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IFE: nº 1.384 - 13 de julho de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
PFL entra no TCU com pedidos de auditorias no BNDES e na Eletrobrás
2 Deputados avaliam projeto que cria comissão de risco ambiental
3 Preços MAE permanecem em R$ 18,59 em todo país

Empresas
1 Chesf acumula lucro de R$ 400 mi
2 Conta de energia fica mais barata em MG
3 Tarifa de luz da Cemig ainda pode aumentar até dezembro
4 Celesc pleiteia reajuste maior nas tarifas de energia
5 CMS Energy desmente, mais uma vez, possível saída do Brasil
6 Curtas

Licitação
1 Celesc

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Chesf: Fornecimento de energia para o Nordeste está assegurado até pelo menos 2007
2 Capacidade de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste chega a 81,7%
3 Nível de armazenamento chega a 80,9% no subsistema Sul

4
Reservatórios da região Nordeste registram 93,8% da capacidade
5
Região Norte apresenta 85,4% da capacidade

Gás e Termelétricas
1 Consumo de gás natural tem aumento de 27,6% no mês de maio
2 Consumo de gás pela indústria registrou aumento de 16%
3 Secretária do MME confirma adição de biodiesel ao diesel a partir de novembro
4 ANP: Brasil terá perda de US$ 5 bi em investimento caso áreas de exploração sejam devolvidas
5 ANP otimista com relação sexta rodada de licitação
6 Justiça libera obra para construção de plataforma da Petrobras
7 Licenciamento atrasa cronograma de térmica em 6 meses
8 CEG: Rosinha assina decreto autorizando a compra das ações da Enron pela Gas Natural
9 Aben quer colaborar na definição da política nuclear

Grandes Consumidores
1 Odebrecht quer manter viés exportador
2 Obedrecht prevê crescimento de 11% a 12% na área petroquímica

Economia Brasileira
1 Lessa: Brasil precisa de política que incentive surgimento de grandes empresas nacionais
2 Meirelles: Investimento produtivo se recuperará
3 Mercado prevê juros menores só em setembro
4 Superávit da balança no ano ultrapassa US$ 16 bi
5 IPC da Fipe tem elevação de 0,83% na primeira prévia de julho
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Grécia sofre blecaute
2 EDP perdeu 3% da energia consumida no país para o mercado livre
3 ABB vende ativos na divisão de petroquímica, petróleo e gás

Regulação e Novo Modelo

1 PFL entra no TCU com pedidos de auditorias no BNDES e na Eletrobrás

O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), entrou ontem no Tribunal de Contas da União (TCU) com pedidos de auditorias no BNDES e na Eletrobrás. Segundo ele, o partido detectou irregularidade no perdão de US$ 193 milhões concedido pelo banco na renegociação da dívida da multinacional AES. A Eletrobrás teria infringido a lei ao promover publicidade pessoal do presidente Lula. Segundo Bornhausen, há suspeita de o banco ter se associado à empresa Brasiliana energia, com sede nas Ilhas Cayman, que envolve um total de US$ 601,7 milhões em ações. No caso da publicidade, o PFL pede providências contra a propaganda oficial identificada em um jornal de Minas Gerais, do dia 31 de março, pago pela Eletrobrás. O PFL lembra que a Constituição veda expressamente a inclusão neste tipo de propaganda de "nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos". (O Estado de São Paulo - 13.07.2004)

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2 Deputados avaliam projeto que cria comissão de risco ambiental

A Comissão de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Sustentável analisa o projeto de lei 3.559/04, que cria a Comissão e Risco Ambiental, no âmbito do Ministério do Meio Ambiente. A comissão será responsável por definir, acompanhar e apoiar a incorporação da variável ambiental nas instituições financeiras e aperfeiçoar a gestão dos recursos financeiros, governamentais e privados relacionados ao meio ambiente. A composição, atribuições e procedimentos serão determinados pelo Poder Executivo e o MMA presidirá a comissão. A proposta, do deputado Raul Jungmann (PPS-PE), inclui ainda o estabelecimento, pelo Conselho Monetário Nacional, de uma resolução com a análise de riscos ambientais na concessão de créditos com prazo superior a um ano. Essa resolução deverá ser elaborada em um prazo de 180 dias a contar da publicação da lei. O projeto também propõe que o CMN e o Conselho Nacional de Seguros Privados estabeleçam resoluções e normas sobre mecanismos de seguro contra riscos ambientais por empresas seguradoras.

