l IFE:
nº 1.380 - 07 de julho de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Licitação Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Leilão de linhas de transmissão acontecerá no dia 30 de setembro O leilão
de linhas de transmissão já tem data para acontecer. A Aneel vai promover
a licitação no dia 30 de setembro, na Bolsa de Valores de São Paulo, segundo
informou o superintendente de Concessões e Regulação da agência, Jandir
Amorim do Nascimento. Serão licitados 11 lotes de linhas, que somam 2.880
quilômetros de extensão e investimentos próximos a R$ 1 bilhão. Os lotes
foram aprovados pelo Conselho Nacional de Desestatização na semana passada,
pela resolução nº 7. Os lotes são LT Cuiabá/Itumbiara; LT Ivaiporã/Londrina
C2; LT Cascavel Oeste/Foz do Iguaçu Norte; LT Tucuruí/Vila do Conde C3;
LT Furnas/Pimenta; LT Itutinga/Juiz de Fora; LT Macaé/Campos C3; LT Milagres/Tauã;
LT Milagres/Coremas C2; LT Porto Primavera/Dourados/Imbirussu; e LT Campos
Novos/Blumenau C2. O superintendente diz ainda que as empresas interessadas
em participar do leilão deverão se manifestar até o dia 6 de agosto, prazo
final para pré-qualificação na Bovespa. Para ler o edital na íntegra,
clique aqui.
(Canal Energia - 06.07.2004) 2 Palocci tranqüiliza empresários espanhóis sobre as regras do setor de energia O ministro
da Fazenda, Antonio Palocci, tranqüilizou os investidores espanhóis sobre
a questão das regras nos setores de energia. Ele lembrou que os investidores
da Espanha já estão investindo na transmissão de energia e existe interesse
em participar dos novos empreendimentos. O ministro, que participou de
um café-da-manhã com o embaixador José Coderch e com empresários espanhóis,
afirmou ao deixar a representação, que os investidores demonstraram "certa
preocupação" com relação ao marco regulatório. (Elétrica - 07.07.2004)
3 TJ do Rio nega cassação de liminar que exclui eólicas de SC do Proinfa A 15ª Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em decisão de segunda
instância, negou nesta terça-feira, dia 6 de julho, agravo de instrumento
em favor da Eletrobrás. A estatal solicitava a cassação da liminar concedida
para a empresa Bioenergy pela 4ª Vara Cível do Rio de Janeiro, na semana
passada. Com a decisão do Desembargador Celso Ferreira Filho, fica mantida
a suspensão de 211 MW de projetos eólicos de Santa Catarina selecionados
para o Proinfa. (Canal Energia - 06.07.2004) 4
Problemas jurídicos podem abrir nova seleção de projetos de energia eólica
no Proinfa 5 Eletrobrás: Não há definição para realização de nova chamada para energia eólica no Proinfa A Eletrobrás
confirmou ontem a desistência da Heraklion em assinar o contrato para
a implantação da usina eólica de Caetité, mas informou que ainda não há
definição sobre a realização de uma nova chamada para energia eólica no
Proinfa. (Gazeta Mercantil - 07.07.2004) 6 MAE liquida R$ 62,7 milhões em operações no mês de maio O MAE finalizou
ontem a liquidação financeira R$ 62,7 milhões referente às operações realizadas
durante o mês de maio. Participaram desta liquidação 119 agentes de mercado,
sendo 59 devedores e 60 credores. Os recursos financeiros depositados
pelos agentes devedores somaram R$ 62,4 milhões, o que corresponde a uma
adimplência de 99,46%. (Gazeta Mercantil - 07.07.2004) 7 MMA rebate críticas sobre excesso de burocracia do licenciamento ambiental O MMA redigiu carta assinada pela chefe da assessoria de comunicação social do Ministério, Jandira Gouveia, que contesta matéria do jornal Valor Econômico. Segundo a assessora, a "matéria 'Burocracia afasta hidrelétricas de leilão', publicada no Valor de 5/7 à pág. A3, o MMA sente-se no dever de esclarecer que não é o excesso de burocracia do licenciamento ambiental, como diz a matéria, que impede a inclusão de maior número de hidrelétricas no próximo leilão da Aneel. O MMA e o MME realizaram, em abril, levantamento de 30 empreendimentos indicados pelo MME para inclusão no próximo leilão. Tal levantamento envolveu reuniões com as empresas responsáveis pelos estudos de Viabilidade Técnico-Econômica (EVTE), pelos estudos de Impacto Ambiental (EIAs) em andamento e representantes dos governos