l IFE:
nº 1.379 - 06 de julho de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Fundo EcoEnergia busca R$ 120 mi para projetos de energia Batizado
de EcoEnergia, começa nesta semana a captar recursos o fundo de investimento
em participações (genericamente conhecido no mercado como fundo de "private
equity") que injetará dinheiro em projetos de geração alternativa de energia,
como biomassa, pequenas centrais elétricas e energia eólica. O negócio
foi montado pela DZ Negócios com Energia, consultoria do ex-presidente
da ANP, David Zylbersztajn, a gestora Boa Esperança Management, a Multi
Bank DTVM, a assessoria Ecoinvest e a empresa de engenharia consultiva
Promon. A meta do novo fundo é captar R$ 120 milhões entre investidores
qualificados, como fundos de pensão. A idéia do EcoEnergia Fundo de Investimentos
é buscar projetos cuja origem da receita esteja ligada tanto à geração
de energia quanto à negociação de créditos de carbono. Cada projeto buscado
pelo EcoEnergia terá custo entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões, com possibilidade
de o BNDES financiar até 70% do valor total. Isso não descarta, entretanto,
a alternativa de o fundo ter participação majoritária em caso de aumento
de capital. (Valor - 06.07.2004) 2 Ganho real estimado pelo fundo EcoEnergia fica entre 20% e 25% Cada cota
do fundo EcoEnergia será de R$ 100 mil, com possibilidade de listagem
na Bovespa para negociação futura no mercado secundário. O ganho real
estimado pelo novo fundo fica entre 20% e 25%. Seu tempo de vida é de
dez anos e a chamada fase de desinvestimento, quando o fundo começa a
se desfazer de suas participações, começa em seu quinto ano de existência.
As decisões do comitê gestor, composto por sete pessoas, só serão acatadas
em caso de unanimidade. (Valor - 06.07.2004) 3 Justiça suspende contratos de eólicas da Heraklion e da Enerbrasil no Proinfa A 4ª Vara
Cível do Rio de Janeiro concedeu nesta segunda-feira, dia 5 de julho,
liminar suspendendo os contratos das usinas eólicas apresentadas pela
Heraklion e pela Enerbrasil no Proinfa. A informação é de Sérgio Marques,
presidente da Bioenergy. A ação, apresentada pela Bioenergy e Soluções
Energéticas Sustentáveis (SES), é fundamentada no fato de a Heraklion
ser ligada ao grupo espanhol Iberdrola. Desta forma, o projeto não poderia
ter sido selecionado para a categoria de produtores independentes autônomos.
Segundo Sérgio Marques, na comparação dos contratos sociais das duas empresas,
ficou constatada a existência de apenas um único controlador. De acordo
com o executivo, a Eletrobrás deverá receber a notificação judicial ainda
hoje. A criação da Heraklion como uma espécie de empresa-espelho, justifica
Marques, permitiu que o grupo Iberdrola obtivesse não só os 243,3 MW apresentados
pela Enerbrasil, no Rio Grande do Norte e em Pernambuno, como também outros
192,1 MW da Heraklion, na Bahia. (Canal Energia - 05.07.2004) 4
Eletrobrás tenta derrubar liminares 5 BNDES pode reduzir tempo de análise para financiamento de projetos do Proinfa O BNDES
estuda a possibilidade de reduzir o tempo de análise e liberação dos recursos
para projetos no âmbito do Proinfa. Atualmente, o banco demora de 60 a
90 dias para analisar o pedido de financiamento feito pelo empreendedor.
Esse trabalho inclui entrega de carta-consulta, manifestação da instituição
sobre a carta, entrega de documento com detalhamento do projeto e análise
desse documento. Segundo Nélson Siffert, chefe do Departamento de Energia
do BNDES, a intenção é diminuir o prazo de análise para 30 a 60 dias,
o que facilitará o cumprimento do cronograma de implantação do projeto
pelo produtor. "Podemos criar uma análise simplificada padrão, já que
muitos pontos da análise do projeto serão comuns nos pedidos de financiamento,
como contratos de compra e venda e análise de risco do empreendimento",
observa. O banco, segundo ele, tem para liberar entre R$ 5,5 bilhões a
R$ 6 bilhões para projetos do Proinfa, sendo que R$ 2,5 bilhões irão para
pequenas centrais hidrelétricas. (Canal Energia - 05.07.2004) 6 Distribuidoras pagarão R$ 265,4 mi de CCC As distribuidoras
pagarão R$ 265,4 milhões de Conta de Consumo de Combustível até o dia
10 de julho. O valor refere-se aos gastos com combustíveis fósseis no
mês anterior. Do montante que será recolhido, R$ 252,4 milhões serão destinados
aos sistemas isolados e o restante para as outras regiões do sistema interligado.