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3 Preços MAE permanecem em R$ 18,59 em todo país

O preço da energia elétrica no Mercado Atacadista de Energia permanece em R$ 18,59 para todas as cargas e submercados do país. Os valores são válidos para a semana que vai do dia 10 a 16 de julho. (Canal Energia - 13.07.2004)

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Empresas

1 Chesf acumula lucro de R$ 400 mi

A Chesf deve fechar o balanço do segundo trimestre do ano com um lucro líquido acumulado de cerca de R$ 400 milhões. Os números ainda não são oficiais, mas a expectativa é a de que a empresa tenha lucrado de abril a junho algo em torno de R$ 150 milhões, contra um lucro de janeiro a março de R$ 249 milhões. Em 2003, a companhia fechou o primeiro semestre com um lucro de R$ 369,4 milhões e o ano com lucro total de R$ 816,6 milhões. Caso a Chesf consiga manter o ritmo, é possível que a companhia feche o ano com lucro na casa de R$ 1 bilhão. Hoje, mais do que nunca, trata-se de uma empresa superavitária que vai apagando ano a ano a imagem de prejuízo que prevaleceu até 2002. O presidente da Chesf, Dilton da Conti, costuma dizer que se o País crescer 3,5% este ano, a expectativa é a de que o mercado de energia elétrica no Nordeste tenha um incremento da ordem de 5%. (Diário de Pernambuco - 13.07.2004)

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2 Conta de energia fica mais barata em MG

A conta de luz da Cemig vai ter uma pequena redução. A Aneel recalculou a base tarifária do reajuste da estatal mineira, com base no aumento de consumo, e reduziu em 1% o valor da conta para o consumidor final. A agência explica que baixou a base de cálculo de R$ 347,69 por MW para R$ 344,18 por MW, depois de verificar em maio, que a demanda da Cemig era maior do que a informada em abril, quando a Aneel autorizou um aumento médio de 19,13% - valor suficiente para garantir a receita da Cemig. Segundo a Aneel, o índice de reajuste continua o mesmo. No entanto, como mais pessoas estão pagando à Cemig, a empresa pode redistribuir a alta entre os consumidores, reduzindo as tarifas sem comprometer a receita. Embora a Aneel afirme que a Cemig não vai perder receita, dois estudos apontam um rombo de até R$ 250 milhões. Na avaliação das agências de classificação de risco Fitch Atlantic e Moody's América Latina, a decisão da Aneel faria o reajuste médio cair de 19,13% para 14%, implicando prejuízo nas contas da concessionária. (O Tempo - 13.07.2004)

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3 Tarifa de luz da Cemig ainda pode aumentar até dezembro

A conta de luz do consumidor da Cemig, que já subiu, em média, 19,13% em abril deste ano, com percentuais diferenciados para clientes residenciais, comerciais e industriais, poderá aumentar ainda mais até dezembro. A empresa instaurou processo administrativo junto à Aneel, em que contesta os cálculos feitos pelo órgão para definição do reajuste e pede revisão do índice aprovado neste ano. Conforme técnicos da Aneel, o processo administrativo vai resultar em uma fiscalização na Cemig para verificação das alegações da empresa. Se a distribuidora comprovar que os cálculos do reajuste de abril estão incorretos, terá direito de praticar tarifas maiores ainda em 2004. A Aneel não informou ontem qual é o índice de reajuste pleiteado pela Cemig. Conforme a agência, a Cemig questiona a estimativa do tamanho da demanda por energia do mercado consumidor da empresa. (Hoje em dia - 13.07.2004)

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4 Celesc pleiteia reajuste maior nas tarifas de energia

A Celesc mantém conversas com a Aneel para chegar a um consenso sobre o reajuste tarifário. A proposta da Aneel, responsável pelo processo de revisão tarifária das concessionárias do setor, é de um reajuste de 10,93% para a distribuidora. Para o coordenador do Processo de Revisão Tarifária da Celesc, Israel Honorino Nunes, que participou de audiência pública promovida pelo órgão regulador na semana passada, o índice apresentado pela agência é lamentável, já que sobrará pouco recursos para investir no setor. Atualmente, destaca o executivo, o mercado da empresa cresce cerca de 5,9% por ano, índice muito acima da média nacional (3,2%). A proposta da Celesc defende uma base de remuneração mais justa para seus ativos e a contemplação de custos não considerados pela Aneel até o momento. O reajuste final será divulgado no dia 7 de agosto. (Canal Energia - 13.07.2004)