estaduais. O levantamento demonstrou que os empreendimentos encontravam-se em diferentes estágios de desenvolvimento, com muitos projetos ainda sem EVTE apresentado à Aneel para análise, providência que precede o licenciamento ambiental. Em relação aos EIAs, apenas sete haviam sido apresentados e estavam em análise pelos órgãos ambientais federal e estaduais, enquanto 14 estavam em elaboração e nove não haviam sido sequer iniciados. O licenciamento é um importante instrumento de gestão ambiental, previsto na legislação brasileira desde 1981. Trata-se de um ato administrativo complexo e depende, para sua maior agilidade, da contribuição de ações de todo o governo e do próprio empreendedor, que precisa realizar EIA de qualidade. O objetivo é evitar que o órgão ambiental se veja obrigado a devolvê-lo, ou solicitar estudos complementares, por não atender às especificações do Termo de Referência definido para cada empreendimento. Na verdade, a concessão de Licença Prévia pode ser obtida em prazos de 6 a 12 meses, no máximo. Para isso, é preciso um bom planejamento setorial, considerando a variável ambiental, a realização de EIA de qualidade e a inexistência de graves conflitos sociais, como reassentamentos de famílias e/ou longas negociações visando a regularização fundiária." (Valor - 07.07.2004) 8
Luz para Todos no Acre O departamento
de engenharia da UnB já trabalha na fabricação de turbinas hidrocinéticas
que levarão luz a lugares distantes da Amazônia. A tecnologia, fabricada
em aço e polouretano, foi desenvolvida pela universidade em 1995 e desde
então já é utilizada em municípios baianos onde ainda não chegou a eletricidade.
(Elétrica - 06.07.2004)
Empresas 1 Desverticalização da Cemig é aprovada em 1º turno na Assembléia Legislativa de MG A Assembléia
Legislativa de Minas Gerais aprovou, em sessão extraordinária, na segunda-feira
(05/07), a desverticalização da Cemig em três empresas distintas de geração,
transmissão e distribuição de energia. O projeto de lei que autoriza a
cisão ainda tem de ser aprovado em segundo turno. O projeto aprovado determina
que a Cemig terá participação majoritária nas três novas empresas que
forem criadas. Contrário às privatizações no setor, o ex-governador Itamar
Franco, além de postergar a cisão durante todo o seu mandato, conseguiu
aprovar uma emenda constitucional que condiciona uma futura privatização
da Cemig à aprovação por maioria absoluta (três quintos dos votos dos
deputados) e por plebiscito popular. (Valor - 07.07.2004) 2 Cemig: Desvertizalização pode trazer ganhos tributários de R$ 20 mi por ano Diretores da Cemig já informaram que a separação da distribuição, que será uma subsidiária da Cemig, poderá acarretar em ganhos tributários de R$ 20 milhões por ano. Outro ponto positivo, na avaliação da direção da companhia, é que a energia excedente a ser leiloada terá um preço maior do que os praticados atualmente. (Gazeta Mercantil - 07.07.2004) 3 Proposta para alteração da política de dividendos da Cemig ainda precisa ser apreciada Apesar de
a Assembléia Legislativa de Minas Gerais ter aprovado a lei e permitido
o aparato legal para transformação da Cemig em uma holding, há um outro
assunto pendente. A proposta do governo de Minas, principal acionista
da empresa, de modificar a política de dividendos para sanar sua dívida
para com a companhia foi retirada no dia 16 de junho da pauta da Assembléia
Geral Extraordinária (AGE), e não tem data para ser analisada. O governo
queria que o dividendo passasse de 25% para 50% do lucro líquido a partir
do exercício de 2004, retendo 58% da fatia que cabe a ele durante 32 anos
para pagar a dívida de R$ 2,4 bilhões proveniente de provisões das perdas
da Conta de Resultado a Compensar (CRC). (Gazeta Mercantil - 07.07.2004)
4
Direção da Alliant se reúne com governo brasileiro para tratar da disputa
com a CFLCL 5 Alliant Energy tem interesse em investir na expansão de termoelétrica de Juiz de Fora O imbróglio
acionário entre os acionistas e a Cataguazes Leopoldina foi parar numa
corte arbitral em Paris, o ICC, que decidirá sobre o pagamento de dividendos,
questionado pelos minoritários, e sobre o lucro gerado no ano passado.
