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IFE: nº 1.366 - 15 de junho de 2004
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Presidente Lula discute infra-estrutura com presidentes sul-americanos
2 Fundo de investimentos para o setor elétrico já está em teste
3 BNDES desembolsa R$ 927 mi para setor elétrico nos primeiros cinco meses de 2004
4 Rondeau: Regulamentação das PPPs deve ampliar participação das estatais em futuros leilões
5 Palocci e Rousseff analisam as agências reguladoras
6 Governo publica lei dos contratos de gestão da ANA
7 Valor do MWh continua sem variação no MAE
8 Evento discute alterações na Legislação que trata das tarifas para consumidores de baixa renda

Empresas
1 Eletrobrás estuda nova redução no projeto de usina de Belo Monte
2 Rondeau: Usina de Belo Monte tem baixo custo de produção
3 Rondeau: Projeto de usina do rio Madeira não deve ser descartado
4 Rondeau: Cinco fundos já procuraram sociedade com a Eletrobrás
5 Eletrobrás deve disputar leilões de linhas de transmissão previstas para 2004
6 Justiça obriga Furnas a substituir funcionários terceirizados em 60 dias
7 Cemig investe R$ 600 mi em subestações
8 Credor da Eletronet cobra solução do governo

9 Classificação de risco da Cataguazes Leopoldina

10 Volume de negócios da Enertrade cresce 70% no quadrimestre

11 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Capacidade de armazenamento está em 83,4% no Sudeste/Centro-Oeste
2 Reservatórios registram 70,8% da capacidade no subsistema Sul
3 Nível de armazenamento está em 96,1% no subsistema Nordeste

4
Subsistema Norte registra 91% da capacidade

Gás e Termelétricas
1 Manual de P&D do uso do gás natural em SP é submetido à consulta pública
2 Ceará inicia produção regular de biodiesel
3 Cegás compra parte do gasoduto de Fortaleza
4 Angra 2 volta ao Sistema Elétrico, depois de reabastecida

Grandes Consumidores
1 Alcoa quer Belo Monte
2 Usiminas: Preço interno de aço laminado está defasado em 26%
3 Usiminas prevê vendas de 4,25 milhões de toneladas de produtos em 2004

Economia Brasileira
1 Lula cobra "ambição" e diz que "desenvolvimento não é automático"
2 Balança mantém superávit apesar da soja

3 Commodities e câmbio aumentam a pressão inflacionária com destaque para energia elétrica
4 O IPC-S desacelera pela 1ª vez em dois meses
5 IPC-Fipe sobe 0,77% na primeira prévia de junho
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Sindicatos cortam 10% da energia elétrica na França
2 Diretor-gerente do FMI defende novas políticas energéticas no médio e longo prazo

Biblioteca Virtual do SEE
1 GONZÁLES, Roberto. "Ildo Sauer, da Petrobras: Mudança de foco" São Paulo: Canal Energia, 19 de Maio de 2004

Regulação e Novo Modelo

1 Presidente Lula discute infra-estrutura com presidentes sul-americanos

O presidente Lula manteve uma série de encontros sobre questões de infra-estrutura e investimentos bilaterais com chefes de Estado sul-americanos presentes à 11ª reunião da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad XI). Na saída dos encontros, o secretário-executivo do Itamaraty, Samuel Pinheiro Guimarães, e o assessor especial de Lula, Marco Aurélio Garcia, fizeram breve relato à imprensa sobre o teor das conversas bilaterais. Com o presidente boliviano, Carlos Mesa, foram discutidos projetos relativos ao gás natural boliviano, a ligação rodoviária com o litoral do Oceano Pacífico e a construção de uma termelétrica em Cuiabá. Com o presidente do Uruguai, a construção de uma usina hidrelétrica no rio Uruguai foi um dos temas da conversa. (Jornal do Brasil - 14.06.2004)

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2 Fundo de investimentos para o setor elétrico já está em teste

