l

IFE: nº 1.380 - 07 de julho de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Leilão de linhas de transmissão acontecerá no dia 30 de setembro
2 Palocci tranqüiliza empresários espanhóis sobre as regras do setor de energia
3 TJ do Rio nega cassação de liminar que exclui eólicas de SC do Proinfa
4 Problemas jurídicos podem abrir nova seleção de projetos de energia eólica no Proinfa
5 Eletrobrás: Não há definição para realização de nova chamada para energia eólica no Proinfa
6 MAE liquida R$ 62,7 milhões em operações no mês de maio
7 MMA rebate críticas sobre excesso de burocracia do licenciamento ambiental
8 Luz para Todos no Acre
9 Curtas

Empresas
1 Desverticalização da Cemig é aprovada em 1º turno na Assembléia Legislativa de MG
2 Cemig: Desvertizalização pode trazer ganhos tributários de R$ 20 mi por ano
3 Proposta para alteração da política de dividendos da Cemig ainda precisa ser apreciada
4 Direção da Alliant se reúne com governo brasileiro para tratar da disputa com a CFLCL
5 Alliant Energy tem interesse em investir na expansão de termoelétrica de Juiz de Fora
6 Disputa Copel/Araucária
7 Furnas recebe propostas para antecipação de recebíveis até dia 26
8 Vice-Governador de SC solicita ao Governo Federal liberação de verba para a Celesc

9 Audiência pública discute reajuste tarifário da Celesc

10 Revisão tarifária da Iguaçu Energia

Licitação
1 Chesf
2 Copel
3 Cteep

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Capacidade de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste fica em 82,1%
2 Submercado Sul registra 76,3% da capacidade
3 Nível de armazenamento do subsistema Nordeste está em 94,3%

4
Subsistema Norte registra volume de 87%

Gás e Termelétricas
1 Brasil e Bolívia negociam investimentos de US$ 2,35 bi
2 Projeto do pólo gás-químico contará com a participação da Petrobras
3 Comissão binacional analisa instalação de pólo gás-químico na fronteira entre Brasil e Bolívia
4 Chesf e Petrobras assinam contrato de gás natural para térmica na BA
5 Petrobras pode desistir de construir refinaria no Brasil
6 Petrobras nega conversas com venezuelana PDVSA para construção de refinaria

Grandes Consumidores
1 BNDES é contra intenção da CVRD de comprar Noranda

Economia Brasileira
1 Palocci confiante na retomada
2 PPP fora do esforço do senado

3 Recuperação do mercado interno
4 Captações externas caem 48% no semestre
5 IGP-DI cai para 1,29% em junho, informa FGV
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Consumo de energia em Portugal aumenta 8,4% no mês de junho
2 Alstom vai fornecer geradores à China
3 Moçambique vendeu 245 mil mega-watts de electricidade ao mercado regional
4 Trabalhadores da EDF prometem apagão

Biblioteca Virtual do SEE
1 ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica "Edital do Leilão nº 001/2004 - ANEEL" Brasília, Julho de 2004

Regulação e Novo Modelo

1 Leilão de linhas de transmissão acontecerá no dia 30 de setembro

O leilão de linhas de transmissão já tem data para acontecer. A Aneel vai promover a licitação no dia 30 de setembro, na Bolsa de Valores de São Paulo, segundo informou o superintendente de Concessões e Regulação da agência, Jandir Amorim do Nascimento. Serão licitados 11 lotes de linhas, que somam 2.880 quilômetros de extensão e investimentos próximos a R$ 1 bilhão. Os lotes foram aprovados pelo Conselho Nacional de Desestatização na semana passada, pela resolução nº 7. Os lotes são LT Cuiabá/Itumbiara; LT Ivaiporã/Londrina C2; LT Cascavel Oeste/Foz do Iguaçu Norte; LT Tucuruí/Vila do Conde C3; LT Furnas/Pimenta; LT Itutinga/Juiz de Fora; LT Macaé/Campos C3; LT Milagres/Tauã; LT Milagres/Coremas C2; LT Porto Primavera/Dourados/Imbirussu; e LT Campos Novos/Blumenau C2. O superintendente diz ainda que as empresas interessadas em participar do leilão deverão se manifestar até o dia 6 de agosto, prazo final para pré-qualificação na Bovespa. Para ler o edital na íntegra, clique aqui. (Canal Energia - 06.07.2004)

