ainda esta semana A ministra
Dilma Rousseff disse que estão indo bem as negociações para a regulamentação
do setor elétrico, que poderá ser concluída ainda nesta semana ou na próxima.
Uma eventual demora, segundo ela, deve-se à necessidade de serem feitas
simulações sobre as propostas apresentadas pelos empresários. "Tenho achado
as pessoas proativas em busca de um acordo". Ontem, representantes das
distribuidoras e geradoras de energia discutiram a proposta com técnicos
do MME, mas sem a participação da ministra. Dilma disse, no entanto, que
está acompanhando todas as negociações e informou que participará de algumas
conversas nesta semana. (O Estado de São Paulo - 14.07.2004) 2 Senado pode vir a convocar audiências públicas para tratar do novo modelo Os senadores
Delcídio Amaral (PT-MS) e José Jorge (PFL-PE) sinalizam a possibilidade
de o Senado vir a convocar audiências públicas com a ministra Dilma Rousseff,
e executivos de associações e empresas do setor para tratar do novo modelo
do setor elétrico. O objetivo seria discutir os decretos em fase de acabamento
pelo MME. Os senadores afirmaram que não participaram das discussões na
regulamentação. "Não queremos tirar as atribuições que competem ao MME.
Mas é natural no trabalho do Legislativo que haja os debates, e acho que
o Ministério não teria objeção quanto a isso", disse Amaral. (Canal Energia
- 13.07.2004) 3 Governo deve lançar nova MP para ajustar PIS/Cofins no setor O governo
deve editar uma nova medida provisória em agosto para compensar alguns
setores da economia - incluindo o de energia elétrica - que não foram
retirados das novas regras de tributação do sistema PIS/Cofins, segundo
informou nesta terça-feira, dia 13 de julho, o senador Delcídio Amaral
(PT-MS). Ele afirma que a decisão de emitir um novo texto para ajustar
a carga tributária de determinadas atividades foi parte do acordo que
possibilitou a votação da MP 183, na semana passada. "O Mercadante (Aloizio
Mercadante, líder do governo no Senado) nos confirmou que o assunto voltará
a ser discutido em agosto, através de uma nova medida provisória", informou
Amaral. Ele ressalta que a edição de uma nova medida visa principalmente
a "ajustar pendências que ficaram pelo meio do caminho"; entre elas, frisa
Amaral, pleitos do setor elétrico. "Temos de evitar distorções que depois
pesarão no bolso do consumidor", completa. (Canal Energia - 13.07.2004)
4
Eletrobrás e BNDES rebatem acusações do PFL 5 Proinfa: Projetos de geração por biomassa assinados devem ficar abaixo do estimado O MME vem
encontrando dificuldades para a assinatura dos contratos dos projetos
de geração por biomassa dentro do Proinfa. Dos 570 MW habilitados para
a assinatura dos contratos com a Eletrobrás, há estimativas de que apenas
a metade seja realmente assinada. Os empresários dizem que o preço fixado
para a energia é baixo. (Gazeta Mercantil - 14.07.2004) 6 Liminar contesta legalidade dos critérios de recadastramento de baixa renda O processo
de recadastramento de baixa renda na área de concessão da Elektro está
suspenso. A medida se deve a uma liminar, impetrada em 21 de junho na
cidade de Limeira (SP), pela ONG Defende, que contesta a legalidade dos
novos critérios adotados pelo governo federal. Em função disso, a distribuidora
voltou a aplicar os critérios antigos e refez os cálculos dos clientes
beneficiados com o programa. Segundo a assessoria de imprensa da Aneel,
a agência já foi notificada desta liminar e entrou com recurso para tentar
suspender a ação. A agência também cassou, há cerca de um mês, uma outra
liminar, impetrada pela Pro Teste e Procon de São Paulo, que também suspendia
a adoção dos critérios de baixa renda em todo país. (Canal Energia - 13.07.2004)
Empresas 1 Eletronorte concluirá modernização da transmissão em 2006 A Eletronorte
concluirá em 2006 o plano de modernização dos sistemas de transmissão
em 500 kV e 230 kV. Atualmente, a empresa tem 2,3 mil km de redes, sendo
que 1,9 mil km com a tensão mais alta. O diretor de Produção e Comercialização,
Dilson Trindade, diz que as prioridades são os sistemas do Pará e Maranhão.
