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nº 1.377 - 30 de junho de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Tolmasquim defende Novo Modelo para executivos do setor e representantes de agências reguladoras Maurício
Tolmasquim apresentou ontem o novo modelo do setor elétrico para um grupo
seleto de executivos do setor e representantes de agências reguladoras.
Tolmasquim ressaltou que o governo flexibilizou muito a contratação de
energia nova nos leilões por parte das distribuidoras. No novo modelo,
as empresas de distribuição de energia terão até seis opções para realizar
ajustes nas previsões de compra. Além de calcularem sua demanda com cinco
anos de antecedência, poderão corrigir suas projeções ao longo deste período.
Outro fator considerado importante por Tolmasquim no novo modelo é a possibilidade
de "geração distribuída", ou seja, de energia gerada a partir do gás natural
ou combustível líquido. (Valor - 30.06.2004) 2 Primeiro leilão de energia no novo modelo pode ser adiado para 2005 O próximo
leilão para a contratação de energia nova, previsto inicialmente para
dezembro deste ano, poderá ser adiado para o primeiro trimestre de 2005.
O MME está tentando viabilizar a tempo as licenças ambientais prévias
definidas no novo modelo do setor elétrico para que, pelo menos, parte
da licitação para a construção de novas usinas hidrelétricas, seja realizada
ainda este ano. A capacidade instalada de geração dependerá do número
de licenças que o governo conseguir até o fim de 2004. O secretário-executivo
do MME, Maurício Tolmasquim, trabalha com uma meta otimista de 2,8 mil
MW a 3 mil MW. "Ainda não obtivemos todas as licenças ambientais. Tanto
que devemos dividir o leilão em duas etapas: uma que ocorrerá em dezembro
deste ano e outra no primeiro trimestre do ano que vem. Se não conseguirmos,
teremos que adiar todo o leilão para 2005", explicou Tolmasquim. O secretário-executivo
ressaltou que essa primeira licitação ainda não contará com o apoio da
Empresa de Pesquisa Energética (EPE). (Valor - 30.06.2004) 3 Tolmasquim: Empresa de Pesquisa Energética entrará em operação no segundo semestre Tolmasquim
informou que a Empresa de Pesquisa Energética, estatal criada pelo modelo
para planejar a expansão do sistema elétrico, entrará em operação no segundo
semestre desse ano. "Estamos desenhando o estatuto, a captação do orçamento
inicial e procurando prédio no Rio de Janeiro para alocar a estatal",
explica. (Canal Energia - 29.06.2004) 4
Votação do projeto das agências reguladoras é adiada para a próxima semana
5 Gerente da Eletropaulo assume vaga no Conselho de Administração do MAE A Assembléia
Geral Extraordinária do MAE elegeu nesta terça-feira, dia 29 de junho,
em São Paulo, o novo membro do Conselho de Administração do MAE. O nome
aprovado pelos agentes foi o de Leonardo Calabró, gerente de Regulação
de Mercado da Eletropaulo, segundo informou a assessoria de imprensa do
MAE. O executivo assumirá a vaga que era ocupada por Luiz Eduardo Barata,
que se transferiu em maio para a diretoria do ONS. A assembléia Extraordinária
do MAE elegeu também os integrantes do conselho fiscal, para um mandato
de dois anos. Pela votação, os titulares Celina Maria de Macedo Brinckmann
(Eletrobrás), Marco Aurélio Milani (Bandeirante), Carlos Augusto Leite
Brandão (AES Eletropaulo) e o suplente Paulo Maurício Montuano (Tractebel)
foram mantidos no cargo. As outras duas vagas de suplentes serão ocupadas
por José Raimundo Dias Fonseca (Cemig) e Luiz Hamilton Derviche Moreira
(Copel Geração). (Canal Energia - 29.06.2004) 6 Investidores vão manter projetos eólicos no RS Os investidores
gaúchos que não foram contemplados na primeira fase do Proinfa manterão
seus projetos no Rio Grande do Sul. O destaque da iniciativa cabe aos
empreendimentos eólicos que, diferentemente das PCHs, exigem maior investimento
e geram uma energia mais cara necessitando ainda mais de incentivo governamental.