<topo>

2 Palocci tranqüiliza empresários espanhóis sobre as regras do setor de energia

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, tranqüilizou os investidores espanhóis sobre a questão das regras nos setores de energia. Ele lembrou que os investidores da Espanha já estão investindo na transmissão de energia e existe interesse em participar dos novos empreendimentos. O ministro, que participou de um café-da-manhã com o embaixador José Coderch e com empresários espanhóis, afirmou ao deixar a representação, que os investidores demonstraram "certa preocupação" com relação ao marco regulatório. (Elétrica - 07.07.2004)

<topo>

3 TJ do Rio nega cassação de liminar que exclui eólicas de SC do Proinfa

A 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em decisão de segunda instância, negou nesta terça-feira, dia 6 de julho, agravo de instrumento em favor da Eletrobrás. A estatal solicitava a cassação da liminar concedida para a empresa Bioenergy pela 4ª Vara Cível do Rio de Janeiro, na semana passada. Com a decisão do Desembargador Celso Ferreira Filho, fica mantida a suspensão de 211 MW de projetos eólicos de Santa Catarina selecionados para o Proinfa. (Canal Energia - 06.07.2004)

<topo>

4 Problemas jurídicos podem abrir nova seleção de projetos de energia eólica no Proinfa

A desistência da Heraklion em assinar o contrato para fornecimento de 192,1 MW de energia eólica na Bahia e a manutenção da suspensão dos contratos já assinados de 211 MW de energia eólica em Santa Catarina aumentam as expectativas de uma nova seleção para este segmento no Proinfa. Ontem, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve a liminar que suspende os contratos assinados entre a Eletrobrás e empresas que foram selecionadas para a implantação de 211 MW em projetos de usinas eólicas em Santa Catarina. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica (APMPE), Ricardo Pigatto, a expectativa é que a Eletrobrás faça uma nova seleção de projetos de energia eólica por conta dos últimos acontecimentos. Para o vice-presidente da associação mundial de energia eólica, Everaldo Feitosa, a expectativa do mercado é que seja feita uma nova seleção de projetos para preencher os 192,1 MW que seriam comprados da Heraklion. (Gazeta Mercantil - 07.07.2004)

<topo>

5 Eletrobrás: Não há definição para realização de nova chamada para energia eólica no Proinfa

A Eletrobrás confirmou ontem a desistência da Heraklion em assinar o contrato para a implantação da usina eólica de Caetité, mas informou que ainda não há definição sobre a realização de uma nova chamada para energia eólica no Proinfa. (Gazeta Mercantil - 07.07.2004)

<topo>

6 MAE liquida R$ 62,7 milhões em operações no mês de maio

O MAE finalizou ontem a liquidação financeira R$ 62,7 milhões referente às operações realizadas durante o mês de maio. Participaram desta liquidação 119 agentes de mercado, sendo 59 devedores e 60 credores. Os recursos financeiros depositados pelos agentes devedores somaram R$ 62,4 milhões, o que corresponde a uma adimplência de 99,46%. (Gazeta Mercantil - 07.07.2004)

<topo>

7 MMA rebate críticas sobre excesso de burocracia do licenciamento ambiental

O MMA redigiu carta assinada pela chefe da assessoria de comunicação social do Ministério, Jandira Gouveia, que contesta matéria do jornal Valor Econômico. Segundo a assessora, a "matéria 'Burocracia afasta hidrelétricas de leilão', publicada no Valor de 5/7 à pág. A3, o MMA sente-se no dever de esclarecer que não é o excesso de burocracia do licenciamento ambiental, como diz a matéria, que impede a inclusão de maior número de hidrelétricas no próximo leilão da Aneel. O MMA e o MME realizaram, em abril, levantamento de 30 empreendimentos indicados pelo MME para inclusão no próximo leilão. Tal levantamento envolveu reuniões com as empresas responsáveis pelos estudos de Viabilidade Técnico-Econômica (EVTE), pelos estudos de Impacto Ambiental (EIAs) em andamento e representantes dos governos estaduais. O levantamento demonstrou que os empreendimentos encontravam-se em diferentes estágios de desenvolvimento, com muitos projetos ainda sem EVTE apresentado à Aneel para análise, providência que precede o licenciamento ambiental. Em relação aos EIAs, apenas sete haviam sido apresentados e estavam em análise pelos órgãos ambientais federal e estaduais, enquanto 14 estavam em elaboração e nove não haviam sido sequer iniciados. O licenciamento é um importante instrumento de gestão ambiental, previsto na legislação brasileira desde 1981. Trata-se de um ato administrativo complexo e depende, para sua maior agilidade, da contribuição de ações de todo o governo e do próprio empreendedor, que precisa realizar EIA de qualidade. O objetivo é evitar que o órgão ambiental se veja obrigado a devolvê-lo, ou solicitar estudos complementares, por não atender às especificações do Termo de Referência definido para cada empreendimento. Na verdade, a concessão de Licença Prévia pode ser obtida em prazos de 6 a 12 meses, no máximo. Para isso, é preciso um bom planejamento setorial, considerando a variável ambiental, a realização de EIA de qualidade e a inexistência de graves conflitos sociais, como reassentamentos de famílias e/ou longas negociações visando a regularização fundiária." (Valor - 07.07.2004)

