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IFE: nº 1.364 - 09 de junho de 2004
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Dilma: Regulamentação do setor elétrico estará pronta até o final de junho
2 Governo e distribuidoras continuam divergindo quanto ao método de licitação no novo modelo
3 Decreto do novo modelo prevê até quatro leilões de energia por ano, diz Dilma
4 Dilma: Governo deve licitar 16 novas usinas até o primeiro trimestre de 2005
5 Dilma: Edital para licitação de linhas de transmissão sai neste mês
6 Abdib propõe projeto de lei para regulamentar novo modelo
7 Palocci diz que é preciso consolidar mecanismos para atrair investimentos
8 Palocci: Contratos de gestão não afeta a independência das agências
9 Fundos de pensão tocam obras de energia
10 BNDES concede financiamento de R$ 30,8 mi para implantação de hidrelétrica em Goiás
11 BNDES concede financiamento de R$ 16,1 mi para implantação de PCH
12 Comissão da Câmara rejeita projeto de lei sobre política tarifária para setor rural

Empresas
1 Cerj investirá R$ 240 mi em 2004
2 Cerj quer reduzir perdas de energia entre 175 e 18% nos próximos quatro anos
3 Cerj segue procedimentos para participar de programa de capitalização
4 Cerj já recebeu R$ 47 mi do BNDES referentes a primeira parcela do CVA
5 Cerj pedirá prazo maior para cadastramento de usuários de baixa renda
6 Fato relevante da Coelba
7 CPFL vai testar nova tecnologia contra furto de energia
8 Celpe negocia dívida de R$ 3 mi

9 Curtas

Licitação
1 Chesf
2 Cemig
3 Eletronorte

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra 83,6% de volume armazenado
2 Nível de armazenamento é de 66,1% no subsistema Sul
3 Índice de armazenamento do subsistema Nordeste está em 96,5%

4
Capacidade armazenada da região Norte é de 91,1%

Gás e Termelétricas
1 Diretor-Geral da ANP: Nova Bacia de Campos pode estar sob a atual
2 Governo pode permitir exportação de gás para alavancar investimentos
3 Setor de petróleo e gás deve receber investimento de US$ 60 bi

Grandes Consumidores
1 Vale quer superar gargalos para atingir meta de investir em geração
2 Indústrias têxteis vão alugar geradores para reduzir custos

Economia Brasileira
1 Votação do Projeto de PPPs é adiada pelos Senadores
2 Mantega: Governo deve investir 19% do PIB em infra-estrutura

3 CNI: Vendas aumentaram 17,92% em abril
4 Lula promete regras claras para investimento
5 Palocci diz que ao governo cabe cuidar da macroeconomia
6 Palocci reafirma que governo não deve renovar acordo com FMI
7 IGP-M sobe 0,66% na primeira prévia de junho
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Ex-secretário de energia da Argentina: crescimento do PIB será afetado pela crise energética
2 Montamat: crise energética deve se acentuar nos próximos anos
3 China adota medidas para reduzir o consumo de energia

Regulação e Novo Modelo

1 Dilma: Regulamentação do setor elétrico estará pronta até o final de junho

A ministra Dilma Rousseff, anunciou aos representantes do setor privado que a regulamentação do setor está praticamente pronta. O conjunto de quatro decretos restantes com o novo regulamento para o setor estará pronto até o fim deste mês. Cada decreto tratará de um assunto específico que precisa ser regulamentado de acordo com o novo modelo. Os documentos trarão as regras de funcionamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Além disso, haverá o esclarecimento da estrutura da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Comitê de Monitoragem e do sistema de comercialização de energia. (Jornal do Brasil - 08.06.2004)

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2 Governo e distribuidoras continuam divergindo quanto ao método de licitação no novo modelo

A ministra Dilma Rousseff afirmou que as discussões com os agentes estão bastante avançadas e que representantes das geradoras, distribuidoras, transmissoras e associações já foram ouvidas pelo governo. As divergências em alguns pontos do novo modelo continuam existindo, mas são em número cada vez menor, segundo Dilma. Uma questão que o MME tem tentado equacionar é o método de licitação. As distribuidoras ainda insistem na manutenção do sistema de leilão por maior ágio, usado no modelo anterior. Dilma insiste na necessidade de venda de energia por menor tarifa. "Nós não podemos remunerar aposta", afirmou. (Jornal do Brasil - 08.06.2004)

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3 Decreto do novo modelo prevê até quatro leilões de energia por ano, diz Dilma