"Se perdermos, ficaremos desapontados", disse o vice-presidente executivo
da Alliant Energy, James Hoffman. "Mas não pensamos em vender nossa participação
na Cataguazes. Ao contrário, queremos investir na expansão da usina termelétrica
de Juiz de Fora". O projeto de investimento, porém, tem causado polêmica
entre os sócios. A família Botelho diz que não faz sentido investir numa
expansão de geração térmica no cenário atual. A direção da Alliant, que
já investiu US$ 450 milhões no País, segundo a empresa, rebate, argumentando
que a expansão estava prevista para o início do ano, conforme acordo assinado
entre os sócios, e já há PPA para a energia a ser gerada. (Gazeta Mercantil
- 07.07.2004) O Tribunal
de Justiça do Paraná cassou na segunda-feira (05/07) a liminar que autorizava
um procedimento de arbitragem da usina térmica Araucária contra a Copel.
Com a medida, o processo volta a correr no Paraná. Se a Araucária descumprir
a medida e der prosseguimento à arbitragem em Paris, terá de pagar multa
diária de R$ 500 mil. Cabe recurso à Araucária. (Valor - 07.07.2004) 7 Furnas recebe propostas para antecipação de recebíveis até dia 26 Furnas Centrais
Elétricas receberá até o dia 26 de julho propostas para aquisição de recebíveis.
A operação envolve recursos da Recomposição Tarifária Extraordinária,
dívida da Cemat com estatal e antecipação de pagamento de energia comprada
pela empresa Produtores Energéticos de Manso. A empresa quer captar R$
300 milhões até final de agosto. A intenção da estatal é utilizar os recursos
para cumprir o plano de investimento de R$ 1 bilhão em 2004. Essa é a
segunda operação com fundos de recebíveis de Furnas em menos de um ano.
No final de 2003, foi realizada uma captação de R$ 250 milhões com o Bradesco
com receitas da RTE. (Canal Energia - 06.07.2004) 8 Vice-Governador de SC solicita ao Governo Federal liberação de verba para a Celesc Na última segunda-feira, o vice-governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira, também presidente do Grupo de Energia do Estado de Santa Catarina, esteve em Brasília para solicitar junto ao governo federal a liberação de R$ 32 milhões para a Celesc. Ele teve reunião com o diretor-geral da Aneel, José Mário Miranda Abdo, que, segundo Moreira, prometeu empenho para liberação de financiamento. (Diário Catarinense - 07.07.2004) 9 Audiência pública discute reajuste tarifário da Celesc A Aneel realiza amanhã, em Florianópolis, audiência pública sobre a Revisão Tarifária Periódica da Celesc. A audiência tem o objetivo de obter mais informações para definir o índice de reajuste das tarifas a serem adotadas pela empresa a partir de agosto, conforme prevê o Contrato de Concessão estabelecido com a União. (Diário Catarinense - 07.07.2004) 10 Revisão tarifária da Iguaçu Energia A Aneel
realizará hoje, em Xanxerê (SC), audiência pública para colher subsídios
ao processo de revisão tarifária periódica da Iguaçu Energia. A reunião
será realizada a partir das 14h. Estarão presentes os diretores da Aneel
Jaconias de Aguiar e Eduardo Ellery. (Valor - 07.07.2004)
Licitação A Chesf
abre processo para fornecimento de equipamentos, materiais e serviços
para ampliação da subestação de São João do Piauí e construção da subestação
de Eliseu Martins. O preço do edital é de R$ 400,00 para desenhos, R$
405,00 para edital em CD ou R$ 415,00, se adquirido em papel. O prazo