Uma operação-piloto envolvendo recursos de fundos para obras do setor elétrico já está em curso no BNDES. Esse fundo de investimento será formado por recursos de entidades de previdência das estatais, como Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa Econômica Federal) e Petros. A operação será administrada pelo BNDES e funcionará da seguinte forma: o banco estatal emite uma debênture, que é comprada pelos fundos. Esses papéis garantem o pagamento de um dividendo semestral. O dinheiro obtido com a venda dos títulos, por sua vez, será usado para a construção das obras. A atratividade para os fundos participarem está vinculada ao longo prazo de maturação desses projetos, à possibilidade de dar retorno firme e à rentabilidade assegurada dos projetos. (Valor - 15.06.2004)

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3 BNDES desembolsa R$ 927 mi para setor elétrico nos primeiros cinco meses de 2004

O desembolso do BNDES para o setor elétrico chega a R$ 927 milhões nos cinco primeiros meses do ano. Em relação ao mesmo período do ano passado, o montante é 8% menor. O repasse de recursos do BNDES no ano chega a R$ 12,7 bilhões, 54% maior do que o montante liberado em igual período do ano passado. A participação do setor elétrico chega a 7%, enquanto o volume destinado à área de infra-estrutura atinge 24%. O crescimento nas aprovações feitas pelo banco foi de 119%, passando de R$ 7,8 bilhões nos primeiros cinco meses do ano passado para R$ 17,1 bilhões neste ano. O número de cartas-consulta cresceu 190% neste ano, chegando a R$ 34,7 bilhões até maio, contra R$ 11,9 bilhões nos mesmos meses do ano anterior. (Canal Energia - 14.06.2004)

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4 Rondeau: Regulamentação das PPPs deve ampliar participação das estatais em futuros leilões

Segundo o presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, a ampliação estatal poderá ser ainda maior nos futuros leilões de novas usinas e linhas de transmissão após a regulamentação das Parcerias Público-Privadas (PPPs ), prevista para acontecer ainda este ano. A falta de definição de limites para a participação da empresa em novos empreendimentos é uma das "amarras" que precisam ser desatreladas para melhorar a captação da estatal no mercado. Segundo Rondeau, a estatal precisa de maior "agilidade" para realizar investimentos. A regulamentação das PPPs também é aguardada pelas entidades de pensão estatais, já que elas farão parte do fundo de garantia à disposição dos credores. O objetivo do governo é dobrar nas PPPs os 3% de retorno que costumam dar os projetos convencionais. (Valor - 15.06.2004)

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5 Palocci e Rousseff analisam as agências reguladoras

A Comissão Especial das Agências Reguladoras recebe, nesta semana, a ministra Dilma Rousseff, e o ministro da Fazenda, Antônio Palocci. Eles vão participar de audiências públicas para debater o Projeto de Lei 3337/04, do Executivo, que regulamenta o funcionamento das agências reguladoras. Dilma será ouvida nesta quarta-feira (16), às 10 horas. O plenário ainda não foi definido. Já o ministro Palocci participará dos debates na quinta-feira (17), às 10 horas, no plenário 13. Amanhã, a Comissão tem na pauta a discussão sobre as 137 emendas apresentadas ao PL 3337/04. A reunião será a partir das 14h30, no plenário 11. (Elétrica - 14.06.2004)

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6 Governo publica lei dos contratos de gestão da ANA

O governo federal publicou na semana passada a lei que regulamenta os contratos de gestão da Agência Nacional de Águas com agências de água. A lei descentraliza a gestão dos recursos hídricos e garante que os valores arrecadados não sejam objeto de contingenciamento de despesas do governo federal. Os recursos serão utilizados pelo uso da água em obras e projetos escolhidos pelos comitês de bacia. Para o presidente da ANA, a lei dos contratos de gestão assegura o uso sustentável dos rios e lagos, além de garantir que o dinheiro arrecadado seja utilizado em obras que trarão benefícios para a qualidade de vida. (Canal Energia - 14.06.2004)

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7 Valor do MWh continua sem variação no MAE

O preço da energia elétrica no MAE permanece em R$ 18,59 para todas as cargas e submercados do país. Os valores são válidos para a semana que vai do dia 12 a 18 de junho. (Canal Energia - 14.06.2004)

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8 Evento discute alterações na Legislação que trata das tarifas para consumidores de baixa renda

Acontece no dia 23 de junho, às 16 horas, o debate "ENERGIA ELÉTRICA PARA CONSUMIDOR DE BAIXA RENDA. SOLUÇÃO OU PROBLEMA?", promovido pelo ILUMINA, pelo Clube de Engenharia, pela FISENGE (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Engenheiros) e pelo SENGE-RJ (Sindicato dos Engenheiros do RJ). O evento, que tem como objetivo discutir as alterações na Legislação que trata das tarifas de energia elétrica para o consumidor de baixa renda e repercussões para as concessionárias e consumidores, acontece no auditório do SIMERJ no Centro do RJ Av Rio Branco 277 - 4a andar, com entrada franca. Mais informações pelo e-mail ilumina@ilumina.org.br. (NUCA-IE-UFRJ - 15.06.2004)


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Empresas

1 Eletrobrás estuda nova redução no projeto de usina de Belo Monte

A Eletrobrás poderá reduzir pela metade o projeto original da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, na tentativa de viabilizá-lo. Os estudos da obra estão paralisados por conta de problemas ambientais e de uma ação judicial. Originalmente o projeto previa uma capacidade de geração de 11.182 MW, mas a estatal já vinha trabalhando também com a possibilidade de uma redução para 7.700 ou 7.500 MW. O presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, disse que não descarta uma terceira alternativa, onde a capacidade de geração da usina seria reduzida a 5.500 MW. A construção da obra de forma modular também está em cogitação, onde a primeira parte, de menor porte, será construída. A escolha do projeto vai depender de avaliações sobre o ponto de vista do impacto ambiental e do volume de investimentos. O projeto de 11.182 MW custaria cerca de US$ 2,9 bilhões, sem considerar os investimentos em transmissão. Se for reduzido pela metade, o projeto exigirá investimentos de US$ 1,5 bilhão para a usina. Os investimentos para transmissão do projeto reduzido ainda não foram calculados. (Valor - 15.06.2004)

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2 Rondeau: Usina de Belo Monte tem baixo custo de produção

Silas Rondeau disse que uma das maiores vantagens de Belo Monte é o seu baixo custo de produção. Cada MW hora produzido pela usina custará em média US$ 12. Somados os custos de transmissão, a energia sairá a US$ 19 o MWh, enquanto o custo marginal de expansão (preço médio da nova energia) é hoje estimado em US$ 31. (Valor - 15.06.2004)

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3 Rondeau: Projeto de usina do rio Madeira não deve ser descartado

Silas Rondeau avaliou que outro grande projeto da Eletrobrás, a usina do rio Madeira, não deveria ser descartado em favor da construção de Belo Monte. Segundo ele, os dois projetos são importantes para o país no longo prazo, mas deveriam ser tocados com um prazo de dois anos de diferença para que o mercado possa absorver a energia nova. O custo estimado da energia gerada pela usina do rio Madeira está entre US$ 20 e US$ 22 por MWh. (Valor - 15.06.2004)

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4 Rondeau: Cinco fundos já procuraram sociedade com a Eletrobrás

A Eletrobrás negocia com fundos de pensão futuras parcerias nos projetos de geração e transmissão de energia elétrica. O presidente da estatal, Silas Rondeau, disse que cinco fundos já procuraram sociedade com a estatal. Segundo Rondeau, os fundos voltaram a demonstrar interesse no setor devido à estabilidade das regras com o novo modelo elétrico. Para ele, a garantia de compra da produção das futuras usinas, que assinarão contratos de 20 anos com as distribuidoras por meio do "pool" elétrico, traz de volta a estabilidade ao investidor. Nos consórcios, a estatal deverá ter sempre participação inferior a 49%, conforme orientação do MME. O governo também espera que o capital privado entre nas parcerias com as estatais e os fundos. O orçamento total do grupo Eletrobrás prevê investimentos de R$ 4 bilhões para 2004. Estima-se que os fundos tenham potencial de investimento de R$ 10 bilhões em infra-estrutura nos próximos quatro anos. Fonte do Petros, fundo da Petrobras, garantiu que a entidade elegeu o setor de energia como prioridade. (Valor - 15.06.2004)

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5 Eletrobrás deve disputar leilões de linhas de transmissão previstas para 2004

O presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau confirmou que a estatal deverá disputar os dois leilões de linhas de transmissão previstos para este ano, mantendo o nível de investimentos realizados no ano passado, que ficou em R$ 3,5 bilhões. (Valor - 15.06.2004)

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6 Justiça obriga Furnas a substituir funcionários terceirizados em 60 dias

Uma ação do Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro está exigindo que Furnas realize a substituição imediata de 2,5 mil funcionários terceirizados da empresa por outros concursados, no prazo máximo de 60 dias. O problema é que quase 70% desses funcionários encontram-se diretamente ligados às áreas vitais de Furnas, que responde pela geração e transmissão da energia elétrica para 51% dos domicílios brasileiros. Os profissionais trabalham nas subestações de geração de energia, na usina e nas linhas de transmissão, lidando diretamente com a operação de distribuição de energia elétrica nas subsidiárias de Furnas. "O afastamento abrupto daqueles servidores coloca em risco a prestação dos serviços mais uma vez", observa o diretor-presidente de Furnas, José Pedro Rodrigues de Oliveira. O diretor-presidente de Furnas informou que a empresa está disposta a cumprir o acordo com o Ministério Público do Trabalho, mas precisaria de mais tempo para preencher os cargos e ainda treinar os novos funcionários a procederem nas operações de geração de energia. (Superávit - 15.06.2004)

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7 Cemig investe R$ 600 mi em subestações

Dentro do plano de investimentos de R$ 5 bilhões nos segmentos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até 2008, a Cemig iniciou o programa de implantação de subestações e linhas no Estado. Com recursos da ordem de R$ 600 milhões, as obras estão previstas até 2006. De acordo com o superintendente de Planejamento do Sistema Elétrico, Amauri Reigado Costa de Oliveira, algumas unidades serão concluídas em 2004. Na região Norte mineira, as principais subestações são Unaí 5, Queimado, Buritis 2, Lagoa Grande e Porteirinha, o que representa um total de 95 MVA (mega volt ampere). Já as subestações Neves 3 e Igarapé 2, na região Central, somam 100 MVA. A região Oeste contará com a subestação de Papagaio com 15 MVA. A Cemig está implantando também a subestação Berilo (10 MVA) na região Leste e na região Sul, o destaque é a subestação de Monte Sião (25 MVA). (Elétrica - 15.06.2004)

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8 Credor da Eletronet cobra solução do governo

Principal credora da Eletronet, a Furukawa tenta negociar com o governo uma solução para a dívida de R$ 300 milhões que tem a receber da empresa. O presidente da Furukawa, Foad Shaikhzadeh, argumenta que se trata de um assunto de governo porque o maior cliente da Eletronet é a estatal Eletrobrás. Por meio da Lightpar, a Eletrobrás é também dona de 49% da Eletronet. O controle acionário é da AES. Com dívida de R$ 600 milhões, a Eletronet está em processo de falência desde o ano passado e seus principais credores tentam reverter a decisão na Justiça. "A Eletronet está quebrada, mas a falência não foi o melhor caminho. Conversando, as coisas se resolvem", afirma Shaikhzadeh. A Lucent, segundo maior credor da Eletronet, sofreu um revés na semana passada. O desembargador Reinaldo de Alberto Filho, da 4ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, negou recurso apresentado pela Lucent para modificar a decisão que manteve a falência e ainda aplicou à empresa uma multa equivalente a 5% do valor da causa. (Valor - 15.06.2004)

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9 Classificação de risco da Cataguazes Leopoldina

A disputa judicial com os sócios americanos Alliant Energy e FondElec não abalou a classificação de risco da companhia de energia elétrica Cataguazes Leopoldina. A agência SR Rating acaba de elevar a nota da Cataguazes de "brBBB+" para "brA -", o que significa empresa com baixo risco de crédito. (Folha de São Paulo - 15.06.2004)

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10 Volume de negócios da Enertrade cresce 70% no quadrimestre

A Enertrade, empresa do grupo EDP que atua no segmento de comercialização de energia, teve um faturamento de R$ 107 milhões nos primeiros quatro meses do ano, o que significa um crescimento de 70% em comparação com o mesmo período de 2003. A receita no ano deve superar os negócios fechados no ano passado, quando a comercializadora teve receita de R$ 180 milhões, um aumento de aproximadamente 296% em comparação com 2002. Para isso, a empresa trabalha com uma meta de crescimento de 10% ao mês. Para Ricardo Volponi, diretor de Comercialização e Risco da Enertrade, o bom resultado nos negócios tem como principal fator a movimentação dos clientes potencialmente livres. "É um efeito dominó. Cada cliente adota estratégias para concorrer no mercado e os demais tendem a acompanhar para permanecer na concorrência", observa. (Canal Energia - 14.06.2004)

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11 Curtas

O serviço de atendimento da Coelce está mais rápido, reduzindo o tempo das consultas ao call center em mais de 20 segundos. Nos meses de abril e maio deste ano, o número de ligações atendidas passou de 230 mil para 254 mil. Em abril, houve uma redução de 92% no tempo médio de espera, em relação a janeiro. (Canal Energia - 14.06.2004)

A Cemig lança hoje, em Juiz de Fora, o seminário "Como economizar energia no lar e no trabalho". Os conselhos serão direcionados para funcionários públicos estaduais, que têm a missão de economizar 15% de energia em 2004. (Tribuna de Minas - 15.06.2004)

A CEEE ganhou certificação ISO 9001/2004 referentes aos processos de coordenação, supervisão e controle da operação de sistemas elétricos de potência; e operação em tempo real, pós-operação e normatização. (Canal Energia - 15.06.2004)

A Eletrosul lançou na semana passada a edição 2004 da campanha anual de prevenção contra queimadas. A campanha inclui cartazes, outdoors, jingles em rádios e material a ser distribuído aos agricultores, que serão repassados pelos profissionais da área rural da empresa. (Canal Energia - 14.06.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Capacidade de armazenamento está em 83,4% no Sudeste/Centro-Oeste

Os reservatórios registram 83,4% da capacidade no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, valor 37,4% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice de armazenamento teve um pequeno acréscimo em um dia. As hidrelétricas de Nova Ponte e Furnas apresentam 37,36% e 98,85% do volume, respectivamente. (Canal Energia - 14.06.2004)

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2 Reservatórios registram 70,8% da capacidade no subsistema Sul

O subsistema Sul registra 70,8% da capacidade, um acréscimo de 1,5%. A usina de G. B. Munhoz apresenta volume de 84,8%. (Canal Energia - 14.06.2004)

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3 Nível de armazenamento está em 96,1% no subsistema Nordeste

A capacidade de armazenamento está em 96,1% no subsistema Nordeste. Volume 62,6% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. A usina de Sobradinho registra volume de 97,76%. (Canal Energia - 14.06.2004)

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4 Subsistema Norte registra 91% da capacidade

O nível de armazenamento está em 91% no subsistema Norte, uma pequena queda em comparação com o dia 12 de junho. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta 100% do volume. (Canal Energia - 14.06.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Manual de P&D do uso do gás natural em SP é submetido à consulta pública

A CSPE submete à consulta pública o Manual de Elaboração e Avaliação do Programa Anual de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (P&D) Conservação e Racionalização do Uso do Gás Natural, nos setores residencial e comercial, no Estado de São Paulo. Nos termos da revisão tarifária da Comgás, foi exigida a instituição de programas de P&D com recursos das concessionárias de gás canalizado no valor de 0,25% da margem de distribuição total. A estimativa é de que no primeiro ano de vigência, cerca de R$ 2,5 milhões deverão ser aplicados em projetos de interesse, disciplinados nos termos do Manual, ora em consulta pública. A consulta da CSPE visa incentivar o desenvolvimento tecnológico do setor de gás canalizado em face do expressivo potencial de crescimento projetado para os próximos anos. O documento com a proposta está disponível para consulta e envio de contribuições por escrito na página da CSPE www.cspe.sp.gov.br. As sugestões poderão ser encaminhadas até às 17 horas do dia 30 de junho de 2004, pelo e-mail alsassis@sp.gov.br, pelo fax (11) 3293-5114, ou para o escritório da Agência, Rua Boa Vista, 170, 4º andar, São Paulo/SP. (NUCA-IE-UFRJ - 15.06.2004)

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2 Ceará inicia produção regular de biodiesel

O Ceará deve ter, em aproximadamente três semanas, produção regular de biodiesel a partir da mamona. A usina piloto instalada na Fazenda Normal, no município de Quixeramobim, irá fabricar 500 litros por dia do combustível, a partir da extração de uma plantação de 100 hectares. Através de uma termelétrica, o óleo será usado para fornecer energia à comunidade de Serrinha, com 27 famílias e distante 20 quilômetros de Quixeramobim. Resultado de um investimento de R$ 1,5 milhão de um consórcio de cinco termelétricas liderado pela empresa Ceará Geradora de Energia (CGE), o projeto já gerou, até agora, 70 empregos diretos. Segundo Handerson Palma, gerente de projetos do consórcio, a próxima etapa é fazer uma avaliação do impacto econômico e social na comunidade da Serrinha. ''Será estudada a possibilidade de reproduzir a experiência em outros locais isolados'', informa. (O Povo - 15.06.2004)

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3 Cegás compra parte do gasoduto de Fortaleza

Toda a extensão do Gasoduto de Fortaleza (Gasofor) passou a ser, desde ontem, propriedade da Companhia de Gás do Ceará (Cegás), empresa de economia mista vinculada à Secretaria de Infra-Estrutura do Estado (Seinfra). O contrato de compra e venda dos 77 km, que pertenciam à Petrobras, foi assinado no início da noite de ontem, no Palácio Iracema, com a presença do governador Lúcio Alcântara, do presidente da Petrobras Gás S.A. (Gaspetro), Djalma Rodrigues de Souza, e do presidente da Cegás, José Rego Filho. O investimento é da ordem de R$ 10,8 milhões, que serão pagos em sete anos, com correção monetária pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI). (O Povo - 15.06.2004)

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4 Angra 2 volta ao Sistema Elétrico, depois de reabastecida

A Usina Angra 2 voltou a ser conectada ao Sistema Elétrico Brasileiro na sexta-feira, dia 11 de junho de 2004, depois de 30 dias parada para reabastecer o núcleo do reator e promover manutenção e testes em outros equipamentos. Esta é a terceira parada de Angra 2 - interrupções programadas anualmente, dentro da rotina da Usina, que opera desde o ano 2000. A cada ano é trocado cerca de um terço dos elementos combustíveis que estão dentro do vaso do reator e, na ocasião, são realizados serviços de manutenção que permitem que a usina possa continuar gerando energia elétrica de forma limpa e segura. (NUCA-IE-UFRJ - 15.06.2004)

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Grandes Consumidores

1 Alcoa quer Belo Monte

A subsidiária brasileira da Alcoa, líder mundial na produção de alumínio, está interessada na construção do maior complexo hidrelétrico em estudo no País. Trata-se da Usina Belo Monte, localizada no Rio Xingu, no Pará, que terá capacidade de 11.182 MW de energia. A hidrelétrica pode ser um empurrão definitivo nos planos da empresa de construir uma nova usina de alumínio no País. Entre outros fatores, o projeto depende da garantia de fornecimento de eletricidade. Segundo o presidente da multinacional na América Latina, Josmar Verillo, além do investimento de US$ 1,4 bilhão anunciado para os próximos 4 anos, a empresa está em início de conversação com o governo para a construção de uma nova usina de alumínio no País, que exigiria recursos de US$ 3,2 bilhões. "Nosso interesse em Belo Monte está associado a essa nova fábrica", argumenta o presidente da multinacional na América Latina. (O Liberal - 15.06.2004)

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2 Usiminas: Preço interno de aço laminado está defasado em 26%

Desde o início de 2003, há 18 meses, o preço da tonelada do aço laminado a quente teve elevações no mercado internacional da ordem de 148%, enquanto no mercado interno, o valor do produto subiu menos - 96%. Já os preços da placas de aço tiveram uma ampliação, no mesmo período, de 232% no mercado global. "Não há do que reclamar. Os preços são 26% inferiores no Brasil", disse o diretor de comercialização da Usiminas, Idalino Coelho Ferreira. Segundo o diretor, a expectativa é de que a Usiminas amplie as vendas este ano em cerca de 6%, com a participação das exportações sendo reduzida, de 22,78% no ano passado para cerca de 19% em 2004. A estimativa dos embarques para o exterior é de um aumento de 8%. (Valor - 15.06.2004)

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3 Usiminas prevê vendas de 4,25 milhões de toneladas de produtos em 2004

A Usiminas deverá comercializar, em 2004, cerca de 4,25 milhões de toneladas de produtos, sendo 19% para o mercado externo. De acordo com o diretor de Comercialização da siderúrgica, Idalino Coelho Pereira, o setor de aços planos no país trabalha com meta de incremento de 8% no mercado interno, neste ano, com o ritmo de comercialização melhorando no segundo semestre. Nem mesmo a queda da demanda da China deverá impactar os negócios, no caso da Usiminas. Em 2003, o país asiático ficou com 30% das exportações da siderúrgica, número que deve cair pela metade neste ano. O saldo, porém, seguirá para países do Nafta, cuja demanda voltou a crescer. De acordo com o diretor, a produção da Usiminas de julho a outubro já está vendida. O presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, acredita que a empresa irá crescer entre 3% e 4% neste ano, independentemente da questão da China. (Hoje em Dia - MG - 15.06.2004)

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Economia Brasileira

1 Lula cobra "ambição" e diz que "desenvolvimento não é automático"

Ao defender ontem a necessidade de se estabelecer uma nova ordem econômica mundial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou os holofotes da Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), realizada em São Paulo, para cobrar mais ambição e vontade política dos países em desenvolvimento. "Temos de demonstrar a coragem política de erguê-las. Estamos conscientes de que o desenvolvimento não é um presente que a comunidade internacional dará às nossas nações", disse. Nesta segunda-feira, Lula fez dois pronunciamentos. No primeiro, diante do secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, disse que o desenvolvimento almejado "não ocorre de forma automática, nem será resultado de geração espontânea das forças de mercado, e que requer determinação política". Depois, ao abrir a sessão de debates com chefes de Estado dos países sul-americanos, afirmou que "só alcançaremos nossos objetivos se tivermos vontade política de formos ambiciosos". (Folha Online - 15.06.2004)

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2 Balança mantém superávit apesar da soja

As restrições impostas pela China à importação de soja do Brasil mudaram o perfil da pauta de exportações brasileira na segunda semana de junho. A soja, tradicional líder nos volumes de embarques, perdeu a posição para os chamados materiais de transporte no critério de valor diário médio. Mesmo com esse movimento, o país registrou um novo crescimento nas vendas externas no período. Segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, as exportações na segunda semana de junho somaram US$ 1,747 bilhão contra US$ 1,054 bilhão de importações. O saldo comercial atingiu US$ 1,312 bilhão no mês, elevando o resultado acumulado do ano para US$ 12,555 bilhões. (Valor Online - 15.06.2004)

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3 Commodities e câmbio aumentam a pressão inflacionária com destaque para energia elétrica

Nos próximos dois meses a inflação seguirá pressionada não só pelo aumento dos combustíveis, mas também pela alta das commodities agrícolas, pela mudança de patamar do câmbio e pelos reajustes de tarifas, com destaque para a telefonia fixa e a energia elétrica. A maior pressão nos preços agrícolas ao atacado virá de itens como carne bovina e frango. Fábio Silveira, da MS Consult explica que a partir de julho esses produtos entram em período de entressafra. Apesar da recente desaceleração dos preços industriais no atacado, Silveira acredita que o câmbio em R$ 3,10 traga aumentos a alguns insumos da indústria como os metálicos e a cadeia atrelada ao petróleo. "No entanto, a pressão não será tão intensa como a vista entre abril e maio " , pondera. Na opinião da economista Ana Paula Almeida, da Tendências Consultoria Integrada, o real entre R$ 3,10 e R$ 3,15 não comprometerá a meta de inflação para o ano. "No máximo, poderá chegar a uns 7%, um resultado ainda dentro da margem", ressalta. Ana Paula alerta para a pressão que virá com o reajuste dos preços administrados. (Valor Online - 15.06.2004)