O decreto com as regras de comercialização do novo modelo do setor elétrico, previsto para ser divulgado nesse mês, prevê a realização de até quatro leilões na área de geração por ano. Segundo a ministra Dilma Rousseff, duas licitações serão para usinas com entrada em operação em três anos ou cinco anos. Já os outros dois servirão para atender às necessidades de ajustes na demanda das distribuidoras em no máximo dois anos e para negociar a energia descontratada das geradoras. "Vamos priorizar a licitação de energia existente, que acontecerá no último trimestre desse ano", afirmou a ministra. Para as novas unidades, Dilma disse que há possibilidade de acontecer o leilão ainda em 2004, mas que a data limite é o primeiro trimestre de 2005. Ela informou que o MME já deu entrada nos estudos e relatórios de impacto ambiental (EIA/Rima) das usinas nas entidades ambientais para viabilizar o licenciamento prévio para a licitação. (Portal GD - 08.06.2004)

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4 Dilma: Governo deve licitar 16 novas usinas até o primeiro trimestre de 2005

O governo pretende licitar, até o primeiro trimestre de 2005, 16 projetos de novas usinas hidrelétricas no país, segundo informou a ministra Dilma Rousseff. De acordo com a ministra, essas usinas terão a potência total de 2,817 mil MW. Os investimentos previstos totalizam US$ 2,9 bilhões. Segundo Dilma, as obras deverão gerar 25 mil empregos diretos e 50 mil indiretos. (Valor - 08.06.2004)

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5 Dilma: Edital para licitação de linhas de transmissão sai neste mês

Segundo a ministra Dilma Rousseff, o edital para o leilão de novo grupo de lotes de linhas de transmissão deverá sair ainda este mês. Os lotes totalizarão 2,879 mil km de linhas. Ao todo, os projetos deverão gerar investimentos da ordem de US$ 687 milhões, estima a ministra. Dilma disse que um outro edital para linhas de transmissão deverá sair até dezembro deste ano. Neste bloco, deverão ir a leilão lotes equivalentes a um total de 2,6 mil Km. O investimento estimado é de US$ 645 milhões. (Valor - 08.06.2004)

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6 Abdib propõe projeto de lei para regulamentar novo modelo

A Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base defendeu nesta terça-feira, dia 8 de junho, que os atos e normas que regulamentarão o novo modelo do setor elétrico - em fase de elaboração pelo MME - sejam encaminhados para o Congresso Nacional através de projetos de lei, ao invés de saírem por meio de decretos do Executivo. A medida, segundo a entidade, visa a dar maior estabilidade ao setor. A ministra Dilma Rousseff afastou a possibilidade de a sugestão da entidade ser incorporada pelo governo. Segundo ela, a regulamentação que virá a posteriori das leis 10.847/04 e 10.848/04 será toda ela feita por decretos. Entretanto, ela admitiu a possibilidade de que determinados aspectos dos decretos, de natureza genérica e que se comprovarem eficazes no futuro, poderão virar projetos de lei. "Isso virá num segundo momento. Agora vamos publicar os decretos", frisou. (Portal GD - 08.06.2004)

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7 Palocci diz que é preciso consolidar mecanismos para atrair investimentos

O ministro da Economia, Antonio Palocci, disse que o país precisa estabelecer mecanismos regulatórios e de parcerias com a iniciativa privada para consolidar um fluxo permanente de investimentos para o setor de infra-estrutura. O ministro defendeu a criação de um ambiente propício para a atração e manutenção de recursos no país. A concepção dos marcos regulatórios, de acordo com Palocci, é um dos pontos cruciais para reduzir os entraves para os investimentos. "Existe necessidade contínua da entrada do capital privado de forma crescente. Os investimentos públicos não são suficientes para suportar a demanda que existirá", comentou o ministro. Apesar de reconhecer que o projeto das agências reguladoras traz avanços para a regulação, Palocci admite que ele pode ser aperfeiçoado pelo Congresso Nacional. (Canal Energia - 08.06.2004)

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8 Palocci: Contratos de gestão não afeta a independência das agências

O estabelecimento dos contratos de gestão, para o ministro, não afeta a independência das agências. Segundo Palocci, a adoção deste mecanismo se adequa ao campo administrativo das agências e não ao regulatório. "É uma figura de estabilidade administrativa para as agências", comentou. Sobre o empenho do Congresso para agilizar a votação de seis pontos considerados importantes para cumprir a agenda microeconômica, Palocci gostou da idéia de estender o trabalho legislativo. A proposta é encampada pelo presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha, e pelo presidente do Senado Federal, José Sarney. "Isso é espetacular para o Brasil. Se houver esta disposição dos deputados e senadores de adiar o início o recesso parlamentar para votar questões necessárias para a economia, só posso elogiar", comentou Palocci. (Canal Energia - 08.06.2004)