<topo>

8 Luz para Todos no Acre

O governador do Acre, Jorge Viana, anunciou ontem, em Bujari, que no início do mês de agosto o Governo do Estado, em parceria com as empresas fornecedoras de energia elétrica do Governo federal, vai investir pelo menos mais R$ 600 mil em eletrificação rural no município. O anúncio foi feito ontem à noite, no "Pólo Dom Moacir", durante a inauguração dos primeiros dez quilômetros de rede que vão beneficiar 55 famílias, próximos de um contingente de 500 pessoas. Os investimentos fazem parte do Programa "Luz Para Todos". Na primeira parte dos investimentos em Bujari os recursos gastos foram da ordem de R$ 195 mil, outros R$ 600 mil virão em agosto, quando for concluído o processo licitatório de aquisição dos equipamentos - postes, fios, lâmpadas e transformadores. (Elétrica - 06.07.2004)


<topo>

9 Curtas

O departamento de engenharia da UnB já trabalha na fabricação de turbinas hidrocinéticas que levarão luz a lugares distantes da Amazônia. A tecnologia, fabricada em aço e polouretano, foi desenvolvida pela universidade em 1995 e desde então já é utilizada em municípios baianos onde ainda não chegou a eletricidade. (Elétrica - 06.07.2004)

<topo>

 

Empresas

1 Desverticalização da Cemig é aprovada em 1º turno na Assembléia Legislativa de MG

A Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou, em sessão extraordinária, na segunda-feira (05/07), a desverticalização da Cemig em três empresas distintas de geração, transmissão e distribuição de energia. O projeto de lei que autoriza a cisão ainda tem de ser aprovado em segundo turno. O projeto aprovado determina que a Cemig terá participação majoritária nas três novas empresas que forem criadas. Contrário às privatizações no setor, o ex-governador Itamar Franco, além de postergar a cisão durante todo o seu mandato, conseguiu aprovar uma emenda constitucional que condiciona uma futura privatização da Cemig à aprovação por maioria absoluta (três quintos dos votos dos deputados) e por plebiscito popular. (Valor - 07.07.2004)

<topo>

2 Cemig: Desvertizalização pode trazer ganhos tributários de R$ 20 mi por ano

Diretores da Cemig já informaram que a separação da distribuição, que será uma subsidiária da Cemig, poderá acarretar em ganhos tributários de R$ 20 milhões por ano. Outro ponto positivo, na avaliação da direção da companhia, é que a energia excedente a ser leiloada terá um preço maior do que os praticados atualmente. (Gazeta Mercantil - 07.07.2004)

<topo>

3 Proposta para alteração da política de dividendos da Cemig ainda precisa ser apreciada

Apesar de a Assembléia Legislativa de Minas Gerais ter aprovado a lei e permitido o aparato legal para transformação da Cemig em uma holding, há um outro assunto pendente. A proposta do governo de Minas, principal acionista da empresa, de modificar a política de dividendos para sanar sua dívida para com a companhia foi retirada no dia 16 de junho da pauta da Assembléia Geral Extraordinária (AGE), e não tem data para ser analisada. O governo queria que o dividendo passasse de 25% para 50% do lucro líquido a partir do exercício de 2004, retendo 58% da fatia que cabe a ele durante 32 anos para pagar a dívida de R$ 2,4 bilhões proveniente de provisões das perdas da Conta de Resultado a Compensar (CRC). (Gazeta Mercantil - 07.07.2004)