termina no dia 3 de agosto. (Canal Energia - 06.07.2004) A Copel licita fornecimento de materiais de rede a mão-de-obra para montagem eletromecãnica dos projetos de rede de distribuição. O prazo para a realização das propostas termina no próximo dia 14 de julho. (Canal Energia - 06.07.2004) A Cteep
contrata serviços de linha dedicada para comunicação de dados entre as
localidades da subestação Bom Jardim e CSECS. O processo inclui instalação
e manutenção dos equipamentos. O prazo vai até o dia 19 de julho. (Canal
Energia - 06.07.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Capacidade de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste fica em 82,1% O submercado
Sudeste/Centro-Oeste registra 82,1% da capacidade, uma redução de 0,1%
em comparação com o dia anterior. O volume fica 36,8% acima da curva de
aversão ao risco 2003/2004. As usinas de Miranda e Furnas registram volume
de 84,5% e 97,9%, respectivamente. (Canal Energia - 06.07.2004) 2 Submercado Sul registra 76,3% da capacidade O subsistema Sul registra volume de 76,3%, um aumento de 0,9% em relação ao dia 4 de julho. A capacidade da usina de Machadinho fica em 56,4%. (Canal Energia - 06.07.2004) 3 Nível de armazenamento do subsistema Nordeste está em 94,3% A capacidade
de armazenamento do subsistema Nordeste fica em 94,3%, volume 62,8% acima
da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve uma redução de 0,2%
em comparação com o dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho registra
96,2% da capacidade. (Canal Energia - 06.07.2004) 4 Subsistema Norte registra volume de 87% O nível
de armazenamento do subsistema Norte está em 87%, uma redução de 0,3%
em relação ao dia 4 de julho. A hidrelétrica de Tucuruí registra volume
de 95,7%. (Canal Energia - 06.07.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Brasil e Bolívia negociam investimentos de US$ 2,35 bi Os governos do Brasil e da Bolívia negociam a construção de um pólo gás-químico e um outro siderúrgico na fronteira entre os dois países, projetos que somam investimentos de US$ 2,35 bilhões e aproveitarão o gás boliviano. Ontem, o secretário executivo do MME, Maurício Tolmasquim, esteve reunido com o vice-ministro de Energia e Hidrocarbonetos da Bolívia, Guilhermo Torres Oríaz, e o chefe da delegação boliviana, o ministro da Presidência José Galindo, para tratar dos projetos. Segundo Tolmasquim, as negociações do pólo gás-químico estão mais avançadas que as do siderúrgico, que ainda está sob análise de viabilidade técnica e econômica. Amanhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente boliviano, Carlos Mesa, assinarão uma declaração de acordo de construção do pólo gás-químico durante a visita que o presidente brasileiro fará a Santa Cruz de La Sierra. (Valor - 07.07.2004) 2 Projeto do pólo gás-químico contará com a participação da Petrobras O investimento
previsto para o projeto do pólo gás-químico na fronteira entre Brasil
e Bolívia é de US$ 1,350 bilhão e contará com a participação da Petrobras,
que já incluiu o investimento no pólo em seu plano estratégico. O objetivo
da estatal é agregar valor ao gás natural produzido na Bolívia, e importado
por ela. Segundo o secretário executivo do MME, Maurício Tolmasquim, existe
hoje um mercado promissor para a produção do polietileno, matéria prima
para a produção de sacos plásticos, embalagens e tubos, dentre outros.