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9 Fundos de pensão tocam obras de energia

Os grandes fundos de pensão já começaram a tocar projetos na área de infra-estrutura, setor considerado estratégico pelo governo. Em breve entrarão em operação dois fundos, para investimentos em energia e em outros segmentos, que terão capital somado de até R$ 2,925 bilhões. Em fase mais avançada está o fundo destinado a empreendimentos no ramo de energia alternativa. Segundo o presidente da Petros, Wagner Pinheiro, na primeira semana de julho será anunciado o gestor do fundo, que será escolhido entre mais de dez instituições financeiras interessadas na concorrência. Com a participação do BNDES, o fundo terá capital de R$ 600 milhões a R$ 1,2 bilhão. De acordo com Pinheiro, os investimentos começam em agosto e, logo de início, serão aplicados recursos para a construção de 30 pequenas centrais hidrelétricas. Estão nos planos dos fundos também projetos de geração de energia eólica, biomassa e solar, entre outras fontes alternativas. (Folha de São Paulo - 09.06.2004)

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10 BNDES concede financiamento de R$ 30,8 mi para implantação de hidrelétrica em Goiás

O BNDES apoiará com R$ 30,8 milhões a implantação da usina hidrelétrica Espora, localizada no Rio Corrente, entre os municípios de Aporé e Serranópolis (GO). Com investimento total de R$ 98,3 milhões, a potência instalada da Espora é de 32 MW. Também será construída uma linha de transmissão em 138 kV, com 35 km de extensão, interligando as subestações de Espora e Olho d'Água. Durante o período de instalação, serão gerados mil empregos diretos e indiretos. O início das operações da UHE Espora está previsto para novembro de 2005. O financiamento foi feito no âmbito do Programa de Apoio Financeiro a Investimentos no Setor Elétrico. (Jornal do Brasil - 08.06.2004)

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11 BNDES concede financiamento de R$ 16,1 mi para implantação de PCH

No Rio Grande do Sul, o BNDES concedeu um financiamento de R$ 16,1 milhões para que a Jaguari Energética S.A. implante a PCH Furnas do Segredo, no município de Jaguari. O BNDES apoiará com 55,2% do investimento total, que é de R$ 29,1 milhões. A potência instalada é de 9 MW e os agentes financeiros da operação são a Caixa-RS e o Banrisul. O projeto da Jaguari Energética S.A. criará 230 empregos e transferirá R$ 5 milhões para o município em questão pela cessão de uso da barragem. (Jornal do Brasil - 08.06.2004)

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12 Comissão da Câmara rejeita projeto de lei sobre política tarifária para setor rural

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara Federal rejeitou na semana passada o projeto de lei que cria política tarifária especial no setor elétrico para incentivar a indústria rural. O relator da matéria, deputado Carlos Dunga (PTB-PB), sugeriu a rejeição da proposta por avaliar que os pequenos e médios criadores de aves, suínos e ovinos não são os mais necessitados. Segundo o texto, até a regulamentação da lei, as concessionárias de energia devem cobrar da indústria rural as mesmas tarifas adotadas para o serviço público de irrigação. A proposta determina ainda que o custo da redução da tarifa seja distribuído às demais classes e subclasses de consumidores, exceto para a subclasse residencial de baixa renda. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Minas e Energia; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. As informações são da Agência Câmara. (Canal Energia - 08.06.2004)

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Empresas

1 Cerj investirá R$ 240 mi em 2004

A Cerj vai investir este ano R$ 240 milhões, 26,31% acima dos R$ 190 milhões desembolsados em 2003. A maior parte destes investimentos será destinada à ampliação de redes de distribuição e à redução das perdas de energia, principalmente por meio da substituição das redes atuais por outras mais seguras contra furto de energia. Os investimentos para este ano incluem também R$ 16 milhões nos 13 municípios da Região dos Lagos, para a construção de uma nova linha de transmissão com 43 km de extensão e a construção de uma nova subestação, para garantir o abastecimento da região em períodos de festas e feriados prolongados. (Jornal do Commercio - 09.06.2004)

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2 Cerj quer reduzir perdas de energia entre 175 e 18% nos próximos quatro anos