Os valores foram definidos pela Aneel nesta segunda-feira, dia 5 de julho,
através da resolução número 539. A maior contribuição para a CCC foi das
empresas da região Sudeste com R$ 147 milhões, enquanto a região Norte
ficou com o menor valor de R$ 19,6 milhões. (Canal Energia - 05.07.2004)
7 BID injetará recursos da ordem de US$ 900 mi para financiar setor elétrico O BID injetará recursos da ordem de US$ 900 milhões neste ano e no próximo para financiar projetos privados de geração e distribuição de energia elétrica. O montante é 30% superior ao aprovado em 2003. Do volume total, US$ 230 milhões serão financiados com recursos próprios do BID e outros US$ 670 milhões por meio de um pool de bancos comerciais internacionais, sem contar o capital dos investidores e possíveis créditos do BNDES. A carteira total do banco para 2004 prevê investimentos de US$ 5 bilhões, 20% deles serão aplicados no setor elétrico brasileiro. "O aporte de capitais para o Brasil cresceu este ano, em relação a 2003, porque alguns projetos que estavam parados decolaram", disse o chefe do grupo de energia para o Brasil do departamento do setor privado do BID, Roberto Vellutini. (Valor - 01.07.2004) 8
Programa Luz para Todos no Paraná quer antecipar metas para 2006 9 Programa Luz para Todos será lançado neste mês em Goiás A Celg,
o governo federal e o governo de Goiás lançam neste mês o programa Luz
para Todos no estado. Até 2006, o programa pretende atender 34.472 famílias,
com gastos de mais de R$ 251 milhões. Do total do investimento, a Celg
entra com 15%, o estado com 20% e os 65% restantes sairão dos cofres da
Eletrobrás, sendo 25% oriundos de financiamento e 40% a fundo perdido.
Em todo o programa, serão construídos 19.310 km de extensão de rede elétrica.
A previsão é que 10,2 mil famílias goianas sejam atendidas no primeiro
ano do projeto, com investimentos de cerca de R$ 50 milhões. Na segunda-feira,
dia 5 de julho, tomaram posse os integrantes do Comitê Gestor em Goiás,
responsável pela gestão do programa de universalização no estado. (Canal
Energia - 06.07.2004) 10
Valor do MWh continua sem variação no MAE
Empresas 1 Light é campeã de inadimplência de clientes A Light
enfrenta sérios problemas com a inadimplência no Rio de Janeiro, onde
as perdas de energia, notadamente com ligações clandestinas feitas em
regiões com maior número de clientes de baixa renda, são apelidadas de
"gatos". Em meio às negociações com 16 bancos para alongar a dívida e
ter acesso ao financiamento do BNDES para reestruturação do seu endividamento
global, o presidente da Light, o francês Jean-Pierre Bel, não tem nenhum
orgulho de citar um recorde da empresa no Brasil: ela é campeã de inadimplência
de clientes entre todas as distribuidoras do país, com um estoque de R$
700 milhões em créditos não recebidos. Na outra ponta, a empresa registrou
prejuízo de R$ 488 milhões em 2003. Uma mostra dos balanços das distribuidoras
enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostra que em 2003 o
índice de inadimplência da Light foi de 24,3 dias de receita bruta, contra
7,2 dias da Eletropaulo, e 20,5 dias da Cemig. (Valor - 02.07.2004) 2 Light espera fechar acordo com os credores até o final de julho A Light espera fechar até o final de julho o acordo global com os credores que permitirá entrar com pedido de financiamento de aproximadamente R$ 600 milhões ao BNDES. A dívida da Light com os bancos é de R$ 1,5 bilhão, enquanto a EDF terá que transformar em capital um empréstimo de aproximadamente R$ 1 bilhão feito à controlada. (Valor - 02.07.2004) 3 Copel entrará na Justiça para manter aditamento de contrato inicial A Copel
entrará na Justiça para aditar os contratos de geração própria. O diretor
Financeiro da empresa, Ronald Ravedutti, explica que o novo acordo para
fornecimento de energia elétrica para a subsidiária de distribuição até
2015 foi feito antes da publicação da medida provisória que criou o novo
modelo do setor. A Aneel negou um dos aditamentos da companhia, entretanto,
Ravedutti diz que há amparo legal. Segundo o executivo, o aditamento dos
contratos iniciais da Copel Geração com a Copel Distribuição está baseado
nas Leis 9.648/98 e 10.604/02. "As empresas já estavam desverticalizadas
e poderíamos recontratar a energia elétrica", afirma. Ravedutti diz que
o governo federal não conseguirá uma tarifa média menor com a geração
da concessionária. "Nossas usinas estão amortizadas e financeiramente