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5 CMS Energy desmente, mais uma vez, possível saída do Brasil

A CMS Energy rechaçou a possibilidade de se desfazer de seus negócios no Brasil, conforme notícias divulgadas nas últimas semanas. "A informação de que estamos negociando nossas empresas não procede, e já foi desmentida várias vezes", afirmou na segunda-feira, dia 12 de julho, o presidente do grupo norte-americano no país, Sergio Vulijscher. Ele ressalta que sequer foram apresentadas propostas de investidores nacionais ou estrangeiros para a aquisição das empresas da CMS no Brasil. Segundo o executivo, desde que o grupo desistiu de negociar a venda das suas quatro distribuidoras no país - Jaguari, Paulista, Sul Paulista e Mococa, todas de São Paulo - em 2003, não foram mais recebidas propostas de negociação. (Canal Energia - 13.07.2004)

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6 Curtas

O presidente da Coelce, Cristián Fierro, recebeu ontem, no Rio de Janeiro, o prêmio Mário Henrique Simonsen - Excelência em Balanço Social. A empresa foi uma das escolhidas pela Fundação Nacional de Apoio Gerencial (Funager), dentre 50 empresas/entidades no Brasil que tiveram o balanço social avaliado. (O Povo - 13.07.2004)

A Copel iniciou na semana passada o projeto do Programa Anual de Eficientização de Energia para a substituição gratuita de 14 mil lâmpadas em entidades de assistência social em todas as regiões do Paraná. A previsão é que todo o trabalho seja concluído até setembro. (Canal Energia - 13.07.2004)

A Cemar concluiu a ampliação da subestação Timon, que aumentou sua capacidade de transformação de 20 MVA para 30 MVA. A distribuidora diz que o projeto, que beneficiou 39 mil clientes, melhora a continuidade do sistema de média tensão e permite a elevação da carga de fornecimento. (Canal Energia - 13.07.2004)

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Licitação

1 Celesc

A Celesc publica hoje, no Diário Oficial, o aviso de licitação do primeiro pregão eletrônico para compra de 215 microcomputadores. O recebimento das propostas acontecerá até às 8h30min do dia 28 de julho pelo site www.licitacoes-e.com.br. A licitação marca a adesão da Celesc ao sistema que permite a aquisição de bens e serviços via Internet. A partir de agora, a maioria das compras serão realizadas por pregão virtual, que permitirá reduzir o tempo de abertura de uma concorrência de 45 para apenas oito dias. (Diário Catarinense - 13.07.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Chesf: Fornecimento de energia para o Nordeste está assegurado até pelo menos 2007

No quesito energia, no entanto, o Nordeste do país parece não mais preocupar os investidores que procuram a região para abrir novas fronteiras nos negócios. Com as chuvas recentes, de acordo com o presidente da Chesf, Dilton da Conti Oliveira, este ano, os reservatórios da companhia de geração e transmissão devem atravessar o período seco com cerca de 60% a 70% da capacidade. "É um recorde histórico, já que normalmente acabávamos o período de falta de chuva com uma capacidade média de 10%", afirma Oliveira, que garante que o fornecimento de energia para o Nordeste está assegurado até pelo menos 2007. Os investimentos da Chesf em geração e transmissão de energia também vêm fazendo com que aumente a confiança do empresariado no sistema elétrico da região. Em 2003, a Chesf investiu R$ 511 milhões nas duas áreas prioritárias do seu negócio. Pra este ano a cifra deve alcançar R$ 678 milhões. "A companhia tem um papel fundamental como indutor do desenvolvimento e, por isso, precisamos mostrar que no tocante à energia elétrica o investidor pode ficar tranqüilo", afirma Oliveira. (Valor - 13.07.2004)

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2 Capacidade de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste chega a 81,7%