"Não vamos desanimar por ficar de fora da primeira fase. Podemos aproveitar
o repique e a segunda etapa do Proinfa ou trabalhar até mesmo fora do
programa", diz o diretor da Prowind - empresa que não foi contemplada
pelo programa, Claudio Rossi. A Prowind tem projetos de implantação de
parques eólicos de 27 MW, em Xangri-lá; 35 MW, em Imbé, e 50 MW, em Santa
Vitória do Palmar. O custo dos empreendimentos é estimado em US$ 1,1 milhão
por MW instalado. O diretor da Prowind relata que uma das expectativas
com o Proinfa era de que ele dividisse os benefícios igualmente entre
pequenos e grandes grupos. "Isso não se manifestou. Outro ponto estranho
foi o critério de seleção, que levou em conta o tempo de conquista da
licença ambiental", argumenta Rossi. (Jornal do Comércio RS - 30.06.2004)
7 Gamesa faz críticas ao critério de escolha de projetos para o Proinfa O diretor nacional da Gamesa - companhia que foi excluída da primeira fase do Proinfa - , Pedro Cavalcanti, fez críticas ao critério de escolha de projetos para o Proinfa, que levou em conta o tempo de conquista da licença ambiental. "É um critério equivocado. Deveria ser adotada a análise econômica e técnica dos empreendimentos", diz Cavalcanti. O representante da Gamesa acha que somente no âmbito do Proinfa é possível desenvolver o potencial eólico no País. "Projetos como esses só podem ser tocados no âmbito do programa", informa. No entanto, Cavalcanti está otimista que a Gamesa possa ser contemplada em um repique da primeira etapa do Proinfa, previsto para outubro, ou na segunda etapa do programa que prevê a manutenção de 10% da matriz energética nacional através de fontes alternativas. Outra possibilidade levantada por Cavalcanti é que empreendimentos habilitados não consigam financiamento ou tenham problemas na conexão com a rede elétrica e assim abram espaço para outros projetos. (Jornal do Comércio RS - 30.06.2004)
Empresas 1 Reajuste das tarifas de Itaipu deve ser anunciado nos próximos dias A ministra
Dilma Rousseff disse ontem que a energia gerada pela Usina de Itaipu deve
ficar mais cara este ano. O reajuste das tarifas da energia de Itaipu
deve ser fixado nos próximos dias pelo governo. A ministra ressalvou,
no entanto, que além do câmbio a correção dessas tarifas leva em conta
outros fatores, como a medida de potência do fornecimento e índices como
a inflação nos Estados Unidos. "Necessariamente, se houver variação cambial,
haverá repasse para a tarifa, isso é inexorável. Mas a conta é mais complexa",
disse a ministra. (Jornal do Brasil - 30.06.2004) 2 Eletrobrás adia para segundo semestre pagamento de empréstimo compulsório A Eletrobrás adiou para o segundo semestre a conversão dos créditos do empréstimo compulsório, constituídos em 1988, em ações preferenciais classe B de sua emissão. A estatal, por meio de comunicado ao mercado nesta terça-feira, dia 29 de junho, justifica que o adiamento deve-se a questões operacionais. No início deste ano, a empresa anunciou a possibilidade de fazer um aumento de capital de R$ 3 bilhões para pagar a dívida com consumidores industriais relativo ao empréstimo compulsório, que vigorou de 1983 a 1993, com a finalidade de expandir o sistema elétrico. A estimativa da Eletrobrás é que 1,6 mil consumidores sejam beneficiados. (Canal Energia - 29.06.2004) 3 AES prevê briga jurídica com BNDES A AES mudou
de estratégia para equacionar o problema da Cemig, da qual é acionista
por meio do consórcio SEB. O grupo norte-americano prepara uma batalha
jurídica contra o BNDES, que em abril entrou com uma ação de execução
contra o SEB por causa de uma dívida de cerca de R$ 3 bilhões. Com a ação,
o BNDES conseguiu impedir o SEB de receber os dividendos relativos à sua
participação na Cemig, de 14% do capital total (33% das ações ordinárias).
