l IFE:
nº 1.372 - 23 de junho de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 BNDES prevê desembolso de R$ 4,5 bi para o setor elétrico em 2004 O BNDES
prevê desembolsos de R$ 10 bilhões para 253 projetos da área de infra-estrutura
em 2004. Os desembolsos totais programados pelo banco em 2004 chegam a
R$ 47,3 bilhões. Se o banco conseguir cumprir os 70% do orçamento que
sobrou no segundo semestre, os desembolsos da área de infra-estrutura
serão cerca de 59% maiores que os R$ 6,3 bilhões de 2003. Até junho, 30%
do orçamento previsto já foi desembolsado. Este ano o banco tem projetos
que totalizam investimentos de R$ 96,8 bilhões, dos quais prevê financiar
cerca de R$ 42,5 bilhões. Do total previsto para infra-estrutura em 2004,
o maior volume está destinado ao segmento de energia elétrica: R$ 4,5
bilhões em projetos de usinas hidroelétricas e linhas de transmissão.
Esse montante também inclui os empréstimos para as empresas que se enquadrarem
no Programa de Capitalização das distribuidoras. Para o segmento de petróleo
e gás estão previstos R$ 2,3 bilhões. (Valor - 23.06.2004) 2 Dilma busca atrair investimentos para o setor elétrico nos EUA A ministra
Dilma Rousseff mostrará, em encontro com investidores nos EUA, que até
2005 estão previstos investimentos de US$ 35,3 bilhões em sua área, sendo
US$ 11 bilhões em energia elétrica, US$ 18 bilhões em gás e petróleo e
US$ 6,3 bilhões em mineração. Dilma concentra a maior parte dos seus argumentos
no setor elétrico para atrair os investidores. A ministra tentará convencer
os empresários de que os investimentos serão garantidos pelo novo modelo
do setor, graças ao respeito aos contratos vigentes, às regras de transição
para o novo modelo, à clareza de regras e à proteção contra inadimplência,
entre outros. (Jornal do Commercio - 23.06.2004) 3 Setor precisa de mais de R$ 4 bi por ano em investimentos privados, prevê CBIEE Um estudo
elaborado pela Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica mostra
que, mesmo que o governo utilize todos os recursos federais disponíveis
na expansão do setor elétrico, ainda serão necessários R$ 4 bilhões por
ano de investimentos privados para garantir o abastecimento de energia
a partir de 2006. Até 2009, o setor precisará de R$ 20 bilhões por ano,
sendo R$ 6,7 bilhões para distribuição e transmissão e R$ 13,3 bilhões
para geração. Pelo estudo, o segmento não recebe investimentos desde o
ano passado, com a mudança de governo. A previsão é que o movimento de
negócios na área em 2005, aumente com a implantação de projetos no âmbito
do Proinfa. (Canal Energia - 22.06.2004) 4
CBIEE: Investimentos privados dependem de decisões políticas do governo
5 Tarifa de baixa renda pode aumentar 48% com incidência de ICMS Os consumidores
de baixa renda podem ter em breve um impacto de quase 50% nas contas de
energia elétrica. É o que revela um estudo elaborado pela Aneel, demonstrando
os efeitos da incidência do ICMS sobre a subvenção econômica destinadas
aos consumidores de baixa renda. A tributação já é incorrida nos estado
de Sergipe e Espírito Santos, mas está em discussão no governo federal.