<topo>

4 Direção da Alliant se reúne com governo brasileiro para tratar da disputa com a CFLCL

O vice-presidente executivo da Alliant Energy, James Hoffman, chega hoje a Brasília , onde terá reunião com a ministra Dilma Rousseff e encontro com o vice-presidente, e presidente em exercício, José Alencar. Com isso, Hoffman espera sensibilizar o governo para a briga jurídica que vem travando com a família Botelho, controladora da Companhia Força e Luz Cataguazes Leopoldina (CFLCL). "Se o governo quer atrair investimento estrangeiro para o projeto de Parceria Público Privada (PPP), precisa obter a confiança dos investidores. E para ter confiança é preciso que os direitos previstos por lei sejam respeitados", disse Hoffman. Segundo ele, no caso brasileiro, as decisões tomadas pelos sócios majoritários da Cataguazes ferem a Lei da S/A. "As ações dos sócios não visaram o interesse dos acionistas, mas os próprios interesses dos controladores", disse, acrescentando que a questão foi encaminhada à Aneel e à CVM, que concedeu parecer favorável aos minoritários. (Gazeta Mercantil - 07.07.2004)

<topo>

5 Alliant Energy tem interesse em investir na expansão de termoelétrica de Juiz de Fora

O imbróglio acionário entre os acionistas e a Cataguazes Leopoldina foi parar numa corte arbitral em Paris, o ICC, que decidirá sobre o pagamento de dividendos, questionado pelos minoritários, e sobre o lucro gerado no ano passado. "Se perdermos, ficaremos desapontados", disse o vice-presidente executivo da Alliant Energy, James Hoffman. "Mas não pensamos em vender nossa participação na Cataguazes. Ao contrário, queremos investir na expansão da usina termelétrica de Juiz de Fora". O projeto de investimento, porém, tem causado polêmica entre os sócios. A família Botelho diz que não faz sentido investir numa expansão de geração térmica no cenário atual. A direção da Alliant, que já investiu US$ 450 milhões no País, segundo a empresa, rebate, argumentando que a expansão estava prevista para o início do ano, conforme acordo assinado entre os sócios, e já há PPA para a energia a ser gerada. (Gazeta Mercantil - 07.07.2004)

<topo>

6 Disputa Copel/Araucária

O Tribunal de Justiça do Paraná cassou na segunda-feira (05/07) a liminar que autorizava um procedimento de arbitragem da usina térmica Araucária contra a Copel. Com a medida, o processo volta a correr no Paraná. Se a Araucária descumprir a medida e der prosseguimento à arbitragem em Paris, terá de pagar multa diária de R$ 500 mil. Cabe recurso à Araucária. (Valor - 07.07.2004)

<topo>

7 Furnas recebe propostas para antecipação de recebíveis até dia 26

Furnas Centrais Elétricas receberá até o dia 26 de julho propostas para aquisição de recebíveis. A operação envolve recursos da Recomposição Tarifária Extraordinária, dívida da Cemat com estatal e antecipação de pagamento de energia comprada pela empresa Produtores Energéticos de Manso. A empresa quer captar R$ 300 milhões até final de agosto. A intenção da estatal é utilizar os recursos para cumprir o plano de investimento de R$ 1 bilhão em 2004. Essa é a segunda operação com fundos de recebíveis de Furnas em menos de um ano. No final de 2003, foi realizada uma captação de R$ 250 milhões com o Bradesco com receitas da RTE. (Canal Energia - 06.07.2004)

<topo>

8 Vice-Governador de SC solicita ao Governo Federal liberação de verba para a Celesc

Na última segunda-feira, o vice-governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira, também presidente do Grupo de Energia do Estado de Santa Catarina, esteve em Brasília para solicitar junto ao governo federal a liberação de R$ 32 milhões para a Celesc. Ele teve reunião com o diretor-geral da Aneel, José Mário Miranda Abdo, que, segundo Moreira, prometeu empenho para liberação de financiamento. (Diário Catarinense - 07.07.2004)