A defesa da AES está sendo preparada pelo escritório Wald e Associados
e será apresentada nos próximos dias. "Nosso objetivo é mostrar ao BNDES
que o banco e o SEB estão do mesmo lado. Se recuperarmos nossos direitos
na Cemig e recebermos os dividendos, teremos como acertar o empréstimo.
Mas se eles partiram para a briga, temos de nos defender", informou um
executivo que participa da costura de um acordo. Apesar do embate, tanto
a AES como o BNDES preferem chegar a um acordo. Fonte do banco diz que
a ação foi apenas uma maneira de pressionar o consórcio. (Valor - 30.06.2004)
4
Vice-presidente da AES: Acerto entre AES e BNDES está distante 5 TJ autoriza UEG Araucária a se defender em ato de arbitragem A disputa
entre a Copel e a UEG Araucária ganhou um novo capítulo. A Terceira Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) confirmou liminar que havia
sido concedia à UEG no dia 15 de junho pelo desembargador Ruy Fernando
de Oliveira. Com a decisão, a empresa fica autorizada a se defender perante
a Câmara de Comércio Internacional (CCI) em Paris, onde corre uma arbitragem
na qual se discute o teor de um contrato de fornecimento de energia entre
as duas empresas. O advogado que representa a UEG Araucária, João Afonso
de Assis, sócio do Xavier, Bernardes, Bragança, diz que não cabem mais
recursos dessa decisão, ou seja, o direito da UEG de apresentar provas
no procedimento arbitral não poderá mais ser suspenso na Justiça. Porém,
essa é apenas uma decisão liminar e não se trata ainda da decisão de mérito
do tribunal. (Valor - 30.06.2004) 6 Cemig avalia instalação de comercializadora criada em 2003 A Cemig
está avaliando a possibilidade de instalar a comercializadora de energia
que criou em 2003. Segundo informa o superintendente de Compra e Venda
de Energia no Atacado da companhia, Agostinho Faria, a subsidiária, denominada
de Cemig Trading, não entrou em operação até hoje por falta de autorização
da Aneel. Caso a direção e o Conselho de Administração da Cemig optem
por manter o projeto da comercializadora, ele diz que a idéia é instalá-la
no âmbito do processo de desverticalização das atividades, que deverá
ser concluído até o final deste ano. "Ao longo deste processo, estaremos
avaliando a conveniência de confirmar ou não essa comercializadora, uma
vez que a área de geração estará operando de forma independente", afirma
o executivo. O argumento utilizado por Faria baseia-se na facilidade que
o departamento de geração terá para negociar contratos com consumidores
livres após a cisão com a área de distribuição. (Canal Energia - 29.06.2004)
7 Cemig divulga avisos de venda para ofertas públicas de energia A Cemig
vai disponibilizar Avisos de Venda para Ofertas Públicas de Energia Elétrica
de Curto Prazo nos dias 22 de julho, 19 de agosto, 23 de setembro, 21
de outubro, 18 de novembro e 17 de dezembro de 2004. Essas ofertas são
destinadas ao atendimento mensal das necessidades dos agentes do MAE ou
nele representados. O processo de cadastramento/habilitação da segunda
oferta será até o dia 30 de junho de 2004. (Canal Energia - 29.06.2004)