saudáveis. Não vamos dividir esse benefício com o resto do país que não
fez o mesmo esforço no passado", afirma. A energia antiga da companhia
também servirá para aumentar a competitividade da Copel para os consumidores
industriais. (Canal Energia - 05.07.2004) 4
Cteep inaugura subestação de R$ 393 mi em São Paulo 5 Chesf vai investir R$ 528 mi no sistema da rede básica Segundo
o diretor de Engenharia e Construção da Chesf, José Ailton de Lima, a
companhia precisa viabilizar recursos para investir na subtransmissão,
entretanto, o orçamento segue as diretrizes do governo federal. "Há risco
de não conseguirmos suportar o montante exigido devido ao grande volume
de projetos", alerta. Nesse ano, a estatal investirá R$ 678 milhões, sendo
que R$ 150 milhões na térmica de Camaçari e o restante nos sistemas da
rede básica. Outro ponto destacado pelo diretor da Chesf nos limites das
estatais é a definição de recursos para projetos determinados. "Não conseguimos
deslocar investimentos, já que a autorização é apenas para um projeto
específico", explica Lima. (Canal Energia - 05.07.2004) A Eletronorte vai receber nesta segunda-feira, dia 5 de julho, em Brasília, a certificação com a ISO 9001-2000 de 16 unidades da empresa. No total, foram certificados 53 processos, entre sede e regionais, compreendendo 38 certificados. (Canal Energia - 05.07.2004) O presidente da distribuidora RGE, Sidney Simonaggio, está ocupando interinamente desde a última quinta-feira, dia 1° de julho, a diretoria Administrativa-Financeira e de Relações com Investidores da empresa, em função da renúncia do antigo ocupante do cargo, Vlamir Ramos. (Canal Energia - 05.07.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia elétrica tem redução de 3,44% em junho Segundo
dados do ONS, o consumo de energia elétrica acumulado em junho atingiu
30.692 GWh, o que representa queda de 3,44% em relação aos 31.787 GWh
registrados em maio, e ficou 6,68% abaixo dos 32.883,1 GWh computados
em março, recorde absoluto na história do País. Mesmo com queda no mês
passado, o acumulado no semestre é superior ao registrado em igual período
do ano passado, com aumento de 3,51%. Pelos dados do ONS, a média nos
primeiros seis meses oscilou em torno de 31.492 GWh, patamar 12,01% acima
dos 28.115 GWh médios do primeiro semestre de 2002. Em relação ao primeiro
semestre do ano 2000, antes do racionamento de 2001, o aumento foi de
6,42%, já que o consumo médio nacional naquele período ficou em 29.592
GWh. Em termos de média diária, o consumo de junho oscilou em torno de
42.628 MW médios, contra 44.149 MW médios em maio e 44.211 em março. (Jornal
do Commercio - 06.07.2004) 2 Evolução da atividade econômica e clima são apontados como fatores Os especialistas do setor de energia consideram que, no Brasil, há uma relação direta entre o consumo de energia elétrica e a evolução da atividade da economia como um todo, em termos de PIB. Outro fator com grande influência, especialmente por parte das residências, é o clima do País. Este ano, particularmente, a temperatura média na Região Sudeste é uma das mais baixas nos últimos anos. Pelos dados da Eletrobrás, o País tem incorporado cerca de 1,5 milhão de novos consumidores por ano, refletindo o crescimento vegetativo da população. (Jornal do Commercio - 06.07.2004) 3 Região Sudeste absorveu 61,31% do consumo total de energia no primeiro semestre Pelos dados
do ONS, as grandes hidrelétricas, inclusive Itaipu, responderam por 91,64%
da energia elétrica consumida no País no mês passado. As usinas térmicas
geraram apenas 8,67% do total, sendo que as duas usinas nucleares de Angra
dos Reis participaram com quase metade desse volume. A região Sudeste/Centro-Oeste
absorveu 61,31% do consumo total nos primeiros seis meses do ano, seguido
da Região Sul, com 17,81%, Nordeste (14,10%) e Norte (6,78%). (Jornal
do Commercio - 06.07.2004) 4 Nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 82,3% O índice
de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste chega a 82,3%, volume
36,7% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível permaneceu
estável em relação ao dia anterior. As usinas de Marimbondo e Corumbá
apresentam 90,3% e 92,5% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia
- 05.07.2004) 5 Nível de armazenamento do subsistema Sul está em 75,4% A região
Sul apresenta volume de 75,4%, um acréscimo de 0,9% em comparação com
dia anterior. O volume da hidrelétrica de Salto Santiago chega a 87,2%.
