l IFE:
nº 1.366 - 15 de junho de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Presidente Lula discute infra-estrutura com presidentes sul-americanos O presidente
Lula manteve uma série de encontros sobre questões de infra-estrutura
e investimentos bilaterais com chefes de Estado sul-americanos presentes
à 11ª reunião da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento
(Unctad XI). Na saída dos encontros, o secretário-executivo do Itamaraty,
Samuel Pinheiro Guimarães, e o assessor especial de Lula, Marco Aurélio
Garcia, fizeram breve relato à imprensa sobre o teor das conversas bilaterais.
Com o presidente boliviano, Carlos Mesa, foram discutidos projetos relativos
ao gás natural boliviano, a ligação rodoviária com o litoral do Oceano
Pacífico e a construção de uma termelétrica em Cuiabá. Com o presidente
do Uruguai, a construção de uma usina hidrelétrica no rio Uruguai foi
um dos temas da conversa. (Jornal do Brasil - 14.06.2004) 2 Fundo de investimentos para o setor elétrico já está em teste Uma operação-piloto
envolvendo recursos de fundos para obras do setor elétrico já está em
curso no BNDES. Esse fundo de investimento será formado por recursos de
entidades de previdência das estatais, como Previ (Banco do Brasil), Funcef
(Caixa Econômica Federal) e Petros. A operação será administrada pelo
BNDES e funcionará da seguinte forma: o banco estatal emite uma debênture,
que é comprada pelos fundos. Esses papéis garantem o pagamento de um dividendo
semestral. O dinheiro obtido com a venda dos títulos, por sua vez, será
usado para a construção das obras. A atratividade para os fundos participarem
está vinculada ao longo prazo de maturação desses projetos, à possibilidade
de dar retorno firme e à rentabilidade assegurada dos projetos. (Valor
- 15.06.2004) 3 BNDES desembolsa R$ 927 mi para setor elétrico nos primeiros cinco meses de 2004 O desembolso
do BNDES para o setor elétrico chega a R$ 927 milhões nos cinco primeiros
meses do ano. Em relação ao mesmo período do ano passado, o montante é
8% menor. O repasse de recursos do BNDES no ano chega a R$ 12,7 bilhões,
54% maior do que o montante liberado em igual período do ano passado.
A participação do setor elétrico chega a 7%, enquanto o volume destinado
à área de infra-estrutura atinge 24%. O crescimento nas aprovações feitas
pelo banco foi de 119%, passando de R$ 7,8 bilhões nos primeiros cinco
meses do ano passado para R$ 17,1 bilhões neste ano. O número de cartas-consulta
cresceu 190% neste ano, chegando a R$ 34,7 bilhões até maio, contra R$
11,9 bilhões nos mesmos meses do ano anterior. (Canal Energia - 14.06.2004)
4
Rondeau: Regulamentação das PPPs deve ampliar participação das estatais
em futuros leilões 5 Palocci e Rousseff analisam as agências reguladoras A Comissão
Especial das Agências Reguladoras recebe, nesta semana, a ministra Dilma
Rousseff, e o ministro da Fazenda, Antônio Palocci. Eles vão participar
de audiências públicas para debater o Projeto de Lei 3337/04, do Executivo,
que regulamenta o funcionamento das agências reguladoras. Dilma será ouvida
nesta quarta-feira (16), às 10 horas. O plenário ainda não foi definido.
Já o ministro Palocci participará dos debates na quinta-feira (17), às
10 horas, no plenário 13. Amanhã, a Comissão tem na pauta a discussão
sobre as 137 emendas apresentadas ao PL 3337/04. A reunião será a partir
das 14h30, no plenário 11. (Elétrica - 14.06.2004) 6 Governo publica lei dos contratos de gestão da ANA O governo
federal publicou na semana passada a lei que regulamenta os contratos
de gestão da Agência Nacional de Águas com agências de água. A lei descentraliza
a gestão dos recursos hídricos e garante que os valores arrecadados não
sejam objeto de contingenciamento de despesas do governo federal. Os recursos
serão utilizados pelo uso da água em obras e projetos escolhidos pelos
comitês de bacia. Para o presidente da ANA, a lei dos contratos de gestão
assegura o uso sustentável dos rios e lagos, além de garantir que o dinheiro
arrecadado seja utilizado em obras que trarão benefícios para a qualidade
de vida. (Canal Energia - 14.06.2004) 7 Valor do MWh continua sem variação no MAE O preço da energia elétrica no MAE permanece em R$ 18,59 para todas as cargas e submercados do país. Os valores são válidos para a semana que vai do dia 12 a 18 de junho. (Canal Energia - 14.06.2004) 8
Evento discute alterações na Legislação que trata das tarifas para consumidores
de baixa renda
Empresas 1 Eletrobrás estuda nova redução no projeto de usina de Belo Monte A Eletrobrás
poderá reduzir pela metade o projeto original da usina hidrelétrica de
Belo Monte, no Pará, na tentativa de viabilizá-lo. Os estudos da obra
estão paralisados por conta de problemas ambientais e de uma ação judicial.