8 Aneel reajusta tarifas de distribuidoras gaúchas A Aneel autorizou o reajuste tarifário das seguintes distribuidoras gaúchas: Departamento Municipal de Energia de Ijuí (Demei), Muxfeldt, Marin & Cia Ltda, Centrais Elétricas de Carazinho (Eletrocar) e Hidrelétrica Panambi S/A (Hidropan). Os reajustes entraram em vigor ontem. O Demei teve aprovado um índice médio de aumento 8,67%, a Muxfeldt teve um reajuste médio de 8,77%, a Hidropan, de 9% e a Eletrocar, de 10,23%. Nos quatro casos, além dos custos não gerenciáveis, também foram aplicados os 50% de repasse da Conta de Variação de Itens da Parcela A (CVA). (Gazeta Mercantil - 30.06.2004) 9 Cerj investe R$ 3,98 mim P&D A Cerj investirá R$ 3,98 milhões no programa de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2003/2004. A distribuidora terá até o dia 31 de julho de 2005 para atingir as metas do programa, que foi aprovado pela Aneel. A aprovação consta do despacho nº 490 do Diário Oficial da última segunda-feira, dia 28 de junho. (Canal Energia - 29.06.2004) 10 Construtora Preart Ltda vai investir R$ 18 mi para construção de duas PCHs As Pequenas
Centrais Hidrelétricas (PCHs) são a nova aposta da Construtora Preart
Ltda., que atua há cerca de seis anos no setor de construção pesada na
região de Caratinga (Vale do Rio Doce). A empresa vai investir R$ 18 milhões
para construção das usinas Imbé I, no município de Imbé de Minas, e Chica
Valadares, na vizinha cidade de Ubaporanga. Juntas, as duas, cuja concessão
é de 30 anos, vão gerar 6 MW (o máximo para PCHs é 30 MW). Os recursos
são próprios da empresa e a meta é construir outras PCHs na região, ampliando
a capacidade para 30 MW. A direção da empresa informou que resolveu investir
pensando no potencial futuro das PCHs. (Elétrica - 29.06.2004) Os servidores da Ceron decidiram, em assembléia realizada ontem, pela paralisação de três dias para a negociação do pagamento de um abono pela Eletrobrás. (Estadão do Norte - 30.06.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Volume armazenado está 88,9% na região Norte Os níveis
dos reservatórios da região Norte estão em 88,9%, uma queda de 0,3% em
comparação com o dia 27 de junho. A usina de Tucuruí está com 97,8% da
capacidade armazenada. (Canal Energia - 29.06.2004) 2 Níveis dos reservatórios da região Nordeste estão em 95,2% Os reservatórios estão com 95,2% da sua capacidade na região Nordeste. O volume teve uma pequena queda de 0,1% em comparação com o dia 27 de junho. Em relação à curva de aversão ao risco, a capacidade armazenada está 63% acima do previsto. Na usina de Sobradinho, o índice é de 97,1%. (Canal Energia - 29.06.2004) 3 Reservatórios estão com 82,8% da sua capacidade na Sudeste/Centro-Oeste A capacidade
armazenada atinge 82,8% na região Sudeste/Centro-Oeste, uma queda de 0,1%
em comparação com o dia 27 de junho. O volume está 36,8% acima da curva
de aversão ao risco. As usinas de Emborcação e Ilha Solteira registram
98,5% e 88,6%, respectivamente. (Canal Energia - 29.06.2004) 4 Capacidade armazenada atinge 75,7% na região Sul O volume
armazenado está 75,7% na região Sul, pouco abaixo do registrado no dia
27 de junho. A hidrelétrica de Machadinho atinge 45,3% da capacidade.