(Canal Energia - 05.07.2004) 6 Subsistema Nordeste está 62,9% acima da curva de aversão ao risco A capacidade
de armazenamento no subsistema Nordeste chega a 94,5%, valor 62,9% acima
da curva de aversão ao risco 2003/2004. O nível teve uma redução de 0,1%
em um dia. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 96,4%.(Canal
Energia - 05.07.2004) 7 Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 87,4% Os reservatórios
da região Norte registram 87,4% da capacidade, uma redução de 0,3% em
relação ao dia 3 de julho. O volume da usina de Tucuruí fica em 96%. (Canal
Energia - 05.07.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras projeta venda de 1 milhão de barris de petróleo por dia em 2010 A Petrobras quer vender em 2010 cerca de um milhão de barris por dia no mercado internacional, provenientes de dentro e de fora do Brasil, disse o diretor de Negócios Internacionais da empresa, Néstor Cerveró. Segundo ele, a Petrobras dará salto muito grande em sua produção nacional entre 2006 e 2008, quando alcançará 2,3 milhões de barris por dia de petróleo e gás natural equivalente devido à entrada em operações de novas plataformas na Bacia de Campos. Em seu plano de expansão, a Petrobras prevê produzir pelo menos 500 mil barris por dia nos oito países onde opera e em outros onde empreendeu trabalhos de prospecção e perfuração. A empresa quer extrair petróleo na Nigéria em 2008 e aumentar sua produção na Venezuela, na Argentina e no próprio Golfo do México. A Petrobras assinou um contrato com a estatal colombiana Ecopetrol para procurar petróleo em águas do Caribe do país. ''Temos perspectivas muito altas de encontrar petróleo'' na região de Tayrona, perto de Cartagena de Índias, disse Cerveró. (Jornal do Commercio - 06.07.2004) 2 Petrobras vai investir US$ 3,66 bi em nova rodada de licitação da ANP A Petrobras
vai aplicar US$ 3,66 bilhões na participação na 6ªRodada de Licitação
para Exploração de Petróleo e Gás, que a ANP realiza em agosto próximo,
no Rio. O montante representa parte dos investimentos previstos para as
atividades de exploração e produção neste ano, cujos investimentos em
2004 somam US$ 6,1 bilhões. A informação foi dada pela Assessoria de Imprensa
da Petrobrás. A estatal disputará sozinha ou em associação com outras
empresas a compra de 295 blocos nas bacias maduras do Espírito Santo,
Recôncavo e Potiguar em nove setores em terra, e 680 blocos em setores
em mar em vários Estados. (Jornal do Commercio - 06.07.2004) 3 Petrobras faz nova descoberta A Petrobras
anunciou na sexta-feira a quinta descoberta de petróleo pela sua subsidiária
Petrobras America Inc. em águas ultraprofundas do Golfo do México, em
frente à costa dos Estados do Texas e Louisiana, nos Estados Unidos. Trata-se
da segunda descoberta feita no projeto exploratório que recebeu o nome
de St. Malo. A Petrobras já havia anunciado a descoberta de um reservatório
de petróleo em outubro do ano passado, quando informou que tratava-se
de uma descoberta "muito importante". A perfuração dos dois poços custou
US$ 93 milhões. No comunicado de sexta-feira, a estatal informou que ao
perfurar um segundo poço descobriu outra acumulação (de petróleo) "maior
do que a originalmente estimada". Entretanto, a empresa não informa qual
era a estimativa anterior. (Valor - 05.07.2004) 4 FUP reivindica suspensão de leilão de bacias sedimentares devolvidas à ANP A direção
da Petrobras não quis comentar reivindicação da Federação Única dos Petroleiros
(FUP) no sentido de suspensão imediata do leilão das bacias sedimentares
devolvidas à ANP, nas quais a Petrobras realizou vultosos investimentos
para levantar a geologia da área. Alguns blocos da rodada zero foram devolvidos
integralmente pela Petrobras e outros em parte. Para a empresa, essa foi
uma decisão do governo e não é de sua competência discutir. A Associação
dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), por sua vez, apóia o pleito da FUP.
