l IFE:
nº 1.365 - 14 de junho de 2004 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Licitação Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Ampliação da rede de transmissão gera aumento das tarifas A ampliação
da rede brasileira de transmissão de energia já começa a pesar no bolso
do consumidor. Desde 1998, a receita das empresas brasileiras de transmissão
cresceu mais de 270%, puxada pela entrada de novas linhas no sistema e
pela alta do IGP-M, índice que corrige os contratos do setor. Para 2005,
a expectativa é de uma alta de 21,7%. A receita das empresas transmissoras
de energia é paga, em última instância, pelo consumidor final, pois vem
embutida na conta de luz. Segundo cálculos da Aneel, cerca de 10% do que
o brasileiro paga pela energia que consome são destinados à distribuição.
Até 1998, não havia grandes variações nesta conta, devido ao baixo investimento
em transmissão de energia - as linhas existentes já estavam amortizadas
e, por isso, não havia a necessidade de remunerar novos empreendimentos.
Depois disso, o governo começou a licitar novas linhas e a conta da expansão
do sistema foi parar no bolso do consumidor. De 1998 a 2003, a rede básica
de energia brasileira (que compreende as linhas de alta tensão) cresceu
a uma média de 3,2 mil quilômetros por ano, segundo o ONS. Para os próximos
anos, espera-se uma taxa de crescimento anual de 2,5 mil quilômetros.
Só as linhas já licitadas garantem este número em 2004. (Estado de São
Paulo - 14.06.2004) 2 Aneel e ONS: Impacto no bolso do consumidor é amenizado com a redução do risco de déficit de energia Aneel e
ONS dizem, porém, que o impacto no bolso do consumidor é amenizado com
a redução do risco de déficit de energia provocado pela ampliação da rede
básica de transmissão de energia. Quanto mais possibilidades de transporte
de eletricidade, maior a capacidade do ONS de preservar usinas que estejam
com reservatórios em baixa, utilizando com maior capacidade aquelas bacias
onde não há seca. A falta de investimento neste setor, por exemplo, não
permitiu que as usinas da região Sul fossem utilizadas para reduzir os
efeitos do racionamento de 2001, quando o subsistema Sudeste/Centro Oeste
sofria com a seca. O problema é que, devido à falta de investimentos antes
de 1998, houve uma enxurrada de novas obras em um curto espaço de tempo,
o que ampliou os repasses às tarifas. (Estado de São Paulo - 14.06.2004)
3 Geradoras térmicas e hidráulicas discutem questão da transmissão com o MME A questão
da transmissão de energia está no centro de uma das principais discussões
sobre o novo modelo do setor elétrico brasileiro. O tema é foco de uma
disputa entre as geradoras térmicas e as hidráulicas. Esta semana, as
duas partes se reuniram com o MME, em Brasília, para tentar resolver o
impasse. As tarifas de transmissão, no Brasil, são calculadas sob duas
premissas: a primeira, chamada de tarifa-selo, representa cerca de 80%
das tarifas é igual para todos os consumidores; o restante, chamado fator
locacional, varia de acordo com a distância entre o consumo e a geração
da energia. Assim, a distância não chega a ser determinante na decisão
de um novo investimento gerador. As térmicas, que podem ser construídas
mais perto dos centros de consumo, querem que o governo dê maior peso
ao fator locacional. Dessa forma, os investimentos em geração térmica
ficariam mais competitivos na disputa em leilões com grandes hidrelétricas
em regiões distantes do consumidor. (Estado de São Paulo - 14.06.2004)
4
CNI prepara plano para minimizar reflexos de reajustes tarifários nas
indústrias 5 CNI cobra maior transparência da Aneel A
CNI cobrou maior transparência da Aneel na autorização dos reajustes da
tarifa de energia para o setor industrial. Os empresários também reclamaram
do crescente peso da conta de luz nos custos operacionais, sob a alegação
de que a indústria de transformação está sendo prejudicada pelo alto custo
da energia. Segundo o presidente do Conselho de Infra-estrutura da CNI,
José Mascarenhas, a entidade decidiu atuar em duas frentes: junto ao governo,
para forçar uma revisão de encargos e tarifas cobrados na conta, e no
Congresso, para impedir que o novo marco regulatório possa onerar o setor
a longo prazo. (Zero Hora - 11.06.2004) 6 Senador critica falta de informações sobre regulamentação do novo marco regulatório O senador
Delcidio do Amaral Gómez (PT/MS), que foi o relator do projeto de conversão
da Medida Provisória do novo modelo do setor elétrico, criticou na sexta-feira,
em Florianópolis, o MME pela falta de informações a respeito da regulamentação
do novo marco regulatório do setor. Ele disse que será difícil cumprir
o cronograma do MME de realizar em dois meses a regulamentação, que vai