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4 O IPC-S desacelera pela 1ª vez em dois meses

O IPS-S da FGV registrou inflação de 0,85% no período mensal encerrado no último dia 7. Foi a primeira desaceleração da taxa de variação desse índice, que é divulgado semanalmente, desde a apuração encerrada no dia 12 de abril deste ano. No período mensal encerrado no último dia 2, o índice havia apresentado alta de 0,91%. As maiores elevações do índice anunciado ontem foram em cidades que estão com a inflação desacelerando. Curitiba, que vinha liderando, desta vez apresentou inflação de 1,42%, ante 1,66% na apuração anterior. Goiânia teve alta de 1,37%, ante 1,5% na semana anterior. E Porto Alegre teve deste ver elevação de preços de 1,25%, ante 1,59% na apuração encerrada no dia 2. São Paulo teve alta mensal de 1,03% na apuração divulgada ontem, acelerando com relação à divulgada na semana anterior, que havia sido de 0,85%, Rio de Janeiro teve alta de 0,8% ante 0,87% na semana anterior. (Gazeta Mercantil - 15.06.2004)

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5 IPC-Fipe sobe 0,77% na primeira prévia de junho

Na primeira prévia de junho, o IPC, apurado pela Fipe-USP, apresentou alta de 0,77%. Em igual período do mês anterior, o aumento havia sido de 0,36%, e, na semana imediatamente anterior, de 0,57%. Todos esses índices refletem inflação de 30 dias corridos. O segmento transportes foi responsável pela maior alta, de 1,51% no índice divulgado ontem, ante a 0,59% na semana anterior. Na mesma direção, o grupo alimentos passou de alta de 1,05% na apuração encerrada na semana anterior, para uma de 1,31% na primeira prévia de junho. O grupo vestuário também acelerou o ritmo de alta, passando de 0,28% para 0,51%. (Gazeta Mercantil - 15.06.2004)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista acelerou o ritmo de queda neste final de manhã, graças à melhora de humor no mercado internacional. O fluxo positivo e a expectativa de novos ingressos também contribuem. Às 12h17m, a moeda americana era negociada por R$ 3,124 na compra e R$ 3,126 na venda, com queda de 1,38%. Ontem, o dólar à vista fechou em alta de 0,92% e atingiu o maior valor do mês, cotado a R$ 3,168 na compra e R$ 3,170 na venda. (O Globo On Line - 15.06.2004)

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Internacional

1 Sindicatos cortam 10% da energia elétrica na França

Os sindicatos franceses cortaram 10% da energia elétrica do país em protesto contra a intenção do Governo de privatizar parte do capital da Electricité de France (EdF). As exportações também foram suspensas. Quatro dos cinco principais sindicatos franceses apelaram aos 110 mil trabalhadores do setor elétrico para aderirem ao protesto fazendo greve e cortando a energia elétrica. Cerca de 10 mil megawatts de energia, equivalentes a 10% da capacidade instalada total do país, foram cortados. A EDF é o principal exportador de energia elétrica da Europa. (Canal de Negócios PT - 15.06.2004)

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2 Diretor-gerente do FMI defende novas políticas energéticas no médio e longo prazo

Segundo o diretor-gerente do FMI, Rodrigo Rato, são necessárias novas políticas de energia no médio e longo prazo para compensar o aumento dos preços do petróleo e o crescimento da demanda. O ex-ministro espanhol da Economia pediu ainda que os Estados Unidos, a União Européia e o Japão contribuam para o alcance de um crescimento econômico mundial mais equilibrado e sustentado. (Valor - 14.06.2004)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 GONZÁLES, Roberto. "Ildo Sauer, da Petrobras: Mudança de foco" São Paulo: Canal Energia, 19 de Maio de 2004

Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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