O objetivo da Cerj é reduzir as perdas, nos próximos quatro anos, a patamares entre 17% e 18%, pelo menos. As perdas de energia da Cerj são de 23,2%, dos quais 9% são perdas técnicas e 14% perdas comerciais ou furtos. Para ajudar no trabalho de combate ao furto de energia, a Cerj encomendou uma pesquisa à Fundação Getúlio Vargas (FGV), iniciada em 2003, para identificar porque o Estado do RJ é o campeão nacional de furtos - no resto do País, as perdas médias de energia são de 14%. A primeira fase do trabalho, concluída em março, apontou a complexidade do Estado, medida por fatores como crescimento e ocupações desordenadas, principalmente nas áreas urbanas, e ausência do poder público. Na segunda fase do projeto, a FGV vai avaliar o efeito de medidas pontuais sobre cada uma das comunidades estudadas, e a Cerj pode adotar aquelas que reduzirem os furtos de energia. Segundo o presidente da Cerj, José Inostroza, um projeto piloto de rede segura foi instalado em outubro do ano passado em parte do bairro Jardim Catarina, em São Gonçalo, na Grande Niterói, onde o nível de perda de energia chegava a 60%. (Jornal do Commercio - 09.06.2004)

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3 Cerj segue procedimentos para participar de programa de capitalização

Segundo o presidente da Cerj, José Inostroza, a empresa está cumprindo os pré-requisitos para participar do programa de capitalização das empresas do setor elétrico do BNDES, mas ainda não decidiu se participará do programa. "Estamos estudando a emissão de debêntures, em valor e data ainda a ser definida, para mudar o perfil de nossa dívida de curto prazo para médio ou longo prazo. Como o processo está na Companhia de Valores Mobiliários, não podemos dar mais detalhes", disse. A dívida da Cerj é de R$ 250 milhões. (Jornal do Commercio - 09.06.2004)

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4 Cerj já recebeu R$ 47 mi do BNDES referentes a primeira parcela do CVA

O presidente da Cerj, José Inostroza, confirmou ontem que a companhia já recebeu do BNDES a primeira parcela da Conta de Variação da Parcela A (CVA), no valor de R$ 47 milhões. A parcela compensa a empresa por variações nos custos que não podem ser repassados imediatamente ao valor da tarifa, que é reajustada no dia 1º de janeiro, segundo contrato assinado pela concessionária com a Aneel. As próximas duas parcelas do CVA serão pagas no final de junho e em setembro próximos. "As duas parcelas finais serão bem menores, uma vez que o valor total que temos a receber é de cerca de R$ 90 milhões", calcula Inostroza. (Jornal do Commercio - 09.06.2004)

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5 Cerj pedirá prazo maior para cadastramento de usuários de baixa renda

A Cerj vai pedir ao Governo federal que adie o prazo definido para o cadastramento de consumidores, para que os que se enquadrem na categoria possam ter acesso à tarifa de baixa renda. Segundo o diretor de Regulação da companhia, João Alves, os clientes com consumo de 80 KWh/mês a 220 KWh/mês precisam responder a uma correspondência enviada pela empresa. A partir de julho, o consumidor que tiver um Número de Inscrição Social (NIS), ou seja, que estiver inscrito em algum programa social do Governo federal, receberá o benefício. Para Alves, o prazo é curto. "Se esperássemos a resposta da correspondência, o retorno não seria grande, então disponibilizamos às prefeituras 288 agentes para orientar os consumidores e buscar as correspondências, e fizemos convênio com as prefeituras para cadastrar estas pessoas em programas sociais, no segundo semestre do ano passado", explica. Como as prefeituras têm limitações de pessoal para fazer o cadastramento, Alves acredita que a partir de julho pode haver um grande número benefícios cancelados. (Jornal do Commercio - 09.06.2004)

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6 Fato relevante da Coelba

A Coelba publicou Fato Relevante informando que: 1) A assembléia geral extraordinária da Coelba, realizada em 7/6/2004, aprovou a proposta da administração para a criação e a emissão, pela Companhia, para distribuição pública, de 4.500 debêntures não-conversíveis em ações, em série única, quirografárias, totalizando R$ 450.000.000,00, com garantia adicional fidejussória da Guaraniana e real, representada pelo penhor sobre direitos creditórios de titularidade da Coelba, oriundos de contratos de fornecimento de energia elétrica (a emissão). 2) A diretoria da Coelba está autorizada a aumentar o valor total da Emissão em até 20%, nos termos do parágrafo 2º, artigo 14 da Instrução CVM 400, de 29/12/2003, podendo a emissão alcançar o montante de até R$ 540.000.000,00. 3) Em reunião do Conselho de Administração da Guaraniana realizada em 29/4/2004, ficou aprovada a prestação, pela Guaraniana, da referida garantia fidejussória (fiança) em favor dos debenturistas da emissão. 4) A presente emissão e sua estrutura de garantia foram aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel, em 24/5/2004, por meio do Ofício 810/2004-SFF/Aneel. 5) As demais características da emissão estão disponíveis aos interessados no site da Coelba (www.coelba.com.br) e o início da distribuição será comunicado tão logo deferido o seu registro pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Nota: encontra-se à disposição no site da BOVESPA (www.bovespa.com.br), no Menu Empresas/Informações Relevantes, a ata da referida assembléia. (Jornal do Commercio - 09.06.2004)