Originalmente o projeto previa uma capacidade de geração de 11.182 MW,
mas a estatal já vinha trabalhando também com a possibilidade de uma redução
para 7.700 ou 7.500 MW. O presidente da Eletrobrás, Silas Rondeau, disse
que não descarta uma terceira alternativa, onde a capacidade de geração
da usina seria reduzida a 5.500 MW. A construção da obra de forma modular
também está em cogitação, onde a primeira parte, de menor porte, será
construída. A escolha do projeto vai depender de avaliações sobre o ponto
de vista do impacto ambiental e do volume de investimentos. O projeto
de 11.182 MW custaria cerca de US$ 2,9 bilhões, sem considerar os investimentos
em transmissão. Se for reduzido pela metade, o projeto exigirá investimentos
de US$ 1,5 bilhão para a usina. Os investimentos para transmissão do projeto
reduzido ainda não foram calculados. (Valor - 15.06.2004) 2 Rondeau: Usina de Belo Monte tem baixo custo de produção Silas Rondeau disse que uma das maiores vantagens de Belo Monte é o seu baixo custo de produção. Cada MW hora produzido pela usina custará em média US$ 12. Somados os custos de transmissão, a energia sairá a US$ 19 o MWh, enquanto o custo marginal de expansão (preço médio da nova energia) é hoje estimado em US$ 31. (Valor - 15.06.2004) 3 Rondeau: Projeto de usina do rio Madeira não deve ser descartado Silas Rondeau
avaliou que outro grande projeto da Eletrobrás, a usina do rio Madeira,
não deveria ser descartado em favor da construção de Belo Monte. Segundo
ele, os dois projetos são importantes para o país no longo prazo, mas
deveriam ser tocados com um prazo de dois anos de diferença para que o
mercado possa absorver a energia nova. O custo estimado da energia gerada
pela usina do rio Madeira está entre US$ 20 e US$ 22 por MWh. (Valor -
15.06.2004) 4
Rondeau: Cinco fundos já procuraram sociedade com a Eletrobrás 5 Eletrobrás deve disputar leilões de linhas de transmissão previstas para 2004 O presidente
da Eletrobrás, Silas Rondeau confirmou que a estatal deverá disputar os
dois leilões de linhas de transmissão previstos para este ano, mantendo
o nível de investimentos realizados no ano passado, que ficou em R$ 3,5
bilhões. (Valor - 15.06.2004) 6 Justiça obriga Furnas a substituir funcionários terceirizados em 60 dias Uma ação
do Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro está exigindo que
Furnas realize a substituição imediata de 2,5 mil funcionários terceirizados
da empresa por outros concursados, no prazo máximo de 60 dias. O problema
é que quase 70% desses funcionários encontram-se diretamente ligados às
áreas vitais de Furnas, que responde pela geração e transmissão da energia
elétrica para 51% dos domicílios brasileiros. Os profissionais trabalham
nas subestações de geração de energia, na usina e nas linhas de transmissão,
lidando diretamente com a operação de distribuição de energia elétrica
nas subsidiárias de Furnas. "O afastamento abrupto daqueles servidores
coloca em risco a prestação dos serviços mais uma vez", observa o diretor-presidente
de Furnas, José Pedro Rodrigues de Oliveira. O diretor-presidente de Furnas
informou que a empresa está disposta a cumprir o acordo com o Ministério
Público do Trabalho, mas precisaria de mais tempo para preencher os cargos
e ainda treinar os novos funcionários a procederem nas operações de geração
de energia. (Superávit - 15.06.2004) 7 Cemig investe R$ 600 mi em subestações Dentro do
plano de investimentos de R$ 5 bilhões nos segmentos de geração, transmissão
e distribuição de energia elétrica até 2008, a Cemig iniciou o programa
de implantação de subestações e linhas no Estado. Com recursos da ordem
de R$ 600 milhões, as obras estão previstas até 2006. De acordo com o
superintendente de Planejamento do Sistema Elétrico, Amauri Reigado Costa
de Oliveira, algumas unidades serão concluídas em 2004. Na região Norte
mineira, as principais subestações são Unaí 5, Queimado, Buritis 2, Lagoa
Grande e Porteirinha, o que representa um total de 95 MVA (mega volt ampere).