Segundo o diretor, a modernização permitirá uma supervisão digital, melhorando
a confiabilidade do sistema e uma recuperação de operação mais rápida.
"Estamos investindo R$ 200 milhões no programa. Já fizemos 25% da meta",
diz. O projeto, desenvolvido pela Siemens e Marte Engenharia, no Pará,
inclui a modernização das subestações Vila Conde, Marabá, Guamá, Utinga
e Santa Maria do Pará e das linhas de transmissão Vila do Conde - Tucuruí
C1, Marabá - Tucuruí C2 e Marabá - Imperatriz C1 e C2. O engenheiro de
contratos da Siemens, Luiz Homero Medeiros, informa que a empresa está
fabricando os equipamento do circuito 1 da linha Marabá - Tucuruí e a
previsão é iniciar a montagem em setembro. (Canal Energia - 13.07.2004)
2 CPFL Paulista vai realizar emissão de R$ 250 mi em debêntures Em reunião realizada ontem com analistas, o presidente da CPFL Energia, holding que controla a CPFL Paulista, Wilson Ferreira Junior, apresentou os detalhes da emissão de R$ 250 milhões em debêntures pela CPFL Paulista. O fechamento do bookbuilding (processo no qual será definido o preço do papel) está marcado para o dia 21 de julho e a liquidação financeira programada para 30 de julho. A emissão será feita em duas séries. Na primeira, as propostas encaminhadas pelos investidores devem atingir o limite máximo de 111% do CDI ao ano. Já a segunda série será indexada à variação da inflação. O bookbuilding receberá propostas até IGP-M mais 10,25% ao ano. (Jornal do Commercio - 14.07.2004) 3 CPFL Paulista se enquadra no programa de capitalização do BNDES Com a emissão
de R$ 250 milhões em debêntures pela CPFL Paulista, a companhia irá se
enquadrar ao programa do BNDES de capitalização das empresas distribuidoras
de energia elétrica. O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior,
informou que após a operação a empresa terá direito a receber cerca de
R$ 190 milhões do BNDES. A melhora do perfil de endividamento de curto
prazo da CPFL é uma das pré-condições do banco para liberar o dinheiro.
''Dessa forma, acredito que possamos obter recursos em melhores condições
para financiar a expansão da empresa'', afirmou. O financiamento do BNDES
terá prazo de 10 anos e um custo de TJLP mais 4% ao ano. (Jornal do Commercio
- 14.07.2004) 4
CPFL prepara captação de recursos em bolsa no segundo semestre 5 STN aguarda liberação de licença ambiental para iniciar obras de LT no Nordeste Com a liberação
dos R$ 300 milhões de financiamento do Banco do Nordeste, a empresa Sistema
de Transmissão do Nordeste (STN) aguarda a liberação da licença de instalação
para dar início às obras do segundo circuito da linha de transmissão que
ligará o Piauí ao Ceará. Os investimentos para a implantação da LT chegam
a R$ 450 milhões e a diferença entre este montante e o financiamento virá
de recursos próprio da Chesf (49%) e da Alusa (51%). A concessionária
STN foi formada pelo Grupo Alusa e pela Chesf para a construção, operação
e manutenção da linha. Segundo Fábio Lopes, diretor técnico da STN, o
processo de licenciamento ambiental está encaminhado e a expectativa é
de que a licença prévia seja liberada em breve pelo Ibama. A previsão
é que a licença de instalação seja aprovada no final de agosto ou início
de setembro. Atualmente, a STN está realizando trabalhos de locação e
de sondagem. (Canal Energia - 13.07.2004) A Light
divulga nesta quarta-feira, dia 14 de julho, a relação de temas para o
programa de pesquisa e desenvolvimento para o próximo ano. A empresa enviará
em novembro a carteira de projetos para aprovação da Aneel. (Canal Energia
- 13.07.2004)
Licitação A Eletrosul
abre licitação para fornecimento de sistemas de proteção, teleproteção
e controle, incluindo a elaboração do projeto executivo para a implantação
dos sistemas. O processo inclui também serviços auxiliares para ampliação
"F" da subestação Londrina. O prazo termina no dia 27 de julho. Em outro