(Canal Energia - 29.06.2004) 5 Municípios do Litoral Norte de Santa Catarina ficam sem energia elétrica Toda a população
de três municípios do Litoral Norte de Santa Catarina ficou sem energia
elétrica ontem, desde o começo da tarde até a noite. A interrupção foi
provocada pela queda de uma árvore sobre a linha de transmissão da Celesc
entre Joinville e São Francisco do Sul. Mais de 30,4 mil unidades residenciais,
comerciais e industriais foram atingidas. A previsão era de que o sistema
voltasse a funcionar somente a 0h de hoje. (Diário Catarinense - 30.06.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Dilma defende fortalecimento da ANP Perguntada sobre as denúncias de corrupção envolvendo a ANP - que resultaram no afastamento de dois diretores por suspeita de favorecimento a empresas envolvidas com a adulteração de combustíveis - a ministra Dilma Rousseff admitiu a existência de problemas mas defendeu o fortalecimento do órgão. "Eu sou a favor do fortalecimento da ANP. Isso não significa que eu não tenha críticas à situação do mercado de combustíveis no país. As queixas (à ANP) não podem ser desconsideradas. O país precisa resgatar a fiscalização e a regulação nessa área, e fortalecer a ANP é pré-requisito para isso", disse Dilma. A ministra lembrou que a ação fiscalizadora da ANP deve ser favorecida com a aprovação dos projetos que criam planos de cargos e salários para os quadros das agências reguladoras. No entanto, Dilma reafirmou a necessidade de a Polícia Federal continuar agindo para coibir os crimes nesse setor. (Jornal do Brasil - 30.06.2004) 2 Sauer: Brasil terá rede de gás em três anos O diretor
de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer, disse que o país terá em três
anos uma rede brasileira de gás pronta para ser usada pelos distribuidores.
Sauer afirmou que acredita no crescimento da utilização do gás natural
como alternativa aos combustíveis fósseis. O executivo da Petrobras defendeu
a utilização do Gás Natural Veicular (GNV) no transporte público como
uma alavanca para o crescimento do setor. O plano de investimento da Petrobras
até 2010 prevê aplicações da ordem de US$ 6 bilhões em gás e energia.
Deste total, cerca de US$ 4 bilhões serão utilizados na infra-estrutura
para levar o gás até às grandes cidades. "Estes investimentos serão feitos
no médio prazo, até meados de 2007", afirma Sauer. (Jornal do Brasil -
30.06.2004) 3 Normas para o biodiesel devem ser definidas pelo MME até novembro O MME pretende
anunciar até novembro a definição de como será realizada a introdução
do biodiesel na matriz energética brasileira. De acordo com a ministra
Dilma Rousseff, a idéia é que já em 2005 haja uma introdução do combustível
no diesel mineral, na porcentagem de 2%, o chamado B2. "Temos um compromisso
com o B2 para o próximo ano, mas ainda estamos discutindo como será feito,
se por meio de uma autorização ministerial ou de uma introdução compulsória,
que já criaria uma demanda inicial de cerca de 734 milhões de m³", disse
a ministra. O projeto em elaboração no MME determinará qual o crescimento
da porcentagem, que deverá ser semelhante à realizada pela Comissão Européia.
Se assim for feito, em 2006 o percentual passará para 2,75%, em 2007 subirá
para 3,5%, atingindo os 4,25% em 2008 e chegando aos 5% em 2009. "Além
da Comissão Européia, o Japão também possui uma meta diretiva, não há
razão para nós atrasarmos essa questão", disse Dilma. (Gazeta Mercantil
- 30.06.2004) 4 MME: Investimentos para obtenção de matéria-prima para o biodiesel devem chegar a US$ 228,3 mi A ministra
Dilma Rousseff já adiantou que a intenção do governo é estimular o biodiesel
proveniente da mamona. De acordo com estimativas do MME, para a produção
das 2,3 milhões de toneladas de mamona que serão necessárias até 2009
caso o B5 seja determinado para a data, serão necessários investimentos
da ordem de US$ 228,3 milhões. (Gazeta Mercantil - 30.06.2004) 5 BNDES vai liberar R$ 58 mi par expansão de gás natural no estado do RJ O BNDES apoiará com R$ 58 milhões a implantação da rede de distribuição de Gás Natural canalizado nos municípios de Niterói e São Gonçalo e a expansão do consumo residencial, comercial e industrial na Capital e na Baixada Fluminense. O projeto da CEG, no valor total de R$ 102,7 milhões, alcançará 54 mil novos clientes. A implantação da rede de distribuição de gás natural canalizado em Niterói e São Gonçalo aumentará a oferta de combustível, até então não disponível na região, contribuindo para a diversificação de matriz energética e a conseqüente economia de custos de infra-estrutura. (Jornal do Brasil - 30.06.2004) 6 CEG pretende investir R$ 780 mi na expansão do gás natural no RJ até 2007 Com a implantação da nova rede de distribuição, a CEG pretende captar 10 mil novos clientes e substituir a rede de GLP para Gás Natural de clientes residenciais. Até 2007, a rede de gás natural irá abastecer cerca de 900 estabelecimentos industriais e comerciais, estando previstos para o período, investimentos de, pelo menos, R$ 780 milhões. Esta cifra torna a CEG um dos maiores investidores do Estado do Rio de Janeiro, segundo a Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (CODIN). (Jornal do Brasil - 30.06.2004) Economia Brasileira 1 Mantega tenta convencer senadores do CAE a aprovarem projeto das PPPs O ministro do Planejamentro, Guido Mantega, tentou convencer os parlamentares da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) em torno da aprovação do projeto das Parcerias Público-Privadas (PPPs), justificando que o país precisa de estradas, ferrovias, portos, energia elétrica, saneamento e de habitação, que é o que dá a sustentação para o crescimento. Mantega reafirmou aos parlamentares que a proposta visa ao crescimento sustentável não só em 2004, mas ao longo dos anos. ''É importante que o crescimento seja sustentável e possa se consolidar ao longo dos anos (2005, 2006 e 2007), alcançando níveis cada vez mais elevados'', disse o ministro. (Jornal do Brasil - 30.06.2004) 2 Mantega aponta pontos prioritários para que crescimento sustentável se concretize Segundo o ministro Guido Mantega, para que o crescimento sustentável se concretize é preciso cumprir duas prioridades: a primeira é reduzir a vulnerabilidade externa do país. Para ele, enquanto o país for vulnerável, ele estará sujeito às oscilações do mercado financeiro internacional. ''Nós sabemos disso pelo que ocorreu nos anos 90 - a cada crise internacional, o crescimento que aqui se esboçava era interrompido''. Mantega garantiu que, agora, isso está sendo feito pelo governo por meio da política de comércio exterior. O segundo ponto é que se aumente o nível de investimentos no Brasil e, principalmente, na infra-estrutura. ''Sem infra-estrutura não é possível pensar no aumento das nossas exportações, que tem sido verificado a cada ano'', lembrou. O ministro acrescentou como exemplo que sem infra-estrutura não é possível viabilizar o transporte de mercadorias e nem o crescimento do PIB entre 4,5% e 5% ao ano. (Jornal do Brasil - 30.06.2004) 3
PPPs terão que respeitar lei fiscal 4 PPP devem ser restritas a obras de infra-estrutura O governo
sinaliza que vai restringir as Parcerias Público-Privadas (PPP) a investimentos
em infra-estrutura - e retirar do projeto de lei que cria o sistema de
investimento conjunto entre setores público e privado os projetos sem
garantia de retorno financeiro. A proposta exclui do projeto de lei que
tramita na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado os investimentos
na área social, como escolas, hospitais e presídios. "Não existe como
garantir retorno financeiro nessa área. Contar com isso é perigoso", justifica
o senador Roberto Saturnino (PT-RJ). Para ele, os investimentos na área
social devem se manter sob responsabilidade do governo.O Ministro do Planejamento,
Guido Mantega, disse apostar na votação da matéria na comissão antes do
recesso parlamentar, que começa em duas semanas. (Gazeta Mercantil - 30.06.2004)
5 PIB do primeiro trimestre somou R$ 387,7 bi a preços de mercado O PIB do