De acordo com o levantamento produzido pela Aneel, um consumidor na faixa
de consumo mensal de 30 kWh absorveria um acréscimo de 48,37% na conta
de luz, caso a aplicação do ICMS alcance os recursos oriundos da Conta
de Desenvolvimento Energético (CDE) - fonte da subvenção. Neste caso,
o valor do ICMS cobrado na tarifa chegaria a 97,83% em relação ao valor
da energia efetivamente consumida, apesar de a alíquota-base do imposto
ser de 25%. Quanto menor o volume de energia consumido pelo cliente residencial
de baixa renda, maior a pressão tarifária da tributação de ICMS dos recursos
da subvenção econômica. (Canal Energia - 22.06.2004) 6 Abdib e Abratee se unem para fortalecimento de LTs A Associação
Brasileira de Infra-Estrutura e Indústria de Base e a Associação Brasileira
das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica se uniram para
enfrentar o aumento do número de incêndios, queimadas, roubos, furtos
e invasões em linhas de transmissão das principais concessionárias brasileiras
do setor. As entidades estão assustadas com o risco cada vez maior de
um gigantesco apagão. (Jornal do Commercio - 23.06.2004) 7 Abdib: Investimentos em energia estão paralisados O vice-presidente da Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústria de Base (Abdib), Paulo Godoy, afirmou que investimentos em alguns segmentos de infra-estrutura, como energia e telecomunicações, estão paralisados desde o pico de inversões ocorrido após as privatizações. O vice-presidente da Abdib calcula que os diferentes segmentos da área de infra-estrutura demandam, atualmente, investimentos de US$ 20 bilhões por ano. Godoy, disse que a avaliação feita pelo ministro Guido Mantega, que o crescimento econômico acima do esperado pelo Governo poderia provocar gargalos na infra-estrutura, traduz a preocupação do setor. Segundo ele, se o País crescer à taxa média de 3,5% ao ano, o que demandará investimentos de US$ 5,5 bilhões por ano na expansão do sistema elétrico, "o estoque de usinas geradoras terminará em 2008". "Se o crescimento econômico for superior a isso, teremos um colapso do setor elétrico já em 2007", acrescentou Godoy. (Jornal do Commercio - 23.06.2004) 8
Abdib: Quadro de investimentos em infra-estrutura ainda é negativo 9 Falta de consenso adia escolha de novo conselheiro do MAE A posse
do novo conselheiro do MAE foi adiada por uma semana. Marcada para esta
terça-feira, dia 21 de junho, a Assembléia Geral Extraordinária do MAE
que definiria o substituto de Luiz Eduardo Barata - atualmente diretor
do ONS - no Conselho de Administração foi suspensa, e será retomada na
próxima terça-feira, dia 29, pelos agentes do mercado. O motivo da suspensão
é a escolha do nome para o cargo. (Canal Energia - 22.06.2004) 10
Reunião da Comissão Especial das Agências Reguladoras é cancelada
Empresas 1 Furnas vai realizar captação de R$ 300 mi O diretor
financeiro de Furnas, José Roberto Cury, anunciou que a estatal espera
captar R$ 300 milhões nos próximos dois meses por meio de um fundo de
investimentos com base na negociação de recebíveis. Neste tipo de operação,
a empresa vende os créditos que tem a receber no futuro com desconto para
os investidores. Os recursos serão usados para suprir os investimentos
de R$ 1 bilhão, previstos para este ano. (Jornal do Brasil - 23.06.2004)
2 Aneel autoriza reajustes para Cemat, Cemig, CPFL e Enersul A Aneel autorizou a Cemat, a reajustar a tarifa em 14,81%. O reajuste médio da Cemig será de 19,13%. Já o aumento da CPFL será de 12,74%, em média. A Enersul vai reajustar suas tarifas em 17,02%, em média. Os reajustes de tarifa de energia neste ano serão maiores do que a variação do IGP-M, índice contratual que corrige parte dos custos das distribuidoras. Em 2003,o IGP-M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas, registrou inflação de 8,71%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula variação de 5,08%. Os consumidores sofrerão reajustes maiores porque na conta serão cobrados aumentos de custo causados pela alta do dólar em 2002, que não foram repassados pelo governo no reajuste do ano passado. (Diário de Cuiabá - 23.06.2004) 3 AES Eletropaulo, CPFL, Bandeirante e Elektro assinam termo de cooperação com a Fiesp A AES Eletropaulo,
CPFL, Bandeirante Energia e Elektro vão assinar nesta quarta-feira, dia
23 de junho, um termo de cooperação com a Fiesp para realizar uma nova
etapa do "Programa de Eficiência Industrial em Infra-estrutura". A iniciativa
prevê a realização de cursos, seminários, workshops e debates, com o objetivo
de aproximar clientes industriais das concessionárias de energia. A Associação
Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia e a Associação
Paulista de Cogeração de Energia também apóiam o projeto. O próximo passo
é realizar, em parceria com a Eletrobrás, o programa de incentivo à substituição
de motores tradicionais pelos de alto rendimento, como prevê o Programa
Nacional de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica. (Canal Energia
- 22.06.2004) 4
Eletropaulo retomará divulgação de sua imagem no mercado 5 Eletronorte deve investir até R$ 15 mi na expansão de subestações A Eletronorte
também pode voltar a investir em obras de expansão das instalações de
conexão. O problema da empresa é a existência de apenas um transformador
por subestação, o que acontece em 3 SEs do Maranhão, uma no Pará e outra
no Mato Grosso. "Antes da primeira mudança na regulação, tínhamos programado
estes investimentos, agora podemos voltar a planejá-los", disse José Henrique
Machado Fernandes, superintendente de linhas de transmissão. Os recursos
para as obras, que devem ficar entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões deverão
fazer parte do planejamento orçamentário do ano que vem. (Gazeta Mercantil
- 23.06.2004) 6 Disputa Cataguazes-Alliant Energy A disputa
acionária entre a Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina (CFLCL)
e a subsidiária brasileira do grupo norte-americano Alliant Energy está
ganhando contornos políticos. Em julho, desembarcam no Brasil o presidente
da Alliant Energy Internacional, John Peterson, e o vice-presidente executivo
da Alliant Energy, James Hoffman, para uma audiência com o presidente
Lula. A visita ocorre 45 dias depois do envio de uma carta ao presidente
da República relatando as iniciativas adotadas pela CFLCL, contrárias
aos interesses dos acionistas minoritários, segundo a Alliant. Na correspondência,
a Alliant denuncia que o acionista controlador - a família Botelho - "continua
tentando confundir a opinião pública ao caracterizar a questão como uma
disputa entre acionistas brasileiros e acionistas estrangeiros para obter
o controle da CFLCL". (Gazeta Mercantil - 23.06.2004) 7 CPFL Energia aguarda definição de regras para aquisição de energia de fontes alternativas A CPFL Energia
aguarda a publicação de novas regras sobre aquisição de energia de fontes
alternativas para avaliar se irá expandir as compras do setor sucroalcooleiro.
Segundo Roberto Wainstock, diretor de Compra de Venda de Energia da CPFL,
a decisão sobre ampliações dos contratos com o setor sucroalcooleiro dependerá
do teor da regulamentação sobre compra de energia alternativa. Os modelos
de contratos operados até agora foram extintos. Todos eram baseados num
valor normativo (VN) para energia de biomassa. O governo federal já havia
definido o montante de energia alternativa e a forma de comercialização
desta. O governo considera o volume de 3,3 mil MW em potência instalada
quantidade suficiente para o sistema elétrico brasileiro, pelo menos num
primeiro momento. No caso da CPFL, o volume de energia contratada gerada
a partir da biomassa já é expressivo. O montante de 1,5 milhão de MWh