<topo>

9 Audiência pública discute reajuste tarifário da Celesc

A Aneel realiza amanhã, em Florianópolis, audiência pública sobre a Revisão Tarifária Periódica da Celesc. A audiência tem o objetivo de obter mais informações para definir o índice de reajuste das tarifas a serem adotadas pela empresa a partir de agosto, conforme prevê o Contrato de Concessão estabelecido com a União. (Diário Catarinense - 07.07.2004)

<topo>

10 Revisão tarifária da Iguaçu Energia

A Aneel realizará hoje, em Xanxerê (SC), audiência pública para colher subsídios ao processo de revisão tarifária periódica da Iguaçu Energia. A reunião será realizada a partir das 14h. Estarão presentes os diretores da Aneel Jaconias de Aguiar e Eduardo Ellery. (Valor - 07.07.2004)

<topo>

 

Licitação

1 Chesf

A Chesf abre processo para fornecimento de equipamentos, materiais e serviços para ampliação da subestação de São João do Piauí e construção da subestação de Eliseu Martins. O preço do edital é de R$ 400,00 para desenhos, R$ 405,00 para edital em CD ou R$ 415,00, se adquirido em papel. O prazo termina no dia 3 de agosto. (Canal Energia - 06.07.2004)

<topo>

2 Copel

A Copel licita fornecimento de materiais de rede a mão-de-obra para montagem eletromecãnica dos projetos de rede de distribuição. O prazo para a realização das propostas termina no próximo dia 14 de julho. (Canal Energia - 06.07.2004)

<topo>

3 Cteep

A Cteep contrata serviços de linha dedicada para comunicação de dados entre as localidades da subestação Bom Jardim e CSECS. O processo inclui instalação e manutenção dos equipamentos. O prazo vai até o dia 19 de julho. (Canal Energia - 06.07.2004)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Capacidade de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste fica em 82,1%

O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 82,1% da capacidade, uma redução de 0,1% em comparação com o dia anterior. O volume fica 36,8% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. As usinas de Miranda e Furnas registram volume de 84,5% e 97,9%, respectivamente. (Canal Energia - 06.07.2004)

<topo>

2 Submercado Sul registra 76,3% da capacidade

O subsistema Sul registra volume de 76,3%, um aumento de 0,9% em relação ao dia 4 de julho. A capacidade da usina de Machadinho fica em 56,4%. (Canal Energia - 06.07.2004)

<topo>

3 Nível de armazenamento do subsistema Nordeste está em 94,3%

A capacidade de armazenamento do subsistema Nordeste fica em 94,3%, volume 62,8% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve uma redução de 0,2% em comparação com o dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho registra 96,2% da capacidade. (Canal Energia - 06.07.2004)

<topo>

4 Subsistema Norte registra volume de 87%

O nível de armazenamento do subsistema Norte está em 87%, uma redução de 0,3% em relação ao dia 4 de julho. A hidrelétrica de Tucuruí registra volume de 95,7%. (Canal Energia - 06.07.2004)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Brasil e Bolívia negociam investimentos de US$ 2,35 bi

Os governos do Brasil e da Bolívia negociam a construção de um pólo gás-químico e um outro siderúrgico na fronteira entre os dois países, projetos que somam investimentos de US$ 2,35 bilhões e aproveitarão o gás boliviano. Ontem, o secretário executivo do MME, Maurício Tolmasquim, esteve reunido com o vice-ministro de Energia e Hidrocarbonetos da Bolívia, Guilhermo Torres Oríaz, e o chefe da delegação boliviana, o ministro da Presidência José Galindo, para tratar dos projetos. Segundo Tolmasquim, as negociações do pólo gás-químico estão mais avançadas que as do siderúrgico, que ainda está sob análise de viabilidade técnica e econômica. Amanhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente boliviano, Carlos Mesa, assinarão uma declaração de acordo de construção do pólo gás-químico durante a visita que o presidente brasileiro fará a Santa Cruz de La Sierra. (Valor - 07.07.2004)