processo, a Eletrosul licita fornecimento de postos de serviços para supervisão
de qualidade dos projetos e obras de eletrificação rural que fazem parte
do projeto Luz para Todos, do MME. O prazo para a realização das propostas
encerra no dia 10 de agosto. (Canal Energia - 14.07.2004) A Ceron licita aquisição de medidores de energia, eletromecânicos e eletrônicos, para a instalação em unidades consumidoras pertencentes à área de concessão da empresa, em todo o estado de Rondônia. O prazo vai até o próximo dia 27. (Canal Energia - 14.07.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nível de armazenamento fica em 81,8% no Sudeste/Centro-Oeste O volume
armazenado no submercado chega a 81,8% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste,
índice 37,3% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve
um aumento de 0,07% em um dia. As hidrelétricas de Nova Ponte e Marimbondo
registram 77,6% e 92,5% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia
- 13.07.2004) 2 Volume armazenado no submercado Sul chega a 80,9% O subsistema Sul apresenta 80,9% da capacidade, um aumento de 0,1% em relação ao dia anterior. O nível da hidrelétrica de Salto Santiago registra volume de 92,9%. (Canal Energia - 13.07.2004) 3 Capacidade de armazenamento está em 93,6% no subsistema Nordeste O nível
de armazenamento fica em 93,6% no subsistema Nordeste, valor 62,7% acima
da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma redução de 0,2%
em comparação com o dia anterior. A capacidade da usina de Sobradinho
chega a 95%. (Canal Energia - 13.07.2004) 4 Subsistema Norte apresenta 85,1% da capacidade A capacidade
de armazenamento está em 85,1% no subsistema Norte, uma redução de 0,4%
em relação ao dia 11 de julho. O volume da hidrelétrica de Tucuruí chega
a 93,2%. (Canal Energia - 13.07.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Cade vê problemas nos contratos da Petrobras para comercializar e distribuir gás Os acordos da Petrobras para comercializar e distribuir gás natural nos estados estão na mira do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Os contratos possuem dois problemas concorrenciais e um terceiro que afeta diretamente o consumidor final. O primeiro problema é que os contratos garantem a exclusividade na comercialização e na distribuição de gás à empresas formadas pela associação da Petrobras com os governos estaduais. Essa verticalização de comercialização e distribuição de gás desestimula novos investimentos e prejudica a concorrência, segundo o entendimento de conselheiros do órgão. O segundo problema é que os contratos são válidos por 30 anos, renováveis por mais 30. É um período muito grande para a concessão de exclusividade. O Cade deverá determinar o fim dessa cláusula, pois ela afasta competidores. A cláusula dos 30 anos deverá ser substituída por outra. O novo período para a duração dos contratos deverá ser apenas o necessário para que a Petrobras recupere investimentos feitos naquele estado. O terceiro problema é que muitos contratos não repassam os ganhos das empresas que detêm o monopólio aos consumidores. O Cade deve determinar mudanças no regime tarifário, pedindo a troca do índice de correção por um critério que leve em conta um "fator de redução do teto tarifário com fundamento nos ganhos de eficiência do monopolista". (Valor - 14.07.2004) 2 Cadê julga três processos hoje A investida
do Cade contra o monopólio do gás natural deverá ser consumada hoje no
julgamento de três processos. Dois envolvem companhias estaduais formadas
a partir de acordos dos governadores com a Petrobras: Goiásgas (do estado
de Goiás) e a Gasmar (do Maranhão). Essas empresas contam com 51% do capital
sob controle dos governos estaduais. A Gaspetro - subsidiária da Petrobras
no setor - conta com 19,5% da Goiásgas e 21% da Gasmar. Esses casos refletem
a divisão que ocorre na maioria dos estados. Em geral, os governos locais