No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o nível de armazenamento chega a 81,7%, valor 37,1% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um aumento de 0,1% em relação ao dia 10 de julho. A capacidade das usinas de Itumbiara e Furnas chega a 97,3% e 95,3%, respectivamente. (Canal Energia - 13.07.2004)

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3 Nível de armazenamento chega a 80,9% no subsistema Sul

A região Sul apresenta 80,9% da capacidade, um acréscimo de 0,7% em relação ao dia 10 de julho. A hidrelétrica de Machadinho registra volume de 90,1%. (Canal Energia - 13.07.2004)

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4 Reservatórios da região Nordeste registram 93,8% da capacidade

A capacidade de armazenamento do submercado Nordeste chega a 93,8%, volume 62,8% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve um leve acréscimo em um dia. A hidrelétrica de Sobradinho registra volume de 95,3%. (Canal Energia - 13.07.2004)

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5 Região Norte apresenta 85,4% da capacidade

Os reservatórios da região Norte registram 85,4% da capacidade, uma redução de 0,2% em comparação com o dia 10 de julho. (Canal Energia - 13.07.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Consumo de gás natural tem aumento de 27,6% no mês de maio

O consumo de gás natural no Brasil cresceu 27,6% em maio em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo uma média diária de 35,8 milhões de metros cúbicos, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Na comparação com o mês anterior, o volume total de gás consumido caiu 3,1%. Para a Abegás, a queda em maio frente a abril está relacionada à sazonalidade natural do setor, em especial no consumo das termelétricas que, devido ao aumento dos reservatórios das hidrelétricas, passam a produzir menos energia. O consumo de gás pelas termelétricas caiu 22,7% em relação a abril de 2004. Na comparação com maio de 2003, o aumento de consumo nas térmicas atinge 104,5%, resultado da entrada em operação de novas usinas. (Gazeta Mercantil - 13.07.2004)

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2 Consumo de gás pela indústria registrou aumento de 16%

Para a Abegás, o maior destaque na evolução da demanda de gás natural foi o crescimento do consumo industrial, que subiu 16% em relação a maio do ano passado e 5,2% na comparação com abril. Segundo o presidente da associação, Romero de Oliveira, a elevação verificada no segmento indica a retomada da produção industrial. O comércio aumentou em 7,9% sua demanda por gás, na comparação ao mesmo período de 2003. O consumo residencial foi o único a registrar queda em relação a maio do ano passado, apresentando retração de 6,04%. Segundo Oliveira, a queda nas residências pode estar ligada a alterações climáticas no Rio e em São Paulo, únicos estados que fornecem gás a residências. O consumo automotivo registrou crescimento de 18,9%, em relação ao mesmo período de 2003. (Gazeta Mercantil - 13.07.2004)

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3 Secretária do MME confirma adição de biodiesel ao diesel a partir de novembro

O Governo federal vai permitir, a partir de novembro, a adição de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo. A confirmação foi feita pela secretária Nacional de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Maria das Graças Foster, durante a abertura de seminário "30 Choque do Petróleo", realizado na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), onde foi debatida a atual conjuntura do mercado mundial de petróleo. (Jornal do Commercio - 13.07.2004)

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4 ANP: Brasil terá perda de US$ 5 bi em investimento caso áreas de exploração sejam devolvidas

A ANP estima que o País deixará de obter pelo menos US$ 5 bilhões em novos investimentos, caso o Tribunal de Contas da União (TCU) decida que a Petrobras e outras empresas tenham que devolver áreas obtidas na Rodada Zero de Licitações. A previsão foi feita pelo diretor-geral da ANP, Sebastião do Rego Barros. O diretor chamou atenção para a importância da decisão do TCU. "Espero que a decisão não se atenha apenas à parte técnica, e sim, à realidade. Muitos investimentos foram feitos, e a suspensão dos projetos causará um grande dano à economia do País, como um certo desemprego. Tenho crença de que o TCU terá esse discernimento e aprovará a prorrogação de estudos dessas áreas", observou, apesar do parecer técnico emitido previamente pelo órgão não ser favorável ao pleito das empresas. O diretor-geral da ANP explicou que a partir de 1999, o prazo inicial seria de três anos, mas foram prorrogados por mais dois anos, para que a Petrobras fizesse os estudos. No ano seguinte, o TCU considerou a prorrogação ilegal, mas a ANP recorreu e a prorrogação foi mantida. (Jornal do Commercio - 13.07.2004)

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5 ANP otimista com relação sexta rodada de licitação

Em relação à Sexta Rodada de Licitações, que será realizada nos dias 17 e 18 de agosto, o diretor-geral da ANP, Sebastião do Rego Barros, contou que o número de empresas inscritas está de acordo com as expectativas. "A qualidade dos blocos é superior às outras rodadas, o quadro é bastante animador aqui, ainda mais se levarmos em conta que a maior parte das reservas de petróleo do mundo está localizada em regiões que têm situações políticas complexas". Até a última sexta-feira, 28 empresas já haviam se inscrito para o leilão de agosto. Desse total, 22 empresas são estrangeiras. As inscrições se encerram no fim desta semana. Rego Barros mencionou as recentes descobertas de gás natural na Bacia de Santos para exemplificar seu otimismo em relação à rodada. "São 400 bilhões de metros cúbicos, que triplicaram as reservas do Brasil. Encontraremos mais gás por lá", afirmou. (Jornal do Commercio - 13.07.2004)

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6 Justiça libera obra para construção de plataforma da Petrobras

O juiz substituto da 20ª Vara Federal do Rio de Janeiro Vladimir Santos Vitovsky reconsiderou a decisão de suspender a construção da plataforma da Petrobras PRA-1 pelo consórcio Odebrecht/Ultratec, vencedor da licitação, e autorizou o início das obras. A reconsideração da liminar foi feita a pedido da Petrobras. O juiz tinha concedido liminar suspendendo o contrato com a Odebrecht a pedido do candidato a vereador Wolney Trindade, que alegava que a proposta do estaleiro Mauá Jurong, de Niterói, para a construção era mais barata em R$ 104 milhões. Segundo a Petrobras, o juiz entendeu que a proposta do Mauá Jurong não incluía alguns serviços que elevariam os preços acima do proposto pelo vencedor. (Jornal do Brasil - 13.07.2004)

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7 Licenciamento atrasa cronograma de térmica em 6 meses

O licenciamento ambiental atrasou o cronograma de implantação da termelétrica de Corumbá em seis meses, segundo explicou hoje de manhã o diretor-presidente da MS-Gás (Companhia Distribuidora de Gás de Mato Grosso do Sul), Maurício Arruda. De acordo com ele, a construtora MPX esperava reaproveitar o licenciamento concedido a Ducke Energy, que desistiu da obra, mas isso não aconteceu. Agora a perspectiva é que a Licença de Implantação saia no início de janeiro de 2005, quando as obras começarão. A termelétrica é binacional, construída em parceria com a boliviana CRE, o que possibilitou o barateamento do insumo básico, o gás boliviano. A proporção é de 2/3 para a MPX e 1/3 para a empresa boliviana. Serão gerados 88 mil MW no Brasil e 88 mil na Bolívia. O investimento total previsto é de US$ 105 milhões, com geração de 120 empregos na construção do gasoduto e outros 500 na térmica. A empresa deve fornecer energia mais barata para os pólos minero-siderúrgico e gás-químico, que serão implantados para transformação de minério e produção de polietileno. (Campo Grande News - 13.07.2004)

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8 CEG: Rosinha assina decreto autorizando a compra das ações da Enron pela Gas Natural

A governadora do Rio, Rosinha Matheus, vai assinar, nesta quarta-feira, decreto que autoriza a empresa espanhola Gás Natural a comprar as ações da Enron do capital das concessionárias CEG e CEG Rio, responsáveis pela concessão e distribuição de gás natural em todo o estado. Segundo o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, o valor foi negociado no exterior e corresponde a um montante de US$ 160 milhões. "Estamos mediando essa negociação há seis meses. Além de atrair novos investimentos para o estado, retiraremos do capital da CEG o acionista que está falido, que é a Enron" conta. O secretário explica ainda que, em contrapartida, o estado negociou com a CEG a distribuição de gás canalizado a mais nove municípios. (Gás Virtual - 13.07.2004)

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9 Aben quer colaborar na definição da política nuclear