<topo>

2 Projeto do pólo gás-químico contará com a participação da Petrobras

O investimento previsto para o projeto do pólo gás-químico na fronteira entre Brasil e Bolívia é de US$ 1,350 bilhão e contará com a participação da Petrobras, que já incluiu o investimento no pólo em seu plano estratégico. O objetivo da estatal é agregar valor ao gás natural produzido na Bolívia, e importado por ela. Segundo o secretário executivo do MME, Maurício Tolmasquim, existe hoje um mercado promissor para a produção do polietileno, matéria prima para a produção de sacos plásticos, embalagens e tubos, dentre outros. Também faz parte do pólo gás-químico a utilização do etano (utilizado pela indústria petroquímica), o butano e o propano (que formam o GLP, o gás de cozinha). Nessa etapa, seria construída uma indústria "separadora", que já teria atraído o interesse das companhias nacionais Braskem e Copagaz, para o consórcio. O polietileno produzido no pólo deve ser utilizado, em sua maior parte (75%), nas indústrias de São Paulo. O restante deve ser dividido entre o mercado externo e pequenas indústrias do Mato Grosso do Sul, segundo o secretário do MME. A estimativa é que o pólo entre em funcionamento em 2010. (Valor - 07.07.2004)

<topo>

3 Comissão binacional analisa instalação de pólo gás-químico na fronteira entre Brasil e Bolívia

Ontem, foi instalada uma comissão comandada, no lado brasileiro, pela secretária de gás e petróleo do MME, Maria das Graças Foster, e, pelo lado boliviano, pelo ministro da presidência da Bolívia, José Galindo. Essa comissão tentará solucionar os entraves para a construção do pólo. As principais questões são o preço do gás para o projeto a localização exata do pólo. Galindo revelou que até o fim do ano estarão concluídas as análises e os estudos para implementação do projeto. O projeto de um pólo siderúrgico em Corumbá também vai aproveitar o gás da Bolívia. Há a possibilidade de que a multinacional Rio Tinto, exportadora de minério de ferro, contribua para agregar valor a esse material e transformá-lo em ferro-esponja, elemento necessário para a produção do aço. A instalação de uma fábrica de vergalhões de aço, numa última etapa, também não está descartada. Este projeto, orçado em US$ 1 bilhão, deverá começar a ser implementado em 2006. Além da Rio Tinto, a Vale do Rio Doce e a Belgo Mineira também teriam demonstrado interesse no projeto. (Valor - 07.07.2004)

<topo>

4 Chesf e Petrobras assinam contrato de gás natural para térmica na BA

A Chesf e a Petrobras assinam nesta quarta-feira, dia 7 de julho, contrato no valor de R$ 1 bilhão para suprimento de gás natural para a térmica de Camaçari (BA). O acordo prevê o fornecimento interruptível de até 2,8 milhões de metros cúbicos por dia de gás por um período de cinco anos, podendo ser prorrogado por mais 15 anos. O volume de gás natural será suficiente para atender as cinco unidadades da usina, sendo que uma está prevista para entrar em operação em outubro deste ano. Para viabilizar o atendimento, a estatal explica que a Bahiagás, distribuidora de gás local, implantou um trecho de gasoduto de aproximadamente oito quilômetros de extensão, ligando a estação de gás da Petrobras à térmica. Inicialmente funcionando a óleo diesel, a usina foi modernizada, repotenciada e adaptada para consumir gás natural e diesel, quando necessário. Após a conclusão da repotenciação, a térmica terá potência instalada de 350 MW. (Canal Energia - 07.07.2004)

<topo>

5 Petrobras pode desistir de construir refinaria no Brasil

A Petrobras poderá desistir de construir uma nova refinaria no Brasil caso algum grupo estrangeiro decida fazer o investimento por conta própria, processando o petróleo da estatal brasileira. Segundo o diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, não há espaço para duas unidades de refino no país. Costa explicou que a estimativa é de que a demanda excedente por processamento de óleo em 2010 seja de 200 mil barris por dia, o que poderia ser suprido por uma única instalação. Ele confirmou que a Petrobras tem a intenção de construir uma refinaria no Brasil. O projeto, que seria feito com parceria com investidores privados, demandaria investimentos totais de US$ 2 bilhões. "Queremos fazer uma refinaria em que a Petrobras participe como sócia, não precisa ser majoritária, que tenha gestão no processo e que coloque seu petróleo para ser refinado. Mas o mercado é aberto e não basta ter intenção. Se algum grupo quiser entrar e fazer (a refinaria), ele faz, e eu não tenho poder nenhum para impedir isso", afirmou Costa. (O Globo - 07.07.2004)