têm em torno de 50% de participação no capital das empresas que distribuem
gás. A Petrobras fica com algo entre 20% a 30% dessas empresas. Dessa
forma, o domínio na comercialização e distribuição é garantido, afastando
concorrentes. Num terceiro processo, será julgada a formação da Gás Natural
São Paulo Sul, controlada pela Gás Natural Espanhola e que atua em 93
municípios paulistas. A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae)
do Ministério da Fazenda manifestou preocupação com o monopólio no fornecimento
de gás nessas cidades. (Valor - 14.07.2004) 3 Cade deverá determinar alterações na forma de comercialização A expectativa
é de que o Cade reconheça que a Petrobras tem o monopólio natural dos
dutos de transporte do gás e suas fontes. Por outro lado, o órgão antitruste
deverá determinar alterações na forma de comercialização. Os conselheiros
deverão atender à recomendação da ANP de que seja aceita a participação
dos chamados "consumidores livres" - aqueles que compram o gás diretamente
do produtor (no caso, a Petrobras), e não do distribuidor. A participação
dos "consumidores livres" é vedada nos atuais contratos da Petrobras.
Isso desestimula a concorrência, pois os compradores ficam reféns das
distribuidoras. O problema é maior para os grandes usuários, como as termoelétricas.
São empresas que têm de comprar gás em grandes quantidades e são obrigadas
a negociar com as distribuidoras. (Valor - 14.07.2004) 4 Cade deve aceitar separação contábil e jurídica das atividades de distribuição e comercialização Outra recomendação
da ANP que deverá ser aceita pelo Cade é a que estipula a separação contábil
e jurídica das atividades de distribuição e comercialização de gás. O
objetivo é garantir melhores informações sobre o desempenho econômico-financeiro
das empresas. Os pedidos da ANP foram aceitos pelo Cade, em agosto de
2003, no julgamento da formação da Gaspisa, distribuidora formada pelo
governo do Piauí e a Petrobras. A expectativa é de que sejam ampliadas
para outros estados. (Valor - 14.07.2004) 5 Petrobras: Entrada de novos operadores pode quebrar distribuidoras de gás A Petrobras acredita que as empresas de distribuição de gás onde possui participação acionária podem vir a quebrar financeiramente caso seja permitido o livre acesso de terceiros às suas redes. A informação é do diretor de Gás e Energia da estatal, Ildo Sauer. "A distribuição de gás é um monopólio natural, assim como a energia elétrica, água e esgoto. Se o seu mercado for aberto de forma prematura, as empresas quebrarão. Aí, ninguém mais vai investir". Segundo Sauer, as concessionárias de distribuição de gás precisam investir somas muito altas em sua malha de gasodutos e, posteriormente, fazer com que o mercado consumidor de gás se desenvolva. Sauer explica que a legislação determina que a distribuição de gás é monopólio natural dos estados, que podem ou não conceder o serviço a terceiros. Os únicos estados que privatizaram as redes foram o Rio, que vendeu sua participação na CEG e CEG Rio, e São Paulo, que licitou as áreas da Comgás, Gas Natural e Gas Brasiliano. Segundo Sauer, a CEG terá que permitir o livre acesso às suas redes em 2007 e a Comgás, em 2011. Sauer aguarda com as decisões do Cade sobre os atos de concentração das empresas Goiasgás e Gasmar, onde a Petrobras tem participação minoritária. (Valor - 14.07.2004) 6 TCU vota destino de reservas de petróleo Os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) devem decidir hoje se as companhias petrolíferas que operam no Brasil terão de devolver áreas em que já descobriram petróleo, mas que não comprovaram a viabilidade econômica das reservas. Relatório já divulgado pelo TCU indica que a ANP não deve autorizar novas prorrogações de prazos de exploração dos blocos e determinar a devolução dessas áreas. As empresas, incluindo a Petrobras, alegam