A Associação Brasileira de Energia Nuclear enviará até início do próximo mês um documento para o grupo de trabalho criado pelo governo federal para reavaliar o programa nuclear brasileiro. O diretor da Aben, Eduardo Kuramoto diz que a intenção é incentivar a retomada de investimentos no setor, principalmente para conclusão de Angra III, em pesquisa de prospecção e enriquecimento de urânio. O executivo destaca a importância de uma definição clara para o setor, já que não há uma política desde a desativação do acordo Brasil-Alemanha para a área nuclear. O diretor diz que a paralisação dos investimentos na área nuclear prejudica a formação de técnicos. Ele cita que a idade média dos profissionais ultrapassa 40 anos, já que não há novos projetos há mais de 20 anos. (Canal Energia - 13.07.2004)

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Grandes Consumidores

1 Odebrecht quer manter viés exportador

A prioridade do grupo Odebrecht neste ano é consolidar a reestruturação dos negócios - vendeu ativos no valor de US$ 800 milhões e reduziu a dívida de R$ 9 bilhões, em 2002, para R$ 7,7 bilhões no ano passado - e manter o viés exportador à espera do crescimento do mercado brasileiro. "No setor de construção, não esperamos muita mudança. Não há investimento em infra-estrutura no Brasil e os projetos de parceria público-privada (PPP) ainda podem demorar de dois a três anos para deslanchar as construções", diz o presidente da Odebrecht SA, Pedro Novis. Em 2003, mais de 80% da receita da Construtora Norberto Odebrecht veio do exterior. (Valor - 13.07.2004)

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2 Obedrecht prevê crescimento de 11% a 12% na área petroquímica

Na área petroquímica, a cargo da Braskem, o presidente da Odebrecht SA, Pedro Novis, projeta um crescimento de 11% a 12% em 2004, se o PIB crescer de 3,5% a 4%. Com isso, a fatia das exportações na Braskem deve cair dos 17% da receita total de 2003 para algo entre 13% a 14%. (Valor - 13.07.2004)

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Economia Brasileira

1 Lessa: Brasil precisa de política que incentive surgimento de grandes empresas nacionais

O presidente do BNDES, Carlos Lessa, afirmou que o Brasil precisa desenvolver uma política que incentive o surgimento de grandes empresas nacionais. Para Lessa, o aumento do capital nacional nos negócios dará fôlego à economia, estimulando o investimento estrangeiro no país. Lessa disse que as empresas multinacionais são bem-vindas, mas que não são criadoras do projeto de nação que o Brasil precisa ter. Para ele, as nações com um projeto de desenvolvimento sólido possuem a capacidade de atrair investimentos externos e o interesse de grandes empresas em se instalar no país. Ele classificou seu ponto de vista como ''neonacionalista''. "Não é xenofobia, mas um componente firme de ver com clareza o que o mundo pode nos dar e o que ele não pode ou não quer nos dar", afirmou Lessa, que acredita, no entanto, que as multinacionais podem reforçar e potencializar o desenvolvimento do país. (Jornal do Brasil - 13.07.2004)

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2 Meirelles: Investimento produtivo se recuperará

O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse ontem que as margens de lucros das empresas no Brasil estão crescendo. O comentário foi feito em resposta a reportagem da Folha de domingo, segundo a qual nos últimos nove anos o rendimento em aplicações financeiras, mesmo conservadoras, superou em mais de quatro vezes o desempenho obtido por meio de investimento no setor produtivo. De 1995 a 2003, o rendimento médio anual dos fundos DI foi de 18,3%, e a rentabilidade média das empresas de capital aberto não-financeiras ficou em 3,6%. Para Meirelles, o país está crescendo, por isso a margem de lucro das empresas subirá. Segundo ele, não basta olhar só os últimos dez anos, mas ver que "os próximos dez anos serão melhores". O presidente do BC disse que o investimento direto irá reagir com a melhora das condições. (Folha de São Paulo - 13.07.2004)

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3 Mercado prevê juros menores só em setembro

Segundo os analistas de mercado consultados semanalmente pelo BC, os juros básicos da economia, atualmente em 16% ao ano, só voltarão a cair em setembro. Além disso, o corte esperado é pequeno: deve ser de 0,25 ponto percentual. Segundo o levantamento, são esperados três reduções nos juros até o final do ano. Cada corte seria de 0,25 ponto, o que levaria a taxa Selic a 15,25% ao ano. (Folha de São Paulo - 13.07.2004)

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4 Superávit da balança no ano ultrapassa US$ 16 bi