<topo>

6 Petrobras nega conversas com venezuelana PDVSA para construção de refinaria

O diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, negou que a Petrobras venha mantendo conversas recentes com a venezuela PDVSA para a construção de uma refinaria. O subgerente-geral do Centro Refinador do Paraguaná da PDVSA, Fernando Padrón, afirmou que a empresa pretende decidir até o final deste ano onde será instalada a nova unidade de processamento de óleo que a PDVSA pretende fazer no Brasil. Parte do petróleo processado viria da Venezuela e parte do Brasil. "A gente não teve nenhum contato recentemente mais forte com a PDVSA em relação a isso. Mas para fazer um investimento deste porte tem que ser algo muito planejado, não vamos fazer nada de forma atabalhoada porque é muito dinheiro e tudo tem que ser bastante discutido. Também não temos definição do local", contou Costa. (O Globo - 07.07.2004)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 BNDES é contra intenção da CVRD de comprar Noranda

O BNDES não está de acordo com a intenção da Companhia Vale do Rio Doce de fazer uma oferta pela Noranda, a maior mineradora do Canadá. O banco estatal, que detém participação de 5% do capital votante da Vale, absteve-se de conceder sua aprovação para o negócio, em votação no dia 29 de junho passado. O presidente do BNDES, Carlos Lessa, alega que a instituição precisa de mais tempo para estudar a proposta. A empresa tem valor de mercado de US$ 5,2 bilhões. Os outros controladores da Vale são a Previ, duas administradoras de investimento brasileiras e a Mitsui & Co., cuja sede fica em Tóquio. Na reunião da semana passada, os acionistas majoritários da Vale concederam autorização para que a oferta pela Noranda seguisse adiante. A oferta incluiria a compra da participação de 42% da Noranda que pertence à Brascan Corp., a maior acionista da empresa, informou o jornal. A Vale também trocaria sua mina de cobre de Sossego, no Pará, por ações da Noranda para ficar com mais de 50% da empresa. (Jornal do Brasil - 07.07.2004)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Palocci confiante na retomada

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci disse estar confiante na retomada dos investimentos estrangeiros no Brasil. Depois de um longo café da manhã com representantes de 20 empresas espanholas, o ministro disse que os investimentos no Brasil já deslancharam. E previu mais investimentos das empresas espanholas. "O clima que encontrei aqui foi de muita vontade de investir no Brasil", disse o ministro depois do encontro, organizado pela Embaixada da Espanha no Brasil. "O que nós temos visto na prática é que o conjunto das empresas espanholas tem olhado o Brasil de maneira muito positiva, reordenando e ampliando os investimentos" afirmou o ministro. Segundo Palocci, no Governo Lula houve uma maior aproximação com o Governo da Espanha e também entre empresas dos dois países. (Jornal do Commercio - 07.07.2004)

<topo>

2 PPP fora do esforço do senado

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse ontem que o Projeto de Parcerias Público-Privadas (PPP) está fora do esforço concentrado que o Congresso faz esta semana, antes do recesso do meio do ano. Sarney afirmou que a prioridade seria terminar a votação da Lei de Falências, o que foi feito ontem, o projeto da Lei de Biossegurança e a reforma do Judiciário - neste, caso, apenas o texto base. (Gazeta Mercantil - 07.07.2004)

<topo>

3 Recuperação do mercado interno

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Rogélio Goldfarb, afirmou nesta terça-feira que o crescimento da economia voltou a puxar para cima em junho a venda de veículos nacionais e importados no mercado interno. Segundo dados da Anfavea, foram vendidos no mercado interno 130.697 veículos nacionais e importados no mês passado. O volume foi 6,2% superior ao de maio e 30,3% maior do que o de junho do ano passado. No acumulado do primeiro semestre, as vendas do setor cresceram 11,4% em relação a igual período de 2003. Foi o segundo melhor mês do ano - o maior até agora foi março, com 141,4 milhões de unidades vendidas. (Globo Online - 07.07.2004)

<topo>

4 Captações externas caem 48% no semestre

A perspectiva de alta nas taxas de juros americanas desestimulou as captações externas de bancos, empresas e governo brasileiro no primeiro semestre do ano. O total obtido em operações de mercado (títulos ou empréstimos com mais de um banco participante) foi de apenas US$ 7,668 bilhões, segundo levantamento do Valor Data. Houve queda de 35% na comparação com o mesmo período de 2003 e de 48% em relação ao segundo semestre do ano passado. Foi um recorde de baixa desde o segundo semestre de 2002, quando foram captados apenas US$ 3,6 bilhões, em meio às tensões eleitorais e à aversão internacional ao risco. (Valor Online - 07.07.2004)