Também faz parte do pólo gás-químico a utilização do etano (utilizado
pela indústria petroquímica), o butano e o propano (que formam o GLP,
o gás de cozinha). Nessa etapa, seria construída uma indústria "separadora",
que já teria atraído o interesse das companhias nacionais Braskem e Copagaz,
para o consórcio. O polietileno produzido no pólo deve ser utilizado,
em sua maior parte (75%), nas indústrias de São Paulo. O restante deve
ser dividido entre o mercado externo e pequenas indústrias do Mato Grosso
do Sul, segundo o secretário do MME. A estimativa é que o pólo entre em
funcionamento em 2010. (Valor - 07.07.2004) 3 Comissão binacional analisa instalação de pólo gás-químico na fronteira entre Brasil e Bolívia Ontem, foi
instalada uma comissão comandada, no lado brasileiro, pela secretária
de gás e petróleo do MME, Maria das Graças Foster, e, pelo lado boliviano,
pelo ministro da presidência da Bolívia, José Galindo. Essa comissão tentará
solucionar os entraves para a construção do pólo. As principais questões
são o preço do gás para o projeto a localização exata do pólo. Galindo
revelou que até o fim do ano estarão concluídas as análises e os estudos
para implementação do projeto. O projeto de um pólo siderúrgico em Corumbá
também vai aproveitar o gás da Bolívia. Há a possibilidade de que a multinacional
Rio Tinto, exportadora de minério de ferro, contribua para agregar valor
a esse material e transformá-lo em ferro-esponja, elemento necessário
para a produção do aço. A instalação de uma fábrica de vergalhões de aço,
numa última etapa, também não está descartada. Este projeto, orçado em
US$ 1 bilhão, deverá começar a ser implementado em 2006. Além da Rio Tinto,
a Vale do Rio Doce e a Belgo Mineira também teriam demonstrado interesse
no projeto. (Valor - 07.07.2004) 4 Chesf e Petrobras assinam contrato de gás natural para térmica na BA A Chesf
e a Petrobras assinam nesta quarta-feira, dia 7 de julho, contrato no
valor de R$ 1 bilhão para suprimento de gás natural para a térmica de
Camaçari (BA). O acordo prevê o fornecimento interruptível de até 2,8
milhões de metros cúbicos por dia de gás por um período de cinco anos,
podendo ser prorrogado por mais 15 anos. O volume de gás natural será
suficiente para atender as cinco unidadades da usina, sendo que uma está
prevista para entrar em operação em outubro deste ano. Para viabilizar
o atendimento, a estatal explica que a Bahiagás, distribuidora de gás
local, implantou um trecho de gasoduto de aproximadamente oito quilômetros
de extensão, ligando a estação de gás da Petrobras à térmica. Inicialmente
funcionando a óleo diesel, a usina foi modernizada, repotenciada e adaptada
para consumir gás natural e diesel, quando necessário. Após a conclusão
da repotenciação, a térmica terá potência instalada de 350 MW. (Canal
Energia - 07.07.2004) 5 Petrobras pode desistir de construir refinaria no Brasil A Petrobras poderá desistir de construir uma nova refinaria no Brasil caso algum grupo estrangeiro decida fazer o investimento por conta própria, processando o petróleo da estatal brasileira. Segundo o diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, não há espaço para duas unidades de refino no país. Costa explicou que a estimativa é de que a demanda excedente por processamento de óleo em 2010 seja de 200 mil barris por dia, o que poderia ser suprido por uma única instalação. Ele confirmou que a Petrobras tem a intenção de construir uma refinaria no Brasil. O projeto, que seria feito com parceria com investidores privados, demandaria investimentos totais de US$ 2 bilhões. "Queremos fazer uma refinaria em que a Petrobras participe como sócia, não precisa ser majoritária, que tenha gestão no processo e que coloque seu petróleo para ser refinado. Mas o