Já as subestações Neves 3 e Igarapé 2, na região Central, somam 100 MVA.
A região Oeste contará com a subestação de Papagaio com 15 MVA. A Cemig
está implantando também a subestação Berilo (10 MVA) na região Leste e
na região Sul, o destaque é a subestação de Monte Sião (25 MVA). (Elétrica
- 15.06.2004) 8 Credor da Eletronet cobra solução do governo Principal credora da Eletronet, a Furukawa tenta negociar com o governo uma solução para a dívida de R$ 300 milhões que tem a receber da empresa. O presidente da Furukawa, Foad Shaikhzadeh, argumenta que se trata de um assunto de governo porque o maior cliente da Eletronet é a estatal Eletrobrás. Por meio da Lightpar, a Eletrobrás é também dona de 49% da Eletronet. O controle acionário é da AES. Com dívida de R$ 600 milhões, a Eletronet está em processo de falência desde o ano passado e seus principais credores tentam reverter a decisão na Justiça. "A Eletronet está quebrada, mas a falência não foi o melhor caminho. Conversando, as coisas se resolvem", afirma Shaikhzadeh. A Lucent, segundo maior credor da Eletronet, sofreu um revés na semana passada. O desembargador Reinaldo de Alberto Filho, da 4ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, negou recurso apresentado pela Lucent para modificar a decisão que manteve a falência e ainda aplicou à empresa uma multa equivalente a 5% do valor da causa. (Valor - 15.06.2004) 9 Classificação de risco da Cataguazes Leopoldina A disputa judicial com os sócios americanos Alliant Energy e FondElec não abalou a classificação de risco da companhia de energia elétrica Cataguazes Leopoldina. A agência SR Rating acaba de elevar a nota da Cataguazes de "brBBB+" para "brA -", o que significa empresa com baixo risco de crédito. (Folha de São Paulo - 15.06.2004) 10 Volume de negócios da Enertrade cresce 70% no quadrimestre A Enertrade,
empresa do grupo EDP que atua no segmento de comercialização de energia,
teve um faturamento de R$ 107 milhões nos primeiros quatro meses do ano,
o que significa um crescimento de 70% em comparação com o mesmo período
de 2003. A receita no ano deve superar os negócios fechados no ano passado,
quando a comercializadora teve receita de R$ 180 milhões, um aumento de
aproximadamente 296% em comparação com 2002. Para isso, a empresa trabalha
com uma meta de crescimento de 10% ao mês. Para Ricardo Volponi, diretor
de Comercialização e Risco da Enertrade, o bom resultado nos negócios
tem como principal fator a movimentação dos clientes potencialmente livres.
"É um efeito dominó. Cada cliente adota estratégias para concorrer no
mercado e os demais tendem a acompanhar para permanecer na concorrência",
observa. (Canal Energia - 14.06.2004) O serviço de atendimento da Coelce está mais rápido, reduzindo o tempo das consultas ao call center em mais de 20 segundos. Nos meses de abril e maio deste ano, o número de ligações atendidas passou de 230 mil para 254 mil. Em abril, houve uma redução de 92% no tempo médio de espera, em relação a janeiro. (Canal Energia - 14.06.2004) A Cemig lança hoje, em Juiz de Fora, o seminário "Como economizar energia no lar e no trabalho". Os conselhos serão direcionados para funcionários públicos estaduais, que têm a missão de economizar 15% de energia em 2004. (Tribuna de Minas - 15.06.2004) A CEEE ganhou certificação ISO 9001/2004 referentes aos processos de coordenação, supervisão e controle da operação de sistemas elétricos de potência; e operação em tempo real, pós-operação e normatização. (Canal Energia - 15.06.2004) A Eletrosul lançou na semana passada a edição 2004 da campanha anual de prevenção contra queimadas. A campanha inclui cartazes, outdoors, jingles em rádios e material a ser distribuído aos agricultores, que serão repassados pelos profissionais da área rural da empresa. (Canal Energia - 14.06.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Capacidade de armazenamento está em 83,4% no Sudeste/Centro-Oeste Os reservatórios
registram 83,4% da capacidade no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, valor