<topo>

5 IGP-DI cai para 1,29% em junho, informa FGV

O IGP-DI registrou alta de 1,29% em junho, segundo dados divulgados hoje pela FGV. A variação representa um decréscimo de 0,17 ponto percentual sobre a inflação de 1,46% apurada em maio. A mediana das expectativas dos analistas financeiros consultados pela pesquisa Focus do BC na semana passada apontava alta de 1,30% para o IGP-DI de junho. Nos seis primeiros meses do ano, o IGP-DI acumula alta de 6,9%. Nos 12 meses encerrados em junho, a variação é positiva em 10,13%. (Valor Online - 07.07.2004)

<topo>

6 Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio é vendedor nesta quarta-feira e mantém o dólar à vista em trajetória de baixa. Às 12h17m, a moeda americana caía 0,49%, sendo negociada por R$ 3,032 na compra e R$ 3,033 na venda. Ontem, o dólar comercial fechou com alta de 0,76%, valendo R$ 3,0460 na compra e R$ 3,0480 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 07.07.2004)

<topo>

 

Internacional

1 Consumo de energia em Portugal aumenta 8,4% no mês de junho

O consumo de eletricidade em Portugal subiu 8,4% em junho, face ao mesmo mês do ano passado, para 3657 GW, segundo a estatística mensal da Rede Eléctrica Nacional (REN). A produção hidráulica diminuiu 16% em Junho para 514 GW, face ao mesmo mês de 2003, e a térmica registrou também uma quebra de 5% para 2310 GW. O saldo importador subiu 258% em Junho para 622 GW. As importações de eletricidade aumentaram 54%, para 741 GW, e as exportações desceram 61% para 119 GW. O total da produção em regime especial, entre hidráulica, térmica e eólica, subiu 20% o mês passado para 260 GW. (Diário Econômico - 06.07.2004)

<topo>

2 Alstom vai fornecer geradores à China

A Alstom fechou um contrato no valor de 21 milhões de euros para fornecer quatro geradores auxiliares para a central hidroelétrica de Guangzhao, na China. A concepção e fabricação do equipamento, que será entregue entre 2005 e 2008, será feita por uma filial da Alstom na China, a Tianjin Alstom Hydro. Este é o segundo contrato ganho pelo grupo na China, depois de em maio ter assinado um outro para o fornecimento de três unidades turbina para a central hidroelétrica de Kun, em Myanmar. O grupo Alstom é líder mundial em infra-estruturas de energia e transporte, tendo registrado no ano fiscal 2003/2004 um volume de negócios de cerca de 17 bilhões de euros. (Diário Econômico - 06.07.2004)

<topo>

3 Moçambique vendeu 245 mil mega-watts de electricidade ao mercado regional

A empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM) vendeu cerca de 245 mil mega-watts de energia elétrica aos países da região austral do continente africano no ano passado, no âmbito das facilidades concedidas pelo Pool de Energia da África Austral (SAPP), a organização que permite a transacção de corrente eléctrica entre empresas do sector da região, através de um mercado específico, noticiou esta quinta-feira a agência PANA. A EDM exporta energia para a Nampower (Namíbia), BPC (Botswana), ESKOM (África do Sul), ZESA (Zimbabué) e SEB, (Swazilândia). (Jornal Digital PT - 07.07.2004)

<topo>

4 Trabalhadores da EDF prometem apagão

Numa estação de eletricidade de Paris nos subúrbios de Saint-Ouen, 50 trabalhadores da Electricidade de França (EDF) acamparam, ameaçando um apagão em algumas partes da cidade, como forma de protesto à aprovação da lei que permite a venda de ações da empresa no próximo ano. Os protestos, que incluíram cortes de energia de 15% e manifestações de centenas de empregados, revelou-se um obstáculo ao Governo francês que tencionava vender ações da maior companhia de energia. Os trabalhadores estão preocupados com a possível perda de regalias, próprias dos funcionários públicos, e dizem que a pressão dos investidores forçará a EDF a sacrificar a qualidade. (Canal de Negócios PT - 07.07.2004)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica "Edital do Leilão nº 001/2004 - ANEEL" Brasília, Julho de 2004

Para ler o edital na íntegra, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás