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IFE: nº 1.374 - 25 de junho de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Eletrobrás rebate acusações do RJ à seleção do Proinfa
2 Eletrobrás analisa soluções para fornecimento para Manaus
3 INEE quer geração distribuída no planejamento da expansão de energia
4 Aneel promove II Workshop de P&D
5 Instituto de Economia da UFRJ convida para a palestra da Drª. Claudia Prattes da Gerência de Gás e Petróleo do BNDES
6 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás quer voltar a ter participação majoritária em projetos
2 Eletrobrás terá R$ 36 bi para fontes alternativas
3 Rondeau: Estudos de impacto ambiental para a construção de linhas de transmissão serão concluídos em 2004
4 Eletronet: Impasse entre Eletrobrás e fornecedores continua
5 Eletronorte inicia obras da linha de transmissão Coxipó/Cuiabá/Rondonópolis no próximo mês
6 BNDES deve liberar em setembro R$ 700 mi para Guaraniana
7 Venda de ações da Cemig pode ser objeto de CPI
8 Celesc avalia oportunidades de negócios em telecomunicações e comercialização

9 Celesc pode reduzir plano de investimento para 2004

10 Fiscalização na Celpe

11 Aneel autoriza três empresas a se estabelecer como Produtores Independentes de Energia

12 TJ proíbe Enersul de cortar luz em ruas de Pedro Gomes

13 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios estão com 82,98% da capacidade no Sudeste/Centro-Oeste
2 Nível de armazenamento está em 75,5% no subsistema Sul
3 Capacidade de armazenamento está em 95,7% no subsistema Nordeste

4
Subsistema Norte apresenta 90,4% da capacidade

Gás e Termelétricas
1 Ceará pode perder usinas térmicas
2 CEG e CEG-Rio têm mais receita e clientes

Grandes Consumidores
1 CVRD anuncia que Candonga entrará em operação

Economia Brasileira
1 Sem mínimo na pauta, Mantega acha que Congresso votará a PPP
2 Governo cumpre superávit até agosto

3 Alencar critica atuação do BC
4 SP é responsável por 83% das vagas de emprego criadas no país
5 Gastos do brasileiro com tarifas públicas saltaram para 23% da renda desde 94
6 IPC da Fipe verifica alta de 0,88% na terceira medição de junho
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina é principal parceiro da Rússia na AL, diz ministro russo

 

 

Regulação e Novo Modelo

1 Eletrobrás rebate acusações do RJ à seleção do Proinfa

A Eletrobrás rebateu na noite da última quarta-feira, dia 23 de junho, através de nota oficial, as críticas do secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de Janeiro, Wagner Victer, ao resultado da seleção dos projetos no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia. Victer afirmou ontem que o estado do Rio foi prejudicado com critério de seleção dos projetos, que levou em conta a data de emissão das licenças ambientais de instalação (LIs). A Eletrobrás argumentou que o uso das LIs como critério principal para seleção dos projetos está estabelecido nas leis 10.438/02 e 10.762/03, e que a responsabilidade pela emissão pertence aos estados. A estatal afirma ainda que o Rio de Janeiro foi amplamente contemplado no Proinfa na área de pequenas centrais hidrelétricas, com cinco empreendimentos em oito apresentados. "Não cabe, portanto, a acusação de discriminação ao estado", diz a nota. (Portal GD - 24.06.2004)

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2 Eletrobrás analisa soluções para fornecimento para Manaus

Além de tentar derrubar as liminares que impedem a licitação para contratação de energia para Manaus, no Amazonas, a Eletrobrás analisa outras soluções para viabilizar o fornecimento da região. O presidente da estatal, Silas Roudeau, garantiu que não há risco de desabastecimento. "Temos vários planos para impedir uma situação crítica, inclusive através de uma parceria com a Petrobras", contou nesta quinta-feira, dia 24 de junho, durante encontro com jornalistas, no Rio de Janeiro. O presidente, entretanto, quer a continuidade do leilão que contratará 525 MW médios pelos próximos 20 anos. A operação, que teve 76 empresas interessadas e 17 propostas reais, envolve a cifra de US$ 10 bilhões. "O objetivo é ter um fornecimento com um custo mais baixo", disse o executivo. Para Roudeau, a El Paso tem condições de vencer a concorrência. (Canal Energia - 24.06.2004)

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3 INEE quer geração distribuída no planejamento da expansão de energia

O Instituto Nacional de Eficiência Energética quer a inclusão da geração distribuída no planejamento energético do Brasil para minimizar os riscos de falta de energia elétrica. O diretor da entidade, Osório Brito, destaca que a GD tem um papel importante devido ao tempo mais curto de implantação de projetos, redução de custos com sistemas de transmissão e aumento da confiabilidade no fornecimento. Segundo um estudo do INEE, o custo da energia elétrica nas grandes hidrelétricas é de cerca de R$ 100 por MWh e o prazo de construção de aproximadamente cinco anos, enquanto em projetos de geração distribuída o valor fica entre R$ 93,77 e R$ 140 por MWh, e prazos de implementação de, no máximo, dois anos. Para Brito, a citação da GD no novo modelo como uma das alternativas para expansão da oferta de energia elétrica no Brasil é motivo de comemoração. "Agora precisamos conceituar corretamente o que é GD para ocupar o espaço definido", comenta. (Portal GD - 24.06.2004)

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4 Aneel promove II Workshop de P&D

A Aneel realiza na próxima segunda-feira (28/06) o II Workshop de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). O evento apresentará aos gerentes de programas de P&D das concessionárias de geração e transmissão as novas versões dos Formulários Eletrônicos de Projeto e Programa para elaboração e envio de propostas de projetos à Agência para avaliação e eventual aprovação. O Workshop começará às 9h na sede da Agência, em Brasília, com a participação de 63 empresas. Os gerentes receberão orientações para o encaminhamento dos programas, acesso e alterações implementadas no Sistema de Gestão de P&D, disponível na página eletrônica da Aneel (www.aneel.gov.br). O Sistema é empregado no acompanhamento da tramitação dos projetos. (NUCA-IE-UFRJ - 25.06.2004)

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5 Instituto de Economia da UFRJ convida para a palestra da Drª. Claudia Prattes da Gerência de Gás e Petróleo do BNDES

O Instituto de Economia da UFRJ, através do GESEL - Grupo de Estudos do Setor Elétrico - convida para a palestra da Drª. Claudia Prattes da Gerência de Gás e Petróleo do BNDES sobre o tema: O Mercado de Gás no Brasil e a Atuação do BNDES. A palestra será realizada no dia 07 de julho, quarta-feira, 14h., no campus da Praia Vermelha da UFRJ. Caso deseje participar deste evento, favor enviar para o e-mail: gesel@ufrj.br com nome completo, nome da empresa/instituição em que trabalha, cargo e endereço de e-mail. Com a confirmação da inscrição serão enviadas informações complementares. (NUCA-IE-UFRJ - 25.06.2004)

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6 Curtas

A ata da última reunião realizada pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, que aconteceu nos dias 15 e 16 de junho, manteve a projeção do mês anterior para as tarifas de energia elétrica, de 11% no acumulado para 2004. (Canal Energia - 24.06.2004)

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Empresas

1 Eletrobrás quer voltar a ter participação majoritária em projetos

A Eletrobrás pretende voltar a investir pesado na expansão do setor elétrico e, principalmente, de forma majoritária nos empreendimentos. Esta pelo menos é a intenção do novo presidente da companhia, Silas Rondeau. Segundo ele, com a saída da Eletrobrás e de suas empresas do Programa Nacional de Desestatização (PND), agora depende apenas de uma vontade política autorizar o grupo a ter uma participação majoritária em projetos, em vez dos atuais 49% a que está limitada. "A partir de agora estamos sinalizando que a vontade do grupo Eletrobrás é ter uma participação mais agressiva" disse Rondeau, ao explicar que a idéia é continuar a desenvolver projetos sempre em conjunto com a iniciativa privada. (O Globo - 24.06.2004)

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2 Eletrobrás terá R$ 36 bi para fontes alternativas

A Eletrobrás vai desembolsar R$ 36 bilhões em 20 anos, a partir de 2007, para comprar a energia gerada pelos 115 projetos aprovados no Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). O programa do Governo federal tem como objetivo ampliar a participação de fontes renováveis e limpas na matriz energética nacional, com financiamento de até 70% de cada projeto pelo BNDES e garantia de compra da energia gerada pelas usinas pela Eletrobrás. Os projetos de energia eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) vão acrescentar quase 3,3 mil MW de energia ao sistema interligado nacional e devem ser concluídos até dezembro de 2006, informou ontem o presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau. (Jornal do Commercio - 25.06.2004)

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3 Rondeau: Estudos de impacto ambiental para a construção de linhas de transmissão serão concluídos em 2004

O presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau anunciou que este ano serão concluídos os estudos de impacto ambiental para a construção de duas linhas de transmissão: a primeira, de Tucuruí a Manaus, terá 1,4 mil quilômetros (km) e exigirá investimentos de US$ 1 bilhão; a segunda, de Jauru a Vilhena (RO), terá 500 km e custo de US$ 600 milhões. "Estas linhas devem ir a leilão em 2005. Com elas, Acre e Rondônia entrarão no sistema interligado nacional, reduzindo em cerca de 70% a CCC (Conta de Consumo de Combustíveis, cobrada sobre o uso de combustíveis fósseis para geração de energia), dos US$ 3,3 bilhões por ano atuais para US$ 1,2 bilhão - calcula. (Jornal do Commercio - 25.06.2004)

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4 Eletronet: Impasse entre Eletrobrás e fornecedores continua

A falência da Eletronet e o pagamento da dívida de R$ 600 milhões para os fornecedores estão longe de uma solução. O presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, disse nesta quinta-feira, dia 24 de junho, que há necessidade de um deságio de 80% a 90% no débito da empresa para torná-la viável. Além disso, o executivo citou a redução das tarifas cobradas pelas estatais para utilização da infra-estrutura de transmissão. "A Eletronet é viável, mas é necessário uma engenharia financeira. Sem isso, a única certeza é a falência", explicou. O prazo de opção de compra da Eletronet foi prorrogado de março para agosto. O preço da empresa de telecomunicações, em regime falimentar desde abril de 2003, é de R$ 1, sendo que o interessado assumirá a dívida de R$ 600 milhões, sobretudo, com fornecedores como Lucent e Furukawa. (Canal Energia - 24.06.2004)

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5 Eletronorte inicia obras da linha de transmissão Coxipó/Cuiabá/Rondonópolis no próximo mês

A estatal Eletronorte prevê iniciar no próximo mês de julho as obras de construção da linha de transmissão Coxipó/Cuiabá/Rondonópolis, de 230 quilovolts (kV) e 188 quilômetros de extensão, leiloada em setembro de 2003, e da Subestação Cuiabá. Constituída justamente para implantar, operar e manter, pelo prazo de trinta anos, as duas unidades, a transmissora da Eletronorte estima que os investimentos deverão passar dos R$ 100 milhões. A nova linha de transmissão vai permitir o escoamento da geração da usina termelétrica Cuiabá e das hidrelétricas Manso, Jauru, Guaporé e Itiquira I e II, do Mato Grosso, para o Sistema Interligado Nacional. A entrada em operação das novas obras deve acontecer em junho de 2005. (Gazeta Mercantil - 25.06.2004)

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6 BNDES deve liberar em setembro R$ 700 mi para Guaraniana

O BNDES deve liberar em setembro o primeiro financiamento no âmbito do programa de capitalização das distribuidoras de energia. A estimativa é de Valter Manfredi, chefe do departamento de Renda Variável da Área de Infra-Estrutura do banco. O grupo que deve ser contemplado é a holding Guaraniana, controladora das distribuidoras Coelba (BA), Celpe (PE) e Cosern (RN). O valor do empréstimo gira em torno de R$ 700 milhões. Segundo Manfredi, o pedido de empréstimo do grupo está atualmente em análise nas áreas técnicas. A previsão é que, se aprovado nessa fase, o pleito seja encaminhado em agosto para a diretoria, que oficializará a aprovação. Ele adianta que o pedido de financiamento da Guaraniana é o primeiro que chega à fase de análise. Outros dois grupos - CPFL e Rede - já entregaram a carta-consulta, e estão com as respectivas solicitações em fase de enquadramento. (Canal Energia - 24.06.2004)

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7 Venda de ações da Cemig pode ser objeto de CPI

A Câmara dos Deputados pode criar uma CPI para investigar a venda das ações da distribuidora Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A iniciativa conta com o apoio do presidente do BNDES, Carlos Lessa. O BNDES é um dos maiores prejudicados no processo de troca de acionistas da distribuidora. O deputado federal Carlos William (PSB/MG) disse a Lessa que já possui 190 assinaturas a favor da CPI. Na Câmara, são necessárias 171 assinaturas para a instalação de uma comissão de inquérito. Mesmo com a lista completa, William ainda não deu entrada com o pedido de CPI na secretaria da Câmara. (Jornal do Brasil - 25.06.2004)

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8 Celesc avalia oportunidades de negócios em telecomunicações e comercialização

A Celesc já deflagrou seu processo de desverticalização, exigido pela Aneel e que deve ser concluído até setembro do ano que vem. Além de contemplar distribuição e geração, a estatal vai estudar oportunidades de negócios em telecomunicações e comercialização, informa o presidente Carlos Rodolfo Schneider. O início dos trabalhos contou com informações sobre a experiência da Copel, que já fez sua cisão, criando cinco empresas: Geração, Distribuição, Transmissão, Telecomunicações e Participações. Todas hoje são controladas por uma holding. Josmar Santoro, executivo da Copel, alertou a Celesc para evitar divisão entre os funcionários. (Diário Catarinense - 25.06.2004)

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9 Celesc pode reduzir plano de investimento para 2004

A Celesc pode reduzir seu plano de investimento para 2004, previsto em R$ 280 milhões. O motivo seria a demora na aprovação da resolução que autoriza a liberação de empréstimo para distribuidoras em função do adiamento da CVA. O programa de financiamento prevê recursos de R$ 1,9 bilhão para as concessionárias do setor, disponibilizado pelo Tesouro Nacional para o BNDES. No entanto, as estatais estaduais ficaram de fora do empréstimo. No caso da concessionária catarinense, os recursos do programa de financiamento chegariam a R$ 140 milhões. Segundo o presidente da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider, a falta desses recursos prejudicarão na implantação do programa de investimentos deste ano. (Canal Energia - 24.06.2004)

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10 Fiscalização na Celpe

A Agência de Regulação de Pernambuco-Arpe inicia no dia 5 de julho a fiscalização técnica-comercial anual da Celpe, para analisar diversos procedimentos da distribuidora de energia elétrica, destacando-se: ressarcimento de danos, fraude ou desvio de energia, suspensões de fornecimento, faturas de baixa renda, devolução de valores pagos em duplicidade e regularização de nível de tensão. A fiscalização será feita pela equipe de Energia Elétrica da Arpe, durante todo o mês, até o dia 30, informa o presidente da agência de regulação, Jayme Asfora. Este trabalho está previsto no convênio de delegação de competências entre a Arpe e Agência Nacional de Energia Elétrica-Aneel, firmado em abril de 2002. (Diário de Pernambuco - 25.06.2004)

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11 Aneel autoriza três empresas a se estabelecer como Produtores Independentes de Energia

Três empresas foram autorizadas a se estabelecer como Produtores Independentes de Energia (PIEs) com a implantação de quatro novas PCHs. A Construtora Preat Ltda irá implantar as PCHs Imbé I, de 2,3 MW de capacidade instalada, e Chica Valadares, de 3,5 MW de potência. As usinas estarão localizadas em Minas Gerais e deverão entrar em operação até dezembro de 2008. A PCH Primavera será construída no Rio Grande do Sul pela Hidrotérmica S/A. A usina terá 30 MW de potência e deverá entrar em operação comercial até novembro de 2007. A empresa Plena Energia S/A ficou responsável pela construção da PCH Cantu, que terá 18 MW de capacidade instalada. A usina será implantada no Paraná e deverá entrar em operação até outubro de 2007. Os investimentos para os empreendimentos somam R$ 86,2 milhões. (NUCA-IE-UFRJ - 25.06.2004)

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12 TJ proíbe Enersul de cortar luz em ruas de Pedro Gomes

A 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul proferiu decisão judicial impedindo a Enersul de cortar o fornecimento de luz em Pedro Gomes (MS). A prefeitura da cidade está inadimplente e tem ação na Justiça contra a empresa, contestando a conta de luz, e obteve decisão para que a iluminação pública e em escolas e hospitais não seja cortada. (Campo Grande News - 25.06.2004)

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13 Curtas

Os representantes das universidades federais mineiras vão pedir à Cemig que reduza o ICMS cobrado das instituições. O objetivo é reduzir a alíquota de 18% para 12%. Os dirigentes querem também que o valor cobrado pelo quilowatt-hora nos horários de pico seja revisto. (Tribuna de Minas - 25.06.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios estão com 82,98% da capacidade no Sudeste/Centro-Oeste

O nível de armazenamento está em 82,98% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, volume 37% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma leve redução em relação ao dia anterior. As hidrelétricas de Emborcação e Furnas registram volume de 98,8% em 99,1%, respectivamente. (Canal Energia - 24.06.2004)

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2 Nível de armazenamento está em 75,5% no subsistema Sul

O subsistema Sul apresenta 75,5% da capacidade, uma queda de 0,2% em um dia. A hidrelétrica de Passo Fundo registra volume de 57,3%. (Canal Energia - 24.06.2004)

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3 Capacidade de armazenamento está em 95,7% no subsistema Nordeste

Os reservatórios estão com 95,7% da capacidade no subsistema Nordeste, uma pequena queda em comparação com o dia 22 de junho. O volume fica 63% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O volume da usina de Sobradinho chega a 98%. (Canal Energia - 24.06.2004)

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4 Subsistema Norte apresenta 90,4% da capacidade

A capacidade de armazenamento está em 90,4% no subsistema Norte. A usina de Tucuruí registra volume de 99,5%. O índice teve uma queda de 0,2% em relação ao dia 23 de junho. (Canal Energia - 24.06.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Ceará pode perder usinas térmicas

O Ceará já perdeu três das 17 usinas térmicas emergenciais implantadas do Estado em 2002 e corre o risco de perder outras com o fim dos contratos da Breitener, a maior delas, e da Enguia, que têm contrato até o final de 2004. Empresários, políticos e entidades estão se articulando para manter as usinas térmicas emergenciais instaladas no Ceará em 2002 com o objetivo de livrar o Estado de apagões. A preocupação ocorre porque os contratos da usinas terméletricas Breitener e Enguia terminam no final deste ano e no novo modelo elétrico não está definida a contratação delas. O diretor administrativo da Breitener, Elfio Rocha Mendes, disse que como executivo da empresa está fazendo todo o esforço para encontrar uma saída para o problema. (O Povo CE - 25.06.2004)

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2 CEG e CEG-Rio têm mais receita e clientes

A Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG) e a CEG-Rio registraram aumento na receita, nos investimentos e no número de municípios atendidos. O balanço de 2003 foi apresentado ontem pelo diretor-presidente das duas companhias, Daniel López Jordá, durante audiência pública da Comissão de Minas e Energia da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Daniel Jordá disse que a CEG captou 34 mil novos clientes em 2003, atingindo a marca de 635 mil usuários do serviço. No ano passado, a CEG obteve crescimento de 1,6% com a venda de gás e investiu R$ 207 milhões na expansão comercial. Em 2002, o investimento foi de R$ 111 milhões. Os controladores da CEG e da CEG-Rio obtiveram a concessão do serviço de distribuição de gás em 1997. O contrato de concessão para exploração do serviço é de 30 anos. (Jornal do Commercio - 25.06.2004)

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Grandes Consumidores

1 CVRD anuncia que Candonga entrará em operação

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) comunicou que, após o cumprimento de todas as etapas de licenciamento ambiental, necessárias ao fechamento das comportas, a Usina Hidrelétrica de Candonga na qual detém 50% de participação, iniciou a formação do reservatório que possibilitará o início dos testes pré-operacionais. A usina deverá entrar em operação no terceiro trimestre de 2004. Durante o enchimento do reservatório, diversas ações serão implementadas para garantir o controle do processo. Candonga terá potência instalada de 140 MW e geração de 64,5 MW médios, equivalentes a 565.020 MWh/ano. A cota de energia elétrica da CVRD, equivalente à sua participação no empreendimento, será destinada para suas próprias operações. (Jornal do Commercio - 25.06.2004)

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Economia Brasileira

1 Sem mínimo na pauta, Mantega acha que Congresso votará a PPP

O ministro do Planejamento, Guido Mantega, afirmou que o projeto da PPP deve ser aprovado antes do início do recesso do Congresso Nacional, em julho. Segundo Mantega, com a desobstrução da pauta do Congresso após a votação do salário-mínimo, a prioridade do governo agora é aprovar o projeto, por meio do qual o Brasil pretende atrair novos investimentos na área de infra-estrutura. Mantega disse que, "até o final do ano, já teremos alguns projetos assinados na área. Já temos empresários interessados em setores específicos", sem especificar quais seriam essas áreas. Durante seminário para investidores internacionais realizado anteontem em Nova York, uma das principais críticas ao governo brasileiro concentrou-se na demora em aprovar o projeto da PPP. Os investidores criticaram também a lentidão na definição de regras em outras áreas, como no setor de energia elétrica. (Folha de São Paulo - 25.06.2004)

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2 Governo cumpre superávit até agosto

O governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) já conseguiu ultrapassar em maio a meta de superávit primário (receitas menos despesas, exceto pagamento de juros) programada para o período janeiro-agosto. O total que deixou de ser gasto somou R$ 29,3 bilhões até o mês passado. A meta era de R$ 29 bilhões até agosto. O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, afirmou, no entanto, que o governo deve rever os valores das metas quadrimestrais por causa das mudanças em vários parâmetros, como a projeção do PIB para o ano. A economia de receitas até maio, porém, corresponde hoje a 4,5% do PIB, enquanto em 2003 ela estava em 4,8% no mesmo período. A meta do governo federal para o ano é de R$ 40,9 bilhões ou 2,45% do PIB. (Folha do São Paulo - 25.06.2004)

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3 Alencar critica atuação do BC

O presidente em exercício, José Alencar, aproveitou sua passagem ontem pelo 30º Congresso Brasileiro de Agrobusiness, que se realiza em São Paulo, para criticar mais uma vez as elevadas taxas de juros praticadas no País. Segundo ele, existe um "falso dilema" entre os economistas de que um pouco de inflação inviabiliza o crescimento econômico. "É óbvio que essa coisa (a condução da política econômica) tem que mudar. É visivelmente um absurdo", disse o vice-presidente referindo-se ao patamar das atuais taxas de juros da economia brasileira. Alencar também criticou a atuação do Banco Central. Segundo ele, o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) não se preocupa apenas com a política monetária. "O Fed também procura ampliar as potencialidades da economia do país, a geração do emprego e o desenvolvimento econômico", afirmou. (Jornal do Commercio - 25.06.2004)

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4 SP é responsável por 83% das vagas de emprego criadas no país

São Paulo foi das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE a que mais contribuiu para o aumento do emprego, e as contratações do setor público foram as maiores responsáveis por isso. Das 148 mil vagas líquidas criadas, a região da capital paulista respondeu por 121 mil, sendo que 67 mil (55,4% do total) foram empregos públicos. O total de empregados do setor público na região metropolitana de São Paulo -incluindo os empregos com carteira assinada, sem carteira, estatutários e militares- passou de 621 mil em abril para 688 mil em maio, um aumento de 10,8%. Em maio do ano passado as vagas eram 677 mil. (Folha de São Paulo - 25.06.2004)

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5 Gastos do brasileiro com tarifas públicas saltaram para 23% da renda desde 94

Os gastos do brasileiro com tarifas públicas saltaram de 10,9% de sua renda em 1994 para 23,1% dos rendimentos este ano. A conclusão é de estudo da Global Invest, divulgado nesta quinta-feira, com base em um conjunto de seis preços públicos (água e esgoto, gás encanado, energia elétrica, ônibus urbano, metrô e telefone fixo). Segundo o levantamento, a grande variação nos últimos dez anos não se dá não apenas pela queda na renda, mas também pela elevação dos preços administrados. Em relação a este último fator, a consultoria lembra que o processo de privatização de muitas concessionárias atrelou o reajuste anual aos índices de preços gerais (IGP-M e IGP-DI), contrariando o fim da indexação proposto com o Plano Real, em junho de 1994. (Globo Online - 25.06.2004)

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6 IPC da Fipe verifica alta de 0,88% na terceira medição de junho

O IPC do município de São Paulo subiu 0,88% na terceira medição do mês. Na prévia anterior, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) acusou inflação de 0,80%. O grupo Transportes respondeu pela principal pressão sobre o indicador ao avançar 2,02% após um incremento de 1,62% na segunda quadrissemana de junho. Alimentação aumentou 1,46% e Vestuário viu acréscimo de 0,89%. Habitação cresceu 0,35%, seguido do item Despesas Pessoais, que apresentou expansão de 0,34%. Saúde elevou-se 0,29% e Educação fechou com ampliação de 0,15%, acentuando a alta passada, de 0,10%. (Valor Online - 25.06.2004)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista opera em alta moderada neste final de manhã, resistindo a romper o patamar dos R$ 3,10. Às 12h05m, a moeda americana subia 0,61%, cotada a R$ 3,110 na compra e R$ 3,113 na venda, na máxima do dia. Ontem, o dólar comercial terminou com desvalorização de 0,41%, comprado a R$ 3,1190 e vendido a R$ 3,1190. (O Globo On Line e Valor Online - 25.06.2004)


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Internacional

1 Argentina é principal parceiro da Rússia na AL, diz ministro russo

A Argentina é o principal parceiro da Rússia na América Latina, sustentou o ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov nesta quinta-feira durante conversas com o chanceler argentino, Rafael Bielsa. "Buscamos relações comerciais mais amplas e a implementação de projetos do setor de energia, petróleo e gás e espacial", frisou o representante de Moscou, destacando o potencial "encorajador" dos laços entre os dois países. Além da questão comercial, Lavrov avisou que Moscou e Buenos Aires conversaram sobre assuntos internacionais, segundo a agência de notícias russa Itar-Tass. (Valor Online - 24.06.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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