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IFE: nº 1.381 - 08 de julho de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Votação de projeto das agências reguladoras só deve acontecer em agosto
2 Governo e agentes acertam as bases para transição ao novo modelo
3 Transição vai priorizar contratação de energia existente
4 Novo modelo: Condições da previsão de consumo e prazos para migração ao mercado livre
5 Fundos analisam propostas para definir gestor de investimento para Proinfa
6 Aneel vistoria a usina hidrelétrica Ponte da Pedra
7 Curtas

Empresas
1 Chesf poderá disputar sozinha leilão de LTs
2 Copel diz que não cumprirá decisão de Paris
3 Desverticalização da Cemig é aprovada em 2º turno em MG
4 Cemig realiza oferta pública para venda de 35 MW médios
5 Itaipu repassa US$ 9,99 mi em royalties
6 S&P's altera perspectiva de rating da CPFL Paulista e CPFL Energia
7 S&P's altera perspectivas de rating da RGE
8 Fraudes lesaram a Enersul em R$ 18 mi este ano

9 Audiência discute tarifa de energia da Celesc

10 Curtas

Licitação
1 CEEE
2 Chesf
3 Emae

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios registram 82% da capacidade no Sudeste/Centro-Oeste
2 Nível de armazenamento do Sul chega a 77,3%
3 Capacidade de armazenamento chega a 94,2% no subsistema Nordeste

4
Região Norte registra 86,6% da capacidade

Gás e Termelétricas
1 Petrobrás descobre e já está explorando gás nos EUA
2 Petrobras inicia produção de gás natural no Golfo do México
3 Petrobras é autorizada a ampliar terminal de recebimento de petróleo da Bacia de Campos
4 Steag desiste de realizar investimentos no Brasil
5 Governo do RS solicita apoio de novos parceiros para o projeto Seival
6 Bahiagás investe em novo gasoduto ligando Candeias a Feira de Santana

Grandes Consumidores
1 Alcoa registra lucro de US$ 404 mi no segundo trimestre de 2004
2 MBR finaliza plano de expansão de longo prazo
3 MBR quer aumentar exportações para Ásia e Europa

Economia Brasileira
1 BID garante US$ 75 milhões para PPPs
2 Fundos estudam a possibilidade de aportar recursos no fundo de participações lançado pelo BID

3 Mantega: Projeto de lei das PPPs será aprovado rapidamente
4 Mantega estima crescimento maior do PIB
5 Indústria sustenta recuperação
6 BC confirma captação externa e ABN se mostra otimista com Brasil
7 IGP-M sobe 0,56% na primeira prévia de julho
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Fundador da Enron é indiciado pela Justiça norte-americana

Biblioteca Virtual do SEE
1 PRATES, Claudia Trindade. "Experiência do BNDES no Financiamento ao setor de Gás Natural" Rio de Janeiro: Departamento de Gás, Petróleo, Cogeração e Fontes Alternativas de Energia, 07 de julho de 2004
2 CHATTOPADHYAY, Pradip. "Cross-subsidy in electricity tariffs: evidence from India". Elsevier, Energy Policy. Concord, 32, 2004. p. 673-684.

Regulação e Novo Modelo

1 Votação de projeto das agências reguladoras só deve acontecer em agosto

A falta de acordo entre Governo e oposição acabou adiando mais uma vez a votação do projeto de lei que reestrutura as agências reguladoras. Ontem, surgiu um impasse em torno das atribuições de ministérios e agências reguladoras. O Governo insiste em transferir das agências para os ministérios o poder de conceder outorgas e firmar contratos de concessão de serviços públicos, enquanto a oposição quer manter essas atribuições nas agências. O projeto só deverá ser votado na Comissão Especial em agosto, durante a semana de esforço concentrado prevista durante o período de recesso branco, quando os congressistas estarão envolvidos com as campanhas municipais. (Jornal do Commercio - 08.07.2004)

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2 Governo e agentes acertam as bases para transição ao novo modelo