anuais equivalem a uma capacidade instalada de 500 MW, quase metade do
que foi incluído para a biomassa no Proinfa. (Gazeta Mercantil - 23.06.2004)
8 CPFL compra energia de usina de cana-de-açúcar A usina de processamento de cana-de-açúcar Alta Mogiana, de São Joaquim da Barra, assinou contrato com a CPFL para fornecer 50 mil MWh de energia elétrica por ano, no período da safra, durante 10 anos. A CPFL mantém contrato com pelo menos 30 usinas, que fornecem em média 1,5 milhão de MWh por ano. Segundo o diretor de Compra e Venda de energia da CPFL, Roberto Wainstok, essa quantia corresponde a 6,5% da carga própria da distribuidora. Ele explicou que o grupo CPFL é o maior comprador mundial de energia de fontes alternativas de bagaço de cana-de-açúcar. (Jornal do Commercio - 23.06.2004) 9 Coelce recupera clientes residenciais que se encontravam inadimplentes A Coelce recuperou 26.828 clientes residenciais que se encontravam com as contas de energia com mais de três meses em atraso e sem energia. Os consumidores foram beneficiados com o Plano de Recuperação de Clientes (PRC), iniciado em julho do ano passado e que oferece parcelamento das dívidas em até 60 meses, sem cobrança de juros. A meta inicial é, até dezembro, a empresa negociar com mais 10.172 inadimplentes, atingindo a meta de 36 mil clientes negociados. A Coelce deverá encerrar o ano de 2004 com um total de 120 mil domicílios visitados. (Diário do Nordeste - 23.06.2004) 10 Cosern: DEC e FEC da distribuidora estão abaixo da média nacional A assessoria
de imprensa da Cosern diz que a média de Duração Equivalente de Interrupção
por Unidade Consumidora (DEC) e Freqüência Equivalente de Interrupção
por Unidade Consumidora (FEC) da empresa é de 11,46 horas/mês e 9,06 interrupções,
respectivamente. ''Existem 340 áreas de medição no Rio Grande do Norte'',
explica Fernando César. A conta de energia elétrica do cliente aponta
as metas de ambos os índices mensalmente. De acordo com dados da Aneel,
cada consumidor brasileiro fica sem energia elétrica, em média, em 14,8
interrupções por ano, num total de 18 horas. (Diário de Natal - 23.06.2004)
A Celpe passou a integrar a rede de empresas que fazem parte da Fundação Abrinq pelos direitos da criança e do adolescente. (Canal Energia - 22.06.2004) A Edmil Eletrificações Ltda renovou contrato com a Coelce por mais cinco anos e deverá ser uma das prestadoras de serviço para o projeto "Luz para Todos", do governo Federal em parceria com o governo do Estado do Ceará e Coelce. (Diário do Nordeste - 23.06.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Furnas garante abastecimento de energia até 2008 O consumo
de energia elétrica no Brasil deverá subir 80% em 10 anos, passando dos
335 milhões de MWh, em 2003, para 604 milhões de MWh, em 2013, na projeção
de Furnas. Mesmo assim, o abastecimento está garantido até 2008 só com
os projetos de geração que já estão em construção, segundo o diretor financeiro
da estatal, José Roberto Cury. "Há uma forte certeza de atendimento da
demanda até 2008", disse o executivo. Cury explicou que o PIB deverá crescer
em média 5% no período de 2005-2013. Para atender essa expansão, somente
no período de 2005-2008 estão previstos R$ 80 bilhões em investimentos
público e privado. (O Globo e Jornal do Brasil - 23.06.2004) 2 Reservatórios estão com 83,1% da capacidade no Sudeste/Centro-Oeste O nível de armazenamento está em 83,1% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, volume 37,1% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice teve uma redução de 0,1% em relação ao dia anterior. As hidrelétricas de Miranda e Itumbiara registram volume de 80% em 98,7%, respectivamente. (Canal Energia - 22.06.2004) 3 Nível de armazenamento está em 75,8% no subsistema Sul O subsistema
Sul apresenta 75,8% da capacidade, um acréscimo de 0,2% em um dia. A hidrelétrica
de Machadinho registra volume de 58%. (Canal Energia - 22.06.2004) 4 Capacidade de armazenamento está em 95,8% no subsistema Nordeste Os reservatórios
estão com 95,8% da capacidade no subsistema Nordeste, permanecendo estáveis
em comparação com o dia 20 de junho. O volume fica 62,9% acima da curva
de aversão ao risco 2003/2004. O volume da usina de Sobradinho chega a
97,7%. (Canal Energia - 22.06.2004) 5 Subsistema Norte apresenta 90,6% da capacidade A capacidade
de armazenamento está em 90,6% no subsistema Norte. A usina de Tucuruí
registra volume de 99,7%. O índice teve um leve aumento em relação ao
dia 20 de junho. (Canal Energia - 22.06.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Pará lança Programa Paraense de Incentivo à Produção de Biodiesel O Pará quer ser referência nacional na área do biodiesel, principalmente a partir da utilização do óleo de palma (dendê), do qual o estado é o maior produtor do Brasil. Essa é a proposta do Programa Paraense de Incentivo à Produção de Biodiesel (Parábiodiesel), lançado ontem em Belém. Até o final do ano, o grupo paraense Agropalma vai inaugurar na capital do Pará a primeira planta industrial de processamento do combustível de dendê, com uma estimativa de produção de 8 milhões de litros anuais. O secretário estadual de Produção, Vilmos Grunwald, disse que o Pará tem uma área apta para o cultivo de dendê de cerca de 5 milhões de hectares. Se apenas 5% dessa área for utilizada, o estado poderá produzir em torno de 1 milhão de toneladas de biodiesel, envolvendo 25 mil famílias de produtores. Com o biodiesel, segundo Grunwald, o governo espera contribuir também para a oferta de energia elétrica às comunidades isoladas da margem esquerda do rio Amazonas e da ilha de Marajó. (Gazeta Mercantil - 23.06.2004) 2 Estapa do Programa Brasileiro de Biodiesel será lançada em novembro O secretário
de Política de Informática e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia
(MCT), Francelino Grando, informou que em novembro será lançada a etapa
do Programa Brasileiro do Biodiesel, que prevê o início da produção e
comercialização do combustível em território nacional. Numa primeira etapa
essa produção será para a mistura de 2% de biodiesel ao petrodiesel, devendo
passar para 5% no próximo ano, para posteriormente chegar a até 20%. O
biodiesel total se destinará a motores estacionários, para geração de
energia e para abastecimento de frotas cativas de veículos, como as públicas
e de ônibus urbanos. Francisco Grando disse que o programa brasileiro
será implantado de forma gradativa, com responsabilidade. (Gazeta Mercantil
- 23.06.2004) 3 Governo do RS assina protocolo na China para implantar usina térmica em Cachoeira do Sul Finalizando
as atividades na cidade de Pequim, a missão governamental e empresarial
do estado do Rio Grande do Sul teve como ponto alto, a assinatura de protocolo
de intenções para implementação do projeto CTSul de construção de usina
termelétrica em Cachoeira do Sul. "O acordo formalizado hoje (ontem) com
a assinatura do vice-presidente da China National Machinery & Equipament
Import & Export Corporation (CMEC), Jiang Hongzhou, vai permitir um setor
de energia mais eficiente para servir de base para o desenvolvimento de
novos empreendimentos no Rio Grande do Sul", afirmou o governador do RS,
Germano Rigotto. Pelo projeto, a usina terá capacidade de gerar 650 MWh,
com investimento estimado em US$ 760 milhões. (Gazeta do Sul - 23.06.2004)
Economia Brasileira 1 Palocci busca atrair investidores norte-americanos através de projeto de PPPs O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, vai centrar sua exposição a investidores hoje em Nova York em três palavras-chave: crescimento, credibilidade e estabilidade. O Governo aposta que vai quebrar resistências e abrir oportunidades de negócios no Brasil. O foco principal da exposição aos investidores estará na agenda de medidas que o Governo está implementando na área da microeconomia para melhorar o ambiente para o investimento em infra-estrutura e reduzir o custo do capital. A aposta maior é no projeto das Parcerias Público-Privadas (PPPs). O ministro também vai dar ênfase ao projeto de lei que estabelece novo desenho para as agências reguladoras, proposta que tem recebido forte resistência de investidores. O ministro do Planejamento, Guido Mantega, ficou com a tarefa de explicar em detalhes como vão funcionar as PPPs e o marco regulatório nos quais serão baseados esses contratos do governo com o setor privado para investimentos em infra-estrutura. (Jornal do Commercio - 23.06.2004) 2 Mantega diz que BNDES investirá entre R$15 e R$20 bi em infra-estrutura O ministro do Planejamento, Guido Mantega, informou ontem que o BNDES deve investir neste ano entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões em projetos de infra-estrutura. No total do ano, a entidade disponibilizará R$ 47,3 bilhões, ante R$ 35,1 bilhões em 2003. Em sua participação no Fórum de Debates Infra 2004, promovido pela Agência Estado e International Business Communications (IBC), o ministro afirmou que a participação de recursos do Governo na relação taxa de investimentos sobre o PIB vai aumentar neste ano. (Jornal do Commercio - 23.06.2004) 3
Juros bancários são os mais baixos desde 94 4 Exportações dão impulso ao setor de bens de capital A produção
de bens de capital cresce em ritmo acelerado, mas desigual - a demanda
do mercado externo é forte e a do mercado interno, ainda fraca e localizada
em alguns setores industriais. No primeiro quadrimestre, a produção desse
segmento cresceu 22%. As vendas externas aumentaram 40% e as importações,
6,8%, indicando um consumo doméstico em recuperação lenta. Para José Augusto
Marques, presidente da associação das indústrias de base, as empresas
com forte perfil exportador estão sustentando as encomendas. Os pedidos
estão concentrados em automação e robótica, vindos essencialmente dos
setores de mineração, siderurgia, petróleo e gás e papel e celulose. A
reação ainda tímida em máquinas pode ganhar estímulo com um maior desembolso
do BNDES para infra-estrutura. (Valor - 23.06.2004) 5 IPCA-15 acumula inflação de 3,33% no ano e de 5,36% em 12 meses O IPCA -15
relativo a junho registrou alta de 0,56%. Em maio, o indicador havia apurado
inflação de 0,54%, informou o IBGE. No primeiro semestre deste ano alta
acumula 3,33%. No acumulado dos 12 meses encerrados em junho, a inflação
apurada pelo índice atinge 5,36%. O indicador segue a mesma metodologia
do IPCA, índice usado para nortear o regime de metas de inflação do governo.
Apenas as datas de coleta dos preços são diferentes. O IPCA considera
o mês cheio e o IPCA-15 tem a coleta de preços realizada entre o dia 15
do mês anterior ao dia 15 do mês de referência. (Valor - 23.06.2004) mercado
de câmbio continua com ''trajetória lateral'' neste final de manhã, com
os agentes financeiros à espera de definições importantes previstas para
o dia. Às 12h09m, o dólar à vista recuava 0,25% frente ao real, sendo
negociado por R$ 3,124 na compra e R$ 3,126 na venda. Ontem, o dólar comercial
terminou estável, comprado a R$ 3,1320 e vendido a R$ 3,1340. (O Globo
On Line e Valor Online - 23.06.2004)
Internacional 1 Bolívia mantém exportação de GLP para o Chile O governo
boliviano ampliou para 29 de junho o prazo para exportação temporária
de gás liquefeito de petróleo (GLP) ao Chile. A medida é para que as petroleiras
concluam suas operações, informou ontem o Ministério de Hidrocarbonetos.
O limite anterior venceu no último dia 19 . As autoridades também consideraram
que ainda não foi publicada a nova regulamentação da venda de hidrocarbonetos
líquidos. (Gazeta Mercantil - 23.06.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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