definir uma série de questões operacionais importantes no modelo e, na
prática, determinar qual será seu grau de atratividade para investimentos
privados. Ele defendeu que a regulamentação deveria ser discutida com
representantes de todo o setor. "O que preocupa é o silêncio (do ministério)
sobre o assunto. Não há debate e poderemos ter uma surpresa desagradável
quando os detalhes forem divulgados. Dois meses é um prazo curto e se
não forem ouvidos os agentes estaremos instituindo a paralisação dos investimentos
no setor elétrico", disse. (Gazeta Mercantil - 14.06.2004) 7 Deputado questiona objetivos e critica CPI do setor elétrico O deputado federal Eduardo Gomes (PSDB-TO), coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Infra-Estrutura - que conta com a adesão de cerca de 200 legisladores - fez ressalvas quanto à natureza e ao objetivo da CPI, cuja criação foi aprovada há um mês, pela Câmara. Gomes afirma que a CPI deve ser previamente analisada sobre a sua objetividade. Nesse sentido, ele defende que a instalação efetiva seja até mesmo reavaliada, caso os trabalhos se concentrem apenas na apuração de fatos cujas investigações já transcorram em outras instâncias legais, como a Justiça e o Ministério Público. O deputado justifica a posição sinalizando conseqüências negativas que a CPI poderá trazer para a expansão dos investimentos no país. (Canal Energia - 11.06.2004) 8
Governo assina os primeiros contratos do Luz para Todos 9 Senado Federal aprova MP 181 O Senado
Federal aprovou na última terça-feira, dia 8 de junho, o projeto de lei
de conversão da medida provisória 181. O documento autoriza a capitalização
da Cemar pela Eletrobrás e a ampliação do prazo para assinatura de contratos
do Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas) para o dia 30
de junho. O relator, senador Edison Lobão (PFL-MA), não propôs emendas
para o projeto. (Portal GD - 09.06.2004) 10
Curtas Até o fim do próximo ano, mais 38 mil propriedades rurais do Interior de Pernambuco terão acesso à energia elétrica. Ao todo, serão beneficiadas 190 mil pessoas e investidos mais de R$ 138 milhões. A eletrificação das novas propriedades integra as metas do Programa Luz Para Todos. (Elétrica - 11.06.2004)
Empresas 1 Revisão Tarifária: Aneel divulga índices da Escelsa, Celesc e Iguaçu Energia A Aneel
divulgou os índices preliminares da Revisão Tarifária Periódica das concessionárias
Escelsa, Celesc e Iguaçu Energia, também de Santa Catarina. O índice de
reposicionamento tarifário proposto para a Escelsa é de 5,57%. Para a
Celesc, a Aneel sugeriu reajuste de 5,62%, enquanto a Iguaçu Energia pode
ter aumento de 12,91% em suas tarifas este ano. Os índices de Fator X
sugeridos foram de 4,69 pontos percentuais para a distribuidora capixaba,
2,52 para a Celesc e 2,14 para a Iguaçu. (Gazeta Mercantil - 14.06.2004)
2 Standard & Poor's atribui rating à emissão de debêntures da Coelba A agência de risco de crédito Standard & Poor's atribuiu nesta semana o rating "brA-" na Escala Nacional Brasil, com perspectiva estável, à emissão de debêntures da Coelba no valor de R$ 450 milhões. Entre os fatores que levaram a classificação estão a compatibilidade entre o cronograma de amortização e a capacidade de geração de caixa - minimizando riscos de refinanciamento, fluxo de caixa confortável e o elevado número de clientes cativos residenciais e comerciais. Segundo a S&P, o vencimento de longo prazo das debêntures, assim como o cronograma de amortização - entre setembro de 2005 e junho de 2008 - melhoram o perfil de endividamento da distribuidora, adaptando-o à sua geração de caixa e evitando futuras restrições de liquidez. "A empresa conseguiu garantia de alongamento com seus bancos de relacionamento para o restante do empréstimo sindicalizado, com amortizações também de longo prazo", diz a agência. A emissão faz parte da estratégia da Coelba de alongar a sua dívida de curto prazo, de R$ 1,1 bilhão em março de 2003 - sendo R$ 900 milhões de empréstimo sindicalizado. Deste montante, 10% (R$ 90 milhões) serão pagos sobre o valor total da dívida à vista. O restante, R$ 810 milhões, será dividido na emissão de debêntures de R$ 450 milhões com prazo de quatro anos, e em empréstimo sindicalizado de cerca de R$ 360 milhões, também em quatro anos. (Canal Energia - 11.06.2004) 3 Light implanta sistema para combater ligações clandestinas na rede elétrica A Light
conta com um novo aliado contra os "gatos" na rede elétrica. Para combater
as ligações clandestinas, a empresa instalou em 700 pontos um sistema
para obtenção e transmissão de dados. Segundo cálculos da companhia, por
mês há uma perda de energia de 23,6%, sendo que 17% são causados por furto.