As principais associações do setor elétrico acertaram com o governo na terça-feira, dia 6 de julho, as bases para a transição das regras de mercado do novo modelo do setor elétrico. A discussão delineou o processo de contratação de energia no pool, as condições da previsão de consumo que ficarão a cargo das distribuidoras e os prazos para migração dos grandes consumidores para o mercado livre. (Canal Energia - 07.07.2004)

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3 Transição vai priorizar contratação de energia existente

A fase de transição vai priorizar a contratação de energia existente, que vem sendo desvinculada gradualmente dos contratos iniciais entre geradores e distribuidores. Esta produção será objeto do primeiro leilão do novo modelo. O governo realizará um leilão de energia existente por ano, até que toda a energia velha seja absorvida pelo mercado. A licitação de energia existente terá como base as previsões de demanda para daqui a cinco anos que serão elaboradas pelas 64 distribuidoras do país e que, este ano, serão entregues ao MME até o dia 30 de agosto. A licitação no pool administrado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica irá alcançar 100% da carga prevista pelas empresas. (Canal Energia - 07.07.2004)

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4 Novo modelo: Condições da previsão de consumo e prazos para migração ao mercado livre

A previsão de mercado das distribuidoras incluirá todos os consumidores potencialmente livres ligados às concessionárias. Por sua vez, as distribuidoras poderão deduzir proporcionalmente dos contratos do pool a carga do cliente que optar por migrar para o mercado livre. Com isso, o prazo para que o cliente apresente à concessionária a intenção de sair do ambiente regulado pode ser inferior a um ano já que as distribuidoras terão direito a reduzir o volume contratado. O grande consumidor cativo poderá optar pela condição de livre até o leilão de energia existente - cujo período de fornecimento varia de um a cinco anos. Segundo um executivo presente na reunião, a proposta encontra um meio termo entre os segmentos. (Canal Energia - 07.07.2004)

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5 Fundos analisam propostas para definir gestor de investimento para Proinfa

Os fundos de pensão Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil), Funcef (CEF), Real Grandeza (Furnas), Valia (CVRD) e Fapes (BNDES) se reúnem na próxima terça-feira, dia 13 de junho, para analisar as propostas de 13 gestores interessados em administrar o fundo de investimentos para projetos do Proinfa. A previsão é anunciar o nome do gestor do fundo dois dias após a reunião, dia 15. Segundo o presidente da Petros, Wagner Pinheiro, os fundos de pensão só devem começar a avaliar os projetos selecionados no Proinfa após a aprovação de financiamento do BNDES. O executivo disse ainda que será criado um comitê para avaliar os projetos que receberão recursos do fundo de investimento. O comitê, explicou ele, será composto por sete pessoas, sendo seis representados pelos fundos de pensão e um do gestor. (Portal GD - 07.07.2004)

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6 Aneel vistoria a usina hidrelétrica Ponte da Pedra

Equipe da Aneel está vistoriando a usina hidrelétrica Ponte da Pedra, localizada no município de Itiquira (MT) na divisa com Sonora (MT). A usina tem potência instalada de 176,1 MW e, por duas ocasiões neste ano reduziu drasticamente o nível do rio, provocando morte de peixes. A fiscalização está verificando o andamento das obras de implantação da usina (obras civis e montagem dos equipamentos) e analisando documentos referentes às condições de financiamento, contratos de compra e venda de energia e de aquisição de equipamentos, conexão ao sistema de transmissão e licenciamento ambiental, entre outros. (Campo Grande News - 07.07.2004)

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7 Curtas

Um convênio entre a Eletrobrás e o Utam vai beneficiar o Pólo Industrial de Manaus, na economia de energia elétrica. O acordo foi assinado em Brasília entre representantes da estatal e o diretor do Utam, Vicente Nogueira, e vai financiar a instalação de um laboratório para a busca de eficiência energética voltado para o Distrito Industrial. (Jornal do Commercio AM - 08.07.2004)

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Empresas

1 Chesf poderá disputar sozinha leilão de LTs

A Chesf pode disputar sozinha o leilão de linhas de transmissão marcado para o dia 30 de setembro. A Chesf tem interesse em dois lotes: Milagres-CE/Tauá-CE, de 200 quilômetros; e Milagres/Coremas-PB, de 120 quilômetros. Os dois empreendimentos totalizam R$ 104,7 milhões. Segundo o diretor de Energia e Construção da Chesf, José Ailton de Lima, a empresa está avaliando se disputa os lotes sozinha ou em parceria com a iniciativa privada. (Diário de Pernambuco - 08.07.2004)

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2 Copel diz que não cumprirá decisão de Paris

A Copel não cumprirá a decisão da Câmara Internacional de Arbitragem de Paris caso ela se manifeste favorável à UEG Araucária na discussão sobre o contrato de compra de energia, assinado durante o governo Jaime Lerner. A informação foi dada ontem pelo advogado Maury Sérgio Lima e Silva, do escritório de advocacia Pinheiro Neto, de São Paulo, contratado pela Copel para fazer a defesa em Paris. Segundo ele, como a Copel somente tem bens no Brasil, qualquer decisão que saia de Paris terá que ser executada no país, e aqui as decisões têm sido favoráveis à companhia paranaense. (Gazeta do Povo - 08.07.2004)

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3 Desverticalização da Cemig é aprovada em 2º turno em MG

A Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou ontem, em segundo turno, o projeto de lei de desverticalização da Cemig. A lei, de autoria do governador Aécio Neves, transforma a companhia em uma holding, que controlará duas empresas juridicamente independentes: uma responsável pelas áreas de geração e transmissão e outra pela área de distribuição. As empresas estarão enquadradas na categoria de entidades de administração pública indireta. A proposta segue para a Comissão de Redação da Assembléia e, em seguida, vai para sanção do governador. (Gazeta Mercantil - 08.07.2004)

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4 Cemig realiza oferta pública para venda de 35 MW médios

A Cemig promove, no dia 14 de julho, oferta pública para venda de energia elétrica. Serão ofertados 35 MW médios para região Sudeste/Centro-Oeste, com início de fornecimento ainda este mês. O contrato termina em dezembro de 2007. O preço mínimo do MWh é de R$ 41,59 para 2004; R$ 56,49 para 2005; R$ 68,30 para 2006; e R$ 77,03 para 2007. Os interessados no processo devem fazer o cadastramento até o dia 13 de julho. Mais informações sobre o aviso de venda no site: www.cemig.com.br/ofertapublica. (Canal Energia - 07.07.2004)

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5 Itaipu repassa US$ 9,99 mi em royalties

A Itaipu Binacional repassou na última terça-feira, dia 6 de julho, US$ 9,99 milhões para pagamento de royalties. Os recursos foram repassados para o Tesouro Nacional, governo do Paraná, municípios atingidos pelo reservatório e órgãos federais que têm direito ao benefício. O governo do Paraná ficará com a maior parte (US$ 3,79 milhões), seguido pelos municípios lindeiros (US$ 3,76 milhões). A Aneel, os ministérios de Minas e Energia, da Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente, e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico repartirão US$ 999,4. Desde que a usina entrou em operação, em 1985, já foram repassados US$ 2,5 bilhões. (Canal Energia - 07.07.2004)

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6 S&P's altera perspectiva de rating da CPFL Paulista e CPFL Energia

A perspectiva do rating de crédito corporativo 'brA' atribuído na Escala Nacional Brasil da CPFL Paulista e do Grupo CPFL Energia S.A. foi alterada de negativa para positiva. Além de alterar, a Standard & Poor's Ratings Services também reafirmou os ratings 'brA', atribuindo-os às emissões de debêntures da empresa e do grupo. No caso da CPFL Paulista, os ratings foram atribuídos às emissões de debêntures séries 1 e 2, nos valores de R$ 450 milhões e R$ 440 milhões, respectivamente, e à nova emissão de debêntures, no valor de R$ 250 milhões, dividida em duas séries de R$ 125 milhões. Para a CPFL Energia, os ratings foram atribuídos às debêntures da primeira série de empresa, no valor de R$ 900 milhões. Essa reafirmação, segundo a Standard, reflete a resolução das necessidades de refinaciamento de todo o grupo para 2004 e maior clareza no ambiente regulatório este ano. Os fatores de sustentação dos ratings da CPFL Paulista são o monopólio para distribuição de energia no interior de São Paulo, os indicadores operacionais da empresa e sua capacidade de geração de caixa, segundo a agência. (Canal Energia - 07.07.2004)

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7 S&P's altera perspectivas de rating da RGE

A perspectiva do rating de crédito corporativo 'brA' atribuído na Escala Nacional Brasil para a RGE foi alterada de negativa para positiva pela Standard & Poor's. A reafirmação, segundo a classificadora de risco, reflete a resolução das necessidades de refinanciamento da empresa para 2004 e maior clareza no ambiente regulatório. De acordo com a S&P, os fatores de sustentação do rating são o monopólio para distribuição de energia em parte do estado do Rio Grande do Sul, área com renda per capita acima da média nacional, baixa alavancagem financeira da empresa e sua geração de caixa em nível adequado e estável. A alteração de perspectiva para positiva é influenciada pela possível melhora no nível de alavancagem e na flexibilidade financeira de todo o grupo CPFL Energia, controladora da RGE. Essa perspectiva pode refletir ainda a elevação conjunta do rating atribuído ao grupo CPFL Energia. O rating do grupo pode eventualmente ser elevado caso se confirme a entrada das empresas do grupo no programa de capitalização do BNDES. Outro fator seria os possíveis recursos do IPO do grupo, que podem levar a uma redução do nível de dívida e de amortizações anuais que hoje o grupo apresenta. (Canal Energia - 07.07.2004)

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8 Fraudes lesaram a Enersul em R$ 18 mi este ano

Nos seis primeiros meses deste ano a Enersul perdeu R$ 18 milhões por conta de fraudes, como gambiarras, que são as ligações diretamente na rede e os gatos. As primeiras, segundo explicou o superintendente de Gestão Comercial da empresa, Danglar Rodrigues, ocorrem mais entre consumidores de baixa renda, na periferia, enquanto que os gatos são registrados entre todas as faixas de consumo, com maior incidência na região do centro. No ano passado a perda de receita por conta das fraudes foi de R$ 36 milhões. Só este ano a companhia detectou 9 mil fraudes em fiscalizações realizadas entre os 72 municípios, com desvio de 10 milhões de kwh, energia suficiente para abastecer 140 mil residências de baixo consumo, até 79 kwh durante um mês. Os fraudadores foram identificados e autuados e os processos também correm na justiça. (Campo Grande News - 07.07.2004)

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9 Audiência discute tarifa de energia da Celesc

O índice de reajuste das tarifas de energia elétrica da Celesc será discutido em audiência pública aberta a todos os interessados, que acontece hoje, das 14h às 18h, no CentroSul, em Florianópolis. A audiência é promovida pela Aneel, que quer ouvir a população para definir a Revisão Tarifária Periódica. O reajuste acontecerá em agosto, conforme prevê o Contrato de Concessão estabelecido com a União. (Diário Catarinense - 08.07.2004)

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10 Curtas

A Celg lançou nesta quarta-feira, 7 de julho, o Processo de Gestão Técnica, que faz parte do trabalho de mapeamento do sistema elétrico no estado. O programa prevê a adoção de sistema computacional georeferenciado, que mapeará toda a rede da empresa. (Canal Energia - 07.07.2004)

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Licitação

1 CEEE

A CEEE licita execução de serviços gerais em redes de distribuição de energia no âmbito da Gerência Regional de Rio Grande. O prazo para realização das propostas termina no próximo dia 9. (Canal Energia - 08.07.2004)

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2 Chesf

A Chesf abre processo para aquisição de medidor digital trifásico multifunção e medidor de energia e qualidade de energia para aplicações nos consumidores industriais da empresa. O preço do edital é de R$15,00 em papel ou R$ 5,00 em CD. O prazo vai até o dia 16 de julho. (Canal Energia - 08.07.2004)

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3 Emae

A Emae prorroga o prazo para execução de serviços de manutenção telefônica na sede, usinas e barragens da empresa. O prazo encerra no dia 20 de julho. (Canal Energia - 08.07.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios registram 82% da capacidade no Sudeste/Centro-Oeste

O nível de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste chega a 82%, ficando 36,8% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma queda de 0,1% em um dia. As usinas de Emborcação e Nova Ponte registram volume de 97,1% e 77,4%, respectivamente. (Canal Energia - 07.07.2004)

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2 Nível de armazenamento do Sul chega a 77,3%

A região Sul registra 77,3% da capacidade, um aumento de 1%. A usina de Salto Santiago apresenta volume de 89,4%. (Canal Energia - 07.07.2004)

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3 Capacidade de armazenamento chega a 94,2% no subsistema Nordeste

Os reservatórios registram 94,2% da capacidade no subsistema Nordeste, volume fica 67,7% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível de armazenamento teve uma queda de 0,2% em comparação com o dia anterior. A usina de Sobradinho apresenta volume de 96,1%. (Canal Energia - 07.07.2004)

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4 Região Norte registra 86,6% da capacidade

A capacidade de armazenamento chega a 86,6% no subsistema Norte, uma queda de 0,5% em relação ao dia 5 de julho. A hidrelétrica de Tucuruí registra volume de 95,1%. (Canal Energia - 07.07.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobrás descobre e já está explorando gás nos EUA

A Petrobrás começou a produzir gás no Golfo do México, nos Estados Unidos, no último dia 2, apenas 78 dias depois da descoberta do campo de Coulomb. A informação foi divulgada ontem pela estatal, ressaltando que o resultado confirma o significativo potencial de gás da região oriental do Golfo, onde a Petrobras America Inc. detém 100% de participação em 3 outros blocos de exploração com características semelhantes. A perfuração em um deles está prevista para o início de 2005. A produção em Coulomb é feita em parceria com a Shell, operadora do campo. Os poços chegam a retirar gás de uma profundidade de 2.301 metros da lâmina d'água, estabelecendo um novo recorde mundial de produção em águas profundas. (O Estado de São Paulo - 08.07.2004)

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2 Petrobras inicia produção de gás natural no Golfo do México

A Petrobras começou a produzir gás no Golfo do México, nos Estados Unidos, no último dia 2 de julho, apenas 78 dias depois da descoberta do campo de Coulomb. Segundo a estatal o resultado confirma o potencial para gás da região oriental do Golfo, onde a Petrobras America Inc detém 100% de participação em três outros blocos de exploração com características semelhantes. A perfuração em um deles está prevista para o início de 2005. A produção em Coulomb é feita em parceria com a Shell, operadora do campo. Os poços chegam a retirar gás à profundidade de 2.301 metros da lâmina dágua, estabelecendo novo recorde mundial de produção em águas profundas. (Jornal do Commercio - 08.07.2004)

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3 Petrobras é autorizada a ampliar terminal de recebimento de petróleo da Bacia de Campos

A Petrobras recebeu ontem autirzação para ampliar a capacidade do Terminal Aquaviário de São Sebastião, no litoral de São Paulo, considerado o maior do País, que recebe a produção de petróleo da Bacia de Campos. O Ibama autorizou a construção de píer e a instalação de quatro novos dutos para transporte de combustível no terminal, que movimenta 60% do petróleo nacional e está situado em uma região com imensa riqueza em biodiversidade. ''Essa é uma das obras que estava com problemas de encaminhamento, mas conseguimos dar a ela tratamento rápido e com segurança'', disse o diretor de Licenciamento e Controle Ambiental, Nilvo Silva. Segundo ele, o Ibama tem prazo de um ano para dar a licença, mas neste caso, demorou apenas seis meses. (Jornal do Commercio - 08.07.2004)

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4 Steag desiste de realizar investimentos no Brasil

A multinacional alemã Steag anunciou ontem que desistiu de investimentos no Brasil em razão da ausência de definição por parte do Governo federal para a participação do carvão no modelo energético e para os preços a serem aplicados. O anúncio foi feito pelo presidente da Steag no Brasil, Arthur Wehrum. No Rio Grande do Sul, a empresa investiria US$ 800 milhões para a geração de 560 MW, no projeto Seival. Na Paraíba, US$ 100 milhões, para a geração de 150 MW, em uma usina a gás na cidade de Bayeux. Arthur Wehrum afirmou que a empresa está mudando a sua participação de investidora para se transformar em operadora e fornecedora de tecnologia. (Jornal do Commercio - 08.07.2004)