O superávit acumulado da balança comercial este ano já ultrapassou a marca dos US$ 16 bilhões. Dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostram que, com o saldo de US$ 773 milhões registrado na segunda semana de julho, o resultado em 2004 já soma US$ 16,093 bilhões - 44,6% superior e quase US$ 5 bilhões a mais que os US$ 11,125 bilhões de igual período de 2003. As vendas externas no ano totalizam US$ 46,078 bilhões, o que mostra um crescimento de 30,1% em relação a 2003. Já as importações chegaram a US$ 29,985 bilhões, ou seja, 23,5% superiores às do período janeiro a julho do ano passado. O resultado foi reflexo do crescimento das vendas externas em todos os setores. As importações brasileiras também estão 40,2% superiores à média diária registrada em julho de 2003, de US$ 176 milhões. (Jornal do Commerio - 13.07.2004)

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5 IPC da Fipe tem elevação de 0,83% na primeira prévia de julho

O IPC no município de São Paulo teve alta de 0,83% na primeira medição deste mês. Em junho, a inflação medida pela Fipe foi de 0,92%. Os grupos Transportes e Alimentação dividiram as principais pressões sobre o indicador, registrando elevação de 1,77% e 1,17%, respectivamente. Ambos, no entanto, suavizaram os aumentos vistos anteriormente, de 2,09% e 1,39%. A Fipe acusou ainda que Saúde subiu 0,96%, Vestuário verificou expansão de 0,91% e o item Despesas Pessoais cresceu 0,83%. Educação teve incremento de 0,25%. Habitação teve a menor variação positiva no período, de 0,18%. (Valor Online - 13.07.2004)

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6 Dólar ontem e hoje

O mercado financeiro brasileiro teve uma manhã de poucos destaques e oscilações contidas, devido principalmente à falta de notícias de impacto. Com negócios bastante reduzidos, o dólar terminou o período em alta de 0,36%, cotado a R$ 3,044 na compra e R$ 3,046 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,19%, sendo comprado a R$ 3,0330 e vendido a R$ 3,0350. (O Globo On Line e Valor Online - 13.07.2004)


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Internacional

1 Grécia sofre blecaute

Atenas e o sul da Grécia tiveram ontem um gigantesco apagão, a um mês da abertura dos Jogos Olímpicos. Foi o pior blecaute em anos, mas o fornecimento de energia foi restabelecido em cerca de uma hora. O governo grego, porém, disse que não há perigo de falta de eletricidade em hospitais e nos locais dos jogos, porque eles têm seus próprios geradores. (Valor - 13.07.2004)

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2 EDP perdeu 3% da energia consumida no país para o mercado livre

A EDP perdeu 30% dos clientes que resolveram passar para o regime livre, num total de 3% da energia total consumida no país, afirmou o presidente executivo da empresa João Talone. O executivo afirmou que os restantes 70% optaram por ficar na EDP Energia, uma subsidiária do grupo que comercializa eletricidade no sistema elétrico não-vinculado (SENV). No final de 2003, de um total de 2620 clientes com estatuto de clientes não vinculados, 1919 eram clientes do SENV e 1405 eram clientes da EDP Energia. Desde 1 de julho que todos os consumidores são livres para escolher o seu fornecedor de energia eléctrica, mas, na prática, até ao momento, somente os 20 mil clientes industriais de média, alta e muita alta tensão têm de facto essa possibilidade, o que representa cerca de 48,5% do consumo nacional. Com a saída da regulamentação para os clientes de baixa tensão especial (BTE), esperada para breve, e para os consumidores domésticos, que deverá ocorrer no último trimestre do ano, a EDP espera um acréscimo da concorrência. (Diário Econômico - 13.07.2004)

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3 ABB vende ativos na divisão de petroquímica, petróleo e gás

A suíça ABB concluiu ontem a venda de ativos de sua divisão de petroquímica, petróleo e gás para a Candover Investments, 3i Group e o JP Morgan, por US$ 925 milhões. As negociações começaram no final de 2003, como parte de um plano da ABB em aumentar o dinheiro em caixa, cortar dívidas e se concentrar nos negócios de automação e de energia elétrica. A divisão vendida teve faturamento de US$ 1,7 bilhão em 2003. (Gazeta Mercantil - 13.07.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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