37,4% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. O índice de armazenamento
teve um pequeno acréscimo em um dia. As hidrelétricas de Nova Ponte e
Furnas apresentam 37,36% e 98,85% do volume, respectivamente. (Canal Energia
- 14.06.2004) 2 Reservatórios registram 70,8% da capacidade no subsistema Sul O subsistema Sul registra 70,8% da capacidade, um acréscimo de 1,5%. A usina de G. B. Munhoz apresenta volume de 84,8%. (Canal Energia - 14.06.2004) 3 Nível de armazenamento está em 96,1% no subsistema Nordeste A capacidade
de armazenamento está em 96,1% no subsistema Nordeste. Volume 62,6% acima
da curva de aversão ao risco 2003/2004. A usina de Sobradinho registra
volume de 97,76%. (Canal Energia - 14.06.2004) 4 Subsistema Norte registra 91% da capacidade O nível
de armazenamento está em 91% no subsistema Norte, uma pequena queda em
comparação com o dia 12 de junho. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta
100% do volume. (Canal Energia - 14.06.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Manual de P&D do uso do gás natural em SP é submetido à consulta pública A CSPE submete à consulta pública o Manual de Elaboração e Avaliação do Programa Anual de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (P&D) Conservação e Racionalização do Uso do Gás Natural, nos setores residencial e comercial, no Estado de São Paulo. Nos termos da revisão tarifária da Comgás, foi exigida a instituição de programas de P&D com recursos das concessionárias de gás canalizado no valor de 0,25% da margem de distribuição total. A estimativa é de que no primeiro ano de vigência, cerca de R$ 2,5 milhões deverão ser aplicados em projetos de interesse, disciplinados nos termos do Manual, ora em consulta pública. A consulta da CSPE visa incentivar o desenvolvimento tecnológico do setor de gás canalizado em face do expressivo potencial de crescimento projetado para os próximos anos. O documento com a proposta está disponível para consulta e envio de contribuições por escrito na página da CSPE www.cspe.sp.gov.br. As sugestões poderão ser encaminhadas até às 17 horas do dia 30 de junho de 2004, pelo e-mail alsassis@sp.gov.br, pelo fax (11) 3293-5114, ou para o escritório da Agência, Rua Boa Vista, 170, 4º andar, São Paulo/SP. (NUCA-IE-UFRJ - 15.06.2004) 2 Ceará inicia produção regular de biodiesel O Ceará
deve ter, em aproximadamente três semanas, produção regular de biodiesel
a partir da mamona. A usina piloto instalada na Fazenda Normal, no município
de Quixeramobim, irá fabricar 500 litros por dia do combustível, a partir
da extração de uma plantação de 100 hectares. Através de uma termelétrica,
o óleo será usado para fornecer energia à comunidade de Serrinha, com
27 famílias e distante 20 quilômetros de Quixeramobim. Resultado de um
investimento de R$ 1,5 milhão de um consórcio de cinco termelétricas liderado
pela empresa Ceará Geradora de Energia (CGE), o projeto já gerou, até
agora, 70 empregos diretos. Segundo Handerson Palma, gerente de projetos
do consórcio, a próxima etapa é fazer uma avaliação do impacto econômico
e social na comunidade da Serrinha. ''Será estudada a possibilidade de
reproduzir a experiência em outros locais isolados'', informa. (O Povo
- 15.06.2004) 3 Cegás compra parte do gasoduto de Fortaleza Toda a extensão
do Gasoduto de Fortaleza (Gasofor) passou a ser, desde ontem, propriedade
da Companhia de Gás do Ceará (Cegás), empresa de economia mista vinculada
à Secretaria de Infra-Estrutura do Estado (Seinfra). O contrato de compra
e venda dos 77 km, que pertenciam à Petrobras, foi assinado no início
da noite de ontem, no Palácio Iracema, com a presença do governador Lúcio
Alcântara, do presidente da Petrobras Gás S.A. (Gaspetro), Djalma Rodrigues
de Souza, e do presidente da Cegás, José Rego Filho. O investimento é
da ordem de R$ 10,8 milhões, que serão pagos em sete anos, com correção
monetária pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI).