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5 Governo do RS solicita apoio de novos parceiros para o projeto Seival

Segundo o Governo gaúcho, a Steag quer redimensionar a sua participação no projeto Seival, em razão da indefinição do preço de compra da energia do carvão dentro do novo modelo energético do Brasil. De acordo com o presidente da Steag no Brasil, Arthur Wehrum, o grupo irá procurar outros parceiros para que seja dada continuidade ao projeto. O governador, Germano Rigotto, enviará carta ao presidente mundial da Steag, na Alemanha, reiterando a importância do projeto Seival para o Rio Grande do Sul. O governador solicitou ao presidente da empresa no Brasil apoio para a busca de parceiros que garantam a execução do projeto Seival. (Jornal do Commercio - 08.07.2004)

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6 Bahiagás investe em novo gasoduto ligando Candeias a Feira de Santana

A Bahiagás, que tem controle acionário dividido entre o braço da Petrobras no setor, a Gaspetro, além da privada Gaspart e o governo do estado, comercializa hoje aproximadamente 4 milhões de m³ de gás por dia. A empresa está investindo na expansão da oferta de produtos e serviços. Um novo gasoduto com cerca de 75 km de extensão, a partir do município de Candeias, a 46 km de Salvador, até Feira de Santana, distante 104 km da capital, também está sendo implantado pela Bahiagás. "No primeiro ano, cerca de 100 mil m³ diários devem ser fornecidos a postos de abastecimentos automotivo e outros pólos industriais como o Centro Industrial do Subaé (CIS) e área do Tomba, entre outros", explica a gerente comercial da Bahiagás, Erica Villalba. Ela esclarece que a popularização do consumo residencial, ainda pouco comum no estado, é o próximo passo e meta da empresa. (Gazeta Mercantil - 08.07.2004)

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Grandes Consumidores

1 Alcoa registra lucro de US$ 404 mi no segundo trimestre de 2004

A Alcoa informou que teve lucro de US$ 404 milhões no segundo trimestre deste ano, após lucro de US$ 216 milhões no mesmo período do ano passado. O resultado inclui despesas extraordinárias relacionadas à recuperação ambiental do Rio Grasse, no Estado de Nova York, e ganhos extraordinários com reestruturação de dívida. (Jornal do Commercio - 08.07.2004)

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2 MBR finaliza plano de expansão de longo prazo

A Minerações Brasileiras Reunidas (MBR) finalizou e deve anunciar nos próximos meses plano de expansão de longo prazo. O projeto prevê o aumento da capacidade e a ampliação do mix de produtos. O gerente de Relações com Investidores da Caemi (controladora da MBR), José Roberto Pacheco, afirmou que o plano deve-se à forte demanda por minério de ferro no mercado internacional. Pacheco afirmou que a situação financeira da mineradora favorece a realização de investimentos. O baixo nível de endividamento é citado pelo executivo como fator positivo para a nova empreitada. A empresa fechou o primeiro trimestre deste ano com dívida líquida de R$ 328 milhões, ante R$ 484 milhões do final de 2003. Independentemente do novo plano de expansão, a MBR programa aporte de US$ 76 milhões este ano. Do total, US$ 60 milhões serão destinados para manutenção e reposição de equipamentos e US$ 16 milhões, para aumento da produção. A programação da mineradora para 2004 é alcançar a marca de 40 milhões de toneladas de minério de ferro, superando o recorde de 38 milhões de toneladas produzidas no ano passado. (Jornal do Commercio - 08.07.2004)

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3 MBR quer aumentar exportações para Ásia e Europa

Atualmente, 90% da produção da MBR seguem para o mercado externo, com destaque para a China, seu principal cliente e que no ano passado respondeu por 26% das vendas. Outros países da Ásia e a Europa representam 24% e 21% das vendas, respectivamente. Para 2004, o objetivo da empresa é reduzir as remessas para a China e elevar os embarques para outros países da Ásia e da Europa, a fim de manter participações equilibradas entre as três regiões. (Jornal do Commercio - 08.07.2004)