A Aepet considera que os investimentos efetuados pela Petrobrás justificam
a continuidade do trabalho que vinha sendo feito pela empresa naquelas
áreas, na busca e petróleo, informou o presidente da entidade, Heitor
Pereira. A ANP informou que a política para o setor é estabelecida pelo
MME, e que seu papel é apenas de executora. (Jornal do Commercio - 06.07.2004)
5 Ramais do gás na Capital e em Corumbá ampliam consumo A MSGás espera ampliar o consumo do gás natural atraindo consumidores residenciais e ampliando a oferta na área empresarial. Em Campo Grande, começam a ser implantados em agosto 50 quilômetros de ramais para formar um quadrilátero entre as ruas Afonso Pena e Amazonas, Furnas e Calógeras. No trajeto há muitos prédios que poderão passar a utilizar o gás como fonte de energia. Em Corumbá, a empresa está construindo 33 ramais de um outro gasoduto saindo da Bolívia, para garantir o gás natural mais barato. Já estão enterrados nove quilômetros de tubos e há 22 já soldados e prontos para colocação. Este ramal irá abastecer a Termopantanal, usina térmica que é a grande expectativa de atrair empreendimentos industriais. A região é rica em minérios e tanto a siderurgia como a indústria química podem se desenvolver. (Campo Grande News - 06.07.2004) 6 Urucu vai reduzir reinjeção de gás nos poços em 2006 A partir de 2006 cerca de quatro milhões de metros cúbicos por dia de gás natural produzidos na região de Urucu na selva Amazônica deixarão de ser reinjetados nos poços como ocorre atualmente por falta de infra-estrutura de transporte para o escoamento do produto. Hoje dos dez milhões de metros cúbicos de gás produzidos diariamente na região, nove são reinjetados. Com a entrada em operação do gasoduto Coari-Manaus, entretanto, em 2006, este quadro começará a ser alterado. Da produção atual, apenas um milhão de metros cubicos dia é utilizado na própria base da Petrobras em Urucu, inclusive para a produção de GLP, o gás de botijão. Para levar o gás até Manaus e gerar energia elétrica na capital, a Petrobras investirá cerca de US$ 1 bilhão na região Amazônica. O principal projeto, com custo de US$ 525 milhões, é a construção do gasoduto, que atravessa a selva amazônica por 400 quilômetros ao longo do rio Solimões. (O Globo - 01.07.2004) A MSGás ganhou prêmio de melhor empresa do Centro-Oeste brasileiro da revista Exame. Para chegar ao desempenho final, a consultores da Exame avaliaram vendas, lucro, capital de giro, riqueza criada por empregador, aplicação no imobilizado e número de servidores. (Campo Grande News - 06.07.2004) Economia Brasileira 1 Ministros fazem previsão otimista para 2º semestre Na solenidade de avaliação dos 18 meses do Governo Lula, os ministros, presentes na solenidade, fizeram uma previsão positiva para o segundo semestre. Ao citar a "consistente melhora" dos últimos números da indústria e do comércio, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, afirmou que o Governo está entrando no segundo semestre "com o pé direito e com muito ânimo, porque já foi revertido o quadro de pessimismo que existia no Brasil em abril deste ano". O ministro José Dirceu destacou que a inflação está sob controle, o PIB cresceu pelo terceiro trimestre seguido, a política econômica restabeleceu 826 mil postos de trabalho, os números da balança comercial têm recordes sucessivos e a vulnerabilidade externa foi reduzida. (Jornal do Commercio - 06.07.2004) 2 Investimentos estrangeiros vão voltar, diz Meirelles O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse ontem que o nível de investimentos estrangeiros diretos (IED) no Brasil deve voltar a crescer nos próximos meses. Segundo ele, o movimento será resultado da resposta positiva à visita feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros a investidores nos Estados Unidos, no mês passado. "A reunião que tivemos em Nova York foi um marco histórico, um grande sinal de confiança que será correspondido com aumento dos investimentos." Em maio, o IED líquido foi de US$ 207 milhões, o menor desde junho de 2003 e um dos menores dos últimos anos. Nos primeiros cinco meses do ano, o montante foi de apenas US$ 3,3 bilhões. (Gazeta Mercantil - 06.07.2004) 3