(O Povo - 15.06.2004) 4 Angra 2 volta ao Sistema Elétrico, depois de reabastecida A Usina
Angra 2 voltou a ser conectada ao Sistema Elétrico Brasileiro na sexta-feira,
dia 11 de junho de 2004, depois de 30 dias parada para reabastecer o núcleo
do reator e promover manutenção e testes em outros equipamentos. Esta
é a terceira parada de Angra 2 - interrupções programadas anualmente,
dentro da rotina da Usina, que opera desde o ano 2000. A cada ano é trocado
cerca de um terço dos elementos combustíveis que estão dentro do vaso
do reator e, na ocasião, são realizados serviços de manutenção que permitem
que a usina possa continuar gerando energia elétrica de forma limpa e
segura. (NUCA-IE-UFRJ - 15.06.2004)
Grandes Consumidores A subsidiária
brasileira da Alcoa, líder mundial na produção de alumínio, está interessada
na construção do maior complexo hidrelétrico em estudo no País. Trata-se
da Usina Belo Monte, localizada no Rio Xingu, no Pará, que terá capacidade
de 11.182 MW de energia. A hidrelétrica pode ser um empurrão definitivo
nos planos da empresa de construir uma nova usina de alumínio no País.
Entre outros fatores, o projeto depende da garantia de fornecimento de
eletricidade. Segundo o presidente da multinacional na América Latina,
Josmar Verillo, além do investimento de US$ 1,4 bilhão anunciado para
os próximos 4 anos, a empresa está em início de conversação com o governo
para a construção de uma nova usina de alumínio no País, que exigiria
recursos de US$ 3,2 bilhões. "Nosso interesse em Belo Monte está associado
a essa nova fábrica", argumenta o presidente da multinacional na América
Latina. (O Liberal - 15.06.2004) 2 Usiminas: Preço interno de aço laminado está defasado em 26% Desde o
início de 2003, há 18 meses, o preço da tonelada do aço laminado a quente
teve elevações no mercado internacional da ordem de 148%, enquanto no
mercado interno, o valor do produto subiu menos - 96%. Já os preços da
placas de aço tiveram uma ampliação, no mesmo período, de 232% no mercado
global. "Não há do que reclamar. Os preços são 26% inferiores no Brasil",
disse o diretor de comercialização da Usiminas, Idalino Coelho Ferreira.
Segundo o diretor, a expectativa é de que a Usiminas amplie as vendas
este ano em cerca de 6%, com a participação das exportações sendo reduzida,
de 22,78% no ano passado para cerca de 19% em 2004. A estimativa dos embarques
para o exterior é de um aumento de 8%. (Valor - 15.06.2004) 3 Usiminas prevê vendas de 4,25 milhões de toneladas de produtos em 2004 A Usiminas
deverá comercializar, em 2004, cerca de 4,25 milhões de toneladas de produtos,
sendo 19% para o mercado externo. De acordo com o diretor de Comercialização
da siderúrgica, Idalino Coelho Pereira, o setor de aços planos no país
trabalha com meta de incremento de 8% no mercado interno, neste ano, com
o ritmo de comercialização melhorando no segundo semestre. Nem mesmo a
queda da demanda da China deverá impactar os negócios, no caso da Usiminas.
Em 2003, o país asiático ficou com 30% das exportações da siderúrgica,
número que deve cair pela metade neste ano. O saldo, porém, seguirá para
países do Nafta, cuja demanda voltou a crescer. De acordo com o diretor,
a produção da Usiminas de julho a outubro já está vendida. O presidente
da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, acredita que a empresa irá crescer
entre 3% e 4% neste ano, independentemente da questão da China. (Hoje
em Dia - MG - 15.06.2004) Economia Brasileira 1 Lula cobra "ambição" e diz que "desenvolvimento não é automático" Ao defender ontem a necessidade de se estabelecer uma nova ordem econômica mundial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou os holofotes da Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), realizada em São Paulo, para cobrar mais ambição e vontade política dos países em desenvolvimento. "Temos de demonstrar a coragem política de erguê-las. Estamos conscientes de que o desenvolvimento não é um presente que a comunidade internacional dará às nossas nações", disse. Nesta segunda-feira, Lula fez dois pronunciamentos. No primeiro, diante do secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, disse que o desenvolvimento almejado "não ocorre de forma automática, nem será resultado de geração espontânea das forças de mercado, e que requer determinação política". Depois, ao abrir a sessão de debates com chefes de Estado dos países sul-americanos, afirmou