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Economia Brasileira

1 BID garante US$ 75 milhões para PPPs

O BID reafirmou ontem que vai liberar US$ 75 milhões para constituir o Fundo de Investimentos e Participações (FIP), criado no mês passado para financiar investimentos em infra-estrutura, com o propósito de viabilizar os contratos das Parcerias Público-Privadas (PPPs). O patrimônio do fundo deverá alcançar R$ 1,8 bilhão, e, além do BID, deverão participar instituições privadas nacionais e estrangeiras, principalmente fundos de pensão e investidores institucionais. O presidente do BID, Enrique Iglesias, disse ontem que a presença da instituição contribuirá para atrair recursos do setor privado e dar garantia de gestão e rentabilidade. (Gazeta Mercantil - 08.07.2004)

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2 Fundos estudam a possibilidade de aportar recursos no fundo de participações lançado pelo BID

Os três maiores fundos de pensão do país, Previ, Petros e Funcef, estudam a possibilidade de aportar recursos no fundo de participações (FIP) no setor de infra-estrutura, que acaba de ser lançado pelo BID. De acordo com o presidente do BID, Enrique Iglesias, será iniciada na próxima semana, uma seleção pública do gestor e do administrador do novo fundo, que será registrado no mercado local e estará, portanto, sujeito à legislação brasileira. Pelas estimativas de Iglesias, o gestor já estará escolhido em meados de agosto e a captação do fundo deverá ocorrer entre setembro e outubro. O tempo de maturação do fundo será de 12 a 15 anos. Segundo Iglesias, os retornos serão projetados para superar outros ativos com o mesmo prazo de vencimento. "A nossa estimativa é a de que cada dólar investido pelo BID mobiliza outros seis dólares em investimentos adicionais de outros agentes", concluiu. (Valor - 08.07.2004)

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3 Mantega: Projeto de lei das PPPs será aprovado rapidamente

O governo federal quer viabilizar alguns projetos de Parceria Público-Privada ainda neste ano. O ministro do Planejamento, Guido Mantega, garantiu nesta quarta-feira, dia 7 de junho, que o projeto de lei que regulamenta o instrumento será aprovado rapidamente. Segundo ele, os relatores das Comissões de Assuntos Econômicos, Valdir Raupp (PMDB-RO), e de Constituição e Justiça, Rodolpho Tourinho (PFL-BA), têm a mesma visão do governo em relação ao marco regulatório. Mantega acrescentou que o governo tem maioria no Senado Federal para aprovar o PL. A intenção do governo é licitar R$ 13 bilhões em projetos de infra-estrutura, com prioridade para energia e logística. Mantega disse que confia na atratividade dos projetos para obter recursos privados. "Os investimentos externos e os títulos da dívida brasileira oferecem taxas de remuneração mais baixas que o investimento em infra-estrutura", afirma. Além de contar com a entrada do setor privado, o ministro quer maximizar a participação do setor público nos investimentos de infra-estrutura. (Portal GD - 07.07.2004)

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4 Mantega estima crescimento maior do PIB

O ministro do Planejamento, Guido Mantega, disse ontem que a economia brasileira terá "crescimento de 4% ou um pouco mais" neste ano. A projeção oficial é de expansão de 3,5% do PIB (Produto Interno Bruto). Mantega afirmou que existem "fortes indicadores" de que o nível de crescimento apresentado no primeiro trimestre (1,6% na comparação com o trimestre anterior e 2,7% ante igual período de 2003) "continuou" no segundo trimestre. Para o ministro, o país vive uma fase de "crescimento equilibrado e difuso" (por vários setores), e não estimulado apenas por alguns setores. Ele disse que o bom desempenho das exportações já se disseminou na economia e que o "melhor" é que a expansão está sendo puxada por uma retomada dos investimentos. Isso, diz, assegura o crescimento sustentado nos próximos anos. (Folha de São Paulo - 08.07.2004)