Dúvidas em relação à PPP 4 Balança tem superávit de US$ 271 mi na 1ª semana de julho A balança
comercial brasileira registrou superávit de US$ 271 milhões na primeira
semana de julho (dias 1º ao 4), com dois dias úteis, resultado de exportações
de US$ 699 milhões e importações de US$ 428 milhões. No acumulado do ano,
o superávit atinge US$ 15,32 bilhões. As exportações chegam a US$ 44,005
bilhões e as importações, US$ 28,865 bilhões. O Relatório de Mercado divulgado
pelo Banco Central nesta segunda-feira prevê que o superávit comercial
neste ano deve chegar a US$ 28 bilhões, contra estimativa anterior de
US$ 27,51 bilhões. Para 2005, o mercado também elevou a previsão, passando
de US$ 23,6 bilhões para US$ 23,9 bilhões. (Globo Online - 06.07.2004)
5 SP registra maior inflação em 16 meses O IPC da
Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) superou as expectativas
e atingiu 0,92% no mês passado, a maior taxa apurada desde fevereiro de
2003, quando chegou a 1,61%. A previsão da Fipe era a de que a alta em
junho ficasse em torno de 0,80%. Essa, na realidade, era a mais recente
previsão - a inicial era de uma inflação no mês de apenas 0,50%. Em maio,
a taxa havia sido de 0,57%. Os itens que mais pesaram na inflação de junho
foram transportes e alimentos. Por causa do reajuste dos combustíveis,
o grupo transportes subiu 2,09% no mês passado, maior avanço mensal desde
fevereiro de 2003 (+4,46%). A expectativa da Fipe, porém, é de desaceleração
da inflação em julho. Espera-se uma taxa entre 0,6% e 0,7% para o mês.
(Folha de São Paulo - 06.07.2004) 6 Inflação no Rio de Janeiro atinge 0,67% em junho pelo IPC-RJ O IPC-RJ da FGV cresceu 0,67% em junho, tendo uma ligeira desaceleração se comparado com a alta de 0,70% registrada em maio. Vestuário e Alimentação dividiram as principais pressões sobre o indicador, ao terem elevação de 1,82% e 1,20%, respectivamente. (Valor Online - 06.07.2004) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Repsol vai investir US$ 250 mi na exploração e produção de gás natural na Argentina O reajuste
das tarifas de gás, feito pelo Governo da Argentina no mês de abril, reativou
os investimentos das petroleiras para manter a produção desse hidrocarboneto
no momento em que a Argentina passa por uma crise energética. A espanhola
Repsol YPF, a maior empresa do país e principal produtora de gás natural,
investirá US$ 250 milhões neste ano e no próximo para projetos de exploração
e produção. A produção da petroleira espanhola aumentou 18% no ano passado
em comparação ao aumento de 3 por cento em média de suas concorrentes,
entre elas a Petrobras e a francesa Total. (Jornal do Commercio - 06.07.2004)
2 ChevronTexaco pode investir até US$ 10 bi na Rússia A ChevronTexaco
Corp. anunciou que está com diversos estudos para investir até US$ 10
bilhões na Rússia. A informação foi divulgada pelo Ministério da Energia
e Indústria do país. ''O chairman da ChevronTexaco O'Reilly disse que
a multinacional está considerando fortemente a possibilidade de investimentos
entre US$ 5 bilhõesde a US$ 10 bilhões no setor de energia russo'', afirma
o comunicado distribuido à imprensa. "Os valores estimados representam
o tamanho do investimento que podemos estar preparados para fazer na Rússia.
Sem dúvida executartemos projetos, se a oportunidade certa surgir. Como
empresa, estamos interessados em examinar oportunidades que possam existir
na Rússia, mas elas precisam ser economicamente viáveis'', confirmou Andy
Norman, porta-voz da ChevronTexaco. (Jornal do Commercio - 06.07.2004)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ASAFU-ADJAYE, John. "The relationship between energy comsumption, energy prices and economic growth: time series evidence from Asian developing countries" Energy Economics, Volume 22, Issue 6. Elsevier: Dezembro de 2000 p.615-625 Para ler
o artigo na íntegra, clique aqui. 2 WOO, Chi-Keung; KARIMOV; Rouslan I.; HOROWITZ, Ira. "Managing electricity procurement cost and risk by a local distribution company". Elsevier, Energy Policy. 32, 2004. p. 635-645. Para ler
o artigo na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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