que "só alcançaremos nossos objetivos se tivermos vontade política de formos ambiciosos". (Folha Online - 15.06.2004) 2 Balança mantém superávit apesar da soja As restrições impostas pela China à importação de soja do Brasil mudaram o perfil da pauta de exportações brasileira na segunda semana de junho. A soja, tradicional líder nos volumes de embarques, perdeu a posição para os chamados materiais de transporte no critério de valor diário médio. Mesmo com esse movimento, o país registrou um novo crescimento nas vendas externas no período. Segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, as exportações na segunda semana de junho somaram US$ 1,747 bilhão contra US$ 1,054 bilhão de importações. O saldo comercial atingiu US$ 1,312 bilhão no mês, elevando o resultado acumulado do ano para US$ 12,555 bilhões. (Valor Online - 15.06.2004) 3
Commodities e câmbio aumentam a pressão inflacionária com destaque para
energia elétrica 4 O IPC-S desacelera pela 1ª vez em dois meses O IPS-S
da FGV registrou inflação de 0,85% no período mensal encerrado no último
dia 7. Foi a primeira desaceleração da taxa de variação desse índice,
que é divulgado semanalmente, desde a apuração encerrada no dia 12 de
abril deste ano. No período mensal encerrado no último dia 2, o índice
havia apresentado alta de 0,91%. As maiores elevações do índice anunciado
ontem foram em cidades que estão com a inflação desacelerando. Curitiba,
que vinha liderando, desta vez apresentou inflação de 1,42%, ante 1,66%
na apuração anterior. Goiânia teve alta de 1,37%, ante 1,5% na semana
anterior. E Porto Alegre teve deste ver elevação de preços de 1,25%, ante
1,59% na apuração encerrada no dia 2. São Paulo teve alta mensal de 1,03%
na apuração divulgada ontem, acelerando com relação à divulgada na semana
anterior, que havia sido de 0,85%, Rio de Janeiro teve alta de 0,8% ante
0,87% na semana anterior. (Gazeta Mercantil - 15.06.2004) 5 IPC-Fipe sobe 0,77% na primeira prévia de junho Na primeira
prévia de junho, o IPC, apurado pela Fipe-USP, apresentou alta de 0,77%.
Em igual período do mês anterior, o aumento havia sido de 0,36%, e, na
semana imediatamente anterior, de 0,57%. Todos esses índices refletem
inflação de 30 dias corridos. O segmento transportes foi responsável pela
maior alta, de 1,51% no índice divulgado ontem, ante a 0,59% na semana
anterior. Na mesma direção, o grupo alimentos passou de alta de 1,05%
na apuração encerrada na semana anterior, para uma de 1,31% na primeira
prévia de junho. O grupo vestuário também acelerou o ritmo de alta, passando
de 0,28% para 0,51%. (Gazeta Mercantil - 15.06.2004) O dólar à vista acelerou o ritmo de queda neste final de manhã, graças à melhora de humor no mercado internacional. O fluxo positivo e a expectativa de novos ingressos também contribuem. Às 12h17m, a moeda americana era negociada por R$ 3,124 na compra e R$ 3,126 na venda, com queda de 1,38%. Ontem, o dólar à vista fechou em alta de 0,92% e atingiu o maior valor do mês, cotado a R$ 3,168 na compra e R$ 3,170 na venda. (O Globo On Line - 15.06.2004)
Internacional 1 Sindicatos cortam 10% da energia elétrica na França Os sindicatos
franceses cortaram 10% da energia elétrica do país em protesto contra
a intenção do Governo de privatizar parte do capital da Electricité de
France (EdF). As exportações também foram suspensas. Quatro dos cinco
principais sindicatos franceses apelaram aos 110 mil trabalhadores do
setor elétrico para aderirem ao protesto fazendo greve e cortando a energia
elétrica. Cerca de 10 mil megawatts de energia, equivalentes a 10% da
capacidade instalada total do país, foram cortados. A EDF é o principal
exportador de energia elétrica da Europa. (Canal de Negócios PT - 15.06.2004)
2 Diretor-gerente do FMI defende novas políticas energéticas no médio e longo prazo Segundo
o diretor-gerente do FMI, Rodrigo Rato, são necessárias novas políticas
de energia no médio e longo prazo para compensar o aumento dos preços
do petróleo e o crescimento da demanda. O ex-ministro espanhol da Economia
pediu ainda que os Estados Unidos, a União Européia e o Japão contribuam
para o alcance de um crescimento econômico mundial mais equilibrado e
sustentado. (Valor - 14.06.2004)
Biblioteca Virtual do SEE 1 GONZÁLES, Roberto. "Ildo Sauer, da Petrobras: Mudança de foco" São Paulo: Canal Energia, 19 de Maio de 2004 Para ler
o artigo na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|