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5 Indústria sustenta recuperação

A consistência da retomada da atividade industrial foi confirmada ontem com a divulgação dos indicadores da CNI. Pelo terceiro mês consecutivo, as vendas reais apresentaram crescimento. As vendas cresceram 20,33% em maio, na comparação com igual mês do ano passado, e 1,76% ante abril último. De janeiro a maio, o faturamento aumentou 14,67%, a massa salarial, 7,46%, e o emprego, 1,8%. "Esses resultados refletem, em grande medida, o extraordinário desempenho das exportações" destaca o boletim da CNI. A utilização do nível da capacidade instalada pelas indústrias atingiu 82,5%, um recorde histórico desde 1992, quando se iniciou a apuração da série pela entidade empresarial e o indicador atingiu 82,45%. Em abril, o nível da capacidade instalada estava em 81,2%. Em abril do ano passado, era de 79,5%. (Jornal do Commercio - 08.07.2004)

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6 BC confirma captação externa e ABN se mostra otimista com Brasil

O BC que concluiu a emissão de um novo bônus global da República, no valor de US$ 750 milhões. Esta foi a terceira emissão soberana feita pelo BC no ano, e a segunda em menos de um mês. Os mandatários da operação desta vez foram os bancos Deutsche e o Morgan Stanley. No último dia 21, o BC havia captado US$ 750 milhões, mas em bônus com vencimento em 2009. Poucas horas depois de fechado o lançamento de títulos do Brasil no exterior o banco ABN Amro elevou sua recomendação para a dívida brasileira. A classificação passou de "neutra" para "overweight". O banco acrescentou que vários dados econômicos recentes, como vendas de automóveis, desemprego e atividade industrial, mostram que a recuperação econômica brasileira continua. (O Globo Online - 08.07.2004)

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7 IGP-M sobe 0,56% na primeira prévia de julho

O IGP-M registrou inflação de 0,56% na primeira prévia de julho. O indicador atinge alta de 7,37% no acumulado deste ano e de 10,69% em 12 meses. Em junho, a primeira apuração do índice calculado pela FGV havia indicado alta de 0,66%. Na primeira parcial de junho, o IPA, que representa 60% do índice geral, mostrou inflação de 0,57%. Na mesma medição em junho, o IPA havia subido 0,73%. O IPC, que responde por 30% do indicador, atingiu aumento de 0,51% na primeira prévia de julho, contra a alta de 0,78% na primeira parcial de junho. O INCC, representativo de 10% do IGP-M, ficou positivo em 0,63% (mesma variação da primeira medição de junho). (Valor Online - 08.07.2004)


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8 Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio tem uma quinta-feira relativamente tranqüila e de poucas oscilações, mantendo o dólar em leve alta. Às 12h20m, a moeda americana subia 0,32%, valendo R$ 3,043 na compra e R$ 3,045 na venda. Parte da leve alta do dólar é gerada pelo desempenho negativo dos títulos da dívida externa. Ontem, o dólar comercial fechou com recuo de 0,42%, sendo comprado a R$ 3,0330 e vendido a R$ 3,0350. (O Globo On Line e Valor Online - 08.07.2004)

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Internacional

1 Fundador da Enron é indiciado pela Justiça norte-americana

Dois anos e meio depois da falência da Enron, a Justiça dos Estados Unidos indiciou ontem seu fundador e ex-presidente, Kenneth Lay, informou o canal de TV americano CNBC. A decisão é tomada cinco meses depois do indiciamento do ex-presidente do grupo Jeffrey Skilling, que deixou a Enron em agosto de 2001, quatro meses antes de a falência ser declarada. (Jornal do Commercio - 08.07.2004)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 PRATES, Claudia Trindade. "Experiência do BNDES no Financiamento ao setor de Gás Natural" Rio de Janeiro: Departamento de Gás, Petróleo, Cogeração e Fontes Alternativas de Energia, 07 de julho de 2004

Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.

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2 CHATTOPADHYAY, Pradip. "Cross-subsidy in electricity tariffs: evidence from India". Elsevier, Energy Policy. Concord, 32, 2004. p. 673-684.

Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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