que não estão pedindo prorrogação do prazo para exploração e que querem apenas desenvolver os planos de avaliação das descobertas já realizadas. "Não achamos que é uma prorrogação de prazo exploratório. Achamos que é apenas o início do plano de avaliação das reservas. Temos essa interpretação. Não estamos solicitando nova expansão de prazo", afirmou o diretor financeiro da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. (Jornal do Brasil - 14.07.2004) 7 Petrobrás vai recorrer caso perca áreas de óleo e gás O diretor-financeiro da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, disse ontem que a empresa vai recorrer caso o Tribunal de Contas da União (TCU) decida pela devolução à ANP de 16 áreas concedidas antes do fim do monopólio estatal. "É evidente que vamos recorrer", afirmou Gabrielli, falando sobre a possibilidade de derrota no TCU. A questão será julgada hoje. Um parecer técnico do órgão fiscalizador considera irregular uma nova extensão no prazo exploratório das concessões, vencido em agosto de 2003. Na avaliação da Petrobrás, disse Gabrielli, não existe prorrogação do prazo e sim um processo de avaliação das reservas encontradas. O problema é que há diferentes interpretações para as regras da concessão de áreas exploratórias e o TCU entende que a Petrobrás só poderia ficar com as descobertas declaradas comerciais. O MME e a ANP são favoráveis à manutenção das áreas com os concessionários. (O Estado de São Paulo - 14.07.2004) 8 Dilma espera decisão do TCU favorável a prorrogação dos contratos A ministra Dilma Rousseff disse que espera uma decisão favorável do TCU à prorrogação dos contratos. "Há uma disposição clara do governo de achar que aqueles que fazem o descobrimento (de petróleo) devem ser os que exploram", disse a ministra. A ministra lembrou que quando a ANP consultou o MME sobre os pedidos de prorrogação, o Ministério deixou claro a sua concordância, embora tenha remetido o caso ao TCU, por causa da insistência da própria ANP. A área técnica do TCU é contrária à prorrogação do prazo para ao início da exploração dessas áreas, que venceu em 2003. Se o TCU negar a prorrogação, 16 áreas terão que ser devolvidas à ANP para que seja feita nova licitação. (O Estado de São Paulo - 14.07.2004) 9 Construção da Termopantanal pode viabilizar pólo mínero-siderúrgio em Corumbá A construção da Termopantanal pela MPX foi destacada pelo diretor-presidente da Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul (MSGÁS), Maurício Arruda, como um dos principais fatores para a construção do pólo mínero-siderúrgico de Corumbá. Conforme Arruda, a Rio Tinto, empresa multinacional que atua na área de mineração e que tem uma unidade mineradora em Corumbá, está disposta a investir mais de US$ 1 bilhão no pólo, divididos em US$ 200 milhões para a mineração, US$ 350 milhões em ferrovia, US$ 100 milhões no porto de Santos e mais US$ 400 milhões na siderúrgica propriamente dita. "A termelétrica deve ter sua construção iniciada em janeiro de 2005, mas a construção do ramal de gás que vai sustentá-la está em plena atividade - dos 34 km de tubulação, 22 km já estão soldados e 10 km enterrados. Com a termelétrica Corumbá terá energia em quantidade e qualidade para viabilizar o projeto do pólo mínero-siderúrgico", afirmou. Arruda disse ainda que o pólo vai agregar valor ao minério de ferro que é extraído de Corumbá. (Elétrica - 13.07.2004) 10 Governo do RS estabelece protocolo com Tractebel para viabilizar termoelétricas no estado Manter em funcionamento a Usina Termelétrica de Charqueadas e viabilizar a operação da Usina Jacuí I são as duas metas do secretário de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul, Valdir Andres, ao assinar, na segunda-feira (12/07), em Bruxelas, na Bélgica, dois protocolos com a empresa Tractebel. "Recebemos a confirmação da empresa belga em intensificar os esforços para concluir Jacuí I e para manter Charqueadas na ativa", afirma Andres. A Usina de Charqueadas, que possui capacidade para gerar 72 MW de energia, corre o risco de paralisar suas atividades em virtude de problemas ambientais. A Usina Jacuí aguarda a sua conclusão, num investimento estimado em US$ 230 milhões. Desde a criação do seu projeto, em 1982, já foram investidos US$ 150 milhões no empreendimento. (Elétrica - 13.07.2004)
Grandes Consumidores 1 CVRD anuncia formação de 'joint venture' para produção de coque na China A Companhia
Vale do Rio Doce divulgou fato relevante à Bovespa no qual comunica que
fechou acordo com o grupo Yankuang Group Co., Ltd. (Yankuang), um dos
principais produtores de carvão da China, e a Itochu Corporation (Itochu),
uma das principais trading companies do Japão, para criação da ''joint
venture'' Shandong Yankuang International Coking Co., Ltd. (JV) para a
produção de coque metalúrgico. A associação das três companhias une a
expertise em marketing, comercialização e financiamento de projetos da
Vale e Itochu com a disponibilidade de recursos minerais, tecnologia e
infra-estrutura do Yankuang. A planta industrial será localizada na província
de Shandong, na China, e terá capacidade anual de produção de dois milhões
de toneladas de coque e 200 mil toneladas de metanol como subproduto.
O início de suas operações esta previsto para 2006. O investimento a ser
realizado pela Vale será da ordem de US$ 27 milhões, o que garantirá participação
de 25% no capital da JV. O investimento total na planta será de US$ 275
milhões. A Yankuang irá garantir o fornecimento estável do carvão necessário
para a operação da planta e para a produção de coque metalúrgico de alta
qualidade. (Valor - 14.07.2004) Economia Brasileira 1 Lessa: PPP é reforço importante para o desenvolvimento O presidente do BNDES, Carlos Lessa, disse que, se o Congresso Nacional aprovar nas próximas semanas o projeto da Parcerias Público-Privadas (PPP), é possível que se apresentem ao banco neste ano grandes projetos de investimento na área de infra-estrutura. "O PPP é um apoio e um reforço importante para o desenvolvimento, mas não dispensa o esforço do setor público federal, estadual e municipal e tampouco dispensa o esforço das empresas privadas concessionárias, que contam com investimentos do BNDES", afirmou Lessa. Ele lembrou que o PPP é um complemento muito importante para viabilizar alguns projetos, mas não a totalidade ligada à infra-estrutura. (Valor - 14.07.2004) 2 Diretor do BC afirma que recuperação é consistente A atividade econômica vem se mantendo em expansão e evolui de modo consistente quanto às projeções para o crescimento sustentado. Quem garante é o diretor de Política Econômica do Banco Central, Afonso Beviláqua, com base na expansão de 2,7% que o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou no primeiro trimestre deste ano. O resultado deu seqüência à recuperação registrada pelo IBGE a partir do terceiro trimestre de 2003. Beviláqua disse que os indicadores de atividades refletem a continuidade de recuperação da demanda interna, bem como o dinamismo das exportações, que vão garantir saldo recorde da balança comercial neste ano. (Jornal do Commercio - 14.07.2004) 3
Produção industrial cresce em todas as 14 regiões pesquisadas pelo IBGE
4 JP Morgan: Brasil está menos vulnerável O estrategista-chefe
para a América Latina do " private bank " do JP Morgan, Richard Madigan,
acredita que os mercados emergentes vão enfrentar um período de volatilidade
nos próximos meses, devido às incertezas que ainda existem quanto à trajetória
da inflação americana e dos juros nos EUA. A boa notícia, segundo ele,
é que, dessa vez, o Brasil está bem preparado para enfrentar o ciclo de
aperto monetário americano. A redução da parcela da dívida doméstica atrelada
ao câmbio e o superávit em conta corrente tornam o país menos vulnerável.