A princípio, o controle será feito em pontos junto a grandes consumidores.
A intenção, no entanto, é ampliá-lo para mais 720 nos próximos três meses.
O sistema de telemetria permite saber, à distância, o consumo de determinado
consumidor a cada cinco minutos. E, a cada 15 minutos, as informações
(que incluem aumento ou redução do consumo, horários de pico e interrupções)
são enviadas por modens à Light. A tecnologia permite ainda fazer o controle
de qualidade do serviço prestado pela empresa. De acordo com a Light,
38% dos investimentos totais da empresa têm sido voltados para o programa
de combate às perdas de energia elétrica. (O Globo - 12.06.2004) 4
Curtas
Licitação A Copel
abre licitação para execução e ligação de entradas de serviços do projeto
Postinhos de Luz, com fornecimento de mão-de-obra e material. O projeto
faz parte do Programa Luz Legal. O prazo para a realização das propostas
vai até o dia 21 de junho. (Canal Energia - 11.06.2004) A Eletronorte licita serviços de engenharia para elaboração do projeto executivo das linhas de transmissão Jipirana/Pimenta Bueno-C1 e Pimenta Bueno/Vilhena-C1. O preço do edital é de R$ 20,00 e o prazo termina no próximo dia 18. (Canal Energia - 11.06.2004) A Manaus
Energia abre processo para contratação de empresa especializada para locação
de circuitos de comunicação de dados e voz para interligação da subestação
de Presidente Figueiredo ao Centro de Operação Regional. O prazo termina
no dia 21 de junho. (Canal Energia - 11.06.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Indústrias do interior de SP lideraram a retomada do consumo de energia As indústrias
do interior lideraram a retomada do consumo de energia em São Paulo no
primeiro quadrimestre, segundo levantamento da Secretaria de Energia,
Recursos Hídricos e Saneamento do Estado. Em abril, a demanda da indústria
do interior por eletricidade foi 8,6% maior que a do mesmo mês de 2003,
o que representou 44,3% do consumo do Estado. De acordo com o Boletim
Conjuntura Energia de abril, produzido por técnicos da secretaria, o consumo
industrial de energia no interior cresceu 6,6% de janeiro a abril em relação
ao mesmo período de 2003. Foram 10.709 GWh. Na Grande São Paulo, o crescimento
foi de 3,3% no período, num total de 3.504 GWh. No período de 12 meses
encerrado em abril, foi apurada expansão de 7,1% no interior e de 2% na
região da Capital. (Estado de São Paulo - 10.06.2004) 2 Indústrias do Estado do Rio desenvolvem programa para redução do consumo A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) se juntou ao Sindicato da Indústria de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias do Estado do Rio de Janeiro (Sindistal) para desenvolver programa de redução do consumo de energia elétrica - que, inicialmente, destina-se a quem consome acima de R$ 20 mil, por mês. A partir de um diagnóstico, é elaborado um plano para o uso mais eficiente da energia, que inclui até uma análise do contrato com a concessionária à inversão de freqüência. Segundo Álvaro Prati Aguiar, presidente do Sindistal, é possível baixar o consumo de energia em até 10%. (O Globo - 13.06.2004) 3 Senador discorda de dados do ONS O senador
Delcidio do Amaral Gómez (PT/MS), que foi o relator do projeto de conversão
da Medida Provisória do novo modelo do setor elétrico, discordou das informações
divulgadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) de que está
afastado o risco de falta de energia até 2007. "Nas atuais condições só
se pode falar em segurança de abastecimento por um período de nove meses",
disse, referindo-se à forte predominância das usinas hidrelétricas na
matriz energética nacional. (Gazeta Mercantil - 14.06.2004)