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7 CPFL vai testar nova tecnologia contra furto de energia

A CPFL Paulista começa a testar no dia 17 a sua nova arma contra as ligações clandestinas de energia. Trata-se de um novo cabo que conecta a rede de distribuição ao medidor das residências e que, de acordo com a empresa, sofre curtos-circuitos quando se tenta cortá-los para fazer uma ligação clandestina. A nova tecnologia - batizada de rede secundária antifurto - não oferece pontos de emendas que possam ser aproveitados para as ligações clandestinas. A nova tecnologia tem um custo mais alto que o do sistema convencional, mas o potencial de recuperação de receita com a redução das perdas comerciais das ligações clandestinas compensará o custo mais alto. A CPFL estima que, somente em Campinas, existam 8 mil ligações clandestinas, que provocam prejuízos de R$ 1 milhão ao ano. (Jornal do Commercio - 09.06.2004)

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8 Celpe negocia dívida de R$ 3 mi

Em menos de uma semana, a Celpe conseguiu negociar R$ 3 milhões em faturas mensais vencidas e débitos parcelados que não foram quitados com 18 prefeituras do Estado. Elas procuraram a empresa depois que o município de Gravatá teve a luz de três prédios públicos cortada por inadimplência. Das 18 que negociaram suas dívidas, 14 decidiram parcelar, entre elas Caruaru e Abreu e Lima. As quatro restantes pagaram integralmente a dívida que somava R$ 100 mil. Segundo o gerente de processos comerciais da Celpe, Paulo Araújo, a distribuidora está em plena campanha de recuperação de dívidas e apenas os municípios que mostrarem interesse em resolver o problema estarão livres dos cortes. (Diário de Pernambuco - 09.06.2004)

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9 Curtas

A Cerj assina hoje, em Brasília, acordo com a ministra Dilma Rousseff, comprometendo-se a desembolsar mais R$ 27 milhões até o final de 2005 para atender a cerca de 6 mil propriedades ainda não eletrificadas. (Jornal do Commercio - 09.06.2004)

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Licitação

1 Chesf

A Chesf abre processo para contratação de serviço e reforma e adequação de prédios e sala de estações terminais e repetidoras do sistema de telecomunicações da empresa. O prazo vai até o próximo dia 21. (Canal Energia - 09.06.2004)

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2 Cemig

A Cemig abre licitação para recuperação do conduto forçado da hidrelétrica Sumidouro. O prazo para a realização das propostas termina no dia 18 de junho. (Canal Energia - 09.06.2004)

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3 Eletronorte

A Eletronorte licita contratação de empresa para prestação de serviços de recuperação de áreas degradadas em São Marcos, área do Exército e Lavrado, todas no estado de Roraima. O preço do edital é de R$ 10,00 mais um CD virgem. O prazo termina em 22 de junho. (Canal Energia - 09.06.2004)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra 83,6% de volume armazenado

O índice de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 83,6%. O valor fica 37,6% acima da curva de aversão ao risco 2003/2004. Em relação aos dados do dia 6 de junho. As hidrelétricas Furnas e Itumbiara registram 99,3% e 98,90% de volume, respectivamente. (Canal Energia - 08.06.2004)

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2 Nível de armazenamento é de 66,1% no subsistema Sul

O subsistema Sul registra 66,1% de volume armazenado. Em um dia, o nível dos reservatórios apresentaram aumento de 0,1%. A hidrelétrica G.B. Munhoz está com 79,1% de volume. (Canal Energia - 08.06.2004)

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3 Índice de armazenamento do subsistema Nordeste está em 96,5%

A capacidade armazenada da região Nordeste é de 96,5%. O valor está 62,2% acima da curva de aversão ao risco. O nível dos reservatórios teve um leve aumento em relação aos dados do dia 6 de junho. A hidrelétrica Sobradinho registra 98,4%. (Canal Energia - 08.06.2004)

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4 Capacidade armazenada da região Norte é de 91,1%

O nível de armazenamento é de 91,1% no subsistema Norte. Os reservatórios apresentam aumento de 0,1% em relação aos dados do dia 6 de junho. A hidrelétrica Tucuruí registra 99,9%. (Canal Energia - 08.06.2004)