mercado é aberto e não basta ter intenção. Se algum grupo quiser entrar e fazer (a refinaria), ele faz, e eu não tenho poder nenhum para impedir isso", afirmou Costa. (O Globo - 07.07.2004) 6 Petrobras nega conversas com venezuelana PDVSA para construção de refinaria O diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, negou que a Petrobras venha mantendo conversas recentes com a venezuela PDVSA para a construção de uma refinaria. O subgerente-geral do Centro Refinador do Paraguaná da PDVSA, Fernando Padrón, afirmou que a empresa pretende decidir até o final deste ano onde será instalada a nova unidade de processamento de óleo que a PDVSA pretende fazer no Brasil. Parte do petróleo processado viria da Venezuela e parte do Brasil. "A gente não teve nenhum contato recentemente mais forte com a PDVSA em relação a isso. Mas para fazer um investimento deste porte tem que ser algo muito planejado, não vamos fazer nada de forma atabalhoada porque é muito dinheiro e tudo tem que ser bastante discutido. Também não temos definição do local", contou Costa. (O Globo - 07.07.2004)
Grandes Consumidores 1 BNDES é contra intenção da CVRD de comprar Noranda O BNDES
não está de acordo com a intenção da Companhia Vale do Rio Doce de fazer
uma oferta pela Noranda, a maior mineradora do Canadá. O banco estatal,
que detém participação de 5% do capital votante da Vale, absteve-se de
conceder sua aprovação para o negócio, em votação no dia 29 de junho passado.
O presidente do BNDES, Carlos Lessa, alega que a instituição precisa de
mais tempo para estudar a proposta. A empresa tem valor de mercado de
US$ 5,2 bilhões. Os outros controladores da Vale são a Previ, duas administradoras
de investimento brasileiras e a Mitsui & Co., cuja sede fica em Tóquio.
Na reunião da semana passada, os acionistas majoritários da Vale concederam
autorização para que a oferta pela Noranda seguisse adiante. A oferta
incluiria a compra da participação de 42% da Noranda que pertence à Brascan
Corp., a maior acionista da empresa, informou o jornal. A Vale também
trocaria sua mina de cobre de Sossego, no Pará, por ações da Noranda para
ficar com mais de 50% da empresa. (Jornal do Brasil - 07.07.2004) Economia Brasileira 1 Palocci confiante na retomada O ministro da Fazenda, Antonio Palocci disse estar confiante na retomada dos investimentos estrangeiros no Brasil. Depois de um longo café da manhã com representantes de 20 empresas espanholas, o ministro disse que os investimentos no Brasil já deslancharam. E previu mais investimentos das empresas espanholas. "O clima que encontrei aqui foi de muita vontade de investir no Brasil", disse o ministro depois do encontro, organizado pela Embaixada da Espanha no Brasil. "O que nós temos visto na prática é que o conjunto das empresas espanholas tem olhado o Brasil de maneira muito positiva, reordenando e ampliando os investimentos" afirmou o ministro. Segundo Palocci, no Governo Lula houve uma maior aproximação com o Governo da Espanha e também entre empresas dos dois países. (Jornal do Commercio - 07.07.2004) 2 PPP fora do esforço do senado O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse ontem que o Projeto de Parcerias Público-Privadas (PPP) está fora do esforço concentrado que o Congresso faz esta semana, antes do recesso do meio do ano. Sarney afirmou que a prioridade seria terminar a votação da Lei de Falências, o que foi feito ontem, o projeto da Lei de Biossegurança e a reforma do Judiciário - neste, caso, apenas o texto base. (Gazeta Mercantil - 07.07.2004) 3
Recuperação do mercado interno 4 Captações externas caem 48% no semestre A perspectiva
de alta nas taxas de juros americanas desestimulou as captações externas
de bancos, empresas e governo brasileiro no primeiro semestre do ano.