primeiro trimestre a preços de mercado somou R$ 387,7 bilhões, sendo R$
344,3 bilhões referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 43,5
bilhões a impostos sobre produtos. Do lado da oferta, o setor de serviços
somou R$ 189,8 bilhões, a indústria, R$ 130,1 bilhões e a agropecuária,
R$ 42 bilhões. Do lado da demanda, o consumo das famílias registrou R$
221,5 milhões, o consumo do governo, R$ 64,7 milhões, o investimento fixo
ou formação bruta de capital, R$ 74,7 bilhões, exportações de bens e serviços,
R$ 65,2 bilhões, menos importações de bens e serviços que atingiram R$
49,7 bilhões e mais variação de estoques, R$ 11,2 bilhões. Nas contas
financeiras do PIB do primeiro trimestre foram registrados investimentos
estrangeiros diretos de R$ 7,9 bilhões. (Valor Online - 30.06.2004) 6 Taxa de investimento sobe para 19,3% A taxa de investimento fixo da economia teve forte expansão no primeiro trimestre de 2004, atingindo 19,3% do PIB, ante 18,7% do mesmo período de 2003 e 18,2% no último trimestre do ano passado. Desde o terceiro trimestre de 2001, quando foi de 19,6% a taxa não era tão alta. Carlos Sobral, gerente de contas trimestrais do IBGE, destacou que esta recuperação começou no terceiro trimestre de 2003 e agora pulou para um novo patamar. Na sua avaliação, essa situação aponta uma tendência de expansão para os próximos meses, impulsionada pela volta do crescimento econômico, principalmente nos setores de bens de capital e bens duráveis. Apesar desta melhora, ele avalia que a taxa de investimento precisaria subir mais para o Brasil crescer os 3,5% esperados para este ano. Este percentual de crescimento da atividade econômica pressupõe uma taxa de investimento superior a 20%. (Valor Online - 30.06.2004) 7
Ministro do Trabalho espera desemprego de um dígito até o final do ano
8 CNI/Ibope: Cresce expectativa de inflação A segunda
rodada em 2004 da pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta terça-feira em Brasília,
mostra alta no número de pessoas que desconfiam da volta da inflação.
Em relação à expectativa da população quanto à economia nos próximos seis
meses, a pesquisa registrou que 55 % dos entrevistados afirmam que a inflação
vai aumentar, enquanto 12% dizem que ela diminuirá. Na rodada anterior,
eram 48% os que acreditavam em acréscimo, contra 13% crendo em baixa.
Os resultados também indicam que a popularidade do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva mantém-se em declinio, porém houve redução na velocidade
da queda, comparando-se ao período anterior, de dezembro de 2003 a março
de 2004. (Globo Online - 30.06.2004) 9 Meirelles descarta ampliar meta Depois de
uma ampla discussão dentro do Governo, que rendeu sérios atritos entre
o Ministério da Fazenda, a Casa Civil e lideranças no Congresso Nacional,
a equipe econômica decidirá hoje se muda ou não a meta de inflação para
2005, fixada há um ano em 4,5%. Ontem, o presidente do Banco Central,
Henrique Meirelles, indicou que a tese encabeçada pelo líder do Governo
no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), que pretende ampliar a meta, será
mesmo derrotada. "Esse tema não está na nossa agenda", disse ele, ao ser
questionado se o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovaria hoje a medida.
Dessa forma, o que o Conselho deve aprovar mesmo é a meta que deve valer
para 2006. Mercadante argumenta que, com uma meta mais alta, os juros
poderiam ser menores e, com isso, a atividade econômica seria estimulada.
(Jornal do Commercio - 30.06.2004) 10 FGV: Inflação medida pelo IPC-S registra alta de 0,83% O IPC-S,
divulgado nesta segunda-feira pela FGV, apresentou alta de 0,83%. A taxa
foi calculada com base nos preços coletados entre os dias 23 de maio e
22 de junho, em comparação com o índice apurado entre 23 de abril e 22
de maio. Em relação à edição anterior, foi registrada elevação de 0,06
ponto percentual. De acordo com os economistas da FGV, o índice mostra
uma reversão da tendência de desaceleração, observada até à semana passada.
Os grupos que registraram aceleração em suas taxas - Alimentação, Educação,
Leitura e Recreação e Transportes - representam 48,26% das despesas familiares
e foram responsáveis, no conjunto, por 67,95% do resultado geral. Os alimentos
foram responsáveis por 50% do IPC-S de 0,83%. (Globo Online - 30.06.2004)
O dólar
à vista não teve fôlego para subir e inverteu a tendência de alta, passando
a registrar leve desvalorização. Às 12h10m, a moeda caía 0,25%, cotada
a R$ 3,098 na compra e R$ 3,100 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou
com baixa de 0,67%, a R$ 3,1060 para compra e R$ 3,1080 para venda. (O
Globo On Line e Valor Online - 30.06.2004)
Internacional 1 Bird: Países emergentes precisam de investimentos de US$ 120 bi no setor de energia elétrica Os países
emergentes precisam de investimentos de US$ 120 bilhões para poderem suprir
a crescente demanda por energia elétrica e não seria surpresa se houvessem,
mesmo assim, "apagões" nestes países, pois a qualidade do fornecimento
não atende satisfatoriamente um mundo movido pela eletrônica e pela computação.
Esta análise foi dada ontem pelo diretor de Água e Energia do Banco Mundial
(Bird), Jamal Saghir, que participou do seminário "Crises e Soluções na
Indústria Elétrica Mundial". Saghir afirmou que o fornecimento de energia
não tem acompanhado a demanda. O diretor falou sobre os desafios para
as regiões emergentes atraírem investimentos para o setor elétrico e afirmou
que, atualmente, nos países em desenvolvimento, estes investimentos só
atingem a metade dos US$ 120 bilhões necessários. Para Saghir, sem o capital
necessário, haverá escassez no fornecimento e lentidão no gerenciamento
dos sistemas elétricos. Saghir defende a implantação de regras transparentes,
de forma que os investidores tenham expectativas tanto de retornos como
dos riscos. (Gazeta Mercantil - 30.06.2004) 2 Halliburton prevê perda adicional de US$ 200 mi no segundo semestre A norte-americana
Halliburton, segunda maior empresa mundial de serviços de energia, anunciou
que espera registrar um prejuízo operacional adicional de US$ 200 milhões
no segundo trimestre relacionado ao projeto de exploração de petróleo
Barracuda-Caratinga, na bacia de Campos, no Rio de Janeiro. A empresa
disse que terá encargos antes de tributos de US$ 310 milhões relacionados
ao projeto petrolífero no Brasil, citando maiores estimativas de gastos
e atrasos no calendário. A empresa está construindo duas plataformas de
produção para a Petrobras, a P-43 e a P-48, e o projeto está em disputa
após revisões de gastos terem atrasado a encomenda. Em meados de abril,
a Halliburton havia informado que sua subsidiária de engenharia no Brasil,
a KBR, concordou em modificar acordos já existentes para resolver divergências
entre a empresa e a estatal brasileira. Por conta disso, a Halliburton
assumiu perdas de US$ 62 milhões com o projeto Barracuda-Caratinga no
primeiro trimestre, além dos US$ 355 milhões em encargos registrados nos
dois anos anteriores. (Gazeta Mercantil - 30.06.2004)
Biblioteca Virtual do SEE 1 MARANHÃO, Ricardo. "Angra 3, uma indiscutível necessidade" Rio de Janeiro: IE-UFRJ, IFE 1.376, 29 de junho de 2004. Para ler
o artigo na íntegra, clique aqui. 2 XAVIER, Edna Elias; MAGRINI, Alessandra; ROSA, Luiz Pinguelli. "Thermo-power in Brazil: diagnosis of control and monitoring of gas emissions". Elsevier, Energy Policy. Rio de Janeiro, 32, 2004. p. 915-927. Para ler
o artigo na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
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