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Gás e Termoelétricas

1 Diretor-Geral da ANP: Nova Bacia de Campos pode estar sob a atual

Segundo o diretor-geral da ANP, Sebastião do Rego Barros, "Há fortes indícios de que há uma nova Bacia de Campos sob a atual no litoral fluminense, o que pode dobrar as reservas brasileiras de petróleo e gás natural no País". Rego Barros explicou que ainda não dá dados oficiais sobre esse potencial, mas "muitos geólogos da ANP, da Petrobras e de empresas do setor privado, admitem essa possibilidade". Afirmou também que o setor de petróleo e gás acredita em boas possibilidades de novas descobertas no litoral do Espírito Santo e de Sergipe, onde a Petrobras já anunciou a viabilidade comercial de extrair óleos leves. "Tanto que os blocos próximos a essas áreas, que serão licitados na Sexta Rodada, em agosto, são os mais caros", disse. (Jornal do Commercio - 09.06.2004)

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2 Governo pode permitir exportação de gás para alavancar investimentos

A secretária de Petróleo e Gás do MME, Maria das Graças Foster, admitiu que o governo já estuda a permissão para a exportação de gás brasileiro dos próximos blocos que forem licitados. Sem isso, segundo a secretária, será difícil atrair novos investimentos para o setor de gás no País. "Não podemos restringir as vendas externas, porque limitaríamos o interesse do investidor", disse. "É um assunto que ainda passa por discussão no ministério e que precisa ser analisado com cuidado". Apesar da revisão na estratégia, Maria das Graças fez uma ressalva: as exportações só terão o aval do governo quando o mercado doméstico estiver desenvolvido. "Ainda é cedo para se falar qualquer coisa mais definitiva, porque estamos estudando o tamanho desse mercado", disse a secretária. (Gazeta Mercantil - 09.06.2004)

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3 Setor de petróleo e gás deve receber investimento de US$ 60 bi

Segundo a secretária de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do MME, Maria das Graças Silva Foster, nos próximos quatro ou cinco anos serão aplicados US$ 60 bilhões diretamente no desenvolvimento das indústrias de petróleo e gás natural. Para ela, o Governo precisa desenvolver reservas. Disse que em 2003 o país incorporou às reservas, 800 milhões de barris de petróleo. "Queremos aumentar a produção para 1,2 bilhões de barris de petróleo em reservas para 2010/2011", destacou. A secretária disse que é preciso mostrar tranqüilidade aos investidores que optem pelo Brasil. "Temos um horizonte bastante grande e áreas com grande potencial de descoberta", conclui. (Gazeta Online - 09.06.2004)

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Grandes Consumidores

1 Vale quer superar gargalos para atingir meta de investir em geração

Com planos de investir entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão nos próximos quatro a cinco anos, a Companhia Vale do Rio Doce quer uma solução para superar os gargalos que impedem o desenvolvimento de projetos de geração de energia no país. Três projetos que contam com participação da empresa enfrentam barreiras nos aspectos de licenciamento de operação ou ambiental: Candonga (140 MW), Aimorés (330 MW) e Estreito (1.087 MW). Localizada no Rio Doce, em Minas Gerais, Candonga está há cinco meses parada porque ainda não obteve licença de operação. O cronograma da hidrelétrica de Aimorés, também no mesmo rio, está um ano atrasado por pendências ambientais. O projeto de Estreito, no Rio Tocantins, também está paralisado, pelo mesmo motivo. Por outro lado, as obras de Capim Branco 1 (240 MW) e Capim Branco 2 (210 MW) já começaram. (Canal Energia - 08.06.2004)

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2 Indústrias têxteis vão alugar geradores para reduzir custos

As indústrias têxteis cearenses querem alugar grupos geradores nos horários de pico de consumo de energia, para diminuírem seus custos de produção. Segundo Iran Ribeiro, diretor do Sindtêxtil (Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Ceará), "as tarifas praticadas pela Coelce estão inviabilizando o setor têxtil local". Ele afirma que, no chamado horário de ponta - das 17h30min às 20h30min, quando a demanda residencial aumenta - as empresas pagam, para produzir, cerca de três vezes e meia o preço da tarifa normal. "Não tem mais como a indústria têxtil operar nesse horário, comprando energia da Coelce", completa. A idéia de contratar os geradores é uma forma de pressionar a companhia cearense a negociar com o setor, a exemplo do que fizeram as empresas têxteis de Minas Gerais, há algumas semanas. "Em função dessa iniciativa, a empresa de energia local, a Cemig, já resolveu conceder descontos de até 20% para não perder os clientes. A queda no seu consumo foi tão alta que a companhia se apressou para não perder 100% dessas faturas", diz Ribeiro. (Diário do Nordeste - 09.06.2004)