O total obtido em operações de mercado (títulos ou empréstimos com mais
de um banco participante) foi de apenas US$ 7,668 bilhões, segundo levantamento
do Valor Data. Houve queda de 35% na comparação com o mesmo período de
2003 e de 48% em relação ao segundo semestre do ano passado. Foi um recorde
de baixa desde o segundo semestre de 2002, quando foram captados apenas
US$ 3,6 bilhões, em meio às tensões eleitorais e à aversão internacional
ao risco. (Valor Online - 07.07.2004) 5 IGP-DI cai para 1,29% em junho, informa FGV O IGP-DI
registrou alta de 1,29% em junho, segundo dados divulgados hoje pela FGV.
A variação representa um decréscimo de 0,17 ponto percentual sobre a inflação
de 1,46% apurada em maio. A mediana das expectativas dos analistas financeiros
consultados pela pesquisa Focus do BC na semana passada apontava alta
de 1,30% para o IGP-DI de junho. Nos seis primeiros meses do ano, o IGP-DI
acumula alta de 6,9%. Nos 12 meses encerrados em junho, a variação é positiva
em 10,13%. (Valor Online - 07.07.2004) O mercado de câmbio é vendedor nesta quarta-feira e mantém o dólar à vista em trajetória de baixa. Às 12h17m, a moeda americana caía 0,49%, sendo negociada por R$ 3,032 na compra e R$ 3,033 na venda. Ontem, o dólar comercial fechou com alta de 0,76%, valendo R$ 3,0460 na compra e R$ 3,0480 na venda. (O Globo On Line e Valor Online - 07.07.2004)
Internacional 1 Consumo de energia em Portugal aumenta 8,4% no mês de junho O consumo
de eletricidade em Portugal subiu 8,4% em junho, face ao mesmo mês do
ano passado, para 3657 GW, segundo a estatística mensal da Rede Eléctrica
Nacional (REN). A produção hidráulica diminuiu 16% em Junho para 514 GW,
face ao mesmo mês de 2003, e a térmica registrou também uma quebra de
5% para 2310 GW. O saldo importador subiu 258% em Junho para 622 GW. As
importações de eletricidade aumentaram 54%, para 741 GW, e as exportações
desceram 61% para 119 GW. O total da produção em regime especial, entre
hidráulica, térmica e eólica, subiu 20% o mês passado para 260 GW. (Diário
Econômico - 06.07.2004) 2 Alstom vai fornecer geradores à China A Alstom
fechou um contrato no valor de 21 milhões de euros para fornecer quatro
geradores auxiliares para a central hidroelétrica de Guangzhao, na China.
A concepção e fabricação do equipamento, que será entregue entre 2005
e 2008, será feita por uma filial da Alstom na China, a Tianjin Alstom
Hydro. Este é o segundo contrato ganho pelo grupo na China, depois de
em maio ter assinado um outro para o fornecimento de três unidades turbina
para a central hidroelétrica de Kun, em Myanmar. O grupo Alstom é líder
mundial em infra-estruturas de energia e transporte, tendo registrado
no ano fiscal 2003/2004 um volume de negócios de cerca de 17 bilhões de
euros. (Diário Econômico - 06.07.2004) 3 Moçambique vendeu 245 mil mega-watts de electricidade ao mercado regional A empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM) vendeu cerca de 245 mil mega-watts de energia elétrica aos países da região austral do continente africano no ano passado, no âmbito das facilidades concedidas pelo Pool de Energia da África Austral (SAPP), a organização que permite a transacção de corrente eléctrica entre empresas do sector da região, através de um mercado específico, noticiou esta quinta-feira a agência PANA. A EDM exporta energia para a Nampower (Namíbia), BPC (Botswana), ESKOM (África do Sul), ZESA (Zimbabué) e SEB, (Swazilândia). (Jornal Digital PT - 07.07.2004) 4
Trabalhadores da EDF prometem apagão
Biblioteca Virtual do SEE 1 ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica "Edital do Leilão nº 001/2004 - ANEEL" Brasília, Julho de 2004 Para ler
o edital na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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