Madigan entende que houve uma mudança estrutural na economia do país.
(Valor Online - 14.07.2004) Os parlamentares
aprovaram ontem a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A principal novidade
da LDO aprovada é a vinculação do aumento real do salário-mínimo em 2005
ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) per capita. Com esse novo
critério, mais a inflação do período, o mínimo, hoje de R$ 260 reais,
saltará para 280,59 reais em maio, se confirmadas as previsões de que
o PIB per capita de 2004 será de 2,22%. O relator da lei, senador Garibaldi
Alves (PMDB-RN), manteve os principais indicadores econômicos apresentados
na proposta de LDO enviada pelo Poder Executivo ao Legislativo. O superávit
primário ficou em 4,25% do PIB em 2005. No relatório, Alves sugere ainda
a manutenção do mesmo índice para 2006 e 2007. (Jornal do Commercio -
14.07.2004) 6 Balança tem superávit de US$ 773 mi na segunda semana do mês A balança comercial brasileira registrou na segunda semana do mês (entre os dias 5 e 11) saldo de US$ 773 milhões, com exportações de US$ 2,073 bilhões e importações de US$ 1,3 bilhão. No acumulado do ano, o saldo subiu para US$ 16,093 bilhões. As exportações desde janeiro já somam US$ 46,078 bilhões e as importações, US$ 29,985 bilhões. O resultado completo da balança comercial no período será divulgado após as 15h. (O Globo Online - 14.07.2004) 7
Preços entraram em trajetória de queda, diz coordenador do IPC Dólar fechou
a manhã desta quarta-feira em baixa de 0,49%, cotado a R$ 3,023 na compra
e R$ 3,025 na venda. Ontem, o dólar comercial encerrou os negócios comprado
a R$ 3,0380 e vendido a R$ 3,0400, com alta de 0,16%. (O Globo On Line
e Valor Online - 14.07.2004)
Internacional 1 Endesa pretende investir 500 mi de euros em planta de ciclo combinado em Madri A Endesa
investirá cerca de 500 milhões de euros na construção de uma fábrica de
ciclo combinado em Madri. O aporte não faz parte dos 3 bilhões de euros
que a companhia de energia espanhola destinará à nova geração na península
nos próximos anos. A planta poderia ter uma capacidade instalada próxima
de 1,2 mil MW e deve ser construída em Estremera, a 70 km ao sudeste da
capital da Espanha. A comunidade de Madri é uma das principais consumidoras
de energia de Espanha, mas não tem nenhuma unidade de geração de energia
instalada. (Valor - 13.07.2004) 2 Efacec montará instalação elétrica para a Portucel A Efacec
ganhou uma encomenda de 3,6 milhões de euros para fornecer e montar a
instalação elétrica da nova caldeira de recuperação da Portucel em Cacia.
"O Grupo Efacec acaba de ganhar uma importante encomenda relativa ao fornecimento
e montagem da instalação elétrica (...) da nova caldeira de recuperação
da Portucel em Cácia", informou a Efacec. A empresa acrescenta que, "a
encomenda, no valor global de 3,6 milhões de euros, compreende realizações
da Efacec Engenharia, da Efacec Energia e da Efacec Ambiente". O Grupo
Efacec é o maior grupo elétrico nacional de capitais portugueses com cerca
de dois mil colaboradores e fatura mais de 270 milhões de euros, estando
presente em mais de cinqüenta países. (Diário Econômico - 13.07.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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