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Economia Brasileira

1 Votação do Projeto de PPPs é adiada pelos Senadores

A votação do projeto de lei que institui as Parcerias Público-Privadas (PPPs) foi adiada pelos senadores da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Os parlamentares acham que o projeto ainda não foi discutido o suficiente para ser aprovado pela comissão e pretendem fazer mais uma audiência pública sobre o tema com os ministros da Fazenda, Antônio Palocci, e do Planejamento, Guido Mantega, além do presidente do BNDES, Carlos Lessa. Mantega afirmou que irá procurar os senadores ainda na tarde de hoje em busca de explicações sobre o adiamento. O ministro está preocupado com a demora na aprovação da PPP e voltou a afirmar que o projeto é extremamente importante para atrair investimentos necessários ao desenvolvimento do país. Mantega também disse que concorda, a princípio, com a proposta de suspensão do recesso parlamentar. A expectativa do governo é de que o projeto seja aprovado no Senado Federal ainda em junho. (Jornal do Brasil - 08.06.2004)

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2 Mantega: Governo deve investir 19% do PIB em infra-estrutura

Segundo o ministro do Planejamento, Guido Mantega, este ano o governo deve investir 19% do PIB em infra-estrutura. Segundo ele, esse número ainda é insuficiente, mas já um pouco maior do que os quase 18% investidos no ano passado. O ministro citou alguns entraves para aumentar o nível de investimentos públicos, como a meta de superávit primário de 4,25% do PIB e os gastos obrigatórios do governo com a cobertura do déficit da Previdência Social. Para melhorar esse volume, Mantega afirmou que é preciso maximizar os recursos, com o aumento da eficiência do gasto público e a redução do custeio da máquina com um trabalho constante contra a corrupção. De acordo com Mantega, os gastos com custeio do ano passado para cá foram reduzido em 20% e essa racionalização foi feita "parametrada por princípios administrativos", ou seja, sem que a Máquina parasse. (Jornal do Brasil - 08.06.2004)

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3 CNI: Vendas aumentaram 17,92% em abril

Dados do boletim "Indicadores Industriais" da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgados ontem, mostram que as vendas cresceram 17,92% em relação a abril do ano passado e 1,33% na comparação com março. De julho de 2003 a abril de 2004, as vendas acumulam crescimento de 20%. Foram negativas apenas em fevereiro, quando o feriado de Carnaval reduziu os dias úteis. A pesquisa, realizada em 12 Estados, ouvindo cerca de 3 mil grandes e médias empresas, revelou ainda que a utilização da capacidade instalada atingiu 81,2%, praticamente o mesmo nível de março (81,3%). Pelo quinto mês consecutivo, esse indicador ficou acima dos 80%. No mercado de trabalho, as informações também apontaram estabilidade em relação a março: as horas trabalhadas tiveram aumento de 0,64% enquanto os salários líquidos apresentaram ligeira queda de 0,02%. (Jornal do Commercio - 09.06.2004)

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4 Lula promete regras claras para investimento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que o Governo, assim como os empresários, quer regras estáveis para os investimentos. "O que vocês desejam é o que nós desejamos. Vocês querem regras claras e nós também queremos regras claras", afirmou, em discurso no seminário "Agenda para o Desenvolvimento Sustentável da Infra-Estrutura". Ele prometeu aos empresários que todas as propostas apresentadas pela Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib) "serão seriamente consideradas pelo Governo". No discurso, Lula disse ainda que os dados divulgados ontem pela CNI reforçam a avaliação de que o Brasil voltou a crescer e que a política externa abriu mercados em praticamente todo o mundo, e completou que não há caminho para continuar aumentando as exportações sem que haja investimento na infra-estrutura. (Jornal do Commercio - 09.06.2004)

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5 Palocci diz que ao governo cabe cuidar da macroeconomia

O ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) disse ontem que não adianta esperar que o governo gere os empregos e a recuperação de renda de que a população precisa. Afirmou que o Estado tem de cuidar da política macroeconômica e convencer os empresários a fazer os investimentos necessários. "Não adianta que nós esperemos que o governo vá dar a renda de que o povo precisa, que o governo vá dar os empregos de que o povo precisa, que o governo vá fazer os investimentos de que o povo precisa", afirmou, em seminário sobre investimentos em infra-estrutura, do qual participou também o ministro Guido Mantega (Planejamento). "Se o Estado assumir toda a responsabilidade de fazer tudo, vai cobrar da sociedade os impostos para fazer isso, e nós vamos travar a economia. Não vai dar certo." Para ele, o mais eficiente é o governo cuidar "daquilo que precisa ser cuidado, ou seja, a política macroeconômica num ambiente institucional, e convencer os empresários a fazer os investimentos e gerar os empregos". (Folha de São Paulo - 09.06.2004)

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6 Palocci reafirma que governo não deve renovar acordo com FMI

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse nesta terça-feira que a posição do governo permanece a mesma sobre a possível renovação do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) que termina no fim deste ano. Ao ser perguntado sobre a possibilidade de renovação do acordo, Palocci repondeu: "A posição do governo permanece a mesma. Não precisamos renovar o acordo. No curto prazo não há indicativo dessa necessidade" declarou o ministro. Palocci respondeu às opiniões de um executivo da agência de classificação de risco Fitch. Um diretor-gerente da Fitch, Roger Scher, afirmou que seria bom o Brasil renovar seu acordo com o FMI quando o atual programa expirar, no começo de 2005. Isso ajudaria o país a lidar com a pesada carga de dívida externa, acredita a Fitch. (O Globo Online - 09.06.2004)

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7 IGP-M sobe 0,66% na primeira prévia de junho

O IGP-M registrou inflação de 0,66% na primeira prévia de junho. O indicador atinge alta de 6,03% no acumulado deste ano e de 8,84% em 12 meses. Em maio, a primeira apuração do índice calculado pela FGV havia indicado alta de 0,42%. Na primeira parcial de junho, o IPA, que representa 60% do índice geral, mostrou inflação de 0,73%. Na mesma medição em maio, o IPA havia subido 0,47%. O IPC que responde por 30% do indicador, atingiu aumento de 0,78% na primeira prévia de junho, contra a alta de 0,29% na primeira parcial de maio. O INCC representativo de 10% do IGP-M, ficou positivo em 0,63% (0,49% na primeira medição de maio). (Valor Online - 09.06.2004)

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8 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista continua a operar perto da estabilidade nesta final de manhã. Por trás do aparente equilíbrio há uma grande expectativa em torno do leilão de contratos de swap cambial que o Banco Central promove hoje, para rolar parte de uma dívida pública. Às 12h20m, o dólar era cotado a R$ 3,109 na compra e R$ 3,111 na venda, a mesma cotação de ontem. (O Globo On Line - 09.06.2004)

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Internacional

1 Ex-secretário de energia da Argentina: crescimento do PIB será afetado pela crise energética

A crise energética deve custar à Argentina um ponto percentual no crescimento do PIB este ano. A estimativa foi feita ontem pelo ex-secretário de Energia Daniel Montamat. Segundo ele, a perda equivalente a um ponto do PIB corresponde ao gasto necessário para substituir o gás, principal componente da matriz energética do país, por outras fontes mais caras, como diesel e óleo combustível. Após a desvalorização do peso, em janeiro de 2002, o governo "pesificou" e manteve congelado o preço cobrado pelo gás no mercado interno. O produto passou a custar um terço da cotação internacional, o que estimulou um aumento da demanda e inibiu investimentos das empresas para aumentar a capacidade de produção. Com isso, o gás é hoje insuficiente para alimentar as termelétricas do país. Montamat explicou que, comparativamente, o custo de geração elétrica é multiplicado por 7,7 se, em lugar do gás, se usa diesel, e por 5,5, se o substituto é o óleo combustível. "As perdas nos anos seguintes podem ser ainda maiores se a crise persistir e dissuadir novos investimentos", disse Montamat. (Valor - 09.06.2004)

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2 Montamat: crise energética deve se acentuar nos próximos anos

Daniel Montamat afirmou que a crise atual na Argentina pode se agravar nos próximos anos, com o parque elétrico passando a ser incapaz de atender a demanda a partir de 2007, mesmo com combustíveis alternativos, se não forem realizados grandes investimentos para ampliar a capacidade de geração. Como obras deste tipo têm prazos de conclusão longos, ele acredita que as autoridades estão agindo com lentidão. (Valor - 09.06.2004)

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3 China adota medidas para reduzir o consumo de energia

As grandes cidades chinesas como Pequim e Xangai começaram a tomar medidas para enfrentar a escassez energética neste verão, quando a demanda aumenta de 10% a 15% pela onda de calor, informaram ontem fontes oficiais. Em Pequim, as autoridades darão o exemplo apagando os aparelhos de ar-condicionado entre as 6 horas da tarde e às 7 da manhã, em vez de deixá-los acesos toda a noite como era o costume, e colocarão o termostato em 23 graus, em vez dos 22 graus freqüentes. Milhares de empresas da China já adaptaram seu horário de trabalho, concentrando o processo produtivo nas horas da noite e nos fins-de-semana, para evitar as horas de ponta de demanda energética,. (Gazeta Mercantil - 09.06.2004)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Pedro Bruni e Rodrigo Madeira

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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