Gás e Termoelétricas 1 'Nova Bacia de Campos' vai além de Campos As condições geológicas que podem determinar uma "nova Bacia de Campos" no litoral brasileiro se estendem às bacias de Santos e Espírito Santo, segundo especialistas no setor de petróleo. Algumas áreas estarão incluídas na sexta rodada de licitações da ANP, que será realizada em agosto deste ano, e podem atrair o interesse de investidores estrangeiros, o que não ocorreu no último leilão. A ANP separou dois setores de áreas exploratórias - um no norte de Santos e outro no sul do Espírito Santo - com características semelhantes às encontradas em reservatórios profundos na Bacia de Campos. Em Santos, são 21 blocos, totalizando 12,7 mil km2 de área; no Espírito Santo, 16 blocos com 10 mil km2. (Estado de São Paulo - 10.06.2004) 2 Petrobrás descobre reserva de gás no Rio Uatumã A Petrobrás
deve anunciar nos próximos dias a descoberta de um novo campo comercial
de gás na Amazônia. Fontes da estatal revelaram que a empresa já encaminhou
uma declaração de comercialidade de um campo no Rio Uatumã, a 200 quilômetros
de Manaus. Declarar a comercialidade de um campo significa que a empresa
está apta para começar a investir na extração das reservas. O novo campo
teria jazidas de até 10 bilhões de metros cúbicos do combustível, volume
considerado pequeno no mercado. O campo de Urucu, por exemplo, na mesma
região, tem mais de 70 bilhões de metros cúbicos. Mesmo assim, a proximidade
com Manaus torna a descoberta importante do ponto de vista comercial.
As reservas poderão ser usadas para a venda de gás natural veicular na
capital do Amazonas, enquanto o gás de Urucu seria destinado ao abastecimento
de usinas térmicas na região, além da produção de gás liquefeito de petróleo,
que já ocorre atualmente. As reservas de Uatumã foram descobertas pela
Petrobrás há cerca de três anos. Desde então, a empresa vem realizando
trabalhos de avaliação do potencial da jazida. (Estado de São Paulo -
10.06.2004) 3 Cegás e Petrobras anunciam contrato de transferência de 77 km de gasoduto O Governo
do Ceará e a Petrobras assinam nesta segunda-feira, às 16h30, no Palácio
Iracema, contrato de transferência de 77 quilômetros do gasoduto de Fortaleza,
parte hoje administrada pela estatal federal e que, a partir da próxima
semana, passa para a Companhia de Gás do Ceará (Cegás), empresa vinculada
à Secretaria da Infra-estrutura do Estado (Seinfra). A tubulação na Capital,
atualmente, tem extensão de 150 quilômetros (73 já gerenciados pela Cegás)
e é utilizada para distribuição de gás natural nos seguintes segmentos:
residencial, comercial, veicular e industrial. Para o presidente da Cegás,
José Rego Filho, a aquisição do equipamento vai significar maior agilidade
nos procedimentos, já que, agora, a própria distribuidora do combustível
estará à frente do gerenciamento de todo o gasoduto. (Jornal do Brasil
- 14.06.2004)
Economia Brasileira 1 Bernard Appy: Governo traça rumo de longo prazo O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse que o governo possui uma "agenda estrutural, de longo prazo, que visa a criar condições para reduzir os gastos correntes em proporção aos gastos totais da receita pública e, portanto, abrir espaço para o investimento do setor público, que hoje está muito baixo. É também uma agenda que, eventualmente, permitirá a diminuição da carga tributária ao longo dos próximos anos", disse Appy. Neste ano, a receita orçamentária total, estimada em R$ 406 bilhões, será em sua maior parte empregada para cobrir as despesas correntes, no montante de R$ 302 bilhões. Dentro da rubrica despesas correntes concentram-se os maiores gastos da administração federal: o pagamento de pessoal, encargos e as despesas trabalhistas, somam R$ 205 bilhões, os gastos com custeio e investimento, representam R$ 62 bilhões, e as despesas obrigatórias, no total de R$ 32 bilhões. (Gazeta Mercantil - 14.06.2004) 2 BNDES libera R$ 12,7 bi até maio De acordo com números divulgados na sexta-feira pelo BNDES, os desembolsos entre janeiro e maio atingiram R$ 12,7 bilhões, volume 54% superior ao de igual período de 2003, quando haviam chegado a R$ 8,4 bilhões. Embora o montante tenha crescido, os créditos continuam concentrados em poucas áreas e o volume de consultas industriais ficou aquém do esperado. "Os desembolsos foram destinados, principalmente, para os setores de siderurgia, papel e celulose e infra-estrutura, este último com destaque para a área de energia. Os demais setores da indústria não tiveram o desempenho estimado", disse o superintendente da Área de Planejamento do banco, Maurício Peccinini. Os desembolsos para a indústria totalizaram R$ 6 bilhões entre janeiro e maio, com crescimento de 60% em relação ao mesmo período de 2003, com destaque para o segmento de material de transporte (veículos automotores, embarcações, equipamentos ferroviários e aeronaves) que atingiu R$ 2,8 bilhões, crescendo 105%. (Gazeta Mercantil - 14.06.2004) 3
Desempenho industrial deverá, no mínimo, equiparar-se ao agrícola e puxar
o crescimento do País 4 Mercado prevê manutenção da Selic em junho e julho Os analistas
financeiros continuam projetando manutenção do juro básico da economia
na reunião de junho do Comitê de Política Monetária (Copom). A mediana
das expectativas dos analistas para a Selic no mês que vem também está
em 16%, de acordo com a pesquisa Focus, realizada semanalmente pelo BC
com instituições financeiras. O resultado é igual ao patamar atual do
juro básico, que foi mantido pelo BC em 16% ao ano na reunião de maio.
É a segunda semana seguida com essa projeção. A mediana das estimativas
aponta Selic em 14,75% no final deste ano, mesmo percentual previsto na
semana retrasada. Pela Focus mais recente, a projeção é de taxa média
do ano de 15,70%, pouco acima dos 15,65% previstos na pesquisa anterior.
(Valor Online - 14.06.2004) 5 Mercado espera IPCA de 6,61% em 2004 O mercado
financeiro elevou ligeiramente a projeção média para o índice oficial
de inflação de 2004. Na mais recente pesquisa Focus, feita pelo BC na
semana passada, a mediana das expectativas para o IPCA foi de 6,61%, pouco
superior aos 6,59% projetados na semana retrasada. É a quinta semana seguida
de aumento na previsão. Para 2005, o mercado aumentou a expectativa do
IPCA de 5,37% para 5,48%. De acordo com o levantamento semanal feito pelo
BC junto a instituições financeiras, a previsão para o IGP-M de 2004,
passou de 9,99% para 10,31%. Para o IGP-DI, subiu de 9,71% para 10,27%.
Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas manteve-se
em 5,81%. (Valor Online - 14.06.2004) 6 IPC da Fipe sobe 0,77% na primeira medição de junho O IPC no município de São Paulo avançou 0,77% na primeira quadrissemana de junho. No mês passado, a inflação medida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) atingiu 0,57%. O grupo Transportes subiu 1,51%, seguido de Alimentação, que sentiu alta de 1,31%, acentuando os aumentos anteriores, de 0,59% e 1,05%, nesta ordem. Vestuário cresceu 0,51%, Habitação registrou elevação de 0,41% e o ramo Despesas Pessoais teve incremento de 0,39%. Saúde, por sua vez, registrou acréscimo de 0,32%. Educação apurou a menor variação positiva, de 0,01%, inferior àquela vista em maio, quando a expansão chegou a 0,03%. (Valor Online - 14.06.2004) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Petrobras quer explorar petróleo em águas profundas da Argentina A Petrobras
solicitou ao governo argentino permissão para realizar pesquisas geológicas
no litoral da província de Buenos Aires, na tentativa de realizar pela
primeira vez no país exploração de petróleo em águas profundas. A empresa
pretende efetuar os estudos em dois blocos de 10 mil km2 cada um, a 150
km da costa argentina, entre as cidades de Mar del Plata e Bahía Blanca,
e a 3 mil metros de profundidade. O governo ainda não deu resposta ao
pedido, mas fontes da Petrobras disseram estar otimistas devido à posição
de liderança da empresa nesta modalidade de exploração. (Valor - 09.06.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|